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Palacio de Bellas Artes ("Palácio das Belas Artes") é o principal teatro de ópera da Cidade do
México. O edifício é famoso pela sua arquitectura exterior, em estilo Beaux Arts utilizando
mármore branco de Carrara, e pelos seus murais interiores por Diego Rivera,[1] Rufino
Tamayo, David Alfaro Siqueiros, e José Clemente Orozco.
No início da sua carreira, Maria Callas cantou em várias produções no Palacio. existindo várias
gravações das suas actuações. Outras estrelas da ópera que pisaram o palco do teatro incluem
Plácido Domingo, Luciano Pavarotti, Kathleen Battle, Kiri Te Kanawa e Jessye Norman. Muitas
das mais importantes orquestras e companhias de dança actuaram também no Palacio,
incluindo as Orquestras Filarmónicas de Nova Iorque, Viena, Israel, Moscovo, Londres e a Royal
Philharmonic Orchestra; as Orquestras de Filadélfia, Paris, a Dresden Staatskapelle, e as
Orquestras Nacionais Francesas, Espanholas e Chinesa; as Sinfónicas de Montreal e Dallas; o
American Ballet Theatre, o English National Ballet, o Australian National Ballet, as Companhias
de Dança do Bolshoi e do Kirov; entre outros.
O Palacio de Bellas Artes tem sido utilizado para os funerais de artistas de importância
nacional, como Frida Kahlo, em 1954,María Félix, em 2002 e Juan Gabriel em 2016
O Palacio alberga dois museus: o Museo del Palacio de Bellas Artes e o Museo de la
Arquitectura.
Chichén Itzá
Chichén Itzá (do iucateque: Chi'ch'èen Ìitsha) foi uma grande cidade pré-colombiana
construída pela civilização maia no final do período clássico. O sítio arqueológico está
localizado no município de Tinum, no estado de Yucatán, México.[1]
Chichén Itzá era um polo urbano importante dos maias na planície norte no início (600-900) e
no final (cerca 800-900) do período clássico e também no início do período pós-clássico (cerca
de 900-1200). O local exibe vários estilos arquitetônicos, reminiscentes dos estilos vistos no
México central. Acreditava-se que a presença de estilos desta região era sinal da migração
direta ou mesmo da conquista do México central, mas a maioria de interpretações
contemporâneas veem a presença destes estilos não maias mais como o resultado da difusão
cultural.
A cidade era um dos maiores centros urbanos dos maias e provavelmente foi uma das grandes
cidades míticas, ou Tollans, referidas na literatura mesoamericana. Chichén Itzá pode ter tido a
população mais diversa no mundo maia, um fator que poderia ter contribuído à variedade de
estilos arquitetônicos encontrados no local.[2]
As ruínas de Chichén Itzá são de propriedade federal e a administração do local é mantida pelo
Instituto Nacional de Antropologia e História do México. A terra sob os monumentos era de
propriedade privada até 29 de março de 2010, quando foi comprada pelo estado de Yucatán
Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais visitados no México; cerca de 1,4 milhões de
turistas visitam as ruínas a cada ano.[3]
Teotihuacan
Acredita-se que a cidade tenha sido estabelecida em torno de 100 a.C., sendo que os principais
monumentos foram construídos continuamente até cerca de 250 d.C.[1] A cidade pode ter
durado até algum momento entre os séculos VII e VIII, mas seus principais monumentos foram
saqueados e sistematicamente queimados por volta de 550 d.C. No seu apogeu, talvez na
primeira metade do primeiro milénio d.C., a cidade de Teotihuacan foi a maior da América pré-
colombiana, com uma população de mais de 125 mil pessoas,[1][2] tornando-se, no mínimo, a
sexta maior cidade do mundo naquela época. Teotihuacan começou como um novo centro
religioso nas terras altas mexicanas em torno do primeiro século d.C. Esta cidade passou a ser
o maior e mais populoso centro no Novo Mundo e tinha até complexos de moradias de vários
andares, construídas para acomodar esta grande população.[1] A civilização e cultura
associadas ao sítio arqueológico da cidade também são referidas como Teotihuacan ou
teotihuacana.
