Sunteți pe pagina 1din 35

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

I.INTRODUÇÃO
O uso das Máquinas de Elevação e Transporte e datado desde a antiguidade na
construção de colunas, monumentos e outras aplicações.

Transportar é a arte ou ciência que envolve Movimento, Embalagem e


Armazenagem

Movimento - O movimento dos materiais pode ser Externo (Transportes


marítimos, Fluviais, Aéreos, Terrestres etc.)

Os materiais em movimento podem ser a Granel (liquido, granulado e em


pó) e Unitário (Unitário ou Paletizada)

IMPORTÂNCIA DA APLICAÇÃO E ANÁLISE DAS METS

1.Redução de Custos

A introdução dum sistema de METs permite a racionalização dos espaços, da mão-de-


obra, redução do tempo de transporte reduzindo assim os custo de produção.

2.Ponteciação de concorrência
A redução dos custos concorre para uma melhoria da qualidade dos produtos obrigando
as empresas a renovarem os seus sistemas de transporte abrindo assim espaço para a
competitividade.

3.Redução de Acidentes
A mecanização de alguns transportes feitos ate então manualmente ou inadequadamente
reduzem o risco de acidentes.

4.Analise do sistema de transportes


A análise de custos, métodos, organização, padronização e manutenção dos equipamentos
de Transporte garante um alto índice de produtividade.

Organizado por Adamo,Abú 1


Principais índices de analise e controle dum sistema de
transportes

1.Indice de Mão-de-obra.

Numero de Trabalhadores afectos ao Transporte


I mo % = ∗ 100
Numero total de Operarios Produtivos

Para esse item Normal [5 a 10%] em custo de mão-de-obra gasta em Transporte

2.Indice de perda de Tempo

N . de Horas de Operarios produtivos gastos em Transporte


I PT = ∗ 100
Total de Horas de trabalho de Operarios Produtivos

Uma proporção de [15-25%] é normal, acima de 25% é necessário investigar as causas.

3.Indice de Operações

Total de Operacoes em Transporte


I OP = ∗ 100
Total de Operacoes em Fabricacao
[3÷1,4÷1] Transporte por Operações Fabris e Normal acima desta proporção é
necessário mecanizar o sistema [7 ÷ 1] o sistema não tem eficiência.

4.Indice de Rapidez de Fabricação

I RF =
∑ de todos Tempos produtivos
∗100
Tempo Total de permanencia na Fabrica

[1-10%] é normal, menor índice que este significa deficiência do sistema de Produção

5.Indice de Eficiência do Espaço


Metros cubi cos Ocupados
I EE = ∗ 10
Metros cubi cos existentes

O índice de 60% é suficiente mas as vezes é inevitável um índice pequeno quando há


necessidade de armazenar muito material

Organizado por Adamo,Abú 2


6.Indice de Eficiência do Espaço
Re n dimento efectivo do Equipament o
I UE = ∗ 100
Re n dimento Teorico do Equipament o

Rendimento ≥ 40% e o índice desejável

7.Indice de Utilização da Passagem

Espaco necessario para a passagem


I UP = ∗ 100
Espaco ocupado pelas passagens

II. CLASSIFICAÇÃO DAS MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E


TRANSPORTE
Na generalidade as Maquinas de Elevação e Transporte podem ser subdividida em dois
grandes grupos:

 Máquinas De Funcionamento Periódico ou de Elevação


 Máquinas de Funcionamento Continuo ou Máquinas transportadoras

Classificação das Máquinas de Funcionamento Contínuo


Máquinas Transportadoras Dispositivos Pneumo-Transportadoras Dispositivos Hidráulicos

Máquinas Transportadoras

Com Elementos de Tracção Sem Elementos de Tracção


Fita de aço Por Gravidade
Raspador Parafuso Sem-Fim
Balde Vibratórios
Berço Rolos Cilíndricos
Carrinho Tracção de tubo
Corrente Forca magnética
Cinta Oscilante
Suspensos Etc..

