Para ser um mecânico de confiança, você precisa

de peças de confiança.

Itens de desgaste*

Peça Nº Volkswagen Aplicação

AMORTECEDOR 5U0-413-031-A GOL, VOYAGE
AMORTECEDOR 377-412-503-AJ GOL, PARATI, SAVEIRO
AMORTECEDOR 6Q0-413-031-BD POLO
AMORTECEDOR 5Z0-413-031-B FOX
AMORTECEDOR 325-412-503-11 SANTANA
AMORTECEDOR 376-513-029 GOL, SAVEIRO
AMORTECEDOR 377-513-029-AA GOL
AMORTECEDOR 5U0-513-025-B GOL
AMORTECEDOR 6QE-513-025 POLO
AMORTECEDOR ZBC-513-029-H SANTANA
AMORTECEDOR 379-513-029-H PARATI
AMORTECEDOR 325-513-029-10 SANTANA
AMORTECEDOR 331-513-029-8 SANTANA
BATENTE 377-412-131 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
BATENTE 6Q0-512-131-B FOX, SPACEFOX, POLO
CAPA DE PROTEÇÃO 305-512-135-2 GOL, VOYAGE, PARATI
COXIM 325-512-131-1 GOL, SANTANA
JOGO DE SAPATA DO FREIO 5U0-698-525-C GOL, PARATI, VOYAGE
MANCAL 305-411-313-1 GOL, PARATI, SAVEIRO
MANCAL 211-411-313-1 KOMBI
MANCAL 305-411-327-1 GOL, PARATI, SAVEIRO
MANCAL 857-407-473-A SANTANA
MANCAL 6Q0-412-331-B FOX, SPACEFOX, POLO
MANCAL 1J0-412-331-C GOL, VOYAGE, GOLF, SAVEIRO, NEW BEETLE, BORA, JETTA
MANCAL 5Z0-412-331-B FOX
MANCAL 377-412-329-B GOL, PARATI, SANTANA
MANCAL DE BORRACHA 811-407-181-A GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
MANCAL DE BORRACHA 357-407-182 GOL, VOYAGE, SAVEIRO, GOLF, JETTA
MOLA 5U0-411-105-K GOL, VOYAGE, SAVEIRO
MOLA 5X3-411-105 GOL, PARATI
PONTA DO EIXO 211-501-231-4 KOMBI
PROTEÇÃO 377-412-375 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
PROTEÇÃO 377-413-175 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
ROLAMENTO 211-401-301-1 KOMBI
TUBO 377-513-425-A GOL, VOYAGE, PARATI

Consulte a Concessionária mais próxima e adquira

Peças Originais Volkswagen com três meses de garantia.

Respeite os limites de velocidade *Três meses de garantia para peças compradas no balcão.
 Itens de colisão*

Peça Nº Volkswagen Aplicação

BRAÇO 5Z0-955-325-A FOX, SPACEFOX
CAIXA DE RODA 5U0-805-116-B -GRU GOL, VOYAGE, SAVEIRO
CAIXA DE RODA 5U0-805-115- -CTR GOL, VOYAGE, SAVEIRO
CAIXA DE RODA 325-809-101-7 -CTR SANTANA
CAPÔ DO MOTOR 5Z0-823-031-C FOX, SPACEFOX
CHAPA TRASEIRA 6QE-813-301-A POLO
CHAPA TRASEIRA 5Z6-813-301-F -CTR FOX
COBERTURA 377-857-040-A -U71 GOL, PARATI, SAVEIRO
COXIM 5Z0-837-486-A FOX, SPACEFOX
DIFUSOR DE AR 377-819-702-B -033 GOL, PARATI
FAROL 5U0-941-007 GOL, VOYAGE, SAVEIRO
FAROL 5U1-941-005 GOL, SAVEIRO
FAROL 1J1-941-017-J GOLF
FRISO 377-807-955 GOL, PARATI, SAVEIRO
GRADE 377-807-715 GOL, PARATI, SAVEIRO
GRADE 5U0-853-655- -1NN GOL, VOYAGE, SAVEIRO
LANTERNA 5U5-945-096 GOL, VOYAGE
LANTERNA 5Z0-945-111 FOX
LANTERNA 6Q5-945-111 POLO
PAINEL 5Z4-809-606-G -CTR FOX
PAINEL 379-813-305-B -CTR PARATI
PARA-LAMA 5Z0-821-022-P FOX, SPACEFOX
PORTA 5U4-831-056-D -CTR GOL, VOYAGE
PORTA 5W3-831-021-B GOL, PARATI
PORTA 5W4-833-022-B GOL, PARATI
PORTA 5U4-833-056-B -CTR GOL, VOYAGE
PORTA 331-833-051-2 -CTR SANTANA
PROTETOR 6Q0-809-957-A POLO
PROTETOR 377-809-961 GOL, PARATI
QUADRO 231-837-405-1 KOMBI
REFORÇO 5U6-807-439-A GOL
SUPORTE 5Z0-805-588-F FOX, SPACEFOX
TAMPA DO ESPELHO 5Z1-857-537-B -9B9 FOX, SPACEFOX
TAMPA DO PORTA-MALAS 5U6-827-025-B -CTR GOL
TAMPA DO PORTA-MALAS 5W6-827-025-A GOL
TAMPA DO PORTA-MALAS 5Z6-827-025-F -CTR FOX
TAMPA DO PORTA-MALAS 5X0-827-025-B -CTR GOL
TAMPA DO PORTA-MALAS 5Z6-827-025-E FOX
TIRANTE 377-823-531 GOL, PARATI
VIDRO TRASEIRO 5U6-845-051 GOL
 >ÍNDICE

Entrevista
Fundação Volkswagen 06 Dica de Saúde
Equipamentos de segurança

08
Capa
TV OFicina Brasil, canal 10 Artigo
exclusivo de treinamento
Parceria Volkswagen e Dow
14
Reparação Passo a Passo
Transmissão Transversal MQ 18 Isto é Volkswagen
Novo Gol e Voyage

23

A Rede a seu Dispor

30 Eu e meu Volkswagen
Fãs de Jetta se reunem em encontro
Concessionária Monvep
32
Tecnologia e Novidades
34 Câmbio I-Motion
Cuidando da Oficina
A importância da qualificação
profissional 36
Meio Ambiente
38 Passos para o futuro

Você Sabia?
Tecnologia Paddle Shifts 44
Agenda
45 Acompanhe dicas culturais

NOTÍCIAS DA

>EXPEDIENTE OFICINA >FALE CONOSCO

JORNALISTA RESPONSÁVEL: CONSELHO EDITORIAL:
Anderson Tomé Gomes Cecília Bianchi Pedro Rovarotto Ricardo Iwamoto A revista Notícias da Oficina quer saber
MTB: 68399-SP Daniel Morroni Rafael Armelin Rodrigo Facini mais sobre você. Mantenha sempre
Décio Martins Renata Sampar Sidney Jarina atualizada a sua assinatura através do
COLABORADORES: Fávio Beccária Ricardo Casagrande Wagner Carrieri
Alex Haverbeck Fernando Humayta
site www.vw.com.br/noticiasdaoficina
FATEC - Santo André (SP) Giuliano Mingato ou entre em contato pela Central de
Fernando Naccari Martins João Natal Biasetto EDITORAÇÃO/ COMERCIALIZAÇÃO: Relacionamento Notícias da Oficina:
Lucas Martinelli Luiz Fernando Tiosso Germinal Editora e Marketing Ltda.
Produção Gráfica: J1 Agência Digital - j1d.com.br
(11) 3071-4633
Vivian Rodrigues Mauricio Barreto
IMPRESSÃO: Plural | TIRAGEM: 30 mil exemplares
Marco Aurélio Froes

4
 >EDITORIAL

Volkswagen Verde e Amarela

Vivemos a era da tecnologia. Estamos co-
nectados. As empresas são globais e estão cada
vez mais presentes no contexto da sociedade em
que atuam. Então esqueça aquela velha história
de que os veículos do Brasil estão ultrapassados.
Pelo menos os Volkswagen.
É o dna global da marca.
Os materiais mais leves que produzem os
veículos, motores, os sistemas de economia de
combustível, de frenagem e de segurança, são os
mesmos que equipam os veículos tanto no Brasil,
quanto na Europa.
E uma prova irrefutável é a transmissão pre-
sente nos atuais carros da marca. A transmissão
MQ, por exemplo, quando foi utilizada no Brasil
pela primeira vez, apresentou o inovador me-
canismo de cabos, que faziam a seleção e troca
de marchas e esse é o tema da matéria repara-
ção passo a passo. Sistemas mais avançados de
transmissão que surgiram deste primeiro conjun-
to, equipam o Golf, Polo e Fox. Dependendo da
combinação entre motorização e transmissão, o
torque atinge entre 200 e 250 NM.
Outra inovação que a Volkswagen dispo-
nibiliza e que é possível ler na seção tecnologia
e Novidades é o câmbio I-Motion, que oferece
todo o conforto de um câmbio automático e a
manutenção básica de um câmbio convencional.
Basicamente, o câmbio I-Motion é um sistema
robotizado que faz o trabalho de acionar o siste-
ma de embreagem, enquanto que a transmissão
automática exclui este último dispositivo.
A grande vantagem do câmbio I-Motion é
que além do conforto, o consumo de combus-
tível é 10% menor e a consequente diminui as
emissão de poluentes. Embora seja uma trans-
missão automatizada, o sistema I-Motion oferece
liberdade ao condutor, que pode alternar entre
a mudança automática do sistema, e a manual,
realizada com um simples toque para cima ou
para baixo.
Ainda é possível dirigir na versão Sport, pres-
sionando o botão “S”, alocado ao lado da alavan-
ca de câmbio.
A Volkswagen ainda oferece o recurso do Pa-
ddle Shift. Aquele mesmo que equipa os carros
de Fórmula 1. Antes disponível apenas em sedãs
de luxo, agora todo veículo da marca equipado
com o câmbio I-Motion também recebe o que
chamamos de “borboletas”.
O sistema Paddle Shift consiste em duas
alavancas que realizam as trocas de marchas,
uma aumenta e outra reduz. Os benefícios desse
mecanismo são a atenção sempre na direção do
veículo, uma vez que não é preciso tirar as mãos
do volante e tão pouco olhar para o câmbio para
realizar trocas de marcha, além da redução do
desgaste na caixa de mudanças, porque a mu-
dança é controlada eletronicamente.
A Volkswagen desenvolve constantemen-
te sua rede de concessionárias, serviços e pós-
vendas. São ações que vão desde treinamentos,
recursos tecnológicos, melhores preços e prazos
até exigências de qualidade na prestação de ser-
viços.
O número de representantes também tem
crescido para que tenha sempre uma autorizada
perto de você.
A empresa mantém a Fundação Volkswagen,
que há mais de 30 anos cria e executa programas
educacionais e de desenvolvimento social. Mais
de um milhão de alunos e 10 mil profissionais be-
neficiados, além de outros tantos que serão, com
a expansão dos projetos e investimentos.
É a Volkswagen. Uma montadora global,
nascida na Alemanha e cada vez mais brasileira.
Boa leitura!

>PALAVRA DO LEITOR

Eu sou do tempo em que o isólogo da VW era (você conhece você cofia) o melhor comercial de um carro é o próprio carro, pois o mecânico que tem
acesso às peças, ferramentas e principalmente as informações para a execução da manutenção deste carro, este carro sem duvida vai dura mais e du-
rando mais o seu dono cofia mais e cofiando mais ele fala melhor do carro e da marca e aconselha as outras pessoas ao seu redor a adquirem o mesmo.
A mecânica do GOL é bem mais fácil do que a de um fusca, o que fez o fusca se torna tão famoso na sua manutenção foi à disposição de informação,
ferramenta e peças quando a VW toma a iniciativa de promover um site e uma revista como Noticias da Oficina e também treinamentos em sua rede de
concessionários ela esta mantendo o seu isólogo do passado e do futuro e se tornado a montadora do “O Carro” parabéns pela iniciativa abraço a todos.

Josué de Alvarenga Fonseca :: Itabira :: MG

Nós queremos saber a sua opinião.

Email: relacionamento@noticiasdaoficina.com.br
ou pelo telefone (11) 3071-4633

NOTÍCIAS DA OFICINA 5
>ENTREVISTA
Por um Futuro Melhor
A Fundação Volkswagen já formou mais um milhão de alunos
O
desafio é encontrar alguma
notícia ou propaganda sobre
o projeto ou fundação. Talvez
você nem saiba que ele exista, e só fi-
cará sabendo do que se trata ao termi-
nar de ler esta reportagem.
Não é novidade que uma empresa
como a Volkswagen atue ativamen-
te no contexto da sociedade em que
está inserida. Mas admira que tudo
seja feito sem alarde, longe dos holo-
fotes, algo tão em voga hoje em dia.
A Fundação Volkswagen exis-
te desde 1979, mas a Volkswagen já
apoiava projetos sociais desde seu pri-
meiro ano no Brasil, na década de 50.
Pensando no bem estar de seus fun-
cionários e da sociedade, a empresa
sempre praticou ações sociais.
A partir desta filosofia, a matriz da
empresa na Alemanha criou a funda-
6
ção, e entre 1979 e 2001 controlava
os investimentos em educação e de-
senvolvimento social. Mas em 2002,
a decisão de todo o investimento dos
recursos no projeto ficou a cargo do
Conselho Curador do projeto no Brasil.
O objetivo da Fundação Volkswa-
gen é promover a qualidade de vida
nas comunidades de baixa renda e
melhorar a qualidade da educação
pública. Para isso, o projeto trabalha
em conjunto com parcerias entre os
setores públicos, privados e sociedade
civil organizada (ONGs – Organizações
Não Governamentais), permitindo que
os projetos sejam implementados e
influenciem políticas públicas e que
sejam sustentáveis a longo prazo.
Atualmente o projeto é dividido
em duas vertentes de investimento:
educação e desenvolvimento social.
Na área educacional os projetos
são:
Pró-Educar Brasil - Oferece for-
mação universitária para professores,
priorizando comunidades com baixo
índice de educação básica;
Jogo da Vida em Trânsito - O
projeto “Jogo da Vida em Trânsito” in-
tegra um game, direcionado a jovens
e adolescentes que serão futuros con-
dutores e um “Roteiro para professo-
res”, que será disponibilizado a educa-
dores da rede pública;
Aceleração da Aprendizagem
- Direcionar os alunos multirrepeten-
tes do 2º ao 4º ano do Ensino Funda-
mental para as classes de aceleração,
recuperando esses alunos ao ensino
regular para idade-série adequada; geração de renda por meio da capaci- resultados das ações da Fundação,
tação profissional em comunidades de mas está atenta e mensura todos os
Brincar - Formação de educado- baixa renda, que costuram itens a par- investimentos através de um registro
res para o aprimoramento de suas prá- tir de material fornecido pela monta- de municípios e professores. Além dis-
ticas com relação ao desenvolvimento dora, e os revende para a Volkswagen. so, faz amostragem dos índices e com-
de atividades lúdicas, expressivas e para os números entre os locais onde
recreativas com as a Fundação atua
crianças; A Fundação Volkswagen está presente e atende e onde ainda não
está. Um relatório
Estudar pra
308 municípios, mais de um milhão de alunos e de investimentos
Valer! - Formação 10 mil profissionais da educação, que receberam ainda é gerado
de educadores das investimentos de 50 milhões de reais para para acompanhar
escolas do ensino os investimentos e
fundamental co- os projetos de educação continuada. as ações determi-
mo forma de pro- nadas pelo Conse-
piciar o efetivo aprendizado da língua Instituto Baccarelli - Proporciona lho Curador.
portuguesa a todos os alunos em to- formação musical para crianças, ado- Ainda segundo Mirandola, apesar
das as áreas do conhecimento; lescentes e jovens das comunidades de não fazer propaganda a Fundação
de Heliópolis, na cidade de São Paulo. é muito importante para a Volkswa-
Entre na Roda - Formação de gen. O projeto integra e “materializa”
educadores, bibliotecários e voluntá- A Fundação Volkswagen está pre- o discurso da empresa, que fala de
rios para atuação na escola e na comu- sente e atende 308 municípios, mais sustentabilidade com o Think Blue,
nidade, estimulando o gosto pela lei- de um milhão de alunos e 10 mil pro- créditos de carbono e as centrais hi-
tura e desenvolvendo as capacidades fissionais da educação, que recebe- drelétricas, além da responsabilidade
leitoras de crianças, jovens e adultos; ram investimentos de 50 milhões de social, que compreende a Fundação
reais para os projetos de educação Volkswagen, dentre outros.
Aprender com a Pinacoteca - continuada.
Formação de educadores para a com- A revista Notícias da Oficina foi
preensão dos potenciais educativos conversar com Conceição Mirandola,
DADOs:
da Pinacoteca do Estado de São Paulo, integrante da diretoria da Fundação • Ao longo de seus 33 anos de
auxiliando na compreensão do papel e que colabora com a administração e atuação, a Fundação Volkswagen
da arte e da cultura como recursos relações institucionais. Ela nos contou tem realizado projetos com foco
educativos. sobre os próximos passos e que ações em educação e no desenvolvimen-
estão implementando: “Estamos pla- to social.
Quanto ao desenvolvimento so- nejando e viabilizando a ampliação • Apenas nos últimos nove anos,
cial, a Fundação Volkswagen está dos projetos educacionais e desenvol- mais de 1 milhão de alunos foram
focada em: vimento social. Nossa ideia é começar beneficiados por seus projetos edu-
nos locais onde temos unidades da cacionais.
Volkswagen na Comunidade - Volkswagen instaladas, apostando • A publicação “Investimento
Apoia projetos de entidades sociais em cases como ‘Costurando o Futu-
Social – Fundação Volkswagen”
que têm a participação voluntária de ro’. Ano que vem vamos estender as
mostra que em 2011, projetos edu-
colaboradores Volkswagen, por meio ações para lugares que tem baixos
de um prêmio em dinheiro aos melho- índices de Ideb (Índice de Desenvol- cacionais atenderam 289.635 estu-
res projetos, escolhidos pelos próprios vimento da Educação Básica), como dantes e 2.417 educadores, núme-
colaboradores; Alagoas e Piauí”, disse. ros que são 42% superiores aos de
De acordo com a diretora, a 2010.
Costurando o Futuro - Estimula a Volkswagen não faz divulgação dos