Apesar de ser um tema em debate se Teotihuacan era o centro de um império ou Estado, a sua
influência em toda a Mesoamérica está bastante documentada; a evidência da presença
teotihuacana pode ser vista em vários locais em Veracruz e na região maia. Os astecas podem
ter sido influenciados por esta cidade. A etnia dos habitantes de Teotihuacan é também um
tema em debate. Possíveis candidatos são os grupos étnicos náuatles, otomis ou totonacas. Os
estudiosos também sugeriram que Teotihuacan era um estado multiétnico.
A cidade e o sítio arqueológico estão localizado no que hoje é o município de San Juan
Teotihuacán, no estado do México, a cerca de 40 quilómetros a nordeste da Cidade do México.
O local abrange uma área total de 83 quilómetros quadrados e foi designado como Património
Mundial pela UNESCO em 1987. As ruínas da cidade são o sítio arqueológico mais visitado do
México.
Pirâmide de Tepanapa
No estado de Póvoa, é o maior monumento do mundo. Ao todo ela tem 4,45 milhões de
metros.
Sua construção, realizada durante seis séculos, em diferentes épocas (900 a.C - 200 d.C.) no
período pré-clássico médio, remonta há mais de 2000 anos. Entre os anos 700 - 800 d.C., foi
abandonada por causas ainda hoje desconhecidas. Quando os espanhóis chegaram a Cholula,
no século XVI, a pirâmide estava degradada, tendo perdido a cobertura de pedras. Sobre o
adobe cresciam plantas e árvores; por esta razão ela foi confundida com um morro, confusão
esta que permaneceu até o ano de 1930, quando os arqueólogos começaram a explorar o local
para dirimir as dúvidas. Originalmente, era um local dedicado a Chiconahui Quiahuitl, deus da
chuva. Na realidade, são quatro pirâmides sobrepostas, conforme constatado pelos
arqueólogos que vêm realizando escavações no interior da construção. Desde a década de
1930, já foram escavados mais de 8 km de túneis, em vários níveis. Seu tamanho é
impressionante: 65 metros de altura e 439 metros de base. É a maior pirâmide do mundo em
volume e em extensão da base. Os cholultecas antigos a chamavam Tlachihualteptl, que quer
dizer: "morro feito à mão" ou "montanha construída"; os moradores atuais a chamam também
de "cerrito" (pequeno morro, outeiro). Em 1594, os espanhóis, seguindo a tradição de
construir uma igreja sobre o local onde existisse qualquer templo de adoração, construiram a
igreja da Virgen de los Remedios ou Nuestra Señora de los Remedios, no cume da pirâmide,
onde, anteriormente, havia um templo dos nativos.
CULTURA
MUSICA
Entre os maiores nomes da ranchera estão Lola Beltrán, Rocío Dúrcal, Juan Gabriel, Vicente
Fernández, Pedro Infante, Jorge Negrete e Javier Solís. Os compositores mais populares
incluem Lucha Reyes, Cuco Sanchez, Felipe Valdez, Antonio Aguilar e José Alfredo Jiménez.
Os ritmos podem ser em 3/4, 2/4 ou 4/4, refletindo, respectivamente, os tempos da valsa, da
polca e do bolero. As canções consistem em uma introdução instrumental, verso e refrão,
parte instrumental repetindo o verso, um outro verso seguido e um refrão final. Os
instrumentos são violão(s), violinos, trompetes, e/ou acordeons.
O padrão musical normal das rancheras é a/b/a/b, ou seja, uma introdução instrumental (a), o
verso inicial (b), entremeado por adornos instrumentais que podem interrompe-lo, seguido
por nova instrumentalização exclusiva do tema (a) e finalmente novos versos adornados
instrumentalmente (b).
Um gênero muito aproximado é o corrido, que são baladas contendo baladas épicas sobre
heróis, tocado pelos mesmos grupos que tocam rancheras. Existe o 'Corrido de Chihuahua' e o
'Corrido de Monterrey', que são considerados rancheras, apesar do nome.
A palavra ranchera deriva de rancho, apontando a sua origem rural. Por vezes, as rancheras
são apresentadas por conjunto denominados norteños (nortenhos).
Cultura
Festas populares
Veracruz é a cidade com a festa mais popular do país. Seu início foi no século XIX, nos tempos
do imperador Maximiliano – apesar de alguns historiadores fazerem referência a festejos
similares décadas antes -, quando acontecia um baile de máscaras que percorria as ruas da
cidade.
