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MANUFATURA

Indústria 4.0:
os impactos da quarta
revolução industrial
Sumário
01
INTRODUÇÃO
O futuro das fábricas

09
CAPÍTULO 01
Novos paradigmas

15
CAPÍTULO 02
Ferramentas

19
CONCLUSÃO
Competitividade
Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

A quarta
revolução
industrial
As revoluções industriais são caracterizadas por mu-
danças profundas nos paradigmas dos sistemas de
produção, que alteram toda a forma como fabricamos,
valoramos e consumimos os produtos. A primeira delas,
ocorrida entre os séculos 18 e 19, determinou o fim do
trabalho artesanal e o início de uma manufatura impul-
sionada pelas máquinas e motores a vapor. Os impac-
tos dessas modificações abalaram os pilares e as es-
truturas de poder de uma sociedade europeia que ainda
vivia majoritariamente em áreas rurais: a burguesia e
o capitalismo se fortaleceram; monarquias absolutis-
tas, como a do rei francês Luís XVI, foram derrubadas; o
êxodo rural aumentou e, junto com ele, a tensão e os

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Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

EstUDIOSOS AVALIAM QUE ESTAMOS VIVENDO


UM PERÍODO REVOLUCIONÁrio, com a conjunção de novas
tecnologias digitais, sistemas ciber-físicoS possíveis com
a internet das coisas E O APRImorAMENTO DA NANOTECNOLOGIA

conflitos entre operários e donos das indústrias


— levando ao surgimento de sindicatos para defender
o interesse dos trabalhadores.
Dois séculos depois de o inglês Edmund Cartwright
inventar o tear mecanizado, um dos maiores símbolos
da primeira revolução industrial, estudiosos avaliam
que estamos vivendo um novo período revolucionário
na manufatura, com a conjunção de novas tecnologias
digitais, sistemas ciber-físicos possíveis com a Internet
das Coisas (IoT) e o aprimoramento da nanotecnologia.
Para o economista Klaus Schwab, fundador do Fórum
Econômico Mundial e autor do livro A quarta revolução
industrial, a velocidade, o alcance e o impacto nos sis-
temas de produção evidenciam que está em andamen-
to uma ruptura com o modelo produtivo anterior.

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Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

O tipo de manufatura que surgirá des-


sa quarta revolução é chamada de In-
dústria 4.0. O termo foi utilizado pela
primeira vez em 2011, na Feira de
Hannover (Alemanha), um dos maio-
res eventos do mundo direcionados
ao setor industrial. Ao final da edição
de 2016, os organizadores do encon-
tro avaliaram que as tecnologias para
essa nova forma de produzir já estão
prontas para ser comercializadas e in-
corporadas no chão de fábrica.
Com a quarta revolução industrial, o
mundo está perto de conhecer as fá-
bricas inteligentes (smart factories, em
inglês), que serão capazes de produzir
itens customizados em larga escala e
sem a necessidade de estoques. Como
benefícios, haverá redução expressiva
de custos e maior satisfação dos clien-
tes, sem erros de entregas e perda de
qualidade. As máquinas serão capa-
zes de se comunicar de forma interde-
pendente, avaliando cenários futuros
e tomando decisões autônomas para
garantir a qualidade e a produtividade.
A interconexão desses sistemas pos-
sibilita a descentralização da manufa-
tura, uma vez que ordens de produção
podem ser emitidas por meio de apa-
relhos mobile e acionar, em tempo real,
todas as etapas do supply chain. Dro-

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Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

nes, computação na nuvem, computadores capazes de


tomar decisões e se aperfeiçoar (como o dos carros au-
tônomos) e, principalmente, os algoritmos por trás dos
sistemas de interação entre homens e máquinas são as
vedetes desse novo momento.
Segundo Gustavo Bastos, vice-presidente de Supply
Chain da TOTVS, apesar de a Indústria 4.0 utilizar tecno-
logias desenvolvidas na terceira revolução industrial, ela
é bem mais do que uma simples evolução de softwares
Para Gustavo e hardwares. Um exemplo: a difusão da internet móvel,
Bastos, vice- aliada ao aumento da capacidade e velocidade de trans-
-presidente de ferência de dados, direciona a transição para uma nova
supply chain da forma de demandar e consumir produtos industrializa-
totvs, a indústria dos. Por meio de um aplicativo no smartphone, o cliente
4.0 é mais do escolhe as especificações e quantidades de itens e faz
que uma evolução o pedido, cujos dados são enviados em tempo real para
de softwares os centros de produção, que acionam automaticamente
e hardwares as máquinas para dar início à fabricação.