NOTÍCIAS DA OFICINA 07
7
 >DICA DE SAÚDE
Seguindo à Risca
Um capítulo inteiro da consolidação das leis trabalhistas aborda a segurança dos trabalhadores.
O
s empregadores perceberam
que era muito mais rentável
que os trabalhos fossem exe-
cutados por grupos, ao invés de ser
realizado individualmente. Nesse mo-
mento surgia o que hoje é identificado
como questões de segurança e medici-
na do trabalho.
A Revolução Industrial que acon-
teceu na Inglaterra no século 18, apre-
sentou novas formas de trabalho que
deixavam o trabalhador em muitas
situações perigosas e de completa in-
segurança.
Devido às péssimas condições dos
trabalhadores e das consequ-
ências que traziam para a socie-
dade, o Parlamento Britânico
entendeu a necessidade de re-
gulamentar a utilização da mão
de obra, ou força de trabalho.
Surgia então, em 1802, a primeira
lei que tratava da segurança dos
trabalhadores.
O estadista e escritor Rui Bar-
bosa foi quem chamou a atenção
para as leis trabalhistas no Brasil,
quando foi candidato a Presiden-
te da República, em 1919. A pro-
teção ao trabalhador e sua saúde
ganhou notoriedade quando em 1943
acontece a publicação do Decreto Lei
nº 5452, que aprovou a Consolidação
das Leis do Trabalho, cujo capítulo V
refere-se à segurança e medicina do
trabalho.
Em 22 de dezembro de 1977 a Lei
6.514 alterou o capítulo V, Título II, da
Consolidação das Leis do Trabalho, que
foi posteriormente regulamentada pe-
las Normas Regulamentadoras da Por-
taria nº 3.214 de 8 de junho de 1978.
Os trabalhadores estavam enfim
protegidos pela NR-6, ou Norma Re-
8
gulamentadora 6, que definia o uso de
equipamentos de proteção individual
e uso de equipamentos de proteção
coletiva. Porém, diversos casos foram
parar na justiça, devido às diversas dú-
vidas e interpretações que as empresas
e trabalhadores fazem dessa lei.
Grande parte das empresas acre-
dita estar cumprindo o que manda
a Consolidação das Leis do Trabalho,
apenas por fornecer os EPIs ou EPCs,
ficando isenta parcial ou totalmente
das responsabilidades decorrentes do
acidente de trabalho. Um equivoco pri-
mário.
Observação: Em caso de acidente
de trabalho, quando a empresa negli-
genciou ou não forneceu o EPI, esta,
através de seus representantes, respon-
de civil e criminalmente pela omissão.
Outro ponto negativo são as em-
presas que não fornecem EPIs ade-
quados, pois são adquiridos e espe-
cificados de acordo com a política de
redução de custos, que considera ape-
nas como critério o menor preço.
A NR-6 discrimina todas as con-
dições para que um EPI e EPC sejam
considerados equipamento de prote-
ção e funcione efetivamente contra os
riscos a que o trabalhador está exposto.
Os equipamentos devem ser especifi-
cados por profissionais competentes,
como um engenheiro de segurança
do trabalho, ou técnico do mesmo seg-
mento.
Utilizando a Portaria 3.214/78 a
NR-6 regulamenta o uso de EPIs, afir-
mando que o empregador deve for-
necer obrigatória e gratuitamente, os
equipamentos de proteção individual
adequados para proteger o trabalha-
dor de acordo com sua atividade:
• EPI só será disponibilizado para
venda mediante certificado do
MTb devendo estar em perfeito
estado de conservação e funcio-
namento;
• Empregador e seus prepos-
tos devem fiscalizar o uso dos
EPIs;
• EPIs devem ser adequados à
atividade do trabalhador;
• Empregador deve dar trei-
namento ao empregado, para o
correto uso do EPI;
• Empregador deve tornar o
uso obrigatório de EPI, devendo,
inclusive, impor sanção imedia-
ta ao empregado que não o utilizar (a
hipótese, aliás, sujeita o empregado à
demissão por justa causa, conforme o
caso);
• EPIs danificados devem ser ime-
diatamente substituídos.
Diferença Entre EPI e EPC
É considerado Equipamento de
Proteção Individual ou EPI, todo dis-
positivo de uso individual que tenha a
finalidade de proteger a saúde e inte-
gridade física dos trabalhadores, tenha
sido fabricado no Brasil ou no exterior.
 São considerados EPIs:
• Luvas;
• Capacetes;
• Óculos de Segurança;
• Protetor Auditivo;
• Respirador;
• Calçado de Proteção;
• Bota;
• Creme Protetor.
Quanto ao EPI, cabe
ao empregador:
• Adquirir o EPI adequado ao risco
de cada atividade;
• Exigir o uso do EPI;
• Fornecer ao empregado somen-
te EPIs aprovados pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança
e saúde no trabalho;
• Orientar e capacitar o empregado
quanto ao uso adequado acondiciona-
mento e conservação;
• Substituir imediatamente, quando
o EPI for danificado ou extraviado;
• Responsabilizar-se pela higieniza-
ção e manutenção periódica do EPI;
• Comunicar ao MTE (Ministério do
Trabalho e Emprego) qualquer irregu-
laridade observada.
Quanto ao EPI, cabe ao empregado:
• Utilizar o EPI apenas para a finali-
dade a que se destina;
• Responsabilizar-se pelo acondicio-
namento e conservação;
• Comunicar ao empregador qual-
quer alteração que o torne impróprio
para uso;
• Cumprir as determinações do em-
pregador sobre o uso adequado.
É importante ressaltar que somente
o fornecimento dos EPIs não é suficien-
te. As empresas devem fiscalizar o seu
colaborador, para ga-
rantir que este está uti-
lizando os equipamen-
tos. Não faltam casos de
trabalhadores que in-
ventam diversas descul-
pas, como o incomodo e
o atraso na execução do
trabalho, ou a não adap-
tação ao EPI e deixam de
usá-lo, ficando expostos
ao iminente perigo.
Em casos como esses, o emprega-
dor deve aconselhar o colaborador e,
em caso de reincidência, adverti-lo. Se
mesmo assim a situação persistir, a em-
presa, através de seus representantes,
deve exercer sua condição diretiva e
exigir o uso dos equipamentos, sob a
pena de punições mais severas como a
demissão por justa causa.
Ter testemunhas, vídeos, fichas,
formulários e outras evidências que
o trabalhador recebeu os EPIs, não
exime o empregador de suas res-
ponsabilidades, como pagamento
de indenização e assistência, em
caso de acidentes.
Os EPCs ou Equipamentos de Pro-
teção Coletiva são aparelhos, dispositi-
vos e equipamentos que são utilizados
para a proteção de mais de um traba-
lhador que trabalha com situações
perigosas. Os tipos mais comuns são
enclausuramento acústico de fontes
de ruído (não descartam a obrigação
de fornecimento de protetor auricular),
ventilação dos locais de trabalho, ex-
tintor de incêndio, proteção de partes
móveis de máquinas e equipamentos
(conforme NR-11), cabine de segurança
biológica, capelas químicas, e cabine
para manipulação de radioisótopos.
Mesmo assim, o disposto NR-6, da
mesma forma que a IN (Instrução Nor-
mativa) Número 1, de 11 de abril de
1994, diz que se as medidas de EPCs
não forem suficientes para controlar os
riscos presentes na execução da pro-
fissão, ou se estiverem sendo implan-
tas e ainda em caráter emergencial, o
empregador deve disponibilizar equi-
pamentos de proteção individual para
que o trabalhador exerça suas ativida-
des de maneira segura.
Segundo órgãos pesquisadores
sobre a segurança do trabalho, um
trabalhador rural desprotegido (sem o
uso de EPI) tem a chance de se intoxicar
aumentada em 72% com relação ao
protegido.
Os acidentes de Trabalho sofreram
uma queda muito drástica, e a quanti-
dade de trabalhadores, um aumento
brusco:
• 1970 - 7.284.022 de trabalhadores -
1.220.111 acidentes
• 2005 - 29.491.635 de trabalhadores
- 318.365 acidentes
Fica a reflexão: será que vale a
pena ariscar a saúde e a vida não utili-
zando os equipamentos de segurança
individuais ou coletivos? Exija que a sua
empresa cumpra as leis trabalhistas e
forneça EPIs e EPCs.
NOTÍCIAS DA OFICINA 9
 >capa

Pensando
no Reparador
Há quase 40 anos no mercado, a revista Notícias da Oficina amplia
a sua atuação e chega ao mercado de reparação no formato digital
e com um canal exclusivo de TV

P
restes a completar 40 anos de existência, a re-
vista Notícias da Oficina sempre acompanhou
a evolução e a revolução tecnológica que a
Volkswagen promoveu neste período, e desde que
chegou ao Brasil.
A revista acompanhou o nascimento da Brasília,
SP1 e SP2. Testamos o primeiro modelo com motor
refrigerado a água e tração dianteira, o novíssimo
Passat. Vimos nascer o projeto BX, que se tornaria
o carro mais vendido do Brasil nos últimos 25 anos,
assim como a fábrica de Taubaté, onde o Gol passa-
ria a ser produzido.
Noticiamos a chegada da Parati, Saveiro, Santa-
na e Quantum. Presenciamos a chegada do primeiro
carro nacional com injeção eletrônica de combustí-
vel, o Gol GTI. Além disso, apreciamos a importação
do Golf e a inauguração da fábrica de motores em
São Carlos, assim como a unidade industrial de São
José dos Pinhais, no Paraná.
Cobrimos o “nascimento” do Fusca que atingiu
o número de três milhões de unidades produzidas,
e sua façanha ao entrar para o Guinnes Book, reu-
nindo 2.728 carros no autódromo de Interlagos, em
São Paulo.

10
 Rodrigo Dornelo,
instrutor técnico
apresentando
a medição da
pressão do
lubrificante
no programa
de 27/08 na
TV Notícias da
Oficina

Parte do vídeo
apresentando os
componentes do
sistema de lubrificação
do treinamento de
27/08 na TV Notícias da
Oficina

Pedro Scopino
apresentando
o treinamento
técnico da TV
Notícias da
Oficina dia 13/08,
sobre injeção
eletrônica
para veículos
Volkswagen Flex

NOTÍcIaS Da OFIcINa 11
 >capa

Recepção de reparadoras para o Lucio Bugin, gerente de peças da Reparadores durante o treinamen­
treinamento da TV Notícias Guaibacar – Porto Alegre (RS) to técnico da TV Notícias da Oficina

Ainda falamos do novo Gol, Gol G4, Voya- cas de reparação, treinamentos e muito rela-
ge, Fox, CrossFox, SpaceFox, SpaceCross, Polo, cionamento com o seu principal público, o re-
Polo Sedan, Golf, Parati, Bora, novo Jetta, Jet- parador independente. Além da revista editada
ta Variant, Eos, New Bettle, Passat CC, Touareg, trimestralmente, Notícias da Oficina acaba de
Tiguan, Nova Kombi, os primeiros freios ABS, o lançar um novo portal de relacionamento ex-
primeiro motor 1.0 com 16 válvulas, primeiro clusivo (www.noticiasdaoficina.com.br), onde
centro técnico de crash- o reparador automotivo
tests no país... E mais uma busca e encontra não só
infinidade de coisas que informações úteis para
não caberiam aqui. Os reparadores se reúnem o seu dia a dia, mas tam-
Acontece que falar bém outros companhei-
das novidades e tecno- nas concessionárias ros de profissão na seção
logias da Volkswagen é credenciadas pela TV “mural do reparador”.
apenas uma das missões Incorporando o cená-
da revista. Notícias da rio da conectividade, in-
Oficina é uma importante teração e acessibilidade, a
ferramenta estratégica, parceira da montadora mais recente inovação é a TV Notícias da Ofici-
alemã quando o assunto é o relacionamento na. Dedicada aos reparadores independentes, o
com mecânicos. projeto surgiu com a necessidade de uma ferra-
Notícias da Oficina conecta os reparadores menta eficiente e constante para atualização de
ao futuro, leva toda a potência da tecnologia conhecimento por parte das oficinas mecânicas
Volkswagen por meio de matérias técnicas, di- independentes.

Concessionária Disnove em Recife (PE), do treinamento do dia 13/08

12
 NOTÍCIAS DA

A TV Notícias da Oficina é um canal exclu- No ano de 2011, a TV Notícias da Oficina pre-

sivo de treinamento, é uma plataforma que parou sete treinamentos técnicos, que foram
reúne conteúdo relevante sobre a tecnologia exibidos em 26 autorizadas Volkswagen, levan-
Volkswagen, integrando as concessionárias e do mais de três mil reparadores para as conces-
os reparadores independentes, formando uma sionárias.
rede de conhecimento, por meio de uma sofis- De acordo com uma pesquisa realizada, após
ticada plataforma de EAD – Ensino à Distância, participar do treinamento 96,7% dos mecânicos
usando um meio de comunicação já tradicional aprovaram o método de aprendizado e 98% dos
e presente no cotidiano de todos nós, a televi- entrevistados recomendam que outros repara-
são. Utilizamos toda a experiência da Acade- dores participem dos cursos.
mia Volkswagen para desenvolver o conteúdo Ainda segundo esta pesquisa, a maioria dos
e elegemos instrutores com mais de 20 anos de profissionais que participa destes treinamen-
experiência em oficinas tos aumenta em até
mecânicas para levar os 70% o consumo de pe-
treinamentos e conteú- ças na rede autorizada
dos de maior interesse A TV Notícias da Ofi cina é Volkswagen (fonte: CI-
das oficinas. um canal exclusivo NAU).
Todo este conteúdo Qualquer conces-
é transmitido ao vivo di- de treinamento sionária pode partici-
retamente de um estú- par do projeto. Basta
dio em Alphaville (SP), solicitar a instalação do
que sincroniza imagens kit de recepção de saté-
do apresentador, com vídeos e todo material di- lite, equipar uma sala com cadeiras, data show
dático, e distribui via satélite para uma conces- ou TV, e um computador ligado a internet para
sionária Volkswagen perto de você. viabilizar a interação dos alunos com o estúdio.
Os reparadores se reúnem nas concessioná- O convite aos reparadores é feito pela equipe
rias credenciadas e equipadas pela TV Notícias Notícias da Oficina e por meio da plataforma
da Oficina, e durante duas horas assistem o trei- do Jornal Oficina Brasil, parceiro estratégico do
namento e interagem com o instrutor por meio Projeto.
de chat, telefone ou skype. Todas as perguntas Para participar dos treinamentos, basta en-
são respondidas imediatamente por uma equi- trar no portal www.noticiasdaoficina.com.br e
pe de técnicos especializados e dedicados à TV se cadastrar na concessionária mais próxima de
Notícias da Oficina. você.

