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A Anatomia Oculta

De Prophecy
No vocabulário esotérico, a “anatomia oculta” se refere à constituição psíquica e
à constituição astral, como elas interagem, e como cada uma delas interage com o corpo
material. É importante para a espiritualidade do estudante, se ele quiser ser bem-
sucedido, entender o que acontece dentro dele. Em particular, ele deveria saber como
essas coisas influenciam a evolução espiritual, ou qual papel elas têm. Ao mago essas
coisas são de singular importância, porque a tradição mágica tem práticas que
fortalecem as partes básicas dos veículos espirituais. O que é dado aqui é a primeira de
três lições sobre a anatomia oculta que são dadas a tempos diferentes, na medida em que
se avança a níveis posteriores do sistema de treinamento. Esta é a mais simples delas.

Os Três Corpos
A alma é inserida envolvida por três “capas” ou corpos. Eles são os corpos
mental, astral e físico. Destes, o corpo mental é o mais sutil e o mais refinado. É o corpo
mais evoluído da alma, e o que possui menos restrições. É, porém, ainda ahamkara [ego
– N.T.]; é ainda maya [ilusão – N.T.], porque até o corpo mental ainda precisa de uma
ideia de separação de Deus, tal ideia que na realidade é incorreta.

O corpo mental é composto de chitta, substância mental. A substância do corpo


mental fica em constante atividade, constantemente sendo movimentada e formando
redemoinhos por causa dos vrittis [perturbações – N.T.] da mente. É no corpo mental
que a nossa mente e nosso senso de consciência são enraizados, embora esse senso de
consciência ainda seja influenciado pelos corpos astral e físico. Contudo, não cometa o
erro comum de que a mente é o corpo mental. A palavra “mental” como terminologia
esotérica não se refere necessariamente à mente, mas em vez disso se refere à natureza
da substância sendo discutida. A mente é, na verdade, inserida no aspecto do Akasha
que se move sem esforço através de todos os corpos, e de fato é todos os corpos. Os
ornamentos da mente e a ilusão do corpo mental mantêm a consciência contida num
“local” em particular do Akasha, ancorado ao seu veículo atual. Em Samadhi, a mente é
destruída, e portanto a consciência é permitida a se tornar o Akasha. Então, na medida
em que a Samadhi se aprofunda, a mente vai até além do Akasha, porque o Akasha
ainda é uma sustância e portanto não é totalmente consciência.

O corpo mental se prende aos corpos físico e astral via do que é chamada a
matriz mental. A matriz mental é um “denominador comum” onde as emoções
interagem com os pensamentos. Isso permite que os pensamentos emirjam de emoções,
e que a mente seja capaz de identificar a fonte da emoção. Se não fosse pelas funções da
matriz mental, experimentaríamos a emoção sem nenhum tipo de supressão de
raciocínio lógico. Assim, nunca saberíamos a origem da emoção, porque não haveria
pensamentos arraigados a ela. Nós poderíamos ficar zangados, por exemplo, mas
seríamos incapazes de associar essa emoção a qualquer tipo de ação que possa ter feito
com que ficássemos zangados. Por causa disso, a emoção seria instintiva. Dessa forma,
a matriz mental é muito importante em proteger a parte bruta do homem e a parte
humana do homem. Ela protege nosso raciocínio superior, e garante que, pelo menos na
maioria dos casos, nosso raciocínio seja capaz de acalmar a besta que são nossas
emoções.

Na medida em que se treina a mente e se ganha controle sobre as emoções, a


matriz mental se fortalece. Do mesmo modo, fazer exercícios que fortalecem a matriz
mental faz com que se tenha controle maior sobre as emoções. Portanto, é um
relacionamento duplo. Japa é um bom exercício para o fortalecimento da matriz mental.
A respiração consciente também é muito boa para isso.

O corpo astral é chamado, em alguns círculos esotéricos, de “o corpo do desejo”.


