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Curso de

Aromaterapia

MÓDULO II

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MÓDULO II

As Fases de Interpretação de um aroma

A identificação e interpretação do aroma passam basicamente por três


fases:

Recepção: o óleo essencial libera notas de cabeça; as mais voláteis. Se


não fossem voláteis, não daria para aspirá-las. A molécula também deve ser
hidrossolúvel, ou pelo menos parcialmente solúvel em água. As moléculas voláteis
entram pelas narinas, são aquecidas, umidificadas e captadas pelos receptores no
Eptélio Olfativo, que fica dentro da cabeça a altura das sobrancelhas.

Transmissão: Não são as moléculas que carregam o cheiro que vão para
o cérebro. Na realidade, essas moléculas odoríferas, acabam sendo eliminadas
após sofrerem modificações químicas. O que vai para o cérebro é a informação
contida no cheiro.

A terceira e última fase é responsável pela identificação. O rinencéfalo é


responsável pela recepção, condução e integração das sensações olfatórias.
Ele é constituído de todas as estruturas relacionadas diretamente com a
olfação.

Bulbo olfativo: é nessa pequena estrutura sólida e ovóide onde ocorre a


identificação do cheiro. Essa estrutura consegue distinguir-se o odor de queimado é
de uma folha de papel ou de uma folha de árvore; mesmo que não estejamos
olhando.

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Sistema Límbico

O Sistema Límbico atua no controle de nossas atividades emocionais e


comportamentais, assim como nos impulsos motivacionais.

Em 1978, o neurologista francês Paul Broca observou que na superfície


medial do cérebro dos mamíferos, logo abaixo do córtex, existe uma região
constituída por núcleos de células cinzentas (neurônios). A qual ele deu o nome de
lobo límbico (que traduz a idéia de círculo, anel), uma vez que ela forma uma
espécie de borda ao redor do tronco encefálico. Esse conjunto de estruturas, mais
tarde denominado sistema límbico, surgiu com a emergência dos mamíferos
inferiores. É ele quem comanda certos comportamentos necessários à
sobrevivência de todos os mamíferos.

As Estruturas Cerebrais na formação das Emoções

Algumas partes mais importantes do sistema límbico:

Amígdala

Essa é uma estrutura que fica dentro do cérebro dentro do sistema límbico.
A amígdala participa de aspectos fundamentais do comportamento social. É a
amígdala que nos da a sensação de prazer, de dor, nos faz alegre ou nos faz sofrer.
Ela é como se fosse a sede de nossas emoções.

A destruição experimental das amídalas (são duas, uma para cada um dos
hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente
indiscriminativo, afetivamente descaracterizado e indiferente às situações de risco.
O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de violenta agressividade. Em
humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca

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o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como à visão de
uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo, mas não sabe se gosta ou
desgosta da pessoa em questão.

Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior. Ela funciona de


modo íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo, gerando medo e
ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, apontando-se para fugir ou
lutar.

Hipocampo

O Hipocampo é a estrutura envolvida com os fenômenos da memória de


longa duração. Quando ambos os hipocampos (direito e esquerdo) são destruídos,
nada mais é gravado na memória.
Um hipocampo intacto possibilita ao animal comparar as condições de uma
ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher
qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação.

Tálamo

O Tálamo é um centro de organização cerebral; como uma encruzilhada de


diversas vias neuronais onde estas podem se influenciar mutuamente antes de
serem redistribuidas. As suas ligações mais abundantes são, de longe, com o
Córtex.

A principal função do Tálamo é servir de estação de reorganização dos


estímulos vindos da periferia e do tronco cerebral e também de alguns vindos de
HT TH

centros superiores. Lá fazem sinapse com os axônios dos neurônios situados


HT TH

nesses locais, e daí partem novos axônios que vão efetuar ligações em nível de
outros centros superiores, principalmente o Córtex. Quase todos os sinais HT TH

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ascendentes que vão para o Córtex fazem sinapse nos núcleos do Tálamo onde
são reorganizados e/ou controlados, exceptuando o sentido do olfato. HT TH

Hipotálamo

É a parte mais importante do sistema límbico. Além de seu papel no


controle do comportamento, o hipotálamo também controla várias condições
internas do corpo, como a temperatura, o impulso para comer e beber, etc. Essas
funções internas são em conjunto denominadas funções vegetativas do encéfalo e
seu controle está relacionado com o comportamento. O hipotálamo mantém vias de
comunicação com todos os níveis do sistema límbico.
Desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes
laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção
mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso
(gargalhada) incontrolável. De modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é
menor na gênese do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados
emocionais. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que
produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e destes, aos núcleos pré-
frontais, aumentando por um mecanismo de feedback negativo, a ansiedade,
podendo até gerar um estado de pânico. O Conhecimento desse fenômeno tem
importante sentido prático dos pontos de vista clínico e terapêutico.