Organizado por Adamo,Abú 3


III.CÁLCULO E CONSTRUÇÃO DE DISPOSITIVOS PARA
TRANSPORTE DE CARGA
TRANSPORTADORES SEM ELEMENTOS DE TRACÇÃO

Transportadores por Gravidade


Os transportadores por gravidade podem ser um simples plano inclinado, cuja
configuração depende do tipo de material a ser transportado.
Segundo a configuração podem ser:

• Planos

• Em U

• Em V

• Semi - Circulares

• Circulares

Os vários tipos descritos acima estão ilustrados nas figuras acima ilustradas

Condição de descida da carga l

N ρ
Fatr
H
Gsenß
G Gcosß

Organizado por Adamo,Abú 4


mv 2
AG ≥ Aatr +
2
AG − Trabalho da forca de gravidade
Aatr − Trabalho da forca de gravidade
mv 2
− EnergiaCin etica
2

AG = G × H = G × l × senα
Aatr = Fatr × l = N × f × l = G × cos α × f × l
onde :
N − Forca normal a superficie
f − Coeficient e de atrito

α − Angulo de inclinacao do plano inclinado


ρ − Angulo de atrito
Os calculos deverao ser feitos na condicao de :
α ≥ ρ em 5 : 100
V0 = 0
V final ≤ 2,5m / s

Organizado por Adamo,Abú 5


Dispositivos para a descida da carga em Espiral

Condicao de descida da c arg a

Fmov ≥ Fatr + Fatr. Fc.

G ×V 2 × f
G × Senα ≥ G × Cosα × f +
g ×r

onde :
Fmov − Forca de movimento
G − Peso do material a transportar
g − Aceleracao de gravidade

Organizado por Adamo,Abú 6


Organizado por Adamo,Abú 7
Transportadores de Rolos Cilíndricos
Para superar as perdas nos transportadores de gravidade, utilizam-se os transportadores
ou dispositivos de rolos cilíndricos.
Estes dispositivos podem ser:

 Sem accionamento
 Com accionamento

Transportadores de rolos cilíndricos sem accionamento

Este tipo de transportador é instalado com uma certa inclinação ß em relação ao


horizonte. O valor deste ângulo e determinado a partir da condição seguinte:

G × Senα ≥ W Onde:
W – é o somatório da resistência ao deslocamento da carga
Para cargas muito pesadas constroem-se sistemas com duas linhas com a mesma base ou
bases separadas.
Os rolos são construídas de aço e a parte internado sistema constrói se de ferro fundido

tcarga

h=1000

tR

Modelo para o cálculo da resistência no transportador de rolos se inspira no seguinte


esquema:
(G+P)
d rolam
Drolo

(G+P)µ

Wi

k
(G+P)

Organizado por Adamo,Abú 8


1 1
tR = ( ÷ )lc arg a
3 5

W = W1 + W2 + W3

onde : W1, 2,3 − Forca de resistencia (1,2,3) ao deslocamento da carga.

A resistencia ao movimento da c arg a W1 calcula − se da forma seguint e :


∑M 0 =0
D G
W1 × = K × G ⇒ W1 = 2 K ×
2 D
Onde : K − coeficiente de atrito em [mm ]
A forca resistencia W2 ao deslocamento da carga corresponde a resistencia
que surge nos rolamentos dos rolos se a carga estiver em Z rolos.

Ver - Figura

A resistencia W2 calcula − se apartir do equilibrio entre os momentos da forca


de resistencia W2 e a Forca de atrito (G + PZ ' ) µ

∑M 0 =0
W2 × D = (G + PZ ' ) × µ.d rolam

d rolam
W2 = (G + PZ ' ) × µ ×
D
onde − P e o peso do rolo
d rolam − diametro do rolamento do rolo
Z ' − e o numero de rolos numa c arg a
µ − coeficiente de atrito nos rolamentos dos rolos

A resistência que resulta do escorregamento da carga nos rolos e transmissão a estes de


uma energia cinética ao longo do comprimento da transportadora pode ser calculada da
seguinte maneira:

Organizado por Adamo,Abú 9


2 AZ KPZV 2
W3 × L = =
L gL

Onde : L e o comprimento do transportador.


K − e o coeficiente que tem em conta o facto de nem toda massa do rolo se
encontrar sob accao da c arg a.

2GK d KPZV 2
W = W1 + W2 + W3 = + (G + PZ ' ) rolam µ +
∑ D D gL

O coeficiente de resistencia (W ' ) ao movimento da c arg a e igual a :


W 2K PZ ' d rolam KPZV 2
W ' = tgα = = + (1 + )µ +
G D G D gLG
arctgW ' = α ⇒ G × Senα ≥ W

O transportador de rolo acima referido tem aplicação quando a altura onde se encontra a
carga não é considerável, pois o ângulo α habitualmente é de 2...7 graus.
Para reduzir o ângulo α de inclinação é necessário reduzir a massa dos rolos, as perdas
nos rolamentos e aumentar o diâmetro dos rolos.
Para o transporte da carga duma altura considerável, utiliza-se o transportador de rolos
em espiral.

