Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Resumo
Este artigo baseia-se na ex p eriencia do autor com a reda<;ao de teses,
d i s s e r t a t e s e arligos científicos no conlexlo da teoria e da clínica
psicanalilica. Sen objetivo é apontar de m odo sum ario e sintético al-
gu m as dificuldades e p roblem as frequentes encontrado s por aqueles
que prelen dem escrever, no escopo universitario, um trabalho inspi
rado pela psicanálise. Salienta-se, principalm ente, as di lerendas entre
a f o r m a d o psicanalítica e a f o r m a d o universitaria, os equívocos a r
gum entativos, estilísticos e retóricos mais com uns, bem com o algu-
m as p ressu p o si9Óes erróneas d ecorrentes da peculiar i n f i l t r a d o que a
psicanálise possui ñas universidades brasileiras.
Palavras-chave: psicanálise e universidade - método de pesquisa
redando de leses e textos científicos.
Abstract
This article is based on the author experience with the writing o f
thesis, texts and scientific articles in the context o f psychoanalytical
theory and i t ’s clinical practice. The proposal aims to point out,
sum m arized and synthesized m ost common difficulties and problems
fa c e d by those who try to write a text, inspired by psychoanalysis, at
the university. We mainly stress differences between psychoanalytical
training and research university training. The most often
argumentative, rhetorical and stylistic errors as well as some wrong
IN T R O D U C Á O
2 N U N C A IGNORE O MAPA DA S IT U A ^ Á O
4 D O M IN E O D R A G Á O DA O R IG IN A L ID A D E
9 N Á O P E RC A A E XPE RI ENCI A
10 N A O I G N O RE SEU P R Ó PR I O T E X T O
12 A PÓ S-G R A D U A C A O N A O SU B ST IT U I A F O R M A D O
13 A F O R M A L O NÀO SUBSTITUI A P Ó S -G R A D U A ^ Á O
15 Z E R O É IG UAL A ZERO
16 N A O M A TA R Á S PASSA R IN H O S COM C A N H Ò E S
17 NAO R E V E L E O A S S A S S IN O NO PR IM E IR O
C A P ÍT U L O
18 N A D A SE PERDE, T U D O SE T R A N S F O R M A
20 NAO ME V E N H A CO M C H O R U M E L A S
21 N A O BATA EM C A C H O R R O M O R T O
23 N Á O É C O M FO R Ç A , É CO M JE ITO
25 RESPEITE A LÓ GICA DO E N C O N T R O
27 VA L E O ESCRITO
Lembre-se que voce nào estará ao lado de seu leitor para ex
plicar ambigiiidades mal postas, frases sem sentido ou a f i r m a r e s in
justificadas. Evite recursos de ambigua^ao excessiva, tais como aspas,
expressoes como “e/ou” , exemplos que vao datar seu texto (tipo íuna
fam osa peq a de teatro em car taz. . . q u e será esquecida daqui a dois
anos), ausencia de e x p l i c a d o para títulos de capítulos ou se^óes. Evite
deixar de com entar as citafóes, citar em demasía, ou em extensáo inde-
vida. O critèrio de um texto académico é o rigor, e rigor quer dizer de-
sambiguagào 011 ambiguidade calculada. O que claro se concebe, bem se
exprime. Se vocé nào consegue explicar “aquilo” que está em sua m en
te, talvez vocé esteja sendo iludido por urna Quimera.
75
Christian Ingo Lenz Punker
REFERÉNC1AS
Banister, P., Burman, E., Parker, I., Taylor, M., & Tindall, C. (1994). Qualita
tive Methods in Psychology. London: O pen University.
Bickham, J. M. (1997). The 38 m ost common Fiction Writing Mistakes. Cinci-
nalti: Writers Diggest Books.
B loom , H. (1991). A Angùstia da Infhiéncia. Rio de Janeiro: Imago.
Burroway, J., & Stuckey-French, E. (1996). Writing Fiction - a guide to nar
rative caft. N ew York: Longman.
Costa, A. (2008). d in ic a n d o - escritas da clinica psicanalitica. Porto Alegre:
A P P O A A s s o c i a l o Psicanalitica de Porto Aiegre.
Dunker, C. I. L. (2007). Estrutura e Constituiqào da Clinica Psicanalitica.
l ese de Livre Docéncia. Instituto de Psicologia da IJSP. Sào Paulo.
Dunker, C. 1. L. (2008). Metodologia da pesquisa era psicanàlise. Em Lerner,
R., & Kupfer, M. C. M. (Orgs.), Psicanàlise com Crianzas: clinica e p es
quisa. Sào Paulo: Fapesp-Escuta.
Dunker, C. I. L., & Parker, I. (2008). Modelos y métodos sociocríticos de La
investigación cualitativa: cuatro casos psicanalíticos y estratégias para su
superación. £ m G ordo Lopez, A & Pacual, A. S. (Orgs.), Estrategias y
prácticas cualitativas de investigación social. Madrid: Pearson Prentice
Hall.
Dunker, C. I. L., Assadi, T. de C., Bichara, M. A. M., G ordon, .1., Ramirez, II.
11. A. (2002). Romance Policial e Pesquisa em Psicanàlise. Intera^òes
(Universidade Sào Marcos), v. VII, p. 113-126. Disponivel em:
< http://redalyc.uaem ex.m x/pdl7354/3540l308.pdf>. A cesso em: 10 jun.
2010 .
Eco, U. (1977). Como se fa z urna Tese. Sào Paulo: Perspectiva.
Edgerlon, L. (2007). H ooked write fiction that grabs readers at Page one and
never lets them go. Cincinnati: W riter’s Digest Books.
Eymerich, N. (1376). Directorium lnquisitorum (Manual dos Inquisidores).
Sào Paulo: Record, 1993.
Freud, S. (1912). Ratchläge fill den artz bei der psychoanaly liehen behandlung
Sigm und F reud Studienausgabe, Sclirifetn zur Behandlungstechnik.
F rankfurt-am-M ain: Fischer, 1975.
Freud, S. (1913). Z ur Eileilung der Behandlung (W eitere Ratschläge zur T ech
nik der Psychoanalyse I). Sigm und F reud Studienausgabe, Sclirifetn zur
Behandlungstechnik. Frankfurt-am-M ain: Fischer, 1975.
Gongalves, R. (2000). Subjetividade e Escrita. Santa Maria: Edusc-UFSM.
Gardner, J. (1991). The A rt o f Fiction. N ew York: Vintage.
Kramer, H., & Sprenger, J. (1484). M alleus Maleficarum (O Martelo das Fei-
ticeiras). Rio de Janeiro: Rosa dos Tem pos, 1990.
NOTA
I . < h!lp://lalles.cnpq.br/>.
SOBRE O AUTOR
Recebido em 09 de feverciro
A ceito em 24 de fevereiro