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Instalações elétricas
© SENAI-SP, 2010.
Material didático organizado pelo Núcleo de Meios Educacionais da Gerência de Educação em parceria
com Escolas SENAI-SP a partir de conteúdos extraídos da Intranet para a Qualificação da Formação
Inicial e Continuada Eletricista de Manutenção, Eletricista Industrial e Eletricista Instalador.
Equipe responsável
Organização Antonio Marcos Luesch Reis
Priscila Ferri
Meios Educacionais - GED
Edson C. de Jesus
Escola SENAI “Nami Jafet”
Felipe S. M. Braga
Escola SENAI “A. Jacob Lafer”
Anderson de Moraes
Escola SENAI “Almirante Tamandaré”
Manoel F. Pansani
Escola SENAI “Hermenegildo Campos de Almeida”
Wagner Magalhães
Centro de Treinamento SENAI “Jorge Mahfuz”
Edivandro Bocardi
Escola SENAI “Antônio Ermírio de Moraes”
Clodoaldo R. Callogero
Escola SENAI “Manoel José Ferreira”
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Sumário
7 Introdução
9 Diagramas elétricos
9 • Diagrama funcional
10 • Diagrama multifilar
10 • Diagrama unifilar
17 Normalização
17 • O que é normalização?
18 • Normas técnicas brasileiras
19 • Normas para eletricidade / eletroeletrônica
20 • O consumidor e a norma
21 • Norma Brasileira Regulamentadora – NBR 5410:2004
23 Sistemas de aterramento
23 • Tipos de aterramento
24 • Sistemas de aterramento para redes de baixa tensão
26 • O que deve ser aterrado
27 • Eletrodo de aterramento
29 • Conexões de eletrodo
29 • Corrente de fuga
31 • Condutores de proteção
32 • Terramiter ou terrômetro
33 Dispositivos de proteção
33 • Fusíveis
34 • Disjuntores
36 • Interruptor diferencial residual (DR)
38 • Dispositivo de proteção contra surto (DPS)
40 • Relês térmicos
43 Elaboração de planta baixa elétrica residencial
44 • Iluminação
44 • Tomadas de uso geral (TUG’s)
45 • Tomadas de uso específico (TUE)
45 • Quadro de precisão de cargas
46 • Potência mínima para aparelhos eletrodomésticos
Desse modo podem ter mais êxito em seu desempenho profissional, pois se tornam
mais preparados para as necessidades da indústria e do mercado de trabalho.
O SENAI oferece cursos de atualização com o objetivo de qualificar ainda mais o aluno
e torná-lo mais capaz para o exercício de tarefas típicas de uma ocupação.
7
SENAI-SP – INTRANET – AA328-10
8
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Diagramas elétricos
Diagrama elétrico
Diagrama elétrico é a representação de uma instalação elétrica ou parte dela por meio
de símbolos gráficos, definidos nas normas NBR 5259, NBR 5280, NBR 5444, NBR
12519, NBR 12520 e NBR 12523.
Diagrama funcional
Esse tipo de diagrama não se preocupa com a posição física dos componentes da
instalação elétrica.
9
Diagrama multifilar
Diagrama unifilar
-1-
10
Os símbolos gráficos usados neste diagrama são definidos pela norma NBR 5444,
para serem usados em planta baixa (arquitetônica) do imóvel. Nesta planta é indicada
a localização exata dos circuitos de luz, de força, de telefone e seus respectivos
aparelhos.
Dutos e distribuição
4 Telefone no piso
11
Indicar a altura e se necessário
16 Caixa de passagem na parede
fazer detalhe (dimensões em mm).
Quadros de distribuição
29 Caixa de telefones
Interruptores
12
A letra minúscula indica o ponto
34 Interruptor paralelo ou three-way
comandado.
36 Botão de minuteria
46
Chave reversora
13
Ponto de luz fluorescente no teto
52
(embutido).
56 Lâmpada de sinalização.
59 Lâmpada obstáculo.
62 Exaustor.
Tomadas
14
Saída para telefone externo no
71
piso.
78 Cigarra.
79 Campainha.
87 Retificador.
15
Acumuladores
a) O traço longo representa o pólo
positivo e o traço curto, o pólo
negativo.
16
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Normalização
O que é normalização?
A padronização foi o primeiro passo para a normalização. Esta nada mais é do que um
conjunto de critérios estabelecidos entre as partes interessadas, ou seja, técnicos,
engenheiros, fabricantes, consumidores e instituições, para padronizar produtos,
simplificar processos produtivos e garantir um produto confiável que atenda às
necessidades de seu usuário.
17
Normas técnicas brasileiras
O CNN tem a função de estruturar todo o sistema de normalização, enquanto que cada
ONS tem como objetivo agilizar a produção de normas específicas de seus setores.
Para que os ONS passem a elaborar normas de âmbito nacional, eles devem se
credenciar e ser supervisionados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
A ABNT é uma entidade privada, sem fins lucrativos e a ela compete coordenar,
orientar e supervisionar o processo de elaboração de normas brasileiras, bem como
elaborar, editar e registrar as referidas normas (NBR).
18
• Normas de métodos de ensaio que determinam a maneira de se verificar a
qualidade das matérias-primas e dos produtos manufaturados;
• Normas de simbologia que estabelecem convenções gráficas para conceitos,
grandezas, sistemas ou partes de sistemas, com a finalidade de representar
esquemas de montagem, circuitos, componentes de circuitos, fluxogramas etc.
Observação
A simbologia facilita a comunicação entre fabricantes e consumidores. Sem códigos
normalizados, cada fabricante teria que escrever extensos manuais para informar as
características dos equipamentos, projetos, desenhos, diagramas, circuitos, esquemas
de seus produtos.
