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Sumário

Transformadores 4
Definições Fundamentais 4
Perdas no Transformador 8
Transformação Trifásica 9
Motores de Corrente Contínua 10
Atuadores 11
Generalidades 11
Composição Básica e Funcionamento 12
Rotor 12
Enrolamento 13
Coletor 13
Estator 13
Ímã Permanente 13
Escovas 13
Motor de Fase Partida 14
Partes de um Motor de Fase Partida 14
Fator de Potência 16
Circuito Monofásico 16
Circuito Trifásico 17
Potência em Corrente Alternada 17
Fator de Potência 20
Fusível 21
Disjuntores 22
Sensor Capacitivo 23
Sensor Indutivo 24
Sensor Óptico 24
Fim de Curso 25
Relés 26
Relé Falta de Fase 26
Temporizador 26
Contator 29
Exercícios Práticos 30
Ligações de motores trifásicos com partida direta 30
Ligações de motores trifásicos com partida direta, com reversão 31
Ligações de motores trifásicos com partida em Estrela triângulo 32
Ligações de motores trifásicos com partida tensão compensada 33
Ligações de motores DAHLANDER com reversão 34
Ligações de motores em anéis (Rotor bobinado) 35
Frenagem por indução magnética 36
Exercícios Propostos 37
Simbologia 38
Bibliografia 41

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TRANSFORMADORES
Definições fundamentais
O transformador opera segundo o princípio da indução mútua entre duas (ou mais) bobinas ou circuitos
indutivamente acoplados. Um transformador teórico de núcleo a ar, no qual dois circuitos são acoplados por
indução magnética. Na foto abaixo vemos um transformador de potencial

Na figura 13.1 O circuito ligado à fonte de tensão alternativa, V1, é chamado de primário (circuito 1). O
primário recebe sua energia de uma fonte alternativa. Dependendo do grau de acoplamento magnético entre
os dois circuitos, esta energia é transferida do circuito 1 ao circuito 2. Se os dois circuitos são frouxamente
acoplados, como no caso do transformador a núcleo de ar, mostrado na Fig.13-1, somente uma pequena
quantidade de energia é transferida do primário (circuito 1) para o secundário (circuito 2). Se as duas bobinas
ou circuitos estão enrolados sobre um núcleo comum de ferro, eles estão fortemente acoplados. Neste caso,
quase toda a energia recebida da fonte, pelo primário, é transferida por ação transformadora ao secundário.

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TRANSFORMADOR

A energia elétrica produzida nas usinas hidrelétricas é levada, mediante condutores de eletricidade, aos
lugares mais adequados para o seu aproveitamento. Ela iluminará cidades, movimentará máquinas e
motores, proporcionando muitas comodidades. Para o transporte da energia até os pontos de utilização, não
bastam fios e postes. Toda a rede de distribuição depende estreitamente dos transformadores, que elevam
a tensão, ora a rebaixam. Nesse sobe e descem, eles resolvem não só um problema econômico, reduzindo
os custos da transmissão a distância de energia, como melhoram a eficiência do processo.
Antes de qualquer coisa os geradores que produzem energia precisam alimentar a rede de transmissão e
distribuição com um valor de tensão adequado, tendo em vista seu melhor rendimento. Esse valor depende
das características do próprio gerador, enquanto a tensão que alimenta os aparelhos consumidores, por
razões de construção e, sobretudo de segurança, tem valor baixo, nos limites de algumas centenas de volts
(em geral, 110 ou 220). Isso significa que a corrente, e principalmente a tensão fornecida, variam de acordo
com as exigências. Nas linhas de transmissão a perda de potência por liberação de calor é proporcional à
resistência dos condutores e ao quadrado da intensidade da corrente que os percorre (P = R.i2). Para diminuir
a resistência dos condutores seria necessário usar fios mais grossos, o que os tornaria mais pesados e o
transporte absurdamente caro. A solução é o uso do transformador que aumenta a tensão, nas saídas das
linhas da usina, até atingir um valor suficientemente alto para que o valor da corrente desça a níveis
razoáveis (P = U.i). Assim, a potência transportada não se altera e a perda de energia por aquecimento nos
cabos de transmissão estará dentro dos limites aceitáveis.

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Na transmissão de altas potências, tem sido necessário adotar tensões cada vez mais elevadas, alcançando
em alguns casos a cifra de 400.000 volts. Quando a energia elétrica chega aos locais de consumo, outros
transformadores abaixam a tensão até os limites requeridos pelos usuários, de acordo com suas
necessidades. Existe uma outra classe de transformadores, igualmente indispensáveis, de potência baixa.
Eles estão presentes na maioria dos aparelhos elétricos e eletrônicos encontrados normalmente em casa, tais
como, por exemplo, computador, aparelho de som e televisor. Cabe-lhes abaixar ou aumentar a tensão da
rede doméstica, de forma a alimentar convenientemente os vários circuitos elétricos que compõem aqueles
aparelhos.

