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PROJETO DE PESQUISA

1. < José Lucas Góes Benevides>

2. INDICAÇÃO DO POSSÍVEL ORIENTADOR


a) Wilma dos Santos Coqueiro
b) Sandro Adriano da Silva

3. < REPRESENTAÇÕES LITERÁRIAS DA MULHER NGRA: TECENDO UM


CONTRAPONTO ENTRE OS ROMANCES ÚRSULA E VITIMAS-ALGOZES>

4. RESUMO
A presente proposta de pesquisa objetiva comparar a representação da mulher escravizada nos
romances Úrsula, de Maria Firmina dos Reis e Vitimas-algozes, de Joaquim Manuel de Macedo
(1869). Objetiva-se analisar como a autora e o autor constroem a imagem da mulher negra e as
diferenças entre as caracterizações das personagens Suzana e Lucinda, respetivamente.
Considerando o contexto histórico e literário no qual as obras supracitadas se inserem, pretende-
se analisar como o ideal de mulher do século XIX é trabalhado nas obras analisadas,
investigando como esse ideal é utilizado na construção das personagens negras. Defendemos
como hipótese que essa diferença de abordagem relaciona-se diretamente com o lugar de fala de
Reis e Macedo: a primeira, uma mulher mulata, o segundo, um home branco.

Palavras-chave: Mulher negra, Ideal de mulher do século XIX. Literatura comparada.

5. DEFINIÇÃO DO OBJETO E PROBLEMÁTICA


O presente projeto tem como tema a construção da imagem da mulher negra na
literatura brasileira do século XIX. Tendo como objeto a representação da mulher negra
nos romances Úrsula de Maria Firmina dos Reis (1859) e Vitimas-algozes de Joaquim
Manuel de Macedo (1869), propõe-se no presente projeto analisa-las em perspectiva
comparada no que concerne à representação do ideal.
O foco dessa problematização, portanto são as personagens Suzana, trazida por Maria
Firmina dos Reis em Úrsula (1859) e Lucinda, apresentada por Joaquim Manuel de
Macedo em Vitimas-algozes (1869), as personagens ferminas negras dos romances em
questão.
Com efeito, consideramos o arquétipo ideal de comportamento feminino do século XIX,
especialmente “a crença de que às mulheres cabe um papel necessariamente marcado
pela pureza e, consequentemente, ideal e descarna lizado” (RIBEIRO, 2008, p.99)
fundamentalmente baseado no arquétipo da Virgem Maria:
Essas representações sociais do feminino no século XIX ligam-se à
visão de que a mulher era descendente da Virgem Maria, ou seja, a
virgem que é capaz de fazer sacrifícios em nome da família e dos
filhos. A mulher do século XIX, no Brasil, deveria possuir – por conta
de uma visão idealizada – os atributos da doçura, pureza, moralidade
cristã, generosidade, maternidade e patriotismo. As mulheres tornam-
se responsáveis pela educação das futuras gerações, dos futuros
homens, dos brasileiros, cidadãos de uma nação então livre. Ligada a
esse ideal de mulher, somava-se a profunda religiosidade na qual as
famílias estavam inseridas e a concepção da ausência de instinto
sexual nas mulheres. (MENDES, 2013, p.27)

A personagem negra de Maria Firmina dos Reis segue os padrões comportamentais da


mulher madura do século XIX (casada, mãe e crente no Deus-cristão), o que representa
a conduta exemplar na moral judaico-cristã, sem, contudo, a personagem deixar de ser
africana e escravizada, sendo “boa e compassiva” (REIS, 2004, p. 111). Essa
caracterização fica evidenciada quando Suzana descreve a Túlio como era a vida na
África:
Ah! Meu filho! Mais tarde [quando adulta] deram-me em matrimônio
a um homem, que amei como a luz dos meus olhos, e como penhor
dessa união veio uma filha querida, em quem me revia em quem tinha
depositado todo o amor da minha alma: – uma filha, que era a minha
vida, as minhas ambições, a minha suprema ventura, veio selar nossa
tão santa união. E esse país de minhas afeições, e esse esposo querido,
essa filha tão extremamente amada, ah Túlio! Tudo me obrigaram os
bárbaros a deixar! Oh! Tudo, tudo até a própria liberdade! (REIS,
2004, p. 115)

