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Palacio de belas artes

Palacio de Bellas Artes ("Palácio das Belas Artes") é o principal teatro de ópera da Cidade do
México. O edifício é famoso pela sua arquitectura exterior, em estilo Beaux Arts utilizando
mármore branco de Carrara, e pelos seus murais interiores por Diego Rivera,[1] Rufino
Tamayo, David Alfaro Siqueiros, e José Clemente Orozco.

Actualmente o teatro é utilizado para espectáculos de música clássica, ópera e dança, em


especial o "Baile Folklórico". Uma particularidade específica do Palacio de Bellas Artes são os
seus vitrais representando um vulcão e os vales do México. No teatro têm sede a Orquestra
Sinfónica Nacional, a Orquestra das Bellas Artes, a Orquestra de Câmara das Bellas Artes, e
Companhia Nacional de Dança e a Companhia de Ópera das Bellas Artes.

No início da sua carreira, Maria Callas cantou em várias produções no Palacio. existindo várias
gravações das suas actuações. Outras estrelas da ópera que pisaram o palco do teatro incluem
Plácido Domingo, Luciano Pavarotti, Kathleen Battle, Kiri Te Kanawa e Jessye Norman. Muitas
das mais importantes orquestras e companhias de dança actuaram também no Palacio,
incluindo as Orquestras Filarmónicas de Nova Iorque, Viena, Israel, Moscovo, Londres e a Royal
Philharmonic Orchestra; as Orquestras de Filadélfia, Paris, a Dresden Staatskapelle, e as
Orquestras Nacionais Francesas, Espanholas e Chinesa; as Sinfónicas de Montreal e Dallas; o
American Ballet Theatre, o English National Ballet, o Australian National Ballet, as Companhias
de Dança do Bolshoi e do Kirov; entre outros.

O Palacio de Bellas Artes tem sido utilizado para os funerais de artistas de importância
nacional, como Frida Kahlo, em 1954,María Félix, em 2002 e Juan Gabriel em 2016

O Palacio alberga dois museus: o Museo del Palacio de Bellas Artes e o Museo de la
Arquitectura.

Chichén Itzá

Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) foi uma grande cidade pré-colombiana
construída pela civilização maia no final do período clássico. O sítio arqueológico está
localizado no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.[1]

Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e
no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca
de 900-1200). O local exibe vários estilos arquitetônicos, reminiscentes dos estilos vistos no
México central. Acreditava-se que a presença de estilos desta região era sinal da migração
direta ou mesmo da conquista do México central, mas a maioria de interpretações
contemporâneas veem a presença destes estilos não maias mais como o resultado da difusão
cultural.

A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes
cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana. Chichén Itzá pode ter tido a
população mais diversa no mundo maia, um fator que poderia ter contribuído à variedade de
estilos arquitetônicos encontrados no local.[2]

As ruínas de Chichén Itzá são de propriedade federal e a administração do local é mantida pelo
Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A terra sob os monumentos era de
propriedade privada até 29 de março de 2010, quando foi comprada pelo estado de Yucatán
Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais visitados no México; cerca de 1,4 milhões de
turistas visitam as ruínas a cada ano.[3]

Teotihuacan

Em Teotihuacan existem muitas pirâmides. Com 65 metros de altura, a Pirâmide do Sol é a


maior delas.

Teotihuacã ou Teotihuacán, foi um centro urbano da Mesoamérica pré-colombiana localizada


na Bacia do México, 48 quilómetros a nordeste da atual Cidade do México, e que hoje é
conhecida como o local de muitas das pirâmides mesoamericanas arquitetonicamente mais
significativas construídas na América pré-colombiana. Além dos edifícios piramidais,
Teotihuacan também é antropologicamente significativa por seus complexos residenciais
multifamiliares, pela Avenida dos Mortos e por seus vibrantes murais que foram
excepcionalmente bem preservados. Além disso, Teotihuacan exportou um estilo de cerâmica
e finas ferramentas de obsidiana que conquistaram grande prestígio e utilização generalizada
em toda a Mesoamérica.

Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida em torno de 100 a.C., sendo que os principais
monumentos foram construídos continuamente até cerca de 250 d.C.[1] A cidade pode ter
durado até algum momento entre os séculos VII e VIII, mas seus principais monumentos foram
saqueados e sistematicamente queimados por volta de 550 d.C. No seu apogeu, talvez na
primeira metade do primeiro milénio d.C., a cidade de Teotihuacan foi a maior da América pré-
colombiana, com uma população de mais de 125 mil pessoas,[1][2] tornando-se, no mínimo, a
sexta maior cidade do mundo naquela época. Teotihuacan começou como um novo centro
religioso nas terras altas mexicanas em torno do primeiro século d.C. Esta cidade passou a ser
o maior e mais populoso centro no Novo Mundo e tinha até complexos de moradias de vários
andares, construídas para acomodar esta grande população.[1] A civilização e cultura
associadas ao sítio arqueológico da cidade também são referidas como Teotihuacan ou
teotihuacana.

Apesar de ser um tema em debate se Teotihuacan era o centro de um império ou Estado, a sua
influência em toda a Mesoamérica está bastante documentada; a evidência da presença
teotihuacana pode ser vista em vários locais em Veracruz e na região maia. Os astecas podem
ter sido influenciados por esta cidade. A etnia dos habitantes de Teotihuacan é também um
tema em debate. Possíveis candidatos são os grupos étnicos náuatles, otomis ou totonacas. Os
estudiosos também sugeriram que Teotihuacan era um estado multiétnico.

A cidade e o sítio arqueológico estão localizado no que hoje é o município de San Juan
Teotihuacán, no estado do México, a cerca de 40 quilómetros a nordeste da Cidade do México.
O local abrange uma área total de 83 quilómetros quadrados e foi designado como Património
Mundial pela UNESCO em 1987. As ruínas da cidade são o sítio arqueológico mais visitado do
México.
Pirâmide de Tepanapa

No estado de Póvoa, é o maior monumento do mundo. Ao todo ela tem 4,45 milhões de
metros.