É assim porque o corpo astral é o assento das emoções no corpo humano, e as emoções
normalmente geram e são geradas por desejos. Esse corpo é mais famoso nos círculos
modernos por causa da projeção astral, infelizmente. A projeção astral, por causa de os
sentidos serem mais próximos aos sentidos físicos em como eles operam (através de
várias formas de eletricidade), uma experiência no corpo astral é similar a uma
experiência no corpo físico. Portanto, por exemplo, se eu estivesse em pé na sua sala no
meu corpo astral, seria quase como se eu estivesse fisicamente lá. Eu veria tudo muito
claramente, ouviria tudo que estivesse acontecendo, sentiria coisas, poderia até ser
capaz de sentir cheiro ou gosto. Sem treinamento formal, contudo, até esses sentidos
seriam obscurecidos. Uma porta poderia aparecer em um lugar que não estava, algumas
coisas poderiam ficar de cabeça para baixo ou em cores diferentes, cheiros poderiam
não ser exatamente eles mesmos, e as sensações poderiam ser falsas. Na medida em que
o corpo astral se treina através do trabalho das faculdades astrais de percepção, a inteira
experiência de projeção astral se torna muito mais organizada. Até assim, contudo, não
é o modo preferido do mago para viajar. Se o corpo físico for tocado durante uma
projeção astral, irá puxar o corpo astral de volta. Essa é uma experiência muito
desagradável, e, em ocasiões muito raras, pode danificar a ligação entre o corpo astral e
o corpo físico, efetivamente matando a pessoa. Do mesmo modo, enquanto no corpo
astral, fica-se sujeito a obstáculos energéticos, massas de energia, e, em particular,
energias negativas. Mais ainda, o corpo astral não pode viajar para muitos dos reinos
superiores, e é enormemente limitado.

O corpo astral tem uma qualidade chamada elasticidade. A elasticidade é a


habilidade de se agüentar diferentes energias que “alongarão” o corpo astral em várias
direções. Você pode imaginar essa elasticidade como um balão. Se o balão for muito
elástico, então pode ser preenchido por muito ar antes de sua pressão aumentar. Se não
for elástico, então você ou não será capaz de enchê-lo com muito ar, ou ao tentar fazê-lo
ele estourará. Agora, o corpo astral nunca “estourará”, mas ele se desgastará, justo como
o corpo físico. Quando isso acontece, a grande parte do trabalho baseado em energia é
fútil por algumas horas depois. O processo inteiro é similar ao corpo físico. Se você
malhar demais, você chegará a um ponto no qual é muito difícil levantar até pequenos
pesos, e será quase impossível levantar o peso aos quais você está acostumado. Uma
vez que você tenha alcançado esse desgaste, o corpo precisará de algum tempo para se
restaurar e se reparar, e aumentar a porção de estresse que os músculos podem agüentar.
Se você se exercitar demais muito frequentemente, você estará estirando os músculos e
não permitirá que eles cresçam ou se fortaleçam, e pode fazê-los até se tornarem mais
fracos, em vez de mais fortes. É parecido com o corpo astral. Os exercícios, as
“malhações” astrais são as acumulações de energia, como o trabalho com a força vital,
ou com as forças dos quatro elementos. O “peso” são quantas acumulações você faz. Se
o seu corpo astral pode apenas agüentar quatro ou cinco acumulações (o que é comum
para a maioria das pessoas quando elas começam esse treinamento), então até se você
fizer vinte acumulações, seu corpo astral terá feito na verdade apenas cinco, e portanto
você alcançou os benefícios de apenas cinco acumulações. Muitas vezes, o corpo astral
do iniciante é “rígido” demais para agüentar até mesmo somente uma acumulação de
energia, e portanto o estudante gradualmente o suaviza na primeira semana ou na
segunda de prática, até que comece a poder conter energia.

A pureza do corpo mental é determinada pelo estado mental, e sua força é


determinada pela disciplina da mente. A pureza do corpo astral é determinada pelo
equilíbrio dos elementos, significando o estado de equilíbrio entre os quatro elementos
no corpo astral, e quão puros cada atividade desses elementos são. Por causa da natureza
da matriz mental, um corpo astral equilibrado permitirá uma mente em paz, e uma
mente em paz fará com que a realização de um corpo astral balanceado seja muito mais
fácil.

