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ATIVIDADES PRÁTICAS

SUPERVISIONADAS

Engenharia Elétrica
5ª Série
Fenômenos de Transporte I

A atividade prática supervisionada (ATPS) é um método de ensino-


aprendizagem desenvolvido por meio de um conjunto de atividades programadas e
supervisionadas e que tem por objetivos:
 Favorecer a aprendizagem.
 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado eficiente e eficaz.
 Promover o estudo, a convivência e o trabalho em grupo.
 Desenvolver os estudos independentes, sistemáticos e o autoaprendizado.
 Oferecer diferenciados ambientes de aprendizagem.
 Auxiliar no desenvolvimento das competências requeridas pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação.
 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de problemas
relativos à profissão.
 Direcionar o estudante para a emancipação intelectual.
Para atingir estes objetivos as atividades foram organizadas na forma de um
desafio, que será solucionado por etapas ao longo do semestre letivo.
Participar ativamente deste desafio é essencial para o desenvolvimento das
competências e habilidades requeridas na sua atuação no mercado de trabalho.
Aproveite esta oportunidade de estudar e aprender com desafios da vida
profissional.

AUTORA:
Maria Alice Amado Gouveia Venturini - Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Engenharia Elétrica - 5ª. Série – Fenômenos de Transporte I

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

Ao concluir as etapas propostas nestes dois desafios, você terá desenvolvido as


competências e habilidades descritas a seguir:

 Interpretar o texto e construir uma imagem mental do sistema físico estudado.


 Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia.
 Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental.
 Atuar em equipes multidisciplinares.

DESAFIO I

Hidrovias como saída para o desenvolvimento nacional

“Produtos agrícolas e minérios de algumas regiões do Brasil, como por exemplo, do centro-
oeste, precisam vencer longas distâncias até o destino. Os gastos com a comercialização,
nesses casos, são elevados, já que o principal meio de transporte existente é o rodoviário,
que é também o mais caro. Com isso, os mesmos produtos, de locais que usam o transporte
hidroviário, acabam ficando com um custo final bem menor, como no caso da soja
produzida em algumas regiões norte-americanas em relação ao produto brasileiro do centro-
oeste. A diminuição do consumo de óleo diesel para o transporte, promovendo economia e
redução da emissão de poluentes são as vantagens apontadas pelos defensores do transporte
hidroviário. A infra-estrutura resultante da implantação de uma grande hidrovia permite o
aumento de produção, gerando novos postos de trabalho de melhor qualidade ambiental.
Levando em consideração estas vantagens, o governo brasileiro tem apostado na construção
de hidrovias como parte fundamental da estratégia de desenvolvimento nacional e da
América do Sul.”

(Texto adaptado -http://www.oei.es/divulgacioncientifica/reportajes_090.htm)

A maneira encontrada pela engenharia para conciliar a geração de energia e o transporte


hidroviário é a construção de eclusas ao longo da malha hídrica. As embarcações podem
transpor os desníveis causados pelas barragens presentes nas hidrovias utilizando uma
obra de engenharia hidráulica conhecida como eclusa que tem um funcionamento simples
e econômico.

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Engenharia Elétrica - 5ª. Série – Fenômenos de Transporte I

A Eclusa nada mais é do que um


elevador de águas que serve para subir ou
descer as embarcações. Ao lado da usina
hidroelétrica de Barra Bonita, no rio Tietê, existe
uma eclusa que faz a transposição das
embarcações utilizadas não só para o
escoamento agrícola da região bem como sua
exploração turística.

O desafio será calcular alguns parâmetros envolvidos no fenômeno de enchimento e


esvaziamento da Eclusa. Os conceitos físicos pertinentes serão desenvolvidos durante o
transcorrer da disciplina.

ETAPA № 1

 Aula-tema: Propriedades dos fuidos

A câmara da Eclusa de Barra Bonita tem o formato de um paralelepípedo com 145 m de


comprimento e 12 m de largura. Para a transposição é necessário que a cota na parte baixa do rio
esteja em 435,50 m, garantindo a profundidade média de 3,0 m, na parte baixa do rio, o que
impede encalhe da embarcação e, a cota de 461,00 m, no reservatório da represa. Conforme
mostrado nos detalhes dos cortes da câmara da Eclusa.

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Engenharia Elétrica - 5ª. Série – Fenômenos de Transporte I

Pede-se determinar o valor de massa de água quando a câmara da Eclusa esta totalmente
cheia e o valor do peso específico da água em N/m3. A grande dimensão do reservatório
da represa mantém a temperatura média da água em torno de 20°C, independente da
época do ano. Por isso, para efeito de cálculos considere que a massa específica da água é
igual a 0,998 g/cm3. Adotar a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s.

