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CULTURA DO QUIABO
DOIS VIZINHOS
2017
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LUCAS GABRIEL DA SILVA
CULTURA DO QUIABO
DOIS VIZINHOS
2017
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
OBJETIVOS .......................................................................................................................... 6
RESUMO ............................................................................................................................... 7
3. ADUBAÇÃO ...................................................................................................................... 9
3.1 CALAGEM.................................................................................................................... 9
4. SEMEADURA .................................................................................................................. 11
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 17
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REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 18
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INTRODUÇÃO
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OBJETIVOS
OBJETIVOS GERAIS
Realizar uma revisão bibliográfica para a obtenção de conhecimento
sobre a cultura do quiabo, para assim adquirir aptidão para a implantação de
projetos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer práticas especifica sobre a cultura do quiabo para servirem como
base para manejá-lo.
Implantar projetos baseados nessa revisão bibliográfica.
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SILVA,L.G. Cultura do quiabo. Revisão bibliográfica para a implantação de projetos
sobre a cultura do quiabo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, 2017
RESUMO
O quiabo é uma cultura que possui uma grande adaptabilidade a condições cálidas,
podendo ser cultivado em uma vasta região no Brasil.Possui hábito ereto, colmo
semilenhoso, havendo a capacidade de desenvolver hastes laterais a partir da haste
principal, as folhas possuem um formado palmado, raiz pivotante, os frutos são
cilíndricos podendo desenvolver em média 60 sementes por frutos, havendo as
sementes colorações que variam de cinza, amarelo para marrom indicando a cor o
poder germinativo das mesmas, a superfície das folhas, frutos e sementes são
revestidos por uma pilosidade que pode provocar irritações na pele do coletor,
devendo o mesmo estar trajado devidamente.O plantio pode ser realizado entanto
de forma direta em covas e sulcos ou por meio de mudas, o espaçamento utilizado
por diversos produtores é em torno de 100 a 80 cm entre linhas e de 50 a 40 cm
entre plantas, possuindo a densidade uma grande influencia na produtividade da
cultura.Quando o plantio é direto e a cultura chega a 20 a 30 dias após a
germinação é necessário realizar o desbaste deixando uma planta por cova, não há
necessidade de irrigação pois o quiabo adapta-se a condições de seca, sendo
apenas necessária no período de plantio. O manejo de plantas daninhas deve ser
realizado 25 dias após a emergência para evitar perdas da produtividade, sendo as
plantas daninhas controlada pelo uso de agrotóxicos e controles culturais. As pragas
e doenças podem interferir na produtividade da cultura, sendo um manejo o uso de
agrotóxicos( mas pode haver uma busca por praticas sustentáveis e baratas).A
colheita deve ser realizadas nos horários mais frescos do dia, dando preferência aos
frutos de possuem o tamanho de um palmo e que não estejam duros. O objetivo
dessa revisão foi adquirir conhecimento que possam servir como base para manejar
a cultura do quiabo.
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1. ASPECTOS BOTÃNICOS E MORFOLÓGICOS
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2. LOCAL DE PLANTIO E PREPARO DO SOLO
O local escolhido deve possuir solos com boas características físicas, sendo
de preferência um local com uma boa drenagem, pois o desenvolvimento do
quiabeiro pode ser afetado em solos alagados, também não deve possuir histórico
com doenças e pragas que possam interferir no desenvolvimento da cultura, e, além
disso, deve possuir acesso fácil de água. (MINAMI et al,1998 p.14).
3. ADUBAÇÃO
3.1 CALAGEM
A calagem deve ser realizada em torno de 30 dias antes do plantio para
aumentar a saturação de bases para 70-80 %, buscando um pH entre 5,5 e 6,5,
sendo normalmente feita a aplicação no momento do preparo do solo, quando é feita
a aração e gradagem (FILGUEIRA,2013 p.395; TRANI et al,2013 p.1).
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utilizados. Outra alternativa é o uso da adubação verde, que consiste em utilizar
plantas com grande teor de massa seca, quando decomposto o resto de culturais ele
servem como matéria orgânica para o solo.
Segundo Filguera (2013), pela semente ser sensível ao adubo químico, ele
deve ser aplicado no fundo do sulco, sendo coberto por uma camada de solo, o
plantio é realizado sobre está camada.
