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Aromaterapia
MÓDULO II
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descritos na Bibliografia Consultada.
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MÓDULO II
Transmissão: Não são as moléculas que carregam o cheiro que vão para
o cérebro. Na realidade, essas moléculas odoríferas, acabam sendo eliminadas
após sofrerem modificações químicas. O que vai para o cérebro é a informação
contida no cheiro.
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Sistema Límbico
Amígdala
Essa é uma estrutura que fica dentro do cérebro dentro do sistema límbico.
A amígdala participa de aspectos fundamentais do comportamento social. É a
amígdala que nos da a sensação de prazer, de dor, nos faz alegre ou nos faz sofrer.
Ela é como se fosse a sede de nossas emoções.
A destruição experimental das amídalas (são duas, uma para cada um dos
hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente
indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco.
O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em
humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca
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o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como à visão de
uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou
desgosta da pessoa em questão.
Hipocampo
Tálamo
nesses locais, e daí partem novos axônios que vão efetuar ligações em nível de
outros centros superiores, principalmente o Córtex. Quase todos os sinais HT TH
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ascendentes que vão para o Córtex fazem sinapse nos núcleos do Tálamo onde
são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do olfato. HT TH
Hipotálamo
Giro Cingulado
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do comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em
animais selvagens domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse
giro (cingulomia), interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz
o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes.
Tronco Cerebral
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Septo
Área Pré-Frontal
Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões
com o tálamo, amígdala e outras estruturas subcorticais, explicam o importante
papel que desempenha na expressão dos estados afetivos.
Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas
responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de
abstração. Em alguns casos, a pessoa conquanto mantendo intactas a consciência
e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver
problemas; mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-
frontal, para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam
em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de
alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não
mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade. Existe uma tendência
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição,
etc.) as impressões positivas.
Com o desenvolvimento da linguagem, nomes foram atribuídos a essas e a
outras sensações, permitindo sua delimitação e explicitação a outros membros do
grupo. Porém, até hoje, dada a existência de um componente subjetivo importante,
difícil de ser comunicado, não existe uniformidade quanto à melhor terminologia a
ser empregada para designar essas sensações. Assim é que se utilizam, de
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maneira imprecisa e intercambiável, quase como sinônimos, os termos afeto,
emoção e sentimento.
Entretanto, assim pensamos, a cada uma dessas palavras deve ser
atribuída uma definição precisa, em respeito à etimologia e às diferentes reações
físicas e mentais que produzem. Afeto (do Latim affectus, significando afligir, abalar,
atingir) é definido por Aurélio como sendo "um conjunto de fenômenos psíquicos
que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos ou paixões,
acompanhadas sempre da impressão de prazer, dor, de satisfação, insatisfação,
agrado, desagrado, alegria ou tristeza". Curiosamente, existe uma tendência
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição,
etc.) as impressões positivas.
Assim, ao se dizer "sinto afeto por fulana" estou manifestando amor ou
carinho; nunca raiva ou medo. Já em relação às emoções e sentimentos, o uso se
aplica nos dois sentidos: "ela tem bons sentimentos; eu tenho sentido emoções
desagradáveis”. Emoções (do Latim emovere, significando movimentar, deslocar) é
como sua própria etimologia sugere: reações manifestas frente àquelas condições
afetivas que, pela sua intensidade, mobilizam-nos para algum tipo de ação.
Confrontando a opinião de vários autores, podemos dizer que as emoções
se caracterizam por uma súbita ruptura do equilíbrio afetivo. Quase sempre são
episódios de curta duração, com repercussões concomitantes ou consecutivas,
leves ou intensas, sobre diversos órgãos, criando um bloqueio parcial ou total da
capacidade de raciocinar com lógica. Isto pode levar a pessoa atingida a um alto
grau de descontrole psíquico e comportamental. Por contraste, os sentimentos são
tidos como estados afetivos mais duráveis, causadores de vivências menos
intensas, com menor repercussão sobre as funções orgânicas e menor interferência
com a razão e o comportamento. Exemplificando: amor, medo e ódio são
sentimentos; paixão; pavor e cólera (ou ira) são emoções.
