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Apostila de Revisão

Prática para o Exame


de Suficiência CFC
para Bacharel
9ª. EDIÇÃO, atualizada até o Exame 02/2016

Licensed to Jaciara Treter , E-mail: jtreter@unicruz.edu.br , purchase: 7073687


Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

9ª EDIÇÃO

Esta apostila foi produzida por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO para uso
exclusivo de quem a adquiriu, apenas para estudo.

Copyright © 2013-2013 por MÁRIO JORGE CAMEAN COELHO

Todos os direitos reservados.

Proibida a reprodução total ou parcial

Nenhuma parte desta obra pode ser reproduzida, apropriada ou estocada


em sistemas eletrônicos ou qualquer outra forma de publicação ou
utilização sem a expressa autorização de MÁRIO JORGE CAMEAN
COELHO

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

INTRODUÇÃO

Esta apostila tem por finalidade ser um instrumento complementar nos estudos
relacionados a preparação para o EXAME DE SUFICIÊNCIA – CFC, como tal ela
não aborda todos os temas requeridos no edital daquele EXAME .

Nosso objetivo com este material é auxiliar o estudante com os assuntos, que a nosso
ver, são os mais complexos e mais requisitados no EXAME DE SUFICIÊNCIA –
CFC, sem desmerecer de forma alguma os demais assuntos requeridos no edital do
referido Exame.

Recomendamos que o estudo para o referido exame não se limite ao conteúdo desta
apostila em função da restrição dos temas aqui abordados, e por este motivo
sugerimos a complementação dos estudos através de outros materiais relacionados
a estes e outros temas requeridos no edital do referido EXAME.

Prof. Mário Jorge Camean Coelho

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
ÍNDICE
CUSTOS (71 QUESTÕES)
Questão 13 exame 01/11......................................................................................................... 13
Questão 14 exame 01/11......................................................................................................... 16
Questão 17 exame 01/11......................................................................................................... 17
Questão 18 exame 01/11......................................................................................................... 19
Questão 19 exame 01/11......................................................................................................... 20
Questão 23 exame 01/11......................................................................................................... 22
Questão 24 exame 01/11......................................................................................................... 24
Questão 25 exame 01/11......................................................................................................... 25
Questão 17 exame 01/12......................................................................................................... 27
Questão 18 exame 01/12......................................................................................................... 29
Questão 19 exame 01/12......................................................................................................... 30
Questão 20 exame 01/12......................................................................................................... 32
Questão 21 exame 01/12......................................................................................................... 33
Questão 22 exame 01/12......................................................................................................... 35
Questão 24 exame 01/12......................................................................................................... 37
Questão 17 exame 02/11......................................................................................................... 39
Questão 18 exame 02/11......................................................................................................... 41
Questão 19 exame 02/11......................................................................................................... 43
Questão 20 exame 02/11......................................................................................................... 45
Questão 23 exame 02/11......................................................................................................... 47
Questão 24 exame 02/11......................................................................................................... 48
Questão 16 exame 02/12......................................................................................................... 49
Questão 17 exame 02/12......................................................................................................... 50
Questão 18 exame 02/12......................................................................................................... 52
Questão 19 exame 02/12......................................................................................................... 53
Questão 23 exame 02/12......................................................................................................... 54
Questão 25 exame 02/12......................................................................................................... 55
Questão 16 exame 01/13......................................................................................................... 57
Questão 17 exame 01/13......................................................................................................... 58
Questão 18 exame 01/13......................................................................................................... 60
Questão 19 exame 01/13......................................................................................................... 61
Questão 25 exame 01/13......................................................................................................... 62
Questão 26 exame 01/13......................................................................................................... 64
Questão 22 exame 02/13......................................................................................................... 67
Questão 23 exame 02/13......................................................................................................... 70
Questão 24 exame 02/13......................................................................................................... 72
Questão 25 exame 02/13......................................................................................................... 73
Questão 26 exame 02/13......................................................................................................... 75
Questão 19 exame 01/14......................................................................................................... 76

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 20 exame 01/14......................................................................................................... 78
Questão 21 exame 01/14......................................................................................................... 79
Questão 22 exame 01/14......................................................................................................... 81
Questão 25 exame 01/14......................................................................................................... 82
Questão 26 exame 01/14......................................................................................................... 84
Questão 16 exame 02/14......................................................................................................... 87
Questão 17 exame 02/14......................................................................................................... 89
Questão 18 exame 02/14......................................................................................................... 90
Questão 19 exame 02/14......................................................................................................... 92
Questão 24 exame 02/14......................................................................................................... 94
Questão 26 exame 02/14......................................................................................................... 97
Questão 16 exame 01/15......................................................................................................... 99
Questão 17 exame 01/15......................................................................................................... 100
Questão 18 exame 01/15......................................................................................................... 102
Questão 19 exame 01/15......................................................................................................... 104
Questão 23 exame 01/15......................................................................................................... 106
Questão 26 exame 01/15......................................................................................................... 109
Questão 17 exame 02/15......................................................................................................... 112
Questão 19 exame 02/15......................................................................................................... 114
Questão 20 exame 02/15......................................................................................................... 115
Questão 21 exame 02/15......................................................................................................... 117
Questão 26 exame 02/15......................................................................................................... 118
Questão 27 exame 02/15......................................................................................................... 120
Questão 28 exame 02/15......................................................................................................... 122
Questão 22 exame 01/16......................................................................................................... 123
Questão 23 exame 01/16......................................................................................................... 125
Questão 24 exame 01/16......................................................................................................... 126
Questão 28 exame 01/16........................................................................................................ 127
Questão 23 exame 02/16.......................................................................................................... 130
Questão 25 exame 02/16.......................................................................................................... 132
Questão 30 exame 02/16.......................................................................................................... 134
Questão 32 exame 02/16.......................................................................................................... 136
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP (35 QUESTÕES)
Questão 04 exame 01/11......................................................................................................... 138
Questão 05 exame 01/11......................................................................................................... 139
Questão 09 exame 01/11......................................................................................................... 141
Questão 22 exame 01/11......................................................................................................... 145
Questão 45 exame 01/11......................................................................................................... 148
Questão 03 exame 01/12......................................................................................................... 151
Questão 10 exame 01/12......................................................................................................... 153
Questão 01 exame 02/11......................................................................................................... 154
Questão 04 exame 02/11......................................................................................................... 156

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 08 exame 02/11......................................................................................................... 160
Questão 09 exame 02/11......................................................................................................... 162
Questão 21 exame 02/11......................................................................................................... 164
Questão 01 exame 02/12......................................................................................................... 165
Questão 11 exame 02/12......................................................................................................... 168
Questão 15 exame 02/12......................................................................................................... 169
Questão 02 exame 01/13......................................................................................................... 172
Questão 06 exame 01/13......................................................................................................... 173
Questão 08 exame 01/13......................................................................................................... 175
Questão 15 exame 01/13......................................................................................................... 177
Questão 04 exame 02/13......................................................................................................... 180
Questão 08 exame 02/13......................................................................................................... 182
Questão 16 exame 02/13......................................................................................................... 184
Questão 24 exame 01/14......................................................................................................... 186
Questão 09 exame 01/15......................................................................................................... 187
Questão 10 exame 01/15......................................................................................................... 188
Questão 09 exame 02/15......................................................................................................... 190
Questão 11 exame 02/15......................................................................................................... 192
Questão 15 exame 02/15......................................................................................................... 194
Questão 16 exame 02/15......................................................................................................... 196
Questão 44 exame 02/15......................................................................................................... 198
Questão 17 exame 01/16......................................................................................................... 200
Questão 18 exame 01/16......................................................................................................... 201
Questão 05 exame 02/16......................................................................................................... 203
Questão 12 exame 02/16......................................................................................................... 205
Questão 17 exame 02/16......................................................................................................... 208
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL (09 QUESTÕES)
Questão 12 exame 02/12......................................................................................................... 209
Questão 13 exame 01/13......................................................................................................... 210
Questão 11 exame 02/13......................................................................................................... 211
Questão 18 exame 02/13......................................................................................................... 214
Questão 11 exame 01/14......................................................................................................... 216
Questão 13 exame 01/15......................................................................................................... 217
Questão 02 exame 02/15......................................................................................................... 219
Questão 13 exame 01/16......................................................................................................... 223
Questão 15 exame 02/16.......................................................................................................... 225
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC (13 QUESTÕES)
Questão 10 exame 01/11......................................................................................................... 227
Questão 09 exame 01/12......................................................................................................... 229
Questão 11 exame 02/11......................................................................................................... 231
Questão 10 exame 02/12......................................................................................................... 233
Questão 11 exame 01/13......................................................................................................... 234