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4. SEMEADURA
4.1 ESPAÇAMENTO
O espaçamento é muito variado na cultura do quiabo, havendo uma
recomendação diferenciada por parte de diversos autores, variando entre 1 a 1,5 m
entre linhas e de 0,25 a 0,5 m entre plantas.
4.2 SEMENTE
As sementes devem ser emersas em álcool etílico por cerca de 30 a 60
minutos ou colocadas em um saco de pano emergido em água por 24 horas, para
assim ocorrer à quebra da dormência. Se não feito esse processo a germinação
pode demorar em torno de 15 a 20 dias(FILGUEIRA, 2013, P.396).
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Segundo Minami et al.(1998), foram realizados estudos onde o uso do álcool
com intuito em quebrar a dormência da semente não foi muito eficiente com algumas
cultivares.
5. TRATROS CULTUARAIS
5.1 DESBASTE
Esta prática apenas é empregada quando a semeadura é realizada de forma
a direta. Ela consiste em desbastar (raliar) cada cova, buscando deixar de uma a
duas plantas em cada uma. Normalmente realiza-se este trato cultural quando a
plantio atinge um porte em torno de 15 a 20 cm, em torno dos 20 dias após a
germinação(FILGUEIRA,2013; CARVALHO et al,2017).
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5.2 IRRIGAÇÃO
O quiabo é uma planta que não possui uma grande exigência hídrica,
havendo um ótimo desenvolvimento em períodos de seca, havendo apenas
necessidade de irrigação no período do plantio.
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desenvolvimento. Seu controle é realizado por meio de fungicidas (FILGUEIRA,2013
p.397).
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podendo seu ataque provocar a quebra da resistência de patógenos por parte da
planta. Controle inseticidas sistêmicos ou granulados no plantio(MINAMI et al,1998
p.27).
Ácaros verdes e vermelhos: O ácaro verde não produz teia e causa manchas
amareladas nas plantas, quando o ácaro vermelho forma teias onde deposita seus
ovos e provoca manchas esbranquiçadas na face inferior da folha e bronzeadas na
face superior. Seu controle pode ser feito por meio de irrigação do tipo aspersão,
onde o ácaro é lavado da folha(MINAMI et al,1998 p.28).
6. COLHEITA E COMERCIALIZAÇÃO
A produção começa de 60 a 75 dias após a semeadura, podendo a produção
durar de 5 a 8 meses em regiões com temperaturas quentes, e em regiões com
temperaturas baixas podem produzir por cerca de 3 a 4 meses. A produtividade
média é em torno de 15 a 20 t/ha (FILGUEIRA,2013 p.398i).
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estejam duros. A colheita é realizada a cada um dia ou a cada dois dependendo da
cultivar utilizada.
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CONCLUSÃO
Com o término desse trabalho percebe-se que o quiabo possui uma grande
importância na agricultura familiar, havendo uma grande importância economia em
regiões onde tem condições de escassez hídrica e temperaturas cálidas, como por
exemplo, no Nordeste brasileiro onde se tem uma prevalência desse tipo de
condições.
Contudo, a literatura relacionada ao quiabo encontra-se bastante escassa não
havendo muitas informações. Havendo também uma falta de incentivo para produzi-
lo no sul do Brasil, sendo a hortaliça nesta região bastante valorizada por causa da
baixa oferta, sendo possível adquirir boas produções e boa lucratividade.
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REFERÊNCIAS
CARVALHO, S.P., SILVEIRA, G.S.R., Cultura do quiabo. Departamento técnico da
Emater-MG, 2017.
GAION, L.A., ITO, L.A., GALATTI, F.S., BRAZ,L.T, Densidade de plantio na cultura
do quiabo, Nucleus,v10,n.2,out.2013.
MINAMI, K., MODOLO, V.A., ZANIN, A.C.W., NETO, J.T.,Cultura do quiabo: técnicas
para hortaliças resistente ao calor. ESALQ: Piracicaba, Série produtor rural n°3, 2ª
edição.
SANTOS, J.B., COELHO, P.S., COSTA, O.G., MATTA, P.M., SILVA, M.B e
DRUMOND NETO, A.P. Interferência de plantas daninhas na cultura do quiabo,
SBCPD Planta Daninha, Viçosa-MG, v.28,n.2,p.255-262, 2010.
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