O carnaval nesse município litorâneo do leste do país é conhecido como “o mais alegre do
mundo” e começa com a “queima do mau humor”, uma paródia interpretada por um grupo de
teatro que põe fogo no “mau humor”, que representa um personagem ou fato atual (por
exemplo, o muro na fronteira entre o México e Estados Unidos). A festa termina em 14 de
fevereiro, assim como em outros lugares do país, com o enterro de Don Juan Carnaval, outra
dramatização na qual um texto humorístico é lido.
Durante o carnaval de Mérida, após a “queima do mau humor”, cada dia de festa tem um
nome diferente: sexta-feira do Corso, sábado de Fantasia, domingo de Bachata, segunda-feira
Regional e terça-feira da Batalha de Flores. No último dia acontece um grande desfile, e este
ano serão 14 carros alegóricos e 73 alas.
Sem sair da Península de Yucatán, também merece destaque o carnaval de Campeche, que
tem como fechamento a tradicional “pintadera”, na qual os participantes dançam e terminam
tomando um banho de tintas coloridas.
A identidade indígena fica por conta do carnaval na cidade de Pinotepa de Don Luis, no estado
de Oaxaca, onde acontecem danças como as dos “tejerones”, ou em Tenejapa, no estado de
Chiapas, que preserva o simbolismo deixado pelos povos originais.
Semana santa
A Semana Santa é a segunda estação de férias mais importante do México, atrás apenas do
Natal, e vai de Domingo de Ramos até o Domingo de Páscoa . Além de assistir à missa na sexta-
feira e no domingo de Páscoa, muitos mexicanos também aproveitam as férias para ir de
férias. A Semana Santa geralmente é de 25 de março a 1 de abril.
História
Semana Santa, ou Semana Santa, celebra o feriado cristão da Páscoa. O México é quase 90%
católico, portanto, este feriado religioso adquire um significado especial que toda a
comunidade compartilha e participa.
Onde
Todo o México celebra a Semana Santa, mas certas cidades e aldeias são mais conhecidas por
celebrar o feriado, e muitas vezes fornecem reconstituições dos eventos que levaram à
crucificação de Cristo na cruz. As cidades mais conhecidas são Ixtapalapa (na Cidade do
México), Patzcuaro, San Cristóbal de las Casas (Chiapas) e Taxco. Pequenas e silenciosas
procissões iluminadas com tochas, Procession del Silencio , também ocorrem em
Aguascalientes e San Luis Potosi.
Em muitas cidades, importantes imagens religiosas da igreja serão exibidas, altares tradicionais
são decorados em casa e nas ruas, e decorações de flores e cruzes de palmeiras serão
encontradas em toda parte. As cidades coloniais centrais parecem celebrar este feriado com a
maior reverência e tradição, e se você deseja ver a beleza do México tradicional, a Semana
Santa valerá a pena ver por si mesmo.
Dia da independência
A imagem do slide refere-se à desfile realizado por mexicanos na cidade de New York, EUA, em
2012.
Culinária mexicana
A gastronomia mexicana, em termos de variedade de sabores e texturas, é uma das mais ricas
do mundo, embora seja por vezes caracterizada por algumas pessoas como gordurosa e
condimentada. É uma culinária rica em proteínas, vitaminas e minerais.
Influências:
Muitas coisas foram levadas para o México pelos conquistadores espanhóis, tais como:
cavalos, porcos, gado bovino, galinhas, cabras e outros animais, orégãos, salsa, canela,
pimenta e outras especiarias, e ainda vários vegetais e frutos.
Muita da culinária mexicana actual tem origem em várias misturas de tradições, ingredientes e
creatividade. A maior parte tem base nativa americana, com misturas indígenas e um toque
espanhol. Por exemplo, a famosa quesadilla é uma tortilla com base em milho e queijo e com
carne de vaca, galinha e/ou porco. A parte indígena disto e de muitas outros pratos
tradicionais é o chili, ou seja as pimentas e pimentões.
A disposição deste tipo de pratos é muito decorativa e colorida. Isto acontece porque a
culinária mexicana é rica em vegetais verde, brócolis, couve-flor e rabanete) e em carnes
variadas.
A culinária mexicana combinou-se com a culinária do sudoeste dos Estados Unidos, formando
a culinária tex-mex.
Pratos Tradicionais:
Burrito, chilaquiles, enchilada, frijoles refritos, guacamole, mole, nopales, pico de gallo,
totopos, quesadilla, salsa, sope, taco, tamal, tortilla e tostada.