6
O princípio básico de funcionamento de um transformador é o fenômeno conhecido como indução
eletromagnética: quando um circuito é submetido a um campo magnético variável, aparece nele uma corrente
elétrica cuja intensidade é proporcional às variações do fluxo magnético.

Os transformadores, na sua forma mais simples, consistem de dois enrolamentos de fio (o primário e o
secundário), que geralmente envolvem os braços de um quadro metálico (o núcleo). Uma corrente alternada
aplicada ao primário produz um campo magnético proporcional à intensidade dessa corrente e ao número de
espiras do enrolamento (número de voltas do fio em torno do braço metálico). Através do metal, o fluxo
magnético quase não encontra resistência e, assim, concentra-se no núcleo, em grande parte, e chega ao
enrolamento secundário com um mínimo de perdas. Ocorre, então, a indução eletromagnética: no secundário
surge uma corrente elétrica, que varia de acordo com a corrente do primário e com a razão entre os números
de espiras dos dois enrolamentos.

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A corrente elétrica deve ser alternada pelo fato de só haver indução magnética com a variação do campo
magnético. A relação entre as voltagens no primário e no secundário, bem como entre as correntes nesses
enrolamentos, pode ser facilmente obtida: se o primário tem Np espiras e o secundário Ns, a voltagem no
primário (Vp) está relacionada à voltagem no secundário (Vs) por Vp / Vs = Np / Ns, e as correntes por Ip/Is =
Ns/Np. Desse modo um transformador ideal (que não dissipa energia), com cem espiras no primário e
cinqüenta no secundário, percorrido por uma corrente de 1 Ampére, sob 110 volts, fornece no secundário,
uma corrente de 2 Ampéres sob 55 volts.

Perdas no transformador

Graças às técnicas com que são fabricados, os transformadores modernos apresentam grande eficiência,
permitindo transferir ao secundário cerca de 98% da energia aplicada no primário. As perdas - transformação
de energia elétrica em calor - são devidas principalmente à histerese, às correntes parasitas e perdas no
cobre.
1. Perdas no cobre. Resultam da resistência dos fios de cobre nas espiras primárias e secundárias. As
perdas pela resistência do cobre são perdas sob a forma de calor e não podem ser evitadas.
2. Perdas por histerese. Energia é transformada em calor na reversão da polaridade magnética do núcleo
transformador.
3. Perdas por correntes parasitas. Quando uma massa de metal condutor se desloca num campo
magnético, ou é sujeita a um fluxo magnético móvel, circulam nela correntes induzidas. Essas correntes
produzem calor devido às perdas na resistência do ferro.

Relações no transformador ideal

Consideremos um transformador ideal, de núcleo de ferro, conforme mostra a Fig. 13-2, onde os fluxos
dispersos φ 1 e φ 2 = 0 e k = 1. Tal transformador possui apenas fluxo mútuo φ m, comum a ambas as bobinas,
primárias e secundárias. Quando V1 é instantaneamente positivo, como se vê na Fig. 13-2, a direção da
corrente primária I1 produz a direção do fluxo mútuo φ m , como se vê.
O circuito ligado à fonte de tensão alternativa, V1, é chamado de primário (circuito 1). O primário recebe sua
energia de uma fonte alternativa. Dependendo do grau de acoplamento magnético entre os dois circuitos (Fig.
13-2), esta energia é transferida do circuito 1 ao circuito 2. Se os dois circuitos são frouxamente acoplados,
como no caso do transformador a núcleo de ar, mostrado na Fig.13-1, somente uma pequena quantidade de
energia é transferida do primário (circuito 1) para o secundário (circuito 2).
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Se as duas bobinas ou circuitos estão enrolados sobre um núcleo comum de ferro, eles estão fortemente
acoplados. Neste caso, quase toda a energia recebida da fonte, pelo primário, é transferida por ação
transformadora ao secundário.

A força eletromotriz induzida primária, E1, de acordo com a convenção dos pontos e com a lei de Lenz,
produz uma polaridade positiva na parte superior da bobina primária, que se opõe instantaneamente à tensão
aplicada V1. Semelhantemente, no secundário, para a direção de φ m mostrada, a polaridade positiva E2 deve
ser tal que crie um fluxo desmagnetizante oposto φm (lei de Lenz). Uma carga ligada aos terminais do
secundário produz uma corrente secundária I2, que circula em resposta à polaridade de E2 e produz um fluxo
desmagnetizante.