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 07 exame 02/13......................................................................................................... 236
Questão 03 exame 01/14......................................................................................................... 238
Questão 12 exame 01/14......................................................................................................... 241
Questão 10 exame 02/14......................................................................................................... 242
Questão 14 exame 01/15......................................................................................................... 246
Questão 03 exame 02/15......................................................................................................... 248
Questão 06 exame 01/16.......................................................................................................... 249
Questão 08 exame 02/16.......................................................................................................... 251
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE e DRA (24 QUESTÕES)
Questão 12 exame 01/11......................................................................................................... 256
Questão 04 exame 01/12......................................................................................................... 259
Questão 08 exame 01/12......................................................................................................... 261
Questão 08 exame 02/12......................................................................................................... 262
Questão 13 exame 02/12......................................................................................................... 263
Questão 04 exame 01/13......................................................................................................... 265
Questão 09 exame 01/13......................................................................................................... 266
Questão 03 exame 02/13......................................................................................................... 268
Questão 08 exame 01/14......................................................................................................... 269
Questão 03 exame 02/14......................................................................................................... 270
Questão 06 exame 02/14......................................................................................................... 272
Questão 08 exame 02/14......................................................................................................... 274
Questão 12 exame 02/14......................................................................................................... 276
Questão 14 exame 02/14......................................................................................................... 277
Questão 11 exame 01/15......................................................................................................... 279
Questão 12 exame 01/15......................................................................................................... 281
Questão 01 exame 02/15......................................................................................................... 283
Questão 06 exame 02/15......................................................................................................... 285
Questão 12 exame 02/15......................................................................................................... 287
Questão 05 exame 01/16......................................................................................................... 288
Questão 12 exame 01/16......................................................................................................... 290
Questão 21 exame 01/16......................................................................................................... 291
Questão 02 exame 02/16.......................................................................................................... 293
Questão 06 exame 02/16.......................................................................................................... 294
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA (10 QUESTÕES)
Questão 01 exame 01/11......................................................................................................... 296
Questão 01 exame 01/12......................................................................................................... 298
Questão 11 exame 01/12......................................................................................................... 300
Questão 14 exame 02/12......................................................................................................... 303
Questão 12 exame 01/13......................................................................................................... 305
Questão 09 exame 02/13......................................................................................................... 308
Questão 14 exame 02/13......................................................................................................... 310
Questão 11 exame 02/14......................................................................................................... 312

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 15 exame 01/15......................................................................................................... 314
Questão 10 exame 02/15......................................................................................................... 316
ESTOQUES (26 QUESTÕES)
Questão 15 exame 01/11......................................................................................................... 319
Questão 05 exame 01/12......................................................................................................... 320
Questão 07 exame 02/11......................................................................................................... 322
Questão 15 exame 02/11......................................................................................................... 324
Questão 05 exame 02/12......................................................................................................... 325
Questão 06 exame 02/12......................................................................................................... 326
Questão 05 exame 01/13......................................................................................................... 328
Questão 05 exame 02/13......................................................................................................... 330
Questão 01 exame 01/14......................................................................................................... 332
Questão 04 exame 01/14......................................................................................................... 334
Questão 10 exame 01/14......................................................................................................... 335
Questão 13 exame 01/14......................................................................................................... 337
Questão 15 exame 01/14......................................................................................................... 338
Questão 02 exame 02/14......................................................................................................... 340
Questão 04 exame 01/15......................................................................................................... 341
Questão 39 exame 01/15......................................................................................................... 343
Questão 07 exame 02/15......................................................................................................... 344
Questão 14 exame 02/15.......................................................................................................... 346
Questão 18 exame 02/15.......................................................................................................... 348
Questão 15 exame 01/16.......................................................................................................... 350
Questão 19 exame 01/16.......................................................................................................... 352
Questão 20 exame 01/16.......................................................................................................... 353
Questão 10 exame 02/16.......................................................................................................... 354
Questão 14 exame 02/16.......................................................................................................... 356
Questão 19 exame 02/16.......................................................................................................... 357
Questão 24 exame 02/16.......................................................................................................... 359
IMOBILIZADO (29 QUESTÕES)
Questão 08 exame 01/11......................................................................................................... 361
Questão 15 exame 01/12......................................................................................................... 362
Questão 05 exame 02/11......................................................................................................... 364
Questão 02 exame 02/12......................................................................................................... 366
Questão 04 exame 02/12......................................................................................................... 367
Questão 09 exame 02/12......................................................................................................... 368
Questão 22 exame 02/12......................................................................................................... 370
Questão 07 exame 01/13......................................................................................................... 372
Questão 20 exame 01/13......................................................................................................... 373
Questão 32 exame 01/13......................................................................................................... 375
Questão 13 exame 02/13......................................................................................................... 377
Questão 14 exame 01/14......................................................................................................... 379

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 16 exame 01/14......................................................................................................... 380
Questão 05 exame 02/14......................................................................................................... 382
Questão 09 exame 02/14......................................................................................................... 385
Questão 22 exame 02/14......................................................................................................... 387
Questão 35 exame 02/14......................................................................................................... 390
Questão 07 exame 01/15......................................................................................................... 392
Questão 38 exame 01/15......................................................................................................... 395
Questão 20 exame 01/15......................................................................................................... 396
Questão 05 exame 02/15......................................................................................................... 398
Questão 13 exame 02/15.......................................................................................................... 400
Questão 10 exame 01/16......................................................................................................... 403
Questão 11 exame 01/16......................................................................................................... 406
Questão 01 exame 02/16.......................................................................................................... 408
Questão 03 exame 02/16.......................................................................................................... 411
Questão 16 exame 02/16.......................................................................................................... 414
Questão 42 exame 02/16.......................................................................................................... 415
CONTABILIDADE GERAL (54 QUESTÕES)
Questão 02 exame 01/11......................................................................................................... 417
Questão 06 exame 01/11......................................................................................................... 420
Questão 07 exame 01/11......................................................................................................... 421
Questão 11 exame 01/11......................................................................................................... 422
Questão 06 exame 01/12......................................................................................................... 423
Questão 07 exame 01/12......................................................................................................... 424
Questão 12 exame 01/12......................................................................................................... 425
Questão 02 exame 02/11......................................................................................................... 427
Questão 03 exame 02/11......................................................................................................... 428
Questão 06 exame 02/11......................................................................................................... 431
Questão 10 exame 02/11......................................................................................................... 433
Questão 07 exame 02/12......................................................................................................... 434
Questão 01 exame 01/13......................................................................................................... 436
Questão 03 exame 01/13......................................................................................................... 439
Questão 33 exame 01/13......................................................................................................... 440
Questão 01 exame 02/13......................................................................................................... 442
Questão 02 exame 02/13......................................................................................................... 444
Questão 10 exame 02/13......................................................................................................... 445
Questão 12 exame 02/13......................................................................................................... 446
Questão 17 exame 02/13......................................................................................................... 448
Questão 43 exame 02/13......................................................................................................... 449
Questão 02 exame 01/14......................................................................................................... 450
Questão 05 exame 01/14......................................................................................................... 452
Questão 07 exame 01/14......................................................................................................... 453
Questão 09 exame 01/14......................................................................................................... 454

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 01 exame 02/14......................................................................................................... 455
Questão 04 exame 02/14......................................................................................................... 458
Questão 13 exame 02/14......................................................................................................... 462
Questão 15 exame 02/14......................................................................................................... 464
Questão 07 exame 02/14......................................................................................................... 465
Questão 01 exame 01/15......................................................................................................... 467
Questão 02 exame 01/15......................................................................................................... 468
Questão 03 exame 01/15......................................................................................................... 470
Questão 05 exame 01/15......................................................................................................... 471
Questão 24 exame 01/15......................................................................................................... 472
Questão 25 exame 01/15......................................................................................................... 473
Questão 01 exame 01/16......................................................................................................... 475
Questão 02 exame 01/16......................................................................................................... 476
Questão 03 exame 01/16......................................................................................................... 478
Questão 04 exame 01/16......................................................................................................... 480
Questão 07 exame 01/16......................................................................................................... 482
Questão 08 exame 01/16.......................................................................................................... 484
Questão 09 exame 01/16.......................................................................................................... 486
Questão 14 exame 01/16.......................................................................................................... 487
Questão 16 exame 01/16.......................................................................................................... 490
Questão 31 exame 01/16.......................................................................................................... 491
Questão 04 exame 02/16.......................................................................................................... 491
Questão 07 exame 02/16.......................................................................................................... 493
Questão 09 exame 02/16.......................................................................................................... 495
Questão 18 exame 02/16.......................................................................................................... 496
Questão 20 exame 02/16.......................................................................................................... 498
Questão 21 exame 02/16.......................................................................................................... 501
Questão 22 exame 02/16.......................................................................................................... 503
Questão 36 exame 02/16.......................................................................................................... 505
TEORIA (66 QUESTÕES)
Questão 35 exame 01/11......................................................................................................... 507
Questão 36 exame 01/11......................................................................................................... 508
Questão 41 exame 01/11......................................................................................................... 511
Questão 42 exame 01/11......................................................................................................... 513
Questão 34 exame 01/12......................................................................................................... 516
Questão 35 exame 01/12......................................................................................................... 517
Questão 36 exame 01/12......................................................................................................... 519
Questão 38 exame 01/12......................................................................................................... 519
Questão 45 exame 01/12......................................................................................................... 520
Questão 31 exame 02/11......................................................................................................... 522
Questão 32 exame 02/11......................................................................................................... 524
Questão 35 exame 02/11......................................................................................................... 527