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Estamos nos referindo aos distúrbios do humor, representados pelas depressões e
euforias maníacas e a diminuição do estado de relaxamento mental com reação de
alerta, representada pela ansiedade.
Ao longo dos séculos, filósofos, médicos e psicólogos estudaram os
fenômenos da vida afetiva, questionando sua origem, seu papel sobre a vida
psíquica, sua ação favorecedora ou prejudicial à adaptação, seus concomitantes
fisiológicos e seu substrato neuroendócrino. As manifestações afetivas teriam como
causa última, a capacidade da matéria viva de responder a estímulos sobre ela
incidentes. Existem duas teorias clássicas e antagônicas sobre a questão. A
primeira, defendida, por Darwin e seus seguidores, prega que as reações afetivas
seriam padrões inatos destinados a orientar o comportamento, com a finalidade de
adaptar o ser ao Meio Ambiente e, assim, assegurar-lhe a sobrevivência e a da sua
espécie.
Os distúrbios orgânicos que podem acompanhar o processo seriam apenas
uma conseqüência de natureza fisiológica. Em oposição, outros, como William
James, afirmam que diante de um determinado estímulo, real ou imaginado, o
organismo reagiria com uma série de alterações neurovegetativas, musculares e
viscerais. A percepção de tais alterações originaria estados afetivos
correspondente. Existe uma terceira posição, mais moderna, que propõe soluções
de compromisso entre as duas teorias clássicas. É o caso de Lehmann, o qual
afirma que o afeto é um fenômeno complexo, que se inicia por um processo central,
a partir de uma causa interna ou externa. Ele se manifesta como uma alteração do
"eu" e pode desencadear movimentos reflexos faciais e variadas alterações
orgânicas.
À medida que os sintomas corporais aumentam de intensidade, o afeto
torna-se mais mobilizador e se define como uma emoção. Esta idéia encontra
sustentação na clínica, no tratamento de pacientes com fobias de desempenho, os
quais, diante de situações que temem (falar em público, por exemplo), apresentam
palpitações, suores, dificuldade de respirar, etc. Alguns óleos essenciais como:
sândalo, alfazema, tangerina, cipreste, ylang-ylang, ajudam no bloqueio dos
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fenômenos neurovegetativos, “esvaziam” a ansiedade, permitindo maior controle da
fobia.
Os Óleos Essenciais
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1- Os Terpenos
2- Derivados Terpênicos
3- Compostos derivados de Fenilpropano.
1- Os Terpenos:
2- Derivados Terpênicos:
Ésteres
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Aldeídos terpênicos
U
Cetonas
U
Álcoois terpênicos
U
Fenóis
U
Óxidos
U
Ácidos
U
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Contêm vitaminas, fitormônios e antibióticos. Estão presentes no benjoim e
na melissa.
3 – Derivados de Fenilpropano:
Métodos de Extração
Destilação a vapor
U
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O processo é feito em um destilador, onde partes frescas ou secas das
plantas são colocadas. Em uma caldeira, o vapor circula através do material
vegetal, proporcionando a quebra de corpúsculos intercelulares, que se abrem,
liberando o óleo essencial. As moléculas dos óleos evaporam junto com o vapor de
água, passando através da coluna, no alto do destilador, passando para a etapa do
resfriamento, através do uso de uma serpentina, onde se condensa, juntamente
com a água. A camada de óleo essencial é separada através da decantação, sendo
que a água que se apresenta como subproduto de todo este processo, após a
retirada do material ativo, é denominada água floral, destilado, hidrossol ou
higrolato.
Flores-Lavanda
Folhas-Patchuli
Madeira-Sândalo e Cedro
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Alguns óleos essenciais obtidos por prensagem:
Casca de Limão
Casca de Bergamota
Casca de Laranja
Maceração
U
Enfloragem
U
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Exercícios:
Vivência:
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Respostas dos exercícios:
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