Bebidas:
Tejate, Chocolate: Geralmente mais conhecido como bebida do que um doce.Atole ou
ChampurradoCervejas mexicanas e refrigerantes são muito populares e bastante
exportados.Mezcal, Michelada ,Tepache Tequila, Pulque, a bebida sagrada dos Aztecas.
Aguas frescas: são bebidas não alcoólicas, elaboradas principalmente de alguma fruta:
Horchata
Agua de jamaica
Agua de tamarindo
Agua de melancia
Agua de raízes
Agua de arroz
Agua de laranja
Taquilhas
Burrito
Nos últimos tempos, os quitutes latinos têm ganhado destaque no cenário gastronômico
nacional, principalmente em São Paulo. Contudo, um deles, vindo do México, já é um velho
conhecido dos brasileiros: o burrito, aquela tortilla de farinha que é servida enrolada e
recheada, normalmente, com carne ou frango. Tudo bem temperado e, muitas vezes, picante.
E se você costuma confundir burritos com tacos, outra especialidade do país, tudo bem –
segundo o restaurateur mexicano Hugo Delgado, eles são relativamente parecidos. A diferença
é o formato (os burritos parecem um cilindro), e a massa (tortilla) utilizada: nos tacos, ela é de
milho, e não farinha. Por conta disso, o burrito também é conhecido como “taco de farinha”.
A origem não é bem definida, mas dizem que a iguaria foi criada na cidade de Juarez, no norte
do México, bem pertinho da divisa com os EUA. Durante a Revolução Mexicana, em 1910, um
homem decidiu preparar uma grande tortilla (o disco de farinha de trigo) para embrulhar sua
comida e mantê-la quente. E, de lá pra cá, a “trouxinha” só se popularizou e ganhou várias
releituras.
A proximidade com os Estados Unidos fez com as influências atravessassem a fronteira,
misturando-se à cultura mexicana – e até os burritos ganharam toques americanos, em
versões maiores e mais recheadas (carne, guacamole, queijo e diversas outros ingredientes),
enquanto os mexicanos costumam ser menores e com recheio mais, digamos, “minimalista”.
Vale lembrar também que, sozinhos, os burritos originais não são, necessariamente, uma
refeição. O legal é pedir várias comidinhas diferentes para ficar satisfeito.
Guaca mole
O guacamole é uma receita que teve um grande impacto na história da culinária e foi
inventada pelos astecas por acreditarem na força do abacate, já que tem um alto teor de
gordura, e assim, uma ótima capacidade de fornecer energia, além de ser considerado
afrodisíaco.
Foram os espanhóis que colonizaram o México, sendo assim, essa preparação se tornou um
dos alimentos favoritos dos marinheiros espanhóis. Foi tida como um prato saudável e versátil,
seja adoçado com açúcar pelos espanhóis ou temperado com pimenta pelos mexicanos.
A composição atual do guacamole é abacate, tomate, suco de limão, cebola e alho, sendo essa
versão muito criada nos lares americanos e mexicanos. Há versões mais cremosas, quando
adicionadas de creme de leite ou maionese. Mais cremosa sim, porém, mais gordurosa e
calórica também.
Tradicionalmente, é servido junto de pratos como burritos, enchiladas e tacos sendo
apresentado num molcajete, que é um pilão de pedra e argamassa
Quesadilla
A quesadilla originou-se no México colonial e seu nome é uma combinação entre as palavras
queso (queijo) e tortilla.
A preparação mais comum da quesadilla consiste basicamente uma tortilha de trigo com
alguma variedade de queijo típico, ou comum no México.
A Quesadilha pode ser servida dobrada ou com as tortillas inteiras, com o recheio em seu
interior cortadas em formato triangular. Quando não está dobrada, esta se chama tortilla
sincronizada. Para que uma
Ambas as bebidas são produzidas a partir do agave, que não é um cacto, apesar de muitos
chamarem assim, mas uma planta que brota em terras vulcânicas e de clima árido. Suas folhas
firmes lembram a babosa e crescem a partir do coração, similar a um grande abacaxi. Também
é chamado de pinha, mezcal ou maguey pelos locais. Desde o século XVI, as tribos usavam a
mesma planta para fazer o pulque, bebida apenas fermentada. Com a chegada dos espanhóis,
passaram a destilar o líquido fruto da fermentação das pinhas previamente cozidas, dando
origem às duas bebidas.