TRANSPORTADORES DE ROLOS COM ACCIONAMENTO

Este tipo de transportadores tem uma larga utilização nas indústrias metalúrgicas para o
transporte de laminados para as máquinas e transporte de peças quentes que saem da
fundição.

Pela forma de transmissão da força de movimento distinguem-se os seguintes tipos de


transportadores:
 De transmissão por grupo
 De transmissão individual

Organizado por Adamo,Abú 10


Transportadores com accionamento por Grupo
6 5
7 4
2

1
8

10 9
3
10

Lcarga LRolo

Onde:
1-Motor eléctrico 6-União flexível
2-União com freio 7-Transmissão por engrenagens
3-Veio I 8-Rolo
4-Redutor 9-Peça
5-Veio II 10-Estrutura Metálica

Para além dos tipos acima mencionados podemos encontrar tipos de transportadores de
rolos com accionamento por cadeias
1-Motor Eléctrico
2-União com Freio
3-Redutor
6 4-Transmissão por cadeia
5-Peça
5 6-Rolo do Transportador

2 1

Organizado por Adamo,Abú 11


Transportadores de rolos com accionamento Individual

3
4
1-Motor Eléctrico
2 2-União com Freio
3-Estrutura Metálica
4-Rolo

O cálculo de parâmetros deste tipo de transportadores inicia com a escolha dos


seguintes parâmetros:
 Diâmetro do rolo
 Comprimento da estrutura metálica
 Passo do rolo
 Número de rotações do rolo

Normalmente o diâmetro do rolo D = (350....400)mm


Para máquinas médias e pequenas D = (250....350)mm
Velocidade do transportador V= (1,5....12)m/s

Para o produto laminado e ainda quente V= [1,5....2]m/s

O Fluxo de carga Q calcula-se pela fórmula seguinte:


v
Q = 3,6 G......(.T / h )
a

G- é o peso da carga em [kgf]

Organizado por Adamo,Abú 12


1 1
tR = ( ÷ )lc arg a
3 5

W = W1 + W2 + W3

onde : W1, 2,3 − Forca de resistencia (1,2,3) ao deslocamento da c arg a.

A resistencia ao movimento da c arg a W1 calcula − se da forma segu int e :


∑M 0 =0
D G
W1 × = K × G ⇒ W1 = 2 K ×
2 D
Onde. K − coeficiente.de.atrito.em.mm
A forca resistencia W2 ao deslocamento da c arg a corresponde a resistencia
que surge nos rolamentos dos rolos se a c arg a estiver em Z rolos

Resistência ao movimento do rolo na zona dos rolamentos de apoios:


∑Mo=0 W2.D/2-(G+Grol)µ drol/2=0

W2=-(G+Grol)µ dro/D

Resistência ao movimento devido a inclinação:

W3 ≥ G.senβ

Resistência somatória

W∑=2GK/D+(G+Gr)µ drol//D±Gsen β

Partindo de principio que a peça exerce sua influencia em Z1 Rolos e que no


transportador existem Z cargas teremos

W∑=2ZGK/D+(ZG+Z1 Gr)µ drol//D±ZGsen β

A potência necessária será


N= W∑..v/1000;[kw]

Nmt=N/ήm ήm=0.85-Rendimento mecânico

Z=L/vt

Organizado por Adamo,Abú 13


TRANSPORTADORES HELICOIDAIS E DE PARAFUSO SEM-FIM

Este tipo de transportadores é empregue no transporte de cargas poeirentas, quente, carga


que liberta elementos nocivos, carga tóxica, etc.

Os transportadores helicoidais classificam-se em:


• Horizontais
• Inclinados
• Verticais

As calhas dos transportadores fabricam-se de aço cuja espessura varia de [2...8]mm .


O número de rotações n=[50.....150]rpm.
O fluxo de carga Q pode atingir valores até 100T/h.