Para existir, uma norma percorre um longo caminho. No caso de eletricidade, ela é
discutida inicialmente no COBEI - Comitê Brasileiro de Eletricidade.
O COBEI tem diversas comissões de estudos formadas por técnicos que se dedicam a
cada um dos assuntos específicos, que fazem parte de uma norma. Estes
profissionais, muitas vezes partem de um documento básico sobre o tema a ser
normalizado, produzido pelo IEC. Como este documento é feito por uma comissão
internacional, ele precisa, como já foi dito, ser adaptado para ser aplicado no Brasil.
Esta norma poderá ser uma NBR1, o que a torna obrigatória; uma NBR2, obrigatória
para órgãos públicos, e chamada de referendada; ou uma NBR3, chamada de
registrada e que pode ou não ser seguida.
19
O organograma simplificado da ABNT, mostrado a seguir, representa o trajeto seguido
por uma norma até que ela seja aprovada.
Periodicamente, as normas devem ser revistas. Em geral, esse exame deve ocorrer
em intervalos de cinco anos. Todavia, o avanço tecnológico pode determinar que
algumas normas sejam revistas em intervalos menores de tempo.
O consumidor e a norma
20
Se as normas já eram importantes, com o código de defesa do consumidor as normas
técnicas da ABNT estão assumindo um papel ainda mais importante, já que se
tornaram verdadeiras referências sobre qualidade e produto.
A Norma ABNT NBR 5410:2004 deve ser rigorosamente seguida por projetistas e
instaladores, pois, conforme o Código de Defesa do Consumidor, são legalmente
responsáveis por acidentes que eventualmente possam acontecer, por falhas de
projeto ou de execução.
21
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes Anderson de Moraes
Regina Célia Roland Novaes Clodoaldo Roberto Callogero
Conteudistas: Airton Almeida de Moraes Edivandro Bocardi
Júlio César Caetano Edson Camargo de Jesus
Ilustradores: José Joaquim Pecegueiro Felipe Siqueira Martins Braga
José Luciano de Souza Filho Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998. 222 p.
22
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Sistemas de aterramento
Aterramento é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, que pode ser
considerado como o condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundindo-
se. Então, ao afirmarmos que algo está “aterrado”, estamos dizendo que pelo menos
um de seus elementos está ligado a terra.
Tipos de aterramento
Aterramento funcional
O aterramento funcional consiste na ligação à terra de um dos condutores do
sistema, geralmente o neutro e está relacionado com o funcionamento correto, seguro
e confiável da instalação.
Aterramento de proteção
O aterramento de proteção consiste na ligação à terra das massas e dos elementos
condutores elétricos por contato indireto.
23
Aterramento temporário
Como o próprio nome já diz, é o aterramento temporário do circuito para proteger o
trabalhador envolvido no trabalho, ou seja, é uma ligação elétrica efetiva, confiável e
adequada à terra, destinada a garantir a equipotencialidade a qual deve ser mantida
continuamente durante a intervenção na instalação elétrica.
massa
L1
L2
L3
N
PE
massas
24
No sistema TN-C, o N e o PE formam o condutor PEN com a função de neutro (N) e
proteção (PE).
massas
Observação
Existem restrições quanto ao uso desse sistema, porque oferece riscos. Em caso de
rompimento do condutor PEN, a massa do equipamento fica ligada ao potencial da
linha como mostra a ilustração a seguir.
25
O que deve ser aterrado
Observações
1. Em equipamentos eletrônicos e impressoras gráficas, o aterramento elimina os
efeitos da eletricidade estática.
2. O aterramento para computadores deve ser exclusivo para esse tipo de
equipamento.
26
Na prática, é comum adotar-se o conceito de massa com referência ao material
condutor onde está contido o elemento eletrizado e que está em contato com a terra.
Eletrodo de aterramento
O eletrodo de aterramento tem a função de propiciar bom contato elétrico entre a terra
e o equipamento a ser aterrado. Ele é constituído por hastes de cobre ou tubos
galvanizados fincados no solo. Deve ter, no mínimo, 1,50m de comprimento.
As hastes de aterramento têm por função injetar a corrente no solo para dispersá-la,
perturbando o menos possível a superfície. O comprimento de cada haste influencia
positivamente a eficácia do aterramento, no sentido que a resistência é tanto menor,
quanto mais longa é a mesma.
Haste de aterramento
27
Quando mais de uma haste se faz necessária para nos aproximarmos do valor ideal de
aterramento (abaixo de 10Ω), podem ser agrupadas várias unidades, devendo ser
usada para tanto, a formação de polígonos e mantida a distância do comprimento da
haste entre as mesmas, conforme a figura abaixo:
Observação
O ponto de conexão do condutor de proteção com o eletrodo de aterramento deverá
ser acessível à inspeção e protegido mecanicamente.
Se, por acidente, o secundário entrar em contato direto com o primário, haverá um
curto-circuito através dos eletrodos de aterramento. Esse curto-circuito fará com que a
tensão caia praticamente a zero. Por outro lado, a corrente de curto-circuito provocará
a interrupção do circuito através dos fusíveis.
28
Conexões de eletrodos
Corrente de fuga
Corrente de fuga (ou de falta) é a corrente que flui de um condutor para outro e/ou
para a terra quando um condutor energizado encosta acidentalmente na carcaça do
equipamento ou em outro condutor sem isolação.
Em quase todos os circuitos, por mais bem dimensionados que sejam, há sempre uma
corrente de fuga natural para a terra. Essa corrente é da ordem de 5 a 10mA e não
causa prejuízos à instalação.
