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EMOÇÃO HUMANA

No decorrer de um único dia a emoções do ser humano são suscetíveis


a mudanças..

As emoções humanas podem ser caracterizadas como estados


interiores que não podem ser observados ou medidos diretamente,
caracterizados por pensamento, sensações reações fisiológicas e
comportamento expressivo especificam. Conforme a pessoas respondem às
experiências as emoções surgem de forma súbita e parecem difíceis de
controlar; eles não são ligados e desligados com facilidade. As emoções
podem levar as pessoas a se sentir fora de controle por algum tempo e elas
não determinam comportamentos, porém podem incitar a reatividade ou a
irritabilidade. O que aprendemos no passado e o ambiente social influenciam
nossa conduta.

As emoções sugere que as emoções têm componentes diversos, a


pessoa experiências mudanças fisiológicas, como tremores, taquicardia,
sensação de fraqueza, e sentir-se imersa em sentimentos e pensamentos, o
que diz respeito ao comportamento subjetivo, ou seja pessoal daquela pessoa.

Há mais de 50 anos atrás o fisiologista Walter Cannon (1932) observou


que o comportamento físico de uma emoção intensa supre os animais de
energia, ajudando-o a lidar com emergências que geraram a emoção, logo, a
emoções foram chamadas de resposta de luta ou fuga, estas alterações
também intensificam as emoções, produzindo reações físicas tais como tremer,
corar, empalidecer, suar, respirar rapidamente e sentir tontura indicando a
urgência e o poder das emoções.

As emoções humanas estão constantemente em mudanças regidas por


seus humores. Para Solomon (1977;1980) o cérebro humano mantém o
equilíbrio por meio da neutralidade da intensidade das emoções forte. Ele
apresentou a teoria do processo oponente que apresenta u uma graduação de
fases.

1. As experiências despertam emoções relativamente fortes. Por exemplo,


ao encontrar um cão solto e rosnando em uma rua solitária,
experimentamos extremo medo, ou um subproduto desta emoção a
ansiedade.
2. As emoções manifestadas pelas experiências despertam
automaticamente pó-reações, contrastando com as emoções. No caso
de uma experiência ansiosa a pós reação seria de calma.
3. Gradativamente, a pós reação vai na contra mão ou suprime a forca do
afeto que a despertou. No exemplo do cão, a pós reação de calma
suprime a tensão.
4. Depois que uma experiência termina, quando a pessoa sai da situação,
a emoção que havia sido diretamente despertada desaparece e a pós-
reação persiste. Quando o dono do cão o chama e o leva embora, a
ansiedade deve desaparecer e vem o estado de tranquilidade.
5. Na recorrência de experiências similares, a emoção evocada pela
experiência enfraquece e a pós reação intensifica-se. Se uma pessoa
for repetidamente ameaçada por cães rosnadores, provavelmente
experimentaria menos ansiedade e mais conforto a cada episódio.

Passamos agora de questões gerais para a emoção específica a ser


destacada.

ANSIEDADE

“Meu coração batia violentamente [...]. Quando lancei um último olhar às


minha anotações, percebi, horrorizado, que a cadeia de ideias tinha ido
rompida [...] [Tudo] parecia esquecido [...] . Extremamente confuso, prossegui
[...]. Minha garganta estava seca, meu rosto queimava, minha respiração
ofegava, minha voz estava embargada e trêmula [...]” (Young, 1943, p.367).
Estas palavras de um cientista que experimentou pânico de falar em público
ilustram a emoção que os psicólogos chamam de ansiedade, medo ou
estresse. Define-se ansiedade, aqui como uma emoção caracterizada por
sentimentos de antecipação de perigo, tensão e sofrimento e por tendência de
esquiva ou fuga. O medo poderia ser definido da mesma forma. Pode-se
distinguir um do outro.
O objeto do medo é fácil de identificar -> algumas pessoas têm medo de
altura ou falar em público. O objeto da ansiedade geralmente não é evidente,
as pessoas podem se sentir ansiosas sem saber por quê.

A intensidade de um medo é proporcional à intensidade do perigo.


Muitas pessoas sentem muito medo de ficar na ponta de um penhasco e
relativamente pouco medo de subir em uma escada de abrir. A intensidade da
ansiedade é supostamente maior que o perigo objetivo (e for conhecido). A
ansiedade de estar sozinho em casa à noite pode ser muito maior que os riscos
reais.