Vantagens deste tipo de Transportador:


 É simples;
 Garante comodidade durante a exploração;
 É de pequeno gabarito;
 É hermético, o que é fundamental quando se transporta cargas poeirentas;
 É silencioso.

Desvantagens:
 Grandes gastos de energia.

A
1
9
4 t 8

2
6 7
5 10

Organizado por Adamo,Abú 14


A-A

Onde:
1-Motor eléctrico
2-Veio primário
3-União com freio
4-Redutor
5-Calha 10
6-Carga
7- Hélice
8-Tampa da calha
9-Parafuso de fixação
10-Veio
4....8 7

TRANSPORTADOR DE SEM FIM PARA CARGAS UNITÁRIAS

1-Peça transportada
2 2, 3 -Rolos rotativos

3
ω ω

Organizado por Adamo,Abú 15


TRANSPORTADORES DE SEM FIM SUSPENSOS

4 5
8 3

1
6
7

2
Legenda:
1. Motor eléctrico
2. União com freio
3. Redutor
4. Parafuso
5. Porca móvel
6. Carga
7. União flexível
8. Porca fixa

V ≤ 0,3 [m / s ]
P=T.ω – Potência no Parafuso sem fim.
3600.V
Q= ; [u / h ]
a
Onde:
a – passo da carga;
V – velocidade da carga;
Q – Fluxo de carga
D l
T = Fatr × , [ Nm.]...................Fatr = qcar × × f , [ N ]
2 a

Onde: T – momento de atrito [N.m]


Fatr – Força de atrito [N]
qcar – Peso da carga [N]
l – Comprimento do transportador [m]
a – distância entre as peças [m]
f - coeficiente de atrito

Organizado por Adamo,Abú 16


Transportadores Oscilantes
Este tipo de transportadores são empregues no transporte de materiais granulados, nos
casos em que se afigura necessário a selecção e sortimento do material por transportar.

2 3

Legenda:
1-Accionamento
com manivela
2-Calha
3-Carga
4-Molas
1

A= (30......40)[mm] - Amplitude de oscilação


F= (300....400)[Min-1] - Rotação do motor eléctrico
V= (0,15-0,2)[m/s ] - Velocidade de deslocamento da carga

TRANSPORTADORES COM ELEMENTOS DE TRACÇÃO


Neste tipo de transportadores podemos encontrar os transportadores de cinta, cadeia, de
carrinho, de caçamba, elevadores, etc.

Transportador de cinta

» Transportador de correia

Organizado por Adamo,Abú 17


Transportador de correia
O transportador de correia é um tipo de equipamento para transferir material
continuamente. A correia trabalha sob o efeito da força de atrito. Ela não é somente um
componente para transferir material, mas também um componente para transferir força.

O transportador de correia é uma estrutura avançada e simples, de fácil manutenção. Sua


capacidade de transferência é alta e a distância é longa. Eles são largamente usados na
mineração, na indústria metalúrgica e na indústria de carvão para transferir areia e
material bruto, ou material empacotado. Em muitas situações, é um componente muito
importante da maquinaria não padronizado.

Os transportadores de correia produzida pele BREAK-DAY consistem de partes


padrão que formam uma estrutura simples, avançada e de fácil manutenção. Eles são
largamente usados na mineração, na indústria metalúrgica e na indústria de carvão para
transferir areia e material bruto, ou material empacotado. Dependendo dos diferentes
equipamentos de transferência, o sistema de transferência pode ser independente ou de
multi-correias, ou ainda combinados com outros equipamentos de transferência. O
transportador de correia pode ser instalado horizontalmente ou inclinado para atender às
necessidades de linhas de transferência diferentes.
Os transportadores de correia produzidos pela BREAK-DAY podem ser operados
em temperaturas entre -20o C to +40o C. A temperatura do material transportado pelo
transportador de correia deve estar abaixo de 50o C. Dados Técnicos:
Largura da Correia Comprimento da Correia (m) / Velocidade da Capacidade
(mm) Potência (kW) Correia (m/s) (t/h)
500 ≤12/3 12-20/4-5.5 20-30/5.5-7.5 1.3-1.6 45-100
650 ≤12/4 12-20/5.5 20-30/7.5-11 1.3-1.6 70-120
800 ≤10/4 10-15/5.5 15-30/7.5-15 1.3-1.6 120-180
10-20/7.5-
1000 ≤10/5.5 20-40/11-22 1.3-2.0 160-250
11
1200 ≤10/7.5 10-20/11 20-40/15-30 1.3-2.0 200-400

Organizado por Adamo,Abú 18


Aviso: As eventuais alterações nos dados técnicos do Transportador de correia não
serão obrigatória e/ou adicionalmente notificadas.

