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AULAS 10 e 11 – PEÇAS SUBMETIDAS A MOMENTO

FLETOR E ESFORÇO CISALHANTE - VIGAS DE ALMA


CHEIA

Prof.ª Deborah M. S. Madalozzo, MSc.


AULA 10 – PEÇAS SUBMETIDAS A MOMENTO FLETOR
E ESFORÇO CISALHANTE - VIGAS DE ALMA CHEIA

Prof.ª Deborah M. S. Madalozzo, MSc.


Aço e Madeira - Aula 10

OBJETIVOS DA AULA

• Determinar a resistência de projeto de vigas de alma cheia submetidas


a momento fletor e esforço cortante e verificar a segurança da peça
utilizando o Método dos Estados Limites.

Solicitação de projeto S d < Rd Resistência de projeto

M d , sol < M d ,res

Vd , sol < Vd ,res


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MATERIAL DE APOIO

PFEIL, Walter; PFEIL, Michèle. Estruturas de aço: dimensionamento


prático de acordo com a NBR 8800:2008. 8ª edição. Rio de Janeiro:
LTC, 2008. 335 p.
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INTRODUÇÃO
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO – Situação 1 Aula 10

DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO – Situação 2


DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO – Situação 3
Aula 11
DIMENSIONAMENTO AO CORTE
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INTRODUÇÃO

No projeto de vigas sujeitas à flexão simples no estado limite último, calculam-


se, para as seções críticas, o momento fletor e o esforço cortante resistentes de
projeto para compará-los aos respectivos esforços solicitantes de projeto.

Além disso, deve-se verificar os deslocamentos no estado limite de utilização.

M
M
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INTRODUÇÃO

>> A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela flambagem local e pela
flambagem lateral:

A Flambagem local é a perda de estabilidade das chapas componentes


sujeitas à compressão, a qual reduz o momento resistente da seção.

Na Flambagem lateral a viga perde seu equilíbrio no plano principal de


flexão e passa a apresentar deslocamentos laterais e rotações de torção.

>> A resistência ao esforço cortante de uma viga pode ser reduzida pela
ocorrência de flambagem da chapa da alma sujeita às tensões cisalhantes.
Aço e Madeira - Aula 10 Flambagem lateral  a viga perde seu equilíbrio
global
INTRODUÇÃO Flambagem local  perda de estabilidade das
chapas componentes
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INTRODUÇÃO

Estes dois fenômenos, que podem levar facilmente uma viga ao colapso, podem
ser evitados através de algumas medidas simples.
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INTRODUÇÃO

Para se evitar a flambagem lateral, pode-se realizar a contenção lateral do


perfil, de modo que haja o impedimento de giros e translações laterais.
Esta contenção pode ser do tipo contínua ou discreta, conforme ilustrado abaixo.
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INTRODUÇÃO

Para se evitar a flambagem local, deve-se trabalhar com perfis que tenham
almas e mesas robustas o suficiente para que este fenômeno não ocorra, ou
seja, as seguintes condições devem ser obedecidas:

Esbeltez 1 bf E
da mesa
λ mesa
b = ≤ λ p = 0,38
2 tf fy
hw E
Esbeltez λ alma
b = ≤ λ p = 3, 76*
da alma t0 fy

* Perfis com dupla simetria


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INTRODUÇÃO

Os tipos de seções transversais mais adequados para o trabalho à flexão são


aqueles com maior inércia no plano de flexão, isto é, com as áreas mais
afastadas do eixo neutro.

O ideal, portanto, é concentrar as áreas em duas chapas, uma superior e


uma inferior, ligando-as por uma chapa fina.

 Conclui-se que as vigas de seção I são as mais funcionais, devendo,


entretanto, seu emprego obedecer às limitações de flambagem.
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INTRODUÇÃO

TIPOS CONSTRUTIVOS USUAIS

Os tipos de perfis mais utilizados para vigas são os laminados - a, c, d - ( e


suas associações – b, e, f -) e os soldados - g -.
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Momento Obtido por análise, sendo o valor
resistente determinado pelo limite do escoamento
Momento fletor nominal do aço ou por flambagem
resistente de projeto

Mn
M d ,res =
γa

Coeficiente de
minoração da
resistência
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Deve-se considerar as seguintes situações:


(1) Não há flambagem local ou flambagem lateral da viga  a viga tem contenção
lateral e o perfil da viga tem alma e mesas robustas o suficiente.
>>> ELU de Plastificação  Mn plast

(2) Não há flambagem lateral da viga  a viga tem contenção lateral.