Transformação Trifásica
Para transformar-se a tensão de uma fonte trifásica, se requer ou uma bancada de transformadores
monofásicos, como mostra a Fig. 13-25, ou, alternadamente, um único transformador trifásico com seis
enrolamentos num núcleo comum de ferro9 (como mostra na Fig. 13-25). (Usaremos em toda esta
explanação transformadores monofásicos individuais, mas as mesmas ligações e resultados advêm do uso de
enrolamentos idênticos num transformador polifásico.) Note-se que os transformadores individuais da Fig. 13-
25 têm a mesma capacidade em kVA e a mesma relação da alta e baixa tensão. Note-se também que os
transformadores têm as fases indicadas e apropriadamente marcadas, de maneira que o sub-índice ímpar
mostra a polaridade instantânea positiva (Seç. 13-10) em ambos os lados de alta e baixa tensão.

Imaginemos que a tensão trifásica de linha disponível, para a excitação dos transformadores é 2300 V, 60 Hz,
como mostra a Fig. Abaixo. As três tensões de linha estão defasadas a 120º, como mostra a figura e esta
relação representa as tensões entre as três linhas e a fonte de energia: V AB, VBC, VCA, respectivamente, onde
cada uma tem valor de 2.300 V, alguma coisa acima da tensão nominal do lado de alta dos transformadores
individuais. Isto, evidentemente, dita o tipo de ligação dos transformadores individuais que deve ser Y, como
mostra a Fig. Abaixo. Note-se que, ao fazer isto, deve-se tomar cuidado para assegurar que os terminais H1,
de polaridade instantânea positiva, sejam ligados à rede, enquanto os terminais H2 de cada transformador são
ligados num ponto comum (N). Note-se que as bobinas de alta tensão são designadas por A, B e C na Fig.
Abaixo, enquanto que as bobinas de baixa tensão (ainda não ligadas) são designadas por a, b e c,
respectivamente.

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Motores de Corrente Contínua
Este applet mostra um motor de corrente contínua, que está ilustrado de uma forma simples apresentando
apenas as partes mais importantes para maior clareza. Ao invés de uma armadura com muitas curvas e um
núcleo de ferro, há somente um simples condutor retangular que gira, sendo que seu eixo foi omitido.

A seta vermelha indica a direção convencional da corrente (de mais para menos). Você pode reconhecer as
linhas do campo magnético (direcionada do pólo norte em vermelho até o pólo sul em verde) através da cor
azul. As setas pretas representam à força de Lorentz que é exercida no condutor que transporta uma corrente
no campo magnético. A força de Lorentz mencionada é ortogonal à direção da corrente e às linhas do campo
magnético. A orientação destas forças é resultante da bem conhecida regra dos três dedos (para a mão
direita!):

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ATUADORES

Generalidades
Os motores de Corrente Contínua
(C.C.), também chamados Direct
Current (D.C.), são os tipos de
atuadores mais usados em robótica.
Seu uso generalizado se deve à
facilidade que oferecem para controlar
a velocidade. Existem de diferentes
tamanhos, formas e potências, mas
todos são baseados no mesmo
princípio de funcionamento.

Os motores de corrente contínua de forma geral, podemos dizer que sua forma é padronizada, a não ser
quando se trata de aplicações especiais, nas quais se fabricam motores de formas e tamanhos especiais.
Estes elementos costumam ter formas cilíndricas ou quadradas, e seu interior também é do tipo cilíndrico, já
que não devemos esquecer que dentro gira uma bobina, possuem diferentes formas e tamanhos.

O tamanho do motor está diretamente


relacionado com a potência, ou seja,
depende da potência do mesmo, de
forma que podemos encontrar
tamanhos que vão desde alguns
poucos centímetros até vários
decímetros. A velocidade de rotação
conseguida com esses motores varia
entre 1000 e 4000 RPM (rotação por
minuto). Acionar um motor DC é muito
simples, apenas é necessário aplicar
uma tensão de alimentação entre seus
terminais ou bornes. Para mudar o
sentido de giro, basta inverter a polaridade da alimentação. Mudando a polaridade de tensão aplicada, o
motor gira em sentido contrário. Ao contrário de outros tipos de motores, os motores de DC não podem ser
posicionados e/ou travados numa posição específica, sempre giram livremente na velocidade e direção
determinadas pelo sentido da tensão de alimentação aplicada.

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Composição Básica e Funcionamento
O motor de CC é constituído por duas peças fundamentais: rotor e estator. Dentro delas estão localizados
todos os outros elementos que o compõe.

Rotor

• Coletor
• Eixo
• Núcleo e Enrolamento
(bobina do rotor)

Estator
• Escovas e porta-
escovas
• Ímã permanente
• Carcaça
• Tampas

Rotor: O rotor é a parte móvel do motor, proporciona o par binário (ou torque) para mover a carga.
É formado por:
Eixo: é uma barra de aço fresada que fornece a rotação para o núcleo, enrolamento e coletor.