29
A corrente de fuga (ou de falta) é ilustrada no diagrama a seguir no qual a carcaça de
uma máquina aterrada no ponto 1 teve um contato acidental com um resistor.
eletrodo 3
eletrodo 2
Como se pode ver, a corrente passa para a massa e retorna à fonte pela terra, partindo
do eletrodo 1 para o eletrodo 2.
Se no sistema o neutro é aterrado, a corrente de fuga (falta) retornará por ele como
mostra o diagrama a seguir.
Qualquer fuga de corrente, seja por meio de isolamento defeituoso ou através do corpo
de pessoas ou animais, pode causar incêndios ou acidentes, muitas vezes fatais.
30
Condutores de proteção
O condutor N é aquele que tem a função de neutro no sistema elétrico e tem por
finalidade garantir o correto funcionamento dos equipamentos. Esse condutor é
também denominado condutor terra funcional.
O condutor PEN tem as funções de terra de proteção e neutro simultaneamente.
A seção dos condutores para ligação à terra é determinada pela Norma ABNT NBR
5410:2004, que é apresentada a seguir.
31
Terramiter ou terrômetro
32
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Dispositivos de proteção
Fusíveis
33
O corpo de material isolante serve de proteção contra acidentes pessoais (choques).
Os fusíveis são construídos para várias intensidades de correntes e tensão máxima de
serviço até 600V.
Disjuntores
34
O disjuntor inserido no circuito funciona como um interruptor. Como o relé bimetálico e
o relé eletromagnético são ligados em série dentro do disjuntor, ao ser acionada a
alavanca liga-desliga, fecha-se o circuito que é travado pelo mecanismo de disparo e a
corrente circula pelos dois relés.
Havendo uma sobrecarga de longa duração no circuito, o relé bimetálico atua sobre o
mecanismo de disparo abrindo o circuito. Da mesma forma, se houver um curto-
circuito, o relé eletromagnético é que atua sobre o mecanismo de disparo abrindo o
circuito instantaneamente.
35
Quando ocorrer o desligamento do disjuntor, basta acionar a alavanca de acionamento
para que o dispositivo volte a operar, não sendo necessária sua substituição como
ocorre com os fusíveis.
Eles possuem disparo livre, ou seja, se a alavanca for acionada para a posição ligada e
houver um curto-circuito ou uma sobrecarga, o disjuntor desarma.
Observação
O disjuntor deve ser colocado em série com o circuito que irá proteger.
36
Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, em todas as instalações elétricas de
baixa tensão, o uso dos chamados dispositivos DR nos circuitos elétricos que atendam
a locais onde exista a possibilidade de uma corrente residual circular pela instalação.
Este dispositivo deve ser ligado de modo que todos os condutores do circuito, inclusive
o neutro, passem pelo interruptor, permitindo a comparação entre as correntes de
entrada e de saída e o desligamento da alimentação do circuito em caso de fuga de
corrente.
37
Abaixo temos um dos esquemas de ligação do interruptor diferencial residual:
38
Classes dos DPS
Pela Norma ABNT NBR IEC 61643-1, os tipos de DPS são classificados, de acordo
com sua capacidade de suportar sobretensões em:
39
• Classe III - Protetores com capacidade de desviar para a terra descargas médias;
De forma geral, uma residência utiliza DPS classes II ou III e edificações maiores
(prédios) e locais sujeitos a descargas diretas utilizam DPS classes I ou I/II.
Relés térmicos
40
O relé térmico é constituído basicamente de um bimetal, contato fixo, contato móvel e
elemento de arraste conforme ilustração a seguir.
NBR 12523/92
Fusível Disjuntor Relé térmico
(item 3.21.1) (item 3.13.5) (item 3.15.21)
Observação
Antes de substituir ou rearmar qualquer dispositivo de proteção, deve-se sanar as
causas que provocaram a interrupção do funcionamento do circuito elétrico.
41
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
SENAI-SP Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edivandro Bocardi
Edson Camargo de Jesus
Felipe Siqueira Martins Braga
Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003. 272 p.
42
Adaptado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
1º. O aluno deverá desenhar uma planta em escala, preferencialmente em papel A3.
Aqui, vamos iniciar nosso planejamento a partir da planta baixa que segue:
A partir desta planta baixa já podemos fazer a previsão de cargas, de acordo com a
NBR 5410/04.
43
Iluminação
Observação
Quando não for possível instalar uma tomada na varanda, instalar em um local
próximo.
• Nos demais cômodos ou dependências, se a área for igual ou inferior a 6m2, pelo
menos uma tomada. Se a área for superior a 6m2, pelo menos uma tomada para
cada 5m, ou fração de perímetro, espaçadas tão uniformemente quanto possível.
44
• Nas unidades residenciais e nas acomodações de hotéis motéis e similares, devem
ser atribuídas às tomadas de uso geral às seguintes potências:
- Em banheiros, cozinhas, copas, cozinhas copas, área de serviço, lavanderias e
locais análogos, no mínimo 600VA por tomada, até três tomadas, e 100VA, por
tomada, para as excedentes, considerando cada um desses ambientes
separadamente;
- Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por tomada.
Deve ser atribuída à tomada de uso específico uma potência igual à potência nominal
do equipamento a ser alimentado.
Observação
220VA é o valor mínimo de potência, ficando a critério de o projetista estabelecer
valores maiores, por exemplo, 300VA, 400VA, etc. No entanto a título de cálculo vamos
adotar os valores mínimos.
45
Sala - Tomada de Uso Geral
Temos 1 tomada de 100VA para cada 5m de perímetro, portanto 3 tomadas de 100VA,
que deverão ser distribuídas o mais homogeneamente possível. Portanto teremos três
tomadas.