A Pirâmide de Tepanapa, também conhecida como a Grande Pirâmide de Cholula, é o maior


monumento e simultaneamente a maior pirâmide em termos de volume do mundo, segundo o
Livro Guinness dos Recordes. Situa-se no município de Cholula, estado de Puebla, México,
distando 7 km da cidade de Puebla. O seu volume total estima-se em 4,45 milhões de m, cerca
de 30 por cento maior que o da pirâmide de Quéops, no Egito (no entanto esta é mais alta).

Sua construção, realizada durante seis séculos, em diferentes épocas (900 a.C - 200 d.C.) no
período pré-clássico médio, remonta há mais de 2000 anos. Entre os anos 700 - 800 d.C., foi
abandonada por causas ainda hoje desconhecidas. Quando os espanhóis chegaram a Cholula,
no século XVI, a pirâmide estava degradada, tendo perdido a cobertura de pedras. Sobre o
adobe cresciam plantas e árvores; por esta razão ela foi confundida com um morro, confusão
esta que permaneceu até o ano de 1930, quando os arqueólogos começaram a explorar o local
para dirimir as dúvidas. Originalmente, era um local dedicado a Chiconahui Quiahuitl, deus da
chuva. Na realidade, são quatro pirâmides sobrepostas, conforme constatado pelos
arqueólogos que vêm realizando escavações no interior da construção. Desde a década de
1930, já foram escavados mais de 8 km de túneis, em vários níveis. Seu tamanho é
impressionante: 65 metros de altura e 439 metros de base. É a maior pirâmide do mundo em
volume e em extensão da base. Os cholultecas antigos a chamavam Tlachihualteptl, que quer
dizer: "morro feito à mão" ou "montanha construída"; os moradores atuais a chamam também
de "cerrito" (pequeno morro, outeiro). Em 1594, os espanhóis, seguindo a tradição de
construir uma igreja sobre o local onde existisse qualquer templo de adoração, construiram a
igreja da Virgen de los Remedios ou Nuestra Señora de los Remedios, no cume da pirâmide,
onde, anteriormente, havia um templo dos nativos.

CULTURA

MUSICA

A ranchera é um gênero musical popular e folclórico do México. Ainda que intimamente


associada aos mariachi, que evoluiram em Jalisco no período pós-revolução mexicana, as
rancheras também são executadas por grupos chamados conjunto norteño ou banda
duranguense . A ranchera, emanada do meio rural, foi considerada como reação ao gosto
aristocrático, tornando-se um símbolo de nacionalidade mexicana.

Entre os maiores nomes da ranchera estão Lola Beltrán, Rocío Dúrcal, Juan Gabriel, Vicente
Fernández, Pedro Infante, Jorge Negrete e Javier Solís. Os compositores mais populares
incluem Lucha Reyes, Cuco Sanchez, Felipe Valdez, Antonio Aguilar e José Alfredo Jiménez.

Os ritmos podem ser em 3/4, 2/4 ou 4/4, refletindo, respectivamente, os tempos da valsa, da
polca e do bolero. As canções consistem em uma introdução instrumental, verso e refrão,
parte instrumental repetindo o verso, um outro verso seguido e um refrão final. Os
instrumentos são violão(s), violinos, trompetes, e/ou acordeons.

O padrão musical normal das rancheras é a/b/a/b, ou seja, uma introdução instrumental (a), o
verso inicial (b), entremeado por adornos instrumentais que podem interrompe-lo, seguido
por nova instrumentalização exclusiva do tema (a) e finalmente novos versos adornados
instrumentalmente (b).

Um gênero muito aproximado é o corrido, que são baladas contendo baladas épicas sobre
heróis, tocado pelos mesmos grupos que tocam rancheras. Existe o 'Corrido de Chihuahua' e o
'Corrido de Monterrey', que são considerados rancheras, apesar do nome.

A palavra ranchera deriva de rancho, apontando a sua origem rural. Por vezes, as rancheras
são apresentadas por conjunto denominados norteños (nortenhos).

Cultura

Festas populares

Diferentes ritmos musicais, personagens e danças típicas


compõem a festa mexicana
Carnaval no México: tradição marcada por cores e diversidade
Diferentes ritmos musicais, personagens e danças típicas compõem a festa mexicana

As cores, a música e os carros alegóricos são os protagonistas nas festas de carnaval no


México, caraterizadas pela diversidade, já que cada estado tem os próprios ritos e
personagens tradicionais.

Veracruz é a cidade com a festa mais popular do país. Seu início foi no século XIX, nos tempos
do imperador Maximiliano – apesar de alguns historiadores fazerem referência a festejos
similares décadas antes -, quando acontecia um baile de máscaras que percorria as ruas da
cidade.

O carnaval nesse município litorâneo do leste do país é conhecido como “o mais alegre do
mundo” e começa com a “queima do mau humor”, uma paródia interpretada por um grupo de
teatro que põe fogo no “mau humor”, que representa um personagem ou fato atual (por
exemplo, o muro na fronteira entre o México e Estados Unidos). A festa termina em 14 de
fevereiro, assim como em outros lugares do país, com o enterro de Don Juan Carnaval, outra
dramatização na qual um texto humorístico é lido.

Já no Estado de Tlaxcala há uma mistura de personagens, como os “charros” – que usam


máscaras de madeira e um cartola de plumas -, os “catrines” – uma caraterização crítica à
burguesia europeia dos séculos XVII e XVIII – e os “chivarrudos”, que se vestem com pele de
cabra. Para a edição de 2018, a festa terá 524 “huehues” (grupos de dança), que
protagonizarão desfiles com influência das culturas mesoamericana, árabe e grega, entre
outras.