O transportador de cinta é o tipo mais difundido nas máquinas de funcionamento


contínuo.
Vantagens:
 Construção simples;
 É o mais produtivo de todos os transportadores;
 Baixo custo em energia;
 Q=30000T/h, em largura B=3m e V=10m/s
 O comprimento do transportador pode atingir [3...4]km num único transportador e
até 100km num sistema de vários transportadores;
 Garante alta segurança no trabalho;
 Para além de operar na posição horizontal, pode transportar na posição inclinada.

Desvantagens:
 Realiza um trabalho deficiente de transporte de materiais quentes e líquidos;
 Realiza um trabalho deficiente a grandes inclinações;
 Altos custos da cinta, cerca de 50% do custo total do transportador;
 Tem altos custos em rolos de suporte, cerca de 30% do custo total do
transportador;

9 l 5
10

H
l
11
L
L
L1 L2 L3 1
2

6 4

8 7 3

Organizado por Adamo,Abú 19


Legenda
1. Motor Eléctrico
2. União com Freio
3. Redutor
4. União
5. Tambor Motor
6. Cinta
7. Tambor Tensor
8. Contrapeso
9. Estação de carregamento
10. Rolo de apoio da zona de carga
11. Rolo de apoio da zona frouxa

Tipos de trajectos de transportadores de cinta

Organizado por Adamo,Abú 20


Transportadores com rolos de pressão
Nos casos em que a carga deverá ser transportada em inclinações muito acentuadas, se
recorre ao uso de transportadores de correia com correias sobrepostas e de correias
sobrepostas e rolos de pressão. Ver figura em anexo

Transportadores com múltiplos accionamentos


Transportadores de corrente

Transportadores de correntes de placas ou esteiras

Os transportadores de correntes de placas são aqueles em que o elemento de tracção é


uma corrente de placa de diferentes formas.
Este tipo de transportador e utilizado no transporte de peças entre as oficinas, nos tapetes
rolantes usados nas linhas de enchimento das fábricas de refrigerantes, fabricas de
bebidas etc. e nos metropolitanos.

Vantagens:
 Construção simples;
 Possibilidade de transportar peças quentes;
 Possibilidade de instalar vários accionamentos para o mesmo transportador;
 Possibilidade de transportar cargas a grandes ângulos de inclinações;

Desvantagens:
 São de baixa velocidade;
 Elevada massa de correntes;
 Elevado custo de correntes;
 Complexos em termos de funcionamento devido a existência de muitas uniões
flexíveis;
 Pouca longevidade das correntes.

Organizado por Adamo,Abú 21


Transportadores Raspadores
Os transportadores raspadores são utilizados no transporte de material granulado nas
linhas de transporte de empresas mineiras, pedreiras etc.
Os raspadores são fabricados de folhas de aço com uma espessura que varia de [4....8]mm
e podem ter vários formatos segundo ilustra a figura. 3
6

4 7 2

8
5
∆=3....8mm

Legenda
1-Carreto motor
2-Cadeia 8
3-Raspadores
4-Carreto movido
5-Porca 8
6-Parafuso
7-Carga granulada ∆=3....8mm
8-Calha 3 ∆=3....8mm
3

-Folga entre a calha e


o raspador 8

Q<630T/h, Vmax=0,5m/s
l=[100....150]m ∆=3....8mm
Z=5:8, t=[250:400]mm
3

Organizado por Adamo,Abú 22


Transportadores Elevadores

Têm o seu emprego no transporte de cargas na posição vertical assim como o transporte
da carga a uma grande inclinação (acima de 60 graus)
Para cargas em granulado são empregues os transportadores de colheres ou baldes. Para
cargas unitárias se utilizam transportadores de prateleira e de berço.
Os elementos que transportam a carga se fixam na cinta ou na corrente.

Vantagens:
 É de construção simples;
 Transporte na posição vertical e de grande inclinação;
 A carga é hermética (poeirenta, venenosa e nociva);
 Grande diapasão de fluxo de 5-360 metros cúbico por hora;
 Boa altura de elevação.