Núcleo: está localizado sobre o eixo. È fabricado deve ser capaz de manter em baixa as perdas por
com camadas de lâminas de aço e sua função é histereses. O núcleo contém fendas ao longo da
proporcionar um trajeto magnético entre os pólos armadura
para que o fluxo magnético do enrolamento
circule. As lâminas têm por objetivo reduzir as
correntes parasitas do núcleo. O aço do núcleo

12
.

Enrolamento: consta de bobinas isoladas entre si e entre o núcleo e a armadura. Estas bobinas são
alojadas nas fendas e são conectadas eletricamente com o coletor que, devido a seu movimento de rotação,
proporciona um caminho de condução comutado.

Coletor: também chamado comutador. É formado por lâminas de material condutor (anéis coletores),
separadas entre si e do centro do eixo por um material isolante, para evitar curtos-circuitos com ditos
elementos. O coletor se encontra sobre um dos extremos do eixo do rotor, de forma que gira com este e está
em contato com as escovas. A função do coletor é recolher a tensão produzida no enrolamento induzido, e
transmiti-la ao circuito por meio das escovas.

Estator: Constitui a parte fixa do motor. Sua função é fornecer o fluxo magnético que será usado pelo
bobinado do rotor para realizar o movimento giratório.
É formado por:
Carcaça: serve como suporte, além de proporcionar uma trajetória de retorno ao fluxo magnético do rotor e
do ímã permanente, para completar o circuito magnético.

Ímã Permanente: É formado por um material ferro-magnético muito remanente. Encontra-se fixado dentro
da carcaça e sua função é proporcionar um campo magnético uniforme ao enrolamento do rotor, de forma
que interaja com o campo formado pelo bobinado e se origine movimento do rotor como resultado desta
interação de campos.

Escovas: São fabricadas em carvão no caso de motores potentes, e, em metais brandos (flexíveis) no caso
de motores de pequena potência. Sua dureza é menor que a do coletor e se localiza numa das tampas do
estator.
A função das escovas é transmitir a tensão e a corrente da fonte de alimentação para o coletor, por
conseqüência ao bobinado do motor.

13
MOTORES DE FASE PARTIDA

Partes de um motor de Fase Partida

Fig. 1 – Motor de fase partida

Fig.2 – Rotor completo de um motor de fase partida

Fig. 3 – Estator de um motor de fase partida, montado na carcaça.

Fig. 4 – Esquema do circuito dos enrolamentos e posição do interruptor centrífugo quando o motor funciona a
velocidade normal.

Fig. 5 – Uma das proteções de um motor de corrente alternada de potência inferior


ao de um cavalo.

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Fig.6 – Dois variantes da parte fixa de um tipo de interruptor centrífugo, fixado numa jorquilha em forma de U
montada sobre uma placa de bornes.

Fig. 7 – Mecanismo rotativo de um interruptor centrífugo.

Fig. 8 – Fases de funcionamento de um interruptor centrífugo.

Fig. 9 – Partes rotativas e fixas de um tipo de interruptor centrífugo.

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Fig. 10- Os dois enrolamentos do estator de um motor de fase partida. Observe os quatros pólos de cada
enrolamento.

Fig. 11 – Modificação que introduz um interruptor centrífugo no circuito de um motor.

FATOR DE POTÊNCIA
Circuitos Monofásicos

Se tivermos um gerador com uma só bobina que tensão entre fase e neutro, também chamada de
ao funcionar gera uma tensão entre seus tensão de fase (VFN ou VF ).
terminais, chamamos a este gerador de “gerador
monofásico”.
Nos geradores de corrente alternada monofásicos
convencionou-se chamar um dos terminais deste
gerador de neutro (N), e o outro de fase (F). Se
ligarmos este gerador a um circuito, teremos um
circuito monofásico. Portanto, um circuito
monofásico é aquele que tem uma fase e um
neutro (F e N) e a tensão no circuito é igual à

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Circuitos Trifásicos
Quando temos um gerador com três bobinas,
ligadas conforme figura, ele é um gerador trifásico
e dá origem a um circuito trifásico.
Podemos ter os circuitos trifásicos a três fios (F1,
F2 e F3) e a quatro fios (F1, F2, F3 e N).

No circuito trifásico aparecem, com relação às tensões, a tensão entre fase e neutro, ou tensão de fase (VFN
ou VF) e a tensão entre fases ou tensão de linha (VFF ou VL).

Demonstra-se que:
VL
VL = 3 x VF ou VF = -------------- (sendo que 3 = 1,732)
3

Os circuitos trifásicos são mais usados em indústrias e grandes instalações.


