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5. Calendários e comunicação 8
Referências 40
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Segundo o Comitê de Ajudas Técnicas — CAT As ajudas técnicas podem ser utensílios simples
(BRASIL, 2009, p. 9): — ajudas técnicas simples, sem grande complexidade, ou
Tecnologia Assistiva (TA) é uma área do ser ajudas técnicas complexas envolvendo alta tecnologia,
conhecimento, de característica interdisciplinar, nomeadamente eletrônica, informática ou telemática.
que engloba produtos, recursos, metodologias, No Brasil, a terminologia ajudas técnicas passou
estratégias, práticas e serviços que objetivam a ser denominada de tecnologia assistiva em 2007, após
promover a funcionalidade, relacionada à apresentação e votação na reunião do Comitê Nacional
atividade e participação de pessoas com de Ajudas Técnicas pela equipe da comissão temática:
deficiência, incapacidades ou mobilidade conceituação e estudo de normas.
reduzida, visando sua autonomia, independência,
qualidade de vida e inclusão social. 2. Aspectos importantes para
confecção de recursos acessíveis
1.2 Terminologia referente à É importante lembrar que todo recurso acessível a
classificação ser confeccionado necessita de avaliação e leitura dos
registros que constem a deficiência do indivíduo.
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> tamanho, cor, campo e contraste que favoreçam as necessidades das etiologias e patologias apresentadas dos
alunos;
> desenvolvimento e maturação das habilidades visuais — percepção de luz, consciência visual (perceptivo), fixação,
olhar item por item, rastrear (seguindo) objetos e móveis, manter contato visual com pessoas e brinquedos, convergência,
acomodação, coordenação olho-mão, exploração, observação seletiva, localização, discriminação (habilidade para
discriminar entre dois pontos pequenos).
Exemplos de algumas causas, suas patologias visuais e as necessidades de contraste.
Segundo Bove (1996), na síndrome da rubéola congênita as patologias que ocorrem são: catarata
congênita em ambos os olhos e podem apresentar glaucoma posteriormente. As cores contrastantes que permitem
maior discriminação e percepção visual são: Azul Royal X Amarelo ou Azul Royal X Laranja, pois geralmente apresentam
dificuldade de percepção com o branco e o preto podendo ter problemas de profundidade.
Na síndrome de Usher ocorre a Retinose Pigmentar que leva a cegueira noturna e a visão tubular devido
a perda de visão periférica. Em alguns casos eles podem apresentar catarata congênita, glaucoma e degeneração
macular. As cores contrastantes são: Preto X Branco e Branco X Preto — que oferecem melhores condições de contraste
possibilitando a atenção visual.
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Na deficiência visual de origem cortical1, os alunos - atáxico — falta de equilíbrio e de relações espaciais,
necessitam de ajuda para decodificar com sucesso as leves tremores e movimentos lentos;
imagens visuais que recebem. - espástico — o reflexo de extensão ou espasmódico
interfere nos movimentos de certas partes do corpo
Dicas para trabalhar com pessoas com surdocegueira provocando rigidez excessiva;
e/ou com deficiência visual de origem Cortical. - misto — mais frequente envolvendo a combinação
das formas anteriores.
- Usar outras dicas (formas, maneiras, sugestões)
sensoriais a fim de estimular a informação visual e a forma É importante organizar uma ficha para registrar as
que elas devem ser apresentadas ao aluno. Encoraje a necessidades dos alunos com surdocegueira e ou com
exploração pelo toque. deficiência múltipla, visando usar o material adequado
para confecção destas fichas.
- Evitar excesso de estimulação visual, introduzindo
item por item, um de cada vez, e num ambiente limpo de
estímulos.
3. Recursos pedagógicos e acessíveis e
tecnologia assistiva
- Observe quanto à preferência em cor (vermelho e
amarelo), formato, tamanho, movimento e o campo. Podemos ter a confecção de recursos pedagógicos
acessíveis e tecnologia assistiva para áreas a seguir.
- Faça as mudanças de posição gradualmente, mesmo
porque o processamento de informações é difícil para > Comunicação alternativa
esses estudantes.