Organizado por Adamo,Abú 23


Transportadores suspensos
Nos casos em que a ocupação dos espaços aéreos é inevitável por falta de espaços livres
recorre-se a transportadores suspensos garantindo assim um transporte seguro sem
interferência directa no processo de produção (ver figura abaixo)
Neste caso o elemento de tracção e a cadeia e a carga é geralmente suportado pela linha
férrea.

Transportadores Teleféricos
Geralmente usados nos locais de difícil acesso (montanhas e alturas) em infra-estruturas
de estradas, os teleféricos tomam um papel crucial no transporte de passageiros nas
instâncias turísticas.

Organizado por Adamo,Abú 24


Organizado por Adamo,Abú 25
PROJECTO DE TRANSPORTADORES

Para projectar transportadores são tomados como conhecidos os seguintes parâmetros:


1-Fluxo de carga (Q- peso, T/h) ou (V- volume de carga, m3/h)
2-Caracteristicas da carga a processar
3-Forma do Trajecto e comprimento do Transportador
4-Longividade do Transportador (durabilidade)

Conhecidos os parâmetros iniciais faz-se:


1-A escolha do tipo de transportador tendo em conta as características económicas e as suas
capacidades.
2-Determinam-se as dimensões do órgão Transportador;
Por exemplo (largura da cinta (correia) B e velocidade de transporte, V. Se for um transportador
de cinta).
Os parâmetros B e V relacionam-se com a capacidade Q da carga e consequentemente com a
potência P necessária.

A título de exemplo iremos tratar o deslocamento da carga nos transportadores de Cinta, de


Placas, Parafuso sem Fim e de Rolos.

TRANSPORTADOR DE CINTA
Cálculo de parâmetros fundamentais:

1.Produtividade (Fluxo ou capacidade) de carga


A produtividade pode ser Volúmica, em Peso, Unitária e Específica (por unidade de
comprimento)
I. Capacidade Volúmica

Organizado por Adamo,Abú 26


Q = K s × (0,9 B − 0,05)2 ×V ; [m3 / h]
Q = K s × F ×V × Kα ; [m3 / h]
2
Onde: φ – é o ângulo de talude natural em movimento; .............F=(0,9B-0,05)
φ0 – é o ângulo de talude natural em repouso
B- largura da cinta em [m]; b- largura da carga em [m];
Ks - coeficiente geométrico que depende da secção transversal da carga e
consequentemente do ângulo de talude natural da carga;
F- Secção transversal da carga em [m2] ;
γ- Peso específico da carga em [T/m3];
Kα- Coeficiente que depende da inclinação do transportador.

II. Capacidade em Peso


Q = 3600 × F ×V × γ × Kα ; [T / h]

III. Capacidade de carga Unitária


a) Q = 1× V = 3600 × V ;[U / h]
lcar lcar

Organizado por Adamo,Abú 27


3600v
lcar =
Q
Onde: Q - fluxo de carga,
v – velocidade da carga
lcar – espaçamento entre cargas

a) Capacidade em peso de carga unitária


G
Q = 3,6 × v, [T / h] - Onde : G é o peso da carga.
lcar

IV. Capacidade linear ou específica.


a)Para o granulado
Se q for peso linear da carga teremos → Kgf / m e N / m
Deste modo :
Kgf m
Q = q × v;[Kgf / S ] ⇒ * ⇒ Fluxo por segundo
m S
ou
3600 Q
Q= qv = 3,6qv;[T / h] ⇒ qcar = ;[Kgf / m] − em [ki log ramas / m]
1000 3,6v

Q
ou ⇒ qcar = ;[ N / m] − em [ Newton / m]
0,36v

b)Para cargas unitárias


G
qcar = car ;[Kgf / m] ou [ N / m]
lcar 3600v
v v Donde : lcar =
Q = 1. ;[u / h] ⇒ 3600 ;[u / h] Q
lcar lcar
Onde: V – velocidade do órgão de transporte de carga.
q- Peso por unidade de comprimento [N/m]
Gcar – Peso da carga [N].

 Largura da cinta (B)


a)Para transporte de carga granulada

B =1,1( Q + 0,05)
K s × v ×γ × Kα

Organizado por Adamo,Abú 28


Onde: Q – fluxo de carga (Capacidade em [T/h]
Ks – coeficiente de secção da carga depende do ângulo de talude natural da carga.
V – Velocidade da carga [m/s]
γ – Peso específico da carga [T/m3]

b)Para o transporte de cargas unitárias.