A respeito do estresse refere-se tanto às condições que despertam


ansiedade ou medo quanto à ansiedade ou o medo despertado (Fleming et al.,
1984). O fato dos significados dos 3 termos serem similares, costumam ser
uados alternativamente.

FISIOLOGIA DA ANSIEDADE

As bases fisiológicas da ansiedade possui distinção entre reações agudas


(imediatas) e reações crônicas (retardadas, persistentes).

Ansiedade aguda

A sequência da ansiedade começa com uma “mensagem” de perigo emitido


pelo ambiente, que é processada pelo sistema nervoso central. Os circuitos de
todo o cérebro e a medula espinhal possuem varias funções na ansiedade. A
formação reticular (rede de células nervosas localizada no tronco cerebral)
alerta o córtex para informações sensoriais importantes. Conforme os dados
sobre os eventos potencialmente perigosos infiltram-se no sistema reticular,
eles são selecionados como importante. Formação reticular  córtex  foca
atenção à matéria.

O córtex cerebral tem função na identificação, avaliação e tomada de decisões


sobre os dados sensoriais e o comportamento subsequente. É comum as
pessoas se sentir fora do controle quando estão ansiosas, no entanto, os
pensamentos que surgem do córtex estão sob o controle do indivíduo e tem
função fundamental na manutenção ou dissolução da ansiedade.

Durante o processamento de informações sobre perigo, o córtex comunica-se


com o hipotálamo (um dos centros do sistema límbico  zona do cérebro
principal pelas emoções). Outras regiões límbica como amigdala e o septo
atuam em conjunto com o hipotálamo para regular as emoções e as
motivações, no entanto o grande astro é o hipotálamo.

O hipotálamo é responsável pelo mensageiro químico o fator de liberação da


corticotropina função na mediação e integração das respostas endócrinas,
viscerais (órgãos internos) e comportamentais a estrese pela estimulação do
sistema nervoso autônomo e do córtex, da hipófise e dos órgãos do corpo.

Durante a ansiedade, as pessoas geralmente, estão cientes do “tumulto


interno”: coração disparado, dores no estomago, pulso rápido, músculos
retesados, transpiração e tremor, em outras palavras, reações autônomas
organizadas pelo sistema nervoso autônomo. O SNA é formado por nervos
que vão da medula espinhal e cérebro ao músculos lisos do órgãos internos,
glândulas, coração e vasos sanguíneos, isso explica porque o SNA age
automaticamente, sem qualquer poder de decisão da nossa parte.

Duas ramificações do SNA mantêm um ambiente interno ideal. O sistema


parassimpático está mais ativo quando a pessoa está mais calma, ajuda a
regular processo como o do sono e o da digestão. Sistema simpático lidera
quanto ao surgimento de emergências, move recurso para ação. A digestão é
suspensa. A respiração aumenta para levar mais oxigênio para dentro do
corpo, somando energia para lidar com a emergência. O sangue, que
transporta oxigênio e nutrientes, direciona-se para o cérebro e os músculos,
para o pensamento mais claro e ação decisiva. O açúcar é liberado pelas
reservas do fígado e enviado aos músculos fornecendo mais energia. O
sangue é preparado para coagular rapidamente a fim de cicatrizar quaisquer
ferimentos eventuais.

Necessidade de ação rápida: fugir ou lutar  resposta de ansiedade + as


chances de sobrevivência.
Estimulada pelo mensageiro químico do hipotálamo, o fator de liberação
de corticotropina, a hipófise libera dois hormônios adrenocorticotrofina (ACTH)
e betaendorfina. A betaendorfina funciona como um entorpecedor das
percepções de dor. O ACTH percorre pelas glândulas supra-renais e ativa os
hormônios supra-renais, dentre eles a adrenalina e noradrenalina. Os
hormônios supra-renais estimulam muita das mesmas respostas de prontidão
emergencial que já foram incitadas pelo sistema nervoso simpático, isto é, o
sistema ativa as respostas já conhecidas e repetidas. O ACTH e os hormônios
supra-renais também possuem função no aguçamento do pensamento e no
prolongamento das memórias do evento estressante, além de suprimir o
sistema imunológico. Enquanto o copo permanece altamente alerta e ativo (até
que passe a crie ou se estabeleça a exaustão), os hormônios supra-renais
continuam sendo secretados.