>>> ELU de Flambagem Local (da mesa e da alma)  Mn FLM e Mn FLA

(3) Não há flambagem local  o perfil da viga tem alma e mesas robustas o
suficiente.
>>> ELU de Flambagem Lateral com Torção  Mn FLT

 O menor Mn será o valor considerado para cálculo do Md,res.


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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Deve-se considerar as seguintes situações:


(1) Não há flambagem local ou flambagem lateral da viga  a viga tem contenção
lateral e o perfil da viga tem alma e mesas robustas o suficiente.
>>> ELU de Plastificação  Mn plast

(2) Não há flambagem lateral da viga  a viga tem contenção lateral.


>>> ELU de Flambagem Local (da mesa e da alma)  Mn FLM e Mn FLA

(3) Não há flambagem local  o perfil da viga tem alma e mesas robustas o
suficiente.
>>> ELU de Flambagem Lateral com Torção  Mn FLT

 O menor Mn será o valor considerado para cálculo do Md,res.


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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

COMPORTAMENTO DE UMA VIGA SOB CARREGAMENTO

Admitindo-se que não há flambagem local ou flambagem lateral da viga.


Considerando-se a viga de aço biapoiada sob a ação de uma carga distribuída
crescente:

Considerando a
seção mais solicitada
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

Pode-se observar os
seguintes I
comportamentos: M < My

IV

II
III
M = My
II

III
I
My < M < Mp

IV
My: momento de inicio de
plastificação M = Mp

Mp: momento de plastificação total


Φ: Curvatura da seção mais solicitada ** momento de plastificação (rótula plástica).
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

CÁLCULO DAS TENSÕES NO REGIME ELÁSTICO I

Da resistência dos materiais tem-se que a distribuição de tensões em uma


seção transversal submetida a momento fletor ( no entorno do eixo x) é
dada por: σ<fy
Mx
σ= .y
Ix x

M < My
A tensão máxima:
Mx Ix
σ máx = . ymáx → =W W  Módulo Elástico da seção
Ix ymáx
Mx
σ= < fy ⇒ Comportamento
W linear
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

MOMENTO DE INÍCIO DE PLASTIFICAÇÃO My II

σ=fy
Na “fibra” mais afastada σ = fy

M I x f y .I x x

σ máx = x . ymáx → M y = = W = f y .W M = My
Ix ymáx ymáx

My = f y .W
Não representa a capacidade da viga, já que é possível continuar
aumentando a carga após atingi-lo.
Entretanto, a partir de My , o comportamento passa a ser NÃO LINEAR pois
as “fibras” mais internas da seção vão também plastificando-se III
progressivamente até ser atingida a plastificação total da seção
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

MOMENTO DE PLASTIFICAÇÃO TOTAL Mp IV

O momento de plastificação total da seção Mp corresponde a grandes


rotações desenvolvidas na viga.

Neste ponto, a seção transforma-se numa rótula plástica.

σ=fy

M = Mp
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

MOMENTO DE PLASTIFICAÇÃO TOTAL Mp IV

Equacionando o equilíbrio de forças horizontais** define-se a posição da


linha neutra plástica (LNP) como sendo o eixo que divide a seção em duas
áreas iguais, uma tracionada (At) e outra comprimida (Ac).
O Mp é o esforço resultante do diagrama de tensões. Com a equação de
equilíbrio de momentos, tem-se:

M p = ∫ y. f y .dA = f y .Z Z = At . yt + Ac . yc Z  Módulo Plástico da seção


σ=fy

x
M = Mp

**(considerando seção duplamente simétrica sujeita à flexão pura)


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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO Situação 1

COEFICIENTE DE FORMA (α)

Relação entre os momentos de plastificação total (Mp) e de início de


plastificação (My):

Mp Z. f y
Z
α= = =
M y W. fy W

 Ex. Determinação do
coeficiente de forma
para perfil I
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Deve-se considerar as seguintes situações:


(1) Não há flambagem local ou flambagem lateral da viga  a viga tem contenção
lateral e o perfil da viga tem alma e mesas robustas o suficiente.
>>> ELU de Plastificação  Mn plast

(2) Não há flambagem lateral da viga  a viga tem contenção lateral.


>>> ELU de Flambagem Local (da mesa e da alma)  Mn FLM e Mn FLA

(3) Não há flambagem local  o perfil da viga tem alma e mesas robustas o
suficiente.
>>> ELU de Flambagem Lateral com Torção  Mn FLT

 O menor Mn será o valor considerado para cálculo do Md .