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 36 exame 02/11......................................................................................................... 529
Questão 37 exame 02/11......................................................................................................... 530
Questão 33 exame 02/12......................................................................................................... 531
Questão 34 exame 02/12......................................................................................................... 533
Questão 35 exame 02/12......................................................................................................... 535
Questão 39 exame 02/12......................................................................................................... 535
Questão 40 exame 02/12......................................................................................................... 537
Questão 41 exame 02/12......................................................................................................... 538
Questão 42 exame 02/12......................................................................................................... 540
Questão 10 exame 01/13......................................................................................................... 541
Questão 14 exame 01/13......................................................................................................... 542
Questão 27 exame 01/13......................................................................................................... 543
Questão 28 exame 01/13......................................................................................................... 545
Questão 29 exame 01/13......................................................................................................... 545
Questão 31 exame 01/13......................................................................................................... 546
Questão 29 exame 02/13......................................................................................................... 547
Questão 35 exame 02/13......................................................................................................... 548
Questão 41 exame 02/13......................................................................................................... 550
Questão 42 exame 02/13......................................................................................................... 551
Questão 44 exame 02/13......................................................................................................... 552
Questão 33 exame 01/14......................................................................................................... 554
Questão 34 exame 01/14......................................................................................................... 556
Questão 38 exame 01/14......................................................................................................... 557
Questão 39 exame 01/14......................................................................................................... 558
Questão 40 exame 01/14......................................................................................................... 559
Questão 41 exame 01/14......................................................................................................... 560
Questão 33 exame 02/14......................................................................................................... 562
Questão 34 exame 02/14......................................................................................................... 563
Questão 40 exame 02/14......................................................................................................... 564
Questão 41exame 02/14......................................................................................................... 566
Questão 06 exame 01/15......................................................................................................... 568
Questão 08 exame 01/15......................................................................................................... 570
Questão 33 exame 01/15......................................................................................................... 572
Questão 34 exame 01/15......................................................................................................... 574
Questão 35 exame 01/15......................................................................................................... 576
Questão 36 exame 01/15......................................................................................................... 578
Questão 37 exame 01/15......................................................................................................... 580
Questão 04 exame 02/15......................................................................................................... 582
Questão 08 exame 02/15......................................................................................................... 585
Questão 35 exame 02/15.......................................................................................................... 588
Questão 36 exame 02/15.......................................................................................................... 590
Questão 37 exame 02/15.......................................................................................................... 593

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Questão 38 exame 02/15.......................................................................................................... 600
Questão 39 exame 02/15.......................................................................................................... 603
Questão 36 exame 01/16.......................................................................................................... 610
Questão 37 exame 01/16.......................................................................................................... 611
Questão 38 exame 01/16.......................................................................................................... 614
Questão 39 exame 01/16......................................................................................................... 616
Questão 40 exame 01/16......................................................................................................... 617
Questão 13 exame 02/16.......................................................................................................... 624
Questão 38 exame 02/16.......................................................................................................... 626
Questão 39 exame 02/16.......................................................................................................... 628
Questão 41 exame 02/16.......................................................................................................... 631
Questão 43 exame 02/16.......................................................................................................... 635
ANÁLISE DE BALANÇOS (14 QUESTÕES)
Questão 23 exame 01/12......................................................................................................... 638
Questão 25 exame 01/12......................................................................................................... 639
Questão 22 exame 02/11......................................................................................................... 643
Questão 24 exame 02/12......................................................................................................... 644
Questão 26 exame 02/12......................................................................................................... 647
Questão 23 exame 01/13......................................................................................................... 648
Questão 27 exame 02/13......................................................................................................... 650
Questão 28 exame 02/13......................................................................................................... 651
Questão 23 exame 01/14......................................................................................................... 652
Questão 25 exame 02/14......................................................................................................... 653
Questão 25 exame 02/15.......................................................................................................... 655
Questão 29 exame 01/16.......................................................................................................... 656
Questão 30 exame 01/16.......................................................................................................... 658
Questão 29 exame 02/16.......................................................................................................... 659
PALAVRAS DO PROFESSOR MÁRIO JORGE (como estudar para o exame) 661

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

CUSTOS
(Q.13 – 01/11)
Uma indústria apresenta os seguintes dados:
Aluguel de setor administrativo R$ 80.000,00
Aluguel do setor de produção R$ 56.000,00
Depreciação da área de produção R$ 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção R$ 100.000,00
Mão de Obra Direta de vendas R$ 26.000,00
Material requisitado: diretos R$ 82.000,00
Material requisitado: indiretos R$ 70.000,00
Salários da diretoria de vendas R$ 34.000,00
Seguro da área de produção R$ 38.000,00

Analisando-se os dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é a soma


da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.
b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos
os itens de sua atividade.
c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de todos
os itens apresentados.
d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em consideração a
soma da mão de obra e do material direto.

RESOLUÇÃO

Para responder esta questão é necessário primeiramente o entendimento conceitual dos termos utilizados
nas respostas, a saber:

Custo de Transformação
Custo do período
Custo primário da indústria

Custo de Transformação:

Segundo o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 16 (R1) ESTOQUES, em seu item 12, o conceito
de Custo de Transformação é

"Os custos de transformação de estoques incluem os custos diretamente relacionados com as unidades
produzidas ou com as linhas de produção, como pode ser o caso da mão-de-obra direta. Também incluem
a alocação sistemática de custos indiretos de produção, fixos e variáveis, que sejam incorridos

para transformar os materiais em produtos acabados. Os custos indiretos de produção fixos são aqueles
que permanecem relativamente constantes independentemente do volume de produção, tais como a
depreciação e a manutenção de edifícios e instalações fabris, máquinas e equipamentos e os custos de

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
administração da fábrica. Os custos indiretos de produção variáveis são aqueles que variam diretamente,
ou quase diretamente, com o volume de produção, tais como materiais indiretos e certos tipos de mão-
de-obra indireta."

Custo do Período:

Refere-se a todos os custos de produção incorridos no período analisado, independentemente de sua


classificação em Direto, Indireto, Fixo ou Variável.

Custo Primário da Indústria:

É o somatório da Mão de Obra Direta e da Matéria Prima, utilizados na produção.

Todas as alternativas de respostas apresentadas, mencionam custos, portanto a primeira coisa a fazer é
separar as contas apresentadas em Custos e Despesas, a saber:

CONTAS DESPESAS CUSTOS

Aluguel de setor administrativo 80.000,00


Aluguel do setor de produção 56.000,00
Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Mão de Obra Direta de vendas 26.000,00
Material requisitado: diretos 82.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Salários da diretoria de vendas 34.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

Com base nas definições conceituais, e na separação das contas, vamos analisar cada alternativa proposta
para a solução da questão:

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é


a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação.

Alternativa correta,

Conforme definição, o custo de transformação deve somar a Mão de Obra Direta com os custos indiretos
de produção que, segundo os dados apresentados, serão:

CONTAS CUSTOS

Aluguel do setor de produção 56.000,00


Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

302.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o custo da empresa é a soma de


todos os itens de sua atividade.

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o custo da empresa é a soma de


todos os itens apresentados.

A definição destas duas respostas já está equivocada, pois o custo do período não é a soma de todos os
itens da atividade, e também não é a soma de todos os itens apresentados, e sim o total de todos os custos
de produção, independentemente das classificações, conforme demonstramos abaixo:

CONTAS CUSTOS

Aluguel do setor de produção 56.000,00


Depreciação da área de produção 38.000,00
Mão de Obra Direta de produção 100.000,00
Material requisitado: diretos 82.000,00
Material requisitado: indiretos 70.000,00
Seguro da área de produção 38.000,00

384.000,00

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o custo primário leva em


consideração a soma da mão de obra e do material direto.

Teoricamente a resposta está correta, ou seja, o conceito é este: Mão de Obra direta somada ao material
direto, porém o valor está errado, conforme demonstrado abaixo:

CONTAS CUSTOS

Mão de Obra Direta de produção 100.000,00


Material requisitado: diretos 82.000,00

182.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00, pois o custo de transformação é
a soma da mão de obra direta e custos Indiretos de fabricação

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.14 – 01/11)
No mês de setembro de 2010, foi iniciada a produção de 1.500 unidades de um determinado produto.
Ao final do mês, 1.200 unidades estavam totalmente concluídas e restaram 300 unidades em processo.
O percentual de conclusão das unidades em processo é de 65%. O custo total de produção do período
foi de R$558.000,00. O Custo de Produção dos Produtos Acabados e o Custo de Produção dos Produtos
em Processo são, respectivamente:

a) R$446.400,00 e R$111.600,00.
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.
c) R$558.000,00 e R$0,00.
d) R$558.000,00 e R$64.194,00.

RESOLUÇÃO:

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter que
usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou seja,
300 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para valorizarmos
os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total. Calculando:

300 (total de produtos em processo) x 65% percentual de acabamento = 195 produtos acabados

300 produtos com percentual de 65% de acabamento, equivalem a 195 produtos com 100% de
acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

558.000,00 ÷ 1.395 produtos acabados (1.200 + 195) = 400,00 Este é o valor unitário de um
produto acabado.

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado pelo
percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

400,00 x 65% = 260,00 Este é o custo unitário dos produtos em processo

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos responder
a questão.

1.200 produtos acabados x 400,00 (custo unitário) = 480.000,00

300 produtos em processo x 260,00 (custo unitário) = 78.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$480.000,00 e R$78.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.17 – 01/11)

Uma determinada empresa apresentou os seguintes dados referentes ao ano de 2010:

- Estoque inicial igual a zero.


- Produção anual de 500 unidades com venda de 400 unidades.
- Custo Variável unitário de R$15,00.
- Preço de Venda unitário de R$20,00.
- Custo Fixo anual de R$2.000,00.
- Despesas Fixas anuais de R$350,00.
- Despesa Variável unitária de R$1,50 para cada unidade vendida.

Sabendo-se que a empresa utiliza o Custeio por Absorção, seu Lucro Bruto e o Resultado Líquido em
2010, são, respectivamente:

a) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Lucro Líquido de R$1.050,00.


b) Lucro Bruto de R$2.000,00 e Prejuízo de R$950,00.
c) Lucro Bruto de R$400,00 e Lucro Líquido de R$50,00.
d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

RESOLUÇÃO:

Neste caso, teremos que fazer o Demonstrativo de Resultado (DRE), e para isso teremos que calcular os
custos das vendas, bem como as despesas variáveis, pois a despesa fixa já tem seu valor definido
anualmente.

