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ADVOCACIA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA __ VARA CÍVEL DA CIDADE


_____________

__________, brasileiro, casado, maior, empresário, inscrito no


CPF(MF) sob o nº. __________, residente e domiciliado na Rua ______, nº. __________,
em ______, comparece, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência,
intermediado por seu mandatário ao final firmado -- instrumento procuratório acostado --
causídico inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, sob o nº. 332211,
com seu endereço profissional consignado no timbre desta, onde, em atendimento à diretriz
do art. 39, inciso I, da Legislação Instrumental Civil, indica-o para as intimações necessárias.
para ajuizar, com fulcro nos art. 20, art. 37, § 1º e 3º, ambos do Código de Defesa do
Consumidor c/c art. 186 do Código Civil, a presente

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO,
(por danos materiais e morais)

Contra __________, pessoa jurídica de direito privado, estabelecida na Av. ____, nº.
_________, em __________ – CEP nº. ________, inscrita no CNPJ(MF) sob o nº.
_____________, em decorrência das justificativas de ordem fática e de direito abaixo
delineadas.

SÍNTESE FÁTICA
O Autor, na data de 00/11/2222, matriculou-se, junto à Ré, no
Curso de Auxiliar de Centro Cirúrgico Oncológico, cuja prova contratual ora acostamos.
(doc. 01) Referido curso, segundo a propaganda anunciada na mídia local (impressa e
televisionada), divulgara que o curso era aprovado pelo MEC. (doc. 02) Pelo mesmo,
cobrou-se a quantia mensal de R$ 000,00 (x.x.x), chegando o Promovente a pagar 5(cinco)
parcelas. (docs. 03/08)
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Todavia, e eis o âmago do entrave ora em liça, a Autora tomara


conhecimento que a carga horária disposta aos alunos, ou seja, 000 horas, não era aquela
exigida pelo MEC. Para este Ministério, o curso em espécie, como outros do gênero,
necessita de carga horária de 000 horas, consoante Resolução ora acostada. (doc. 09)

A situação, obviamente, foi de extremo constrangimento,


maiormente quando o Promovente tivera de responder, constantemente aos amigos e
familiares, porque o mesmo “abandonara o curso.”

Não bastasse isso, a Ré, apesar dos insistentes pedidos formais e


verbais (docs. 10/12), não ressarciu o prejuízo material para o qual concorreu o Autor.

Em face dessas circunstâncias fáticas, o Promovente saíra do


aludido curso em 00/11/2222, não restando outro caminho senão buscar seus direitos em
juízo.

DA RELAÇÃO DE CONSUMO

Não há dúvidas que o caso em tela devolve a apreciação segundo


os ditames da Legislação Consumerista, visto que houvera relação de consumo na hipótese
fática em estudo.

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza


produtos ou serviço como destinatário final.

Art. 3º Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada nacional


ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem
atividades de produção, montagem, criação, construção, transformação,
importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou
prestação de serviços.
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Convém ressaltar as lições de Cláudia Lima Marques, a qual,


sobre o tema em vertente, professa que:

“ O art. 3º do CDC bem especifica que o sistema de proteção do consumidor


considera como fornecedores todos os que participam da cadeia de fornecimento de
produtos e da cadeia de fornecimento de serviços ( o organizador da cadeia e os
demais partícipes do fornecimento direto e indireto, mencionados genericamente
como ‘toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem
como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividades de ( ...) prestação de
serviços’), não importando sua relação direta ou indireta, contratual ou
extracontratual, com o consumidor.”(In, Manual de Direito do Consumidor, RT, 2008,
pág. 82).