Suzana como mulher, reproduz o discurso sobre as mulheres de sua época. No caso de
uma mulher madura, o exemplo materno de Maria, representada biblicamente como
mãe zelosa e esposa modelo, que, como mãe do filho de Deus e uma mulher que age
segundo a vontade Dele, representa um arquétipo divino de comportamento feminino
que deveria ser alcançado por toda mulher honrada. Desse modo, Suzana é espelhada no
ideal celeste (MENDES, 2013, p.27):
Com Suzana, Maria Firmina constrói uma personagem negra com
comportamento e atitudes consonantes à moral patriarcal do século XIX, a começar pela
ausência de furor sexual, pois o sexo para as mulheres seria apenas um meio para se
alcançar a maternidade, sendo, portanto, conjugal e com fins reprodutivos:

Ao estudar as mulheres, os médicos criaram um paradoxo que marcou


a produção do conhecimento sobre a sexualidade feminina até o
século XX. Embora definissem a mulher pela sexualidade, muitos
médicos defendiam a tese de que a normalidade era a ausência do
desejo e a incapacidade de alcançar o prazer sexual. A mulher normal
seria, portanto, anestesiada para o exercício de sua sexualidade,
estando canalizada para a reprodução. (MARTINS, 2004, p.112-113)

Nesse sentido, Suzana é uma ‘’mulher normal’’ conforme o discurso médico da época,
afastada, deste modo do arquétipo senhorial do (a)s africano (a)s como bárbaro (a)s e
incivilizado (a)s, a idosa é representada como alguém que merece respeito, sobretudo
por suas “alvíssimas cãs” (cabelos brancos), que denotam sua idade avançada, que é
reiterada constantemente ao longo do romance.
Já em Vitimas-algozes, um romance de tese, categoria no qual, por definição,
as ideias expressas no texto são mais importantes do que o próprio enredo, para
confirmar os perigos da escravidão à sociedade imperial brasileira e em especial às
famílias dos senhores Macedo fundamenta sua hipótese no suposto caráter traiçoeiro e
vingativo do escravo. Dentre outros, no último capitulo, Macedo apresenta “Lucinda, a
mucama”, assim apresentada pelo autor:
A escrava entregue aos desprezos da escravidão, crescendo no meio da
prática dos vícios mais escandalosos e repugnantes, desde a infância,
desde a primeira infância testemunhando torpezas de luxuria , e
ouvindo eloquência lodosa da palavra sem freio, fica pervertida muito
antes de ter consciência de sua perversão e não pode mais viver sem
violenta imposição fora da atmosfera empestada de semelhantes
costumes, e das suas idéias sensuais; [...] Aos treze anos de idade a
mucama de Cândida só respirava lascívia em desejos, ações e palavras
de fogo infernal: sua natureza era sob esse ponto de vista impetuosa,
ardente e infrene (MACEDO, 2010. P.’61

Na citação acima, o autor explicita que Lucinda não é alguém confiável para exercer o
papel de mucama, pois submetida à escravidão, ela foi privada de educação, e, portanto
é desprovida de qualquer senso moral. A negra protagoniza uma trama que leva à perda
da inocência da jovem Cândida, sendo a mucama a corruptora da pureza de Cândida,
que deixa de espelhar-se no exemplo mariano e passa a espelhar Eva, a responsável pelo
pecado original, portanto, expressando uma antinomia em relação ao ideal de mulher do
século XIX.