A matriz astral conecta o corpo astral ao corpo físico, e se liga ao corpo físico
em dois lugares: o coração e o fígado. Se a ligação, em qualquer dos dois locais, for
destruída, não filtrará energia suficiente no corpo humano para mantê-lo vivo. Essa
matriz é chamada de “corpo vital” em alguns círculos. É o local mais denso dos chakras
como orbes individuais de energia dentro do ser, bem como é a localização inicial da
Kundalini. Ela segura essas forças em sua potência mais condensada, antes de ser
ancorada em diferentes pontos do corpo. A conexão imediata da matriz astral ao corpo
astral, que é emocional em sua natureza, é a explicação para a grande onda de emoções
que surge com o primeiro despertar da Kundalini. Então, na medida em que o despertar
se torna mais controlado, seus impactos sobre a mente são mais grandemente
enfatizados. É também no corpo vital que todas as nossas nadis se localizam, embora
elas possuam paralelos físicos nos nervos do corpo físico. Assim, Nadi Shodhan pode
ser vista como um tipo de limpeza dos canais energéticos do corpo vital, permitindo que
a energia seja mais perfeitamente transmitida entre o corpo astral e o corpo vital.
Quando não existem tais impedimentos, o corpo físico só adoecerá quando existir um
desequilíbrio astral. Se o equilíbrio mágico foi alcançado no corpo astral, então este só
se tornará doente quando existir uma implicação kármica do corpo mental. Se o corpo
mental se tornou limpo de todos os karmas durante o ato de profunda Samadhi, então a
doença é impossível, a não ser se for conscientemente tomada pelo mago para ajudar
alguém.

É por isso que alguns mestres ficam muito doentes quando eles morrem. Eles já
escolheram o exato segundo de sua morte há muito tempo, mas quando o momento de
deixar os seus corpos se aproxima, eles se desfazem de uma grande quantidade de
karma presente nesses corpos, de modo que, quando entrarem na Samadhi final daquele
corpo, todo o karma seja destruído. Eles fazem isso por seus estudantes. Alguns
mestres, que estão contentes com seu nível atual de evolução naquela encarnação, se
carregam com muito do karma de seus estudantes, e, portanto, eles aparecem estar
doentes muito frequentemente. Eles fazem isso porque eles praticamente não ligam para
seus corpos físicos. Outros mestres podem ainda desejar evoluir até a um nível superior
em uma encarnação, e portanto só podem se carregar até um certo grau com os karmas
de seus estudantes. Nesse caso, eles só tomarão o karma de outra pessoa quando é de
grande importância ou quando ele causa uma conseqüência terrível.
O corpo físico deveria também ser considerado, porque seus detalhes são de
grande importância também. Muitos estudantes dos caminhos espirituais cometem um
grande erro ao ignorar a informação relevante sobre este corpo, desmerecendo-o como
ilusão, e focando apenas em sua consciência. Eles não compreendem que o quão
distante a sua consciência é permitida a decolar pode depender diretamente de coisas
físicas, ou que, se eles soubessem a, energeticamente, ajudar seus corpos físicos, então o
voo da consciência seria grandemente acelerado e mais totalmente expressado. Para um
mago, tal conhecimento é imperativo. Agora, isso que falarei é algo um pouco
avançado, mas como eu não os verei por alguns anos, eu quero me assegurar de que
vocês saibam essas coisas.

Cada um dos cinco chakras inferiores tem seu paralelo físico em um dos cinco
plexos nervosos do corpo físico. Quando um chakra fica carregado e vibrante, existe
uma grande quantidade de atividade neuroelétrica positiva resultante no plexo
correspondente. Isso ajuda na saúde física do corpo inteiro. A prática de várias asanas
físicas, chamadas gratashta yoga, utiliza certas posturas de modo a alongar os tendões
que sustentam esses centros nervosos, a massagear os músculos que os cercam, e a
redirecionar o fluxo sanguíneo aos centros nervosos para oxigená-los e, portanto,
permite que a energia nervosa viaje melhor através deles. Para esse fim, a adoção da
prática das yogasanas físicas pode ser muito benéfica e produtiva à meditação.
Estudantes que começam sua sadhana com quinze minutos ou mais de yogasanas verão
resultados agradáveis em suas meditações seguintes. Por haver energia astral carregada
nos músculos, oxigênio e sangue, o efeito das yogasanas sobre os chakras astrais é
positivo, e ajuda a abri-los aos fluxos de energia astral criados durante pranayama.

