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O QUE É A NEUROPLASTICIDADE

O cérebro humano é constituído por cerca de 100 mil milhões de células


nervosas chamadas neurónios (visíveis na imagem ao lado). Existem também
muitos outros tipos de células, as mais importantes das quais são as
neuroglias ou simplesmente "células gliais" (falaremos delas, posteriormente).

Os neurónios têm uma importante característica que interessa bastante aos


praticantes de neurofitness: a neuroplasticidade.

A neuroplasticidade (ou plasticidade neural) refere-se à capacidade dos


neurónios de se transformar e de adaptar a sua estrutura e função em
resposta às exigências externas e internas do organismo.

De facto, toda a exigência que desafie ou estimule o cérebro (por exemplo,


aprender um novo idioma) produz mudanças anatómicas muito significativas a
nível celular como o aumento dos dendritos (filamentos que se ramificam a
partir do centro da célula para contactarem outros neurónios), aumento no
número de espinhas dendríticas, formação de novas sinapses (junções
especializadas existentes nos neurónios através das quais estes conectam
entre si), aumento da actividade das neuroglias e alterações no metabolismo
celular (transformações químicas).

Nos últimos anos foram publicados mais de 5000 artigos científicos sobre a
neuroplasticidade. A sua importância é tal que no ano 2000 o Prémio Nobel da
Medicina foi atribuído a Eric Kandel pelas suas pesquisas sobre a
neuroplasticidade (ele estudou sobretudo a plasticidade neural num
invertebrado chamado Aplisia, uma lesma marinha).

Existem QUATRO tipos de neuroplasticidade:


a) do desenvolvimento;
b) dependente da experiência;
c) após lesão cerebral; e
d) neurogênese.

Vejamos rapidamente cada um destes tipos de neuroplasticidade.

1 - Neuroplasticidade do desenvolvimento:
Compreende vários e complexos estágios e realiza-se ao longo da vida dos
neurónios a fim de permitir o natural desenvolvimento do cérebro.
2 - Neuroplasticidade dependente da experiência:
Surge especialmente com novas experiências, desafios e aprendizagem. Dá-
se então a chamada expansão do mapa, isto é, a cada nova aprendizagem o
cérebro reorganiza-se, expande as suas conexões neurais (de neurónio) e
modifica as capacidades, ampliando-as e fixando-as na memória do indivíduo.
3 - Neuroplasticidade após lesão cerebral:
Embora haja limites, as capacidades de auto-reparação nos tecidos que
permanecerem intactos após um dano no cérebro, podem ser assumidas
pelas células vizinhas. Existem diferentes formas de auto-reparação.
4 - Neurogénese:
Trata-se do nascimento de novos neurónios no cérebro. Nos cérebros adultos
há apenas duas áreas em que novos neurónios podem nascer ao longo da
vida e situam-se em zonas remotas.

Os exercícios de neurofitness incentivam a actividade plástica do cérebro pois


este é uma estrutura em permanente construção. Os biólogos que têm
investigado a neuroplasticidade afirmam que esta é uma das mais
interessantes fronteiras das neurociências.

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