6. JUSTIFICATIVA
No século XIX, após a proclamação da independência do Brasil em 1822, teve inicio o
projeto de construir uma identidade para a jovem nação brasileira. No bojo dessa
concepção, a literatura romântica coaduna com um ideal de nação especifico, no caso
brasileiro, após a ruptura política com Portugal o projeto nacional brasileiro nasce sob a
égide de um legado, o de desdobramento, nos trópicos, da ex- metrópole, e signatário,
portanto, do legado civilizacional português (GUIMARÃES, 1988) e uma nação
essencialmente branca.
Desse modo, no bojo dessa conjuntura histórica, a literatura romântica, que adotara o
maniqueísmo como estrutura narrativa, apresenta uma literatura ideologicamente ligada
à escravidão, sobretudo em sua primeira geração baseada no binômio “nacionalismo-
indianismo” pelo qual estabelece-se uma dicotomia entre indígenas e negros, na qual o
primeiro seria bom por natureza e o segundo atavicamente ruim, e, portanto,
representava uma incômoda camada social:
[na literatura] O negro não podia ser tomado como assunto, e muito
menos como herói [...] porque representava a última camada social.
[...] Numa sociedade escravocrata, honrar o negro, valorizar o
negro, teria representado uma heresia. (SODRÉ, 1995, p.268)

Na discussão literária acerca da escravidão, a autora precede Castro Alves, autor de