ANSIEDADE CRÔNICA

Hans Selye, endocrinologista pioneiro a explorar os efeitos crônicos da


ansiedade, concluindo que organismos de todo os tipo experienciam uma
síndrome de adaptação geral (SAG) em resposta a qualquer estrese. Frio
intenso, conflito, lesões, bactérias e cirurgia acionam, todos, padrões similares
de respostas física.

Fase 1: Reação de alarme  resposta aguda à ansiedade é acionada para


gerar o máximo de energia a fim de lidar com a crise

Fase 2: Resistência  Se a tensão é prolongada, o corpo permanece


altamente incitado, apesar de nada parecer errado para quem olha de fora, os
sistemas responsáveis pelo crescimento, restauração e pelo combate de
infecções não estão operando adequadamente. Consequentemente o
organismo se enfraquece e suscetível a outros estressores.

Fase 3: Exaustão  persistência do estressor original ou surgimento de novo


fatores de estresse manifesta sinais de exaustão e perda muscular. Sistema
nervoso simpático já tem seu suprimento de energia esgotado sistema
parassimpático toma o comando. As atividades físicas diminuem, podendo até
parar por completo. Quando o estressor persiste a pessoa exausta encontra
dificuldade de continuar lutando. Durante a exaustão, os organismos
desenvolvem problemas psicológicos e males físicos, podendo até morrer. A
probabilidade de a SAG ocorrer é maior após estresses de longa duração do
que após estresses breves. Há diferentes tipos de estresse em nível fisiológico,
alegrias intensas podem ativar aspectos da SAG, certas pressões prolongadas
(exercício, jejum e calor) não produzem a SAG. Além disso, as respostas
físicas relacionadas com a ansiedade variam de pessoa para pessoa.

O estresse não é invariavelmente nocivo, como Selye afirmou. A alegria


sendo um tipo de estressor em nível fisiológico é útil, se o estresse é nocivo ou
não, depende também do nível do estressor. Os estressores têm diversos
efeitos sobre os sistemas do corpo que participam da repostas de estresse,
alguns sistemas são facilmente atingidos e seriamente, outros dificilmente são
afetados e outros ainda são beneficiados.

FONTES DE ANSIEDADE

A vida humana envolve ansiedade de vários tipos: perigos, problemas


crônicos, mudanças de vida e transtornos.

Para Freud os perigos reais e imaginários eram importantes fontes de


ansiedade, também para os behavioristas também: o perigo frequentemente
está próximo quando os medo são condicionados, como no exemplo da
ansiedade por cães, é provável que a pessoa tenha havido um perigo
associado com cães; uma mordida ou rosnada. Tudo depende da história de
vida em particular. As pessoas vivenciam suas experiências de vida de forma
singular, o que influencia tanto nos eventos que suscitará a ansiedade e no seu
modo de reação. (Daí um exemplo da importância da psicoterapia, a pessoa ter
a oportunidade de transformar vivencias traumáticas em ações em potencial;
desenvolvimento pessoal, auto realização, melhor qualidade de vida, etc.)
Existem cargas crônicas que contribuem para a ansiedade como ser
desfavorecido economicamente (vulgo ser pobre) , histórico de minoria racial,
desemprego, viver em um lar conturbado, a busca ou desejo incessante por ter
um (a) parceiro (a) romântico, até “ser mulher”, neste caso, além de trabalhar
fora, como os homens, a típica mulher casada e mãe gasta cerca de 27 hora
por semana em trabalho doméstico e nos cuidados com o filho. Os empregos
das mulheres tendem a ter remuneração status e poder menores em
comparação do homens, embora hoje estamos caminhando para a evolução
dessa condição.

Mudanças na vida podem gerar estresse crônico, que geram ansiedade


e exigem ajustamento. Perigos, cargas crônicas e mudança podem encher a
vida cotidiana de dificuldades e irritações de natureza menos importante ou
transtorno. Mesmo que uma pessoa consiga evitar perigos, carga e mudanças,
os transtornos tendem a surgir no dia a dia. Os transtorno referem-se à
administração domestica (preparar refeições, fazer as compras), à saúde
(efeitos colaterais de remédios, doenças), às pressões de tempo (coisas
demais a fazer), a preocupações intimas (solidão, medo de confrontação), ao
ambiente (barulho, criminalidade), a responsabilidades financeiras (dívidas), ao
trabalho (insatisfação, problema de relacionamento com outras pessoas) e à
segurança futura (preocupações com aposentadoria, imposto, bens). Em um
estudo, os transtornos dos participantes – pessoas casadas, de classe média,
de meia idade e com empregos estáveis – concentravam-se em assuntos
econômicos como aumento de preços, impostos e preocupações com
investimentos. Em outro estudo, os transtorno de estudantes universitário
giravam em torno de problema acadêmicos e sociais (como perda de tempo,
sentimento de solidão e necessidade de corresponder a altos padrões).