B ≥ D + 2.(50...100)

D = a 2 + b2

 Espessura da cinta
A espessura da cinta calcula-se tendo em conta o número de camadas da cinta através da
seguinte fórmula:
δ = a.i + δ + δ
1 2
Onde: δ – é a espessura da cinta
i – o número de camadas da cinta;
a- espessura da camada da cinta ;a = 1,25[mm] = δ2 = δ1 ;
δ2 e δ1 – espessura superior e inferior da cinta.

 Número de camadas da cinta


S ×n Onde: Smax – força de tensão máxima na cinta;
i = max
K  × B
 r 
n – margem de segurança; n =10 para transportadores Horizontais; n = [11..12] para
transportadores inclinados.
[Kr] – limite de resistência a admissível a ruptura da cinta
B- largura da cinta em [mm], Número de camadas da cinta escolhe se pela tabela em
função da sua largura.

Organizado por Adamo,Abú 29


3.Escolha do número de camadas em funcao da largura da cinta
Largura da cinta(B) em [metros]
0,3…0,65 0,8 1 1,2
N° de camadas
3…5 3…6 4…8 5...9

4.Escolha da velocidade da correia


Tipo de carga Velocidade da correia, [m/s]
Trigo, cevada, milho 2,0…..5,0
Batata, Beterraba 0,7…1,5
Adubos 1,0…3,0
Areia, terra, argila seca 1,0…2,0
Carga unitária 0,8…1,5

5.Escolha do coeficiente de secção da carga (Ks)


<de Inclinação dos <de talude(acomodação) do material
Forma da Cinta rolos laterais ß1, ß2 no Transportador
Até 20 graus De 20 a 40 graus
Plana - 240 325
Trapezoidal com 2 rolos de apoio 15 450 535
Trapezoidal com 3 rolos 20 470 550
30 550 625
36 585 655

6.Distância de separação dos roletes de apoio


Para correias trapezoidais (material a granel)
γ [T / m ]
3
Lt[mm]
B 300 500 650 800 1000 1200 1400 1600
[mm] 400 2000
γ ≤1 1500 1500 1400 1400 1400 1300 1200 1100
1≤ γ ≤ 2 1400 1400 1300 1300 1200 1200 1100 1000
γ >2 1300 1300 1200 1200 1100 1100 1000 1000

7.Escolha do peso do rolo (Grol)


Largura da cinta, 300 400 400 500 650 800 1000 >1200
B[mm] 450
Ø de Rolos 60 83 102 102 127 127 127 127
Peso de rolos[N]:
Planos 36 49 60 75 105 190 215 250
Trapezoidal 56 82 100 115 125 220 250 290

Organizado por Adamo,Abú 30


8.Escolha do coeficiente K α do transportador
<de inclinação α Até 10 graus 12 14 16 18 20
Kα 1 0,97 0,95 0,92 0,89 0,85

 Cálculo do peso específico dos rolos


Para os rolos no trecho de trabalho
G
q = rolt ;[ N / m]
rolt l
t
Para os rolos no trecho frouxo
G
q = rolv ;[ N / m]
rolv lv
 Cálculo do peso específico da cinta

qc =  250....350 × B[ N / m]
A largura da cinta B e dada em metros.

TRANSPORTADOR DE HÉLICE
A Potência para o levantamento da carga e superação do atrito que surge entre a carga e a
superfície de contacto calcula-se pela teoria de movimento dos pares roscados.

Organizado por Adamo,Abú 31


CÁLCULO DE TRACÇÃO DE UM TRANSPORTADOR DE CORREIA
A. Cálculo da resistência ao movimento no trajecto plano (Figura A)
Conhecidos os pontos característicos, o cálculo de perdas inicia no ponto de menor
tensão.
Vejamos a figura A

S1 = S min ?
S2 = S1 + W1− 2
W1− 2 = (qcar + qc + qrol ).ωr . L
Onde:
W1-2 – resistência ao movimento do trajecto [1 -2]
qcar – Peso especifico da carga por unidade de comprimento;
qrol- Peso especifico do rolo por unidade de comprimento;
qc – Peso linear da Cinta;
ωr - coeficiente de resistência somatória no trajecto Trapezoidal
ωr = 0,04 no trajecto
ωr = 0,03 no frouxo

Sentido Físico do coeficiente de Resistência


Este coeficiente tem em conta a energia despendida para vencer:
1. A resistência ao atrito de escorregamento da correia sobre as guias ou ramas;
2. O atrito nos rolos de apoio;
3. A resistência para vencer a rigidez da correia;
4. Resistência ao movimento da carga.