Giro Cingulado

Situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso,


que é um feixe nervoso que liga os 2 hemisférios cerebrais.
Há ainda muito por conhecer a respeito desse giro, mas sabe-se que a sua
porção frontal coordena odores e visões com memórias agradáveis de emoções
anteriores. Esta região participa ainda, da reação emocional à dor e da regulação

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do comportamento agressivo. A ablação do giro cingulado (cingulectomia) em
animais selvagens domestica-os totalmente. A simples secção de um feixe desse
giro (cingulomia), interrompendo a comunicação neural do circuito de Papez, reduz
o nível de depressão e de ansiedade pré-existentes.

Tronco Cerebral

Região responsável pelas reações emocionais.


Na verdade, nos vertebrados inferiores, como os répteis e anfíbios, é
responsável pelas respostas reflexas.
As estruturas envolvidas são a formação reticular e o lócus cérulus, uma
massa concentrada de neurônios secretores de nor-epinefrina. É importante
assinalar que, até mesmo em humanos, essas primitivas estruturas continuam
participando não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas
também da manutenção do ciclo vigília-sono.

Área Tegmental Ventral

Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral que


secreta dopamina.
A descarga espontânea ou a estimulação elétrica dos neurônios da região
dopaminérgica mesolímbica produzem sensações de prazer, algumas delas
similares ao orgasmo. Indivíduos que apresentam por defeito genético a redução no
número de receptores das células neurais dessa área tornam-se incapazes de se
sentirem recompensados pelas satisfações comuns da vida e buscam alternativas
"prazerosas" atípicas e nocivas, como por exemplo, alcoolismo, consumo de
drogas, jogo desenfreado ou desenvolvem compulsão pela ingestão de alimentos
doces.

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Septo

Situado à frente do tálamo, por cima do hipotálamo. A estimulação de


diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais
distintos.
Anteriormente ao tálamo, situa-se a área septal, onde estão localizados os
centros do orgasmo (quatro para mulher e um para o homem). Certamente por isto,
esta região se relaciona com as sensações de prazer, normalmente aquelas
associadas às experiências sexuais.

Área Pré-Frontal

Não faz parte do circuito límbico tradicional, mas suas intensas conexões
com o tálamo, amígdala e outras estruturas subcorticais, explicam o importante
papel que desempenha na expressão dos estados afetivos.
Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas
responsabilidades sociais, bem como a capacidade de concentração e de
abstração. Em alguns casos, a pessoa conquanto mantendo intactas a consciência
e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver
problemas; mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-
frontal, para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes entravam
em estado de "tamponamento afetivo", não mais evidenciando quaisquer sinais de
alegria, tristeza, esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não
mais se vislumbravam quaisquer resquícios de afetividade. Existe uma tendência
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição,
etc.) as impressões positivas.
Com o desenvolvimento da linguagem, nomes foram atribuídos a essas e a
outras sensações, permitindo sua delimitação e explicitação a outros membros do
grupo. Porém, até hoje, dada a existência de um componente subjetivo importante,
difícil de ser comunicado, não existe uniformidade quanto à melhor terminologia a
ser empregada para designar essas sensações. Assim é que se utilizam, de

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maneira imprecisa e intercambiável, quase como sinônimos, os termos afeto,
emoção e sentimento.
Entretanto, assim pensamos, a cada uma dessas palavras deve ser
atribuída uma definição precisa, em respeito à etimologia e às diferentes reações
físicas e mentais que produzem. Afeto (do Latim affectus, significando afligir, abalar,
atingir) é definido por Aurélio como sendo "um conjunto de fenômenos psíquicos
que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos ou paixões,
acompanhadas sempre da impressão de prazer, dor, de satisfação, insatisfação,
agrado, desagrado, alegria ou tristeza". Curiosamente, existe uma tendência
universal para só considerar como afeto (e seus derivados, afetividade, afeição,
etc.) as impressões positivas.
Assim, ao se dizer "sinto afeto por fulana" estou manifestando amor ou
carinho; nunca raiva ou medo. Já em relação às emoções e sentimentos, o uso se
aplica nos dois sentidos: "ela tem bons sentimentos; eu tenho sentido emoções
desagradáveis”. Emoções (do Latim emovere, significando movimentar, deslocar) é
como sua própria etimologia sugere: reações manifestas frente àquelas condições
afetivas que, pela sua intensidade, mobilizam-nos para algum tipo de ação.
Confrontando a opinião de vários autores, podemos dizer que as emoções
se caracterizam por uma súbita ruptura do equilíbrio afetivo. Quase sempre são
episódios de curta duração, com repercussões concomitantes ou consecutivas,
leves ou intensas, sobre diversos órgãos, criando um bloqueio parcial ou total da
capacidade de raciocinar com lógica. Isto pode levar a pessoa atingida a um alto
grau de descontrole psíquico e comportamental. Por contraste, os sentimentos são
tidos como estados afetivos mais duráveis, causadores de vivências menos
intensas, com menor repercussão sobre as funções orgânicas e menor interferência
com a razão e o comportamento. Exemplificando: amor, medo e ódio são
sentimentos; paixão; pavor e cólera (ou ira) são emoções.