Na Disnove, reparadores assistem atentos ao treinamento técnico

NOTÍcIaS Da OFIcINa 13
>ARTIGO
Velas de ignição V
evolução constante e a
Parceria Volkswagen e Bosch
A evolução do pós-vendas da Volkswagen ao
longo dos últimos anos tem sido notável e a
Bosch vem acompanhando e investindo recur-
sos para fortalecer cada vez mais a grande par-
ceria já existente com a montadora.
Entende-se que, hoje em dia, a tendência da
reposição automotiva é diminuir cada vez mais
a distância entre os aplicadores e as concessio-
nárias.
A Volkswagen está numa luta constante para
quebrar barreiras e mostrar ao mercado inde-
pendente que suas concessionárias são poten-
ciais distribuidores, oferecendo peças e acessó-
rios originais com competitividade.
No caso da Bosch, criou-se um canal de vendas
no qual algumas peças e acessórios estão isen-
tos dos custos de armazenagem na montadora,
ou seja, os produtos são vendidos diretamente
às concessionárias, fazendo com que cheguem
mais competitivos ao mercado independente
e ao consumidor final, com diferencial de te-
rem sido submetidos a testes e aprovações da
montadora. Hoje, neste canal, a Bosch fornece
pastilhas de freio, kit de reparo para bomba de
combustível flex e a gasolina, velas de ignição e
sensores de estacionamento.
14
Por que utilizar velas de ignição
originais Volkswagen?
As velas possuem eletrodo central com uma
inovadora liga de níquel-ítrio, que proporciona
desempenho superior, sem queda de perfor-
mance durante toda a sua vida útil.
O programa de velas Bosch oferece a vela de
ignição adequada para cada motor.
Além disso, as velas de ignição Bosch são origi-
nais, passaram por todos os testes necessários
para a aprovação da montadora e dos controles
de qualidade.
Função da vela de ignição
A função da vela de ignição é levar energia para
a câmara de combustão através de uma cente-
lha entre seus eletrodos para iniciar a combus-
tão da mistura ar/combustível.
Vantagens e características
ü Tecnologia avançada utilizada no equipa-
mento original;
ü Inovadora liga de ítrio para uma maior du-
rabilidade;
ü Exclusiva carcaça niquelada impede a cor-
rosão quando exposta ao álcool;
ü Perfil do eletrodo—massa com corte em V,
facilita partidas a frio e garante maior rendimen-
to e performance para carros FLEX;
ü Redução no consumo de combustível e
emissão de gases;
Quando trocar?
Verifique a recomendação de troca no manual
do veículo. Cada motor exige uma especificação
adequada para a vela de ignição.
Como trocar?
1. Verifique a correta aplicação
para a vela, utilizando o catá-
logo;
2. Utilize o sacador de vela
para facilitar a instalação;
3. Introduza a vela no cabeço-
te do motor;
4. Com o motor frio, rosqueie
a vela até assentar no cabe-
çote;
5. Use a ferramenta adequa-
da e aplique o torque, confor-
me indicação na embalagem;
Recomendações para o torque
Torque insuficiente
Se a vela está mal apertada,
há risco de não ocorrer a dis-
sipação de calor, ocasionando
superaquecimento na câmara
de combustão. Isso pode gerar
uma auto-ignição, derreter a
vela e até danificar o motor.
Torque excessivo
Quando a vela é demasiada-
o Volkswagen:
e alto desempenho
mente apertada, pode ocorrer o rompimento
do isolador, o que permitirá fugas de corrente e
ocasionar falhas de ignição.
Quando ocorre a fuga de corrente, não há com-
bustão, o que gera a perda de potência, maior
consumo de combustível, elevada produção de
gases poluentes e risco de dano ao catalisador.
Aplicações incorretas
Vela fria instalada em mo-
tor que exige vela quente:
falhas de ignição.
Trabalhando em baixa temperatura, a vela acu-
mulará fuligem no pé do isolador, provocando
falhas na ignição e até mesmo impedindo a for-
mação da faísca.
Vela quente instalada em
motor que exige vela fria:
ignição por incandescência.
A vela pode superaquecer e o seu contato com
a mistura ar/combustível pode provocar a ig-
nição por incandescência, sobrecarregando e
danificando o motor.
Obs: Ao trocar as velas de ignição, troque tam-
bém os cabos de ignição para melhor perfor-
mance do motor.
Análise das condições da Vela
O aspecto das velas de ignição diz muitas coisas
sobre as condições de operação do motor e da
própria vela.
A aparência do isolador e dos eletrodos da vela
de ignição fornece informações tanto da carac-
terística de operação da vela quanto da mistura
ar/combustível e do processo de combustão do
motor.
Verificar a aparência da vela de ignição é, por-
tanto, um item essencial no diagnóstico do mo-
tor. No entanto, para uma avaliação confiável do
estado da vela, recomenda-se que previamente
o veículo percorra no mínimo 10km, com trocas
de marcha numa condição média de dirigibili-
dade. Evite um longo período de marcha lenta
antes de desligar o motor.
Condição normal da vela
O pé do isolador apresenta-se
da cor branco-acinzentado/
amarelo-acinzentado a mar-
rom-claro. O motor está em
boas condições. O grau térmico da vela está
correto. O ajuste da mistura e da ignição estão
corretos, não há falhas de ignição, o sistema de
partida a frio funciona corretamente. Não há
resíduos de aditivos de combustível, nem de
partículas de óleo do motor. Não há sobrecarga
térmica.

Lista de produtos originais Volkswagen

Nº Peça Descrição Preço Público Sugerido
5U0-998-053 Jg. de Reparo Bomba de Comb. – Flex R$ 218,72
SPA-998-053 Jg. de Reparo Bomba de Comb. – Gas R$ 138,48
SPA-998-053-A Jg. de Reparo Bomba de Comb. – Gas R$ 138,47
5U0-698-151-A Pastilha de freio R$ 153,25
030-905-999-16 Veja de ignição R$ 10,13
030-905-999-2 Veja de ignição R$ 14,97
030-905-999-7 Veja de ignição R$ 9,22
101-905-610-C Veja de ignição R$ 11,11
101-905-632 Veja de ignição R$ 14,42
029-905-999-2 Veja de ignição R$ 9,75
N-017-811-33 Veja de ignição R$ 9,07
5Z0-054-752 Sensor de estacionamento R$ 665,25

Evolução constante e alto desempenho para

atender o mercado cada vez mais exigente.

NOTÍCIAS DA OFICINA 15
 Parceria Volks w
>ARTIGO
Reparo de vidros e para-brisas com qualidade
A Dow e a Volkswagen vêm desenvolvendo uma
parceria de sucesso, investindo no que há de mais ino-
vador em tecnologia para adesivos de colagem de vi-
dros e para-brisas.
Centros do mundo todo que trabalham com con-
serto de para-brisas e reparos após colisões dependem
da Dow Automotive Systems para oferecer tecnologia
e serviços líderes de substituição de colagem de vidros
para todos os tipos de veículos, desde carros de passa-
geiros, caminhões e ônibus até veículos de recreação e
modelos off-road.
A fixação dos vidros de um automóvel Volkswagen
é feita com a tecnologia e alta performance dos siste-
mas de colagem de vidros BETASEAL™ da Dow Auto-
motive Systems que, a partir de agora, também serão
disponibilizados para toda a rede de concessionárias
Volkswagen no país.
Distribuídos nas concessionárias de todo o Brasil,
o kit de cola (DH -009-100) contém adesivo (Dow BETA-
SEAL™ U400), primer (BETAPRIME™ 5500), arame (para
remoção do vidro) e folheto técnico com instruções de
aplicação.
A novidade garante mais segurança ao con-
sumidor, uma vez que o reparo será realizado com
produtos originais de fábrica.
O processo de instalação é o mesmo realizado na
linha de montagem Volkswagen. Os adesivos de cola-
gem de vidros de uretano são ideais para consertar as
estruturas de para-brisas ou quebra-ventos e restaurar
a resistência e especificação original. Já as bases de
uretano promovem adesão às carrocerias de veículos e
previnem a formação de ferrugem em fendas e riscos
pequenos.
Outra vantagem do kit de cola de para-brisas está
na qualidade do produto Volkswagen, que oferece alta
performance e cura rápida, otimizando o processo de
instalação do vidro.
Como benefício, o cliente ainda terá mais conforto
ao poder realizar esse tipo de reparo do vidro na própria
concessionária, com a garantia de que receberá produ-
16
tos originais de fábrica e com a mesma performance e
segurança.
Os sistemas de colagem de vidros desta parceria
são líderes do setor e fazem dos para-brisas parte inte-
gral da segurança do veículo ao melhorar sua integrida-
de estrutural. Os sistemas de colagem de vidros BETA-
SEAL™ satisfazem aos requisitos obrigatórios globais de
segurança e às normas de barreira e impacto no teto.
Tido como um dos principais itens de segurança
do veículo, os sistemas de adesivos para colagem de
vidros e para-brisas demandam total atenção.
Em caso de uma colisão, se o vidro não estiver
devidamente adesivado, pode descolar-se do veículo
comprometendo o correto funcionamento do air-bag,
quando acionado (necessita-se que o air-bag escore no
vidro). Mesmo em automóveis que não possua sistema
de air-bag, a correta adesão do vidro também influi dire-
tamente na proteção do condutor ou passageiro.
Quando o vidro mantém-se fixo na carroceria,
mesmo em caso de colisão e/ou capotamento, evita-se
que as pessoas sejam arremessadas para fora do veícu-
lo.
Outro fator importante a ser considerado no pro-
cesso de reparo ou fixação de novo vidro é a infiltração.
Caso haja má aplicação do adesivo ou a utilização
de um adesivo de baixa qualidade, o automóvel e toda a
carroceria poderão ficar mais expostos à infiltração, po-
tencializando risco de corrosão e demais danos.
Como o kit é composto por produtos originais e
homologados pela Volkswagen, orientações para um
procedimento e serviço de qualidade, a segurança do
veículo está garantida, e casos como os citados acima
serão evitados.
A Dow assume o compromisso de oferecer solu-
ções inovadoras para que os veículos sejam cada vez
mais seguros. Por isso, a Dow investe em tecnologia e
em pesquisa para desenvolver os melhores produtos
do mercado.
Desde 1998, a companhia passou a produzir lo-
calmente os adesivos para atender com excelência
o cliente, sendo a única empresa com fornecimento
ativo local.
o
Adesivo Super Rápido Peças Genuínas • Permite instalações rá
• Aprovado nos testes d
para Vidros Automotivos em relação à segurança
• Excede a todos os req
Adesivo de Uretano Monocomponente para Reparos Rápidos de Vidros sistência e durabilidade
Automotivos com as seguintes características: • Compatível com todo
Importante: A utilização de a
sério risco de segu
Use equipamentos Limpe e inspecione o vidro
1 de segurança adequados. 2 de reposição.
- Proteja-se. - Inspecione o vidro a ser substituído e
- Use equipamentos de segurança, tais como
luvas resistentes a solventes, óculos de
se existem defeitos;
- Use limpador de vidro apropriado
isoproprílico) e papel toalha ou pano li
segurança, avental e/ou outras proteções
requeridas pela sua empresa ou normas de de fiapos para limpar a superfície do vid
- Verifique se o adesivo e primers estão d
segurança;
- Consulte a literatura técnica da VW para prazo de validade.
instalação de Vidros, contida nos Manuais
de Reparação de cada plataforma.
- Para maiores informações leia a FISPQ -
Ficha de Informação de Segurança do
Produto Químico.
6 Prepare o flange.
cotonete limpo e sem uso. Nunca derra
líquido sobre o cotonete;
- Aplique o primer de forma contínu
superfície exposta do metal ou arranhõ
longo da linha de colagem;
- Deixe o primer secar por, no mínimo,
minutos - NÃO TOQUE MAIS A RE
PREPARADA;
- Inspecione o flange para localizar metal exposto - Evite aplicar o primer sobre o cordã
ou arranhões que eventualmente ocorreram no uretano existente;
processo de corte do adesivo; - Recoloque o batoque e a tampa do f
- Aplique, caso necessário, o Primer de imediatamente.
- Descarte o primer após 5 dias caso não ut
Carroçaria e Encapsulados Peças Genuínas
VW nas áreas expostas para restaurar a restante em outra operação.
resistência e durabilidade . (Primer
1#93291109 adquirido separadamente);
- Agite o primer por, no mínimo, 1 minuto antes
da aplicação;
- Abra o frasco cuidadosamente, insira um
9 Instale o vidro.
- Aplicação no Vidro; - Use as fitas guia para posicionar
- Posicione o aplicador na posição vertical (90º) corretamente.
com relação ao vidro; - Instale o vidro na abertura da c
- Aplique o adesivo em movimento continuo e
uniforme formando um cordão em “V”,
alinhando-o precisamente;
- Pressione o vidro levemente p
iniciando sempre pela parte central inferior do
vidro.
danificar o cordão adesivo;
- Aplicação na carroçaria / Flange: - Preencha com adesivo (uretano) as
- Posicione o aplicador na posição vertical (90º); em torno do vidro com ajuda
- Aplique o adesivo em movimento continuo e espátula;
-
uniforme formando um cordão em “V”;
Aplique o adesivo ao longo do perímetro do
- Reinstale moldura / friso orig
necessário, consultando sempre o M
flange diretamente sobre o cordão original de Reparação da plataforma referente.
uretano recém cortado. - Reposicione os equipamentos adiciona
- Em Ambas Aplicações:
- Certifique-se que o cordão aplicado seja
uniforme e sem falhas;
- Adicione adesivo, se necessário, nos pontos
falhos que eventualmente possam ser
observados.
s wagen e Dow
e original de fábrica e tecnologia de ponta

mite instalações rápidas e eficientes; chumbo); • Rótulo em português e espanhol;

ovado nos testes de colisão (FMVSS 212) e capotagem (FMVSS 216)
lação à segurança dos ocupantes do veículo;
ede a todos os requisitos dos fabricantes de veículos em relação à re-
ncia e durabilidade;
mpatível com todos os tipos de serigrafia (composição com ou sem
• Cura rápida (consulte tabela de liberação); • Adesivo de alta viscosidade, não necessita fita para retenção inicial do pá-
• Durável - não deteriora, mantém os níveis de resistência; ra-brisa;
• Produzido pelo fornecedor líder em adesivos de uretano para os fabrican- • Produto de excelente aplicabilidade, não apresenta escorrimentos mes-
tes de veículos; mo em temperaturas elevadas (regiões quentes).
• Fácil de usar, econômico;

ção de adesivos não aprovados pela VW na reposição de vidros automotivos representa um

o de segurança ao cliente VW portanto utilize sempre Kit original Peças Genuínas.

e inspecione o vidro Posicione o novo VIDRO ”sem adesivo”

osição. 3 Remova o vidro.
4 sobre a carroçaria. 5 Corte o cordão de adesivo (uretano).

- Aplique ar comprimido para garantir a

o a ser substituído e verifique
os;
de vidro apropriado (álcool
apel toalha ou pano limpo livre
par a superfície do vidro;
sivo e primers estão dentro do
e.
remoção total de sujidades, (o ar
comprimido a ser utilizado deve,
obrigatoriamente, ser seco e isento de óleo);
- Aspirador de pó poderá ser utilizado para
auxiliar a limpeza.
- Proteja o veículo do cliente (bancos, volante, - Acomode o novo vidro na abertura da
painel, etc.); carroçaria sem aplicar adesivo;
- Remova todas as peças internas, externas e - Determine a melhor posição evitando o contato - Corte o adesivo (uretano) original com
frisos / molduras que compõem o conjunto dos entre o vidro e a carroçaria, o que irá evitar ferramenta apropriada (tipo espátula);
vidros; futuras trincas; - Mantenha uma camada de 1 a 2 mm de
- Remova o pára-brisa ou o vidro fixo - Marque a posição com fitas adesivas como espessura no flange / carroçaria que servirá
utilizando seu método preferido (arame, faca guias. Essa operação garante o posicionamento de base para aplicação do novo cordão
ou ferramenta pneumática); no momento da instalação. adesivo.
- Limpe qualquer sujeira ou poeira em volta do
cordão de adesivo (uretano) existente e
assegure perfeita secagem;

Aplique o adesivo super-rápido

7 Prepare o vidro (serigrafia / banda cerâmica).
8 (Opção de aplicação no vidro ou carroçaria).

em uso. Nunca derrame o
ete;
de forma contínua na
do metal ou arranhões ao
olagem;
por, no mínimo, 6 contaminantes;
OQUE MAIS A REGIÃO
mer sobre o cordão de
ue e a tampa do frasco
pós 5 dias caso não utilize o
eração.
- Use limpador de vidro apropriado (álcool
isoproprílico) papel toalha ou pano limpo livre
de fiapos para limpar a superfície de colagem do
vidro.
- Notas:
- Se estiver colando o vidro junto ao
encapsulamento, umedeça com o limpador e
esfregue a superfície de colagem do vidro;
- Se houver contaminação, umedeça com o
limpador e esfregue suavemente a superfície
de colagem com uma esponja abrasiva
(leve);
- Aplique mais uma vez o limpador de vidro
apropriado e remova com uma toalha ou
pano limpo livre de fiapos.
- 7a. Aplique o primer de vidro Peças
Genuínas.
- Agite o primer de vidro Peças Genuínas por,
pelo menos, 1 minuto antes da aplicação;
- Aplique ao longo da linha de colagem
(serigrafia);
- Deixe o primer secar por, no mínimo, 6 minutos
NÃO TOQUE MAIS A REGIÃO PREPARADA;
- Descarte o primer após 5 dias caso não utilize o
restante em outra operação;
- Reinstale moldura / friso original (quando
necessário) consultando sempre o Manual de
Reparação da plataforma referente.
- 7b. Encapsulamento e preparo de sistema
adesivo extrudado.
- - Descarte o primer após 5 dias caso não utilize o
Limpe o encapsulamento ou cordão de
adesivo extrudado com limpador de vidro
apropriado;
- Deixe secar completamente;
- Umedeça com limpador de vidro e esfregue
levemente o encapsulamento com uma esponja
abrasiva (leve);
- Limpe novamente a área com limpador
apropriado assegurando remoção de
- Agite o primer para carroçaria e encapsulado
Peças Genuínas VW por, pelo menos, 1 minuto
antes do uso;
- Corte o bico plástico conforme ilustração,
- Aplique o primer com um cotonete novo em toda
a superfície de colagem da moldura ou para obter um perfil triangular (Base: 8mm /
encapsulamento que entrará em contato com o altura: 12mm);
novo uretano para promover a adesão - NÃO - Perfure o topo da embalagem do tubo de
TOQUE MAIS NA REGIÃO PREPARADA; adesivo (bocal com rosca);
- Recoloque o batoque e a tampa no frasco do - Remova o selo metálico da base do tubo
primer imediatamente;
- Deixe o primer secar por, no mínimo,
adesivo (utilize luvas para proteção das
6 mãos);
minutos; - Coloque o tubo de adesivo no aplicador.
restante em outra operação.