— Só pode ser chamado tequila se for produzido a partir do tipo específico de agave, o
Tequiliana Weber Blue, de algumas zonas demarcadas de regiões do México, e passar por
dupla ou tripla destilação. Já o mezcal pode ser feito a partir de outros tipos de agave, também
de áreas com denominação de origem. O mais comum é o Espadin — explica a bartender do La
Mezcalería, na Cidade do México, enquanto prepara um mezcal com tangerina e gelo. —
Oaxaca é a região com maior produção de mezcal. A melhor tequila vem de Jalisco — ensina.
Tepache
O tepache é uma bebida de baixo teor alcoólico, parecido com a cerveja, só que doce. Sua
forma atual possui um tom intenso de âmbar e é feita principalmente de abacaxi fermentado,
adoçado com piloncillo (uma espécie de melaço de cana, típico da América Central) e
temperado com canela e outras especiarias. Acredita-se que a sua etimologia tenha origem na
palavra “tepatti” do idioma náhuatl e que siginifica “bebida de milho”.
RITIMOS
O povo mexicano tem a característica de ser muito animado e gostar de uma boa festa. Lógico
que a dança não ficaria de fora das comemorações tradicionais e de toda a cultura do país.
Como a música no México é muito diversificada, são diversos ritmos para todos os gostos.
Alguns ritmos não são originados no México, porém são adorados por todo o povo e a cultura
Mexicana, tendo sido adotados pelo país como um ritmo tradicional. Os mais famosos e
tradicionais são:
Danzon:
Ritmo originado e muito famoso em Cuba, o Danzon se popularizou no México com a chegada
de alguns imigrantes que trouxeram o ritmo para o país. É uma dança mais romântica, muito
parecida com a Valsa, mas um pouco mais animada. É comum em ocasiões mais formais e é
somente dançada a dois. Muito comum na Cidade do México e dançado no popular Salón
México.
Chá-chá-chá:
Originada no méxico, dançada ao ritmo do estilo musical de mesmo nome, o Chá-chá-chá traz
um ritmo mais animado à pista de dança e é muito parecido com diversas danças latinos, como
o Mambo, por exemplo. É uma dança mais caliente, aonde a expressão corporal é muito
presente. Vale a pena aprender, quem dança o Chá-chá-chá se diverte muito nos bailes
mexicanos. Aqui no Zapata temos o melhor do Chá-chá-chá toda a semana, com a banda: El
Merekumbê.
3. Salsa:
Uma mistura de diversos ritmos latinos e mexicanos, a Salsa teve origem em Cuba na década
de 40. Salsa em castelhano quer dizer tempero, e a adoção do termo quis dizer que é uma
música com “sabor”. Com essas características, é claro que cairia nas graças do povo mexicano
muito fácil. É uma música mais animada, muito dançante, embalando diversas noites no
mundo a fora.
Gêneros musicais
Mariachi
Composto geralmente de 12 músicos, pode ter mais. Vestem um traje típico de charro,
normalmente de preto ou branco. Seus grandes chapéus são especialmente chamativos, os
tradicionais sombreros.
No começo, os grupos eram integrados apenas por homens; no entanto, já muitas dessas
orquestras incluem mulheres e existem até várias totalmente compostas por elas.
Apesar de a sua concepção mais completa ter surgido durante o século 19 na região ocidental
do país — nos estados de Jalisco, Michoacán e Nayarit — agora se encontra em todo o
território nacional, assim como em outras muitas nações.
Durante seu início, esses grupos interpretavam canções de suas regiões originárias, mas depois
ampliaram seus repertórios com rancheras, corridos, huapangos, sons jarochos, valsas e
boleros mexicanos, e hoje em dia também incluem composições universais.
O cinema mexicano, em sua época de ouro nos anos 1940, popularizou internacionalmente o
mariachi por meio dos filmes protagonizados por intérpretes como Tito Guízar, Jorge Negrete,
Pedro Infante e Luis Aguilar.
Corridos
Os corridos são caracterizados por contar uma história ou fato sobre o que acontece com o
México, esse gênero surgiu durante a Revolução Mexicana, sendo o caminho para presenciar
eventos. Tem bases do romance espanhol ainda que seu estilo e som foram adaptados pela
cultura popular mexicana.
Atualmente os narco-corridos fazem parte desse gênero. O sucesso dos corridos é porque são
histórias do povo, cantadas para o povo.