CONFLITOS

Os conflitos surgem quando dois ou mais objetivos incompatíveis


(necessidades, ações, eventos ou qualquer outra coisa) competem um com o
outro, levando o organismo a se sentir pressionado em diferentes direções ao
mesmo tempo. A seleção de uma das opções do conflito implica a perda de
outra (ao menos temporariamente), os conflitos são considerados frustrantes e
geradores de ansiedade.

Conflito de curta duração = transtornos; Conflito prolongado = carga


crônica.

De acordo com Freud os conflitos pessoais são grandes geradores de


ansiedade. Para ele os impulsos humanos entravam frequentemente em
choque com a realidade e o que a consciência dita como razão do que deve
ser. Os psicólogos humanistas enfatizam o conflitos pessoais, focando-se
naqueles que surgem durante a escolha de um estilo de vida gratificante e
dotado de significado.

TIPOS DE CONFLITO

Os conflitos podem ser categorizados de acordo com o curo de ação de


resolução: aproximação-aproximação; esquiva-esquiva e aproximação-esquiva
simples e dupla.

Os conflitos de aproximação-aproximação ocorrem em 2 condições:


pessoas atraída igualmente por dois objetivos (necessidades, objetos, ações).
Entretanto, alcançar um objetivo significa abandonar o outro. Exemplo, você
precisa escolher entre comprar um carro ou viajar para a Europa. Na mesma
noite, você quer ir a uma festa e ao cinema. Você não consegue se decidir e
toma um sundae ou um milk-shake. Quando você e aproxima na tentativa de
um objetivo (digamos, a compra de uma malha de lã marrom indo ao
shopping), sua atratividade aumenta. Ao enfatizar as vantagens (é quentinha,
barata), a tendência de e aproximar ainda mais aumenta. Ao mesmo tempo, o
apelo de outro objetivo (uma malha de lã vermelha, por exemplo) enfraquece, a
pressão diminui e o conflito termina. As pessoas geralmente resolvem com
facilidade os conflitos dessa natureza, pois eles geralmente resultam em algo
agradável e frequentemente as alternativas podem ser obtidas depois.

Quando dois objetivos (objetos, ações ou o que for) são


simultaneamente repelidos pela pessoa e ela é obrigada a escolher um deles,
ocorrer o dilema de conflito esquiva-esquiva. Um ladrão de loja preso em
flagrante pode ter de escolher entre vários dias de cadeia ou o pagamento da
fiança. Uma adolescente grávida pode se ver diante da situação de ser mãe
solteira ou de se submeter a um aborto. Quando os organismos se veem frente
a uma opção considerada repulsiva, ela se trona ainda mais repelente e a
tendência de evitá-la torna-se mais intensa. Consequentemente a pessoa
tende a mudar de rumo, voltando-se para a opção alternativa. Com a
aproximação, também esta opção torna-se repulsiva. Os conflitos de esquiva-
esquiva tipicamente despertam enorme ansiedade, logo difíceis de resolver. As
pessoas tender a oscilar entre as alternativas desagradáveis e tentar fugir do
conflito. O ladrão de loja, por exemplo, pode tentar fugir ou mergulhar em
fantasias.

Quando uma pessoa sente simultaneamente atração e repulsa por um


objetivo (ideia, necessidade, objeto ou ação) ocorre o conflito de aproximação-
esquiva simples. Por exemplo, uma carreira atraente pode exigir muito estudo.
Um carro luxuoso custa caro. Uma sobremesa deliciosa é engordativa. A
intimidade com outras pessoas implica vulnerabilidade. Os conflitos de
aproximação-esquiva tendem a ser difíceis de resolver e geram muita
ansiedade. As pessoas tendem também a oscilar entre uma opção e outra, por
vezes indefinidamente.

Os conflitos aproximação-esquiva dupla possui dois objetivos, cada um


refere-se a aspectos bons e maus. Uma jovem pode ter de escolher entre
trabalhar e fazer faculdade. O único emprego disponível é desinteressante,
porém gerará renda. A faculdade tornará a jovem qualificada para seguir uma
carreira interessante, mas o estudo toma tempo e é caro. São conflitos que
produzem ansiedade e também são difíceis de resolver.