Tempo para liberação do Veículo

o vidro.
10 Limpeza e Teste de Infiltração.
De acordo com as normas internacionais de segurança veicular (Federal Motors Vehicle Safety Standard 212)
UMIDADE RELATIVA DO AR: 60 A 80%
TEMPERATURA TIPO DE AIRBAG TEMPO DE LIBERAÇÃO

SEM AIR BAG 7 HORAS

4,4º a 10º C SIMPLES 7 HORAS
DUPLO 12 HORAS
uia para posicionar o vidro - Limpe todo excesso de adesivo (uretano);
- Limpe o vidro recém instalado com cuidado SEM AIR BAG 4 HORAS
na abertura da carroçaria não aplicando força demasiada pois o 10º a 15,5º C SIMPLES 4 HORAS
Volkswagen
isamente; cordão não está curado (seco); Peças Genuínas:
vidro levemente para não - Proceda o teste de infiltração de água, DUPLO 8 HORAS
ão adesivo; aplicando jatos de água com baixa pressão SEM AIR BAG 3 HORAS
adesivo (uretano) as lacunas ( n ã o u s a r e q u i p a m e n t o s “ WA P o u
15,5º a 21,1º C SIMPLES 3 HORAS
vidro com ajuda de uma similares);
- Verifique o interior do veículo, caso exista
DUPLO 5 HORAS
VOLKSWAGEN do Brasil Ltda.
dura / friso original, se infiltração, adicione adesivo nos pontos INDÚSTRIA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
SEM AIR BAG 3 HORAS
sultando sempre o Manual de -
necessários;
Av. das Indústrias, s/nº
ataforma referente. Preencha a ordem de serviço e anote validade e 21,1º a 26,7º C SIMPLES 3 HORAS
número dos lotes de fabricação dos produtos Vinhedo - SP - Brasil
equipamentos adicionais. DUPLO 4 HORAS
utilizados;
- CNPJ 59.104.422/0018-06 Insc. Est. 714.091.560.119
Pendure no retrovisor interno o folheto com os SEM AIR BAG 2 HORAS
cuidados a serem tomados pelo cliente; Indústria Brasileira
- Acima de 26,7º C SIMPLES 2 HORAS
Libere o carro para o cliente após o tempo de
liberação especificado na tabela e recomende DUPLO 3 HORAS
a leitura do folheto de cuidados. Nota: Tabela de liberação recomendada pelo fabricante.

NOTÍCIAS DA OFICINA 17
 >ISTO É VOLKSWAGEN
Há 25 anos o Gol
é o carro mais
vendido do Brasil, e
para comemorar a
Volkswagen apresenta
a nova versão do
Voyage e Gol
BODAS DE PRATA
P
oucos carros fizeram tanto suces-
so quanto o Volkswagen Gol. O
projeto BX se deu início em maio
de 1975 e foram necessários mais de um
milhão de quilômetros de testes em ruas
e estradas, além de mais de outros 200
mil em pistas de testes, para que o carro
ficasse como a Volkswagen queria.
O esforço valeu a pena, como dizem.
O Gol foi lançado em 1980 para substi-
tuir o Fusca, mas parece que ele tornou-
se insubstituível para os brasileiros. Em
1987, o modelo assumiu o posto de pre-
ferido e não saiu mais. São 25 anos no
topo do ranking dos carros mais vendi-
dos.
Mesmo com a instabilidade do mer-
cado neste ano, o VW Gol permaneceu
na liderança com 126.560 unidades
vendidas no período, com larga dife-
rença para o segundo colocado: 8.244
veículos. Antes do Gol, outro modelo
Volkswagen foi líder de vendas, durante
24 anos o Fusca foi o carro mais vendido
18
do Brasil.
Em 2012, o Gol atingiu a marca de
mais de 6 milhões de veículos vendi-
dos. Em fevereiro de 2009 tornou-se
o primeiro e único modelo a superar o
Fusca em unidades vendidas. E mesmo
não comercializado na Europa, o Gol é o
modelo mais exportado da história au-
tomotiva do Brasil, comercializadas em
mais de 50 países.
O modelo ainda foi o primeiro veí-
culo nacional a apresentar injeção ele-
trônica (Gol GTI em 1989), e o pioneiro
a disponibilizar motor bicombustível
(Gol Total Flex em 2003). O VW Gol ain-
da serviu de base para a Parati, Saveiro
e Voyage.
Em francês, Voyage significa viagem.
O modelo também foi totalmente proje-
tado no Brasil. Inicialmente era produzi-
do em São Bernardo do Campo, mas a
partir de 2008 passou a ser produzido
na planta de Taubaté, onde o Gol G5 é
produzido.
 Com mais de 30 anos no mercado
automotivo brasileiro, o Voyage já ex-
portou mais de 305 mil unidades para
58 países diferentes, e tornou-se um dos
oito carros mais vendidos do mercado
nacional. O Voyage é o único carro pro-
duzido, projetado e fabricado no Brasil,
já exportado para os Estados Unidos.
Com tantas qualidades assim, o Gol
e o Voyage estão sempre sendo renova-
dos, para acompanhar a tecnologia que
a marca desenvolve e continuar agra-
dando o consumidor. A revista Notícias
da Oficina foi conferir as novidades que
a Volkswagen apresentou na última ver-
são dos modelos.
DNA da Marca
A primeira percepção é a mudança
na dianteira dos veículos. Os traços mais
longos e o visual arrojado e arisco, dão
ao Gol e ao Voyage a identidade mun-
dial criada pela Volkswagen. O design
foi projetado por brasileiros, na sede da
montadora, em Wolfsburg, na Alema-
nha.
Destaca-se o novíssimo conjunto
óptico, que apresenta novos faróis e pa-
rábolas com aros cromados no interior,
além de contornos diferenciados. Os
detalhes em cromo estão presentes nos
modelos, lembrando as características
de carros de categoria acima, como o
Golf e Jetta.
A VW cuidou dos mínimos detalhes,
a começar pelo logo. Nessa versão do
Gol e Voyage, o logotipo não é mais va-
zado, mas liso, como na linha Passat. Na
parte inferior do para-choque dianteiro
foi desenhada uma grade trapezoidal,
que abriga os faróis de neblina e rece-
beu acabamento cromado, que por sua
vez deixa a frente dos veículos mais es-
portiva.
Todas as linhas foram redesenhadas.
No capô, percebem-se riscos mais agu-
dos, diretos. Seguindo a tendência da
dianteira, a lateral do novo Gol e Voya-
ge tiveram suas linhas redesenhadas. A
parte inferior dos veículos recebe aca-
bamento do contorno preto e na colu-
na “B” (entre as portas), adesivos pretos
para realçar o contorno das janelas.
O Voyage recebeu ainda uma
nova linha, que acompanha o
fim da coluna “C” (que demarca
o vidro de trás), e se completa
na linha de cintura do veículo,
chegando à parte traseira. Este
recurso deixou o sedã mais ele-
gante e transmite a sensação de
um veículo maior.
Novidades também na traseira. A
tampa do porta-malas foi totalmente
reestilizada e as lanternas são novas,
maiores e aerodinâmicas. E a ilumina-
ção em forma de L invertido, chamada
de Volkswagen Night Appearence e já
conhecida no Jetta, foi adicionada ao
conjunto traseiro.
Tanto o Novo Gol quanto o Voyage
tiveram suas lanternas desenhadas em
um túnel de vento na Volkswagen ale-
mã. Foram designados como um tipo de
“asa”, que se sobressai no final da carro-
ceria e melhora a passagem do ar quan-
do o veículo está em movimento.
Interior Sofisticado
Materiais com maior qualidade fo-
ram empregados no acabamento inter-
no. Até a saída de ar recebeu atenção,
e tem a regulagem mais ajustada, como
novo desenho e aro cromado em todas
NOTÍCIAS DA OFICINA 19
 >ISTO É VOLKSWAGEN
as saídas. Os botões têm melhor ergono-
mia devido ao novo formato.
A iluminação do painel passa a ser
por LED tom branco. Luzes desse tipo
têm maior durabilidade e melhora a cla-
ridade do ambiente para leitura e visu-
alização (por isso, a terceira luz de freio
também passou a ser por LED). Já o con-
sole tem iluminação vermelha, incluindo
o visor central.
O painel tem acabamento em dois
tons, no sedã com a cor mais viva e outra
sóbria no hatch, pendendo para o azul.
E seguindo o padrão de acabamento
luxuoso do Polo, Jetta e Passat, no Gol
1.6 Power e o Voyage 1.6 Comfortline o
seletor de luz do farol está configurado
do lado esquerdo inferior do painel, que
conta com detalhes cromados em todo
o interior destas versões.
A manopla do câmbio tem o aca-
bamento similar ao do Jetta Comfortli-
ne, feito em black piano. O tecido que
reveste os veículos utiliza garrafas pet
como parte de sua matéria-prima. As
versões top de linha são equipadas com
bancos de tecnologia “embossed”. O
mesmo tom é aplicado no acabamento
do painel, nas portas e no carpete.
Ainda nas configurações top de li-
20
nha, são de série bancos com a tecnolo-
gia “embossed” nos tecidos. Essa mode-
lagem também foi aplicada nos painéis
das laterais das portas e seguem o mes-
mo tom utilizado no painel e no carpete.
O Motor
Sob a sigla TEC (Tecnologia para
Economia de Combustível), o novo mo-
tor 1.0 da série EA111 está equipando o
novo Gol e Voyage. A Volkswagen me-
lhorou o torque em baixas rotações, a
economia de combustível e a redução
de emissões de gás carbônico, que re-
sultam em maior conforto ao dirigir, e
melhor performance.
Se comparado ao propulsor 1.0 VHT,
o novo motor consome 4% menos com-
bustível. Próximo de ser lançado, o mo-
tor BlueMotion Technology é ainda mais
econômico, e seus índices atingem 8%
em relação ao primeiro.
O novo motor que equipa o Voyage
e o Gol é Flex. Se abastecer com gasoli-
na, o propulsor produz 72cv, torque de
9,7kgfm e acelera de 0 a 100km/h em
13,4 segundos com 163km/h de velo-
cidade máxima. Utilizando etanol são
76cv e 10,6kgfm de torque. Para acelerar
de 0 a 100km/h são necessários 12,9 se-
Novo Voyage
apresenta motores 1.6
nos modelos top de
linha
gundos e o veículo chega aos 165km/h
de velocidade máxima.
Por se tratar de um sedã, o Voyage
tem rendimento mais que satisfatório.
Com etanol faz de zero a 100km/h em
13,1 segundos e a velocidade máxima
chega aos 167km/h. Abastecido com
gasolina o veículo precisa de 13,6 se-
gundos para ir de 0 a 100km/h e atinge
165km/h como velocidade máxima.
Os modelos top de linha são equipa-
dos com motores 1.6 que foram aprimo-
rados. O Gol acelera de zero a 100km/h,
com etanol, em 9,8 segundos, e com
gasolina, em 10,1 segundos. Atinge a
velocidade máxima de 190km/h usando
etanol e 188km/h com gasolina.
O Voyage tem os mesmos índices
nas acelerações que o Gol, mas por sua
aerodinâmica melhor, a velocidade má-
xima do sedã é de 191km/h com etanol
e 189km/h utilizando gasolina.
Todos os números acima se referem
ao câmbio manual, porque se equipa-
do com a transmissão automatizada I-
Motion, o Gol acelera de zero a 100km/h
em 10,4 segundos quando abastecido
com etanol e atinge velocidade máxima
de 190km/h. Com gasolina vai de zero a
100km/h em 10,7 segundos.
 Entre as novidades,
estão os retentores
das válvulas, do eixo
comando e da flange do
virabrequim de baixo
atrito
O Voyage atingiu 100km/h em 10,5
segundos (etanol) e 10,7 segundos
(gasolina), com velocidade máxima de
191km/h (etanol).
Eco Confort, Segurança e Acessórios
Os veículos equipados com a tec-
nologia I-System têm o dispositivo Eco
Comfort. Este é um software que orienta
o motorista como guiar o veículo de for-
ma mais econômica, mostrando mensa-
gens no painel, com a opção de serem
exibidas com o veículo parado ou em
movimento.
Quando abaixamos mais que 20%
do vidro com o condicionador de ar liga-
do, foi exibida a mensagem: “Ar condi-
cionado ligado; fechar janelas”. Seguin-
do essa dica o consumo de combustível
diminuirá, pois aumenta a eficiência do
sistema de ar-condicionado, mantendo
o interior refrigerado, demandando me-
nos energia do motor para acionamento
do compressor do ar-condicionado.
Outro exemplo aconteceu com o
veí­culo parado: o ECO Comfort emitiu
alertas visuais com as mensagens “Não
acionar o pedal do acelerador na par-
tida do motor” e “Não acionar o pedal
do acelerador com o veículo parado”.
Seguindo as instruções do Eco Confort,
a rotação do motor não se eleva sem
necessidade, economizando combustí-
vel antes mesmo de o veículo entrar em
movimento.
Também incluso no pacote BlueMo-
tion Technology, o ECO Comfort é capaz
de orientar o motorista como conduzir o
veículo de maneira mais eficiente, redu-
zindo ainda mais o consumo de combus-
tível. A Volks desenvolveu um indicador
digital que avisa o melhor momento
para trocar e qual a marcha ideal a ser
usada na ocasião.
Bem visível, no canto superior di-
reito do painel de instrumentos, um
número indica qual marcha está em
uso. Se aparece uma bolinha ao lado do
número, significa que aquela marcha é
adequada à aceleração, velocidade e ro-
tação do motor naquele momento. Caso
apareça uma seta para cima no lugar
da bolinha, o motorista deve aumentar
uma marcha, diminuindo a rotação do
motor e consequentemente o consumo.
O sistema ainda informa que a rotação
do motor está diminuindo e chegando
próximo da marcha lenta, mostrando
uma seta para baixo. Nessa ocasião o
motorista deve reduzir a marcha até que
a bolinha volte a aparecer.
As opções de segurança na fre-
nagem dos modelos aumentaram. O
servo-freio, por exemplo, tem diâmetro
(de 10 polegadas) maior em relação ao
modelo anterior. Essa alteração permite
que o motorista tenha maior precisão
ao frear, podendo pressionar o pedal do
freio na medida certa e no tempo exato,
em frenagens bruscas ou leves.
O novo Gol e o Voyage receberam
freio ABS utilizado em outros modelos
europeus da Volkswagen. É um sistema
ABS de última geração, que permite ao
motorista mudar a trajetória do veículo
mesmo com o pedal do freio pressiona-
do, porque as rodas não se travam mes-
mo em frenagens agressivas. Com este
ABS o processo de frear, manter o pedal
pressionado e desviar a trajetória é mais
eficiente. Este sistema antitravamento
de rodas mostrou muito eficiente em
pistas secas e molhadas, encurtando a
distância de frenagem.
Quando necessário trafegar em ter-
renos onde existe diferença de contato
entre as rodas dos lados direito e es-
querdo, o sistema ABS de última gera-
ção da VW mostrou-se mais eficiente.
Ainda na questão de segurança, a
Volkswagen disponibilizou o sistema
NOTÍCIAS DA OFICINA 21
 >ISTO É VOLKSWAGEN
ESS (Emergency Stop Signal, ou Sinal de
Frenagem de Emergência), também re-
cebidos de veículos alemães mais sofis-
ticados. O ESS alerta os motoristas que
estão atrás para evitar colisões traseiras.
Se o condutor precisar frear de maneira
brusca, o sistema de segurança manterá
as luzes de frenagem traseira piscando,
sinalizando aos demais motoristas que
o veículo está desacelerando e que é
necessário ter mais atenção, para evitar
acidentes.
Com o veículo completamente para-
do, as luzes de freio param de piscar e
o ESS aciona o pisca-alerta, sinalizando
que o veículo parou. Ao acelerar nova-
mente, o sistema ESS se encarrega de
desligar o pisca-alerta, indicando que o
veículo está prosseguindo sua rota nor-
malmente.
O cliente ainda pode escolher en-
tre cinco opções de calotas ou rodas de
liga-leve, tamanhos 14,15 ou 16 polega-
das. Todas foram redesenhadas, inclusi-
ve o logo da Volkswagen que estampa o
centro das rodas.
O novo Gol está à venda a partir de
22
R$ 27.990,00 e chega a 40.890 reais na
versão top de linha, Power 1.6 equipa-
do com câmbio I-Motion. O Voyage tem
preço inicial em R$ 29.990,00 na versão
1.0 enquanto o top de linha Comfortline
I-Motion custa R$ 43.490,00.
Curiosidades
- A primeira exportação do Gol foi
no ano de seu lançamento, 1980, com
48 unidades vendidas para o Paraguai e
uma para a Nigéria.
- No Paraguai, o Gol foi líder de ven-
das durante oito anos consecutivos, de
1995 a 2002. Em 2009, o Paraguai come-
çou a receber o Gol TotalFlex e até hoje é
o único país que importa o modelo.
- O Gol a diesel foi vendido entre
2000 e 2008 para Argentina (14.565 uni-
dades no período), Uruguai (1.219 uni-
dades) e Paraguai (898 unidades).
- Em 2003, no ano do lançamento do
motor Total Flex, o Gol bateu o recorde
da FIA na categoria Endurance Interna-
cional quando, utilizando três Gol Power
com motorização 1.6 Flex, rodou suces-
sivamente 5 mil, 10 mil e 25 mil quilôme-
tros parando apenas para abastecimen-
to, troca de pilotos e troca de óleo.
- Entre 2004 e 2005, o Gol foi expor-
tado para a Rússia, sendo o primeiro car-
ro brasileiro a circular no país.
- Ucrânia, Turcomenistão e Azerbai-
jão receberam o Gol, entre 2004 e 2005,
sendo que o automóvel sofreu adapta-
ções devido à grande diferença climáti-
ca em relação ao Brasil.
- Quando foi exportado para Egi-
to, Rússia, Azerbaijão, Turcomenistão
e Ucrânia, o modelo foi batizado como
Pointer.
- No México, o automóvel também
chegou a ser comercializado como Poin-
ter, mas atualmente mantém o nome
Gol.
- China e Irã chegaram a fabricar o
Gol em CKD (Completely Knoked Down)
a partir de peças exportadas do Brasil.
- Em abril de 2010, durante o evento
Gol Fest (celebração dos 30 anos do mo-
delo) a Volkswagen quebrou o recorde
de Mosaico formado com veículos quan-
do reuniu 460 Gols nas cores vermelho,
branco e preto.
 >REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Transmissão transversal
MQ: mecanismo de troca
das marchas