Ranchera
FUTEBOL
FROTÓN
Não se pode precisar com exatidão as origens dos jogos de frontón. Não se sabe
exatamente onde foi iniciada a primeira prática, se na América, com os Maias e Astecas,
ou na Europa, originários do norte da Espanha e sul da França, mais exatamente da
Região Basca. Porém, escritos medievais como as Cantigas de Alfonso X e a Carta Real
da Espanha são os primeiros a documentar a existência deste esporte, que, segundo
relatos, parece estar ligado aos conventos e à realeza.
Desde 1952, a FIPB organiza o Mundial de Pelota Basca nos países onde ela tem maior
expressão. Desde sua criação, a instituição padronizou as diferentes maneiras de jogar em
quatro modalidades, fixando o peso das bolas, regras, tamanhos das quadras e
instrumentos. As quatro modalidades comportam quinze sub-modalidades, distribuídas
entre atletas masculinos e femininos.
Atualmente, a pelota basca é jogada em vários países: Espanha, França, Países Bascos
(onde ela é mais forte) e arredores. Nos Estados Unidos - na Flórida, Connecticut, Nevada
e Rhode Island - e por fim, no continente Latino-Americano, Chile, Cuba, Perú, Uruguai e
México. Neste último, o esporte é o segundo mais popular depois do futebol.
Frontón no México
A relação da pelota basca com o jogo de pelota no México é antiga. Este era o mais
importante e popular dos jogos entre Maias e Astecas no Novo Mundo. O esporte foi um
dos elementos-chave na organização religiosa das culturas pré-colombianas. Em 1895, foi
inaugurada a primeira quadra de frontón do país. O erguimento deste espaço beneficiou
que outros locais surgissem e novos adeptos tomassem gosto pela prática do frontón. De
lá para cá, foram tantos os espaços construídos que segundo a Federação Internacional, o
México pode ser considerado o país com a maior população de praticantes de pelota
basca do mundo. A popularidade é tão grande que a Organização Desportiva
Panamericana incluiu a modalidade nos Jogos Panamericanos de Guadalajara, que
acontecem no período de 14 a 30 de outubro deste ano.
Atualmente o México conta em sua base com duas categorias infantis e três juvenis,
compostas por atletas de 8 a 21 anos. Em torno de 120 campeonatos nacionais são
realizados por ano com 23 associações reunidas em torno da Federação Internacional.
Charreria
Compareça uma charreada, onde você poderá viver a diversão e emoção da tradição equina
mexicana. Mais do que um esporte, a charreria representa a cultura, a tradição e a história
mexicanas, já que implica competências de montaria de cavalos, laço e o manejo do gado.
Originalmente, a charreria se desenvolveu nas fazendas do México, onde os trabalhadores
tentavam vencer os outros com suas habilidades de montaria e laço, que transformou estas
tarefas numa forma de arte. Com a dissolução das fazendas, a charreria passou a ser um
esporte com competências formais chamadas “charreadas”. A música de mariachi e a charreria
estão estrelaçadas. Ambas as tradições se desenvolveram simultaneamente no ocidente do
México. A música tradicional nas charreadas fica sob a responsabilidade dos mariachis, que
vestem como charros, mas com cores mais brilhantes e com mais enfeites.
Compareça uma charreada durante sua visita a Guadalajara para viver, na própria carne, uma
manifestação cultural. Dentro das competências há nove eventos diferentes, chamados
"suertes", além de um evento para mulheres ginetes, chamado “escaramuza”. Existem regras
estritas e os charros recebem qualificações que se baseiam na velocidade, estilo e precisão. O
evento pode durar várias horas; portanto, compre um refrigerante bem gelado e uns petiscos
aos vendedores ambulantes, e fique surpreso com as habilidades, a velocidade e valentia dos
competidores. Além do aspecto competitivo, a charreada é um evento festivo que inclui
música e comida.
Personalidades mexicanas
Frida Kahlo foi umas das mais importantes pintoras mexicanas do século XX.
Embora tenha tido uma vida muito conturbada, desde saúde e relacionamentos,
destacou-se por ser uma artista singular.
Dona de um espírito revolucionário, militou no partido comunista mexicano e lutou
pelos direitos das mulheres, tornando-se um símbolo do feminismo.
Biografia resumida
- Com 18 anos de idade sofreu um grave acidente de ônibus. Para ocupar as horas vagas,
durante a recuperação, passou a pintar.