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Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

As revoluções industriais

1780
A primeira revolução industrial foi
impulsionada pela mecanização da
produção têxtil, proporcionada pela
invenção da máquina a vapor e a
1870
A segunda revolução industrial
consequente mobilidade na instalação introduziu novos tipos de produtos na
das manufaturas. As cidades sociedade, com o setor automobilístico
cresceram, assim como as ferrovias, como seu maior exponencial.
que se tornaram essenciais para o A utilização do aço, por exemplo,
transporte de pessoas e matérias- alavancou a indústria siderúrgica
-primas por longas distâncias. e metalúrgica. A eletricidade e o
petróleo, cujos derivados passaram
a ser utilizados em motores de
combustão interna, tornaram-se as
principais formas de energia para
a indústria. A organização do trabalho
também mudou significativamente,
com a criação da linha de montagem
criada por Henry Ford, separando
os operários responsáveis pela
execução de atividades produtivas
e os engenheiros, planejadores do
método de produção.

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Manufatura
introdução — O FUTURO DAS FÁBRICAS

1970
A informática e a microeletrônica
alavancam a terceira revolução
industrial. Com os sistemas
computadorizados e seus
microprocessadores, as indústrias
incorporaram robôs capazes de
executar as tarefas dos operários
nas linhas de produção com mais
velocidade e menos erros.

2011
A demanda por mão de obra
qualificada, destinada a corrigir
as falhas e buscar melhorias nos
processos, aumenta no período,
levando ao desenvolvimento técnico A quarta revolução industrial
dos trabalhadores. A produção representa uma nova ruptura
em massa do fordismo dá lugar na forma como os produtos
à flexibilidade e racionalização são fabricados. Conectadas
do Sistema Toyota de Produção, a à internet e equipadas com
base para o Lean Manufacturing. softwares capazes de coletar
e interpretar uma infinidade
de dados e informações.

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01
CAPíTUlO
Novos
paradigmas

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Manufatura
CAPíTULO 1 — Novos paradigmas

Os pilares da
Indústria 4.0
As fábricas inteligentes trabalharão de acordo com princípios
que as diferenciam profundamente do sistema produtivo atual

Virtualização das Descentralização:


operações: o monitoramento as máquinas da Indústria
remoto permitido com sensores 4.0 receberão comandos
distribuídos nas fábricas de operação e fornecerão
permitirá criar uma planta informações sobre seu ciclo
virtual, na qual mudanças nos de trabalho de forma rápida
processos produtivos poderão e automática. Com isso, as
ser simuladas e seus impactos fábricas trabalharão de forma
nos sistemas de produção. modular e independente.

Customização: Operação em tempo real:


a produção será direcionada a coleta e o tratamento
de acordo com a demanda de informações sobre o chão
real dos clientes, permitindo de fábrica serão feitos de forma
o acoplamento de módulos instantânea, possibilitando
na produção para atender que correções e novas decisões
à customização com sejam tomadas de forma
flexibilidade e agilidade. simultânea ao processo.

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Manufatura
CAPíTULO 1 — Novos paradigmas