Nesse rumo:

EMBARGOS À EXECUÇÃO ACOLHIDOS CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE


SERVIÇOS EDUCACIONAIS.
Alegação de desistência do curso apelada que optou por cursar outra faculdade em
outra universidade falta de indicação no contrato da forma de solicitação de
cancelamento ou de transferência relação de consumo cláusula limitativa de direitos
que deve ser devidamente destacada e dela deve ser cientificado o consumidor, sob
pena de não obrigá-lo inteligência do artigo 46 do C.D.C. Verossimilhança da versão
apresentada pela apelada na inicial cancelamento de matrícula que poderia ser
concedido verbalmente apelante que não poderia simplesmente permanecer inerte
frente à frequência zero e à reprovação da apelada em todas as disciplinas para
depois exigir os valores das mensalidades postura da instituição de ensino que
implicou ofensa ao postulado da boa-fé objetiva inadimplência não caracterizada
acolhimento dos embargos que era de rigor recurso desprovido. (TJSP - APL
0004869-14.2010.8.26.0565; Ac. 6712196; São Caetano do Sul; Décima Segunda
Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Castro Figliolia; Julg. 08/05/2013; DJESP
16/05/2013)
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APELAÇÃO CÍVEL. ABALOS PSICOLÓGICOS DECORRENTES DE VIOLÊNCIA


ESCOLAR. BULLYING. ESTABELECIMENTO DE ENSINO. RESPONSABILIDADE
OBJETIVA. FALHA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO. OFENSA AO PRINCÍPIO DA
DIGNIDADE HUMANA. DANO MORAL CONFIGURADO. REFORMA DA
SENTENÇA.
Na espécie, restou demonstrado que o autor sofreu agressões verbais e física de um
colega de sala, que foram muito além de atritos entre adolescentes, no interior da
Escola no ano de 2009. Trata-se de relação de consumo e a responsabilidade da ré,
como prestadora de serviços educacionais é objetiva, bastando a simples
comprovação do nexo causal e do dano. Além disso, as agressões noticiadas na
inicial e comprovadas, por si, só, configuram dano moral cuja responsabilidade de
indenização é da Instituição de Ensino, em razão de sua responsabilidade objetiva.
Muito embora o Colégio tenha tomado algumas medidas na tentativa de contornar a
situação, tais providências não foram suficientes para solucionar o problema, uma vez
que as agressões continuaram até a ocorrência da agressão física. O Requerido não
atentou para o papel da escola como instrumento de inclusão social. A reparação
moral tem função compensatória e punitiva. A primeira, compensatória, deve ser
analisada sob os prismas da extensão do dano e das condições pessoais da vítima. A
finalidade punitiva, por sua vez, tem caráter pedagógico e preventivo, pois visa
desestimular o ofensor a reiterar a conduta ilícita. Sobre os danos morais incidirão
juros de mora desde o evento danoso (Súmula nº 54 do STJ). A fixação dos
honorários advocatícios nas decisões de natureza condenatória é arbitrada com base
no valor da condenação, na forma do art. 20, § 3º, do CPC. (TJMG - APCV
1.0024.10.142345-7/002; Rel. Des. Tibúrcio Marques; Julg. 25/04/2013; DJEMG
03/05/2013)

NÃO HÁ DECADÊNCIA DE PRAZO


CDC, art. 27

A hipótese em vertente trata de falha na prestação de serviços (inadimplemento contratual),


onde o Autor, neste caso, almeja reparação de danos materiais e morais. Não incide, por
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este ângulo, o prazo estipulado no art. 26 da lei consumerista, mas, em verdade, aquele
prazo de 5 anos previsto no art. 27 desta mesma citada Lei.