Uma informação importante para resolver a questão é o método de custeio, ou seja, Custeio por absorção,
isso significa que todos os custos incorridos no período serão absorvidos pela produção realizada, ou
seja, serão apropriados aos produtos acabados (e em elaboração, se fosse o caso), independentemente de
serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos (subclassificação dos custos).

Vamos primeiramente calcular qual será o valor do custo de produção unitário.

Custo variável = 15,00 (informado no enunciado)


Custo fixo = 2.000,00 dividido por 500 unidades produzidas = 4,00 cada

Agora vamos calcular o Custo do Produto Vendido, que será importante para chegarmos ao resultado

Quantidade vendida = 400

Custo variável dos produtos vendidos


= 400 unidades x 15,00 por unidade = 6.000,00

Custo fixo, dos produtos vendidos


= 400 unidades x 4,00 por unidade = 1.600,00

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TOTAL DO CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (CPV) =

6.000,00 (custo variável) + 1.600,00 (custo fixo) = 7.600,00

Com a apuração do CPV, já podemos ter o valor do Lucro bruto, que é a Receita Bruta com Vendas,
menos o Custo do Produto Vendido (CPV), a saber:

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00


400 unidades vendidas x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00


Calculado acima

LUCRO BRUTO = 400,00

Para terminarmos de responder a questão, precisamos apurar o Resultado Líquido, que será igual ao
Lucro Bruto, menos as Despesas Operacionais (fixas e variáveis).

Calculando:

Despesas Fixas = 350,00 (valor informado no enunciado)

Despesas Variáveis = 1,50 para cada unidade vendida (informado no enunciado)

400 unidades vendidas x 1,50 por unidade = 600,00 = total de despesas variáveis

TOTAL DAS DESPESAS (fixas e variáveis) = 350,00 + 600,00 = 950,00

Calculando o Resultado Líquido (completo)

RECEITA BRUTA COM VENDAS = 8.000,00


400 x 20,00 (valor unitário da venda)

(-) C.P.V. (Custo do Produto Vendido) = 7.600,00

LUCRO BRUTO = 400,00

(-) DESPESAS OPERACIONAIS = 950,00


Fixas + variáveis

= RESULTADO LÍQUIDO = (550,00)

RESPOSTA CORRETA:
d) Lucro Bruto de R$400,00 e Prejuízo de R$550,00.

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(Q.18 – 01/11)

Uma determinada empresa, no mês de agosto de 2010, apresentou custos com materiais diretos no valor
de R$30,00 por unidade e custos com mão de obra direta no valor de R$28,00 por unidade. Os custos
fixos totais do período foram de R$160.000,00. Sabendo-se que a empresa produziu no mês 10.000
unidades totalmente acabadas, o custo unitário de produção pelo Método do Custeio por Absorção e
Custeio Variável é, respectivamente:

a) R$46,00 e R$44,00.
b) R$58,00 e R$46,00.
c) R$74,00 e R$58,00.
d) R$74,00 e R$74,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão temos que entender os conceitos relativos a: Custeio por Absorção e
Custeio Variável

Custeio por absorção: é o método de custeio pelo qual todos os custos incorridos no período serão
absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados (e
em elaboração, se fosse o caso), independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos.

Custeio Variável: Neste método, o custo unitário de produção do período será o total de custo variável
dividido pela quantidade produzida, e o custo fixo será apropriado direto ao resultado do exercício, não
passa pelo estoque.

Talvez para melhorar o entendimento seja necessário esclarecer custo variável e custo fixo, a saber

Custo Variável = São os custos que existem dependendo do volume de produção ou vendas. Quanto
mais vender ou produzir, mais teremos custos variáveis, como por exemplo:
Matéria prima e Insumos (água, energia etc).

Custo Fixo = São os custos que não dependem do volume de atividade (produção ou venda) para
sofrerem alterações para mais ou para menos, ou seja, existem independentemente do volume, como por
exemplo: Mão de Obra Indireta; Aluguel; Depreciação, etc.

Entendidos os conceitos, vamos calcular:

Custeio por absorção

Custos variáveis + Custos fixos =

Custos variáveis =
30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade
58,00 x 10.000 unidades produzidos = 580.000,00

Custos Fixos = 160.000,00 (informado no enunciado)

Total dos custos, por absorção = 580.000,00 + 160.000,00 = 740.000,00

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Custo unitário pelo Custeio por Absorção =

740.000,00 (total dos custos) dividido por 10.000 unidades produzidas = 74,00

Custeio variável

Conforme vimos no conceito, devemos considerar apenas os custos variáveis, cujo valor unitário já foi
informado no enunciado.

Custos variáveis =
30,00 (materiais diretos) + 28,00 (m.o. direta) = 58,00 por unidade

RESPOSTA CORRETA
c) R$74,00 e R$58,00.

(Q.19 – 01/11)

Uma empresa industrial aplicou no processo produtivo, no mês de agosto de 2010, R$50.000,00 de
matéria-prima, R$40.000,00 de mão de obra direta e R$30.000,00 de gastos gerais de fabricação. O saldo
dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 31.7.2010, era no valor de R$15.000,00 e, em 31.8.2010,
de R$20.000,00.
O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de agosto, foi de R$80.000,00 e não havia Estoque de Produtos
Acabados em 31.7.2010. Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final, em
31.8.2010, dos Estoques de Produtos Acabados.

a) R$35.000,00.
b) R$55.000,00.
c) R$120.000,00.
d) R$135.000,00.

RESOLUÇÃO:

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos


acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e


saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque
de produtos em processo) e saídas por vendas.

Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

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MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/07/2010 = 15.000,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:


50.000,00 de matéria prima
40.000,00 de mão de obra
30.000,00 de gastos gerais de fabricação

Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado


Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo que
sobrou (saldo final) no final do mês (31/08/2010), isso nos ajuda a calcular a produção de acabados do
mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 15.000,00


+ Entradas = 120.000,00 (Matéria prima + mão de obra + gastos gerais de fabr.)
- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos
calcular por diferença )
= Saldo Final = 20.000,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

20.000,00 - 120.000,00 - 15.000,00 = -115.000,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,
podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/07/2010 = 0,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do
estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

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Calculando a movimentação e o estoque final:

Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)


+ Entradas = 115.000,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)
- Saídas = 80.000,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)
= Saldo Final = 35.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$35.000,00

(Q.23 – 01/11)

Uma empresa de treinamento está planejando um curso de especialização. Os custos previstos são:
Custos Variáveis de R$1.200,00 por aluno e Custos Fixos de R$72.000,00, dos quais R$4.800,00
referem-se à depreciação de equipamentos a serem utilizados. O curso será vendido a R$6.000,00 por
aluno. O Ponto de Equilíbrio Contábil se dá com:

a) 10 alunos.
b) 12 alunos.
c) 14 alunos.
d) 15 alunos.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto de
Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

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2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio Contábil se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo
percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Calculando a Margem de Contribuição unitária:

Valor de venda unitário = 6.000,00


(-) Custos variáveis por aluno = 1.200,00

=MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA = 4.800,00

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO PERCENTUAL

= 80% (4.800,00 ÷ 6.000,00)

Calculando o Ponto de Equilíbrio:

Total de Custos e Despesas Fixas, dividido pelo percentual de Margem de contribuição, a saber:

72.000,00 ÷ 0,80 (80%) = 90.000,00

Esse é o valor do faturamento total no ponto de Equilíbrio, porém a questão pede o Ponto de Equilíbrio
em número de alunos. Neste caso devemos dividir o total de faturamento no ponto de equilíbrio, pelo
valor do curso (individual).

90.000,00 ÷ 6.000,00 = 15 alunos

RESPOSTA CORRETA:
d) 15 alunos.

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(Q.24 – 01/11)

Uma fábrica de camisetas produz e vende, mensalmente, 3.500 camisetas ao preço de R$5,00 cada. As
despesas variáveis representam 20% do preço de venda e os custos variáveis são de R$1,20 por unidade.
A fábrica tem capacidade para produzir 5.000 camisetas por mês, sem alterações no custo fixo atual de
R$6.000,00. Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade, haveria demanda no
mercado para 6.000 unidades por mês.
Caso a empresa adote a redução de preço para aproveitar o aumento de demanda, mantendo a estrutura
atual de custos fixos e capacidade produtiva, o resultado final da empresa:

a) aumentará em R$2.200,00.
b) aumentará em R$200,00.
c) reduzirá em R$3.500,00.
d) reduzirá em R$800,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão devemos preparar dois demonstrativos de resultado, sendo um com a situação
atual, e outro com a situação proposta.