Conflitos reais podem não se enquadrar completamente nessas


categorias porque as pessoas em geral enfrentam mais de duas opções e
quando analisadas atentamente, todas as opções envolvidas em um conflito
têm aspecto positivos e negativos. No mínimo, a seleção de uma opção
atraente limita a outras escolhas; adotar qualquer opção negativa tem um
atrativo: eliminar o conflito e a ansiedade por ele gerada. Na vida prática em
geral, os conflitos predominantes tendem a ser o de aproximação-esquiva.
ENFRENTANDO A ANSIEDADE

Perigos, cargas crônicas, mudança de vida e transtornos geram


ansiedade que as pessoas precisam enfrentar. Enfrentar aqui significa
responder seja a esquiva, a fuga ou a redução do incomodo e/ou a solução do
problema.

Richard Lazarus (1981, 1983; com Folkman, 1984) estudou por anos
pessoas enfrentando ansiedade. Segundo ele, existe um padrão sistemático.
Os humanos estão continuamente avaliando de momento a momento aquilo
que está ocorrendo na própria vida. Eventos que parecem ameaçadores são
avaliados mais amplamente. As pessoas se fazem perguntas como: “Que tipo
de ação eu devo tomar?” e “Quais os recursos disponíveis?”. Sentem-se
alarmadas ou não e o grau vai depender da avaliação dela da própria
capacidade de enfrentar a ameaça. Muitas situações geram esforções
múltiplos. Alguns esforços buscam diretamente à solução do problema e
outros, ao controle do incômodo.

Enfrentar é um processo dinâmico – em constante mutação. Quando


enfrentamos algo, permanecemos em estado de atenção constante. Se uma
estratégia apresenta problemas, podemos reavaliar as opções e escolher outro
curso de ação. Usamos diferentes táticas para enfrentar diferentes problemas.
Enfrentamos de uma determinada maneira uma perda, por exemplo, e de outra
maneira um desafio. Embora cada uma delas favorece regularmente
determinada manobra.

TÁTICAS COMUNS DE COMPORTAMENTO PARA ENFRENTAR A


ANSIEDADE

As estratégias que as pessoas usam para enfrentar a ansiedade são


diferentes; os mecanismos dependem principalmente da ação e dependem
significativamente do pensamento.

Solução deliberada do problema


As pessoas costumam ver os estressores como problemas a serem
resolvidos. Avaliam a situação racionalmente e produzem uma solução. A
pessoa que soluciona problemas tende a fazer planos, fortalecer os recursos e
compensar fraquezas. Por exemplo, confrontado com a possibilidade de
fracassar em uma disciplina, o estudante pode decidir dispensar mais tempo
aos estudos, adiar a ida ao cinema e deixar outra atividades de lado enquanto
e concentra na primeira.

Busca de apoio e catarse

Algumas pessoas recorrem a outras pessoas: em alguns caos, elas


estão buscando ajuda; em outros, simplesmente elas buscam a catarse, isto é,
expressar seus sentimentos em relação ao problema.

Agressividade

Estressores geram raiva e agressividade. Às vezes a agressão é


direcionada para o iniciador do estresse, porém quando a fonte de ameaça é
vaga, difícil de identificar, muito forte ou então perigosa, às vezes as pessoas
deslocam a agressão e atacam alvos convenientes. Usar um bode expiatório
refere-se a descontar os problemas em vítimas inocentes, agredindo-as. O uso
de bode expiatório ocorre em nível pessoal (a pessoa chuta o cachorro, agride
o amigo), sem que haja provocação (após um fracasso ou uma frustração), e
pode ocorrer também em nível nacional. Durante a década de 1930, quando
havia estagnação econômica e tensão política na Alemanha, Hitler elegeu os
judeus como bode expiatório. Nos EUA, como em muitos países, as minorias
são responsabilizadas por males sociais e forçadas a sofrer provações da
agressão deslocada.