A música é o elemento-chave que diferença os carnavais de Mazatlán, no Estado de Sinaloa,


dos que acontecem no restante do país. Rock, bolero, baladas e compassos de mariachi estão
entre os ritmos que soam nessa cidade banhada pelo oceano Pacífico e que a cada ano escolhe
um tema como eixo principal da festividade.
Desta vez, o carnaval terá o título “Patasalada: O circo dos talentos”, e fará uma homenagem a
artistas como Pedro Infante e Lola Beltrán. Como de costume, não faltarão carros alegóricos, a
nomeação do rei e da rainha do carnaval e o baile à fantasia, organizado para promover a
integração da comunidade estrangeira nas festas.

O estado de Morelos tem vários carnavais. Os de Tlayacapan e o de Tepoztlán são os de maior


destaque, pelo tamanho. Já o de Yautepec começa mais tarde, em 15 de fevereiro. O concurso
de viúvas é um dos eventos mais aguardados da cidade. É quando os homens se vestem de
mulher.

Durante o carnaval de Mérida, após a “queima do mau humor”, cada dia de festa tem um
nome diferente: sexta-feira do Corso, sábado de Fantasia, domingo de Bachata, segunda-feira
Regional e terça-feira da Batalha de Flores. No último dia acontece um grande desfile, e este
ano serão 14 carros alegóricos e 73 alas.

Sem sair da Península de Yucatán, também merece destaque o carnaval de Campeche, que
tem como fechamento a tradicional “pintadera”, na qual os participantes dançam e terminam
tomando um banho de tintas coloridas.

A identidade indígena fica por conta do carnaval na cidade de Pinotepa de Don Luis, no estado
de Oaxaca, onde acontecem danças como as dos “tejerones”, ou em Tenejapa, no estado de
Chiapas, que preserva o simbolismo deixado pelos povos originais.

Semana santa

A Semana Santa é a segunda estação de férias mais importante do México, atrás apenas do
Natal, e vai de Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa . Além de assistir à missa na sexta-
feira e no domingo de Páscoa, muitos mexicanos também aproveitam as férias para ir de
férias. A Semana Santa geralmente é de 25 de março a 1 de abril.

História
Semana Santa, ou Semana Santa, celebra o feriado cristão da Páscoa. O México é quase 90%
católico, portanto, este feriado religioso adquire um significado especial que toda a
comunidade compartilha e participa.

Onde
Todo o México celebra a Semana Santa, mas certas cidades e aldeias são mais conhecidas por
celebrar o feriado, e muitas vezes fornecem reconstituições dos eventos que levaram à
crucificação de Cristo na cruz. As cidades mais conhecidas são Ixtapalapa (na Cidade do
México), Patzcuaro, San Cristóbal de las Casas (Chiapas) e Taxco. Pequenas e silenciosas
procissões iluminadas com tochas, Procession del Silencio , também ocorrem em
Aguascalientes e San Luis Potosi.

Semana Santa México


Eventos
Cada comunidade celebra o feriado com seu próprio sabor regional, no entanto, popular com
todo o país é a quebra de cascarones , cascas de ovos coloridos cheios de confetes, sobre
amigos e familiares. Igrejas serão preenchidas com os participantes da missa na sexta-feira e
domingo de Páscoa, e as famílias aproveitarão esta oportunidade para estarem juntas.

O evento mais comovente da Semana Santa é a reencenação da Paixão de Cristo, ou o Jogo da


Paixão . O evento nas cidades mencionadas é patrocinado por grupos religiosos ou
comunitários, e pode incluir grandes procissões de penitentes , às vezes de joelhos, um retrato
da última ceia e a própria crucificação.

Em muitas cidades, importantes imagens religiosas da igreja serão exibidas, altares tradicionais
são decorados em casa e nas ruas, e decorações de flores e cruzes de palmeiras serão
encontradas em toda parte. As cidades coloniais centrais parecem celebrar este feriado com a
maior reverência e tradição, e se você deseja ver a beleza do México tradicional, a Semana
Santa valerá a pena ver por si mesmo.

Dia da independência

Pode-se afirmar que os mexicanos comemoram em dois dias diferentes o evento da


Independência.

Um seria o 5 de maio, data em que se comemora a improvável vitória do exército mexicano


sobre as forças francesas na batalha de Puebla, (1862), sob a liderança do general Ignacio
Zaragoza Seguin.

O outro é o dia 16 de setembro, comemorado em memória ao Grito de Dolores, o grito de


batalha da Guerra da Independência do México proferida por Miguel Hidalgo y Costilla, um
padre católico da pequena cidade de Dolores. Em todo o país, o feriado é marcado por
desfiles, shows e festas.

As comemorações iniciam-se na noite do dia 15 de setembro. Na Cidade do México, o


epicentro das festividades é o Zócalo, uma das maiores praças do mundo. Mais de meio milhão
de pessoas reúnem-se ali todos os anos. É tradição o presidente repetir o grito de patriotismo,
seguido pela multidão entusiasmada que responde com um “Viva!”.

Ao final, um lindo show com fogos de artifícios ilumina o céu noturno.

A imagem do slide refere-se à desfile realizado por mexicanos na cidade de New York, EUA, em
2012.

Dia dos mortos

O Dia dos Mortos é uma celebração de origem mexicana que ocorre


todo dia dois de novembro. Os festejos começam a ser preparados
desde o dia 31 de outubro, o que faz com que o período coincida com
algumas datas tradicionais católicas como o Dia de Todos os Santos e
o Dia dos Fiéis Defuntos. Mas o Dia dos Mortos não ocorre somente
em território mexicano. A data é celebrada em diversas nações em
que existe grande presença da população deste país. Um exemplo
são os Estados Unidos e algumas outras regiões da América Central.
Para se ter uma ideia da importância da data, ela é considerada pela
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência
e a cultura) como um dos Patrimônios da Humanidade.

