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Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia de Materiais e Construção
Curso de Especialização em Construção Civil
Monografia
Janeiro /2013
CAROLINE BASTOS FURTADO ANDRADE
Belo Horizonte
Escola de Engenharia da UFMG
2013
A minha família pelo apoio, carinho e dedicação.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 7
2. OBJETIVO .................................................................................................. 9
2.1. Objetivo Geral ...................................................................................... 9
2.2. Objetivos Específicos........................................................................... 9
3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................... 10
4. O CONCRETO ARMADO ......................................................................... 12
4.1. Conceitos de Durabilidade e Vida Útil................................................ 14
5. PATOLOGIA NAS ESTRUTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO ........ 17
5.1. Principais ações de desgaste das estruturas de concreto ................. 18
5.2. Os principais sintomas patológicos do concreto ................................ 19
5.3. Causas de deterioração do concreto armado .................................... 27
6. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS ......................................................... 32
7. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS EM
ESTRUTURAS DE CONCRETO ..................................................................... 37
8. CONCLUSÃO ........................................................................................... 40
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 41
LISTA DE FIGURAS
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Na engenharia civil, o termo manifestações patológicas é usado quando ocorre
o mau desempenho da estrutura. Este termo é muito utilizado na área da saúde
e significa doença e ou análise da causa e sintoma da doença, diagnóstico de
doença.
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2. OBJETIVO
Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre a
metodologia de análise e solução de problemas patológicos relacionados a
construções civis.
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3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
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De acordo com Helene (1992), as situações onde ocorre patologias
apresentam sintomas característicos. Desta maneira especialistas deduzem a
origem e os procedimentos destas patologias. Algumas manifestações atuam
com persistência maior, pois são ignorados seja no projeto, na execução e na
utilização. E desta maneira Helene mostra problemas patológicos de gravidade
significativa nas estruturas em concreto armado, afetando a integridade da
estrutura, são a corrosão da armadura do concreto, as fissuras e as flechas
excessivas das peças estruturais.
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4. O CONCRETO ARMADO
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quantidade de mão de obra, a velocidade da obra, entre outros. É necessário o
conhecimento dos materiais que compõem o concreto, além do
aperfeiçoamento dos métodos de cálculo, para que se possam aproveitar
melhor as características do produto.
Vantagens
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Apresenta durabilidade e resistência ao fogo, superiores em relação à
madeira e ao aço, desde que os cobrimentos e a qualidade do concreto
estejam de acordo com as condições do meio em que está inserida a
estrutura.
Em diversas situações é economicamente mais viável que estruturas de
aço.
É resistente a choques e vibrações, efeitos térmicos, atmosféricos e
desgastes mecânicos.
Desvantagens
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A Norma define como vida útil, o período no qual se mantém as características
das estruturas de concreto, obedecendo os requisitos de uso e manutenção
indicado pelo projetista, assim como de execução dos reparos decorrentes de
danos acidentais.
Figura 3.1 - Fases do desempenho de estrutura durante sua vida útil. Fonte: ANDRADE, 1997
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Em conseqüência disso, têm-se hoje gastos cada vez maiores com
recuperação de estruturas de concreto em geral. Países como Brasil, México e
Estados Unidos, com grande extensão de costa, gastam verdadeiras fortunas
anualmente apenas na recuperação de estruturas atingidas pela corrosão
provocada por cloretos. O cloreto chega até a armadura e provoca sua
corrosão pela falta de qualidade do concreto que a envolve.
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5. PATOLOGIA NAS ESTRUTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
De acordo com Helene (1992): "a patologia pode ser entendida como a parte
da engenharia que estuda os sintomas, os mecanismos, as causas e origens
dos defeitos das construções civis, ou seja, é o estudo das partes que
compõem o diagnóstico do problema".