CONSUMIDOR. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E


REPARAÇÃO POR DANOS MORAIS. PRESCRIÇÃO RECONHECIDA NO JUÍZO
DE ORIGEM, NOS TERMOS DO ARTIGO 206, §3º, INCISO IV, DO CÓDIGO CIVIL.
INOCORRÊNCIA DA PREJUDICIAL DE MÉRITO. RELAÇÃO DE CONSUMO
CONFIGURADA. ARTIGO 27 DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DA TEORIA DA CAUSA MADURA (ARTIGO 515,
§3º, DO CPC). PRECEDENTES DESTA CORTE. ALEGAÇÃO DE FURTO DE
MOTOCICLETA EM ESTACIONAMENTO PRIVATIVO DE INSTITUIÇÃO DE
ENSINO. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO, PELA PARTE AUTORA, DOS FATOS
QUE ALEGA. INOBSERVÂNCIA DO ARTIGO 333,I, DO CPC. IMPROCEDÊNCIA
DO PEDIDO INICIAL. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
1. A matéria apresentada a este juízo é regida pelo Código de Defesa do Consumidor
- CDC, que revela no seu artigo 27 ser de 5 (cinco) anos o prazo de prescrição à
pretensão de reparação pelos danos causados ao consumidor, por defeitos relativos à
prestação dos serviços. 2. Aplicação, por analogia, do artigo 515, § 3º do CPC, o qual,
em que pese aplicar-se aos casos de extinção do processo sem julgamento do mérito,
tem recebido autorização da jurisprudência desta corte para ser destinado também às
hipóteses de reconhecimento da prescrição e decadência pelo juízo de origem, em
observância aos príncipios da economia e celeridade processuais. Precedentes. 3.
Conforme dispõe o art. 333, I, do código de processo civil, ""o ônus da prova incumbe
ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito"". 4. No caso concreto, a causa de
pedir não restou demonstrada, uma vez que o autor não logrou êxito em comprovar,
por qualquer meio de prova admitida em direito, que os fatos alegados na inicial
ocorreram da forma narrada e foram capazes de violar seus direitos/atributos da
personalidade, não podendo, assim, serem alçados ao patamar ensejador de
reparação por danos morais ou indenização por danos materiais. 5. Recurso
conhecido e improvido. Condeno o recorrente ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, que fixo em R$ 300,00 (trezentos reais). (TJDF - Rec 2012.01.1.117580-
3; Ac. 674.906; Segunda Turma Recursal dos Juizados Especiais do Distrito Federal;
Rel. Juiz José Guilherme; DJDFTE 10/05/2013; Pág. 229)
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AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C DANOS MATERIAIS E MORAIS. AGRAVO


RETIDO.
Preliminar de nulidade da sentença por cerceamento de defesa inocorrente, a teor
dos arts, 125, II, 130 e 330, I do CPC que autoriza o juiz a julgar a lide no estado em
que se encontra se considerar não haver necessidade de produção de mais provas do
que as que já estão nos autos. Alegação de contumácia que também não se sustenta,
já que apenas duas das ações propostas pelo autor foram extintas pelo art. 267, III do
CPC. Mérito. Quanto a decadência alegada pelo réu, não é de se reconhecer, tendo
em vista que busca o autor indenização por dano sofrido e não exercício dos direitos
potestativos do § 1º do art. 18 do CDC. E, sendo assim, lhe assiste o prazo previsto
no art. 27 do Código de Defesa do Consumidor. Ademais, litigando o autor sob o pálio
da regra consumerista e evidenciado nos grampos que o material utilizado pela
apelante apresentava vício oculto, tanto que veio a perecer, e, mais, confirmado pelo
laudo técnico que o objeto da lide deveria ser um produto de longa duração, não é de
se acolher a irresignação recursal. Verba sucumbencial redimensionada.
Repercussão econômica: Grau mínimo. Apelação parcialmente provida. (TJRS - AC
386127-38.2012.8.21.7000; Porto Alegre; Décima Sétima Câmara Cível; Relª Desª
Elaine Harzheim Macedo; Julg. 25/04/2013; DJERS 02/05/2013)

NO MÉRITO
3.1. – PROPAGANDA ENGANOSA – DEVER DE REPARAR OS DANOS

Na hipótese sub judice, caracterizados os requisitos legais para


configuração da relação de consumo (art. 2º e 3º do CDC).

As Rés enquadram-se perfeitamente no conceito de fornecedor,


dado pelo art. 3º do CDC, que diz:

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR


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Art. 3º - "Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou


estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de
produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação,
distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.