As origens que levam os mexicanos a comemorar o Dia dos Mortos


remetem ao tempo em que os espanhóis chegaram ao continente
americano. Segundo alguns historiadores, povos como totonacas,
náuatles, purépechas, maias e astecas já faziam um culto em
homenagem aos mortos. Estes rituais são tão longevos que, em
alguns casos, chegam a ter mais de três mil anos de história. No
período anterior à chegada dos espanhóis, praticava-se a
conservação de crânios como forma de prêmios. Esses crânios eram
exibidos em cultos para celebrar o renascimento e a morte.

A data em que o Dia dos Mortos é comemorado origina-se da cultura


asteca, que a celebrava no 9º mês do calendário solar. O culto era
sempre presidido pela Dama da Morte, da qual foi tirada a imagem de
La Catrina, esposa de Mictlantecuhtli, o rei dos mortos. Naquela
época, os festejos eram feitos para homenagear parentes, crianças e
entes queridos que tinham falecido.

Apesar do tema mórbido, o Dia dos Mortos é uma animada


celebração feita atualmente no México, que traz grande tradição
desde os tempos pré-hispânicos. A lenda diz que, neste dia, os
mortos vem para visitar seus parentes. A festa conta com música,
doces, bolos e as já tradicionais caveirinhas de açúcar, que são as
preferidas entre os mais jovens.

Os símbolos do Dia dos Mortos acabaram tornando-se símbolos da


cultura mexicana para outros países. A imagem de uma caveira com
um manto, encoberta e adornada por flores, já remete ao país
automaticamente. Embora a festa continue sendo celebrada
atualmente com características mais modernas, ainda são
encontrados rituais mais tradicionais em algumas regiões do país.
Mesmo com a colonização e a aculturação espanhola, o ritual do Dia
dos Mortos é um dos poucos que restaram no México pós-
colonização.

Culinária mexicana

A gastronomia mexicana, em termos de variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas
do mundo, embora seja por vezes caracterizada por algumas pessoas como gordurosa e
condimentada. É uma culinária rica em proteínas, vitaminas e minerais.

Influências:

Quando os conquistadores espanhóis chegaram à antiga Cidade do México (Tenochtitlán),


descobriram que o povo azteca tinha uma dieta específica: comia pratos baseados em milho
como a tortilla mexicana, com algumas ervas, mas geralmente com feijão. De acordo com
algumas pesquisas, a mistura de feijões com milho origina um composto de aminoácidos que é
bom para a dieta. Mais tarde, os conquistadores adicionaram arroz, carne de vaca e vinho,
entre outros produtos.

Muitas coisas foram levadas para o México pelos conquistadores espanhóis, tais como:
cavalos, porcos, gado bovino, galinhas, cabras e outros animais, orégãos, salsa, canela,
pimenta e outras especiarias, e ainda vários vegetais e frutos.

Muita da culinária mexicana actual tem origem em várias misturas de tradições, ingredientes e
creatividade. A maior parte tem base nativa americana, com misturas indígenas e um toque
espanhol. Por exemplo, a famosa quesadilla é uma tortilla com base em milho e queijo e com
carne de vaca, galinha e/ou porco. A parte indígena disto e de muitas outros pratos
tradicionais é o chili, ou seja as pimentas e pimentões.

A disposição deste tipo de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acontece porque a
culinária mexicana é rica em vegetais verde, brócolis, couve-flor e rabanete) e em carnes
variadas.

Os alimentos indígenas do México pré-colombiano incluem chocolate, milho, tomate e


baunilha.

A alimentação varia com a região, dependendo da população indígena original e das


influências dos espanhóis e de outros povos a que essas regiões foram expostas. Por exemplo,
o norte do México é conhecido pela sua produção de carne de vaca e pratos de carne,
enquanto que o sueste do México é conhecido pelos seus pratos condimentados baseados em
vegetais e carne de galinha.

A culinária mexicana combinou-se com a culinária do sudoeste dos Estados Unidos, formando
a culinária tex-mex.

Pratos Tradicionais:
Burrito, chilaquiles, enchilada, frijoles refritos, guacamole, mole, nopales, pico de gallo,
totopos, quesadilla, salsa, sope, taco, tamal, tortilla e tostada.
Bebidas:
Tejate, Chocolate: Geralmente mais conhecido como bebida do que um doce.Atole ou
ChampurradoCervejas mexicanas e refrigerantes são muito populares e bastante
exportados.Mezcal, Michelada ,Tepache Tequila, Pulque, a bebida sagrada dos Aztecas.
Aguas frescas: são bebidas não alcoólicas, elaboradas principalmente de alguma fruta:

Horchata

Agua de jamaica

Agua de tamarindo

Agua de limão ou limonada

Agua de melancia

Agua de raízes

Agua de arroz

Agua de laranja

Taquilhas

Burrito

Nos últimos tempos, os quitutes latinos têm ganhado destaque no cenário gastronômico
nacional, principalmente em São Paulo. Contudo, um deles, vindo do México, já é um velho
conhecido dos brasileiros: o burrito, aquela tortilla de farinha que é servida enrolada e
recheada, normalmente, com carne ou frango. Tudo bem temperado e, muitas vezes, picante.
E se você costuma confundir burritos com tacos, outra especialidade do país, tudo bem –
segundo o restaurateur mexicano Hugo Delgado, eles são relativamente parecidos. A diferença
é o formato (os burritos parecem um cilindro), e a massa (tortilla) utilizada: nos tacos, ela é de
milho, e não farinha. Por conta disso, o burrito também é conhecido como “taco de farinha”.
A origem não é bem definida, mas dizem que a iguaria foi criada na cidade de Juarez, no norte
do México, bem pertinho da divisa com os EUA. Durante a Revolução Mexicana, em 1910, um
homem decidiu preparar uma grande tortilla (o disco de farinha de trigo) para embrulhar sua
comida e mantê-la quente. E, de lá pra cá, a “trouxinha” só se popularizou e ganhou várias
releituras.
A proximidade com os Estados Unidos fez com as influências atravessassem a fronteira,
misturando-se à cultura mexicana – e até os burritos ganharam toques americanos, em
versões maiores e mais recheadas (carne, guacamole, queijo e diversas outros ingredientes),
enquanto os mexicanos costumam ser menores e com recheio mais, digamos, “minimalista”.
Vale lembrar também que, sozinhos, os burritos originais não são, necessariamente, uma
refeição. O legal é pedir várias comidinhas diferentes para ficar satisfeito.