Obs.: Usa-se chamar os geradores de corrente alternada de “alternadores”

A figura ao lado mostra um gerador sendo bobinado em uma


indústria de enrolamento

POTÊNCIA EM CORRENTE ALTERNADA


Quando fazemos passar por uma bobina uma corrente CC, verificamos que praticamente não há queda de
tensão, a não ser a queda devido à resistência do fio com que foi construída a bobina ( U = RI). Entretanto,
quando circula pela bobina o mesmo valor de CA verifica-se uma queda de tensão. Se substituirmos a bobina
por um condensador ou capacitor, verifica-se que não haverá nenhuma circulação de CC, entretanto, quando
ligamos a CA aparecerá uma corrente circulando por ele (pode-se demonstrar que, quanto maior a
capacidade, maior a corrente alternada circulante).
Verifica-se, então, que as bobinas e capacitores se comportam de maneira diferente em relação à CA..
A esta oposição à passagem da corrente dá-se o nome de reatância indutiva, quando se trata de bobinas, e
reatância capacitiva, quando se trata de capacitor. A soma vetorial das reatâncias com a resistência, dá-se o
nome de “impedância” (Z).

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Assim temos:

Resistência... R
Reatância indutiva (bobinas)... XL
Reatância capacitiva (capacitores)... .XC
Impedância (soma vetorial)... Z

A reatância capacitiva opõe-se à indutiva. Assim, a reatância total do circuito ( X ) é dada pela diferença entre
XL e XC (o maior destes dois valores determina se o circuito é indutivo ou capacitivo).

X = XL - XC

XL > XC... Circuito Indutivo

XC > XL... Circuito Capacitivo

Os valores da resistência, das reatâncias e da impedância podem ser representados graficamente através de
um triângulo retângulo, como abaixo:

Z: impedância do circuito

R: resistência do circuito

X: reatância total do circuito ( que


é igual a XL-XC ou XC-XL ).

Uma carga ligada a um circuito de corrente alternada é, quase sempre, constituída de resistência e reatância,
ou seja, temos sempre uma impedância. Assim, a expressão da potência W = U x I, em geral não é válida
para circuitos de corrente alternada, devendo ser acrescida à expressão um outro fator, conforme veremos.

Pela Lei de Ohm, temos que a potência desenvolvida em um circuito é:

R x I² = W (watts)

Por outro lado, se substituirmos na expressão acima a resistência pela reatância total, teremos:

X x I² = VA

Que é expressão da potência reativa desenvolvida no circuito e que depende das resistências existentes.

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Ao produto V x I (ou Z x I²) = VA chamamos de potência aparente, que é a soma vetorial das duas potências
ativa e reativa.

Assim, temos:

W = R x I² Var = X x I² VA = Z x I² = U x I

Onde:

w= potência ativa (ou kw, que corresponde a 1000 W)

VAr = potência reativa (ou KVAr, que corresponde a 1000 Var)

VA = potência aparente (ou kVA, que corresponde a 1000VA)

Assim como no caso anterior, podemos tomar as três potências acima e construir um triângulo com seus
valores, ou seja:

kVA² = kW² + kVAr kW = kVA x cosø

Cosø = kw / kVA Tgø = KVAr / kW

kVA = kw² + kVAr2 Kvar = kVA x Senø

Senø = kvar / kVA

Obs.: Os valores de cós (co-seno), sem (seno) e tg (tangente) podem ser obtidos através de uma tabela de
funções trigonométricas.

CAPACITORES PARA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

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FATOR DE POTÊNCIA
A potência ativa (kW) é a que efetivamente produz trabalho. A potência reativa (kVAr), ou magnetizante, é
utilizada para produzir o fluxo magnético necessário ao funcionamento dos motores e transformadores.
Para termos uma idéia do que vem a ser duas formas de energia, vamos fazer uma analogia com um copo de
cerveja.
Num copo de cerveja temos uma parte ocupada só pelo líquido e outra ocupada pela espuma. Se quisermos
aumentar a quantidade de líquido teremos que diminuir a espuma. Assim, de maneira semelhante ao copo de
cerveja, a potência ativa (kW) que corresponde ao líquido, e potência reativa (KVAr) que corresponde à
espuma. A soma vetorial (em ângulo de 90º), das potências ativa e reativa é a potência aparente (kVA) que
corresponde ao volume do copo (líquido mais espuma).
Assim como o volume do copo é limitado, também a capacidade em kVA, de um circuito elétrico (fiação,
transformadores, etc.) é limitada de tal forma que, se quisermos aumentar a potência ativa em um circuito,
temos que reduzir a potência reativa.
O fator de potência é o quociente da potência ativa (kW), pela potência aparente (kVA), que é igual ao co-
seno do ângulo Ø do triângulo das potências.

FP = cosø FP = kW / kVA
Exemplo:

Qual a potência do transformador, necessário para se ligar um motor de 10 kW com FP = 0,50 e qual a
corrente que circula pelo circuito para a tensão igual a 22 v? (Calcular também para FP = 1,00).