(...)

§ 2º - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante


remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária,
salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.

E o Autor também se enquadra, como antes afirmado, no


conceito de consumidor, ditado pelo mesmo ordenamento:

Art. 2º - Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou
serviço como destinatário final.

Todo o quadro fático ora narrado, urge asseverar, diz respeito à


figura jurídica da propaganda enganosa, prevista na Legislação Consumerista.

Nesse sentido são as lições de Fábio Henrique Podestá:

“Também será impróprio o serviço quando não atenda às normas regulamentares de


prestabilidade, sendo paradigmático o caso do consumidor estudante que ao concluir
determinado curso universitário vê-se impedido de obter o diploma por conta da falta
de autorização do órgão educacional competente.” (PODESTÁ, Fábio. Código de
Defesa do Consumidor Comentado. São Paulo: RT, 2010, p. 161)

Por conseguinte, temos que a Ré deve ser responsabilizada pela


prestação de serviços (curso) em condições não apropriadas ao consumo. (CDC, art. 20)
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A corroborar o entendimento doutrinário supra citado, contém


evidenciar os seguintes julgados:

DIREITO DO CONSUMIDOR. CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS


EDUCACIONAIS. CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO.
CUMPRIMENTO DEFEITUOSO DA OBRIGAÇÃO. ARTIGO 20 DO CDC.
RESTITUIÇÃO EQUITATIVA DO PREÇO PAGO. DANOS MORAIS
CONFIGURADOS E FIXADOS EM VALOR MÓDICO E PROPORCIONAL AO
ABALO.
1. A matéria ventilada nos autos versa sobre relação jurídica com natureza de relação
de consumo, estabelecida sob a regência do Código de Defesa do Consumidor,
devendo, pois, ser solvida à luz dos princípios que informam e disciplinam o
microssistema específico por ele trazido. 2. Os elementos informativos coligidos aos
autos corroboram a tese autoral de que as substanciais intercorrências verificadas no
cumprimento do contrato celebrado entre as partes, consistentes em frequentes
cancelamentos e reposições de aulas, consoante reconhecido em sede contestatória
(fl. 93), transbordariam o mero exercício do direito de modificação programática,
contratualmente assegurado à recorrente, porquanto refletiriam negativamente sobre
a qualidade da prestação dos serviços, configurando prática manifestamente abusiva,
não sanada ou elidida pela mera publicidade prévia dos sucessivos descumprimentos
das datas e do conteúdo programado. 3. Não tendo sido prestados, de forma integral
e satisfatória, os serviços contratados, operando-se o desfazimento do ajuste por
atuação falha atribuída exclusivamente à recorrente, impositiva a restituição da
quantia proporcional às obrigações inadimplidas pelo fornecedor, nos termos do artigo
20, caput, e seus incisos II e III, todos do CDC, avultando, nesse contexto,
plenamente aplicável a disposição inserta no art. 6º da Lei nº 9.099/95, com o escopo
de se fixar o quantum devido. 4. Configurado o dano de ordem moral, porquanto a
frustração da legítima expectativa da recorrida, de ter acesso e receber os meios
educacionais necessários a uma adequada preparação, causada por alterações e
descumprimentos da programação contratada, reconhecidamente causados pela
parte adversa, superaria os limites do mero aborrecimento, ínsito às relações
contratuais cotidianas. Na hipótese, incidem os abalos sobre a esfera anímica da
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parte lesada, por ver retardada a sua qualificação e a definição de sua situação
profissional, mormente quando considerado o elevado grau de complexidade,
característico dos certames públicos, requerendo, pois, intensa e satisfatória
preparação, invariavelmente prejudicada pela falha atuação da instituição
fornecedora, o que desborda a esfera do simples aborrecimento, gerando frustração,
insegurança e sofrimento que ensejam gravame imaterial. Precedentes deste egrégio
tribunal de justiça (acórdão n. 491373, 20080110845950apc, relator. Humberto adjuto
ulhôa, revisor. João mariosi, 3ª turma cível, data de julgamento. 23/03/2011, publicado
no dje. 29/03/2011. Pág. 183). 5. Quantum arbitrado em valor módico e adequado à
reparação da ofensa aos direitos personalíssimos. 6. Recurso conhecido e
desprovido. Sentença mantida, por seus próprios fundamentos, servindo a Súmula de
julgamento como acórdão, na forma dos artigos 46 da Lei nº 9.099/95 e 99 do
regimento interno das turmas recursais. 7. O recorrente deverá arcar com o
pagamento das custas e honorários advocatícios, estes fixados em 20% (vinte por
cento) do valor da condenação, ex vi do artigo 55 da Lei nº 9.099/95. ( TJDF - Rec
2012.01.1.084707-2; Ac. 677.355; Terceira Turma Recursal dos Juizados Especiais do
Distrito Federal; Rel. Juiz Luis Martius Holanda Bezerra Junior; DJDFTE 20/05/2013;
Pág. 471)