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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS COM CONTENÇÃO LATERAL

As vigas com contenção lateral contínua não estão sujeitas ao fenômeno


de flambagem lateral (o qual será abordado na situação 3).

A resistência das vigas à flexão pode ser reduzida por efeito de flambagem
local das chapas que constituem o perfil.
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

CLASSIFICAÇÃO DAS SEÇÕES QUANTO À OCORRÊNCIA DE FLAMBAGEM LOCAL

De acordo com as normas americanas (AISC) e brasileira (NBR 8800), as seções


das vigas podem ser divididas em três classes conforme a influência da
flambagem local sobre os respectivos momentos fletores resistentes (Mres):

* SEÇÃO COMPACTA

* SEÇÃO SEMICOMPACTA

* SEÇÃO ESBELTA
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

SEÇÃO COMPACTA - é aquela que atinge o momento de plastificação total (Mres = Mp) e
exibe suficiente capacidade de rotação inelástica para configurar uma rótula plástica

SEÇÃO SEMICOMPACTA – é aquela em que a flambagem local ocorre após ter


desenvolvido plastificação parcial (Mres > My) mas sem apresentar significativa rotação

SEÇÃO ESBELTA – seção na qual a ocorrência da flambagem local impede que seja
atingido o momento de início de plastificação (Mres < My)

Mres Mres Mres

Mres = Mp My < Mres < Mp Mres < My


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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

As classes de seções são definidas por valores limites das relações largura-
espessura λb das chapas componentes do perfil:
Mn

λb ≤ λp  Seção compacta
Mp
λp < λb ≤ λr  Seção semicompacta
Mr
λr < λb  Seção esbelta

λp λr λb
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Para perfis I fletidos no plano da alma, os limites λp e λr são dados abaixo

λp λr

λb

λb
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Onde:
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Os elementos comprimidos de um perfil podem estar em diferentes classes.

O perfil como um todo é classificado pelo caso mais desfavorável.

 Ex. Verificação da classe


de perfis laminados

FIM AULA 10
AULA 11 – cont. PEÇAS SUBMETIDAS A MOMENTO
FLETOR E ESFORÇO CISALHANTE - VIGAS DE ALMA
CHEIA

Prof.ª Deborah M. S. Madalozzo, MSc.


RESUMO AULA 10

Objetivo: Determinar a resistência de projeto de vigas de alma cheia M d , sol < M d ,res
submetidas a momento fletor e esforço cortante e verificar a
segurança da peça utilizando o Método dos Estados Limites. Vd , sol < Vd ,res

No projeto de vigas sujeitas à flexão simples no estado limite último, calculam-se, para as
seções críticas, o momento fletor e o esforço cortante resistentes de projeto para
compará-los aos respectivos esforços solicitantes de projeto.

A resistência à flexão das vigas pode ser afetada pela flambagem local e pela flambagem
lateral.

A resistência ao esforço cortante de uma viga pode ser reduzida pela ocorrência de
flambagem da chapa da alma sujeita às tensões cisalhantes.
RESUMO AULA 10
Para dimensionamento à FLEXÃO, considera-se as seguintes situações:
(1) Não há flambagem local ou flambagem lateral da viga
>>> ELU de Plastificação  M p = Z. f y

(2) Não há flambagem lateral da viga


>>> ELU de Flambagem Local (da mesa e da alma)  Mn FLM e Mn FLA

(3) Não há flambagem local


>>> ELU de Flambagem Lateral com Torção  Mn FLT

 O menor Mn será o valor considerado para cálculo do Md,res.


RESUMO AULA 10

Situação 2

As seções das vigas podem ser divididas em três classes conforme a influência da
flambagem local sobre os respectivos momentos fletores resistentes (Mres):
Seção compacta  λb ≤ λp

Seção semicompacta  λp < λb ≤ λr

Seção esbelta  λr < λb

Mesa (FLM) Classe da seção com


relação a mesa Classe do perfil
λp , λb , λr (a mais desfavorável)
Alma (FLA) Classe da seção com
relação a alma

TABELA 6.1 livro Pfeil (formulário)


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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Mn
MOMENTO RESISTENTE DE PROJETO M d res =
γ a1

Classe Momento nominal (Mn)