Os cinco plexos nervosos e seus cinco chakras correspondentes seguem:

Plexo Coccígeo – Muladhara

Plexo Sacro – Swadisthana

Plexo Lombar – Manipura

Plexo Solar – Anahata

Plexo Cervical – Visudha

O Agya Chakra não é ancorado ao corpo físico por um dos plexos nervosos, por
ser localizado no cérebro. Em vez disso, o agya chakra tem seu centro na glândula
pineal no centro do cérebro. Se você colocar um dedo de cada mão no ponto onde o
topo da orelha se conecta ao resto da face, então entre esses dois dedos no centro do
cérebro é aproximadamente onde o chakra agya deveria ser visualizado. O agya chakra
possui dois pólos, dois lados diferentes que criam uma tensão eletromagnética no
cérebro. A parte frontal do agya chakra, o pólo positivo, fica no lobo temporal no raiz
do nariz entre as sobrancelhas. O pólo negativo fica atrás da cabeça, no bulbo
raquidiano, logo abaixo do cerebelo. O cerebelo, assim, pode ser visto como o assento
do ser inferior e das emoções animais, e a glândula pineal é o portal entre a sua
consciência e o ser superior. O bulbo raquidiano é um importante centro de energia para
trabalhos energéticos mais avançados, mas é suficiente dizer que ele serve como um
ponto significante no corpo, onde a energia pode ser movida. Você não deveria tentar tal
trabalho energético como iniciante, contudo. No vocabulário esotérico tradicional, é o
Brahma Guha, a “Caverna de Brahma”. É chamada de “caverna” porque é escondida
logo abaixo do cerebelo numa depressão do crânio que pode ser sentida atrás da cabeça
onde o crânio se conecta novamente à medula espinhal.

Quando uma pessoa entra em Samadhi, a Kundalini ascende através da caverna


de Brahma e arqueia adiante à glândula pineal, radiando ao pólo positivo no lobo
temporal. Isso carrega energia através do terceiro ventrículo do cérebro, o qual se
ilumina quando isso ocorre. O terceiro ventrículo é da forma do hamsa, do cisne, com
sua cabeça apontando para trás à medua e suas asas estendidas à esquerda e à direita
sobre o cérebro. É por isso que o cisne é associado ao moksha, liberação, na Índia. A
impressão de luz que ocorre quando a energia elétrica passa através do terceiro
ventrículo é refletida no fundo dos olhos como um cisne. Nos níveis posteriores e mais
elevados de Samadhi, a Kundalini ascende até as suturas occipital e parietal do crânio
no topo da cabeça, o brahmarandra. Quando isso acontece, toda a respiração no corpo
cessa, o corpo se torna pálido e frio, e fica essencialmente morto. O topo da cabeça se
torna muito quente ao toque. É através dessas duas suturas que a alma entra no cérebro e
descende para a espinha. Quando uma pessoa comum morre, ela se “derrama” através
de seus poros e, em particular, através de seu plexo solar. Quando uma pessoa
iluminada morre, seus espíritos levantam voo através dessas suturas no Sahaswara
Chakra no topo da cabeça, onde eles se expandem em consciência, ou vão para onde
quiserem.

Os Sete Chakras

Os chakras são tradicionalmente representados como várias formas simbólicas


dentro de esferas localizadas ao longo da medula espinhal. Eles existem no Sushumna, a
sutil nadi correndo através da parte posterior da medulha espinha, dentro da coluna
vertebral da espinha. No corpo, eles correspondem a vários plexos, como enfatizado
acima, mas os chakras verdadeiros são astrais e mentais em sua natureza. Quando eles
são trabalhados, você trabalha nos corpos astral e mental ao mesmo tempo. Isso é algo
que eu ainda não li num livro, mas todo mundo deveria saber disso. Até o prana e a
Kundalini existem no corpo mental, além de estarem presentes no corpo astral. À
medida que a mente entra em níveis mais profundos de consciência, todo o fluxo de
prana no corpo para e passa a acontecer no nível astral, e então o prana no corpo astral
para e o movimento ocorre apenas no corpo mental. Quando tudo para, você
experimenta um elevado nível de Samadhi.

Cada Chakra tem um número associado de nadis conectando-se a ele. Essas


nadis são representadas nas imagens tradicionais como as pétalas que dobram o lótus
que representa o chakra. Em cada pétala, está representada um único “bija”, um som-
raiz no sânscrito. Esses sons bija são as vibrações que se encontram nessas nadis em
particular. Existem práticas complexas associadas à meditação em cada um dos chakras
e os mantras bija associados a eles. Algumas pessoas se prendem a somente essas
práticas para sua evolução espiritual, mas essa é uma abordagem muito lenta e
enfadonha. Os mantras bija mais complexos deveriam apenas ser usados para
circunstâncias particulares onde existam problemas com um único chakra e o modo com
que funciona, e mesmo assim isso deveria ser feito por um guru.
Outras imagens dentro das representações dos chakras representam os deuses ou
deusas que inspecionam as funções desses chakras, as associações elementais e quais
raios de atividade cósmica estão ativos através deles. Estes não são importantes num
senso prático, mas qualquer um que desejar pode investigá-los mais profundamente.