RESCISÃO CONTRATUAL CUMULADA COM INDENIZAÇÃO POR DANOS


MORAIS E MATERIAIS.
Prestação de serviços educacionais Incidência do Código de Defesa do Consumidor.
Curso de pós graduação não recomendado pela CAPES, para reconhecimento pelo
MEC Impossibilidade de obtenção do título de mestre almejado pela autora Nulidade
da cláusula contratual que exonera a instituição de ensino da responsabilidade, por
afronta ao art. 51, incisos I e IV, do Código de Defesa do Consumidor. Falha na
prestação de serviço pela ré, que responde pelos prejuízos causados ao consumidor
Artigos 14 e 20 do Código de Defesa do Consumidor. Dano moral caracterizado
Indenização devida Valor fixado em R$ 10.000,00 (dez mil reais) Recurso provido,
neste aspecto. DANOS MATERIAIS Devolução das mensalidades desembolsadas
pela autora, por conta do curso de pós graduação Impossibilidade Autora cursou
todos os módulos, obtendo a retribuição do dinheiro dispendido, e trancou sua
matrícula antes de apresentar dissertação perante a banca examinadora Pedido de
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reembolso de mensalidades indevido Recurso improvido, neste aspecto.


SUCUMBÊNCIA Acolhida a pretensão da autora concernente à indenização por dano
moral, porém decaiu do pedido de reparação de prejuízos materiais Ação
parcialmente procedente Sucumbência recíproca em proporções iguais.
Compensação de verbas honorárias advocatícias e rateio, entre as partes, das custas
processuais, nos termos do artigo 21, caput, do Código de Processo Civil Súmula nº
306 do STJ Recurso provido, neste aspecto RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO.
(TJSP - APL 9204472-63.2007.8.26.0000; Ac. 6657718; Santos; Vigésima Quarta
Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Plinio Novaes de Andrade Júnior; Julg.
04/04/2013; DJESP 23/04/2013)

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EDUCACIONAIS. INDENIZATÓRIA. CURSO DE


"WEB DESIGNER". AUSÊNCIA DE RECONHECIMENTO PELO MEC. APLICAÇÃO
DO ARTIGO 20, PAR$ 2º DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR.
Dano moral consubstanciado na frustração da expectativa do consumidor. Falha na
informação com relação ao registro. Arbitramento que se deu em consonância com o
entendimento desta Corte. Sentença mantida. Recurso improvido. (TJSP - APL
0076812-40.2010.8.26.0000; Ac. 6653091; Ribeirão Preto; Trigésima Segunda
Câmara de Direito Privado; Rel. Des. Rocha de Souza; Julg. 11/04/2013; DJESP
18/04/2013)

CIVIL, PROCESSUAL CIVIL E DO CONSUMIDOR. RESCISÃO CONTRATUAL.


