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EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL

Prof. Ms. Karol Araújo Durço


karoldurco@gmail.com

LEGISLAÇÃO

 A atual sistemática da execução de título extrajudicial é fruto de profundas alterações pelas


quais passou o CPC com o advento, em especial, das Leis nº. 10.444/04, 11.232/05, 11.382/06;
 Antes de tais modificações, segundo as lições de Cândido Rangel Dinamarco, as reformas
empreendidas nos anos de 1994 e 1995 (Leis nº 8.952 e 8.953), tiveram como alterações mais
relevantes a disciplina dos efeitos da desistência da execução sobre os embargos já opostos;
instituição da suspensão parcial da execução; cominação de multa por atentado à dignidade da
justiça (suprimida a inconstitucional proibição de falar nos autos); instituição do ônus de levar ao
registro a penhora incidente sobre imóvel; definição do termo inicial para fluência do prazo de
oposição dos embargos. (DINAMARCO, Cândido Rangel. A execução na reforma do Código de Processo
Civil. RePro: Revista de Processo. São Paulo: Revista dos Tribunais, n. 85, p.11-18, jan./mar. 1997.)

MODIFICAÇÕES

 Além dessas, visando dar efetividade aos provimentos jurisdicionais, o


legislador reformulou totalmente o sistema executivo brasileiro no final dos anos
de 2005 e 2006.
 As principais mudanças ficaram a cargo das Leis nº. 11.232, de 22 de
dezembro de 2005 e 11.382, de 6 de dezembro de 2006, que trouxeram diversos
institutos visando um aprimoramento do processo de expropriação. Mencione-se a
título de ilustração a imposição de multa de pleno direito após quinze dias de
inadimplemento em face de condenação de pagar quantia, nos termos do art. 475-
J, do Código de Processo Civil; a possibilidade de imediata indicação de bens pelo
exeqüente (§ 3º, do art. 475-J); a regra da continuidade da execução mesmo ante
ao oferecimento de impugnação ou embargos (arts. 475-M e 739-A); a
possibilidade de rejeição liminar dos embargos quando manifestamente
protelatórios (inciso III, do art. 739)

OBSERVAÇÕES

 as novas regras de execução provisória que permitem, nas hipóteses do §


2º do art. 475-O, a total satisfação do exeqüente sem a necessidade da prestação
de qualquer garantia; a possibilidade de obtenção de certidão da execução para
fins de averbação, conforme art. 615-A; o aprimoramento da regra de
cumprimento da obrigação por terceiro, nos termos do art. 634; a alteração na
ordem de expropriação, consoante a nova redação do art. 647, admitindo-se,
ainda, a alienação por iniciativa particular; a inclusão no rol de atos atentatórios à
dignidade da justiça a não indicação de bens existentes e desembaraçados pelo
executado (inciso IV, do art. 600) e, ainda, a possibilidade de intimá-lo, até mesmo
ex officio, para tanto (§ 3º do art. 652); o instituto da penhora on line, conforme art.
655-A e § 6º do art. 659; a mudança das regras sobre depósito dos bens
penhorados (art. 666); e a multa por embargos protelatórios (parágrafo único, do
art. 740 e § 3º do, art. 746).

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