O termo comunicação alternativa e ampliada
2.2 Aspectos físicos e motores é utilizado para definir outras formas de comunicação
como o uso de gestos, língua de sinais, expressões
faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos
Segundo Assis (2007), é preciso estar atento ao
pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de
comportamento que as pessoas com a paralisia cerebral
computador com voz sintetizada (GLENNEN, 1997).
apresentam para escolha do material. É necessário levar
em consideração os seguintes aspectos: a textura e peso
dos materiais para favorecer a manipulação dos alunos. 3.1 O processo de desenvolvimento
da tecnologia assistiva/recursos para
Formas de paralisia e comportamentos
comunicação alternativa2
apresentados:
1 Maia et al (2010): “A deficiência Visual Cortical se refere a uma condição do 2 Fonte: texto de Eduardo José Manzini. Portal de
Cérebro e não uma condição do olho e é o resultado das lesões no cérebro e no ajudas técnicas para educação: equipamento e material
sistema visual no que se refere ao processo e integração da informação visual. pedagógico especial para educação, capacitação e
A deficiência visual cortical pode ser transitória ou permanente e pode variar recreação da pessoa com deficiência física: recursos para
entre deficiência visual severa a uma cegueira total. Devido ser uma deficiência comunicação alternativa (2.ed)/Eduardo José Manzini,
neurológica, a visão é severamente reduzida, o que pode ser explicado em um Débora Deliberato. Brasília: (MEC, SEESP), 2006. –
exame oftalmológico. O grau da deficiência depende da idade em que começou, Adaptação Shirley Rodrigues Maia e Sandra Regina S. H.
tanto como no lugar e a severidade da perda de campo visual. Para o termo Mesquita 2009.
deficiências visuais corticais existem muitas denominações entre elas cegueira
cortical, cegueira cerebral, distúrbio visual central e a deficiência visual cerebral.”
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Representar a ideia
Fonte: Manzini - Portal de Ajudas Técnicas, 2006. - Experimentar na situação real do uso.
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A forma dinâmica é essencial para nós porque ela nos - O símbolo ou forma com que representamos as
proporciona espontaneidade, “no ato” temos informação atividades em um calendário ajudará o aluno a se recordar
e assistência. Estas formas desaparecem, apenas nós da atividade. O aluno tem a liberdade para falar sobre
a produzimos. Se quisermos nos referir à mensagem fatos que aconteceram ou que vão acontecer.
que elas levaram, teremos que recuperá-la de memória
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- O calendário pode ser feito também para uma atividade, de maneira que os alunos tenham a correta combinação
de símbolos entrando (formas receptivas) e saindo (formas expressivas). Isto ajuda a simplificar o ambiente e a
estruturá-lo melhor.
- Os calendários podem ser individuais fazendo as adaptações sensoriais que um aluno em particular necessita para
aprender as formas de comunicação.
Estas razões podem ser chamadas funções comunicativas. Alguns exemplos são:
Entender que outros podem comunicar-se com eles por várias razões:
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Buscam aqueles temas que são de interesse de pessoas para atraí-las para a conversação.
- Os materiais do calendário e as técnicas especiais na rotina (por exemplo, dar tempo para examinar um símbolo)
ajudam o aluno a entender de que tema ou atividade está o professor falando e lhe permite compartilhar um tema em
comum.
- O sistema de calendário apoia a ampliação de temas para discussão dando ênfase à informação nova ou adicional,
quando, por exemplo, apresentamos um símbolo familiar do calendário (um chapéu de festa que representa o símbolo
para a loja e explicamos que o propósito da saída é comprar artigos para uma festa de aniversário). Isto previne
o problema de dizer sempre a mesma coisa sobre um tema e ampliá-lo. Também é muito mais fácil de entender a
informação nova quando está relacionada com um tema familiar. Dentro de uma rotina do calendário, o novo está para
explicar e não para confundir.
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- Estão motivados para interagir com outros porque Desenvolvem os conceitos de tempo naturalmente.