ETAPA № 2

 Aula-tema: Propriedades dos fuidos

Quando a embarcação deseja subir para o trecho mais alto do rio, a comporta tipo Vagão é aberta
a fim de permitir a entrada da embarcação na câmara. Neste momento, é fechada a válvula II e
aberta a válvula I, garantindo que ocorra o enchimento da câmara da Eclusa. Sabe-se que os
processos de enchimento e esvaziamento da câmara são feitos por gravidade. A água que está ao
longo do reservatório da represa vem através de duas tubulações de 1500 mm de diâmetro, que
fazem ligação do nível superior da barragem com o nível inferior da eclusa, e vice-versa. Por
medida de segurança, durante o processo de enchimento da câmara, aconselha-se que a
velocidade média nas tubulações do reservatório da represa não deve passar de 14 m/s.

Caso a embarcação se encontre no nível inferior do


rio a válvula I é aberta e fechada a válvula II,
quando o nível da câmara estiver no mesmo nível
do rio, é fechada a válvula I e aberta a comporta
tipo vagão (abertura vertical).

ETAPA № 3

 Aula-tema: Estática dos fluidos

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Foi colocada uma régua graduada na parede da câmara da eclusa a fim de verificar o
comportamento da pressão no piso da câmara durante o enchimento, como é mostrado na figura
abaixo. Deseja-se saber as cotas registradas e suas respectivas pressões em Pa, a cada 3 minutos do
início da operação de enchimento. Lembre-se que para efeito de cálculo de pressão no piso da
câmara deverá ser considerada a contribuição das duas tubulações.

Quando a câmara atinge o mesmo nível de água do


reservatório da represa é aberta uma comporta do tipo
Mitra que permite a passagem da embarcação. Deseja-se
saber qual é a vazão de enchimento da câmara e quanto
tempo é gasto, em minutos neste processo de
transposição?

A embarcação entra na câmara e é aberta a válvula II. Quando a câmara estiver no mesmo
nível da parte inferior do rio, a comporta tipo Mitra é aberta para a liberação da embarcação. A
comporta tipo Mitra é composta de dois portões articulados por pistão. É empregado um pistão é
de 100 N e 100 cm de comprimento, que cai dentro de um cilindro com velocidade constante de 2,0
m/s. Sabe-se que o diâmetro do cilindro é de 15,8 cm e do pistão é 15,6 cm. Deseja-se saber a
viscosidade do lubrificante colocado entre o cilindro e o pistão.

ETAPA № 4

 Aula-tema: Cinemática dos fluidos

As duas tubulações que derivam do reservatório da represa alimentam 200 orifícios de 15


polegadas de diâmetro cada um, localizados no piso da câmara, o que garante o
funcionamento do sistema conhecido como vasos comunicantes. Tanto o enchimento como o
esvaziamento é feito pelo mesmo processo, portanto, demanda o mesmo tempo. É
recomendado que a velocidade média de esvaziamento da câmara não exceda a 2,5 m/s.
Pergunta-se se este critério de dimensionamento esta sendo ou não satisfeito?

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As embarcações aguardam o nível de água da câmara da


Eclusa chegar ao nível do rio. Esse processo de esvaziamento
tem que ser lento para que as embarcações não se choquem
com as paredes laterais da câmara e nem com as outras
embarcações.

O reservatório da Eclusa mantém a temperatura média de 20° C e nesta condição a viscosidade


dinâmica da água é 1,002 N.s/m2. Deseja-se saber qual é o regime de escoamento para a
tubulação que faz o enchimento da eclusa e qual a velocidade máxima para a tubulação que
faz o esvaziamento?

DESAFIO II
Temperatura chega a -41°C na Noruega
“O termômetro desceu aos 22 graus negativos no norte do país, mais concretamente, na Escócia. As
baixas temperaturas sentidas na Escócia obrigaram o corte do fornecimento de gás a algumas
empresas para racionar o combustível. O mau tempo também chegou à França, onde as
autoridades colocaram 31 departamentos em alerta laranja, devido à neve e ao gelo. Na Espanha, o
Norte e Leste do país emitiram avisos por causa da neve e da chuva. Na Alemanha, prevêem-se
tempestades de neve para o fim-de-semana e, na Noruega, habituada aos Invernos rigorosos, foi
registrada a temperatura mais baixa dos últimos 22 anos: 41ºC negativos. Noutros países, a
ausência de neve não impede a existência de temperaturas consideradas glaciares, como é o caso
da Polônia, onde 120 sem-abrigo morreram na última semana devido ao frio.”
Texto adaptado - http://wwwdeolhonotempo.blogspot.com

A madeira é um ótimo material de construção quanto aos


aspectos de conforto, plasticidade no projeto, rapidez de
montagem e durabilidade. Atualmente as construções
residenciais em madeira representam 10% das
construções na França, 20% na Alemanha e 60% na
Finlândia.