Guaca mole

O guacamole é uma receita que teve um grande impacto na história da culinária e foi
inventada pelos astecas por acreditarem na força do abacate, já que tem um alto teor de
gordura, e assim, uma ótima capacidade de fornecer energia, além de ser considerado
afrodisíaco.

Foram os espanhóis que colonizaram o México, sendo assim, essa preparação se tornou um
dos alimentos favoritos dos marinheiros espanhóis. Foi tida como um prato saudável e versátil,
seja adoçado com açúcar pelos espanhóis ou temperado com pimenta pelos mexicanos.

A composição atual do guacamole é abacate, tomate, suco de limão, cebola e alho, sendo essa
versão muito criada nos lares americanos e mexicanos. Há versões mais cremosas, quando
adicionadas de creme de leite ou maionese. Mais cremosa sim, porém, mais gordurosa e
calórica também.
Tradicionalmente, é servido junto de pratos como burritos, enchiladas e tacos sendo
apresentado num molcajete, que é um pilão de pedra e argamassa

Quesadilla

A quesadilla originou-se no México colonial e seu nome é uma combinação entre as palavras
queso (queijo) e tortilla.

A preparação mais comum da quesadilla consiste basicamente uma tortilha de trigo com
alguma variedade de queijo típico, ou comum no México.

A Quesadilha pode ser servida dobrada ou com as tortillas inteiras, com o recheio em seu
interior cortadas em formato triangular. Quando não está dobrada, esta se chama tortilla
sincronizada. Para que uma

Quesadilla se diferencie de um Burrito, esta deve ter queijo fundido.

Diferença entre tequila e mezcal

Ambas as bebidas são produzidas a partir do agave, que não é um cacto, apesar de muitos
chamarem assim, mas uma planta que brota em terras vulcânicas e de clima árido. Suas folhas
firmes lembram a babosa e crescem a partir do coração, similar a um grande abacaxi. Também
é chamado de pinha, mezcal ou maguey pelos locais. Desde o século XVI, as tribos usavam a
mesma planta para fazer o pulque, bebida apenas fermentada. Com a chegada dos espanhóis,
passaram a destilar o líquido fruto da fermentação das pinhas previamente cozidas, dando
origem às duas bebidas.

— Só pode ser chamado tequila se for produzido a partir do tipo específico de agave, o
Tequiliana Weber Blue, de algumas zonas demarcadas de regiões do México, e passar por
dupla ou tripla destilação. Já o mezcal pode ser feito a partir de outros tipos de agave, também
de áreas com denominação de origem. O mais comum é o Espadin — explica a bartender do La
Mezcalería, na Cidade do México, enquanto prepara um mezcal com tangerina e gelo. —
Oaxaca é a região com maior produção de mezcal. A melhor tequila vem de Jalisco — ensina.

Tepache
O tepache é uma bebida de baixo teor alcoólico, parecido com a cerveja, só que doce. Sua
forma atual possui um tom intenso de âmbar e é feita principalmente de abacaxi fermentado,
adoçado com piloncillo (uma espécie de melaço de cana, típico da América Central) e
temperado com canela e outras especiarias. Acredita-se que a sua etimologia tenha origem na
palavra “tepatti” do idioma náhuatl e que siginifica “bebida de milho”.

RITIMOS

O povo mexicano tem a característica de ser muito animado e gostar de uma boa festa. Lógico
que a dança não ficaria de fora das comemorações tradicionais e de toda a cultura do país.
Como a música no México é muito diversificada, são diversos ritmos para todos os gostos.

Alguns ritmos não são originados no México, porém são adorados por todo o povo e a cultura
Mexicana, tendo sido adotados pelo país como um ritmo tradicional. Os mais famosos e
tradicionais são:

Danzon:
Ritmo originado e muito famoso em Cuba, o Danzon se popularizou no México com a chegada
de alguns imigrantes que trouxeram o ritmo para o país. É uma dança mais romântica, muito
parecida com a Valsa, mas um pouco mais animada. É comum em ocasiões mais formais e é
somente dançada a dois. Muito comum na Cidade do México e dançado no popular Salón
México.

Chá-chá-chá:
Originada no méxico, dançada ao ritmo do estilo musical de mesmo nome, o Chá-chá-chá traz
um ritmo mais animado à pista de dança e é muito parecido com diversas danças latinos, como
o Mambo, por exemplo. É uma dança mais caliente, aonde a expressão corporal é muito
presente. Vale a pena aprender, quem dança o Chá-chá-chá se diverte muito nos bailes
mexicanos. Aqui no Zapata temos o melhor do Chá-chá-chá toda a semana, com a banda: El
Merekumbê.

3. Salsa:
Uma mistura de diversos ritmos latinos e mexicanos, a Salsa teve origem em Cuba na década
de 40. Salsa em castelhano quer dizer tempero, e a adoção do termo quis dizer que é uma
música com “sabor”. Com essas características, é claro que cairia nas graças do povo mexicano
muito fácil. É uma música mais animada, muito dançante, embalando diversas noites no
mundo a fora.