Área Perímetro Qtde. Pot. Pot. Qtde. Pot. Unit Pot. Aparelho Potência
2
(m ) (m) Unit Tot. (VA) Tot. (W)
Sala 14 15 1 220 220 3 100 300 *** ***
Suíte 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***
Quarto 13,3 14,6 1 160 160 3 100 300 *** ***
Banheiro Soc. 4,2 8,6 1 100 100 1 600 600 Chuveiro 4.000
Cozinha 13,3 14,6 1 160 160 3\2 600-100 2.000 Torneira 3.000
Área de 8 12 1 100 100 3\1 600-100 1.900 *** ***
Hall Social 3,3 7,4 1 100 100 1 100 100 *** ***
Totais 1.100 6.100 11.000
46
Determinação do padrão de entrada
Observação
Demanda é a potência elétrica realmente absorvida em um determinado instante por
um aparelho.
Fator de demanda
É a razão entre a demanda máxima e a potência instalada.
Até 1 0,86
Acima de 1 a 2 0,75
Acima de 2 a 3 0,66
Acima de 3 a 4 0,59
Acima de 4 a 5 0,52
Acima de 5 a 6 0,45
Acima de 6 a 7 0,40
Acima de 7 a 8 0,35
Acima de 8 a 9 0,31
Acima de 9 a 10 0,27
Acima de 10 0,24
47
Aplicando os fatores de demanda temos:
• Cálculo das Potências Iluminação + T.U.G
1 torneira = 3.000W
2 chuveiros + 1 torneira = 8.440W
Observação
O padrão de entrada que adotamos é um exemplo, pois ele depende da região, de
acordo com a concessionária de energia elétrica. Portanto, antes de se fazer o padrão
de entrada a concessionária de cada região deve ser sempre consultada.
48
Modalidade de fornecimento
Há três modalidades de fornecimento, conforme o número de fases ou fios:
• Modalidade ”A” - uma fase e neutro: 2 fios;
• Modalidade ”B” - duas fases e neutro (quando existir): 2 ou 3 fios;
• Modalidade ”C” - três fases e neutro (quando existir): 3 ou 4 fios.
49
Nas três modalidades, a palavra “neutro” deve ser entendida como designando o
condutor de mesmo potencial que a terra.
- até 5kW no sistema delta; até 20kW no sistema estrela; acima de 20kW no sistema
- até 12kW no sistema estrela. - acima de 5kW no sistema delta. estrela aéreo ou subterrâneo;
Notas:
1. No sistema estrela, quando a potência total instalada for inferior a 20kW, e existir
equipamento trifásico, motores ou aparelhos, o fornecimento será efetuado na
modalidade ”C”.
2. Nas edificações com finalidades residenciais e/ou comerciais com mais de uma
unidade consumidora, o fornecimento será efetuado em baixa tensão, salvo nas
condições previstas na nota 5.
3. Em zona de distribuição subterrânea reticulada e de futura distribuição subterrânea
reticulada não há limite para fornecimento na modalidade ”C”.
4. Para a partida de motor trifásico de capacidade superior a 5cv, deve ser usado
dispositivo que limite a corrente de partida a 225% de seu valor nominal de plena
carga.
5. Para as unidades de consumo de edificação o de uso coletivo, cuja carga instalada
for superior a 75kW, o fornecimento poderá ser feito em tensão primária de
50
distribuição, desde que não haja interligação elétrica entre as unidades, e que haja
para toda a edificação, apenas dois pontos de entrega, um de tensão primária e
outro de tensão secundária de fornecimento, instalados no mesmo logradouro e de
forma contígua.
6. Acima de 2.000kVA de demanda a tensão de fornecimento será sempre em
220/380V.
Os quadros de distribuição devem ser instalados em local de fácil acesso, com grau de
proteção à classificação das influências externas, possuir identificação (nomenclatura)
do lado externo e identificação dos componentes.
O quadro de distribuição
O quadro de distribuição tem a finalidade de distribuir os circuitos. Ele recebe os fios e
os cabos que vêm do medidor. Também nele se encontram os dispositivos de
proteção.
51
Nota
Devem ser providos de proteção diferencial - residual <= 30mA (DR):
• Circuitos que sirvam a pontos situados que contenham banheira ou chuveiro.
• Os circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à
edificação.
• Circuitos situados em áreas internas que possam vir a alimentar equipamentos no
exterior.
• Circuitos de tomadas de cozinhas, copas-cozinha, lavanderias, garagens, áreas de
serviço, etc. Em geral todo local interno molhado em uso normal ou sujeito a
lavagens.
52
Exemplo de circuito de distribuição bifásico ou trifásico
protegido por disjuntor termomagnético
53
Divisão da instalação em circuitos terminais
Qualquer instalação deve ser dividida em circuitos, devem ser previstos circuitos
independentes para cada equipamento em corrente nominal superior a 10 A (TUE).
Os pontos de tomada de cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço,
lavanderias devem ser atendidos por circuitos exclusivamente destinados à
alimentação de tomadas desses locais .
Iluminação - 127V - (F + N)
QG TUG - 127V - (F + N + T)
Observação
Existem situações onde as tomadas de uso específico podem ser 127 V.
Para finalizar vamos limitar a potência máxima para TUG 127 V em 1200 VA e TUG
54
Devemos para isso utilizar gabaritos específicos com simbologia elétrica.
55
Devemos agora fazer a distribuição dos circuitos através dos eletrodutos. Não
devemos permitir que um número grande de circuitos passem por um mesmo
eletroduto, mas se isso ocorrer devemos buscar alternativas redesenhando os
eletrodutos.