1° Caso: 2º Caso

Para FP = 0,50
Para FP = 1,00
PKVA = PKVA / cosø
PKVA = Pkw / cósø
PKVA = 10 / 0,50
PKVA = 10 / 1,00
PKVA = 20 kVA
PKVA = 10 kVA
I = PVA / V
I = PVA / V
I = 20.000 / 220
I = 10.000 / 220
I = 90 A
I = 45 A
Resposta: Resposta:
Transformador de 20 kVA
Corrente de 90 A Transformador de 10 kVA
Corrente de 45 A

20
Pelo exemplo, verifica-se que quanto menor o FP mais problemas trará ao circuito transformadores maiores, fiação
mais grossa, etc. Logo, é interessante corrigirmos o fator de potência de uma instalação para os valores mais
próximos possíveis da unidade (as companhias de energia elétrica cobram um ajuste sobre o FP, quando o
mesmo é inferior a 0,92, de acordo com a legislação do FP).

As causas mais comuns do baixo FP são:

-Nível de tensão elevado acima do valor nominal;

-Motores que, devido a operações incorretas, trabalham a vazio desnecessariamente durante grande parte
do seu tempo de funcionamento;

-Motores superdimensionados para as respectivas máquinas;

-Grandes transformadores de força sendo usados para alimentar, durante longos períodos, somente
pequenas cargas.

-Transformadores desnecessariamente ligados a vazio por períodos longos;

-Lâmpadas de descargas fluorescentes, vapor de mercúrio, etc. sem a necessária correção individual do
FP.

FUSÍVEL

Os fusíveis e disjuntores são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos causados por
sobrecargas de corrente, que podem provocar até incêndios, explosões e eletrocutamentos. Os fusíveis são
aplicados geralmente nos circuitos domésticos e na indústria leve, enquanto que os disjuntores são projetados
principalmente para atender as necessidades da indústria pesada.

21
O funcionamento do fusível baseia-se no princípio segundo o qual uma corrente que passa por um condutor
gera calor proporcional ao quadrado de sua intensidade. Quando a corrente atinge a intensidade máxima
tolerável, o calor gerado não se dissipa com rapidez suficiente, derretendo um componente e interrompendo o
circuito.
O tipo mais simples é composto basicamente de um recipiente tipo soquete, em geral de porcelana, cujos
terminais são ligados por um fio curto, que se derrete quando a corrente que passa por ele atinge determinada
intensidade. O chumbo e os estanhos são dois metais utilizados para esse fim. O chumbo se funde a 327º C e
o estanho, a 232º C. Se a corrente for maior do que aquela que vem especificada no fusível: 10A, 20A, 30A,
etc.,o seu filamento se funde (derrete). Quanto maior for a corrente especificada pelo fabricante, maior a
espessura do filamento. Assim, se a espessura do filamento do fusível suporta no máximo uma corrente de 10A
e por um motivo qualquer a corrente exceder esse valor, a temperatura atingida pelo filamento será suficiente
para derretê-lo, e desta forma a corrente é interrompida. Os fusíveis se encontram normalmente em dois
lugares nas instalações elétricas de uma residência: no quadro de distribuição e junto do relógio medidor.Alem
disso eles estão presentes no circuito elétrico dos aparelhos eletrônicos, no circuito elétrico do carro, etc.

O fusível de cartucho, manufaturado e lacrado em fábrica, consiste de um corpo oco não condutivo, de vidro ou
plástico, cujo elemento condutor está ligado interiormente a duas cápsulas de metal, os terminais, localizados
nas extremidades.

DISJUNTORES
Modernamente, nos circuitos elétricos de residências, edifícios e indústrias, em vez de fusíveis, utilizam-se
dispositivos baseados no efeito magnético da corrente denominados disjuntores. Em essência, o disjuntor é
uma chave magnética que se desliga automaticamente quando a intensidade da corrente supera certo valor.
Tem sobre o fusível a vantagem de não precisar ser trocado. Uma vez resolvido o problema que provocou o
desligamento, basta religá-lo para que a circulação da corrente se restabeleça.

22
SENSOR CAPACITIVO
Antes de explorarmos o sensor capacitivo, vamos relembrar alguns conceitos básicos sobre o capacitor.
O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. Por essa razão, ele opõem
se as variações de tensão, e é muito utilizado como filtro em circuitos eletrônicos.
Esse componente é composto por duas placas metálicas isoladas eletricamente. O material isolante é
chamado “dielétrico”. O valor da capacitância do capacitor é diretamente proporcional à área das placas e da
constante dielétrica do material isolante, e inversamente proporcional à distância entre essas placas. Em
corrente contínua, o capacitor carrega-se de forma exponencial segundo uma constante de tempo RC.

