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Marcus Vinicius Ginez da Silva

Advogado – OAB-PR.30.664
Av. Paraná, 453 - 9º Andar-Sala 904 – Fone/Fax (43)344-2184.
Email-jurisdezainy@onda.com.br
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL
DE ALÇADA DO PARANÁ.

AUTOS DE APELAÇÃO N.º0164355-6

O CONJUNTO CONDOMINIAL DANIELA, já devidamente qualificados nos


autos supra de AÇÃO DE COBRANÇA que move contra EDUARDO MARTINS E
OUTRA, igualmente qualificado, por seu advogado infra-assinado,
vem, mui respeitosamente, em face do v. ACORDÃO de fls.,
apresentar CONTRA- RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL, pelos fatos e
fundamento articulados que passa expor e ao seu final requerer:

Nestes termos
Pede deferimento
Londrina, 02 de junho de 2.001.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


OAB-PR 30.664
Marcus Vinicius Ginez da Silva
Advogado – OAB-PR.30.664
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CONTRA - RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL

RECORRENTE – EDUARDO ROBERTO MARTINS E OUTRA

RECORRIDO – CONDOMÍNIO CONJUNTO DANIELA

AUTOS – 841/98

ORIGEM – 4ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA-PR.

EGRÉGIO TRIBUNAL
COLENDA CÂMARA
INCLITO JULGADORES

Inconformado com v. acordão proferido pelos Inclitos Julgadores


“ad quem” da 1.ª Câmara Cível deste Egrégio Tribunal, que
“sabiamente” e por unanimidade de votos julgaram improcedente o
recurso de apelação interposto pelo recorrente na ação de
Cobrança, o mesmo merece ser totalmente mantido uma vez que foram
atendidos a todos os dispositivos e preceitos legais
caracterizando assim de forma irrevogável a mais lídima e
incontestável JUSTIÇA.

O recorrente irresignado com a r. decisum do Juiz “a quo”,


apresentou Recurso de Apelação no qual teve seu improvimento pela
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1.ª Câmara deste Egrégio Tribunal que houve por bem manter a r.
sentença do Juízo “a quo” , e exclusivamente de forma protelatória
roga a este Tribunal a reforma do v. acórdão que deve ser mantido
na sua íntegra, já que se aplicou o melhor do Direito.

01) CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES

Ingressou o Recorrido com Ação de Cobrança de Quotas Condominiais


contra os Recorrentes, que alegaram em sua defesa a ilegitimidade
ativa, a sentença do juiz “a quo” que julgou improcedentes os
pedidos do recorrente.

Alegou em síntese que o Juiz singular deixou de observar a falta


de representação do recorrido durante a audiência do artigo 277 do
CPC.

Inconformado apelou para o E. Tribunal de Alçada que deu


improvimento ao recurso interposto, e agora protelatoriamente vem
recorrer requerendo a reforma do v. acórdão.

II - PRELIMINARMENTE:

O recorrente aduz às fls. 209 que houve infringência do artigo


277, §3.º do CPC.

Todavia tal dispositivo de lei não restou maculado de forma


alguma. Observe-se que quando da audiência de conciliação, em
nosso sistema processual civil, não há de regra decisão do
Magistrado que ponha termo ao mérito a ser examinado no processo.
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O que ocorre em tal oportunidade, bastando-se atentar ao dia a dia
do foro ou ler-se o disposto no artigo 278, da lei adjetiva civil,
é a juntada da resposta por parte do réu.
Além disto, estamos diante do procedimento sumário, onde as
questões incidentais são decididas de plano pelo julgador na
audiência do artigo 277, aqui mencionada pelo recorrente, o que
inclusive é explicito no parágrafo quarto do mesmo artigo que:
“O juiz, na audiência, decidirá de plano a impugnação ao valor da
causa ou a controvérsia sobre a natureza da demanda, determinando
se for o caso, a conversão do procedimento sumário em ordinário.”

Tanto assim, que mais adiante, o artigo 280 inciso III, dispões
que das “decisões proferidas em audiências o agravo será retido”.

Ora, em desejando tecer qualquer ponderação a respeito deste


oportuno momento processual “artigos 277” e seguintes do CPC,
leia-se, procedimento sumário, deveria o ilustre advogado do
recorrente tê-lo feito no “ato”, ou no máximo na “primeira”
oportunidade em que viesse a se manifestar nos autos, atendendo
assim a própria sistemática e a um dos princípios que informam o
rito sumário, qual seja, a celeridade processual.
Nada há de ser revisto quanto ao ato previsto no artigo 277 do
Diploma Processual Civil, e seus parágrafos, pois, todos os
requisitos foram cumpridos em primeiro grau aos cuidados do
diligente julgador monocrático que sabiamente presidiu o ato.
III -
Insiste no mesmo tópico o recorrente em alegar que há vício
atinente à representação.
Marcus Vinicius Ginez da Silva
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Ora, tanto o inclito julgador “a quo” como v. acórdão proferido
por unanimidade pela Egrégia 1.ª Câmara Cível do Tribunal de
Alçada, assentaram que não há qualquer defeito de representação,
ao que me permito colacionar trecho do r. decisum.
“Assim, como a parte autora, com a peça inaugural, apresentou
dados suficientes que permitem verificar a qualidade de
representante daquele, a outorga do instrumento de mandato para o
foro judicial ao advogado é perfeitamente legal, afastando
qualquer defeito de representação ou de ilegitimidade ativa.”