56
Dimensionamento dos condutores
Para facilitar o dimensionamento devemos fazer uma tabela com os circuitos terminais
por nós estabelecidos.
sala 300
quarto 300
2 TUG 127 1.000 7,87
suíte 300
hall 100
banheiro 600
3 TUG 127 banh.soc 1.200 9,44
600
Devemos procurar na planta o maior número de circuitos agrupados para cada um dos
circuitos projetados, e verificar na tabela abaixo qual será o fator para corrigir a
corrente do circuito.
Fatores de agrupamento
Nº. de circuitos agrupados
1 2 3 4 5 6 7
57
Circuito Fator de agrupamento
1 0,65
2 0,65
3 0,7
4 0,65
5 0,65
6 0,65
7 0,65
8 0,65
9 0,7
10 0,7
sala 300
quarto 300
2 TUG 127 1.000 7,87 0,65
suíte 300
hall 100
banheiro 600
3 TUG 127 1.200 9,44 0,70
banh.soc. 600
58
Exemplo
Para o circuito 1 temos:
• Corrente calculada = 8.66 A
• Fator de agrupamento = 0.65
Portanto a corrente corrigida será igual a 8.66A dividido por 0.65, que resulta num valor
de 13.32A.
sala 220
quarto 160
suíte 160
Iluminação cozinha 160
1 127 1.100 8,66 0,65 13,32
Geral ar. serv. 100
banheiro 100
banh. soc. 100
hall 100
sala 300
quarto 300
2 TUG 127 1.000 7,87 0,65 12,10
suíte 300
hall 100
banheiro 600
3 TUG 127 1.200 9,44 0,70 13,48
banh.soc. 600
59
Observação
Esta tabela é um exemplo da tabela de um fabricante. Para consultar a tabela completa
recorrer aos fabricantes de condutores elétricos.
1,5 15,5
2,5 21,0
4,0 28
6,0 36
10,0 50
16,0 68
25,0 89
35,0 110
50,0 134
70,0 171
sala 220
quarto 160
suíte 160
Iluminação cozinha 160
1 127 1.100 8,66 0,65 13,32 1,5
Geral ar. serv. 100
banheiro 100
banh. soc. 100
hall 100
sala 300
quarto 300
2 TUG 127 1.000 7,87 0,65 12,10 2,5
suíte 300
hall 100
banheiro 600
3 TUG 127 1.200 9,44 0,70 13,48 2,5
banh.soc. 600
6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5
7 TUG 127 ar. serv. 2x600 1.200 9,44 0,65 14,52 2,5
10 Chuveiro 220 banh. soc. 4.000 4.000 18,18 0,70 25,97 4,0
60
Dimensionamento do dispositivo de proteção
Existem diferentes categorias para disjuntores BT(baixa tensão). Como por exemplo os
mini-disjuntores para montagem em trilho (padrão DIN).
A característica de funcionamento de dispositivo protegendo um circuito contra
sobrecargas deve satisfazer as duas seguintes condições (NBR 5410).
a. IB≤ In ≤ I Z
b. I2 ≤ 1,45 IZ
Onde:
• IB é a corrente de projeto de circuito (utilizar a corrente corrigida);
• IZ é a capacidade de condução de corrente dos condutores , nas condições
previstas para sua instalação, (influências externas).(ver tabela de fabricante);
• In é a corrente nominal do dispositivo de proteção;
• I2 é a corrente convencional de fusão para fusíveis.
Observação
A condição b é aplicável quando for possível manter a temperatura limite de
sobrecarga conforme influencias externas, nas seguintes condições:
• 100 horas durante doze meses consecutivos ou;
• 500 horas durante sua vida útil; quando não for possível substituir b por I2 ≤ IZ.
Para facilitar nosso trabalho vamos aplicar uma tabela simplificada.
61
Podemos agora preencher na nossa tabela o valor correspondente da proteção para
cada circuito.
sala 220
quarto 160
suíte 160
Iluminação
1 127 cozinha 160 1.100 8,66 0,65 13,32 1,5 DTM 1 10
Geral
ar. serv. 100
banheiro 100
banh. soc. 100
sala 300
quarto 300
2 TUG 127 1.000 7,87 0,65 12,10 2,5 DTM 1 16
suíte 300
hall 100
banheiro 600
3 TUG 127 1.200 9,44 0,70 13,48 2,5 DTM 1 16
banh.soc. 600
4 TUG 127 cozinha 2x600 1.200 9,44 0,65 14,52 2,5 DTM 1 16
5 TUG 127 cozinha 600\2x100 800 6,29 0,65 9,67 2,5 DTM 1 16
6 TUG 127 ar. serv. 600\100 700 5,51 0,65 7,84 2,5 DTM 1 16
7 TUG 127 ar. serv. 2x600 1.200 9,44 0,65 14,52 2,5 DTM 1 16
8 Torneira 220 cozinha 3.000 3.000 13,63 0,65 20,96 2,5 DTM 2 16
9 Chuveiro 220 banheiro 4.000 4.000 18,18 0.70 25,97 4.0 DTM 2 20
10 Chuveiro 220 banh. soc. 4.000 4.000 18,18 0.70 25,97 4.0 DTM 2 20
62
Para facilitar, utiliza-se uma tabela, que a partir do número de condutores e a seção do
maior condutor de cada trecho, encontra-se o tamanho nominal do eletroduto.
Para finalizar o planejamento basta elaborar uma lista contendo o material necessário
para a instalação.