Existem ainda, duas condições bem caracterizadas que, de certa forma,


estão inseridas no contexto da vida afetiva, posto que, dependendo da intensidade
dos afetos, elas podem resultar destes e, às vezes, com eles se confundirem.

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Estamos nos referindo aos distúrbios do humor, representados pelas depressões e
euforias maníacas e a diminuição do estado de relaxamento mental com reação de
alerta, representada pela ansiedade.
Ao longo dos séculos, filósofos, médicos e psicólogos estudaram os
fenômenos da vida afetiva, questionando sua origem, seu papel sobre a vida
psíquica, sua ação favorecedora ou prejudicial à adaptação, seus concomitantes
fisiológicos e seu substrato neuroendócrino. As manifestações afetivas teriam como
causa última, a capacidade da matéria viva de responder a estímulos sobre ela
incidentes. Existem duas teorias clássicas e antagônicas sobre a questão. A
primeira, defendida, por Darwin e seus seguidores, prega que as reações afetivas
seriam padrões inatos destinados a orientar o comportamento, com a finalidade de
adaptar o ser ao Meio Ambiente e, assim, assegurar-lhe a sobrevivência e a da sua
espécie.
Os distúrbios orgânicos que podem acompanhar o processo seriam apenas
uma conseqüência de natureza fisiológica. Em oposição, outros, como William
James, afirmam que diante de um determinado estímulo, real ou imaginado, o
organismo reagiria com uma série de alterações neurovegetativas, musculares e
viscerais. A percepção de tais alterações originaria estados afetivos
correspondente. Existe uma terceira posição, mais moderna, que propõe soluções
de compromisso entre as duas teorias clássicas. É o caso de Lehmann, o qual
afirma que o afeto é um fenômeno complexo, que se inicia por um processo central,
a partir de uma causa interna ou externa. Ele se manifesta como uma alteração do
"eu" e pode desencadear movimentos reflexos faciais e variadas alterações
orgânicas.
À medida que os sintomas corporais aumentam de intensidade, o afeto
torna-se mais mobilizador e se define como uma emoção. Esta idéia encontra
sustentação na clínica, no tratamento de pacientes com fobias de desempenho, os
quais, diante de situações que temem (falar em público, por exemplo), apresentam
palpitações, suores, dificuldade de respirar, etc. Alguns óleos essenciais como:
sândalo, alfazema, tangerina, cipreste, ylang-ylang, ajudam no bloqueio dos

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fenômenos neurovegetativos, “esvaziam” a ansiedade, permitindo maior controle da
fobia.

Os Óleos Essenciais

Os óleos essenciais são substâncias complexas e voláteis extraídos de


folhas, flores, frutos, madeira, cascas e raízes de ervas e árvores. Eles são
compostos químicos naturais, porém, mais seguros do que as drogas
farmacêuticas, mas de ação mais lenta, pelo que são mais recomendados como
forma de tratamentos preventivo ou complementar. Os óleos essências têm cheiro
e qualidade única, sua composição pode variar de acordo com a região de cultivo, o
clima, a idade do terreno, o procedimento da colheita e o método de extração.
A imagem que nos vem quando pensamos em óleo, é de algo pesado, que
não se evapora, que vem de óleo de cozinha; mas este não é o caso dos óleos
essências. As plantas frescas são de 75 a 100 vezes mais concentradas do que as
plantas secas e representam uma função importante em sua bioquímica, agindo
como reguladoras e mensageiras, protegendo assim contra ataques de fungos,
parasitas e doenças, além de exercer um papel fundamental na fertilização,
polinização e adaptação ambiental. Por ter uma complexidade química, o valor
terapêutico dos óleos essências é inegável, ao contrário dos produtos
quimicamente sintéticos, que atuam de um modo relativo ao composto químico
ativo.
Os principais grupos químicos que constituem os óleos essências e o uso
aromático:

Na saga química, temos três protagonistas principais: o Átomo de


Carbono, de Hidrogênio e de Oxigênio.