Demonstrativo de Resultado com a situação atual:

Dados:
Venda mensal de 3.500 camisetas ao preço de 5,00 cada = 17.500,00
Custo variável de 1,20 cada camiseta = 4.200,00 (3.500 x 1,20)
Despesa Variável de 20% do preço = 3.500,00 (20% x 17.500,00)
Custo Fixo = 6.000,00

Demonstrativo

Receita Bruta com Vendas 17.500,00


(-) Custo Variável 4.200,00
(-) Despesa Variável 3.500,00
(-) Custo Fixo 6.000,00

RESULTADO FINAL 3.800,00

Demonstrativo de Resultado com a situação proposta:

Antes de fazermos este demonstrativo, é preciso entender qual a quantidade de camisetas devem ser
consideradas para a venda.
No enunciado é mencionado “Uma pesquisa de mercado revelou que ao preço de R$4,00 a unidade,
haveria demanda no mercado para 6.000 unidades por mês”, mas isso não quer dizer que serão vendidas
6.000 unidades, este é o volume da demanda apenas, pois a quantidade a ser vendida está limitada a
capacidade de produção, que no caso é de 5.000, ou seja, não podemos vender mais do que poderemos
produzir. Desta forma o demonstrativo será feito levando-se em consideração uma venda de 5.000
camisetas

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Dados:
Venda mensal de 5.000 camisetas ao preço de 4,00 cada = 20.000,00
Custo variável de 1,20 cada camiseta = 6.000,00 (5.000 x 1,20)
Despesa Variável de 20% do preço = 4.000,00 (20% x 20.000,00)
Custo Fixo = 6.000,00

Receita Bruta com Vendas 20.000,00


(-) Custo Variável 6.000,00
(-) Despesa Variável 4.000,00
(-) Custo Fixo 6.000,00
RESULTADO FINAL 4.000,00

Na questão o que se quer saber é quanto variou o resultado da situação atual para a situação proposta, e
para isso vamos comparar os dois resultados, a saber:

Situação atual Situação proposta variação


Receita Bruta com Vendas 17.500,00 20.000,00 2.500,00
(-) Custo Variável 4.200,00 6.000,00 1.800,00
(-) Despesa Variável 3.500,00 4.000,00 500,00
(-) Custo Fixo 6.000,00 6.000,00 0
RESULTADO FINAL 3.800,00 4.000,00 200,00

Conforme podemos ver, o Resultado líquido aumentou em 200,00

RESPOSTA CORRETA:
b) aumentará em R$200,00.

(Q.25 – 01/11)

Um analista de custos resolveu aplicar as técnicas de análise do Ponto de Equilíbrio Contábil para
verificar o desempenho de uma determinada empresa. Sabia que a empresa vinha vendendo, nos últimos
meses, 30.000 pacotes de produtos/mês, à base de R$35,00 por pacote. Seus custos e despesas fixas têm
sido de R$472.500,00 ao mês e os custos e despesas variáveis, de R$15,00 por pacote.
A margem de segurança é de:

a) R$223.125,00.
b) R$270.000,00.
c) R$826.875,00.
d) R$1.050.000,00.

RESOLUÇÃO:

A solução desta questão exige o entendimento de dois conceitos: Ponto de Equilíbrio Contábil e Margem
de Segurança Operacional, a saber:

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Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os gastos,
ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem
prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

Margem de Segurança Operacional: Refere-se a diferença entre a quantidade atual de venda e a


quantidade de venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a
quantidade de margem de segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá
nem lucro nem prejuízo.

Para resolvermos a questão temos que calcular primeiro o ponto de equilíbrio em quantidades, depois a
quantidade correspondente a margem de segurança operacional, e por último a margem de segurança
operacional em valores.

Ponto de Equilíbrio em quantidades (pacotes):

Custos e Despesas Fixas ÷ (Valor de venda unitário - Custos e Despesas Variáveis unitário) =

Custos e Despesas Fixas = 472.500,00;


Valor de venda unitário = 35,00
Custos e Despesas Variáveis por unidade = 15,00
P.E. = 472.500,00 ÷ (35,00 - 15,00) =

P.E. = 472.500,00 ÷ 20,00 =

P.E. = 23.625 unidades (ponto de equilíbrio em quantidade de pacotes)

Margem de Segurança Operacional em quantidades (pacotes):

30.000 unidades (pacotes) vendidas - 23.625 unidades (pacotes) no ponto de equilíbrio =

= 6.375 unidades (pacotes) de margem de segurança operacional

6.375 x 35,00 = 223.125,00 Margem de Segurança Operacional em Reais

RESPOSTA CORRETA:
a) R$223.125,00.

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(Q.17 – 01/12)

De acordo com a Terminologia de Custos, julgue os itens abaixo, como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as atividades


operacionais.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma
empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido formal do
cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as características pedidas
pelos clientes.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de rateio
previamente definido.

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados pelas
empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma conta
representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o custo de uma
unidade de produto.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, F, V, V.
b) V, F, F, V, F.
c) F, F, F, V, V.
d) F, V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:

I. Gargalo compreende um ponto da estrutura organizacional ou um recurso que limita as


atividades operacionais.

Afirmação Correta
O termo é aplicado na existência de restrições, limitações. É uma derivação metafórica do gargalo de
uma garrafa, na qual a velocidade e/ou volume de saída do líquido é limitada pela dimensão do gargalo.

II. Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou receitas que uma
empresa opera abaixo do ponto de equilíbrio.

Afirmação Incorreta
Margem de Segurança Operacional é a diferença entre a quantidade atual de venda e a quantidade de
venda no ponto de equilíbrio, quando a quantidade atual de venda for maior, ou seja, a margem de
segurança, garante uma venda com lucro já que o ponto de equilíbrio não dá nem lucro nem prejuízo.

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III. Produção em Série é um sistema produtivo no qual as empresas necessitam de um pedido
formal do cliente. Os produtos não são padronizados, sendo produzidos de acordo com as
características pedidas pelos clientes.

Afirmação incorreta
A definição é exatamente contrária a afirmação feita. Trata-se de uma produção padronizada para a qual
normalmente se utiliza uma linha de montagem.

IV. Rateio de Custo é a alocação dos custos aos objetos de custeio tendo por base um critério de
rateio previamente definido.

Afirmação Correta

Trata-se de uma forma direta de segregar os recursos consumidos pelos objetos principais de custos em
determinado estágio de sua ocorrência
E. Martins 2003

V. Sistema de Acumulação de Custos por Processo é o sistema de acumulação de custos utilizados


pelas empresas que trabalham em produção em série. Consiste em acumular os custos em uma
conta representativa de um centro de custos e dividi-los pela produção equivalente para obter o
custo de uma unidade de produto.

Afirmação Correta
“Quando a empresa realiza produção em ordem contínua, de maneira padronizada, o melhor sistema é o
de custeamento por Processo e, nesse caso,seus produtos são produzidos em série e são padronizados.
Quando a empresa realiza produção por encomenda, o melhor sistema é o de custeamento por Ordem de
Produção e, nesse caso, os produtos são diferenciados e são feitos de acordo com as especificações do
cliente. De acordo com as características operacionais dos negócios, as empresas podem operar
utilizando-se os dois sistemas de acumulação de custos existentes, ou variações deles que objetivam a
determinação do custo de produção” (LEONE, 2000)

Segundo Bruni e Famá (2004, p.149), “quando uma empresa apresenta um processo de produção estável,
no qual; os produtos fabricados não apresentam grandes variações, torna-se usual o emprego do sistema
de acumulação de custos por processo”

Referências Bibliográficas
LEONE, George. Curso de Contabilidade de Custos, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços:com aplicações na
calculadora HP 12C e Excel. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 2004.

RESPOSTA CORRETA:
a) V, F, F, V, V.

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(Q.18 – 01/12)

Uma indústria apresenta aos seus analistas de custos as seguintes informações do mês de fevereiro de
2012:

A empresa adota o Custeio por Absorção.


Os Custos Fixos Totais são de R$21.610,00 e foram rateados aos produtos com base nos custos
variáveis totais.
As Despesas Variáveis representam 5% do preço de vendas.
As Despesas Fixas representam R$6.300,00.
A Margem de Contribuição Total dos produtos A, B e C são, respectivamente:

a) R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.


b) R$25.440,00; R$16.875,00; e R$30.940,00.
c) R$25.520,00; R$13.000,00; e R$34.320,00.
d) R$27.840,00; R$19.500,00; e R$34.320,00.

RESOLUÇÃO

O enunciado da questão pede os valores relativos a Margem de Contribuição, então temos primeiramente
que entender o que é a Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

Partindo desse pressuposto, sabemos que os dados fornecidos sobre Custos Fixos e Despesas Fixas não
vão interferir no cálculo, portanto vamos deixá-los de lado.
Vamos agora calcular a Margem de Contribuição de cada produto, a saber:

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Detalhando os Cálculos

Receita Bruta = Preço de Venda Unitário (fornecido no enunciado), multiplicado pela quantidade
vendida, também fornecida no enunciado.

Custos Variáveis = Custos Variáveis Totais (fornecido no enunciado), dividido pela quantidade
produzida e multiplicado pela quantidade vendida.
Os custos variáveis totais são incorridos em função da quantidade produzida, mas o valor do custo
variável utilizado na Margem de Contribuição refere-se apenas a proporção do que foi vendido
(resultado), e a diferença está no estoque de produto acabado.

Detalhes do Cálculo

Produto “A” = R$20.160,00 ÷ 1.200 un produzidas x 1.100 un vendidas = R$18.480,00


Produto “B” = R$33.000,00 ÷ 500 un produzidas x 750 un vendidas = R$22.000,00
Produto “C” = R$33.280,00 ÷ 5.200 un produzidas x 5.200 un vendidas = R$33.280,00

Despesas Variáveis = Referem-se a comissão calculada a 5% sobre o Faturamento total, ou seja, a


Receita Bruta.

RESPOSTA CORRETA:
a)R$23.320,00; R$11.250,00; e R$30.940,00.

(Q.19 – 01/12)

Uma indústria apresenta o custo padrão necessário para comprar, cortar e beneficiar uma tora de
madeira.

Custos com materiais R$125.000,00.


Custos de transformação R$55.000,00.

Do processo inicial, sairão dois produtos, partindo desses custos conjuntos: chapas de madeira e vigas
de madeira. Os valores de venda estimados desses dois produtos são os seguintes:

Chapas R$252.000,00.
Vigas R$378.000,00.

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Os custos adicionais para venda das chapas são estimados em R$50.000,00 e para venda das vigas em
R$112.000,00.