Assim como os microprocessadores sustentaram a


terceira revolução industrial, a Indústria 4.0 está apoia-
da em sistemas ciber-físicos. Basicamente, esses sis-
temas podem ser descritos como máquinas e equipa-
mentos que, dotados com sensores e softwares para
interpretação das informações ambientais obtidas, to-
mam decisões e atuam de acordo com os parâmetros
de segurança, produtividade e eficiência desejados.
Um dos exemplos mais característicos de sistemas
ciber-físicos são os protótipos de veículos autônomos
estudados por empresas como o Google. Esses carros
dispensam a utilização de motoristas e decidem sozi-
um dos exemplos nhos qual a melhor rota a seguir e que velocidade ado-
de sistemas ciber- tar, por causa de sensores que detectam e interpretam
-físicos são os fatores como o trânsito ao redor, obstáculos no cami-
protótipos nho, presença de pedestres, entre outros aspectos.
de veículos Dentro das plantas industriais, os mesmos tipos de
autônomos sensores permitirão que as máquinas tomem decisões
com sensores diretamente com base nos fatores externos monitora-
que detectam dos. No caso de um incêndio ou vazamento químico,
e interpretam por exemplo, os equipamentos poderão atuar de forma
informações autônoma para evitar danos a funcionários, perdas de
produtos e até enviar chamados para pedir “socorro” aos
bombeiros e gestores das manufaturas.
Para funcionar dessa maneira, as fábricas inteli-
gentes serão extremamente dependentes de algumas
tecnologias. Veja a seguir.

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Manufatura
CAPíTULO 1 — Novos paradigmas

1Computação Na década de 1950, as grandes empresas já possuíam

em nuvem
terminais informatizados (uma tela e um teclado) que
possibilitavam a inserção de dados para que mainfra-
mes os processassem e executassem operações. Pla-
nilhas de controle de finanças, quantidade de produtos
fabricados etc. eram armazenados nesses grandes
processadores e viabilizavam o trabalho nas indústrias.
Com a popularização dos PCs e o aumento da capaci-
dade de processamento dos computadores pessoais,
os mainframes perderam terreno.
A partir do crescimento da internet e do investimen-
to de gigantes da tecnologia, como a Amazon, em in-
fraestrutura de servidores disponíveis aos clientes, o
processamento local voltou a ser desafiado. Com essa
revolução tecnológica, qualquer empreendedor com
conhecimentos básicos de arquitetura em rede e ser-
vidores poderia criar um aplicativo sem ter de gastar
com hardwares e equipamentos caríssimos. Os servi-
dores foram virtualizados e se tornaram acessíveis.
A nuvem da computação é, na verdade, um grande
data center com milhares de computadores ligados
24 horas por dia para entregar a informação desejada.
Sem ela, Netflix, WhatsApp, Instagram e tantos outros
apps que fazem parte do nosso dia a dia não existiriam.

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Manufatura
CAPíTULO 1 — Novos paradigmas

2 Internet Também conhecida pela sigla IoT, do inglês Internet of


Things, é uma revolução tecnológica que permite a co-

das coisas nexão de objetos à rede mundial e permite que eles exe-
cutem ações com base em parâmetros e informações
externas. Segundo Reinaldo Normand, pesquisador bra-
sileiro radicado no Vale do Silício e autor do livro Innova-
tion, o desenvolvimento de novas tecnologias no campo
da IoT será exponencial.
No agronegócio, por exemplo, estudam-se tecnolo-
gias para borrifar água apenas sobre as mudas de plan-
tas de acordo com a temperatura ambiente e a umidade
do solo. A coloração das folhas, analisadas por senso-
res e softwares instalados na nuvem, é que determina o
local a ser regado, evitando o desperdício de água.
Em casa, a geladeira será capaz de escanear os itens
armazenados e fazer pedidos de compras automatica-
mente, como uma espécie de reposição de estoque. E,
nas indústrias, as máquinas e equipamentos serão ca-
pazes de se comunicar com os fornecedores, prestado-
res de serviços, operadores logísticos e outros agentes
da cadeia de valor para dinamizar o processo produtivo.

75
bilhões
É a estimativa de equipamentos que, até
2020, estarão conectados à internet e vão se
comunicar entre si sem interação humana

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Manufatura
CAPíTULO 1 — Novos paradigmas