Exemplo de lista
63
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
SENAI-SP Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edivandro Bocardi
Edson Camargo de Jesus
Felipe Siqueira Martins Braga
Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas – Prática. São Paulo, 2003. 67 p.
64
Atualizado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2012
Nesta atividade você vai executar várias emendas, de acordo com as informações
tecnológicas já estudadas, de modo que apresentem boa resistência mecânica, bom
contato elétrico e boa isolação.
Procedimentos
prolongamento
Observação
O condutor deve ser desencapado numa extensão de aproximadamente 50 vezes seu
diâmetro.
50 D
65
3. Cruze os fios sem isolação enrolando as primeiras espiras com os dedos.
66
7. Isole a emenda com, no mínimo, duas camadas de fita isolante sem cortá-la,
procurando deixá-la bem esticada e com a mesma espessura do isolamento do
condutor.
8. Execute a emenda do tipo rabo de rato. Utilize fio de cobre de 2,5 mm2 e isolação
de PVC.
67
11. Dê o aperto final com o auxílio do alicate.
68
17. Cruze o condutor em um ângulo de 90º em relação ao condutor principal,
segurando-os com o alicate universal.
18. Com os dedos, enrole o condutor derivado sobre o principal. Mantenha as espiras
uma ao lado da outra. Faça, no mínimo, seis espiras.
19. Dê o aperto final e faça o arremate com o auxílio de dois alicates universais.
69
Emenda de condutores cabos flexíveis
1. Execute a emenda do tipo prolongamento. Utilize cabo de cobre 2,5 mm2 com
isolação de PVC e cabo flexível 2,5 mm².
70
Eletrodutos
3m
71
Os eletrodutos rígidos de aço são especificados de acordo com as Normas ABNT
NBR’s 5597, 5598, 5624 e 13057. Apresentam variação de diâmetro e espessura de
parede conforme a tabela a seguir.
Observações
• A designação do diâmetro do eletroduto deve ser feita pelo diâmetro nominal e não
pela designação da rosca;
• No comércio, são encontrados eletrodutos de má qualidade que não atendem às
normas. Os comerciantes chamam esses materiais de eletrodutos leves, médios ou
pesados. Esses materiais e essas denominações não devem ser utilizados.
Dobramento de eletrodutos
Em alguns casos, é necessário dobrar eletrodutos de aço. Isso é feito para adaptá-los
ao traçado de uma instalação, quando se deseja que uma rede de eletrodutos
transponha um obstáculo, acompanhe uma superfície com uma eventual curvatura ou
mesmo por falta de uma curva pré-fabricada.
72
Para dobrar o eletroduto, é necessário que antes se prepare um gabarito de arame de
acordo com as curvas a serem feitas.
As partes que serão curvadas devem ser marcadas no eletroduto conforme a figura a
seguir.
a a
1 marcação 2
73
Para executar o dobramento, apoia-se o eletroduto no chão. O dobra-tubos é então
seguro com as mãos, e o operador prende o eletroduto com os pés. O cabo do dobra-
tubos é puxado aos poucos e o eletroduto é dobrado conforme a inclinação da curva
desejada.
Para executar essa operação, pode-se usar, também, o tripé do tipo dobra-tubos.
Com esse equipamento, porém, o tripé fica fixo e é o eletroduto que é movimentado.
Eletrodutos de PVC
Estes eletrodutos são fabricados com derivados de petróleo, sendo isolantes elétricos,
não sofrem corrosão nem são atacados por ácidos. São divididos em dois tipos:
• Eletrodutos rígidos;
• Eletrodutos flexíveis.
74
Os eletrodutos e suas conexões são especificados pela Norma ABNT NBR 15465, e
devem ser fabricados nas cores apresentadas na tabela a seguir.
75
Para utilização em desvios da instalação, são fabricadas curvas de 90º.
Para curvar o eletroduto de PVC, primeiro deve-se marcar a zona a ser curvada com
dois traços. Depois disso, seleciona-se a mola correspondente ao eletroduto,
introduzindo-a de maneira que coincida com a zona a ser curvada.
16 D faça topo
zona a curvar
D
76
A zona a ser curvada, deve ser aquecida, girando-se e deslocando-se o eletroduto em
um e outro sentido, sobre uma fonte de calor suave, para que o plástico amoleça. A
fonte de calor pode ser um fogareiro elétrico, um soprador térmico, ou mesmo uma
chama.
fonte de calor
77
Eletroduto metálico flexível
Este eletroduto é formado por uma cinta de aço galvanizada, enrolada em espirais
meio sobrepostas e encaixadas de tal forma que o conjunto proporcione boa
resistência mecânica e grande flexibilidade. Esse produto também é fabricado com um
revestimento de plástico a fim de proporcionar maior resistência e durabilidade.
Acessórios
78
Buchas e arruelas
As conexões de tubos roscados às caixas de passagem são feitas por meio de buchas
e arruelas, que são indispensáveis para a proteção da isolação dos condutores. Elas
são fabricadas em alumínio, latão ou plástico.
Conectores
São acessórios que conectam um eletroduto a uma caixa ou condulete. Eles podem
ser fixados sem a necessidade de roscar a extremidade do eletroduto. São fabricados
em alumínio fundido, e fixados nas caixas com uma bucha.
79
Estes conectores são utilizados também para a fixação de eletrodutos metálicos
flexíveis.
Sistemas de fixação
80
Caixas de derivação e de passagem
Condulete
O condulete é uma peça empregada em rede exposta de eletrodutos. Ele é usado
como caixa de passagem, de ligações e ainda para evitar curvas nos eletrodutos.
81
Os conduletes podem ser encontrados nos tipos simples, duplos, triplos e quádruplos.