Considerando o valor das vendas dos produtos finais como base de rateio e considerando os custos
conjuntos das chapas de madeira e das vigas de madeira, as margens líquidas em percentual de cada
produto são, respectivamente:

a) 40,00% e 60,00%.
b) 51,59% e 41,80%.
c) 71,43% e 71,43%.
d) 72,22% e 58,52%.

RESOLUÇÃO

Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.

Na questão apresentada, os Custos com Materiais e Custos de Transformação são considerados os Custos
Variáveis. Os Custos adicionais para vendas na verdade compõe as Despesas Variáveis.

As despesas variáveis foram apontadas por produto, mas os custos variáveis foram informados por total,
mas foi dito também que esses custos devem ser rateados considerando o valor das vendas, sendo assim
antes de montarmos a Margem de Contribuição vamos demonstrar o rateio dos custos com materiais e
os custos de transformação, a saber:

O rateio é feito com base na proporcionalidade da receita de cada produto.

Receita com Chapas = 252.000,00 = 40%


Receita com Vigas = 378.000,00 = 60%
TOTAL DA RECEITA = 630.000,00 = 100%

Rateio dos custos variáveis:

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 40% (proporcionalidade da


receita das chapas) = 72.000,00 = Custo variável das Chapas.

Total dos custos variáveis (materiais + transformação) = 180.000,00 X 60% (proporcionalidade da


receita das vigas) = 108.000,00 = Custo variável das Vigas.

Com base nos custos e despesas variáveis por produto, vamos elaborar então o cálculo da margem de
contribuição por produto.

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Os percentuais (51,59% e 41,80%) são obtidos dividindo-se a Margem Líquida pelo valor de venda

RESPOSTA CORRETA:
b) 51,59% e 41,80%.

(Q.20 – 01/12)

Em fevereiro de 2012, o estoque inicial de uma determinada matéria-prima numa indústria era de
R$82.500,00. Durante o mês, foram adquiridos R$1.950.000,00 desta matéria-prima. No final do mês,
o estoque era de R$340.000,00. Nessa operação, foram desconsideradas as operações com impostos.

O custo da matéria-prima consumida nesse período é de:

a) R$1.527.500,00.
b) R$1.692.500,00.
c) R$2.207.500,00
d) R$2.372.500,00.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão devemos apenas efetuar a simples movimentação dos estoques, a saber:

Saldo inicial = R$82.500,00


Aquisições = R$1.950.000,00
Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00

Para apurarmos o consumo devemos apenas subtrair o saldo final do estoque, do saldo antes do consumo,
como segue:

Saldo antes do consumo = R$2.032.500,00


(-) Saldo Final do período = R$340.000,00
Consumo do período = R$1.692.500,00

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Verificação através da movimentação completa

Saldo inicial = R$82.500,00


+ Aquisições = R$1.950.000,00
(-) Consumo = R$1.692.500,00

= Saldo no final do período = R$340.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.692.500,00.

(Q.21 – 01/12)

Relacione o tipo de custo descrito na primeira coluna com os conceitos na segunda coluna e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Fixo ( ) É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar
imediatamente como parte do custo de determinado produto
(2) Custo Variável ( ) Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de
autoridade administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.
(3) Custo Direto ( ) Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se
altera em seu valor total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários
com o aumento do volume de produção.
(4) Custo Indireto ( ) É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte
do respectivo custo.
(5) Custo Controlável ( ) Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta
das variações da atividade total ou do volume de produção relacionado

A sequência CORRETA é
a) 4, 5, 1, 3, 2.
b) 1, 5, 4, 3, 2.
c) 1, 3, 4, 5, 2.
d) 4, 3, 1, 5, 2.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento da questão vamos fazer alguns comentários adicionais às definições dadas
no enunciado.

Custo Fixo = Um custo que, em determinado período e volume de produção, não se altera em seu valor
total, mas vai ficando cada vez menor em termos unitários com o aumento do volume de produção.

O custo fixo pode até alterar o valor de um mês para o outro, mas ele sempre existirá independentemente
do volume ou da existência da produção, como por exemplo um aluguel, porém quanto mais produzir
menor será o custo por produto. Usando como exemplo o aluguel, se pagarmos R$1.000,00 de aluguel

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e produzirmos 500 unidades, cada uma delas terá R$2,00 de custo de aluguel, mas se produzirmos 800
unidades, cada uma delas terá R$1,25 de custo pois o valor total de R$1.000,00 não se altera

Custo Variável = Um custo uniforme por unidade, mas que varia no total na proporção direta das
variações da atividade total ou do volume de produção relacionado.

Ao contrário do Custo Fixo, este terá seu valor alterado a medida que alterarmos as unidades produzidas,
ou seja, se produzirmos mais teremos mais custos, mas se não tivermos nenhuma produção não teremos
nenhum custo apontado. Como exemplo podemos citar a Matéria Prima, quanto mais produzirmos, mais
Matéria Prima utilizaremos.

Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo
custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com
exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de
matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia
elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente como
parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-los
diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é
tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de
produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto, salvo
a excessão de uma produção de um único produto.

Custo Controlável = Um custo que pode ser diretamente controlado em determinado nível de autoridade
administrativa, seja em curto, seja em longo prazo.

Talvez seja mais fácil entender por meio de exemplos:

Controlável: Matéria Prima; Insumos; Mão-de-Obra; Energia etc.


São custos que necessitam constantemente de controles de quantidades e valores, e consequentemente
são alvos de decisões em relação a tê-los ou não

Não Controlável: Aluguel; Impostos; Encargos; Depreciação etc.


Praticamente independem da vontade do administrador. É possível sua verificação, mas o controle sobre
estes custos é ineficaz, pois não podem sofrer interferência do administrador

RESPOSTA CORRETA:
a) 4, 5, 1, 3, 2.

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(Q.22 – 01/12)

Uma sociedade empresária produz um produto com preço de venda de R$10,00 por unidade. Os custos
variáveis são R$8,00 por unidade e os custos fixos totalizam R$18.000,00 por ano, dos quais R$4.000,00
são relativos à depreciação. O Patrimônio Líquido da empresa é de R$50.000,00 e a sua taxa mínima de
atratividade é de 10% ao ano.

O ponto de equilíbrio contábil, econômico e financeiro são, respectivamente:

a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.
b) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
c) 9.000 unidades por ano, 7.000 unidades por ano e 9.500 unidades por ano.
d) 9.000 unidades por ano, 9.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer os seguintes conceitos: Margem de Contribuição,
Ponto de Equilíbrio Contábil, Ponto de Equilíbrio Econômico e Ponto de Equilíbrio Financeiro.

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

3) Ponto de Equilíbrio Econômico: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis e também o Custo de Oportunidade, que pode ser
calculado pelo uso de Capital Próprio ou aluguel das edificações por exemplo, sem que haja resultado.
Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de: Custo e Despesa fixa + Custo de
Oportunidade, pelo percentual de margem de contribuição.

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4) Ponto de Equilíbrio Financeiro: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas (Exceto itens não monetários, como por exemplo Depreciação)
e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa (Exceto itens
monetários, como por exemplo depreciação), pelo percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Primeiro vamos calcular a Margem de Contribuição:

Preço unitário (receita) = 10,00


(-) Custo variável unitário = 8,00
Margem de contribuição unitário = 2,00 ou seja, 20% (2,00 ÷ 10,00)

Ponto de Equilíbrio Contábil:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 ÷ 20% = 90.000,00 (Ponto de Equilíbrio Contábil em Reais)


90.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 9.000 (Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Econômico:

Custo Fixo + Custo de Oportunidade ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Custo de Oportunidade = 50.000,00 X 10% = 5.000,00

18.000,00 + 5.000,00 ÷ 20% = 115.000,00 (Ponto de Equilíbrio Econômico em Reais)


115.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 11.500 (Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidade)

Ponto de Equilíbrio Financeiro:

Custo Fixo - Depreciação ÷ Percentual de Margem de Contribuição

18.000,00 – 4.000,00 ÷ 20% = 70.000,00 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais)


70.000,00 ÷ 10,00 (preço unitário) = 7.000 (Ponto de Equilíbrio Financeiro em quantidade)

RESPOSTA CORRETA:
a) 9.000 unidades por ano, 11.500 unidades por ano e 7.000 unidades por ano.

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(Q.24 – 01/12)

Uma empresa industrial estabeleceu os seguintes padrões de custos diretos por unidade:

QUANTIDADE PREÇO
Matéria-Prima 0,5 kg R$4,00 por kg
Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Em determinado período, foram produzidos 10.000 produtos, com os seguintes custos reais:

QUANTIDADE PREÇO
Matéria Prima 6.500 kg R$4,20 por kg
Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

Em relação aos custos apurados no período e variações do custo real em comparação ao custo padrão,
assinale a opção INCORRETA..

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50 de custo
com mão de obra.

c) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da
matéria-prima e no custo da mão de obra.

RESOLUÇÃO:

a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Custo Real
Matéria Prima
6.500 kg ÷ 10.000 unidades = 0,65 kg por unidade
0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

Variação negativa de R$0,73 (R$2,00 - R$2,73)

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b) A variação no custo de mão de obra é devido unicamente à variação no preço.

Custo Padrão
QUANTIDADE PREÇO
Mão de Obra Direta 15 minutos R$10,00 por hora

Custo Real
QUANTIDADE PREÇO
Mão de Obra Direta 2.500 h R$12,00 por hora

2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade

O tempo não variou, então a variação deveu-se apenas ao preço.

c) O custo padrão é de R$4,50, composto por R$2,00 relativo a custo de matériaprima e R$2,50 de
custo com mão de obra.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra
R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 (mat.prima) + R$2,50 (mão-de-obra) = R$4,50

d) O custo real superou o custo padrão em R$1,23, e a diferença é devida às variações no custo da
matéria-prima e no custo da mão de obra.