- Em agosto de 1929, casou-se com o pintor mexicano Diego Rivera com quem teve um
casamento tumultuado e instável.
- Morou nos Estados Unidos com Diego Rivera entre os anos de 1931 e 1934.
- Divorciou-se de Rivera em 1939, embora tenha mantido relações com ele nos anos seguintes.
- Teve uma vida marcada, principalmente após o divórcio, pelo consumo abusivo de álcool.
Dizia que era para aliviar o sofrimento que sempre marcou sua vida.
O Muro do México é alvo de muitas críticas em todo o mundo e possui o objetivo de barrar ou
conter a entrada de imigrantes ilegais do território mexicano em direção aos EUA.
A fronteira que separa o México dos Estados Unidos é conhecida pela grande presença de
grupos migratórios ilegais – a maioria formada por mexicanos –, que se deslocam em direção
ao norte em busca de melhores condições de vida. Por esse motivo, os EUA resolveram
construir, a partir de 1994, um muro entre os dois países e dificultar o processo de entrada de
imigrantes oriundos do sul no país. Essa construção é popularmente conhecida como Muro do
México ou Muro México/EUA.
A construção do muro do México por parte dos Estados Unidos representa, em termos, uma
contradição. Isso porque o início de sua construção ocorreu no mesmo ano da consolidação do
NAFTA (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio), um bloco econômico que, apesar de ser
meramente comercial, teria a função de propiciar uma maior integração entre os países-
membros que, além dos dois países citados, também engloba o Canadá ao norte (sem muros,
nesse último caso).
Estima-se que, desde a sua construção, milhares de imigrantes ilegais foram barrados
tentando, de uma forma ou de outra, ultrapassar os limites impostos pela barreira construída.
Estima-se também que outros milhares conseguiram burlar os limites e as restrições,
conseguindo chegar ao seu destino: as terras estadunidenses. Um outro dado diz que 5,6 mil
imigrantes ilegais morreram tentando ultrapassar a fronteira, não necessariamente no muro
construído, sendo muitas dessas mortes nas áreas desérticas que se encontram entre os dois
países.
Muitas críticas são realizadas ao Muro do México, que é inevitavelmente comparado com
outros muros que dividem ou dividiram o mundo, como o Muro de Israel e o antigo Muro de
Berlim. Muitas análises afirmam que ele divide muito mais do que dois países, mas dois
“mundos” diferentes: um moderno e desenvolvido (mas com problemas na geração de
empregos) e outro atrasado e subdesenvolvido, apesar das melhorias econômicas e sociais das
últimas décadas.
Outra crítica apontada sobre a construção desse muro é o caráter dual por parte do governo
dos Estados Unidos, que sempre barrou a entrada da população mexicana, mas que não se
deteve em enviar para o país, sobretudo nas regiões de fronteira, várias empresas e indústrias
multinacionais, que empregam a população local sob baixos salários e condições precárias de
trabalho. Nesse contexto, várias cidades surgiram nessas regiões, marcadas pela urbanização
acelerada, a marginalização social, o intenso tráfico de drogas e todas as contradições sociais
de lugares marcados pela concentração de renda e o desvio de interesses. Entre essas cidades,
os exemplos mais evidentes são Tijuana (ver foto abaixo) e Juarez.
Imagem da cidade de Tijuana, na fronteira com San Diego, cidade do estado da Califórnia
Imagem da cidade de Tijuana, na fronteira com San Diego, cidade do estado da Califórnia
Embora tais críticas aconteçam desde o início da construção do Muro do México, o governo
norte-americano jamais cedeu a qualquer tipo de pressão. Após os atentados de 11 de
setembro de 2001, inclusive, o então presidente George W. Bush intensificou a fiscalização do
muro e da fronteira, fato continuado por seu sucessor, Barack Obama, que dobrou o número
de funcionários para a vigilância e expandiu algumas partes do muro, reformando outras.
Podemos dizer que, em termos gerais, a construção do Muro entre México e EUA é um dos
grandes marcos das relações políticas, econômicas e diplomáticas entre os países do chamado
“Norte desenvolvido” com o “Sul subdesenvolvido”, demarcando mais do que simplesmente
fronteiras políticas.
Curiosidades
Dados encontrados na internet sem fonte única. Pesquisa avulsa. Ler e explicar o texto do
slide.