A transmissão MQ evoluiu
e a versão 02T equipa
modelos como o Fox

A transmissão MQ foi utilizada pela primeira vez no Brasil trazendo a novidade

do mecanismo de cabos para seleção e trocas das marchas. Hoje, evoluções desta
transmissão equipam modelos como Golf, Polo e Fox, já na versão 02T, com entrada de
torque que pode ser de 200 ou 250 Nm, dependendo da motorização

NOTÍCIAS DA OFICINA 23
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

D
esde o início do desenvolvimento
dos primeiros veículos equipados
com conjuntos moto-propulso-
res transversais, criar mecanismos de
seleção e troca de marchas se transfor-
mou numa complicada equação para
Trazendo soluções para reduzir a re- Mecanismo de seleção e engate na transm
sistência mecânica interna, como garfos
Movimento Seletor de marcha
de engate com pontos de articulação
montados sobre rolamentos, sistema de Eixo de comutação
acionamento da marcha à ré com auxílio Retem
de mola, anéis sincronizadores de duplo Garfos

os engenheiros da área. Isto aconteceu cone para as marchas de força, entre ou-
porque nos conjuntos longitudinais con- tras, forma um conjunto que facilitou o Movimento de mudanc

vencionais usados até então, era neces-
sário apenas o movimento longitudinal
da alavanca para deslocar os conjuntos
sincronizadores na caixa de câmbio e
fazer o engate. A situação mais compli-
cada que esses veículos apresentavam
para o trambulador era transformar o
movimento transversal da alavanca em
movimento de rotação no garfo seletor
para fazer a escolha da marcha.
Nos primeiros transversais, um com-
plexo mecanismo de alavancas e varões
foi utilizado para isto, pois havia como
experiência apenas as alavancas e va-
rões dos longitudinais. Este mecanismo
uso de cabos para o mecanismo de se-
Ponto mort
leção e engate. Esses cabos ligam a ala- Lingueta
vanca de mudanças ao garfo de seleção de Mudança
e engate das marchas na transmissão.
Mecanismo de seleção e enga-
te no câmbio - O garfo seletor ou eixo
de comutação é o componente que faz
o movimento de seleção e engate das Rolamentos de esferas
(para a 5 marcha e utilizado Local para afixicação do suporte
marchas, de acordo com os comandos um pino aparafusador) da alavanca de embreagem Mola posicio
da alavanca de mudanças. Para isto, o
movimento transversal da alavanca é Mecanismo de eixo de comutação
transformado em axial no eixo de comu- Retem do eixo
tação para selecionar o plano da marcha de comutação
Eixo de
a ser engatada (1ª ou 2ª marchas, 3ª ou 4ª comutação

tinha a difícil missão de transformar o marchas, 5ª e ré). Os planos são compos- Movimento
de seleção Lingueta
movimento transversal da alavanca em tos por hastes deslizantes que movimen- de engate

movimento axial no garfo seletor para a tam os respectivos garfos de engate. O

escolha da marcha, e o movimento lon- movimento longitudinal da alavanca
gitudinal da alavanca de mudança, em de mudanças é transformado em movi- Movimentos de engate
da marcha

rotativo no garfo seletor do câmbio para mento de rotação no eixo de comutação Lingueta de engate

fazer o engate. O Apollo (que antecedeu para engatar a marcha. Um retém de

o Logus) e o Golf importado para o Brasil esfera trabalha nos canais de seleção do
de 1993 a 1997 (aproximadamente 100 eixo de comutação para garantir a preci- Ponto-Morto
Lingueta de eixo de
mil veículos), usavam este sistema. são da posição. comutação encaixado
na abertura da haste

A geração de transmissão Volkswa- As hastes deslizantes são ancoradas deslizante

gen transversal chamada de 02, fabri- aos garfos seletores formando pares de
cada em Córdoba, na Argentina, foi a conjuntos. Uma das hastes faz a 1ª e 2ª Posição
de engate
resposta a este problema. No Brasil, este
sistema começou a ser conhecido no Lo- Sistema de cabos do Golf, Polo e Fox
gus, no final de 1992; no antigo Passat, Alavanca de
em 1993, equipando os motores trans- Movimento
5 4 engate
de engate Alavanca 2
versais de 2.0 litros, no VR6 e, em 1994, de retransmissão
3
1
no Pointer. Alavanca R
de movimento
de engate
Cabo de
Alavanca conexão
de seleção com
contrapeso
antivibração
Tampa do comando
da transmissão
Carcaça da
Movimento alavanca de
Cabo de
Trava de selação
selecão engate

Acionador
dos garfos

Garfos equipados com rolamentos de esferas, permitem

suavidade e precisão nas mudanças de marchas

24
e na transmissão 02A marchas; outra, a 3ª
e 4ª marchas; uma
mais longa faz o en-
omutação gate da 5ª marcha e
outra, o da marcha
à ré.
Esta solução
mento de mudanca de marcha tem especial impor-
Marcha a ré tância porque como
Ponto morto Engatada
a engrenagem livre
da 5ª marcha está
montada na árvore
primária, ao engatar
a marcha à ré, um
acionador de esfera
solidário ao eixo de
comutação realiza
Mola posicionadora de engrenagem da ré um pequeno mo-
vimento deslizante
na haste da 5ª e da
ré, acionando brevemente o anel sin-
cronizador da 5ª marcha. Este pequeno
movimento freia a árvore primária para
facilitar o engate da marcha à ré, dando
ao mecanismo de ré o conforto de uma
sincronização - fato inédito nos veículos
nacionais.
O sistema de marcha à ré é composto
pela engrenagem inversora da marcha á
ré (1) montada numa pequena árvore
com ranhuras que trabalha sobre rola-
mentos (2). Esta árvore, na extremidade
oposta à engrenagem inversora, possui
uma engrenagem fixa (3) engatada per-
manentemente com a engrenagem fixa
da 1ª marcha (4) na árvore primária (5).
Assim, a rotação da árvore primária é
transmitida para esta engrenagem fixa,
logicamente na relação de transmissão
entre elas. O engate da marcha à ré é
feito pela alavanca inversora (6) com o
auxílio de uma carga de mola (7).
Ao engatar a marcha à ré, a haste
deslizante da 5ª faz um pequeno esfor-
ço na alavanca da inversora que, com
auxílio da mola, desloca a engrenagem
contra a luva sincronizadora da 1ª e 2ª
velocidades - local onde está a engrena-
gem movida da marcha à ré. Esta carga
de mola faz com que o acionamento seja
suave, evitando o raspar entre os topos
dos dentes das engrenagens. O auxílio
Mecanismo de seleção O sistema de três cones
para o engate da ré Anéis não ferrosos
do sistema de pré-sincronização pelo Anéis ferrosos
anel sincronizador da 5ª marcha faz com
que este engate fique ainda mais suave.
Com isso, o engrenamento da marcha à Anéis sincronizadores com tri-
ré ocorre somente com a engrenagem plo cone - Atualmente a 1ª e 2ª mar-
inversora na luva da 1ª e 2ª e não entrechas utilizam um sistema de sincroni-
as duas engrenagens. Por isso, o sistemazação de triplo cone, introduzido para
de marcha à ré da transmissão 02 utilizadiminuir a força de engate necessária
quatro engrenagens enquanto os siste- ao acoplamento da 1ª e 2ª marchas,
mas convencionais utilizam três. já que o sistema de três cones per-
mite ampliar a área de
Sistema de marcha à ré (engrenado)
frenagem da engrenagem
móvel sem interferir nas
dimensões externas do
6 7 mecanismo.
Nas primeiras versões
1 da transmissão 02A o sis-
2 3 tema de triplo cone era
exclusivo para a engrena-
4 gem de 2ª marcha. visan-
do facilitar a redução de
3ª para 2ª e aumentar a
vida útil do sincronizador.
5 O sistema é composto de
dois anéis sincronizadores
de liga não-ferrosa e um
intermediário de aço.
Sistema de marcha à ré Como decorrência do
aumento da área de fre-
6 7 nagem, eleva-se 2,5 vezes
a força que atua no cone
1 da engrenagem. Isso pro-
2 3 porcionou uma redução
no esforço de engate das
4 marchas e também no
desgaste dos anéis, re-
sultando em ganho de
conforto e confiabilidade
5 nas marchas mais difíceis,
devido às massas em mo-
vimento de inércia.
NOTÍCIAS DA OFICINA 25
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Mecanismo de seleção e engate

na alavanca - Externamente à trans- Mecanismo de seleção das marchas
missão, o mecanismo de seleção e en-
gate das marchas possui, na alavanca de Alavanca de acionamento
mudanças, um sistema de balancim, um longitudinal do eixo
cabo seletor, um cabo de engrenamento de comutação
da marcha, e no eixo de comutação, um
sistema de alavancas e balancins. Estes Cabeca da esfera
produzem os movimentos axiais e ra- Centro
de giro
diais no eixo de comutação.
Se a alavanca de mudanças for movi-
Ponto de Alavanca de
mentada em ponto morto, para a direita deslizamento acionamento
ou esquerda (movimento transversal), de cabo seletor
uma cabeça esférica, montada na base R1
2 3

4 5
da alavanca de acionamento do cabo
seletor, transmite o movimento de puxar
Centro
e empurrar por meio de um balancim. de giro
O cabo seletor leva esse movimento à Eixo de comutação
alavanca de acionamento longitudinal Cabo seletor
do eixo de comutação que se apóia na
caixa de transmissão. A alavanca gira e
o eixo de comutação é movimentado
axialmente para cima ou para baixo. Este
movimento é o de seleção das marchas.
Selecionado o plano das marchas (1ª Mecanismo de engate das marchas
2ª; 3ª e 4ª ou 5ª e ré), é necessário enga-
tar aquela desejada. O cabo de mudança
das marchas, fixado na base da alavan- Eixo de comutação
ca de mudanças, leva os movimentos
de engate, para frente e para trás, até a Contrapasso
alavanca de acionamento transversal, li-
gada ao eixo de comutação que possui Centro de Giro
uma lingueta fixa que faz o engate da Alavanca de acionamento
marcha selecionada. transversal do eixo
de comutação
2 3
A transmissão MQ do Golf, Polo e Fox R1
4 5
O atual estágio de projeto da trans-
missão transversal MQ (geração 02T) re-
presenta muito bem as várias evoluções
a partir de 02A utilizada no Logus, Poin- Lingueta de mudanças
Eixo de Cabo de mudança
ter e Polo Classic nos anos 90. A essência
mudancas
do projeto, que reduz significativamente
perdas mecânicas, por exemplo, aparece
com o uso de árvores ocas, sem que isso
comprometa a resistência mecânica do
conjunto.
A geração 02T da transmissão MQ,
começou a ser utilizada no Brasil com o nica; Q de Querr, que significa transver- principais características suas pequenas
Golf 1.6 litro, equipado com motor EA sal, em alemão, e 200 que representa o dimensões, reduzido peso (apenas 29,5
111, em janeiro de 2001. A versão utili- valor máximo de torque de entrada da kg sem óleo - por ser compacta, utiliza
zada até hoje em modelos Volkswagen transmissão em Nm). somente 1,9 litro de óleo). Sem dúvi-
com esse motor, é a MQ 200 (M de mecâ- A transmissão MQ 02T tem como da, uma grande diferença em relação a

26

O Polo utiliza a transmissão MQ 02T...
... que estreou no País no Golf 1.6
que era utilizada anteriormente no Golf
de 1.6 litros com motor EA 113 (bloco
de alumínio) que pesava 40,5 kg, o que
significa que a nova transmissão é 11 kg
mais leve.
Destacando-se pela elevada preci-
são de engates e durabilidade, a trans-
missão MQ 200 possui árvores de trans-
missão ocas, o que reduz sensivelmente
as massas em movimentação, sem com-
prometer sua resistência mecânica. As
engrenagens são de aço temperado e
revenido para dar boa dureza superficial
e tenacidade ao núcleo. recebem ainda
Compacta, a transmissão utilizada no Polo, Golf
e Fox tem carcaça de liga de magnésio. A robutez
do projeto permite, dependendo da motorização,
entradas de torque de 200 ou 250 Nm
Flange de duplo rolamentos
Suporte de
Rolamentos
Rolamentos
Blindagem
Colar
Blindagem
um tratamento mecânico chamado shot
peening, no qual a peça é jateada visan-
do eliminar tensões superficiais para au-
mentar sua vida útil, reduzindo a possibi-
lidade de fadiga.
A utilização de magnésio na carcaça também
contribui para a redução de peso do conjunto
Outro destaque desta nova trans-
missão é a utilização de uma liga a
base de magnésio com cerca de 9%
de alumínio e 1% de zinco na carcaça.
Essas características fazem com que,
na comparação com outra carcaça
fundida de alumínio, para a mesma
resistência estrutural, haja uma eco-
nomia de massa da ordem de 22%.
Segundo o pessoal da Engenharia da
Volkswagen, deve-se ressaltar ainda
a vantagem acústica do magnésio
frente ao alumínio, pois, devido a sua
característica de amortecimento mais
elevado, consegue-se menor nível de
emissão acústica, reduzindo expressiva-
Suporte de Rolamento
Árvore primária
Árvore secundária
mente os ruídos de engrenagens.
Mais uma dica interessante sobre a
transmissão MQ 02T é a possibilidade de
remover e instalar as árvores primária e
do pinhão conjuntamente, sem malaba-
rismos manuais ou auxílio de dispositi-
vos. A construção modular é garantida
por uma flange de alojamento de rola-
mentos que recebe as duas árvores de
transmissão.
Isto faz com que os rolamentos ra-
diais das árvores não sejam montados
diretamente na carcaça da transmis-
são, mas numa flange de alojamento,
evitando montagens e desmontagens
diretamente sobre as carcaças de liga
mais mole, mais sujeitas a danificações
mecânicas durante as prensagens. O
conjunto de alojamento de rolamentos
só é fornecido completo, dispensando
a substituição em separado, o que faci-
lita os reparos. Seis parafusos fixam essa
flange à carcaça.
O mecanismo de seleção e enga-
te - O princípio do sistema de cabos
para seleção e engate das marchas foi
mantido nesta versão da transmissão
MQ. Como as anteriores, conta com
um sistema de seleção interno de
marchas de garfos oscilantes e exter-
namente por cabos, sendo um de es-
colha de marchas que desloca o garfo
seletor no sentido vertical, e outro, de
engate, que gira o garfo seletor para
NOTÍCIAS DA OFICINA 27
>REPARAÇÃO PASSO A PASSO

engatar a marcha selecionada. o máximo possível, no sentido da seta

O princípio do sistema de seleção e 1. Gire a rótula no sentido da seta 2 até
engate das marchas pelo garfo seletor o batente. Nesta condição, os apoios
também continua o mesmo: recebe os das molas ficarão travados abertos e as
movimentos dos cabos na transmissão pinças de travamento do cabo livrarão
e os transforma em movimentos de se- o deslocamento axial dos cabos. Faça a
leção dos planos de marchas para, em mesma operação para os dois cabos.
seguida, através do giro do garfo seletor,
transformá-los em movimentos de en-
1
gate das marchas.
2
Eixo de Movimento de Seleção 1
Seleção 2
Tampa do Movimento de
comando Conexão
Esferas
(embutidas) ordem. Caso haja alguma suspeita
de irregularidade, remova a tampa
seletora das marchas com o garfo
seletor (eixo de comutação) e ve-
Mecanismo de rifique se o engate das marchas
comando acontece normalmente. Para isso, 4. Agora, trave o garfo seletor na po-
interno
use uma simples chave de fenda, sição de regulagem. Para isto, existe na
forçando nas hastes deslizantes. tampa de seleção e engate das marchas,
Garfo da 3z e 4a A regulagem não exige fer- um pino giratório em “L” (indicação “A”
marchas ramentas especiais: use um pino da ilustração).
de aproximadamente 5,0 mm de
diâmetro para travar a alavanca
de mudanças na posição de 2ª 1
Garfo da Rolamento marcha.
5a marcha angular

Garfo da Patim de
marcha ré arraste Pino para regular a
Garfo da 1a posicao da alavanca
e 2a marchas 2

Regulagem da alavanca
de mudanças Golf, Polo e Fox
Nessas três linhas de veículos
Volkswagen, o mecanismo de conexão
das extremidades dos cabos de seleção
e engate, que eram de porca e parafuso,
foram substituídos por uma conexão de
engate rápido com mola. Este sistema,
além de muito simples para o procedi-
mento de regulagem, também funciona
como um amortecedor de vibrações en-
tre a transmissão e os cabos.
Antes da regulagem deste mecanis-
mo, verifique se o sistema de embrea-
gem funciona normalmente e, também,
se o mecanismo do eixo de comutação
e as hastes deslizantes estão em perfeita
Este pino deve ter cerca de
5,0 mm de diâmetro
Para regular o engate das marchas,
proceda da seguinte maneira:
1. Posicione a alavanca de mudanças
em ponto morto;
2. Solte os cabos, travando os ele-
mentos de fixação dos cabos de coman-
do;
3. Para isto, proceda assim: compri-
ma o apoio plástico de uma das molas,
A
Pressione o garfo seletor no sentido
da seta 1, até que este atinja o plano de
engate da 1ª e 2ª marchas. Nesta posi-
ção, gire o próprio pino em “L” cerca de
90º, até que o próprio pino se desloque
para a posição de travamento.
Atenção: após estes procedimen-
tos, devemos manter o garfo seletor na
posição do plano de engate da 1ª e 2ª
marchas. Fique atento porque o garfo
seletor, nesta condição, está bloqueado
e não pode ser forçado. Caso isto acon-
teça, corremos o risco de danificar seria-
mente o sistema de seleção e engate.