3 Big data A quantidade de informação produzida e disponibiliza-


da, com o avanço da internet e da computação em nu-
vem, cresceu de forma exponencial nos últimos anos.
Em 2014, o total de emails enviados diariamente pelos
norte-americanos era cerca de 40 mil vezes superior ao
total de telegramas distribuídos naquele país em 1929 –
emails são uma ínfima parte da comunicação que tran-
sita pela rede mundial a cada segundo.
Para decifrar, compreender e extrair valor dessa
imensidão de novas informações, uma série de tecno-
logias e processos foram criados, como integração de
dados, aprendizagem das máquinas, processamento
de linguagem natural, algoritmos genéricos e assim
por diante. São linguagens e técnicas sofisticadas e
complexas de interpretação de dados que podem ser
traduzidas pela expressão em inglês big data (grande
quantidade de dados).
As ferramentas de big data já estão atuando para
aprimorar a forma como grandes empresas varejistas
acompanham os hábitos de consumo e decisões de
compras de seus clientes, proporcionando ações de
marketing mais diretas e com custos menores.
Na indústria, os dados coletados a todo instante tam-
as ferramentas bém serão analisados para prever ações futuras com
de big data base em seus bancos de dados. Os próprios processa-
aprimoram a dores e computadores das máquinas serão capazes de
forma como cruzar variáveis diversas – tais como previsão de chu-
grandes varejistas vas para os próximos dias, disponibilidade de estoque
acompanham de fornecedores, previsão de cotação das commodities
hábitos de consumo e pedidos feitos pelos clientes – para determinar o me-
e decisões de lhor momento para iniciar um novo turno de produção
compra ou contingenciar a compra de insumos.

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02
CAPíTULO
Ferramentas
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Manufatura
CAPíTULO 2 — Ferramentas

O papel da
tecnologia
No caminho para a Indústria 4.0, as ferramentas de au-
tomação e integração do processo produtivo são cada
vez mais necessárias em todas as etapas, desde o fe-
chamento do pedido até a entrega. Elas contribuem
para maximizar a qualidade e as margens em cada pro-
duto fabricado, com redução de desperdícios, otimiza-
ção da capacidade produtiva e agilidade na gestão.
Cada ferramenta desempenha um papel no ciclo
produtivo. Veja a seguir:

MRP e MRP II
O MRP (Materials Requirements Planning) permite a
gestão da produção com base em informações reais
e a projeção de demanda. Os cálculos são feitos so-
O MRP calcula bre quanto e quando deve-se dispor de matérias-pri-
quando e quanto mas, com minimização de estoques e de desperdícios.
por deve-se dispor O MRP II foi desenvolvido para agregar novas variáveis
de matÉrias-primas,
com minimizacão
a esses cálculos e otimizar a utilização de outros re-
de estoques e de cursos, como capacidade produtiva das máquinas, da
desperdícios mão de obra, despesas etc.

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Manufatura
CAPíTULO 2 — Ferramentas

ERP
O ERP (Enterprise Resources Planning) surgiu nos anos
1970 com os mainframes e ganhou força na década
seguinte, com a massificação dos PCs e a informatiza-
ção dos escritórios. Ele reúne funções como finanças,
contabilidade, RH, compras, ordens de produção e ven-
das, consolidando todas as informações em uma única
base de dados.
Nos anos 1990, a perspectiva do bug do milênio con-
tribuiu para que muitas empresas substituíssem siste-
mas desenvolvidos sob encomenda, normalmente em
mainframe, por pacotes de ERP. Com a globalização e
as novas exigências de sustentabilidade e governan-
ça, o ERP foi também um caminho de alinhamento aos
melhores padrões de gestão empresarial.

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Manufatura
CAPíTULO 2 — Ferramentas

MES e APS
O MES (Manufacturing Execution System) levou a in-
teligência de TI para o chão de fábrica, permitindo a
automatização das etapas de produção e o acompa-
nhamento do processo por meio de apontamentos
feitos em tempo real que ampliam a capacidade de
intervenção em tempo real. Com o MES integrado ao
ERP e as ferramentas de comunicação mobile, ações
como baixas de estoque, faturamento e ordens de
produção são desencadeadas automaticamente as-
sim que o vendedor fecha um novo pedido, com total
visibilidade dos impactos no processo produtivo.
Acoplado ao MES, o módulo APS (Advanced
Planning and Scheduling Systems) faz o sequencia-
mento com capacidade finita e gera programas de
produção realistas e confiáveis, porque respeitam
a disponibilidade efetiva de recursos produtivos,
a existência de restrições operacionais, as condi-
ções de demanda. Essas soluções têm a capaci-
dade de absorver e tratar a maioria das variáveis
envolvidas no processo de decisão sobre progra-
mação, deixando na mão do programador apenas
as decisões estratégicas de produção.
Na evolução dos processos produtivos, outras
ferramentas e tecnologias também serão incorpora-
das às fábricas inteligentes. Uma delas é o sistema
RFID, tecnologia de identificação por radiofrequência
que tem potencial para otimizar a rastreabilidade dos
itens em todo o processo. A massificação da impres-
são 3D, para além da prototipagem rápida, também
vai impactar a maneira como as indústrias desenvol-
vem e distribuem seus produtos.