Gêneros musicais

Mariachi

Mariachi: Patrimônio Cultural da Humanidade e a alma mexicana


Declarado Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, o mariachi é um dos orgulhos do
México. Este modelo de grupo musical é a alma cultural do país. Suas canções comovem, de
geração em geração, todos os mexicanos. Estejam onde estiverem.
O mariachi está presente tanto nas festas públicas como nas particulares como casamentos,
aniversários, serenatas e outras comemorações familiares.

Composto geralmente de 12 músicos, pode ter mais. Vestem um traje típico de charro,
normalmente de preto ou branco. Seus grandes chapéus são especialmente chamativos, os
tradicionais sombreros.

No começo, os grupos eram integrados apenas por homens; no entanto, já muitas dessas
orquestras incluem mulheres e existem até várias totalmente compostas por elas.

Seus instrumentos indispensáveis são a "vihuela", o violão, o violão gaúcho, o violino e a


trombeta. No entanto, alguns têm mais instrumentos, como a flauta, a harpa e a sanfona.

Apesar de a sua concepção mais completa ter surgido durante o século 19 na região ocidental
do país — nos estados de Jalisco, Michoacán e Nayarit — agora se encontra em todo o
território nacional, assim como em outras muitas nações.

Durante seu início, esses grupos interpretavam canções de suas regiões originárias, mas depois
ampliaram seus repertórios com rancheras, corridos, huapangos, sons jarochos, valsas e
boleros mexicanos, e hoje em dia também incluem composições universais.

O cinema mexicano, em sua época de ouro nos anos 1940, popularizou internacionalmente o
mariachi por meio dos filmes protagonizados por intérpretes como Tito Guízar, Jorge Negrete,
Pedro Infante e Luis Aguilar.

Corridos

Os corridos são caracterizados por contar uma história ou fato sobre o que acontece com o
México, esse gênero surgiu durante a Revolução Mexicana, sendo o caminho para presenciar
eventos. Tem bases do romance espanhol ainda que seu estilo e som foram adaptados pela
cultura popular mexicana.

Atualmente os narco-corridos fazem parte desse gênero. O sucesso dos corridos é porque são
histórias do povo, cantadas para o povo.

Ranchera

Um gênero considerado entre os favoritos do México, é porque é o conjunto da cultura


folclórica mexicana. Começou no século XIX nos teatros nacionalistas pós-revolucionários de
1910. Sua construção da música ranchera foi um grande apogeu durante a era de ouro no
México; Pedro Infante, Jorge Negrete ou José Alfredo Jiménez foram os intérpretes
consensuais da cidade. Um som que transcendeu e que foi graças aos seus iniciadores, há
outros artistas como Vicente Fernandez, Lola Beltrán, Javier Solís, Antonio Aguilar para
mencionar alguns dos maiores expoentes deste gênero.
Esporte

FUTEBOL

Não há o que se falar de futebol. Só mostrar no slide.

FROTÓN

A Pelota Basca, também conhecida como frontón, é um esporte praticado lançando-se


uma bola contra a parede, o que pode ser feito com uma raquete, um taco de madeira,
uma cesta ou com as mãos. Mal comparando, é como se fosse um jogo de squash, só que
em versão maior. O sinônimo “frontón” é como se chama o local, o espaço, o ambiente
onde o jogo é praticado.

Não se pode precisar com exatidão as origens dos jogos de frontón. Não se sabe
exatamente onde foi iniciada a primeira prática, se na América, com os Maias e Astecas,
ou na Europa, originários do norte da Espanha e sul da França, mais exatamente da
Região Basca. Porém, escritos medievais como as Cantigas de Alfonso X e a Carta Real
da Espanha são os primeiros a documentar a existência deste esporte, que, segundo
relatos, parece estar ligado aos conventos e à realeza.

O primeiro lugar de onde se tem notícia da implantação do jogo de pelota basca é na


França, isto data de aproximadamente meados do século XII. O século XVI contempla
uma autêntica explosão do esporte na França e em boa parte da Europa Central. Esta
situação se manteve ao longo do século XVII para imediatamente iniciar um declínio, que
culminou com a Revolução Francesa no fim do século XVIII.

No final do século XIX e início do XX surgiram empresas de frontón profissional, o que


ajudou a consolidar as modalidades mais representativas do esporte: Mão, Raquete (mais
conhecida como Frontenis), “Remonte” e “Ponta de Cesta”, cada uma com suas
características específicas. Os métodos, segundo a Federação Internacional de Pelota
Basca (FIPB), levam em conta o tamanho da quadra em que se joga e em especial, como
e com que instrumentos o jogo é praticado. O aparecimento destas empresas contribuiu
para o desenvolvimento e expansão da modalidade em outros cantos do mundo.

A partir de 1920, torneios e campeonatos começaram a ser organizados entre jogadores


profissionais de frontón de forma esporádica. No ano de 1924, ele foi inserido como
esporte de demonstração nos Jogos Olímpicos de Paris, o que resultou na criação
da Federação Internacional de Pelota Basca (F.I.P.V. 1929-1930). Em 19 de maio de 1929
foi assinado o Ato de Fundação da Federação Internacional de Pelota Basca em Buenos
Aires (Argentina), apoiada pelas federações francesa e espanhola do esporte.

Desde 1952, a FIPB organiza o Mundial de Pelota Basca nos países onde ela tem maior
expressão. Desde sua criação, a instituição padronizou as diferentes maneiras de jogar em
quatro modalidades, fixando o peso das bolas, regras, tamanhos das quadras e
instrumentos. As quatro modalidades comportam quinze sub-modalidades, distribuídas
entre atletas masculinos e femininos.