O objetivo do desafio será distinguir e identificar os vários mecanismos de transferência de calor


predominante no sistema estudado além de identificar e aplicar de modo adequado as equações de
transferência de calor.

ETAPA № 1

 Aula-tema: Calor: definição, formas de calor e formas de transferências

Sr João e a família receberam de presente passagens áreas para Frankfurt, Alemanha. A família
se hospedou em uma casa de madeira localizada em uma linda região de montanha. Quando
chegaram a Frankfurt, no final do outono e início do inverno, a temperatura local estava em

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torno de 6°C. Como a casa dispunha de uma lareira, e como a temperatura interna da casa
registrada no termômetro era de 12 ºC, seu João teve a idéia de acender a lareira da sala a fim de
aumentar o conforto do ambiente.

José, filho do Sr. João percebeu que o ambiente


ficou mais agradável e perguntou para o pai se
ele saberia explicar os processos de
transferência de calor que estavam ocorrendo
durante o tempo que a lareira estava acesa.
Quais os processos que o Sr. João explicou?

José também notou que quando foi abrir a


porta para entrar na cozinha a maçaneta
de metal estava muito fria quando
comparada com a estrutura da porta de
madeira. Qual foi a explicação que o Sr.

ETAPA № 2

 Aula-tema: Lei de Fourier para escoamento unidirecional e regime permanente

Anoiteceu e cansados da viagem a família foi dormir. João pegou um cobertor que possui uma
área de 1 m2 e 3,0 cm de espessura. Sabendo que a temperatura ambiente do dormitório é de
8°C e que a temperatura do João depois de envolvido no cobertor permaneceu 35,5°C, deseja-se
saber a quantidade de calor perdido por João através do cobertor, durante um intervalo de 1
hora e, qual papel o cobertor desempenha. Considere o coeficiente de condutividade de 8.10-5
cal/s.cm °C.

ETAPA № 3

 Aula-tema: Lei de Fourier para escoamento unidirecional e regime permanente

Muito observador José percebeu que embora os dormitórios tivessem as mesmas dimensões
apresentavam sensação térmica diferentes. A temperatura no dormitório dele era de 8°C,
enquanto a de seus pais era 10°C. Então, começou a observar melhor e descobriu que a janela de
seu dormitório tinha um único vidro de 8 mm de espessura e a janela do dormitório de seus pais
era composta de vidro duplo de 8 mm separados por uma camada de ar de 10 mm. Pede-se que
calcule a taxa de perda de calor que ocorre através do vidro do quarto de José sabendo que a
janela é quadrada e tem 1,5 m e que a temperatura externa estava – 2°C. Considere a
condutividade térmica do vidro de kv = 1,4 W/(m.K).
Como o Sr. João poderia explicar a redução da perda de calor através da janela? Considere a
condutividade térmica do ar de kar = 0,024 W/(m.K).

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ETAPA № 4

 Aula-tema: Efeito combinado condução-convecção em superfícies planas

Sr. João comentou que em países onde há risco de nevascas e terremotos a grande maioria das
residências é construída por um método que utiliza painéis de madeira tanto nas paredes
externas quando nas internas.

E completou dizendo: “as paredes da casa em


que estamos hospedados é composta por três
camadas, a interna de madeira de Pinho de
espessura igual a 3,0 cm e kmad = 0,12 W/m°K,
3,0 cm de placa de poliuretano e kesp = 0,020
W/m°K e uma outra camada de madeira de
Pinho de 5 cm de espessura. A temperatura
ambiente é de 20°C e a externa de -2°C. Nesta
condição qual será a quantidade perdida de
calor através da superfície, adotando como base
a área de 1 m2. Pede-se que elabore o diagrama
esquemático em corte do painel da residência.

Sr. João comentou que atualmente os


construtores estão adotando técnicas
construtivas pensando em soluções
sustentáveis, com o intuito de reduzir o tempo
de funcionamento de sistema de aquecimento e
ou resfriamento, uma vez que oferecem um
excelente isolamento tanto no frio como no
calor. São painéis compostos por três camadas,
placas de OSB de 3,0 cm, lã de vidro, e placa de
OSB de 3,0 cm de espessura. E para terminar a
explicação Sr. João perguntou: Se fosse
construída uma residência igual a que estamos
hospedados, sujeita as mesmas temperaturas,
pelo método construtivo, qual seria a espessura
da lã de vidro para manter a mesma quantidade
de calor perdido? Considere a condutividade
térmica da placa de OSB, kOSB = 0,094 W/m°K e
da placa de lã de vidro, klã = 0,035 W/m°K.
Elabore o diagrama esquemático em corte do
painel da residência.
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