Os óleos essências pertencem a uma das três classes de compostos


químicos:

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1- Os Terpenos
2- Derivados Terpênicos
3- Compostos derivados de Fenilpropano.

1- Os Terpenos:

Assim como o óleo essencial é o coração da aromaterapia, a molécula de


isopreno é a pedra fundamental do óleo essencial. O Isopreno, de fórmula (C5H8)n,
é o bloco da construção favorito da natureza para todos os óleos essenciais. Esse
“n” subscrito na fórmula significa: Os terpenos têm número variado de moléculas de
Isopreno que formam seu esqueleto. Os compostos terpênicos que os compõem
têm consistência similar ao dos álcoois. Portanto, recebem também o nome de
óleos voláteis em virtude dessa qualidade etérea.

2- Derivados Terpênicos:

Quando os Hidrocarbonetos terpênicos sofrem a substituição dos átomos


de hidrogênio por grupos funcionais (nos quais o oxigênio se liga ao átomo de
carbono de diferentes maneiras), os terpenos viram Compostos Terpênicos. O tipo
de substituição que ocorre impacta diretamente as propriedades medicinais,
psicológicas e energéticas dos óleos essenciais.

Grupos Funcionais mais importantes:

Ésteres
U

Tem efeito fungicida, sedantes e antiespamódicos. Geralmente o Aroma é


agradável, muito usado na produção de perfumes. Alguns representantes:
bergamota, sálvia e lavanda.

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Aldeídos terpênicos
U

A ação é sedante, antiinfecciosa e anti-séptica. Estão presentes na melissa,


no capim-limão e na citronela.

Cetonas
U

São descongestionantes em caso de asma, bronquite e resfriado. Alguns


são tóxicos, portanto devem ser usados com cautela. Alguns óleos: funcho,
gengibre e hissopo.

Álcoois terpênicos
U

A ação é anti-séptica, antiviral e estimulante do sistema imunológico. Estão


presentes em alguns óleos como: rosa, pau-rosa, sândalo, gerânio e citronela.

Fenóis
U

De ação bactericida, desinfetante e estimulante, ajudam na limpeza de


ferimentos e no tratamento de inflamação, eles podem ser altamente irritante à
pele. Alguns óleos: cravo, tomilho e órego.

Óxidos
U

São expectorantes e bactericidas, estão presentes, por exemplo, no alecrim


e na melaleuca.

Ácidos
U

De poder anti-séptico e diurético, podem ajudar a baixar a febre.

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Contêm vitaminas, fitormônios e antibióticos. Estão presentes no benjoim e
na melissa.

3 – Derivados de Fenilpropano:

Fenilpropano são compostos cuja estrutura tem um anel fenílico [-C6H5]


com uma cadeia lateral de 3 carbonos (propano). A ligação dupla na cadeia lateral
torna as moléculas ativas farmacologicamente; isto é, bastante reativas. Os óleos
essenciais que contêm esses compostos devem ser diluídos porque são tóxicos
quando usados em alta concentração ou por tempo prolongado.

A ação é anti-séptica, fungicida e anestésica. São encontrados nos


seguintes óleos: cravo e canela.

Métodos de Extração

O óleo essencial é a quintessência da planta da planta. É um trabalho


árduo, porém compensador. Existem várias maneiras de se extrair os óleos. A
opção de alguns fatores importantes:
- Rendimento de cada método,
- Aplicação final do óleo essencial,
- Localização do óleo essencial na planta,
- Maneira de preparar as plantas antes da extração.

Destilação a vapor
U

A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum dos Óleos


Essências. É empregado para obter: óleos essências bastante voláteis,
provenientes de folhas, flores, troncos e sementes.

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O processo é feito em um destilador, onde partes frescas ou secas das
plantas são colocadas. Em uma caldeira, o vapor circula através do material
vegetal, proporcionando a quebra de corpúsculos intercelulares, que se abrem,
liberando o óleo essencial. As moléculas dos óleos evaporam junto com o vapor de
água, passando através da coluna, no alto do destilador, passando para a etapa do
resfriamento, através do uso de uma serpentina, onde se condensa, juntamente
com a água. A camada de óleo essencial é separada através da decantação, sendo
que a água que se apresenta como subproduto de todo este processo, após a
retirada do material ativo, é denominada água floral, destilado, hidrossol ou
higrolato.