entendem o poder da comunicação para obter as coisas
que eles querem ou necessitam. Os alunos típicos entendem e assistem aos eventos mais
- Sabem como localizar um companheiro e ganhar a importantes de suas vidas sendo crianças pequenas. Eles
atenção dele. se notificam de rotinas próximas familiares vendo as ações
- Realizam a troca de comunicação (sua vez, minha das pessoas com os objetos e ouvindo seus comentários
vez) em uma conversação. falados. Sabem que quando veem e ouvem seus pais na
- Advertem quando um companheiro de comunicação cozinha preparando a comida, comer é eminente. Estas
não está entendendo e têm estratégias de mudança para coisas lhes dão sinais dos próximos eventos. É assim que
clarificar a comunicação quando isto ocorre. as crianças desenvolvem um sentido de antecipação — um
sentido de futuro. Da mesma maneira, limpar a mesa e
5.2 Como o sistema de calendário pôr os pratos na mesa da cozinha significa que a comida
apoia o desenvolvimento e o uso das está pronta. Seu entendimento antecipado do passado
conversações sociais começa simplesmente com a compreensão de que uma
interação ou atividade terminou. Quando eles crescem e
seu entendimento melhora, seu sentido de tempo começa
- Os calendários dão aos alunos a oportunidade de
a estender-se além do passado e do futuro.
antecipação. A antecipação pode dar-lhes uma razão para
verem fora de si mesmos e poder realizar isso de forma
Entendem e usam os objetos de tempo tradicionais.
mais espontânea.
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Eles veem as pessoas ao redor deles utilizar calendários Os calendários proporcionam apoio concreto para
e relógios. Suas mães se referem ao calendário da cozinha deixar claro o significado do vocabulário da sequência do
ou ao relógio para ver quando vão ao médico, ou lhes tempo (por exemplo, depois, dia, anteontem, depois de
dizem que podem sair (por exemplo, “quando o ponteiro amanhã). Os materiais dos calendários ajudam os alunos a
grande está no número seis”). entender e a representar esses termos. Os alunos podem
começar a imaginar e representar o tempo nas unidades
Desenvolvem um vocabulário extenso e abstrato (por mais refinadas de medida. Por exemplo, com a ajuda
exemplo, minuto, dia, faz tempo, a semana passada) para de um sistema de calendário bem planejado, quando se
representar seus conceitos de tempo e objetos de tempo. referem ao passado, eles podem evoluir do conceito do
que acabou de acontecer para o conceito de ontem.
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- Para ensinar aos alunos com dificuldades graves - Para alunos que sofrem o trauma da mudança
sensoriais, é necessário criar confiança e um vínculo muito profunda em suas habilidades sensoriais, um calendário
forte com eles. O calendário pode ajudar o desenvolvimento pode proporcionar um sentido de segurança quando
de uma relação de confiança. Permite abordar diretamente eles ajustam a mudança em sua vida. Deve ser uma das
situações que geralmente faz um aluno ser ansioso e primeiras coisas para se adaptar quando ocorre uma perda
distante. sensorial adicional.
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- Introduz-se uma parte de tempo básica. - Atua apropriadamente com um ou dois objetos
quando estão dentro de uma rotina familiar.
Apoio Emocional
Por exemplo, em uma atividade familiar de
- Um sistema de calendários de antecipação proporciona patinar, um aluno pode levantar seu pé, em lugar
um sentido de segurança, porque o aluno sabe o que vai da mão em resposta ao seu patim.
acontecer a seguir.
- Pode antecipar alguns passos quando está realizando
- Um calendário de antecipação se dirige às mudanças uma rotina familiar (indicando memória da rotina).
inesperadas na rotina do aluno, para que ele fique
preparado antes delas acontecerem. - Antecipa o começo de uma atividade baseado em
sinais para alguns acontecimentos (isto é, sinais do lugar,
Cognição sinais táteis, sinais de movimento, sinais olfativos, sinais
sonoros).
- O calendário de antecipação nivela o aumento de
excitação por intermédio da antecipação. Os calendários de Se um aluno antecipa o começo de uma atividade,
antecipação dão oportunidades aos alunos de recordar as por exemplo – comer, só pode ser antecipado na hora de
ações, objetos, situações e pessoas que estão associadas comer quando lhe apresentamos a colher
a um evento e organiza uma resposta.
> Conceitos de tempo e partes do tempo
- Quando o aluno entende o que está acontecendo, é
mais fácil para ele receber nova informação. A compreensão de uma rotina está completa quando
participam nas rotinas previsíveis.
Por exemplo, o aluno se recorda de mais de uma rota
sem conhecer qual é o destino. Por exemplo, depois que o aluno acaba de almoçar,
lava seu prato e talheres e se dirige para a porta. Isto pode
ocorrer somente com uma ou duas rotinas. Este é o ponto
5.7 Pautas para implementar um
de partida para construir o conceito de passado.
calendário de antecipação
As outras características são secundárias e somente
Passo 1 2 3 4 5 6
alguns alunos podem se beneficiar com este tipo de
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Sistema de Calendário.