SERVIÇOS EDUCACIONAIS. DEVOLUÇÃO DE VALORES PAGOS. COBRANÇA
INDEVIDA. PROTESTO DE TÍTULOS. DANO MORAL. QUANTUM
INDENIZATÓRIO. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA.
1. O comparecimento do aluno à secretaria do curso, no prazo de uma semana da
assinatura do ajuste, manifestando expressamente seu desejo de rescindir o contrato
de prestação de serviços educacionais, é suficiente a caracterizar a rescisão
contratual. 2. A cobrança de prestações após a manifestação de distrato configura a
conduta ilícita da escola contratada, impondo o dever de devolver o valor
indevidamente cobrado, em dobro, nos termos do disposto no artigo 42, parágrafo
único, do CDC. 3. O dano moral decorre dos reiterados protestos de títulos levados a
efeito, que provocaram abalo aos direitos da personalidade do consumidor, que teve
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seu nome indevidamente divulgado como sendo de um mau pagador. 4. Considera-se


que a relação estabelecida entre as partes é regida pelo Código de Defesa do
Consumidor, aplicando-se o disposto no art. 14, segundo o qual a responsabilidade do
fornecedor de serviços pelos danos causados aos consumidores, em razão de
defeitos quanto aos serviços prestados, é objetiva. Logo, a empresa fornecedora de
serviços educacionais responde independentemente da existência de culpa. 4. O
valor da indenização a título de danos morais deve atender ao caráter compensatório
de forma que a soma não seja tão grande que se converta em fonte de
enriquecimento (art. 884 e 886 do CCB), nem tão pequena que se torne inexpressiva
(art. 944, CCB). 5. A fixação de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação
para os honorários sucumbência se mostra excessiva, dado que se trata de questão
de menor complexidade. Nos termos do artigo 20, § 3º, do CPC, deve ser a
condenação ao pagamento dos honorários advocatícios reduzida para o importe de
10% (dez por cento) sobre o valor da condenação. 6. Apelo parcialmente provido.
(TJDF - Rec 2012.02.1.000471-0; Ac. 659.070; Quinta Turma Cível; Rel. Des. João
Egmont; DJDFTE 08/03/2013; Pág. 335)

DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS


Em arremate, requer o Promovente que Vossa Excelência
se digne de tomar as seguintes providências:

a) Determinar a citação da Requerida, por carta, com AR, para,


querendo, apresentarem defesa;

b) pede, mais, sejam os pedidos JULGADOS PROCEDENTES, declarando


rescindido o contrato nº. 112233, celebrado com a Ré, condenando-a a
pagar ao Autor:

1) a quantia de R$ 00.000,00 ( .x.x.x. ) a título de repetição de


indébito das quantias pagas durante todo o curso, devidamente
atualizada;
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2) pleiteia, mais, que a quantia supra-aludida seja repetida de forma


dobrada, consoante os ditames do art. 42 do CDC;

3) à guisa de danos morais, o valor mínimo de R$ 15.000,00(quinze


mil reais);

4) incidirão sobre os valores acima, juros moratórios legais de 12%


a.a., a contar do evento danoso(xx/yy/zzzz), além de correção
monetária pelo IGP-M;

Súmula 43 do STJ – Incide correção monetária sobre


dívida por ato ilícito a partir da data do efetivo prejuízo.

Súmula 54 do STJ – Os juros moratórios fluem a partir


do evento danoso, em caso de responsabilidade
extracontratual.

4) com o pedido de inversão do ônus da prova, protestar provar o


alegado por todos os meios de prova em direitos admitidos, por mais
especiais que sejam, sobretudo com a oitiva de testemunhas,
depoimento pessoal dos representantes legais da Ré, o que desde já
requer, sob pena de confesso.

Concede-se à causa o valor de R$ ___________

Respeitosamente, pede deferimento.

Cidade __________, _________ de _____ do ano de ________.

_________________
Advogado - OAB

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