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Energia que enche qualquer militante revolucionário de mística, de esperança, a eleição para a
Assembleia Nacional Constituinte devolveu a energia revolucionaria que era sentida no
período do Comandante Chávez.
Em abril desde ano, uma nova ofensiva da direita internacional e da direita interna, passaram a
atacar com mais força a revolução. De fora o cerco político, midiático e econômico que
sinalizava para dentro o caos, resultando a subida artificial do dólar, a inflação provocada,
sumiço dos alimentos e remédios, trancamento de ruas, ataque a órgãos públicos e
estabelecimentos privados, assassinatos, queima de pessoas vivas, queima de veículos. Tudo
para tentar derrubar o governo revolucionário e colocar o país na linha do neo-liberalismo, a
serviço do Imperialismo Norte Americano, assim como Brasil e Argentina.
Com todos os ataques sofridos, aparentemente, a revolução não teria forças para resistir. Foi
então que o Presidente Maduro, no dia 01 de maio de 2017, no ato do dia do trabalhador,
convocou a Venezuela a uma Assembleia Nacional Constituinte (ANC). O objetivo da ANC era
entregar ao povo Venezuelano a responsabilidade de definir que país quer, ou seja, empoderar
o povo, elegendo uma nova ANC para refazer a Carta Magma do País.
Desde a convocatório a sociedade venezuelana passou então a centralizar todas suas energias
em torno de aprovar ou derrotar a ANC. Por parte da direita se intensificou a violência,
buscando provocar as forças revolucionárias à confrontação (que se transformaria em uma
guerra civil). A confrontação seria para a direita a oportunidade de solicitar junto à
comunidade internacional a intervenção militar no país (modelo utilizado em Líbia e Síria). O
chavismo de maneira muito serena, suportou todas as formas de pressão, e dedicou sua
energia a discutir com a sociedade Venezuela, o que estava em jogo (a soberania do país). Foi
um grande exemplo de trabalho de base e empoderamento popular.
O resultado de ontem foi importante por que reacende a mística revolucionaria, por que
mostra que o povo sabe para onde tem que caminhar quando o destino da nação é colocado
em suas mãos.
Mostra que é possível derrotar o Império, em suma são incontáveis as lições que se pode tirar
da grande vitória de 30 de julho de 2017.
Vitória que não é só de Venezuela, mas, de todos e todas que estão construindo outro mundo,
construindo o Socialismo.