Seção Compacta
M p = Z. f y
λb ≤ λp

λb − λ p
Seção Semicompacta Mp −
λr − λ p
( M p − Mr ) FLM
FLA
λp < λb ≤ λr
FLM
>> λb , λ p , λ r , M r FLA

Seção Esbelta FLM


M cr FLA
λr < λb
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Mn

M p = Z. f y

Mp

Mr
λb − λ p M cr
É momento de início
de plastificação
Mp −
λr − λ p
(M p − M r )
considerando-se a
presença de tensões
residuais.
λp λr λb

Variação do momento resistente nominal de vigas I ou H, carregadas no plano da alma


(admitindo contenção lateral que elimina a flambagem lateral):
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

* Definição de Mr
>> Para perfis I ou H, com um ou dois eixos de simetria, Mr é dado pelas expressões
abaixo:

*Flambagem local da mesa:


M r = Wc f y − σ r < Wt . f y

σr = tensão residual de compressão nas mesas tomada igual a 0,3.fy


Wc, Wt = módulos elásticos da seção referidos às fibras mais comprimida e mais
tracionada, respectivamente.

*Flambagem local da alma: Mr = W. fy

W = menor módulo resistente elástico da seção


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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

* Definição de Mcr

Mesa esbelta (FLM):


0,69.E.Wc bf
para perfil laminado: M cr = λb =
λb 2 2.t f
para perfil soldado: 0,9.E.kc 4
M cr = Wc kc = 0,35 ≤ kc ≤ 0,76
λb 2 h0
t0

Alma esbelta (FLA):

Mcr é o menor valor entre M cr = Wt . f y e M cr = Wc .k . f y

ar h E   k é o coeficiente de redução da resistência


k = 1−  − 5, 7
c
 decorrente da flambagem da alma sob
1200 + 300ar  t0 f y 
 tensões normais de flexão
ar = razão entre as áreas da alma e da mesa comprimida (menor ou igual a 10);
hc = o dobro da distância entre o centro geométrico da seção e a face interna da mesa comprimida.
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Seções Esbeltas

Mesa esbelta (FLM):

Alma esbelta (FLA):


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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

MOMENTO RESISTENTE DE CÁLCULO DE VIGAS COM ALMA E MESA


ESBELTAS:

Nas seções com alma e mesa esbeltas, o momento resistente é


calculado com fórmulas que consideram a interação das flambagens
locais das duas chapas.

As fórmulas para dimensionamento podem ser encontradas no Anexo H


da NBR 8800/2008.
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Situação 2
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

 Ex. Calcular o momento


resistente de projeto Md
para perfis
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DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Deve-se considerar as seguintes situações:


(1) Não há flambagem local ou flambagem lateral da viga  a viga tem contenção
lateral e o perfil da viga tem alma e mesas robustas o suficiente.
>>> ELU de Plastificação  Mn plast

(2) Não há flambagem lateral da viga  a viga tem contenção lateral.


>>> ELU de Flambagem Local (da mesa e da alma)  Mn FLM e Mn FLA

(3) Não há flambagem local  o perfil da viga tem alma e mesas robustas o
suficiente.
>>> ELU de Flambagem Lateral com Torção  Mn FLT

 O menor Mn será o valor considerado para cálculo do Md .


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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

O fenômeno de flambagem lateral pode ser entendido a partir da flambagem por


flexão de uma coluna.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

>> Viga perfil I submetida a um


momento fletor constante M.

>> Na viga da figura ao lado, a


seção composta da mesa
superior e de um pequeno
trecho da alma funciona como
uma coluna entre pontos de
apoio lateral, podendo flambar
entorno do eixo y.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

>> Como a mesa tracionada


é estabilizada pelas tensões
de tração, ela dificulta o
deslocamento lateral (u) da
mesa comprimida, de modo
que o fenômeno se processa
com torção (Φ) da viga.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

>> Sob efeito de torção, as


seções sofrem rotações
acompanhadas de
deformações longitudinais,
causando o empenamento:
uma seção originalmente
plana se deforma deixando
de ser plana.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

As contenções laterais existem em dois tipos:

* Contenção lateral contínua

* Contenção lateral descontínua


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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

* Contenção lateral contínua:

 através do embebimento da mesa comprimida em laje de concreto (a) ou

 ligação mesa-laje por meio de conectores (b)


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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

* Contenção lateral descontínua:

 através de apoios laterais discretos (c, d, e) formados por quadros transversais,


treliças de contraventamento, etc. com rigidez suficiente;

 a distância entre os pontos de contato constitui o comprimento de flambagem


lateral lb da viga.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

>> Nos pontos de apoio vertical das vigas, admite-se sempre a existência de
contenção lateral, que impede a rotação de torção do perfil.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

As vigas sem contenção lateral contínua podem ser divididas em três categorias,
dependendo da distância entre pontos de apoio lateral (lb):

* VIGAS CURTAS

* VIGAS INTERMEDIÁRIAS

* VIGAS LONGAS
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

* VIGAS CURTAS – o efeito de flambagem lateral pode ser desprezado. A viga atinge o
momento definido por escoamento ou flambagem local.