Fonte: Ahimsa - 1999. Def. Visual Cortical.
Sistema de Calendário
Fonte: Ahimsa - 2003.
Uso de contraste.
Sistema de Calendário
Fonte: Ahimsa - 1998.
Uso de prateleiras para disposição dos objetos de referência.
Sistema de Calendário com apoio de pista tátil.
Fonte: Ahimsa - 2000.
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4 Desnaturalização do objeto ocorre quando a pessoa já aprendeu e adquiriu o Sistema de Calendário móvel.
conceito (função do objeto) e assim passamos para outra etapa de tornar o objeto Fonte: Ahimsa 2003.
mais simbólico, ou seja, não utilizá-lo na atividade, mas sim de forma simbolizada,
exemplo: um copo significa café da manhã. A princípio o indivíduo utiliza ele para
realizar a tarefa, quando já tem isto apreendido colocaremos esse copo em uma
cartela ou papelão simbolizando a atividade. Maia (2006).
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Sistema de Calendário.
Sistema de calendário móvel. Fonte: Centrau 1999.
Fonte: Ahimsa 2003. Para aluno com surdocegueira total (deficiência
visual e auditiva) (textura).
Sistema de Calendário.
Fonte: Perkins 2003.
Sistema de Calendário.
Fonte: Ahimsa 1999.
Sistema de Calendário.
Fonte: Ahimsa 1999.
Para um aluno com paralisia cerebral.
Sistema de Calendários.
Fonte: Ahimsa 2003.
Uso do contraste.
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Sistema de Calendário.
Plano inclinado.
Fonte: Perkins 2003.
Uso pistas táteis para uso de sequência com atividades.
Sistema de Calendário
Prancha.
Fonte: Ahimsa 2002.
Calendário de tempo
Sistema de calendário com desenho, para organização de tempo e rotina.
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Colete da comunicação
5 Local onde é guardado os objetos de referência, quando a pessoa já tem o Caderno de Vocabulário - fonte Ahimsa 2007.
conhecimento do significado deles e assim ao tocá-lo já antecipa o que vai se
suceder. Maia (2011). 6 Utilizado para registro do que foi realizado diariamente.
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Fonte: Ahima.
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Fonte: Ahima.
Fonte: Ahima.
Fonte: Ahima.
Fonte: Ahima.
Fonte: Ahima.
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Fonte: Ahima.
Passaporte da Comunicação 7
Fotos: Ahimsa 2006 e 2007.
Fonte: Ahima.
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Escrita e registro
Fonte: Maia, 1986.
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“passaportes para a comunicação” para crianças com as pessoas as conhecem bem, para outros, em que são
surdocegueira, o qual se iniciou em 1994 (TALKING menos conhecidas ou desconhecidas.
SENSE, 1995).
Confecção do passaporte
- promove a interação entre a família e os técnicos e
valoriza o papel da família e das pessoas que conhecem
- Pode ser manual ou elaborado no computador.
bem a criança/jovem;
- Utilizar: fotografias, desenhos, símbolos e etc.
- Formato: levar em conta a autonomia da crianças/
- permite criar uma imagem positiva da criança/jovem.
jovem para manuseá-lo.
- Quem vai elaborar? Somente a família com apoio de
Para quem se destina o passaporte da um profissional que atende a criança/jovem.
comunicação - Quem vai participar das coletas de informações do
passaporte?
Os passaportes podem ser usados com crianças/jovens - Quais as informações que serão coletadas e colocadas
de qualquer idade que não usam a fala habitualmente para no passaporte?
comunicar as suas necessidades, desejos e vontades bem
como para interagir com os outros. Quem constrói o passaporte da
comunicação
Ainda se beneficiam do seu uso crianças/jovens que
apresentam dificuldades na comunicação, linguagem e
Um passaporte para comunicação deve ser construído
fala, e que necessitam deslocar-se de um ambiente, onde
pelas pessoas que conhecem muito bem a criança/jovem
e, em conjunto, partilham as informações que dispõem.
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Nome: 1ª Página
Idade: Olá!