B. Cálculo da Resistência ao movimento no Trajecto inclinado (Figura b):

Organizado por Adamo,Abú 32


Sn +1 = Sn + Wn −n +1
onde.
Wn −n +1 = Watr + WH = Watr ± WH (1)
Watr - é a resistência ao movimento devido a acção do atrito.
WH – é a resistência ao movimento devido a altura
Watr = (qcar + qc + qrol ) × cos β × ωR × L = (qcar + qc + qrol ) × ωR × LH
WH = (qcar + qc ) × senβ × L = (qcar + qc ) × H

Wn − n +1 = (qcar + qc + qrol ) × ωR × LH ± (qcar + qc ) × H


No movimento para baixo a segunda parcela da expressão (1) será subtraída (-) e no
movimento para cima será adicionada (+).

C. Cálculo da força de resistência no Trajecto da zona do tambor (Figura c)

S n +1 = S n + Wn − n +1
Wn − n +1 = S n .ω r
S n +1 = S n + S n .ω r
S n +1 = S n (1 +ω r ) = S n .ωT

Escolha do coeficiente de resistência ωr e ωT em função do ângulo de abrasamento


da cinta no tambor.

Tabela 1: Coeficientes de resistência


α [em graus] ωT ωr
α < 90 1,02...........1,03 0,02........0,03
α = 90 1,03...........1,04 0,03........0,04
α = 180,200 1,05...........1,06 0,05........0,06

Organizado por Adamo,Abú 33


D. Cálculo de perdas na zona da bateria de rolos (concavo, convexo) (Figura d)

S n +1 = S n + Wn − n +1
Wn − n +1 = S n .ω r
S n +1 = S n + S n .ω r
S n +1 = S n (1 +ω r ) = S n .ωT

Os coeficientes de resistência somatória para este caso são da tabela 1.

E. Cálculo de resistência ao movimento da carga na zona de carregamento:


ϕ .Q ( v − v0 ) ϕ .Q ( v − v0 )
wcarr = ; [ Kgf ] wcarr = ,[N ]
3,6 g 3,6
ϕ = 1,5 ϕ = 1,5
A força de resistência total ao movimento da carga será:
Wtotal = ∑ ae
(Figuras a, b, c, d e e)

Cálculo de potência pelo método de tracção tendo em conta todos os trajectos da


(figura 1).

Organizado por Adamo,Abú 34


S1 = S min ?
S 2 = S1 + W1−2

S 2 = S1 + (q c + q r ).ω r .L1
S 3 = S 2 .ωT
S 4 = S 3 + (q c + q r ).ω r L2 − q c .H
S 5 = S 4 .ωT
S 6 = S 5 + (q c + q r ).ω r .L3
S 7 = S 6 .ωT
ϕ .Q(v − v0 )
S8 = S 7 +
3,6.g
S 9 = S 8 + (qc + q r + qcar ).L3 .ω r
S10 = S 9 .ωT
S11 = S10 + (q c + q r + q car ).L2 .ω r + (qc + qcar ).H
S12 = S11 .ωT
S13 = S12 + (qc + q r + qcar ).L1 .ω r

Com a ajuda da equação de Euler teremos o seguinte:


S13 = S1 × e fα
S13 = A × S1 + B.......(2)

Onde:
f - coeficiente de atrito do material,
α - Ângulo de abrasamento da correia na zona do Tambor motor.
A e B são os números calculados, 2-Sistema de equação com duas incógnitas.

A força tangencial necessária para a tracção da cinta pode ser calculada de forma
seguinte:
Ft = Smax − Smin
(3)
Ft = S13 − S1
A potência necessária no Veio do Tambor será:
F .v F .v
N vt = t ; [kW ] ou N vt = t ;[kW ]
1000 102
A potência no veio do Motor eléctrico será:
N F .v F .v
N mt = vt = t ;[kW ] ; N mt = t ; [kW ]
η 1000η 102η

Organizado por Adamo,Abú 35

S-ar putea să vă placă și