Sensor
Capacitivo

23
SENSOR INDUTIVO
Assim como fizemos com o sensor capacitivo, vamos relembrar alguns conceitos básicos do indutor.
Quando ligado em CA. O indutor é um componente eletrônico composto de um núcleo, o qual é envolto por
uma bobina. Quando circulamos uma corrente por essa bobina, um campo magnético é formado no núcleo o
indutor armazena a energia gerada pela bobina no seu núcleo por algum tempo. Sendo assim, quando a
corrente da bobina for interrompida, ainda teremos um pouco de corrente na carga. Essa corrente é devida a
contração das linhas de campo magnético que estão ao redor do núcleo. Isso significa que o indutor opõe se
às variações de corrente (assim como os capacitores às variações de tensão). Em corrente alternada, o
indutor apresenta determinada impedância. Essa impedância é dada por: XL = 2 W f L Onde f = freqüência
do sinal, em Hz. L = indutância, em Henry Ora, a indutância depende do núcleo do indutor.
Normalmente, os sensores comerciais possuem um circuito oscilador.
.

SENSOR ÓPTICO
Um sensor óptico é formado por um emissor de luz e um receptor de luz. O emissor de luz óptico pode ser
um led (diodo emissor de luz ou uma lâmpada). O receptor é um componente foto-sensível (foto transistores,
fotodiodos, ou LDRs). Um circuito oscilador gera uma onda que será convertida em luz pelo emissor.
Quando um objeto é aproximado do sensor óptico, ele reflete luz do emissor para o receptor. Um circuito
eletrônico identifica essa variação e emite um sinal ao sistema de controle. Os sensores ópticos são capazes
de detectar vários tipos de objetos. Os objetos transparentes, entretanto, não podem ser detectados por
eles.
Caso esse sensor funcione por reflexão, objetos totalmente escuros também não serão detectados.

24
Existem três formas de um sensor óptico operar:
a) Reflexão: a luz é refletida no objeto e o sensor é acionado
b) Barreira: o objeto bloqueia a passagem da luz, e a saída do sensor é acionada.
c) Emissor-receptor: neste caso, o emissor e o receptor estão montados separadamente. Quando o raio de
luz é interrompido pelo objeto, a saída é ativada, quando trabalhamos em ambientes com partículas em
suspensão (poeira), devemos tomar cuidado na utilização dos sensores ópticos. Caso ele não possa ser
substituído por outro
tipo (magnético, capacitivo, etc.) deve-se contemplar um plano de limpeza periódica das lentes a fim de se
evitar um mau funcionamento. Alteração do campo magnético do sensor indutivo na aproximação de um
corpo metálico.
.
Sensor Optico
Por Barreira Fotoelétrica

CHAVES FIM-DE-CURSO

As chaves fim-de-curso, como o próprio nome sugere, são aplicadas para detectar o fim do movimento de
eixos
Seu princípio de funcionamento é muito simples, e trata-se apenas de uma chave eletromecânica
convencional. A chave fim-de-curso pode ser normalmente aberta (NA) ou normalmente fechada (NF).

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CONCLUSÃO
Alguns tipos de sensores não foram contemplados neste artigo (efeito Hall, ultrassônicos, etc.).
Embora sejam eles para aplicações mais específicas, pretendemos abordá-los em um futuro próximo.

RELÉ
Os relés são componentes eletromecânicos capazes de controlar circuitos externos de grandes correntes a
partir de pequenas correntes ou tensões, ou seja, acionando um relé com uma pilha podemos controlar um
motor que esteja ligado em 110 ou 220 volts, por exemplo. O funcionamento dos relés é bem simples:
quando uma corrente circula pela bobina, esta cria um campo magnético que atrai um ou uma série de
contatos fechando ou abrindo circuitos. Ao cessar a corrente da bobina o campo magnético também cessa,
fazendo com que os contatos voltem para a posição original. Os relés podem ter diversas configurações
quanto aos seus contatos: podem ter contatos NA, NF ou ambos, neste caso com um contato comum ou
central (C).

RELÉ TEMPORIZADOR

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Alimentando-se os terminais a-b, o relé tipo TXC-1 inicia a contagem do tempo t1 pré-ajustado e comuta os
contatos de saída durante um tempo t 2 pré-ajustado, voltando a condição inicial na contagem de tempo t1 e
assim sucessivamente. No tipo TXC-2, o relé começa comutando o relé de saída durante a contagem do
tempo t1. Os contatos NA (normalmente aberto) são os que estão abertos enquanto a bobina não está
energizada e que fecham, quando a bobina recebe corrente. Os NF (normalmente fechado) abrem-se
quando a bobina recebe corrente, ao contrário dos NA. O contato central ou C é o comum, ou seja, quando o
contato NA fecha é com o C que se estabelece a condução e o contrário com o NF.
A principal vantagem dos Relés em relação aos SCR e os Triacs é que o circuito de carga está
completamente isolado do de controle, podendo inclusive trabalhar com tensões diferentes entre controle e
carga. A desvantagem é o fator do desgaste, pois em todo o componente mecânico há uma vida útil, o que
não ocorre nos Tiristores. Devem ser observadas as limitações dos relés quanto a corrente e tensão
máxima admitida entre os terminais. Se não forem observados estes fatores a vida útil do relé estará
comprometida,ou até a do circuito controlado. Na figura abaixo estão o desenho ilustrativo de um relé
(esquerda) e a configuração mais comum dos contatos dos relés (direita).