* VIGAS INTERMEDIÁRIAS – apresentam ruptura por flambagem lateral inelástica, a


qual é muito influenciada por imperfeições geométricas da peça e pelas tensões
residuais embutidas durante o processo de fabricação da viga.

* VIGAS LONGAS – atingem o estado limite de flambagem lateral em regime elástico,


com momento Mcr.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

FLAMBAGEM LATERAL DE VIGA BIAPOIADA COM MOMENTO FLETOR CONSTANTE

Caso fundamental de análise de flambagem lateral elástica:

>> trata-se de uma viga I duplamente simétrica, biapoiada com contenção lateral e
torcional nos extremos (u = φ = 0) e sujeita a um
momento fletor constante no plano da
alma (em torno do eixo x).

>> Nos apoios, a viga não tem restrição a


empenamento da seção transversal.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Neste caso, a solução exata (Timoshenko e Gere, 1961) da equação diferencial de


equilíbrio na posição deformada fornece o valor do momento fletor crítico:

π π2
M cr = EI y GJ | + 2
EI y EC w
l l

l = comprimento da viga
Iy = momento de inércia da seção em torno do eixo y

J = constante de torção pura (Saint-Venant)

Cw = constante de empenamento
= módulo de deformação transversal ou módulo de cisalhamento
G
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

>> Para um perfil I ou H duplamente simétrico, as constantes J e Cw são expressas


por:
1
J = 2b f t f + h0t 0
3 3

3
2 Iy
Cw = h − t f
4
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Na equação para o momento fletor crítico (Mcr) identificam-se as rigidezes à flexão


lateral e à torção da viga compondo a resistência à flambagem lateral:

Rigidez à flexão lateral Rigidez à torção Resistência à


flambagem lateral

π π2
M cr = EI y GJ | + 2
EI y EC w
l l

Por isso, a flambagem lateral não é, em geral, determinante no dimensionamento de


vigas de seção tubular e de vigas I, as quais apresentam grande rigidez à torção e à
flexão lateral, respectivamente.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

Para vigas sujeitas a um momento fletor não uniforme, a força de compressão no


flange não é mais constante como no caso fundamental de análise  e o
momento crítico é maior do que se a viga estivesse sujeita a um momento
uniforme.

Esse efeito é considerado através de um fator Cb multiplicador do lado direito da


equação para Mcr.
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

RESISTÊNCIA À FLEXÃO DE VIGAS I COM DOIS EIXOS DE SIMETRIA, FLETIDAS NO


PLANO DA ALMA

Mn
Mn
M d res =
γ a1
Mp

* γa1 = 1,10
Cb.Mr

* Mn é o momento Mr
resistente nominal, o
qual depende do
comprimento lb entre
dois pontos de
contenção lateral
lbp lbr lb
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

VIGA CURTA
E MR250:
* condições para se obter viga curta: lb ≤ lbp lbp = 1, 76iy lbp = 50i y
fy
AR350:
* momento nominal resistente: M n = M p = Z. f y
lbp = 42i y

>> iy é o raio de giração


em torno do eixo de
menor inércia

lbp lbr lb
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

VIGA LONGA

* condições para se obter viga longa: lb > lbr


1,38 I y J 27Cw β12
lbr = 1+ 1+
J β1 Iy

β1 =
( f y − σ r )W
EJ

lbp lbr lb
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

VIGA LONGA
π 2 EI y Cw  Jlb 2 
* momento nominal resistente: M n = M cr = Cb lb 2
 1 + 0, 039
Iy  Cw 

>> Mn é o próprio Mcr, escrito em outro formato


>> Cb é o coeficiente que leva em conta o efeito favorável de o momento
não ser uniforme no segmento lb.
12, 5 M máx
Cb = ≤ 3, 0
2, 5 M máx + 3M A + 4 M B + 3M C