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5.1. PRINCIPAIS AÇÕES DE DESGASTE DAS ESTRUTURAS DE
CONCRETO
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5.2. OS PRINCIPAIS SINTOMAS PATOLÓGICOS DO CONCRETO
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Deficiência na avaliação de resistências do solo, podendo levar, por
exemplo, a recalques inesperados ao longo da construção e nos
primeiros anos de vida da edificação;
Adoção de peças com espessura de cobrimento e relação água/cimento
incompatíveis com tempo e as condições de exposição da estrutura;
Especificação inadequada de materiais;
Dimensionamento que leva a grandes deformações na estrutura,
levando ao surgimento de fissuras (peças esbeltas e utilização de
grandes vãos);
Utilização de juntas estruturais sujeitas à infiltração de água, próximas
aos elementos estruturais;
Falta de compatibilização entre os projetos (arquitetônico, estrutural,
hidrossanitário, elétrico, entre outros);
Detalhes construtivos impossíveis de serem executados;
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como, também, seus aspectos químicos, como perda ao fogo e resíduo
insolúvel, teores de aluminato tricálcio e de álcalis. Para os agregados é
necessário analisar o material, para detectar a presença de contaminantes no
agregado. Assim como também, é importante atentar para as características
físicas dos agregados, como o formato dos grãos, pois diferenças nessas
propriedades podem levar a uma maior variabilidade nas propriedades do
concreto fresco e endurecido.
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armaduras, concretagem, cura e outras, bem como as relativas à inspeção e
documentação de como construído, incluindo a análise do controle de
resistência do concreto.
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Figura 5.4 – Passo-a-passo para mistura de concreto. Fonte: www.fazfacil.com.br/reforma-
construcao/tracos-concreto-mistura/
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Figura 5.5 – Caminhão betoneira Fonte: www.supermix.com.br/
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Adensamento: Trata-se da atividade de vibrar o concreto, em seu estado
fresco, com o objetivo de retirar o ar aprisionado durante as etapas
anteriores. Falhas ocorridas durante essa etapa, como excesso ou
deficiência de vibração, podem gerar problemas de segregação. Logo, a
freqüência e amplitude dos vibradores, assim como o tempo de
utilização e a disposição desses equipamentos são algumas das
escolhas essenciais para o sucesso da atividade.
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Figura 5.8 - Cura Fonte http://lonax.blogspot.com.br/2012/11/cura-do-concreto.html
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5.2.4. Origem do problema: Uso e Manutenção
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5.3.1. Ações Mecânicas
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a) Reação álcalis-agregados
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Os cloretos são introduzidos no concreto de diversas formas, como: pelo uso
de aditivos aceleradores de pega; através de impurezas presentes nos
constituintes do concreto; no ambiente marinho, através da água salgada e da
maresia e em etapas de processo industrial.
Figura 5.10 - Fissura causada pelo ataque de cloreto. Fonte: Helene (2006, p.)
c) Carbonatação
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5.3.4. Ações Biológicas
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6. MANIFESTAÇÕES PATOLÓGICAS
a) Fissuras
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externos que penetram na estrutura, como cloretos, recalques, a cura mau
feita do concreto e a falta de previsão do comportamento da estrutura.
b) Corrosão de armaduras
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Figura 6.2 - Corrosão de armaduras Fonte:Internet
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Figura 6.3 - Desagregação do Concreto. Fonte: Aguiar, JE (2012)
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Figura 6.4 - Eflorescência do Concreto. Fonte: Internet
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7. INSPEÇÃO E DIAGNÓSTICO DE MANIFESTAÇÕES
A segunda etapa, análise dos dados, tem como objetivo conduzir o analista da
estrutura a um entendimento da mesma e de como surgiram e se
desenvolveram os sintomas patológicos.
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A última etapa, o diagnóstico, só poderá ser efetuada após a conclusão das
etapas de levantamento e análise. Devem-se investigar as causas da patologia,
realizando um diagnóstico preciso para que a recuperação seja efetiva.
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Figura 7.1 - Eflorescência do Concreto. Fonte: Internet
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8. CONCLUSÃO
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9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, T.; SILVA, A.J.C. Patologia das Estruturas. In: ISAIA, Geraldo
Cechella. (Ed) Concreto: In.: Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações. Editor:
Geraldo Cechella Isaia. São Paulo: IBRACON, 2005, V.1, Cap. 32.
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Patologia Recuperação e Reforço de Estruturas de Concreto – Vicente
Custodio e Thomaz Ripper
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