O relé tipo UNSX foi especialmente projetado para supervisão de redes elétricas e motores contra falta de
fase, inversão de fase e mínima tensão. O relé é construído em estado sólido, insensível à vibração ou
choque, podendo ser instalado em qualquer posição. Indicado para a proteção de motores contra a falta de
fase, devido a queima de um fusível nos sistemas de partida contator-fusível.
A proteção é eficiente mesmo em condições desfavoráveis, ou seja, quando a tensão de retorno na fase de
defeito estiver próxima da tensão de alimentação, no caso de motores levemente carregados.
Um circuito eletrônico com total proteção a transientes e a confiabilidade dos componentes empregados,
garantem longa vida em regime contínuo de funcionamento. Fotos e esquemas abaixo:

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Esquema de um relé temporizado

Funcionamento: Inicialmente o capacitor C1 está carregado pelo comutador fechado de K1e a resistência de
carga R2. Acionando S1, energiza o contator K1, que mantém a retenção pelo contato comutador aberto de
K1, que em série com R1 resistor variável vai descarregando C1. O tempo de desligamento de K1 é dado pela
regulagem em R1.

Funcionamento: Inicialmente o capacitor C1 está carregado. Acionando K1 o contato comutador muda de


posição, retendo K1, até que o capacitor descarrega. O tempo de atuação é dado pela regulagem de R1

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O CONTATOR
O contator é um dispositivo eletromagnético que liga e desliga o circuito do motor. Usado de preferência para
comandos elétricos: Automáticos à distância. É constituído de bobina que quando energizada cria um campo
magnético no núcleo fixo que por sua vez atrai o núcleo móvel que fecha vários circuitos. Cessando a alimentação
da bobina, desaparece o campo magnético, provocando o retorno do núcleo através de molas conforme figura.

Contator

Contator com a adição

Contatos auxiliares

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EXERCÍCIOS PRÁTICOS
Partida direta

Em quase todas as concessionárias de energia elétrica, permite-se que os motores em partida direta, somente até
5 Hp ( 3,75 kW). Entende-se por partida direta a partida com a tensão de abastecimento

Diagrama de Força Diagrama de comando

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Chave Reversora Trifásica

Funcionamento:

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Partida de Motor Trifásico em Estrela Triângulo
Funcionamento:

Diagrama de Força Diagrama de Comando

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Partida de motor com tensão compensada
Funcionamento:

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Ligações de Motores Dahlander: Os motores Dahlander, são motores que tem 2 velocidades, pois eles são
construídos em 2/4 pólos, 4/8 pólos etc. sempre nº. pares de pólos, é como se houvesse 2 motores em 1
Pode-se usar isolados, um ou outro separadamente.
Ligações: O Motor funciona na 1ª velocidade com os bornes de ligações 1, 2 e 3 alimentados à rede por C1 e
os contatores C2 e C3 estão desligados.
A 2ª velocidade os bornes 1,2 e 3 serão fechados em estrela pelo contator C2, e o contator C3 liga os bornes,
5, 4 e 6 a rede

Esquema de Força:

–Desenhe o Esquema de Comando (Complete)

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Variação de velocidade por resistências em Motores de rotor bobinado

Complete o esquema de comando (Motor em anéis)

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Motor Trifásico com frenagem por contra corrente (Freio Eletromagnético)

Circuito de Força

Circuito de comando

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Exercícios Propostos:
-Faça um esquema de comando em que as lâmpadas L1, L2, L3, L4 e L5 acendem uma após a outra e quando L5
se acender, todas se apagam ao mesmo tempo.

-Faça um esquema de com as 5 lâmpadas acima em que uma lâmpada acende e a anterior apaga, até todas se
acenderem e apagarem, L5 se apagará por último.

-Faça um esquema com variação de velocidade em que os resistores entraram ao acionar um mesmo botão e
individualmente R1,R2,R3 e R4.

-Um transformador de 15 kVA trabalhava a plena carga (100%), alimentando uma carga de 7,5 kW. Qual o fator de
potência do sistema?

-Qual a potência do transformador necessária para se ligar um motor de 7,5 cv com FP = 0,6, e qual a corrente
que circula pelo circuito para tensão igual a 220 V?

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Simbologia:

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