Sistemas diferentes têm números diferentes de chakras. Existem 144 chakras no


total no corpo, mas existem sete chakras primários. A tradição Nath, da qual eu venho,
presta atenção aos nove chakras em vez dos sete tradicionais. Os dois extras são
localizados sob o Anahata Chakra e no topo da boca. Eles são importantes para práticas
Nath em particular, mas não diretamente envolvidos na passagem da Kundalini.

Muladhara
Muladhara é o centro fundamental na base da espinha. Não está na verdade “na”
espinha, mas num ramo de nervos que se estendem para fora da área mais inferior do
cóccix, de certa forma estendendo um pouco a medula espinhal. Você pode visualizá-lo
como estando logo abaixo e dentro da parte inferior do cóccix. Ele tem quatro pétalas, e
é associado com o elemento terra. O inteiro corpo inferior, do Swadistana para baixo,
tem essa associação com os elementos, e isso é importante para trabalhos mágicos
posteriores. É suficiente dizer agora que, quando o estudante conquistou o elemento
terra em conexão a essa parte do corpo, e percebeu o Muladhara como o governante do
elemento terra nessa região, o mago não tem razão alguma para temer a morte nas mãos
do elemento terra. Desastres naturais que envolvem a terra, cair de árvores,
desmoronamentos etc, não ocorrerão.

Inicialmente, esta é a casa da Kundalini Shakti, a energia psicossexual que


controla qual nível de consciência somos capazes de manter. Ela enraíza a mente ao
nível inferior, o nível mais animal, que se preocupa grandemente com coisas como
território. No estágio de evolução que o Muladhara representa, o homem estava
preocupado apenas consigo mesmo e seu corpo físico, e com a sobrevivência resultante.
Quando a mente de alguém está lá, não significa que ele é um bárbaro, mas ele
naturalmente terá algumas qualidades daquele tipo de pensamento. No começo, a não
ser que fosse uma encarnação em especial, a Kundalini de todos está presa nesse chakra.
Quando a Kundalini desperta, algumas pessoas experimentam Darduri Siddhi, que é a
levitação do chão. Ela normalmente ocorre na forma de um “saltitar” espontâneo
enquanto sentado, mas pode também resultar em literal levitação para cima do chão.
Dois de meus estudantes experimentaram Darduri Siddhi total, e nós capturamos os
últimos segundos de um desses momentos em câmera. Infelizmente, o camera man
improvisado, que era um estudante, amigo nosso, muito excitado, não era um camera
man muito bom.

Swadistana
Este Chakra é localizado no centro do cóccix, algumas polegadas acima do
Muladhara. Seis nadis maiores se conectam a ele, espalhando sua influência aos rins,
fígado e órgãos sexuais. Este é o centro sexual, e é associado com o elemento água. O
elemento água governa o corpo do ponto do Swadhistana até o diafragma, uma polegada
ou duas abaixo do Anahata Chakra. Quando a energia da Kundalini se movimentou
através do Swadhistana, o mago ganha grande controle sobre suas emoções. Sua
vontade consciente não é mais sujeita ao governo emocional ou hormonal, e seu poder
de intuição cresce a um nível psíquico. Da mesma maneira, seu poder sobre o desejo
sexual cresce consideravelmente. Elevar a Kundalini até esse chakra é muito difícil sem
controle da atividade sexual. Essa atividade não precisa ser inexistente, mas deve ser
simplesmente sob controle. Duas ou três vezes por mês é um máximo seguro para um
mago enquanto neste estágio de seu desenvolvimento [mais ou menos no Grau I –
N.T.].

No processo de evolução, este chakra representa o desejo do homem de procriar


e criar um tipo de imortalidade de sua estrutura física ao perpetuá-la entre suas crianças.
Isso ocorre quando o indivíduo parou de se preocupar inteiramente sobre seu ser
pessoal, e agora deseja permitir o seu ser a durar mais através das vidas de suas
crianças. É também o início do desejo por um parceiro, por um relacionamento. Uma
pessoa cuja Kundalini se elevou a esse nível tem controle sobre essa parte de sua
evolução animal.