Navio negreiro (1869) e Os escravos (1883); Joaquim Manoel de Macedo, de As
vítimas-algozes (1869); e Bernardo Guimarães, de A escrava Isaura (1875), obras
voltadas especificamente à discussão política e social de questões concernentes ao
movimento abolicionista.(1860-1888) (ZIN, 2016).
Da mesma maneira, além de essencialmente branca, a ideia de nacionalidade brasileira
era construída a partir da evocação da figura masculina, sendo esta o arquétipo
escolhido para representar a ansiada identidade brasileira. A formação da nação e a
naturalização dos arquétipos femininos e da estratificação social e racial estão
relacionadas à ideia do “sujeito nacional universal” hegemonicamente masculino e
branco (SHIMIDT, 2000, p. 87). Em Úrsula, Reis usa a estética romântica para
contrapor-se à cultura (escravidão), pois o romance, apesar de estar estruturado de
acordo com a estética da época, incorpora os escravizados, como sujeitos, num texto em
que, portanto, subverte a ideologia do nacionalismo romântico (NASCIMENTO, 2009),
Em um contexto em que poucas mulheres escreviam, por estarem oprimidas pela
estrutura patriarcal, que atribuía a elas uma “vocação” aos cuidados do lar e naturalizava
a obrigação feminina de obediência irrestrita ao marido, o provedor do lar e chefe da
família, marca estudante das sociedades de tradição judaico-cristã, e um modelo já
existente na filosofia clássica (SOUSA, 2010, p. 66);
A visão do feminino como um ser frágil, intelectualmente
inferior, naturalmente dotado para a procriação e o cuidado da
casa acompanharam o pensamento ocidental desde a
Antiguidade, sendo essa relação de subordinação feminina x
dominação masculina a marca característica das sociedades
patriarcais. Da filosofia clássica à teologia cristã e ao
pensamento científico moderno, os discursos e os olhares sobre
o feminino (mutatismutandis), caracterizaram-se pela tentativa
de justificar o status quo da sociedade patriarcal,
Em virtude dessas relações de dominação patriarcal, no Brasil do século XIX elas
publicavam esporadicamente e, quando tinham algum espaço, o perfil destas era, via de
regra, mulheres brancas e de elite que escreviam sobre culinária, e, eventualmente,
poemas e contos, nesse caso, geralmente valendo-se de pseudônimos masculinos.
Na contramão dessa convenção literária, Maria Firmina lança Úrsula sob o pseudónimo
de ‘’Uma maranhense’’, se mostrando ciente das consequências de lançar-se no meio
letrado, essencialmente masculino no prologo do romance ao afirmar que ‘’pouco vale
este romance, porque escrito por uma mulher, e mulher brasileira, de educação acanhada
e sem o trato e conversação dos homens ilustrados. ’’ (REIS, 2004, p,’3)
Consideramos não obstante o lugar social dos autores. Maria Firmina dos Reis nasceu
em São Luiz do Maranhão, em 11 de outubro de 1825, veio de família com parcos
recursos, bastarda e mulata. Foi professora de Instrução Primária, falecendo com 92
anos. Já Joaquim Manuel de Macedo (1820-1882) nasceu em Itaboraí, Rio de Janeiro.
Formado em medicina, nunca exerceu a profissão. Lecionou Geografia e História do
Brasil no Colégio Pedro II, foi preceptor dos filhos da princesa Isabel. Seguiu também
carreira política como deputado provincial (1864/68) e geral (1878/81), Membro do
Instituto Histórico Geográfico Brasileiro (IHGB) (ALMEIDA, 2013).
Dessa forma, ao analisarmos comparativamente a representação da mulher negra em
Úrsula e Vitimas-algozes temos a oportunidade de contrapor dois olhares
substancialmente diferentes sobre a mulher negra, o primeiro de uma mulher mulata
que insere-se em um contexto em que o negro não era representado literariamente de
forma erigida e o segundo, de um homem branco e letrado, trazida no esteio da
campanha abolicionista.
7. OBJETIVOS
Objetivo geral:
Comparar as representações da mulher escravizada nos romances Úrsula e Vitimas-
algozes, contrapondo a forma como os autores se reportam ao ideal de mulher da
sociedade patriarcal- escravocrata do século XIX na construção do ethos das
personagens Suzana e Lucinda, respectivamente.
Objetivos específicos:
Compreender o contexto histórico—literário no qual se inserem os romances Úrsula e
Vitimas-algozes;
Relacionar o lugar social de Maria Firmina dos Reis e Joaquim Manuel de Macedo à
construção do ethos das personagens ferminas escravizadas nos romances em questão;
Diferenciar as caracterizações do caráter das personagens Suzana e Lucinda;
Comparar a forma com que os autores utilizam o ideal de mulher do século XIX na
construção do ethos das personagens ferminas escravizadas dos romances;
Analisar como os autores representam a escravidão enquanto prática social nas obras
analisadas;
8. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Candido (2011, p.23) define Literatura como “um sistema de obras ligadas por
denominadores comuns, que permitem reconhecer as notas dominantes duma fase”.
Esses denominadores são definidos pelo autor como elementos internos (linguagem e
temas) e elementos de natureza social, que, dialeticamente engendram sistemas de
interpretação que organizam e orientam a produção literária, sendo tais denominadores
tanto processo como produto dessa apropriação que os sujeitos fazem da realidade que
os cercam, elaborando-a psicológica e socialmente.
Não obstante, ao analisarmos o papel e o efeito social da literatura, devemos analisar a
posição e a função social do escritor, a relação entre ele e sua obra e de sua obra com o
público que a recebe É sob essa tríade de autor-obra-público que Candido caracteriza a
literatura e, nesse sentido, na ausência de um desses elementos, não se configura um
sistema, e por consequência, a própria literatura.
Em vista disso, consideramos relevante analisar, preambularmente ao estudo das obras,
questões concernentes ao lugar social da autora e do autor e o contexto histórico e
literário nos quais se inserem.
Nesse sentido, propomos executar a pesquisa considerando três aspectos que
consideramos centrais á problematização, o literário (do lugar da literatura de autoria
feminina e da temática abolicionista na literatura, o histórico (aquilo que se dizia sobre
o arquétipo da mulher ideal no século XIX e sobre a mulher negra em especial) e as
especificidades correlatas ao lugar social dos autores em questão.
9. CRONOGRAMA

Atividade Período
Leitura e fichamento dos romances analisados 20 a 30 de maio de 2017.
Levantamento bibliográfico (Leitura e fichamento da bibliografia) 20 de maio a 15 de julho de
2017.
Redação do artigo 20 de maio a 12 de outubro
de 2017.
Revisão do texto/ Entrega da 1ª versão do artigo ao orientador/ 13 a 20 de outubro de 2017.
Correção do texto segundo as indicações da orientadora
Entrega da versão final do texto aos professores da banca 18 de novembro de 2017.
examinadora

10. REFERÊNCIAS E BIBLIOGRAFIA


ALVES, Marcos Francisco. Os romancistas da Abolição: representação do escravo e
discurso abolicionista nas obras de Bernardo Guimarães e Joaquim Manuel de
Macedo 164 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal
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