Regressão

As pessoas confrontam estresses ao restabelecer comportamentos que


as caracterizam quando bem mais jovens (regressão). Crianças que não
chupavam dedo ou não faziam xixi na cama podem mais tarde reagir a “crises”
– em situações como a do nascimento de um novo bebê – com essas
respostas imaturas. A regressão geralmente se presta a atrair a atenção e a
servir de fuga ( retorno a condições passadas de amor e segurança. As
pessoas que usam esta defesa podem não ter conseguido aprender respostas
mais eficazes de enfrentar os estresses. A regressão parece ser a areação
mais comum a estresse em crianças. EM um estudo clássico. Roger Barker e
seu colaboradores (1943) levaram crianças – uma por vez- a uma sala onde
havia brinquedos quebrados e incompletos. Enquanto elas brincavam, os
psicólogos, que se posicionaram atrás de um espelho unidirecional, avaliavam
a maturidade da conduta das criança. As mesmas crianças voltaram à sala de
brinquedos em uma segunda sessão. Desta vez, cada uma delas teve aceso a
alguns brinquedos atraentes. Após um breve período, os experimentadores
colocaram uma divisão que impedia as crianças de brincar com os brinquedos
atraentes mas permitia que elas os vissem. Uma vez mais, as crianças foram
levadas a brincar com os brinquedos quebrados e incompletos. Sob tais
circunstâncias frustrantes, ela se comportaram de maneira mias brusca,
destrutiva e imatura do que durante a sessão inicial. Embora este estudo possa
ser interpretado de diferentes formas, é coerente com a ideia de regressão.

Retraimento

Ao retraírem-se as pessoas optam por não agir, frequentemente após


aceitar o problema e decidir que nada podem fazer a respeito. Geralmente, o
retraimento é acompanhado de apatia e depressão. Na Segunda Guerra
Mundial, um médico observou uma versão extrema deste padrão em
companheiros prisioneiros de guerra. “ A maioria dele experimentou acesso de
apatia ou depressão. A depressão variava de leve a prolongada e profunda,
quando então ocorria a perda de interesse de viver e a falta de disposição ou
capacidade de reunir as forças necessárias para combater a doença. Um sinal
de retraimento fatal ocorria três ou quatro dias antes da morte, quando a vítima
cobria a cabeça com o cobertor e lá ficava, passiva, quieta, recusando-se a
comer” (Nardini, 1953, p. 242). Esse mesmo tipo de retraimento foi verificado
nos judeus que ficaram presos em campos de concentração. (Essa parte talvez
possa ser associada na relação entre ansiedade e depressão)

Esquiva Física

As pessoas podem se sentir vencidas pelo estresse, todos os planos


apresentam sérios riscos e elas se sentem incapazes de encontrar uma
solução aceitável. Confrontadas com tal situação, muitas pessoas recorrem à
esquiva e existem muitas formas.

A mais óbvia é abandonar o barco, retirando-se fisicamente da situação


ameaçadora. Exemplo: Você pode parar de frequentar as aulas de uma
disciplina na qual você esteja indo mal ou evitar encontrar-se um namorado
briguento. As pessoas que se esquivam podem diminuir eu incomodo também
por meio da distração, desviando sua atenção do problema, talvez pensando
em outra coisa ou se envolvendo numa atividade. A protelação é outra forma
de esquiva defensiva. Quando as pessoas protelam, elas adiam a tomada de
decisões. Scarlett O’Hara, a heroína de E o Tempo Levou, em um dos seus
último comentários sobre a confusão que ela armou na própria vida foi
“Pensarei nisso tudo amanhã...”.

Outra ativa de esquiva é o abuso químico. O uso moderado de drogas,


que é comum em muitos países não está associado a problemas de
ajustamento, mas o uso abusivo, sim. Por vezes, as pessoas não veem outra
forma de lidar com o estresse, pois faltam a elas recursos estabilizadores.
Tipicamente, elas usam drogas para lidar com todos os problemas que veem
pela frente. A droga pode ser um plano financeiro que possibilita juntar todos os
seus problemas num só e logo o efeito da droga faz desaparecer todos os
problemas.

Mecanismos de defesa

Muitas estratégias de esquiva ao enfrentamento de problemas são de


natureza mental, como Freud mesmo denominou os chamados mecanismos de
defesa. Anna Freud também definiu muitas estratégias específicas. As
manobras cognitivas têm propriedades em comum, usam-nas quando estão
ansiosas. Elas capacitam as pessoas a falsificar e distorcer o que de outra
forma seria doloroso, podendo evitar que sua ansiedade chegue ao plano
consciente. Todas elas envolvem a auto dissimulação e apresentam um risco:
podem impedir a busca e a avaliação de outras soluções. A questão de se os
mecanismos de defesa são usados inconscientemente em todos os casos,
conforme acreditavam, é discutível.

REFERÊNCIA

DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. In: Emoção e ajustamento, São


Paulo: Makron Books, 2000. cap.9, p. 390 – 398.

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