Atualmente, a pelota basca é jogada em vários países: Espanha, França, Países Bascos
(onde ela é mais forte) e arredores. Nos Estados Unidos - na Flórida, Connecticut, Nevada
e Rhode Island - e por fim, no continente Latino-Americano, Chile, Cuba, Perú, Uruguai e
México. Neste último, o esporte é o segundo mais popular depois do futebol.

Frontón no México
A relação da pelota basca com o jogo de pelota no México é antiga. Este era o mais
importante e popular dos jogos entre Maias e Astecas no Novo Mundo. O esporte foi um
dos elementos-chave na organização religiosa das culturas pré-colombianas. Em 1895, foi
inaugurada a primeira quadra de frontón do país. O erguimento deste espaço beneficiou
que outros locais surgissem e novos adeptos tomassem gosto pela prática do frontón. De
lá para cá, foram tantos os espaços construídos que segundo a Federação Internacional, o
México pode ser considerado o país com a maior população de praticantes de pelota
basca do mundo. A popularidade é tão grande que a Organização Desportiva
Panamericana incluiu a modalidade nos Jogos Panamericanos de Guadalajara, que
acontecem no período de 14 a 30 de outubro deste ano.

Atualmente o México conta em sua base com duas categorias infantis e três juvenis,
compostas por atletas de 8 a 21 anos. Em torno de 120 campeonatos nacionais são
realizados por ano com 23 associações reunidas em torno da Federação Internacional.

Charreria

Compareça uma charreada, onde você poderá viver a diversão e emoção da tradição equina
mexicana. Mais do que um esporte, a charreria representa a cultura, a tradição e a história
mexicanas, já que implica competências de montaria de cavalos, laço e o manejo do gado.
Originalmente, a charreria se desenvolveu nas fazendas do México, onde os trabalhadores
tentavam vencer os outros com suas habilidades de montaria e laço, que transformou estas
tarefas numa forma de arte. Com a dissolução das fazendas, a charreria passou a ser um
esporte com competências formais chamadas “charreadas”. A música de mariachi e a charreria
estão estrelaçadas. Ambas as tradições se desenvolveram simultaneamente no ocidente do
México. A música tradicional nas charreadas fica sob a responsabilidade dos mariachis, que
vestem como charros, mas com cores mais brilhantes e com mais enfeites.

A popularidade do cinema mexicano contribuiu à imagem do charro e solidificou sua relação


com a música de mariachi. Os atores mexicanos Jorge Negrete e Pedro Infante interpretavam
as personagens de charros nos filmes das décadas de 1940 e 1950, glorificando a imagem do
charro nobre que representava a força, masculinidade e todo o mexicano.

Compareça uma charreada durante sua visita a Guadalajara para viver, na própria carne, uma
manifestação cultural. Dentro das competências há nove eventos diferentes, chamados
"suertes", além de um evento para mulheres ginetes, chamado “escaramuza”. Existem regras
estritas e os charros recebem qualificações que se baseiam na velocidade, estilo e precisão. O
evento pode durar várias horas; portanto, compre um refrigerante bem gelado e uns petiscos
aos vendedores ambulantes, e fique surpreso com as habilidades, a velocidade e valentia dos
competidores. Além do aspecto competitivo, a charreada é um evento festivo que inclui
música e comida.

Para a melhor amostra da charreria compareça o Campeonato Nacional Charro, realizado em


Guadalajara como parte do Encontro Internacional do Mariachi e a Charrería todos os anos em
setembro. Os melhores mariachis e charros do mundo todo se reúnem para este evento, que
também inclui shows e uma grande desfile que percorre as ruas do centro histórico de
Guadalajara.

Personalidades mexicanas
Frida Kahlo foi umas das mais importantes pintoras mexicanas do século XX.
Embora tenha tido uma vida muito conturbada, desde saúde e relacionamentos,
destacou-se por ser uma artista singular.
Dona de um espírito revolucionário, militou no partido comunista mexicano e lutou
pelos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo.

Biografia resumida

- Estudou, no início da juventude, na Escola Preparatória Nacional.

- Com 18 anos de idade sofreu um grave acidente de ônibus. Para ocupar as horas vagas,
durante a recuperação, passou a pintar.

- Em agosto de 1929, casou-se com o pintor mexicano Diego Rivera com quem teve um
casamento tumultuado e instável.

- Morou nos Estados Unidos com Diego Rivera entre os anos de 1931 e 1934.

- Divorciou-se de Rivera em 1939, embora tenha mantido relações com ele nos anos seguintes.

- Em 1939, Frida expôs sua obra em Paris, na galeria Renon et Collea.

- Deu aulas de introdução à pintura, a partir de 1943, na Escola La Esmeralda na Cidade do


México.

- Sofreu três abortos durante a vida.

- Teve uma vida marcada, principalmente após o divórcio, pelo consumo abusivo de álcool.
Dizia que era para aliviar o sofrimento que sempre marcou sua vida.

- Após uma grave pneumonia, morreu em embolia pulmonar em 13 de julho de 1954.

Roberto Gómez Bolaños, conhecido também como Chespirito, foi


um dos mais notórios desenhistas, compositores, pintores,
produtores de TV e humoristas de sua época (1929 – 2014).

Mexicano, tornou-se célebre no seu país e em diversos outros.


Sua fama se deu, sobretudo, na América do Sul e América
Latina. Isso devido à criação e interpretação dos personagens de
TV Chaves e Chapolin Colorado. As séries, inclusive, fazem
grande sucesso até hoje no Brasil.
Emiliano Zapata foi um líder revolucionário e um dos maiores heróis mexicanos. Respeitado
em seu povoado, Zapata liderou aRevolução Mexicana (1910) a partir do Sul, comandando o
Exército Libertador do Sul contra os latifundiários que monopolizavam as terras e os recursos
hídricos para produzir cana de açúcar. Com efeito, levou a cabo a reforma agrária, devolvendo
aos camponeses suas terras, num movimento que ficou historicamente conhecido como
“Zapatismo”.