Desta forma não há que se falar em infringência ao artigo 277, do


CPC, uma vez que não se trata de matéria de ordem pública, ademais
foram respeitadas todas as suas formalidades que reconhecidas pelo
julgador monocrático fora confirmada por este E. Tribunal que
sabiamente observou que:
“Prefacialmente quanto à ilegitimidade ativa ad causam, o artigo
12 da lei adjetiva prescreve que será representado em juízo, ativa
e passivamente, “o condomínio”, pelo administrador “ou pelo
síndico”, o que evidencia ter o síndico condições legais de
praticar quaisquer atos em juízo.”

Ainda nesse sentido descreveu que NELSON NERY JÚNIOR E ROSA MARIA
ANDRADE NERY consideram que:
“O condomínio é representado ativa e passivamente pelo síndico
eleito em assembléia geral”

Também o artigo 12, em seu inciso IX do Código Civil dispõe que:


“Serão representados em juízo ativa e passivamente:
IX – o condomínio, pelo administrador ou pelo síndico.”
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Assim por tudo que dos autos consta, o v. acórdão proferido por
este E. Tribunal que acolheu a todos os preceitos legais deve ser
mantido, não merecendo guarida neste grau de jurisdição o pedido
do nobre advogado da parte recorrente.

IV –
DA ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM
Aduz ainda o recorrente, a ilegitimidade passiva ad causam do
recorrido alegando que face ao contrato ocorreu uma sub-rogação.
Ora é ponto pacífico na jurisprudência majoritária e com
previsibilidade na Lei 4.591/64 em seu § 2.º do artigo 22 que:
“As funções administrativas podem ser delegadas a pessoas de
confiança do síndico e sob a sua interia responsabilidade,
mediante aprovação da assembléia geral dos condôminos”.

Assim me permito mais uma vez colacionar trecho do v. acórdão que


decidiu que:
“Condomínio – taxas em atraso – débito – O fato da administradora
eventualmente adiantar prestações em atraso, não retira do
condomínio legitimidade para exigi-la diretamente do devedor...”

Não obstante insiste o recorrente em fls.213, nas alegações de que


“operada a antecipação de receitas ao recorrido, sub-rogou-se a
empresa cessionária em todos os seus direitos...”
Ora, o que se deve observar in casu, é que a sub-rogação se opera
com o pagamento da dívida, assim é o entendimento do artigo 985 do
Diploma Processual Civil, e não quando há inadimplência, uma vez
que a inadimplência é o oposto do pagamento, logo, a sub-rogação
não foi operada e ainda há a responsabilidade subjacente do
recorrido pela inadimplência dos condomínios.
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Nesse sentido acórdão:14153 – III CCv
“AÇÃO DE COBRANÇA – TAXAS DE CONDOMÍNIO –VERBAS ADIANTADAS POR
EMPRESA ESPECIALIZADA – SUB-ROGAÇÃO DO DIREITO DE AÇÃO –
INEXISTÊNCIA – LEGITIMIDADE “AD CAUSAM” DO CONDOMÍNIO. Tem o
condomínio legimindade ativa para promover a cobrança das taxas
condominiais perante o condomínio inadimplente, apesar de
adiantamento do pagamento feito em virtude de contrato de garantia
de taxas de condomínio celebrado com terceiro, porque referido
contrato prevê a sub-rogação do crédito apenas nas hipóteses de
pagamento feito pelo condomínio e na de rescisão do contrato, e
não na inadimplência.

Ademais, o condôminio faltoso não cumpriu com o dever de concorrer


para o pagamento das despesas e encargos suportados pelo
condomínio, deve, não nega e não paga, sobrecarregando dessa forma
o condomínio que tem de cobrir sua quota parte no rateio.

Por todo exposto, requer a este Egrégio Tribunal de Alçada, que


seja totalmente mantido o v. acórdão de fls., prolatado pela 1.ª
Câmara Cível deste E. Tribunal, julgando improvido o recurso de
fls.206 usque 219 , para que assim seja mantida a luz do direito a

mais lídima JUSTIÇA.

São termos em que


Pede e espera
Deferimento.
Londrina, 03 de junho de 2.001.

MARCUS VINICIUS GINEZ DA SILVA


OAB-PR 30.664

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