Manipura
O Manipura Chakra é um centro muito importante de uma perspectiva mística.
Cada chakra tem dois lados, um pólo positivo e um negativo, presentes nos lados
anterior e posterior do chakra. No Manipura Chakra, o pólo anterior influencia a
tendência para o materialismo, e o pólo posterior influencia a tendência para o caminho
espiritual. Existem práticas avançadas que envolvem esses dois pólos. Num momento
em que a consciência começa a realmente se voltar para cima e a natureza do indivíduo
se torna mais e mais espiritual, a compreensão de como usar os dois lados desse chakra
pode permitir alguém a permanecer na sociedade e funcionar mais facilmente. Ao
contrário, o mago acharia difícil se relacionar a pessoas nesse nível. É considerado um
elevado nível de evolução ter elevado a Kundalini Shakti a este chakra, porque é a porta
final que lhe eleva dos desejos inferiores do ser animal. Os três chakras inferiores são as
tendências animais, e os três chakras superiores são as tendências espirituais. A
consciência começa a verdadeiramente olhar para as estrelas pela primeira vez quando
está neste chakra, portanto isso é de grande importância.

Agora, a associação elemental desse chakra é o fogo, e sua localização em uma


região “aquosa” [N.T.: região do elemento água] confunde alguns estudantes que não
tiveram experiência direta dessas energias. Essa é uma associação simbólica, mais do
que uma associaçãoenergética. Quando o prana flui para baixo e o apana é puxado para
cima, o que acontece durante Pranayama (Sukha Purvaka e Bhastrika fazem isso), as
duas energias se encontram no estômago. Isso cria tapas, calor, na boca do estômago.
Ela pode ser sentida fisicamente se a prática for consistente, mas ela não é sentida por
todos os tipos de estudantes. Esse calor é produto da “fricção” criada pelas duas
energias se esfregando uma contra a outra nessa área. O encontro ocorre num chakra
menor localizado internamente, mais ou menos 7,5 cm do umbigo. É por causa disso, e
não por causa da energia elemental prevalecente nessa parte do corpo, que esse chakra
tem a associação do fogo.

Quando alguém elevou sua Kundalini a esse nível, ele a uniu ao que é chamado
a Madhya Shakti. Essa é uma vibração mais purificada da Shakti, a energia
psicossexual, da Kundalini. Ela ajuda a sustentar a consciência a esse nível, e alivia da
contenção do aspecto inferior da Shakti enraizado no Muladhara. Quando isso acontece,
o desejo por comida é conquistado em grande parte. A conexão à Madhya Shakti ajuda
a mente a vencer muito de seus desejos inferiores, e assim a mente se torna um terreno
fértil para que a evolução espiritual genuína ocorra. Na história evolucionária da
humanidade, o Manipura Chakra representa o desejo do homem de se associar com o
cultivo, cultivando a terra e produzindo comida, e de se sustentar. É o instinto de se
criar um “ninho”, ou seja, o cuidado e o sustento que resultam do desejo de procriar.

Anahata
O Anahata Chakra é localizado diante do esterno na espinha. Tem quinze nadis
maiores se ramificando dele, que ficam em controle da pressão sanguínea, fluxo
sanguíneo, o coração, as ações do diafragma, e os pulmões. Deste ponto e acima até o
Vissudha Chakra, o ar é o poder dominante.

A associação em particular de se elevar a Kundalini a esse nível é a realização


do amor cósmico. Uma vez que o centro do coração é ativado, torna-se possível para o
mago amar todos como a sua própria família, até como parentes de sangue. Ele se torna
humilde, e compreende que todos são a sua mãe, pai, e filhos, tudo ao mesmo tempo.
Ele não mais confunde amor passional com amor espiritual genuíno, e pela primeira vez
até agora, ele aprende o que a devoção é. Quando o coração foi abrandado pela elevação
da Kundalini e a prática da Japa em Deus, a mente experimenta Bhava genuíno,
absorção devocional em Deus. Ele percebe que, até aquele momento, ele apenas
pensava que amava Deus, mas não o amava realmente. Esse é o centro do Ishwar
Pranidhan, a submissão a Deus.