Custo Padrão
Matéria Prima
0,5 por unidade X R$4,00 kg = 2,00

Mão-de-Obra
R$10,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$2,50

Total dos custos padrão = R$2,00 + R$2,50 = R$4,50

Custo Real
Matéria Prima
10.000 unidades ÷ 6.500 kg = 0,65 kg por unidade
0,65 por unidade X R$4,20 kg = 2,73

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Mão-de-Obra
2.500hs X 60 minutos = 150.000 minutos ÷ 10.000 unidades = 15 minutos por unidade
R$12,00 por hora ÷ 60 minutos X 15 minutos = R$3,00

Total dos custos padrão = R$2,73 + R$3,00 = R$5,73

Variação negativa de R$1,23 (R$5,73 - R$4,50)

RESPOSTA CORRETA:
a) A variação no custo da matéria-prima foi de R$0,73 favorável.

(Q.17 – 02/11)

No primeiro semestre de 2011, uma determinada indústria tem os seguintes custos indiretos em seu
departamento de colocação de tampas em garrafas.

Mão de Obra Indireta R$11.200,00


Lubrificantes R$2.450,00
Energia Elétrica R$3.325,00
Depreciação R$1.750,00
Custos Indiretos Diversos R$4.200,00

Neste primeiro semestre, foram produzidas 24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro, 28.000 dúzias de
garrafas de 1,0 litro e 17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.
Com base na quantidade produzida, assinale a opção que apresenta o rateio dos custos indiretos das
garrafas.

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.


b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.
c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.
d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.

RESOLUÇÃO:

Como estamos falando de Custos Indiretos, a apuração por produto deverá ser feita através de rateio. Os
critérios de rateio podem ser diversos, porém neste caso consideramos que o trabalho de colocação de
tampas independe do tamanho das garrafas, pois o trabalho é o mesmo independentemente se colocarmos
tampa em uma garrafa de 0,5 litro ou 1,5 litro. Sendo assim, faremos o rateio baseado na quantidade
produzida de cada tipo de garrafa.

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CALCULANDO:

Custos Indiretos

Mão de Obra Indireta R$11.200,00


Lubrificantes R$2.450,00
Energia Elétrica R$3.325,00
Depreciação R$1.750,00
Custos Indiretos Diversos R$4.200,00
TOTAL R$22.925,00

Garrafas Produzidas

24.500 dúzias de garrafas de 0,5 litro;


28.000 dúzias de garrafas de 1,0 litro;
17.500 dúzias de garrafas de 1,5 litro.

70.000 dúzias de garrafas produzidas no total.

Cálculo do custo unitário

R$22.925,00 (custo indireto total)


÷ 70.000 (total de dúzias de garrafas produzidas)
= R$0,3275 , de custo indireto por dúzia de garrafa

Custo por tipo de garrafa

0,5 litro = 24.500 dúzias x R$0,3275 = 8,023,75


1,0 litro = 28.000 dúzias x R$0,3275 = 9.170,00
1,5 litro = 17.500 dúzias x R$0,3275 = 5.731,25

AVALIANDO AS RESPOSTAS

a) A garrafa de 1,0 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.651,43.


O correto é R$9.170,00

b) A garrafa de 1,5 litro totalizou custos indiretos na ordem de R$9.050,79.


O correto é R$5.731,15

c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.


Resposta correta

d) As garrafas de 1,0 e 1,5 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$18.702,22.


O correto é R$14.901,25 (R$9.170,00 + R$5.731,25)

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RESPOSTA CORRETA:
c) As garrafas de 0,5 e 1,0 litro totalizaram custos indiretos na ordem de R$17.193,75.

0,5 litro = 24.500 unidades x R$0,3275 = 8,023,75


1,0 litro = 28.000 unidades x R$0,3275 = 9.170,00
TOTAL = 17.193,75

(Q.18 – 02/11)

As seguintes informações foram extraídas do departamento de escuderia de uma indústria, no mês de


junho 2011, que utiliza o Sistema de Custeio ABC:

Produto MATERIAIS MÃO DE OBRA Pedidos de Quilowatt-


DIRETOS DIRETA alterações de hora
engenharia
A R$22.000,00 R$8.000,00 15 7.000 W
B R$28.000,00 R$12.000,00 25 13.000 W
Total R$50.000,00 R$20.000,00 40 20.000 W

Foram identificadas as seguintes atividades relevantes:

ATIVIDADE DIRECIONADOR DE CUSTO


Realizar engenharia Pedidos de alterações de engenharia
Energizar Quilowatt-hora

Os custos indiretos de manufatura para o mês foram:

Realizar engenharia R$84.000


Energizar R$15.000
Total dos custos indiretos de R$99.000
manufatura
Com base nos dados apresentados, assinale a opção que apresenta o custo total do Produto “A” e do
Produto “B”, utilizando o método ABC, respectivamente:

a) R$66.750,00 e R$102.250,00.
b) R$69.600,00 e R$99.400,00.
c) R$72.429,00 e R$96.571,00.
d) R$73.560,00 e R$ 95.440,00.

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RESOLUÇÃO:

Para encontrarmos o Custo Total de cada produto, teremos que somar os Custos Diretos (Materiais e
Mão de Obra) + Custos Indiretos (Realizar Engenharia e Energizar). Os Custos Diretos já são
apropriados a cada produto (diretamente), mas os Custos Indiretos deverão ser rateados de acordo com
o consumo de cada direcionador de custo.

Vamos então calcular primeiramente o rateio dos Custos Indiretos, e posteriormente somar os Custos
Diretos.

Rateio dos Custos Indiretos

Rateio do Custo de Realizar Engenharia:

R$84.000 ÷ 40 (Total de pedidos de alteração de engenharia)


= R$2.100,00 por pedido de alteração de engenharia

Custo de Realizar Engenharia produto A

15 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00


= R$31.500,00

Custo de Realizar Engenharia produto B

25 (nr. De pedidos de alteração de engenharia) X R$2.100,00


= R$52.500,00

Rateio do Custo de Energizar:

R$15.000 ÷ 20.000 (Quilowatt-hora)


= R$0,75 por Quilowatt-hora

Custo de Energizar produto A

7.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75


= R$5.250,00

Custo de Energizar produto B

13.000 (Quantidade de Quilowatt-hora) X R$0,75


= R$9.750,00

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Agora que nós já calculamos os Custos Indiretos de cada produto, vamos somá-los com os Custos
Diretos (informado no enunciado), e apurar o Custo total

CUSTOS PRODUTO PRODUTO TOTAL


“A” “B”
Custo Indireto de Realizar Engenharia R$31.500,00 R$52.500,00 R$84.000,00
Custo Indireto de Energizar R$5.250,00 R$9,750,00 R$15.000,00

Custo Materiais Diretos R$22.000,00 R$28.000,00 R$50.000,00


Custo Mão de Obra Direta R$8.000,00 R$12.000,00 R$20.000,00

R$66.750,00 R$102.250,00 R$169.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$66.750,00 e R$102.250,00.

(Q.19 – 02/11)

Uma determinada empresa iniciou suas atividades no mês de agosto fabricando mesas escolares. Nesse
mês, foram acabadas 700 unidades e 75 ficaram na produção em andamento com acabamento médio de
36%.
Custos:

Matéria-prima R$124.000,00
Mão de Obra Direta R$50.000,00
Custos Indiretos R$36.700,00

A matéria-prima é totalmente requisitada do almoxarifado antes de se iniciar a produção.

Os custos da produção acabada e da produção em andamento são, respectivamente, de:

a) R$105.350,00 e R$105.350,00.
b) R$190.309,68 e R$20.390,32.
c) R$195.480,06 e R$15.219,94.
d) R$202.874,83 e R$7.825,17.

RESOLUÇÃO

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter que
usar o critério de equivalência de produção.

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1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou seja,
75 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para valorizarmos
os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total.

Calculando:

75 (total de produtos em processo) x 36% percentual de acabamento = 27 produtos acabados

Interpretando:

75 produtos com percentual de 36% de acabamento, equivalem a 27 produtos com 100% de acabamento,
ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

Total do custo ÷ total da produção 100% acabado (incluindo o cálculo de equivalência)

OBS.: Neste caso, o custo de matéria prima deverá ser calculado a parte, porque ela já é 100%
requisitada para a produção, então está calculada para os 75 produtos em andamento, não
podendo ser apropriada pelo cálculo de equivalência que fizemos antes.

86.700,00 ÷ 727 produtos acabados (700 + 27 (equivalentes))

= 119,26 Este é o valor unitário de um produto acabado, ainda sem o custo de matéria prima.
Já vamos calcular então o custo unitário da Matéria Prima

124.000 ÷ 775 = 160,00

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado (sem a
matéria prima) pelo percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

119,26 x 36% = 42,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, sem o custo da matéria
prima

Adicionando o custo da matéria prima

Produtos em processo
42,93 + 160,00 = 202,93 Este é o custo unitário dos produtos em processo, considerando todos os
custos

Produtos Acabados
119,26 + 160,00 = 279,26 Este é o custo unitário dos produtos acabados, considerando todos os custos

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos responder
a questão.

700 produtos acabados x 279,26 (custo unitário) = 195.482,00

75 produtos em processo x 202,93 (custo unitário) = 15.219,75

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RESPOSTA CORRETA:
c) R$195.480,06 e R$15.219,94.