Família: (qual a pessoa que mais tem contato com a
criança)
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O que é o livro de experiência real? f. O livro de experiência fornece uma fonte de material
impresso apropriado para as necessidades individuais,
O livro de experiência real é um instrumento que visuais, táteis, conceituais e comunicativas e as habilidades
permite aos profissionais oportunidades de comunicação do indivíduo.
alternativa e desenvolvimento de linguagem, bem como a
interação social. II – Considerações individuais
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d. Lembre-se que o livro está relacionado com as - Desenhe seu rosto olhando para ele, relacionando
experiências INDIVIDUAIS. Tenha sempre em foco cada característica enquanto você desenha na folha com a
informações ou conceitos que o indivíduo apresente. parte real do corpo.
- Interesse sobre a atividade. - Desenhe seu rosto de uma fotografia que ele tenha
- Motivação. previamente reconhecido como si próprio.
- Necessidade de fazer da experiência real, uma - Desenhe com os óculos e aparelho quando apropriado.
aprendizagem significativa para ele. Eles frequentemente fornecem informação significante que
permite ao indivíduo se diferenciar entre ele e os outros.
III. Sugestões para fazer os registros mais - Faça um desenho em tamanho real da pessoa, dos
significativos membros da família, dos amigos e do próprio indivíduo
traçando seus corpos no papel e colorindo o desenho
a. Registros para o livro de experiência deveriam ser apropriadamente.
feitos durante a atividade ou logo que possível após a - Utilize os sinais de nome (inicialmente de pessoas
atividade. familiares) em conjunto com a fala “figura de”.
b. Utilize uma variedade de técnicas para a produção f. Envolva o indivíduo na produção de seu livro de
de figuras desenhadas. Por exemplo: experiência o quanto for possível. Permita que o indivíduo
colete e guarde algumas coisas da atividade para serem
- desenhar e a pessoa com deficiência ou doença colocadas no livro de experiência (balão vazio de uma festa,
observam; colherinha do sorvete, folhas restantes de uma atividade
- trabalhar com a técnica mão-sob-mão com a pessoa na grama, saquinho de batata frita ou um canudo de uma
com deficiência e ou doença; visita a uma lanchonete, cartão postal etc.). Forneça para
- fazer troca de turnos; ele uma caixa ou sacola especificamente para coletar estes
- a pessoa desenha. itens.
c. Assegure-se de que a sua escolha sobre o sistema g. Para aqueles itens que não ficarão colados no livro,
de comunicação é conceitualmente correta. Refira-se a um envelope ou um saco do tipo “zip lock” pode ser preso
pessoas reais, locais e objetos com rótulos verbais, sinais no topo da página para segurá-los. Estes itens podem
apropriados e refiram-se a figuras das mesmas pessoas, então ser removidos, discutidos, utilizados na página e
locais ou objetos como “uma figura de”. Por exemplo, então retornados ao envelope ou saco.
existe uma grande diferença conceitual entre apontar para
uma figura de uma bola e apontar para a mesma figura e h. Se forem tiradas fotografias da atividade, estas
chamá-la de “a figura de uma bola”. podem ser adicionadas mais tarde para servirem de reforço
e aumentar os desenhos. Não espere até as fotos serem
d. Enfatize detalhes importantes como cor, formato, reveladas para completar o livro (a não ser que as fotos
tamanho, textura, relacionamentos e sentimentos para sejam de Polaroid, ou seja, reveladas imediatamente).
auxiliar a estabelecer o significado.
i. As seguintes ideias podem adicionalmente aumentar
e. Estabelecer algumas técnicas simples para ter a motivação do indivíduo para participar e sua habilidade
certeza de que o indivíduo entenderá o que você está de ser interativo com o livro:
desenhando. - páginas com itens ou figuras cobertas com dobras;
- páginas com objetos presos com velcro, para que o
indivíduo possa retirá-los e colocá-los novamente;
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ministrado por Carolyn Monaco e Cheryl Ramey – George (materiais preferidos, habilidade para segurar ou
Brown College – Toronto – Canadá 2004. manipular os objetos, usa velcro, abre envelope ou
saquinhos zip lock etc.)
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a) __________________________________________
_____________ Conceito(s) a ser (em) representado(s):
b) __________________________________________ ____________________________________________
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c) __________________________________________ ______________________________________________
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d) __________________________________________ ______________________________________________
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e) __________________________________________ ______________________________________________
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Materiais necessários
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