Vissudha
Esse chakra é associado com o Akasha, mas dessa região até o topo da cabeça o
elemento fogo governa. Dentro do Vissudha Chakra existe o Akasha Mandala, uma
região na garganta que é responsável para o controle das vibrações dos vários corpos.
Você poderia imaginá-lo como o constante Aum dentro do corpo. É a força criativa de
formação da palavra falada. Seu poder concede poder mágico aos mantras, vibrações e
entonações de qualquer tipo. O poder da palavra falada criativa, chamada “verdadeira
Quabbalah” por Franz Bardon, não pode realmente ser ativada até que a Kundalini se
moveu através de Vissudha.

Uma vez que a Kundalini tenha se elevado a esse ponto, ganha-se discernimento
sobre o Karma. Ele compreende o passado, o presente e o futuro, e consegue identificar
as razões secretas para tudo que ele vê e experimenta. Essa habilidade também dá uma
compreensão fenomenal de todas as escrituras espirituais, porque agora se consegue ver
além das palavras e entrar em seus significados verdadeiros. Por causa disso, esse centro
é também associado com o poder da telepatia e da leitura mental. É o aperfeiçoamento
da habilidade de comunicação. Existem dezesseis nadis maiores se ramificando daqui,
que conectam esse chakra a muitos lugares do corpo inteiro. Em particular, elas o
conectam à língua, as pregas vocais na garganta, a glote e o nervo vago.
Agya
Por uma razão qualquer, esse chakra é normalmente escrito como “Ajna”. Porém, isso
não faz sentido, se baseado na fonética do inglês. Ele soa como “Agya”, com um som
de “G” sólido como em “gato” ou “grande”. Esse chakra tem duas pétalas, as Nadis Ida
e Pingala. Isso foi discutido extensivamente numa parte anterior desta aula, e portanto
não há necessidade de considerá-lo mais profundamente. É quando a Kundalini se eleva
a esse ponto que Savikalpa Samadhi ocorre.

Sahaswara
Esse é o lótus de mil pétalas, porque todas as nadis principais eventualmente direcionam
sua energia nesta direção. Ele controla as funções do cérebro em conjunto com o Agya
Chakra, mas é frequentemente nem mesmo considerado um chakra. Ele existe fora do
corpo, produzindo um único contato no Brahmarandra no topo do crânio. Quando a
Kundalini se insere dentro do Sahaswara Chakra, ela não pode ficar permanentemente,
mas deve eventualmente descer ao Agya Chakra ou ao Vissudha Chakra, dependendo
de a pessoa ter alcançado um estado constante de Samadhi ou não. É o centro da
felicidade absoluta, o centro do nada, a fonte da consciência no corpo.

Os Granthis
Ao longo da Sushumna Nadi na espinha, existem três Granthis, ou “nós”. Esses
são formados por certas nadis se unindo ao redor das nadis Sushumna, Ida e Pingala. O
primeiro Granthi se encontra mais ou menos 5 centímetros acima do Muladhara Chakra,
logo abaixo do Swadhistana. É chamado o Brahmagranthi, e impede que a Kundalini se
eleve prematura ou automaticamente de certas experiências. É representado por uma
cobra, cuja cabeça é alongada sobre o topo de um Shivalinga. É necessária muita
energia sexual para penetrar nesse granthi, e é por isso que é melhor que as pessoas cuja
Kundalini ainda reside no Muladhara deveriam abster-se grandemente de atividade
sexual.

Daqui, o fluxo é grandemente desimpedido através do Swadisthana e Manipura


Chakras. Logo abaixo do Anahata Chakra, porém, está o segundo granthi: o
Visnugranthi. Isso impede que uma pessoa compreenda o amor cósmico, e portanto
segura sua Kundalini, até que a mente esteja fértil para tal compreensão. Do contrário,
uma pessoa poderia só forçar sua Kundalini para o chakra do coração com vários
métodos rígidos, e sua mente se despedaçaria porque não estaria pronta para o influxo
do amor divino. Quando o granthi é quebrado, o amor é verdadeiramente experimentado
e o prana flui dentro do Anahata Chakra.

O terceiro e final granthi é o Rudragranthi, localizado no Agya Chakra. Ele


impede a experiência de Samadhi até que a mente esteja pronta, e para a Kundalini de se
elevar mais do que o bulbo raquidiano na base do crânio. Não é quebrado até o
momento de Samadhi.

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