28
 7. Com a alavanca de mudanças na
posição do plano de engate da 1ª e 2ª
marchas, garfo seletor também na posi-
ção de engate de 1ª e 2ª marchas, pode-
se regular os cursos de seleção e enga-
te dos cabos. Para isto, basta soltar os
apoios plásticos e deixá-los na posição
de travamento dos cabos, o que se faz
A girando os apoios no sentido das setas.
5. Remova a coifa de couro da ala-
vanca de mudanças;
8. Remova o pino de 5 mm de
diâmetro e confira a regulagem da
alavanca de mudanças.
Atenção: a alavanca de mu-
danças deve ficar posicionada no
plano de 3ª e 4ª marchas.
Conferência da regulagem
Acione totalmente a embrea-
gem e verifique se todas as mar-
chas engrenam satisfatoriamente,
dando especial atenção ao engate
da marcha à ré.

Se, ao engatar repetidamente

uma marcha, ainda houver algum
problema, verifique a folga (o cur-
so) da alavanca seletora da trans-
missão da seguinte maneira:

1. Engrene a 1ª marcha;

Agora reposicione o pino em “L” na 2. Movimente a alavanca de

tampa seletora, de modo que este volte mudanças para a esquerda, até o
à sua posição inicial (90º) na vertical. batente, e libere-a.
Ao mesmo tempo, outro me-
6. Com o pino de cerca de 5 mm, tra- cânico deve observar o garfo se-
ve a alavanca de mudanças na posição letor da transmissão, pois, ao mo-
do plano de 1ª e 2ª marchas. Para isto, vimentar a alavanca de mudanças,
movimente a alavanca de mudanças len- esse deve ter um curso de, aproxi-
tamente para a esquerda, até atingir o madamente, 1 mm na direção da
plano de engate da 1ª e 2ª marchas. Você seta.
notará que dois furos, um na alavanca
(A) e outro, no suporte da alavanca de Caso o curso do garfo seletor
mudanças (B), se aproximarão. O pino não tenha, aproximadamente, 1
deve ser introduzido alinhando os dois mm, refaça a regulagem da ala-
furos. vanca de mudanças.

Faça sua sugestão para a seção

“Reparação Passo a Passo”.
Ela pode aparecer aqui.
relacionamento@noticiasdaoficina.com.br

NOTÍCIAS DA OFICINA 29
>EU E MEU VOLKSWAGEN
Jetta Day
Ação de marketing da Volkswagen e Brasilwagen promoveu encontro de proprietários
e fãs do Jetta, vindos de várias localidades
D
ia das mães, dia dos namorados, dia
do amigo. No calendário brasileiro
e no mundo inteiro, todo dia é uma
data especial, momento para comemorar
a existência ou invenção de alguma coisa.
Mas com 365 dias disponíveis, sempre há
espaço para mais uma comemoração. En-
tão por que não celebrar o dia do Jetta?
Pensando nisso, a Volkswagen colocou
a ideia em prática e criou uma ação conjun-
ta à concessionária Brasilwagen e no dia 21
de julho de 2012 foi celebrado o Jetta Day.
A Brasilwagen possui revendas autorizadas
Volkswagen divididas entre as zonas sul,
norte e centro. O evento aconteceu na uni-
dade da zona norte, na Avenida Otto Bau-
mgart, pois oferecia melhor acesso para
os participantes que chegariam de outras
30
cidades.
As 10h30min da manhã, a maioria dos
participantes já tinha estacionado seu Jet-
ta no espaço disponibilizado dentro da
concessionária. E até o horário do Brunch
mais de 50 Jettas e 95 pessoas estavam
participando do evento, sem contar orga-
nizadores, colaboradores Volkswagen e
Brasilwagen, além da imprensa.
Durante o evento, dois grupos foram
criados. Ao serem credenciados na en-
trada, os proprietários, acompanhantes e
fãs do Jetta receberam uma senha. Quem
tinha números ímpares foi para o grupo
um, que realizou o Best-Drive nos modelos
Amarok, Polo (hatch e sedã), Jetta Highli-
ne, Fox, Space Cross e Tiguan.
Simultaneamente, os participantes
que receberam senhas pares estiveram no
lançamento dos acessórios Aeroparts, que
são itens de personalização do Jetta, como
saias, spoilers, aerofólios e rodas exclusi-
vas. Os itens melhoram o aspecto de aca-
bamento externo do veículo e traduzem a
ideia de um veículo mais baixo, próximo do
chão.
Os integrantes do grupo dois ainda co-
nheceram os acessórios e peças originais
Volkswagen, e puderam adquirir camise-
tas, bonés e outros itens da grife Volkswa-
gen Tech. Encerradas as atividades, os gru-
pos inverteram suas participações.
Também estiveram presentes no even-
to diversos membros do Clube do Jetta
(www.jettaclub.com.br), com seus veículos
estilizados, máquinas fotográficas, muitas
Da primeira geração ao atual: diversos, e cada um com sua característica, marcaram presença no evento
Participantes sendo cadastrados e recebendo senhas
opiniões e trocas de ideias sobre persona-
lização. O moderador do fórum do clube,
Rodrigo Barreto, falou sobre a importância
do evento para o clube: “Mais importante é
o reconhecimento que a Volkswagen teve
sobre o nosso clube. Hoje somos um clu-
be oficial, inclusive relacionados ao site da
marca. Depois temos a troca de informa-
ções e experiências, tanto com os técnicos
da empresa como entre os membros. Não
podemos esquecer os descontos que nos
deram, mas nosso clube valoriza a amizade
que fazemos a cada encontro. É um hobby,
mas levamos a sério”, disse em entrevista à
Notícias da Oficina.
Fazendo as honras da casa, Carlos
Fransosi, Supervisor Regional na Grande
São Paulo e litoral, falou o que a Volkswa-
gen esperava do encontro: “este tipo
de ação mostra para a empresa o que o
cliente espera do produto, atendimento e
pós-vendas. É uma boa oportunidade para
melhorar nossos conceitos e surpreender
os clientes”.
O saldo do “Jetta Day” foi melhor que
o esperado: mais de 200 mil reais em ven-
das, incluindo um Passat e um Jetta, no-
vos acessórios Aeroparts e itens da grife
Volkswagen Tech. Porém, o mais importan-
te foi o cadastramento de todos os presen-
tes no banco de dados da concessionária,
que permitirá o monitoramento e agenda-
mento de serviços e revisões, fidelizando
os clientes à marca e concessionária.
Para os idealizadores e organizadores
do evento, a meta foi atingida: “O objetivo
do Jetta Day junto da parceria Brasilwagen
foi um sucesso, criando uma perfeita sin-
tonia entre o cliente e o concessionário’’,
diz o consultor de relacionamento
Bruno Cavallari. Marcos Camargo
Você também é
Volkswagen? Com apaixonado por
que é consultor de peças resumiu
o que foi o encontro: “Com a re-
alização deste evento, consegui-
relacionamento@
O moderador do Clube do Jetta,
Rodrigo Barreto
mos estreitar o relacionamento com estes
clientes da marca e entender melhor as
suas necessidades”, disse.
O Jetta
O sedã é um veículo Premium da
Volkswagen. O veículo com o nome Jetta
existe desde 1979. Com cinco gerações,
o carro já foi chamado de Atlantic, Borá,
Jetta City, Fox, GLI, Sagitar, Vento e atual-
mente como é conhecido, Jetta. Em 2011, a
Volkswagen trouxe a nova geração do Jet-
ta contendo três configurações de motor:
2.0 Comfortline, 2.0 Confortline Tiptronic e
o Highline 2.0 TSi com câmbio DSG, com a
versão de entrada a partir de 65 mil reais.
O Jetta Variant é equipado com motor 2.5
e custa a partir de R$ 83 mil.
u
nte sua história
.
Escreva para nó
s:
noticiasdaoficina.
com.br
NOTÍCIAS DA OFICINA 31
>A REDE A SEU DISPOR
Pensando no Cliente
A Monvep promove diversas ações para aprimorar seus profissionais, parceiros e serviços
R
esponsável pelas vendas da
Volkswagen em todo o Norte de
Minas, a Monvep é uma conces-
sionária autorizada da marca que atua a
mais de 40 anos no mercado automoti-
vo.
A área de Pós-Vendas é administra-
da pelo gerente Eduardo josé Aguiar e o
titular Fernando César S. Moura, o gru-
po está presente na comercialização de
automóveis novos, veículos semi-novos,
32
acessórios, caminhões e consórcios.
Um dos itens que compõe os valores
de missão e visão da empresa é valorizar
e respeitar seus clientes.
Pensando em aproveitar ainda mais
o bom momento das concessionárias
Volkswagen, e continuar na frente da
concorrência, o grupo trabalha com uma
série de ações que fazem a diferença no
resultado final.
O gerente de Pós Vendas Eduardo
Fotos: Divulgação
José Aguiar deu seu depoimento pes-
soal para a revista Notícias da Oficina:
“Há bastante tempo trabalho no grupo e
então posso testificar, pois acompanhei
o progresso tecnológico da concessio-
nária, sempre buscando alinhamento
com a Volkswagen. Começamos com as
chamadas LD, ou linhas diretas, onde tí-
nhamos linhas telefônicas conectadas a
oficinas e reparadores independentes”.
Após relembrar os primeiros passos
da Monvep, Roberto comentou sobre
o momento atual da concessionária:
“Hoje em dia as linhas diretas são dis-
pensáveis. Avançamos muito quando
surgiu a telecomunicação via rádio. Mas
já avançamos mais. A telefonia móvel e
principalmente a internet, nos mantêm
conectados com os mecânicos e pode-
mos trocar informações em tempo real.
Estamos presentes no Facebook, Twit-
ter, You Tube, e claro, e-mail”.
Mesmo assim, o contato com os re-
paradores não se limita ao mundo vir-
tual. O gerente Eduardo revelou que a
Monvep conta com vendedores exter-
nos que realizam visitas diárias, apoia-
dos por um notebook conectado ao
servidor do grupo, com um catalogo
sempre atualizado, com autonomia para
comercializarem diretamente ao repara-
dor automotivo.
Outra opção é o telemarketing ati-
vo e passivo, que assim como os repre- Eduardo citou algumas práticas que a
sentantes externos, oferecem prazos, Movep realiza e pode auxiliar outras A concessionária conta com
descontos e preços muito mais com- concessionárias: “Trabalhamos com um centro de transmissão
petitivos que a concorrência, apoiados convites personalizados, agendamento
pelo posicionamento estratégico da e monitoramento de serviços, além de de treinamentos on line, que
Volkswagen. produtos específicos, como por exem- sempre disponibiliza seus
De acordo com Eduardo, a conces- plo, sistema de lubrificação”. recursos para o proveito dos
sionária conta com um centro de trans- O gerente aproveitou a ocasião para
missão de treinamentos on line, a TV divulgar o próximo treinamento que o
reparadores. Isso possibilita
Notícias da Oficina, ferramenta de apoio grupo Monvep está preparando: “te- a capacitação profissional e
para aproximar o reparador indepen- remos uma mesa promocional com a a atualização às novas tec-
dente da rede e que está disponível em exposição de produtos no local do cur-
nologias desenvolvidas pela
diversas concessionárias Volkswagen. so, que serão associados aos nossos re-
Isso possibilita a capacitação profissio- presentantes, tanto os tele operadores Volkswagen
nal e a atualização às novas tecnologias quanto os presenciais. Nossos gestores
desenvolvidas pela Volkswagen. também estarão presentes para esclare-
Uma ampla sala recebe em média 40 cimento de dúvidas e reforçar a mensa-
mecânicos, segundo dados da diretoria gem que a Monvep leva a sério e investe Gestos simples, que requerem mais
do grupo. Ainda segundo estes relató- neste tipo de ação. Os participantes ain- boa vontade e estratégia do que inves-
rios, muitos que procuram os treina- da terão a possibilidade de visitar nos- timento, fazem toda a diferença para o
mentos estreitaram seu relacionamento sas oficinas”. cliente.
com a concessionária, ao procurar o trei- O curso ainda não tem data defini- E assim, a Monvep e as concessioná-
namento TV Notícias da Oficina. da, mas várias pessoas já estão procu- rias Volkswagen que primam por este
Quando perguntado sobre que rando a concessionária para saber mais perfil de trabalho, permanecem no topo
dicas de ações poderia compartilhar, sobre o treinamento. do ranking de vendas e preferência.

NOTÍCIAS DA OFICINA 33
>TECNOLOGIA & NOVIDADES

Câmbio I-Motion
Tecnologia à disposição da comodidade

Sistema I-motion de Antigamente, possuir um veículo dota- Vale ressaltar que, por medida de segu-
câmbio robotizado do de câmbio automático era para poucos. rança, o sistema não permite que seja acio-
Porém, de 2007 para cá a Volkswagen mais nada a marcha-ré quando o carro estiver
permite que o motorista uma vez inovou e disponibilizou, primeira- em movimento para frente. Isso garante
tenha todo o conforto e mente, ao Polo, e agora à toda linha Fox, que não haja danos mecânicos ao conjunto
Polo, Gol e Voyage, a tecnologia I-Motion e nem ponha coloque em risco a segurança
liberdade que um câmbio que alia o tamanho reduzido de um câm- do condutor.
automático oferece, bio convencional, com a praticidade da se-
com a simplicidade de leção automática. Vantagens
manutenção de um Funcionamento O grande diferencial no funcionamen-
câmbio convencional to deste sistema é a redução de até 10%
Basicamente podemos dizer que o I-mo- no consumo de combustível e ainda a re-
tion é um câmbio MQ-200 da Volkswagen dução na emissão de poluentes, tudo isso
que possui no lugar do trambulador, uma devido à otimização na troca de marchas,
unidade TCU (Unidade de Controle de Trans- pois a TCU comunica-se com a ECU do ve-
missão) juntamente com atuadores eletro- ículo e permite que estas ocorram sempre
hidráulicos, o qual realiza a leitura das neces- no momento ideal.
sidades do motorista e do veículo, a partir da
abertura ou fechamento do acelerador.
O condutor tem a opção de escolher
se deseja a troca automática de marchas,
com mais conforto, ideal para o tráfego em
locais de anda-para, modo econômico, ou
então pela troca manual, com toda a es-
portividade e prazer de guiar um veículo
Volkswagen.
Podemos citar também que há a op-
ção “S”, que permite que o veículo possa
ser guiado em uma tocada mais esporti-
va, com troca de marchas em rotações um
pouco maiores.
Dessa forma, não há mais o pedal de
embreagem, mesmo no modo manual, o
qual o condutor faz a troca de marcha atra-
vés da alavanca do tipo Up&Down, onde o
sinal de “+” indica troca de marchas para
frente e “–“ significa redução de marchas.