Alguns óleos essências obtidos por destilação:

Flores-Lavanda
Folhas-Patchuli
Madeira-Sândalo e Cedro

Prensagem e Obtenção à Frio


U

São usados para a obtenção de óleos essenciais voláteis que se alteram


com o calor, como os óleos de cascas de frutas cítricas. Assim, as frutas são
espremidas por meio de uma prensa hidráulica, extraindo tanto o óleo essencial
quanto o suco.
Após a prensagem é feita a centrifugação da mistura, através da qual se
separa o óleo essencial puro.
O rendimento máximo que se consegue neste método é de
aproximadamente 80% do conteúdo total do óleo. Só para se ter uma idéia, uma
pessoa experiente consegue preparar apenas um pouco mais de meio litro por dia.
A restrição básica é que as cascas a serem prensadas não tenham
conservante, inseticida ou qualquer outro produto que por ventura possa vir a
degradar a qualidade do óleo essencial.

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Alguns óleos essenciais obtidos por prensagem:

Casca de Limão
Casca de Bergamota
Casca de Laranja

Maceração
U

Na maceração, as folhas e flores são esmagadas até o ponto inicial da


ruptura da glândula. Em seguida, são colocadas em gordura depurada (purificada e
inodora) ou em óleo vegetal quente. A concentração se dá repetindo o processo.
Portanto, coloca-se uma nova massa vegetal de folhas e flores dentro do óleo
vegetal já aromatizado. O processo continua a ser repetido até a concentração de o
óleo essencial ser a desejada. Pode levar até um mês para completar este ciclo.
Temos então um óleo de massagem ou um excelente ungüento.

Enfloragem
U

No método da enfloragem, basicamente, o que se faz é colocar uma


camada de pétalas sobre uma de banha ou gordura depurada que repousa sobre
uma placa de vidro. A gordura altamente purificada e inodora consiste normalmente
de uma parte de sebo (duro) misturado a duas partes de toicinho (banha de porco)
como 0,6% de benjoim usado como conservante.
O processo é novamente repetido como se estivesse se fazendo um
sanduíche. A troca das pétalas é repetida todos os dias. A freqüência depende da
planta: pode ocorrer de três em três dias, até todos os dias, como no caso do
Jasmim. O ponto de saturação pode durar até 10 semanas. Após esse período, a
banha fica completamente saturada com o óleo essencial da flor.

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Exercícios:

1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções?


2. Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique.
3. Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique.

Ao final do módulo, você conhecerá as respostas corretas, porém antes,


tente responder sem ver as respostas.

Vivência:

Comece preparando um ambiente tranqüilo para a sua meditação, longe de


muitas interferências externas, arejado, limpo e que permita que você regule a
luminosidade. Procure usar roupa confortável que lhe dê mobilidade, bem como se
for ouvir música, que esta seja suave e em volume baixo.

Deixe o ambiente em meia luz, coloque a música e sente-se


confortavelmente.

Relaxe os músculos e passe a respirar tranqüilamente de forma circular. A


respiração circular consiste em inspirar o ar de modo que tórax e abdômen fiquem
cheios de ar, depois expire todo o ar que puder sem dar pausa entre um movimento e
outro. Faça isso lentamente, e logo sentirá em um estado de transe leve.

De olhos fechados, perceba os aromas que compõem o ambiente. Identifique


as fases da interpretação do aroma e perceba em si mesmo o tempo e os efeitos do
cheiro.

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Respostas dos exercícios:

1. É correto associar o sentido do olfato às Emoções?


Sim, pois o cheiro acessa o sistema límbico (sistema cerebral que atua no
controle de nossas atividades emocionais e comportamentais, assim como nos
impulsos motivacionais) em 5 segundos.

2- Qual o principal método de produção do óleo essencial? Explique


A destilação a vapor é o método mais conhecido e mais comum de extração
dos Óleos Essências. É empregado para obter óleos bastante voláteis, provenientes
de folhas, flores, troncos e sementes.

3- Óleos essenciais puros e adulterados são iguais? Explique


Não, pois os óleos essências contêm a estrutura pura da planta e tem função
terapêutica, já os óleos alterados possuem composições químicas que apenas
aromatizam os ambientes.

----------------------------------------- FIM DO MÓDULO II ---------------------------------------

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