>> Mmáx é o momento fletor máximo (em valor absoluto) no trecho da viga de
comprimento lb, entre dois pontos de contenção lateral.
>> MA, MB, MC são momentos fletores (em valor absoluto) no segmento de viga
de comprimento lb, respectivamente nos pontos situados às distâncias de
lb/4, lb/2 e 3lb/4 de um dos dois pontos de contenção lateral.
>>>> De forma conservadora, pode-se adotar  Cb = 1
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO

VIGA INTERMEDIÁRIA

* condições para se obter viga curta: lbp < lb < lbr

* momento nominal resistente:  lb − lbp 


M n = Cb  M p − (M p − M r ) < Mp
 lbr − lbp 

M r = Wx ( f y − σ r )

>> Mn é obtido por


interpolação entre
Mp e Mr

lbp lbr lb
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Situação 3
DIMENSIONAMENTO À FLEXÃO
Mn
MOMENTO RESISTENTE DE PROJETO M d res =
γ a1

Classe Momento nominal (Mn)

Viga curta
M p = Z. f y
lb ≤ lbp

Viga
intermediária  lb − lbp 
Cb  M p − ( M p − M r )  < Mp
lbp < lb < lbr  lbr − lbp 

Viga longa
π 2 EI y Cw  Jlb 2 
lb > lbr M cr = Cb
lb 2
 1 + 0, 039
Iy  Cw 

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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

CONCEITOS

As almas das vigas metálicas servem principalmente para ligar as mesas e


absorver os esforços cortantes.

Por razões econômicas, procura-se concentrar massas nas mesas para obter
maior inércia, reduzindo-se a espessura da alma.

A alma das vigas é dimensionada basicamente para a condição de


flambagem sob ação de tensões cisalhantes.
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

Nos perfis laminados, as almas são pouco esbeltas, tendo geralmente,


resistência à flambagem suficiente para atender aos esforços solicitantes, de
modo que a resistência é determinada pelo escoamento a cisalhamento do
material (f v ≅ 0,6 f y )
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

Nos perfis fabricados, as almas são geralmente mais esbeltas, de modo que a
resistência da viga fica limitada pela flambagem da alma. Nestes casos, para
aumentar a resistência à flambagem, utilizam-se enrijecedores transversais,
que dividem a alma em painéis retangulares.

Flambagem por cisalhamento da alma em um painel


entre dois enrijecedores transversais
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

A tensão crítica de flambagem local elástica por cisalhamento de um painel


de alma é dada por Timoshenko e Gere (1961):

Onde k é o fator que considera as condições de contorno da placa, e é uma


função do espaçamento “a” entre enrijecedores transversais.

A flambagem da alma sob tensões normais de flexão no seu próprio plano


foi tratada anteriormente  Flambagem local da alma
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

TENSÕES DE CISALHAMENTO PROVOCADAS POR ESFORÇO CORTANTE

Da resistência dos materiais, as tensões de cisalhamento τ , em peças de


altura constante solicitadas por esforço cortante V, são dadas por:
talma ≠ tmesa
V .S
τ=
t.I
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

No caso particular de perfil I, simples ou composto, a aplicação da fórmula


mostra que quase a totalidade do esforço cortante é absorvida pela alma
com tensões variando pouco ao longo da alma.

V .S
τ=
t.I

Para o cálculo das tensões solicitantes de cisalhamento no estado limite de


projeto, utiliza-se a relação simplificadora:

Vd
τd =
Av
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

FORÇA CORTANTE RESISTENTE DE CÁLCULO Vd res (NBR 8800/2008):

>> PARA SEÇÕES I FLETIDAS EM RELAÇÃO AO EIXO PERPEDICULAR À ALMA:

É definida conforme relação entre λ, λp e λr, onde:

hw Esbeltez da alma
λ=
t0  hw depende do tipo do perfil (laminado ou soldado)
>> Para aço MR250,
considerando a
situação sem
enrijecedores
transversais, tem-se:
λp = 69,6
λr = 86,5

a = distância entre as linhas de centro de dois


enrijecedores transversais adjacentes
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

A FORÇA CORTANTE
RESISTENTE DE CÁLCULO
definida conforme relação
entre λ, λp e λr, vale:
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DIMENSIONAMENTO AO CORTE
DIMENSIONAMENTO DA ALMA DAS VIGAS

λp λr

>> Para aço MR250, considerando a situação sem


enrijecedores transversais, tem-se: λp = 69,6 e λr = 86,5
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