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SUPERVISIONADAS
Engenharia Elétrica
5ª Série
Fenômenos de Transporte I
AUTORA:
Maria Alice Amado Gouveia Venturini - Faculdade Anhanguera de Jundiaí
Engenharia Elétrica - 5ª. Série – Fenômenos de Transporte I
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
DESAFIO I
“Produtos agrícolas e minérios de algumas regiões do Brasil, como por exemplo, do centro-
oeste, precisam vencer longas distâncias até o destino. Os gastos com a comercialização,
nesses casos, são elevados, já que o principal meio de transporte existente é o rodoviário,
que é também o mais caro. Com isso, os mesmos produtos, de locais que usam o transporte
hidroviário, acabam ficando com um custo final bem menor, como no caso da soja
produzida em algumas regiões norte-americanas em relação ao produto brasileiro do centro-
oeste. A diminuição do consumo de óleo diesel para o transporte, promovendo economia e
redução da emissão de poluentes são as vantagens apontadas pelos defensores do transporte
hidroviário. A infra-estrutura resultante da implantação de uma grande hidrovia permite o
aumento de produção, gerando novos postos de trabalho de melhor qualidade ambiental.
Levando em consideração estas vantagens, o governo brasileiro tem apostado na construção
de hidrovias como parte fundamental da estratégia de desenvolvimento nacional e da
América do Sul.”
ETAPA № 1
Pede-se determinar o valor de massa de água quando a câmara da Eclusa esta totalmente
cheia e o valor do peso específico da água em N/m3. A grande dimensão do reservatório
da represa mantém a temperatura média da água em torno de 20°C, independente da
época do ano. Por isso, para efeito de cálculos considere que a massa específica da água é
igual a 0,998 g/cm3. Adotar a aceleração da gravidade igual a 9,81 m/s.
ETAPA № 2
Quando a embarcação deseja subir para o trecho mais alto do rio, a comporta tipo Vagão é aberta
a fim de permitir a entrada da embarcação na câmara. Neste momento, é fechada a válvula II e
aberta a válvula I, garantindo que ocorra o enchimento da câmara da Eclusa. Sabe-se que os
processos de enchimento e esvaziamento da câmara são feitos por gravidade. A água que está ao
longo do reservatório da represa vem através de duas tubulações de 1500 mm de diâmetro, que
fazem ligação do nível superior da barragem com o nível inferior da eclusa, e vice-versa. Por
medida de segurança, durante o processo de enchimento da câmara, aconselha-se que a
velocidade média nas tubulações do reservatório da represa não deve passar de 14 m/s.
ETAPA № 3
Foi colocada uma régua graduada na parede da câmara da eclusa a fim de verificar o
comportamento da pressão no piso da câmara durante o enchimento, como é mostrado na figura
abaixo. Deseja-se saber as cotas registradas e suas respectivas pressões em Pa, a cada 3 minutos do
início da operação de enchimento. Lembre-se que para efeito de cálculo de pressão no piso da
câmara deverá ser considerada a contribuição das duas tubulações.
A embarcação entra na câmara e é aberta a válvula II. Quando a câmara estiver no mesmo
nível da parte inferior do rio, a comporta tipo Mitra é aberta para a liberação da embarcação. A
comporta tipo Mitra é composta de dois portões articulados por pistão. É empregado um pistão é
de 100 N e 100 cm de comprimento, que cai dentro de um cilindro com velocidade constante de 2,0
m/s. Sabe-se que o diâmetro do cilindro é de 15,8 cm e do pistão é 15,6 cm. Deseja-se saber a
viscosidade do lubrificante colocado entre o cilindro e o pistão.
ETAPA № 4
DESAFIO II
Temperatura chega a -41°C na Noruega
“O termômetro desceu aos 22 graus negativos no norte do país, mais concretamente, na Escócia. As
baixas temperaturas sentidas na Escócia obrigaram o corte do fornecimento de gás a algumas
empresas para racionar o combustível. O mau tempo também chegou à França, onde as
autoridades colocaram 31 departamentos em alerta laranja, devido à neve e ao gelo. Na Espanha, o
Norte e Leste do país emitiram avisos por causa da neve e da chuva. Na Alemanha, prevêem-se
tempestades de neve para o fim-de-semana e, na Noruega, habituada aos Invernos rigorosos, foi
registrada a temperatura mais baixa dos últimos 22 anos: 41ºC negativos. Noutros países, a
ausência de neve não impede a existência de temperaturas consideradas glaciares, como é o caso
da Polônia, onde 120 sem-abrigo morreram na última semana devido ao frio.”
Texto adaptado - http://wwwdeolhonotempo.blogspot.com
ETAPA № 1
Sr João e a família receberam de presente passagens áreas para Frankfurt, Alemanha. A família
se hospedou em uma casa de madeira localizada em uma linda região de montanha. Quando
chegaram a Frankfurt, no final do outono e início do inverno, a temperatura local estava em
torno de 6°C. Como a casa dispunha de uma lareira, e como a temperatura interna da casa
registrada no termômetro era de 12 ºC, seu João teve a idéia de acender a lareira da sala a fim de
aumentar o conforto do ambiente.
ETAPA № 2
Anoiteceu e cansados da viagem a família foi dormir. João pegou um cobertor que possui uma
área de 1 m2 e 3,0 cm de espessura. Sabendo que a temperatura ambiente do dormitório é de
8°C e que a temperatura do João depois de envolvido no cobertor permaneceu 35,5°C, deseja-se
saber a quantidade de calor perdido por João através do cobertor, durante um intervalo de 1
hora e, qual papel o cobertor desempenha. Considere o coeficiente de condutividade de 8.10-5
cal/s.cm °C.
ETAPA № 3
Muito observador José percebeu que embora os dormitórios tivessem as mesmas dimensões
apresentavam sensação térmica diferentes. A temperatura no dormitório dele era de 8°C,
enquanto a de seus pais era 10°C. Então, começou a observar melhor e descobriu que a janela de
seu dormitório tinha um único vidro de 8 mm de espessura e a janela do dormitório de seus pais
era composta de vidro duplo de 8 mm separados por uma camada de ar de 10 mm. Pede-se que
calcule a taxa de perda de calor que ocorre através do vidro do quarto de José sabendo que a
janela é quadrada e tem 1,5 m e que a temperatura externa estava – 2°C. Considere a
condutividade térmica do vidro de kv = 1,4 W/(m.K).
Como o Sr. João poderia explicar a redução da perda de calor através da janela? Considere a
condutividade térmica do ar de kar = 0,024 W/(m.K).
ETAPA № 4
Sr. João comentou que em países onde há risco de nevascas e terremotos a grande maioria das
residências é construída por um método que utiliza painéis de madeira tanto nas paredes
externas quando nas internas.