34
NOTÍCIAS DA OFICINA 35
>CUIDANDO DA OFICINA
Mecânicos Melhores
Os profissionais que mais se destacam no segmento automotivo são os que mais
investem em qualificação
E
stá cada vez mais difícil encon-
trar aquela oficina pequena,
suja, escura e que vivia com a
entrada abarrotada de veículos, mes-
mo localizada em bairros domicilia-
res. E a tendência é que com o passar
do tempo, cada vez mais diminua o
número de oficinas mecânicas que
utilizam esta filosofia e métodos de
trabalho.
Não é apenas uma questão de
equipamentos. De que adianta ter a
máquina mais sofisticada do planeta
e não ter um colaborador competente
e que saiba manuseá-la? Um bom me-
cânico não pode saber apenas apertar
parafusos, trocar o óleo e usar um ma-
caco hidráulico. E para conhecer mais
do que isso é necessário qualificação
profissional, pois da mesma forma
que não haverá mais espaço para ofi-
36
cinas que não se renovam, mecânicos
que não se atualizam com as novas
tecnologias serão preteridos.
O reparador automotivo deve ser
um profissional capaz de atuar na
identificação e no conserto de veícu-
los, na elaboração de projetos, ferra-
mentas e produtos que melhorem o
seu trabalho ou a indústria automo-
tiva. E diante do avanço científico e
tecnológico que está ocorrendo nos
últimos anos no mundo todo, e na ve-
locidade com que acontece, a necessi-
dade de qualificação profissional fica
cada vez mais evidente.
Talvez o exemplo mais claro seja o
fato de que em 2008 o Comitê Brasi-
leiro Automotivo criou um projeto em
parceria com a ABNT (Associação Bra-
sileira de Normas Técnicas), dando um
padrão para a qualificação de pessoas
Fotos: Divulgação
interessadas em realizar a manutenção
mecânica automotiva em todo o Brasil.
Pouco tempo depois, em 2009,
entrou em vigor a norma NBR 15681,
que padroniza a qualificação de me-
cânicos de manutenção de veículos
rodoviários automotores. O currículo
do curso foi estudado e discutido pro-
fundamente, moldado por montado-
ras, mecânicos com larga experiência,
profissionais da educação automotiva
e outros trabalhadores do segmento
que compõem o universo dos repara-
dores, seja como mecânico ou como
cliente.
É claro que todo mecânico inicia
sua carreira como generalista, mas
com o passar do tempo e com o acú-
mulo de experiência, pressupõe-se
que um bom reparador seja capaz de
diagnosticar falhas. Além disso, deve
saber realizar a manutenção e repara-
ção de testes de sistemas mecânicos,
elétricos e eletrônicos nos veículos,
por meio de técnicas e procedimentos
operacionais, utilizando equipamen-
tos, ferramentas e aparelhos de testes,
de acordo com as normas e especifica-
ções do fabricante, em função do res-
tabelecimento das condições do fun-
cionamento e segurança do veículo.
Normalmente o desejo de quali-
ficação deve partir do profissional,
neste caso, o mecânico. Mas o em-
pregador é diretamente responsá-
vel por estimular e incentivar que os O que não é aceitável é um profis- maior o número de carros e compo-
funcionários de seu empreendimento sional estacionar enquanto a indústria nentes importados que desembarcam
tenham interesse em adquirir novos automotiva se moderniza a cada dia. no Brasil. Alguns carros e itens têm o
conhecimentos. Um mecânico especialista em um de- manual ou linguagem em português,
A empresa pode promover cursos terminado sistema ou componente, enquanto outros dependem da habi-
ou oferecer bolsas, integrais ou parciais, transmite mais transparência e deixa lidade do colaborador em entender o
para que seus colaboradores estejam o cliente mais confiante em sua ofici- que está escrito, e encontrar a solução
sempre atualizados com as últimas tec- na e trabalho. para o problema.
nologias. Outra possibilidade é sempre E este mesmo consumidor não he- Acontece que houve um grande
oferecer os cargos com maior respon- sitará em fazer uma boa propaganda aumento de concorrência, mudan-
sabilidade ou poder de decisão e, prin- da oficina, o que resultará em mais ça de tecnologia e as exigências são
cipalmente os diretivos, para profissio- clientes e maior faturamento. maiores, o que torna necessário inves-
nais que privilegiam os estudos. Os idiomas não podem ser deixa- tir na qualificação (vale para todos os
Uma maneira inteligente de esti- dos de lado. Existem muitos estrangei- profissionais, mas neste caso específi-
mular os colaboradores a se aperfei- ros visitando e morando no Brasil, seja co) dos mecânicos, na modernização
çoarem continuamente, é segmentar a trabalho ou lazer, e eles querem ser de máquinas, conceitos administrati-
a oficina mecânica. Dividir o local, atendidos e compreendidos. Porém, vos e dos serviços para poder compe-
como por exemplo, reparos hidráu- assim como as pessoas, é cada vez tir no ramo.
licos, manutenção elétrica, conserto
de motores a diesel, diagnósticos e
tantos outros, e promover o rodízio
semanal, ou quinzenal, de acordo com
o porte ou fluxo de serviço na oficina.
Atualmente, diversas instituições
com respeitável reputação oferecem
ótimos cursos para profissionais do
segmento automotivo. Na escola SE-
NAI Conde José Vicente de Azevedo,
por exemplo, é possível participar dos
cursos de especialização oferecidos na
área de direção hidráulica, freios ABS,
transmissão automática, motores e in-
jeção eletrônica de marcas específicas.
saber realizar a manutenção e repara-
ção de testes de sistemas mecânicos,
elétricos e eletrônicos nos veículos,
por meio de técnicas e procedimentos
operacionais, utilizando equipamen-
tos, ferramentas e aparelhos de testes,
de acordo com as normas e especifica-
ções do fabricante, em função do res-
tabelecimento das condições do fun-
cionamento e segurança do veículo.
Normalmente o desejo de quali-
ficação deve partir do profissional,
neste caso, o mecânico. Mas o em-
pregador é diretamente responsá-
vel por estimular e incentivar que os O que não é aceitável é um profis- maior o número de carros e compo-
funcionários de seu empreendimento sional estacionar enquanto a indústria nentes importados que desembarcam
tenham interesse em adquirir novos automotiva se moderniza a cada dia. no Brasil. Alguns carros e itens têm o
conhecimentos. Um mecânico especialista em um de- manual ou linguagem em português,
A empresa pode promover cursos terminado sistema ou componente, enquanto outros dependem da habi-
ou oferecer bolsas, integrais ou parciais, transmite mais transparência e deixa lidade do colaborador em entender o
para que seus colaboradores estejam o cliente mais confiante em sua ofici- que está escrito, e encontrar a solução
sempre atualizados com as últimas tec- na e trabalho. para o problema.
nologias. Outra possibilidade é sempre E este mesmo consumidor não he- Acontece que houve um grande
oferecer os cargos com maior respon- sitará em fazer uma boa propaganda aumento de concorrência, mudan-
sabilidade ou poder de decisão e, prin- da oficina, o que resultará em mais ça de tecnologia e as exigências são
cipalmente os diretivos, para profissio- clientes e maior faturamento. maiores, o que torna necessário inves-
nais que privilegiam os estudos. Os idiomas não podem ser deixa- tir na qualificação (vale para todos os
Uma maneira inteligente de esti- dos de lado. Existem muitos estrangei- profissionais, mas neste caso específi-
mular os colaboradores a se aperfei- ros visitando e morando no Brasil, seja co) dos mecânicos, na modernização
çoarem continuamente, é segmentar a trabalho ou lazer, e eles querem ser de máquinas, conceitos administrati-
a oficina mecânica. Dividir o local, atendidos e compreendidos. Porém, vos e dos serviços para poder compe-
como por exemplo, reparos hidráu- assim como as pessoas, é cada vez tir no ramo.
licos, manutenção elétrica, conserto
de motores a diesel, diagnósticos e
tantos outros, e promover o rodízio
semanal, ou quinzenal, de acordo com
o porte ou fluxo de serviço na oficina.
Atualmente, diversas instituições
com respeitável reputação oferecem
ótimos cursos para profissionais do
segmento automotivo. Na escola SE-
NAI Conde José Vicente de Azevedo,
por exemplo, é possível participar dos
cursos de especialização oferecidos na
área de direção hidráulica, freios ABS,
transmissão automática, motores e in-
jeção eletrônica de marcas específicas.
 >Meio AMbiente
O Próximo Passo
Daqui a 16 anos os Volkswagens serão mais que meios de transporte
C
omo qualquer pessoa, você
já deve ter pensado sobre o
futuro. Talvez você tenha ima-
ginado onde estará morando daqui
a alguns anos, ou então se será dono
do seu próprio negócio. Pensar no
futuro é o primeiro passo para pla-
nejar e construir um ideal melhor.
No atual cenário econômico, não
existe mais espaço para empresas
que desprezam a natureza e desper-
diçam seus recursos. Até mesmo as
ações nas bolsas de valores que es-
tão em crescente valorização, são de
empresas que se preocupam com as
causas e impactos ambientais. Nun-
ca se falou tanto em sustentabilida-
de e produção sustentável.
A Volkswagen desenvolveu e
trabalha com diversos conceitos e
tecnologias que já são utilizados nos
nossos dias. Podemos citar a linha
BlueMotion, que produz veículos
mais sustentáveis, não somente na
utilização, mas a partir da linha de
produção.
A Volkswagen tem diferentes
ações de acordo com cada país. Ao
fabricar o Polo aqui no Brasil, por
exemplo, é utilizado o poliéster de
PET na confecção dos carpetes do
assoalho e das caixas de roda, a fibra
de vidro é substituída por fibra de
Curauá (uma planta nativa da flores-
ta Amazônica) e a pintura é feita com
tinta à base de água (na fábrica de
São José dos Pinhais – Paraná). Além
disso, o Polo BlueMotion apresenta
uma redução de até 15% no consu-
mo de combustível e na emissão de
gases causadores do efeito estufa.
A empresa entende que é possí-
38
vel que tecnologia e sustentabilida-
de dividam o mesmo espaço, e por
isso desenvolveu um projeto cha-
mado de Volkswagen 2028. Este é a
reunião de ideias que a empresa co-
locará em prática até o ano de 2028.
Muitos que assistiam ao desenho da
família Jetson diziam, e alguns ainda
dizem, que os automóveis não che-
garão ao patamar que o desenho fu-
turista apresenta. Eu tenho minhas
dúvidas, até porque a Volkswagen já
tem carro estacionando sozinho.
Como serão os carros em
2028? A Volkswagen já tem algu-
mas (boas) ideias:
No projeto Volkswagen 2028,
cinco aspectos principais e iniciais
são abordados. O primeiro é que o
carro será livre de emissões. A estra-
tégia da montadora pensa além do
que sai do escapamento do veículo,
e alia a somatória de emissões à tec-
nologia de motores.
A empresa desenvolveu o que
é chamado de segunda geração de
combustíveis, o Sunfuel. Enquanto
os primeiros utilizavam apenas a
semente ou o fruto, o novo biocom-
bustível da Volkswagen processa a
planta inteira. O que restava na ge-
ração de combustíveis como o caule
e as folhas, com o Sunset passa a ser
aproveitado.
Além disso, as emissões dessa
nova gama de biocombustíveis de-
senvolvidos pela Volkswagen tem
emissão de CO2 quase neutras. O
dióxido de carbono produzido du-
rante a combustão é praticamente
a mesma quantidade deste mesmo
gás convertido em biomassa através
da fotossíntese, durante o cresci-
mento das plantas.
Outro ponto positivo para o
biocombustível da Volks é que ele
pode ser utilizado nas tecnologias
atuais de motorização, eliminando a
necessidade de uma nova gama de
motores mais tecnológicos, o que
reafirma todo o potencial do Sunfuel
na redução de emissões de CO2.
Com isso, ainda é possível am-
pliar o downsizing. Está é uma téc-
nica já empregada pela Volkswagen
hoje em dia. Um exemplo são os
motores TSI, cada vez menores, po-
rém, mais eficientes e poderosos.
Este avanço permite que a empresa
melhore a recirculação dos gases de
escape no motor interno e a mistura
de combustíveis, diminuindo ainda
mais as emissões.
Assim a Volkswagen chega à
tecnologia CCS, que integra as van-
tagens da combustão a gasolina e
aumenta a eficácia da auto-ignição
dos propulsores a diesel. O motor
CCS surpreende quando abastecido
com biocombustíveis, como o Sun-
fuel, porém o seu rendimento ain-
da é superior comparado aos atuais
motores movidos a diesel.
SunFuel é o ter-
mo coletivo, compre-
endendo ambos os
combustíveis líquidos,
como SunEthanol ou
SunDiesel e combus-
tíveis gasosos, como
Sungas ®.
Em 2028 o carro
deixará de ser apenas
um meio de transporte. A Volkswa-
gen entende que será um “carro
para se viver”, um amigo. Além de
realizar sua locomoção, o veículo
irá reconhecê-lo assim que você se
aproximar, tendo memorizado sua
posição ideal para dirigir, seus com-
promissos para o dia e sua música
favorita, aliando todos os seus dis-
positivos móveis e informações da
internet.
Ele ainda será capaz de se trans-
formar em uma plataforma de en-
tretenimento. Música, filmes, jogos,
tudo digital, na internet ou no HD.
Nada é mais frustrante para o
motorista que os engarrafamentos
dos grandes centros, e a Volkswagen
sabe disso. Então a montadora vem
desenvolvendo e ampliando o ter-
ceiro pilar, que trata da mobilidade
integrada, onde os veículos trocarão
informações sobre o tráfego com
outros carros e redes que monito-
ram o tráfego. Assim será possível
que o veículo calcule a melhor rota
para você chegar ao seu destino.
Outro benefício é a prevenção de
acidentes. No caso de uma estrada
escorregadia, por exemplo, a central
que monitora aquela pista vai definir
e informar ao veículo (não ao condu-
tor), a velocidade segura e ideal para
a situação.
O quarto tópico do Projeto
Volkswagen 2028 é a direção livre
de acidentes. Além de contar com
o apoio das centrais e a
possibilidade de troca de
informações entre condu-
tores, o motorista terá à
sua disposição vários dis-
positivos para que chegue
de maneira segura ao seu
destino. O Volkswagen do
futuro irá escanear duran-
te todo o trajeto, tudo que
está ao redor do veículo, enquanto Ao fabricar o Polo aqui
sistemas inteligentes vão auxiliar o
motorista na condução, analisando no Brasil, por exemplo, é
os dados e exibindo em um painel utilizado o poliéster de PET
inovador, projetado no para-brisa.
O quinto passo será produzir veí-
na confecção dos carpetes
culos sob medida. O carro não será do assoalho e das caixas
mais padrão e terá as características de roda, a fibra de vidro
que o cliente desejar. Cores externas
e internas, painéis em tons diferen- é substituída por fibra de
tes, e outras infinitas configurações Curauá (uma planta nativa
de motores, rodas, faróis e lanternas,
tudo para o Volkswagen do futuro
da floresta Amazônica) e
ficar com a sua cara. Dependendo a pintura é feita com tinta
do estado de espírito do motorista, à base de água (na fábrica
o VW 2028 poderá sorrir ou ficar com
uma afeição mais agressiva, através de São José dos Pinhais –
dos LEDs. Porém o DNA da marca Paraná)
continuará estampado. É o chamado
design atemporal e estéticas linea-
res.
A tecnologia
BlueMotion, o
Volkswagen Cross
Coupé Concept e
as centrais hidrelé-
tricas criadas pela
Volkswagen mos-
tram que o compro-
misso da empresa
com a produção
sustentável está
sendo cumprido,
enquanto que o
Projeto Volkswa-
gen 2028 reforça os
investimentos e es-
forços para que os
veículos da marca
sejam cada vez me-
lhores e inofensivos
à natureza.
Mas você não
precisa esperar até
2028 para ter um
Volkswagen...
 >últimas notícias
Volkswagen inaugura
biblioteca na unidade de Taubaté
Colaboradores da fábrica poderão consultar os livros na biblioteca ou levá-los para casa como
forma de empréstimo e sem custos
Conceição Mirandola; Dr. Eduardo Barros; Marcos Ruza e Wiliam
Nacked, inauguraram a Biblioteca Volkswagen em Taubaté
A
Volkswagen do Brasil inaugurou
na fábrica de Taubaté, a Biblio-
teca Volkswagen, especialmente
concebida pela Fundação Volkswagen
para atender aos mais de cinco mil cola-
boradores da unidade.
O evento contou com a presença do
superintendente da Fundação Volkswa-
gen e diretor de Assuntos Jurídicos da
Volkswagen do Brasil, Dr. Eduardo Bar-
ros, da diretora da Fundação Volkswa-
gen, Conceição Mirandola, do diretor
da fábrica, Marcos Ruza, do diretor do
Instituto Brasil Leitor, Wiliam Nacked e
do Secretário de Turismo e Cultura de
Taubaté, Carlos Eugênio Montecarlo Cé-
sar Jr.. A inauguração ainda contou com
a participação de atores representando
personagens do Sítio do Pica-Pau Ama-
relo, criados pelo escritor taubateano
Monteiro Lobato.
Com coordenação técnica do Ins-
40
Acervo de 2.500 livros é o 3º que a empresa disponibiliza aos
empregados dentro de suas unidades no Brasil
tituto Brasil Leitor, a biblioteca tem o
objetivo de incentivar a leitura entre os
colaboradores das fábricas, seus familia-
res e comunidade. Em Taubaté, o acervo
oferece 2.500 títulos entre livros técnicos
e industriais, destinados a profissionais e
jovens em formação profissional como
estagiários e aprendizes do Senai, além
de uma grande variedade de títulos da
literatura nacional e internacional, que
incluem desde os clássicos de Machado
de Assis até best-sellers, como o “O Ca-
çador de Pipas”, e títulos infanto-juvenis,
como “Harry Potter”. Também estão dis-
poníveis livros de negócios, de adminis-
tração e idiomas.
Para a diretora da Fundação Volkswa-
gen, Conceição Mirandola, a instalação
da biblioteca é mais um projeto que re-
força o compromisso da companhia em
promover e realizar ações que contribu-
am para melhoria da qualidade da edu-
cação. “Com a inauguração da Biblioteca
na fábrica de Taubaté, que se soma às
bibliotecas nas unidades de São Bernar-
do do Campo e São José dos Pinhais, a
Volkswagen está cada vez mais perto de
ser reconhecida como a montadora da
leitura”. Em um ambiente especialmente
projetado para facilitar o acesso à leitu-
ra, com mobiliário moderno, confortá-
vel e funcional, o colaborador poderá
consultar os livros disponíveis no local
ou levá-los para casa em forma de em-
préstimo, sem nenhum custo. Além dos
livros, a Biblioteca Volkswagen também
disponibiliza jornais e revistas de grande
circulação para a leitura diária. A biblio-
teca em Taubaté também poderá ser uti-
lizada para a promoção de eventos espe-
ciais, como a visita de grupos de alunos
de escolas públicas do município e ações
motivacionais e de reconhecimento aos
leitores mais assíduos.
Volkswagen é a marca
mais desejada pela 3ª vez
Marca é a preferida entre concessionários de todos os segmentos. O presidente da Volkswagen do
Brasil, Thomas Schmall, recebeu o prêmio com o gerente executivo de vendas, Alexandre Abelleira