Todos eles possuem tampas intercambiáveis que permitem inúmeras combinações de
tomadas, interruptores, botões de comandos e lâmpadas-piloto encontrados nos
catálogos do fabricante. Esses acessórios são apresentados conforme as figuras
abaixo.
Quanto à entrada, os conduletes são denominados de: C, T, LB, LR, LL, TB, e E, e
atendem em sua forma construtiva às necessidades de diversas instalações. Veja
exemplos a seguir.
Observação
As letras que definem o tipo do condulete provêm do inglês. Assim, temos:
• E de end, que quer dizer fim;
• C de continuation, que significa continuação;
• B de back, que significa parte de trás;
• L de left, que quer dizer esquerdo;
• R de right, que significa direito.
82
Caixas de embutir
Fabricadas em PVC ou em aço, possuem local próprio para a fixação dos mais
diversos componentes que nela podem ser instalados (tomadas, interruptores,
luminárias, lustres, tampas, entre outros).
83
Essas caixas de embutir são colocadas em espaços feitos nas paredes, encaixadas
nos eletrodutos e presas com buchas e arruelas. Na sua instalação deve ser previsto
uma sobra para que a argamassa do reboco fique rente à face externa da caixa.
Outro tipo de caixa de embutir são as de teto, as quais são instaladas junto às lajotas
da laje, antes do enchimento da mesma.
Edson C. de Jesus. SENAI-SP.
Ferramentas
Dentre as ferramentas que o eletricista pode usar em seu trabalho diário, podem ser
citadas a serra manual para cortar eletrodutos metálicos e as tarraxas para abrir roscas
nesses mesmos eletrodutos.
84
Serra manual
A serra manual é uma ferramenta composta de um arco de aço e uma lâmina de aço
ou carbono dentada e temperada. Ela é usada para cortar ou abrir fendas nos
materiais.
A lâmina da serra, que pode ser alternada ou ondulada e possui um lado dentado com
trava, permitindo a execução de um corte com largura maior que a espessura da
lâmina.
Trava alternada
Os dentes das lâminas de serra não têm sempre o mesmo tamanho. Esse tamanho
depende do passo, ou seja, do número de dentes, contidos em determinada distância
(2,54 cm ou 1”).
Peças finas, tais como chapas e tubos, devem ser serradas com serra de dentes finos,
ou seja, aquelas que têm maior quantidade de dentes por polegada. Por outro lado,
material muito macio ou blocos inteiriços podem ser serrados com serras de dentes
relativamente mais grossos, isto é, aquelas que têm menor quantidade de dentes por
polegada. Veja tabela a seguir.
85
Tamanho dos dentes Passo da lâmina Tipo de material Ilustração
Tubos, eletrodutos e
Dentes finos 32 dentes por polegada
chapas finas
Perfis de aço em T, L,
24 dentes por polegada
U, latão e cobre
Material macio e
14 dentes por polegada
grandes superfícies
Ao serrar, o ritmo de corte deve ser mantido em aproximadamente sessenta golpes por
minuto. A serra deve ser usada em todo o seu comprimento. Ao se aproximar do
término do corte, deve-se diminuir a velocidade e a pressão sobre a serra para evitar
acidentes.
86
Inicialmente, a lâmina de serra deve ser guiada com o dedo polegar, a fim de que seja
mantida ligeiramente inclinada para frente.
A tarraxa para tubos é uma ferramenta destinada a fazer roscas nos eletrodutos
metálicos e plásticos.
87
Basicamente as tarraxas compõe-se das seguintes peças mostradas na ilustração a
seguir.
A tarraxa universal é assim chamada em virtude de permitir, com apenas dois jogos de
cossinetes, fazer roscas em qualquer tubo, cujo diâmetro esteja compreendido entre
1/2” e 2”.
88
Toda a vez que houver necessidade de montar cossinetes em tarraxa universal, deve-
se verificar se o número gravado no cossinete corresponde ao gravado no corpo da
tarraxa, ao lado do alojamento de cada cossinete.
Com exceção da tarraxa universal, todos os outros tipos de tarraxa utilizam um jogo de
cossinetes para cada diâmetro de eletroduto a ser roscado.
Utilização da tarraxa
Para a utilização desta tarraxa, deve-se escolher a guia de acordo com o diâmetro do
eletroduto, prendendo-a firmemente com o parafuso de fixação.
guia
O par de cossinetes deve ser montado com a parte escareada para dentro, e os
parafusos devem ser ligeiramente apertados.
89
As marcas contidas nos cossinetes e na tarraxa são referências para dar simetria à
abertura.
Os cossinetes devem ser fixados de forma que o eletroduto fique preso na altura da
metade dos filetes da rosca de corte.
90
Ao se fazer a rosca, deve-se manter um movimento de vaivém, avançando 1/2 volta e
retornando 1/4 de volta. Então, os cossinetes são novamente apertados dando um
novo passo.
Esse procedimento deve ser repetido até que o comprimento necessário de rosca seja
atingido.
91
A tarraxa é movimentada no sentido horário. Esse movimento força a ferramenta para
dentro do tubo para formar os sulcos iniciais.
A cada meia volta de avanço no sentido horário, deve-se voltar duas vezes no sentido
anti-horário.
92
Avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Neste ensaio, você vai realizar algumas atividades relacionadas a instalações elétricas.
Nele, você vai interpretar diagramas e montar uma instalação elétrica com uma tomada
e uma lâmpada incandescente comandada por interruptor simples em rede de
eletrodutos.
Equipamento
• Multímetro digital;
• Cinto porta-ferramenta.