Dilema com os estado unidos

O Muro do México é alvo de muitas críticas em todo o mundo e possui o objetivo de barrar ou
conter a entrada de imigrantes ilegais do território mexicano em direção aos EUA.

A fronteira que separa o México dos Estados Unidos é conhecida pela grande presença de
grupos migratórios ilegais – a maioria formada por mexicanos –, que se deslocam em direção
ao norte em busca de melhores condições de vida. Por esse motivo, os EUA resolveram
construir, a partir de 1994, um muro entre os dois países e dificultar o processo de entrada de
imigrantes oriundos do sul no país. Essa construção é popularmente conhecida como Muro do
México ou Muro México/EUA.

A construção do muro do México por parte dos Estados Unidos representa, em termos, uma
contradição. Isso porque o início de sua construção ocorreu no mesmo ano da consolidação do
NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), um bloco econômico que, apesar de ser
meramente comercial, teria a função de propiciar uma maior integração entre os países-
membros que, além dos dois países citados, também engloba o Canadá ao norte (sem muros,
nesse último caso).

Atualmente a extensão do muro entre México e Estados Unidos é de aproximadamente 1.130


quilômetros, cerca de um terço da fronteira entre os países. Em alguns pontos, ele é uma
“parede” simples, de altura não muito elevada e com algumas proteções em seu topo. Em
outros lugares, no entanto, ele é composto por dois muros e um espaço entre eles por onde
passam veículos militares e de fiscalização, além de contarem também com algumas torres de
observação e militares preparados para, quem sabe, abater os eventuais invasores.

Estima-se que, desde a sua construção, milhares de imigrantes ilegais foram barrados
tentando, de uma forma ou de outra, ultrapassar os limites impostos pela barreira construída.
Estima-se também que outros milhares conseguiram burlar os limites e as restrições,
conseguindo chegar ao seu destino: as terras estadunidenses. Um outro dado diz que 5,6 mil
imigrantes ilegais morreram tentando ultrapassar a fronteira, não necessariamente no muro
construído, sendo muitas dessas mortes nas áreas desérticas que se encontram entre os dois
países.

Muitas críticas são realizadas ao Muro do México, que é inevitavelmente comparado com
outros muros que dividem ou dividiram o mundo, como o Muro de Israel e o antigo Muro de
Berlim. Muitas análises afirmam que ele divide muito mais do que dois países, mas dois
“mundos” diferentes: um moderno e desenvolvido (mas com problemas na geração de
empregos) e outro atrasado e subdesenvolvido, apesar das melhorias econômicas e sociais das
últimas décadas.

Outra crítica apontada sobre a construção desse muro é o caráter dual por parte do governo
dos Estados Unidos, que sempre barrou a entrada da população mexicana, mas que não se
deteve em enviar para o país, sobretudo nas regiões de fronteira, várias empresas e indústrias
multinacionais, que empregam a população local sob baixos salários e condições precárias de
trabalho. Nesse contexto, várias cidades surgiram nessas regiões, marcadas pela urbanização
acelerada, a marginalização social, o intenso tráfico de drogas e todas as contradições sociais
de lugares marcados pela concentração de renda e o desvio de interesses. Entre essas cidades,
os exemplos mais evidentes são Tijuana (ver foto abaixo) e Juarez.

Imagem da cidade de Tijuana, na fronteira com San Diego, cidade do estado da Califórnia
Imagem da cidade de Tijuana, na fronteira com San Diego, cidade do estado da Califórnia

Em alguns pontos, o muro separa cidades e aglomerações urbanas historicamente construídas


naquela região. Há vários relatos de famílias e parentes que se viram divididos pelo muro, sem
poderem obter contatos constantes após a sua construção. Para aumentar o número de
críticas e reclamações, somam-se os grupos ambientalistas que acusam a fronteira de separar
animais de suas fontes de alimento ou de suas áreas de reprodução, causando a diminuição ou
até a extinção de determinadas espécies.

Embora tais críticas aconteçam desde o início da construção do Muro do México, o governo
norte-americano jamais cedeu a qualquer tipo de pressão. Após os atentados de 11 de
setembro de 2001, inclusive, o então presidente George W. Bush intensificou a fiscalização do
muro e da fronteira, fato continuado por seu sucessor, Barack Obama, que dobrou o número
de funcionários para a vigilância e expandiu algumas partes do muro, reformando outras.

Podemos dizer que, em termos gerais, a construção do Muro entre México e EUA é um dos
grandes marcos das relações políticas, econômicas e diplomáticas entre os países do chamado
“Norte desenvolvido” com o “Sul subdesenvolvido”, demarcando mais do que simplesmente
fronteiras políticas.

Curiosidades

• O México introduziu chocolate, pimenta e milho para o mundo – O chocolate foi


descoberto no México e foi feito pelos povos meso-americanos em uma bebida doce
usando edulcorantes naturais. O milho foi cultivado pela primeira vez no centro do
México. A maioria das pimentas vem do México.

• A Cidade do México está lentamente afundando – Devido ao fato de que a capital


mexicana foi construída em um lago, está afundando 15 a 20 cm por ano. Durante o
século 20, a Cidade do México caiu entre 9 e 11 metros. Se continuar a afundar terá
vários problemas de infraestrutura.
• O chihuahua, a menor raça de cães do mundo, tem o nome de um estado mexicano –
Existem várias teorias sobre a origem da raça, tanto arqueológica como folclórica. No
entanto, todas as teorias confirmam a origem da raça de cães de Chihuahua, no
México. A teoria mais comum é que os chihuahuas são descendentes do techichi, um
cão companheiro que foi favorecido pela civilização tolteca.

Secretariado executivo no México

Dados encontrados na internet sem fonte única. Pesquisa avulsa. Ler e explicar o texto do
slide.

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