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LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
Manaus, AM
2014
LAMARTINY COLARES
LUCAS VIANA
RAFAELA PEREIRA
WANDREVY RIBEIRO
Relatório referente ao
trabalho de campo, ocorrido na estrada
Manaus - Presidente Figueiredo, BR - 174,
da disciplina Geologia, ministrada pela
Profª Drª Neliane Alves.
Manaus, AM
2014
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------- 04
OBJETIVOS ------------------------------------------------------------------------- 05
ATIVIDADES ------------------------------------------------------------------------09
DEMOISELLES ----------------------------------------------------------- 12
VOÇOROCA ---------------------------------------------------------------- 14
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - 19
CONCLUSÃO------------------------------------------------------------------------- 23
REFERÊNCIAS ----------------------------------------------------------------------- 24
INTRODUÇÃO
Wandrevy
Santos
Mapa de Pontos
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Identificar fosséis
Tipos de rochas que afloram
Feições erosivas que decorrem da construção da BR-174.
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MATERIAIS E MÉTODOS
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A BR-174 entre os municípios de Manaus e Presidente Figueiredo, é uma das
rotas importantes para a observação da geologia da Amazônia Ocidental e dos
acontecimentos que ocorrem em cada era geológica e de suas principais formações de
acordo com a coluna estratigráfica (Figura 2).
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Figura 2 Carta Estratigráfica da Bacia do Amazonas
Fonte: http://www.cprm.gov.br/gis/carta_amazonas.htm
Bacia Sedimentar do Amazonas
Figura 3 - Bacias sedimentares da Região Norte do Brasil e situação da Bacia do Amazonas no estado do
Amazonas (em azul). Adaptado de Eiras (2005).
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ATIVIDADES
Rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados com água e pelo
vento, acumulados em áreas deprimidas. Correspondem a 80% da área dos continentes e
contêm a maior parte do material fóssil.
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Neste primeiro ponto, como já mencionado é formado por um arenito
avermelhado bem selecionado, e verificamos que através do processo de intemperismo e
pela lixiviação, já observamos uma parte mais branca, que é a resultante da hidrolise, e
está ficando apenas o quartzo e a argila, originando o solo arenoso (Figura 4).
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Formação Alter do Chão
Impactos Ambientais
Observamos ainda, que há uma grande erosão por voçorocas (Figura 5), feições
erosivas, Antrópico, com profundidade de mais de um metro, sendo esse um dos
principais impactos ambientais, tendo a perda de terreno e assoreamento de igarapés e
curso de águas que cortam a rodovia. A tendência dessa voçoroca linear é chegar na BR
- 174. Com o desenvolvimento da construção da via, ocorreu o desmatamento da área,
que permitiu o contato direto da água da chuva com o solo, e a própria água que vem da
BR através das caneletas, aumento o processo de erosão do terreno e ocasionando o
próprio desgaste da via.
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Demoiselles
Figura 6 - Demoiselles, o material mais resistente fica na parte superior, dando origem a essa forma
característica (Castelhas).
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PONTO 2A - BR - 174 KM 928 - Igarapé cabeça Branca
ALTITUDE 91 M
Espodossolos
ALTITUDE 91 M
Nesta área, observa-se uma grande feição erosiva, a qual denominamos como
voçoroca (Figura 8), através de informações fornecidas pelo professora Neliane Alves,
pouco mais de dez anos, a paisagem era totalmente diferente da qual encontramos no
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trabalho de campo, com a água que vem das canaletas da BR, a chuva, foram
arrebentando essas rochas, criando uma voçoroca de forma detríticas, ou retangular.
Anteriormente, eram arenitos Alter do Chão do Cretáceo, que já estão em um avançado
processo de intemperismo, colocando em exposição o caulim.
Voçoroca
São causadas pelo intemperismo físico da ação pluvial e são considerados ações
erosivas. Os sedimentos decorrentes dessas ações climáticas são deslocados para as
partes mais baixas e ali depositados. Formam-se assim os colúvios e depósitos de
encosta, caracterizando o processo de sedimentação.
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através de sua granulação, o arenito tende a ser mais grosseiro, do tipo areia, e os
argelitos tendem a ter a granulação do tipo argila, material mais fino, formando assim a
caulinita (Figura 9), comumente conhecida como caulim, que é a resultante da reação
química Hidrólise. O caulim tem diversos usos, clareamento de papel, fabricação de
tinta, cal para pintar paredes.
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Saprolito: é o horizonte de transição entre solo e rochas (corresponde ao horizonte C). É
pouco atingido por processos pedogênicos, onde se pode encontrar muitas
características da rocha-matriz.
Figura 11 - Saprolito ao fundo da voçoroca.
Impactos Ambientais
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PONTO 3 - BR - 174 KM 1034 - Pedreira Manaus - Grupo Iricoumé
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Figura 13 - Riolito (rocha ácida) e rochas escuras (magma básico), Rocha Encaixante.
Assim, a textura da rocha determina o nome básico de uma rocha félsica (Figura 14).
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Grupo Iricoumé
O Grupo Iricoumé e a Formação Quarenta Ilhas caracterizam duas importantes
atividades magmáticas paleoproterozóicas do Distrito Mineiro de Pitinga, Amazonas,
Brasil. O Grupo Iricoumé é o mais expressivo vulcanismo paleoproterozóico do Escudo
das Guianas, cuja gênese está vinculada ao Magmatismo Uatumã (1,88 Ga) no Craton
Amazônico. Na região de Pitinga, é constituído por traquitos a riolitos, associados com
ignimbritos ricos em cristais, tufos co-ignimbríticos de queda e de surge e depósitos
vulcanoclásticos. A morfologia e abundância de fenocristais, aliadas as características
da matriz, podem ser utilizadas como critério diagnóstico na distinção entre rochas
efusivas, hipabissais e ignimbritos.
Ainda na visita à Pedreira Manaus, fomos recepcionados pelo dono da pedreira,
Sr. Sérgio, que nos acompanhou durante a pesquisa no local, nos explicando alguns
processos da britagem, e sua trajetória em explorar o local.
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Zona nerítica → região que atinge, aproximadamente, 200 metros de
profundidade, estendendo-se cerca de 50 a 60 km da margem litorânea. Representa o
limite com maior biomassa e produtividade aquática, abrigando um grande número de
organismos.
Figura 16 - cavidades na rocha chamada de marmita, ocasionadas pela ação das águas que tinham
seu percurso por essa rocha.
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PONTO 5 - BR - 174 KM 982 - Fm. Manacapuru (Grupo Trombetas) Rio Urubu
Altitude 53 m
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Figura 18 - Fóssil de Branquiópodes.
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Conclusão
Auxiliou para um visão mais ampla e prática dos ensinamentos em sala de aula,
contribuindo para um melhor entendimento e uma consciência para futuros estudos no
local.
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REFERÊNCIA
Grupo Iricoumé
Intemperismo
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Intemperismo - Acesso em 20/06/2014
Le Maitre, L.E., ed. 2002. Igneous Rocks: A Classification and Glossary of Terms 2nd edition,
Cambridge.
MAPAS
Rocha sedimentar
Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_sedimentar - Acesso em 19/06/2014
Zona nerítica
Disponível em: http://www.brasilescola.com/biologia/classificacao-dos-ambientes-
marinhos.htm - Acesso em 19/06/2014
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