Ferramentas
• Metro;
• Canivete;
• Guia de náilon;
• Alicate de bico;
• Alicate de corte;
• Alicate universal;
• Chave de fenda 1/8” x 4”;
• Chave de fenda 3/16” x 4”.
Material necessário
Faça a lista de materiais necessários a partir dos passos da descrição do
procedimento deste ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores
elétricos, lâmpadas incandescentes, interruptores simples, porta-lâmpadas e as
normas NBR 5112, 5444, 5471, 6148, 12520 e 12523.
93
Procedimentos
Observação
Ao cortar os fios, não se esqueças de deixar sobras.
94
5. Faça as emendas e instale os componentes.
95
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Elaboradores: Airton Almeida de Moraes André Gustavo Sacardo
Regina Cália Roland Novaes Augusto Lins de Albuquerque Neto
Conteudistas: Airton Almeida de Moraes Cláudio Correia
Júlio César Caetano Douglas Airoldi
Ilustradores: José Joaquim Pecegueiro Edvaldo Freire Cabral
José Luciano de Souza Filho Roberto Sanches Casado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade básica – Prática. São Paulo, 1998. 222 p.
SENAI-SP – INTRANET – AA328-10
96
Avaliado pelo Comitê Técnico de Eletricidade/2008
Neste ensaio, você vai praticar leitura e interpretação de diagramas elétricos. Vai
também montar uma instalação elétrica com duas lâmpadas incandescentes
comandadas por interruptores simples em rede de eletrodutos.
Equipamentos e ferramentas
• Multímetro digital;
• Cinto porta ferramentas;
• Metro;
• Canivete;
• Guia de náilon;
• Alicate de bico;
• Alicate de corte;
• Alicate universal;
• Chave de fenda 1/8” x 4”;
• Chave de fenda 3/16” x 4”.
Material necessário
Faça a lista de materiais a partir dos passos da descrição do Procedimento deste
ensaio. Consulte catálogos técnicos de fita isolante, condutores elétricos, lâmpadas
incandescentes, interruptores de duas seções, porta-lâmpadas e as normas
NBR IEC 60238, 5444, 5471, NM 247-3, 12520 e 12523.
97
Procedimento
98
5. Faça as emendas e instale os componentes.
99
Créditos Comitê Técnico de Eletricidade/2008
SENAI-SP André Gustavo Sacardo
Augusto Lins de Albuquerque Neto
Cláudio Correia
Douglas Airoldi
Edvaldo Freire Cabral
Roberto Sanches Casado
Ronaldo Gomes Figueira
Sergio Machado Bello
Referência
SENAI.SP. Eletricidade geral – Prática. São Paulo, 2003. 272 p.
100
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Materiais Ferramentas
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
_______________________________ _______________________________
101
d. Descreva a sequência operacional a ser utilizada.
e. Execute a tarefa.
f. Repita os itens a, b, c, d, e e utilizando três interruptores.
g. Faça um diagrama explicando o funcionamento do interruptor intermediário.
102
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Materiais Ferramentas
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
103
f. O que acontecerá se colocarmos o relé fotoelétrico próximo a lâmpada? Faça no
circuito.
g. Repita os itens a, b, c, d, e e utilizando o controle de luminosidade.
h. Faça um diagrama que permita optar por acionamento automático ou manual de
uma lâmpada incandescente. Utilize um interruptor simples e um paralelo e o relé
fotoelétrico. E execute na prática.
i. Cite três aplicações para o relé fotoelétrico.
1. ______________________________________________________
2. ______________________________________________________
3. ______________________________________________________
Pesquisa:
a. Porque as lâmpadas vapor de mercúrio utilizam o reator?
104
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Materiais Ferramentas
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
______________________________ ______________________________
105
f. Faça um diagrama que permita optar por acionamento automático ou manual de
uma lâmpada incandescente. Utilize um interruptor simples e um paralelo e o
sensor de presença. E execute na prática.
g. Cite duas aplicações para o sensor de presença.
1. ______________________________________________________
2. ______________________________________________________
106
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
Cabo
Disj. Disj. Cabo mm²
mm²
Chuveiro 4.300W 40A 6,0 25A 4,0
Chuveiro 7.500W - - 40A 6,0
Torneira 4.400W 40A 6,0 25A 4,0
Ar-Condicionado 14.000BTU 25A 2,5 16A 2,5
Geladeira 150W 10A 2,5 6A 2,5
Lava-Louças 3.400W 30A 4,0 20A 2,5
Lava-Roupas 1.200W 16A 2,5 10A 2,5
Seca-roupa 4.000W 40A 6,0 25A 2,5
Microondas 1.600W 16A 2,5 10A 2,5
Microcomputador 145W 6A 2,5 4A 2,5
107
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
SENAI-SP Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edivandro Bocardi
Edson Camargo de Jesus
Felipe Siqueira Martins Braga
Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas – Prática. São Paulo, 2003. 67 p.
108
Avaliado pelo Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
a. Considere quatro bancadas como quatro cômodos, a casa deverá conter: sala,
quarto, cozinha e banheiro. Todos os ambientes, exceto o banheiro, serão de 3m x
3m. O banheiro deverá ser de 1,8m x 3m, conforme exemplo:
Exemplo
109
Créditos Comitê Técnico GED/FIC Eletroeletrônica/2010
SENAI-SP Anderson de Moraes
Clodoaldo Roberto Callogero
Edivandro Bocardi
Edson Camargo de Jesus
Felipe Siqueira Martins Braga
Manoel Francisco Pansani
Wagner Magalhães
Referência
SENAI.SP. Instalações elétricas – Prática. São Paulo, 2003. 67 p.
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Referências
111
SENAI-SP – INTRANET – AA328-10
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