Da esquerda para a direita: o presidente da Fenabrave, Flávio Meneghetti; o presidente da Volkswagen do Brasil, Thomas Schmall; o presidente
da Assobrav (Associação Brasileira de Distribuidores Volkswagen), Sérgio Reze; e o gerente executivo de Vendas Automóveis da Volkswagen do
Brasil, Alexandre Abelleira

A
Volkswagen do Brasil recebeu
em Agosto o prêmio ‘A Marca
mais Desejada’, na categoria ‘Au-
tomóveis e Comerciais Leves’, oferecido
pela Fenabrave (Federação Nacional da
Distribuição de Veículos Automotores).
A premiação foi entregue ao presidente
da Volkswagen do Brasil, Thomas Sch-
mall, e ao gerente executivo de Vendas
Automóveis da empresa, Alexandre
Abelleira, pelo presidente da Assobrav
(Associação Brasileira de Distribuidores
Volkswagen), Sérgio Reze. Este é o ter-
ceiro ano consecutivo em que a marca
recebe o prêmio.
“Este prêmio tem especial importân-
cia para nós, pois comprova o alto grau
de atratividade, modernidade e tecnolo-
gia dos nossos produtos, além do ótimo
relacionamento entre a Volkswagen e a
sua rede de concessionárias. A premia-
ção mostra também a confiança dos em-
presários do setor na força da marca e
no crescimento sustentável da marca no
Brasil”, comentou Thomas Schmall.
“É com grande satisfação que rece-
bemos esse reconhecimento dos con-
cessionários, que mostram um grande
entusiasmo com a nossa marca e os
nossos produtos. O envolvimento e a
confiança desses empresários são fun-
damentais para que o Grupo Volkswa-
gen realize seu objetivo estratégico de
se tornar a maior empresa automotiva
do mundo”, disse Jutta Dierks, vice-
presidente de Vendas e Marketing da
Volkswagen do Brasil.
O prêmio foi decidido por voto se-
creto, via Internet, no qual cada conces-
sionário votou no segmento que repre-
senta e em todos os demais, escolhendo
as marcas de sua preferência. Eles apon-
taram a marca que consideram a mais
desejada entre todas as atuantes no
Brasil, nas categorias “Automóveis e Co-
merciais Leves”, “Caminhões e Ônibus”,
“Motocicletas”, “Tratores e Máquinas
Agrícolas” e “Implementos Rodoviários”.

notícias Da oFicina 41
 >últimas notícias

Neymar e o Novo Gol

Neymar, jogador de futebol e embaixador da marca, divide a cena com o novo
modelo do carro mais vendido do Brasil

A Volkswagen do Brasil lançou a
campanha publicitária do Novo Gol, que
destaca o posicionamento de inovação
e liderança do modelo mais querido do
País, reafirmando a paixão de seus con-
sumidores e comunicando seus diferen-
ciais de motorização, conforto e estilo.
Todas as peças de comunicação de-
senvolvidas para a campanha contarão
com a participação do jogador de fu-
tebol e embaixador da marca, Neymar,
que representará “o cara”, interagindo
e apresentando as novidades do Novo
Gol, que é “o carro” da Volkswagen.
A campanha une beleza e emoção,
aproveitando o clima dos preparativos
do Brasil para a Copa do Mundo de 2014
para destacar as novidades do modelo,

42
que apresenta o novo design mundial
da marca, uma série de inovações tec-
nológicas, evoluções para o motor 1.0 e
novos equipamentos de série, posicio-
nando-se como um dos veículos mais
atraentes e avançados em seu segmento
de mercado.
A Volkswagen e o futebol têm muito
em comum, pois ambos fazem parte da
vida dos brasileiros: a Volkswagen por
fabricar carros com qualidade e inova-
ção e o futebol por ser uma paixão na-
cional, capaz de unir uma nação.
O filme “Detalhes” insere o público
em uma atmosfera grandiosa e con-
tagiante, abordando os aspectos mais
apaixonantes do futebol. O comercial foi
produzido no Rio de Janeiro e suas cenas
alternam detalhes do Novo Gol e as be-
lezas da Cidade Maravilhosa, como o Pão
de Açúcar, os Arcos da Lapa, a praia e
os cariocas em momentos de descontra-
ção.
Intercalando cenas do carro com as
descrições de suas novidades, o filme
finaliza em grande estilo com imagens
inéditas dentro das obras do estádio do
Maracanã, que passa atualmente por re-
formas para a Copa do Mundo de 2014.
Com o Novo Gol no centro do está-
dio, o jogador Neymar sai do carro, que
por um instante seprojeta em um está-
dio pronto e com a arquibancada repleta
de torcedores, trazendo ao presente o
sonho de vivenciar sua participação na
Copa. Neymar, mostra então que o pri-
meiro gol do novo Maracanã é o Gol da
Volkswagen. O filme, criado pela Alma-
pBBDO, fecha com a assinatura: “Novo
Gol. O melhor Gol que você já viu”.
Além do filme, a campanha é com-
posta por anúncios de páginas duplas
e triplas em revistas, peças na web, spot
e por um game interativo criado para
iPhone, que faz
alusão ao clássico
jogo “Gol a Gol”, no
qual os dedos farão
o papel dos pés
para chutar a bola
e marcar gols no
campo adversário.
Os internautas po-
derão ainda nave-
gar a partir de ama-
nhã no hotsite da
campanha (www.
vw.com.br/novo-
gol), para conhe-
cer em detalhes as
características do
Novo Gol, que será
apresentado em
3D por Neymar.
Volkswagen é o
carro. Volkswagen conceitos e a violência; do tricampeão
é Das Auto. mundial de Fórmula 1, Ayrton Senna,
que quebrou recordes e fez do esporte
No dia 25 de julho, foi ao ar a nova sua bandeira pelo Brasil, e da seleção
campanha institucional da Volkswagen brasileira de futebol, que leva a imagem
do Brasil com o filme “O cara”, exibido do País pelo mundo afora por meio da
nas emissoras de TV abertas e por assi- técnica de seus craques.
natura e na Internet, por meio do canal
da marca no YouTube. A campanha, que No filme, um narrador explica que “o
também conta com Neymar, destaca os cara” é o sujeito que todos querem ser,
valores da Volkswagen, como inovação e mas só ele é: “O cara faz acontecer. Vira
proximidade com o povo brasileiro. referência. Deixa sua marca”. Fala então
No Brasil e no mundo, a assinatura do carro que faz diferença na vida das
da comunicação da Volkswagen é “Das pessoas: “Como chamar um carro as-
Auto” que, em português, significa “O sim?”, pergunta o locutor. Surge Neymar
carro”: forte, com tecnologia de ponta, ao lado de um modelo Volkswagen e diz
design moderno, resistente e, por tudo “Este aqui é “O carro”.
isso, querido pelos consumidores, por- O filme, criado pela AlmapBBDO, fe-
que faz diferença na vida de cada um cha com a assinatura: “Volkswagen é o
deles. carro. Volkswagen é Das Auto”.
A nova campanha explica como é O valor do cachê e dos direitos pela
importante fazer esta diferença, utilizan- liberação das cenas do tricampeão Ayr-
do imagens do Mahatma Gandhi, que ton Senna foram revertidos inteiramen-
mudou o mundo ao lutar contra os pre- te para o Instituto Ayrton Senna.
notícias Da oFicina 43
 >VOCÊ SABIA?

Paddle Shifts:
Tecnologia ao alcance de suas mãos
O
sistema mais conhecido em nos-

Fotos: Divulgação
so país como “borboletas”, teve o
início de sua história nas pistas de
fórmula 1, e agora está presente em uma
grande gama de veículos da Volkswagen.
O Padle Shift é nada mais, nada menos
que duas alavancas localizadas atrás do vo-
lante, onde, ao acionar a da direita, as mar-
chas sobem e ao acionar o da esquerda,
ocorre redução de marchas.
Antigamente, esse sistema era restrito
a veículos esportivos, por oferecer a agili-
dade na troca, não desviando a atenção do
condutor. Posteriormente, estava disponí-
vel em sedãs médios dotados de câmbio
automático.
Agora, os novos Volkswagen equipa-
dos com a transmissão automatizada I-
Motion possuem tal tecnologia.

As vantagens da
utilização destes são:
• Em sistemas manuais, é comum
o usuário (erradamente) apoiar o pé
sobre o pedal, gerando um desgaste
excessivo da embreagem. No I-mo-
tion, isso não ocorre por não haver
mais esse pedal;
• redução do desgaste da caixa de
mudanças, devido a troca ser contro-
lada eletronicamente, evitando assim
erros na seleção de marchas que po-
dem danificar o conjunto;
• manter as mãos o tempo todo no
volante, fazendo assim que o condu-
tor tenha um maior controle na con-
dução, sem desvio de atenção;
• troca de marchas mais rápidas,
favorecendo a esportividade

44

EVENTO
Salão Internacional do Automóvel
A cidade de São Paulo recebe entre
24 de outubro e 04 de novembro o
27º Salão Internacional Do Automó-
vel. O evento acontece no pavilhão
de exposições do Anhembi e reúne
as principais fabricantes de veículos do mundo.
Segundo a organizadora do evento, o ingresso indivi-
dual para o primeiro dia custa R$ 40, e R$ 50 nos dias
da semana, enquanto nos finais de semana e no feriado
(2 de novembro) sai por R$ 70. Todos os ingressos ofe-
recem opção de meia entrada e já estão à venda no site
www.ingressorapido.com.br .
Durante todos os dias do evento, a bilheteria venderá
ingressos no local.
O Salão Internacional do Automóvel em São Paulo é um
evento que ocorre a cada dois anos, e segundo dados
da organização, a última edição recebeu 750.283 visi-
tantes.
LIVRO
Reciclagem de Veículos
O livro ‘Reciclagem e Sustentabilidade na Indústria Au-
tomobilística’ foi lançado em março deste ano, durante
o II Seminário Internacional sobre Reciclagem de Veícu-
los e Renovação de Frota, promo-
vido pela Confederação Nacional
do Transporte (CNT).
A obra enfatiza as discussões so-
bre como a reciclagem de veícu-
los, ao terminar sua vida útil, pode
ser a chave para o crescimento
sustentável do segmento. A publi-
cação destaca alguns países que
estão se conscientizando sobre a
importância de reciclar. Para o au-
tor Daniel Castro e para os organizadores o objetivo do
livro é propagar e incentivar o Brasil a investir e criar
um modelo para o crescimento sustentável da indús-
tria automotiva.
>AGENDA
CURSO
SENAI
A escola SENAI, unidade Conde José Vicente Azevedo,
oferece o curso de especialização em motores a diesel
para reparadores automotivos.
Quem participar do curso terá aulas de circuito de ali-
mentação de combustível PLD, circuito de alimenta-
ção de combustível Common Rail, descrição e funcio-
namento do sistema de gerenciamento eletrônico de
combustível PLD e Common Rail, princípio de funcio-
namento dos sensores e atuadores, interpretação de
esquema elétrico, método de diagnóstico de falhas da
injeção eletrônica, proteção ao meio ambiente: utili-
zação de materiais, conservação, descarte e impactos
ambientais.
Para participar do curso, os interessados devem ter no
mínimo 16 anos de idade, e cursar o nível fundamen-
tal a partir da 6ª série. Como conhecimento específico,
deve ter concluído o curso de qualificação Mecânico de
Motor Ciclo Diesel, Mecânico Manutenção em Veículos
Pesados Rodoviários ou comprovar ter conhecimentos
adquiridos de experiências anteriores, como outros
cursos, trabalho ou aprendizado autodidata.
O programa tem duração de 80 horas, e as inscrições
devem ser feitas apenas na unidade onde o curso é
ministrado. Outras informações podem ser obtidas no
site: http://www.sp.senai.br/automobilistica.
CINEMA
Tarumã
Tarumã é o nome de um
bairro do Rio Grande do
Sul, e de um dos autódro-
mos mais tradicionais do
Brasil, que fica nesta re-
gião. Agora, também pas-
sa a nomear um filme: “12 Horas, O Maior Desafio de
Tarumã”. O longa conta a história de uma das mais im-
portantes corridas do calendário brasileiro, que já teve
nomes como Emerson Fittipaldi no seu grid de largada.
Para ver o trailer: http://www.filme12horas.com.br
NOTÍCIAS DA OFICINA 45
 Motor e transmissão*

Peça Nº Volkswagen Aplicação

ALAVANCA DE ENGATE 030-109-411-B GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI
BATENTE 377-199-331-K GOL, PARATI, SAVEIRO
BIELA 030-105-401-AF GOL, PARATI, FOX, POLO
BIELA 040-105-401-4 GOL, FUSCA, KOMBI
BOMBA DE ÓLEO 041-115-105 GOL, PARATI, SAVEIRO
CÁRTER 032-103-601-AA GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO
CASQUILHO 032-105-591- -001 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI
CASQUILHO 032-105-561- -001 GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI
CASQUILHO 030-198-701-C GOL, PARATI, FOX, POLO
CHAPA DE COBERTURA 030-109-145-S GOL
COIFA 441-498-203-A PASSAT
COXIM 7X0-199-382-A KOMBI
COXIM 377-199-381-E GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
EIXO 040-105-231-1 GOL, FUSCA, KOMBI
FLANGE DE VEDAÇÃO 026-103-171-D GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO, PASSAT
GARFO DA CAIXA DE MUDANÇA 014-311-551-1 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
GARFO DA CAIXA DE MUDANÇA 014-311-561-1 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
JOGO DE ANEL 032-198-151-D TODOS MODELOS
JOGO DE ANEL 036-198-151-J GOL, PARATI, FOX, POLO
JOGO DE CASQUILHO 032-198-701 GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI
MANCAL 377-121-273 GOL, PARATI, SAVEIRO, KOMBI
MANCAL 377-121-275 GOL, PARATI, SAVEIRO
MANCAL 377-199-339 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI
MANCAL DE BORRACHA 377-199-419 GOL, PARATI, SAVEIRO
PC COMPENSADORA CORREIA 030-109-423-B GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, KOMBI, GOLF
PISTÃO 032-107-065-AB GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO
PISTÃO 032-107-065-AF GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, GOLF
PISTÃO SPA-107-065-Q GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
PISTÃO SPA-107-067 GOL
PISTÃO SPA-107-065 GOL
POLIA 030-105-255-G GOL, PARATI, KOMBI
POLIA 030-105-263-G GOL, VOYAGE, PARATI, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI
POLIA 049-105-263 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO
POLIA 049-105-253 GOL, PARATI, SANTANA
PROTETOR 036-109-121-M GOL, PARATI, POLO
PROTETOR 049-109-174-1 GOL, PARATI, SANTANA
RADIADOR 373-121-251 GOL, PARATI, SAVEIRO
RADIADOR 5Z0-121-253-D GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO
RADIADOR 5Z0-121-253-C GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO
RETENTOR 030-103-085-S GOL, VOYAGE, FOX, POLO, GOLF, SAVEIRO, KOMBI
ROLAMENTO 02A-141-165-G GOL, PARATI, POLO, GOLF
ROLAMENTO 02T-141-170-B GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, GOLF
TAMPA 040-101-475-4 GOL, FUSCA, KOMBI
TUBO 036-115-251-R GOL, PARATI, KOMBI
VÁLVULA 077-103-175-B GOL, PARATI, POLO, SAVEIRO, GOLF
VEDAÇÃO 026-103-483-2 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO

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Manutenção*
Peça Nº Volkswagen Aplicação
ALTERNADOR 5U0-903-025 GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, SAVEIRO
ANEL 027-133-669-1 GOL, PARATI, POLO, SANTANA, SAVEIRO
ANEL 1K0-253-147-E JETTA
BATERIA 5X0-915-105-F GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI
BOMBA DE COMBUSTÍVEL 373-919-051-AA GOL, PARATI
BOMBA DE COMBUSTÍVEL 373-919-051-G GOL, PARATI
CORREIA 5W0-145-933 GOL, PARATI, KOMBI
CORREIA 040-903-137-5 FUSCA, KOMBI
CORREIA 030-109-119-AA GOL
CORREIA 056-109-119-A GOL, PARATI, POLO, GOLF, SANTANA
CORREIA 026-109-119-D GOL, PARATI, SAVEIRO
DISTRIBUIDOR 030-133-329-P GOL, FOX, SPACEFOX, POLO, GOLF, KOMBI
FILTRO DE COMBUSTÍVEL 5U0-201-524 FOX, SPACEFOX, SAVEIRO
FILTRO DE ÓLEO 026-115-561-3 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO
INTERRUPTOR 026-919-081-1 GOL, PARATI, SANTANA
MANGUEIRA 327-201-177-1 SANTANA
MOTOR DE PARTIDA 5Z0-911-023 GOL, VOYAGE, FOX, SPACEFOX, POLO, SAVEIRO, GOLF
PALHETA 379-955-425 PARATI
RESERVATÓRIO 5U0-201-075-F GOL, VOYAGE, SAVEIRO
SENSOR 028-919-501-C GOL, PARATI, SAVEIRO
VELA 030-905-999-7 GOL, PARATI, SANTANA, SAVEIRO, KOMBI
VELA 030-905-999-16 GOL, PARATI, POLO
VELA 101-905-623 GOL, PARATI, FOX, SAVEIRO, KOMBI
VELA 026-905-999-18 GOL, PARATI, FUSCA, SANTANA
VELA 030-905-999-2 GOL, PARATI, SANTANA
VELA 101-905-609 GOL, PARATI, FOX, POLO, GOLF, SAVEIRO
VELA 101-905-608-A GOL, PARATI, SAVEIRO
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