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CONCLUSÃO
competitividade
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Manufatura
CONCLUSÃO – Competitividade

O cenário brasileiro
Em países como os Estados Unidos e a Alemanha, a in-
teligência de máquinas e equipamentos já transformou a
indústria, mas, no Brasil, as tecnologias ainda não estão
presentes de forma ampla. De acordo com pesquisa rea-
lizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em
maio de 2016, as tecnologias industriais estão concen-
tradas nos processos produtivos. A pesquisa é um indi-
cativo da fase inicial da Indústria 4.0 no Brasil: primeiro,
é preciso agilizar e otimizar processos de fábrica para só
depois agir em novos modelos de negócios.

O retrato da Indústria 4.0 no Brasil


a tecnologia é usada para é limitado o uso da tecnologia para
melhorar a produção: desenvolver produtos e negócios

70% 33%
das empresas só utilizam em das organizacões usam para
processos produtivos novos produtos e negócios

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Manufatura
CONCLUSÃO – Competitividade

A tecnologia digital é pouco conhecida:

3% 1%
nenhuma das Apenas CAD/CAM (licenças de
tecnologias listadas softwares utilizadas nas etapas de
desenvolvimento e de fabricação)

13% 58%
não sabe das empresas industriais
identificaram uma das dez
tecnologias digitais listadas pela
26% pesquisa como importante para
não respondeu a competitividade da indústria

A maior parte dos esforços feitos pela indústria no Bra-


sil está na fase dos processos industriais. Entre as que
afirmaram usar pelo menos uma tecnologia, 73% o faz
na etapa de processos. Outras 47% utiliza na etapa de
desenvolvimento da cadeia produtiva, e apenas 33% em
novos produtos e novos negócios.
O levantamento apontou ainda que os setores de
equipamentos de informática são os que mais utilizam
as novas tecnologias, seguidos de máquinas e apare-
lhos elétricos e de biocombustíveis. Aproximadamente
48% das empresas que participaram da pesquisa usam
tecnologias como automação digital sem sensores, pro-
totipagem rápida, impressão 3D e serviços em nuvem.
As inovações são procuradas para reduzir custos de
produção, o consumo de energia e agilizar processos, mas
o alto preço para implantação dessas tecnologias ainda é

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Manufatura
CONCLUSÃO – Competitividade

o principal obstáculo para a indústria brasileira. Segundo


a pesquisa, 66% das empresas afirmaram que o custo é o
motivo pelo qual ainda são resistentes à adoção de tecno-
logias digitais. Já 26% delas afirmaram que não há clareza
sobre o retorno do investimento.
O investimento, entretanto, é importante para que o
mercado brasileiro consiga competir com players inter-
nacionais. As tecnologias digitais permitem uma maior
produtividade e diminuem os custos e desperdícios du-
rante a produção, além de atenderem com mais pre-
cisão às necessidades do consumidor. A espera pode
custar caro, já que, diferentemente de outras revolu-
ções, essa se transforma com mais rapidez.

“Empresas que já embarcaram


na digitalização de seus negócios já observam retornos
financeiros. As que ainda resistem a acompanhar
a nova onda industrial podem ficar atrasadas.”
Gustavo Bastos, vice-presidente de Supply Chain da TOTVS

Para Gustavo Bastos, se o investimento inicial é alto,


o retorno financeiro também é: “Sem dúvida existe um
retorno grande. A produtividade aumenta, mas o cus-
to de produção é o mesmo”. Por ser um cenário em
constante movimento, a Indústria 4.0 exige rápida mo-
vimentação de gestores e fabricantes. “Empresas que
já embarcaram na digitalização de seus negócios já
observam retornos financeiros. As que ainda resistem
a acompanhar a nova onda industrial podem ficar atra-
sadas”, reforça Bastos.

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Consultor: Gustavo Bastos, vice-presidente de Supply Chain da TOTVS

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