Os números não ficaram exatamente iguais, em função de arredondamentos

(Q.20 – 02/11)

De acordo com a terminologia de custos, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada como custos
indiretos de fabricação.
II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos indiretos de
fabricação.
III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção são
incluídos como custo do período.
IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos primeiro
sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que permanecerem em estoque no fim
do período sejam os mais recentemente comprados ou produzidos.
V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado a partir da
média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do custo dos mesmos itens
comprados ou produzidos durante o período.

A sequência CORRETA é:

a) V, F, V, F, F.
b) V, F, V, F, V.
c) V, V, F, V, F.
d) V, V, F, V, V.

RESOLUÇÃO

Para responder essa questão será necessário a definição de alguns termos, a saber:

Custos Indiretos de Fabricação: São aqueles que não podem ser identificados diretamente ao produto
o serviços no momento de sua aplicação, necessitando de um critério de rateio para apropriá-lo. Como
exemplos, podemos citar: Custos de Mão de Obra de supervisores, que não podem ser

apropriados diretamente a um produto ou serviço, mas pode ser rateado por um critério de
horas/homem, por exemplo; Custos com energia também são muito difíceis para apropriar diretamente
a um produto ou serviço, mas podem ser rateados por exemplo por horas/máquina

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Desperdício de materiais: Desperdício são gastos não usuais, não fazem parte do processo normal de
produção e devem então ser considerados como perda, e como tal, devem ser contabilizados
diretamente em resultado (DRE), e não no custo do produto.

PEPS: É um critério de valorização dos estoques. Significa Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai,
ou seja, no momento de registrar a baixa iremos considerar o custo do primeiro lote comprado, até o
limite de quantidades desse lote e assim sucessivamente. Desta maneira, o estoque ficará sempre
valorizado pelos últimos lotes adquiridos, ou seja, o estoque terá sempre o valor mais atualizado.

Média Ponderada: Também é um critério de valorização dos estoques. Por este método a baixa dos
estoques é feita pelo último custo calculado, e o cálculo é feito dividindo-se o saldo
Em Reais pelo saldo em quantidade.

Após a definição dos termos, vamos analisar cada alternativa.

I. A depreciação de equipamentos que são utilizados em mais de um produto é classificada


como custos indiretos de fabricação.
Alternativa verdadeira, pois neste caso não é possível apropriar o custo de depreciação diretamente
ao produto

II. Quando uma indústria produz apenas um produto, não existe alocação de custos indiretos
de fabricação.
Alternativa verdadeira, pois como se trata de um único produto, todos os custos serão relacionados a
este produto, ou seja, serão custos diretos

III. O valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou outros insumos de produção
são incluídos como custo do período.
Alternativa falsa, pois por serem desperdícios anormais são considerados perda, e portanto
contabilizados diretamente em resultado.

IV. O critério PEPS pressupõe que os itens de estoque que foram comprados ou produzidos
primeiro sejam vendidos em primeiro lugar e, consequentemente, os itens que
permanecerem em estoque no fim do período sejam os mais recentemente comprados ou
produzidos.
Alternativa verdadeira

V. De acordo com o critério do custo médio ponderado, o custo de cada item é determinado
a partir da média ponderada do custo de itens semelhantes no começo de um período e do
custo dos mesmos itens comprados ou produzidos durante o período.
Alternativa verdadeira

Resposta correta
d) V, V, F, V, V.

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(Q.23 – 02/11)

Uma empresa apresenta duas propostas de orçamento para o segundo semestre de 2012.

Orçamento 1 % Orçamento 2 %
Vendas R$8.550.000,00 100 R$14.400.000,00 100
Custos Variáveis R$5.130.000,00 60 R$5.760.000,00 40
Margem Contribuição R$3.420.000,00 40 R$8.640.000,00 60
Custos Fixos R$1.795.500,00 21 R$4.752.000,00 33
Lucro Líquido R$1.624.500,00 19 R$3.888.000,00 27

Os pontos de equilíbrio contábil dos Orçamentos 1 e 2, em valores monetários, são, respectivamente:

a) R$9.450.000,00 e R$17.600.000,00.
b) R$7.735.714,29 e R$11.781.818,18.
c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.
d) R$4.061.250,00 e R$6.480.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto de
Equilíbrio Contábil

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

2) Ponto de Equilíbrio: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os gastos, ou
seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro, nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo percentual
de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

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Ponto de Equilíbrio:

Custo Fixo ÷ Percentual de Margem de Contribuição

Calculando:

Orçamento 1

R$1.795.500,00 ÷ 40% (informado no enunciado) = R$4.488.750,00

Orçamento 2

R$4.752.000,00 ÷ 60% (informado no enunciado) = R$7.920.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$4.488.750,00 e R$7.920.000,00.

(Q.24 – 02/11)

Uma empresa apresenta seu orçamento de produção estimado para 2012, com um total de vendas de
1.485.000 unidades; um estoque estimado no início do ano de 412.500 unidades; e um estoque desejado
no final do ano de 294.000 unidades. A produção anual total indicada no orçamento de produção em
unidades será de:

a) 778.500 unidades.
b) 1.366.500 unidades.
c) 1.603.500 unidades.
d) 2.191.500 unidades.

RESOLUÇÃO:

Esta questão diz respeito a movimentação de estoque, onde é necessário calcular a quantidade correta
de produção para um estoque desejado.
Para fazermos isso deveremos utilizar uma derivação da fórmula de cálculo do C.P.V., para calcularmos
a quantidade de produção (entradas no estoque).

Calculando:

Fórmula para cálculo do C.P.V.

Estoque Inicial + Compras (entradas) – Estoque Final = C.P.V. (vendas)

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Substituindo pelos dados do enunciado

412.500 + ? produção (precisamos calcular) – 294.000 = 1.485.000

Derivando a fórmula

Produção = Vendas + Estoque Final – Estoque Inicial

Produção = 1.485.000 + 294.000 - 412.500

Produção = 1.366.500

RESPOSTA CORRETA:
b) 1.366.500 unidades.

(Q.16 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes gastos efetuados no mês de agosto de 2012.

Aquisição de matéria-prima para industrialização sem incidência de tributos R$15.000,00


Fretes para transporte da matéria-prima adquirida R$400,00
Gastos com pessoal para transformação da matéria- prima em produto acabado R$1.800,00
Gastos com depreciação das máquinas da fábrica R$230,00
Gastos com pessoal da área administrativo-financeira e jurídico R$1.200,00
Gasto com frete da venda dos produtos acabados R$300,00
Gastos com comissão de vendedores R$900,00
Depreciação do veículo utilizado na entrega de produtos vendidos R$320,00

Considerando que 50% da matéria-prima adquirida foi consumida na produção, e que a empresa
apresentava no início do mês de agosto e no fim do mês de agosto estoque de produtos em
elaboração zero e, ainda, que vendeu 60% da sua produção, o Custo dos Produtos Vendidos
apurados pelo custeio por absorção é de:

a) R$5.718,00.
b) R$5.838,00.
c) R$6.090,00.
d) R$6.210,00.

RESOLUÇÃO:

Para calcularmos o Custo dos Produtos Vendidos temos primeiro que encontrar o valor dos estoques de
produto acabado. Após apurarmos o estoque de produto acabado aplicaremos o percentual de venda
(60%) e assim encontraremos o custo dos Produtos Vendidos

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Para chegarmos ao valor dos produtos acabados vamos considerar todos os custos de produção, a saber:

50% da matéria prima adquirida:

O valor da matéria prima adquirida é de R$15.000,00, porém temos que adicionar o frete relativo
ao transporte dessa matéria prima, no valor de R$400,00. O Valor total da aquisição da matéria
prima é de R$15.400,00, porém foram utilizadas na produção apenas 50%, ou seja, R$7.700,00

Valor a ser considerado de matéria prima no custo do produto acabado = R$7.700,00

Gastos com pessoal para transformação da matéria- prima em produto acabado R$1.800,00
Gastos com depreciação das máquinas da fábrica R$230,00

Os demais gastos, são considerados despesas administrativas e comerciais portanto não fazem parte do
custo do produto acabado.

Total do Produto Acabado =R$9.730,00 (R$7.700,00 + R$1.800,00 + R$230,00)

Foram vendidos 60% do estoque de produtos acabados, ou seja,


R$9.730,00 X 60% = R$5.838,00
Este é o Custo dos Produtos Vendidos

RESPOSTA CORRETA:
b) R$5.838,00.

(Q.17 – 02/12)

Uma empresa industrial, no mês de julho de 2012, utilizou em seu processo produtivo o valor de
R$25.000,00 de matéria-prima; R$20.000,00 de mão de obra direta; e R$15.000,00 de gastos gerais de
fabricação.

O saldo dos Estoques de Produtos em Elaboração, em 30.6.2012, era no valor de R$7.500,00 e, em


31.7.2012, de R$10.000,00.

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de julho, foi de R$40.000,00 e não havia Estoque de Produtos
Acabados em 30.6.2012.

Com base nas informações, assinale a opção que apresenta o saldo final dos Estoques de Produtos
Acabados em 31.7.2012.

a) R$17.500,00.
b) R$20.000,00.
c) R$57.500,00.
d) R$60.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão precisaremos fazer a movimentação dos estoques de Produtos em
elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao Estoque de
Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no Estoque de
Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.
Vamos primeiro movimentar o estoque de Produtos em elaboração, representando o início da produção,
a saber:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS


EM ELABORAÇÃO
Saldo inicial em 30/06/2012 R$ 7.500,00
+ Matéria prima uitilizada R$ 25.000,00
+ Mão de obra direta R$ 20.000,00
+ Gastos gerais de fabricação R$ 15.000,00
- Transf para Produto Acabado R$ 57.500,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$ 10.000,00

O valor referente a transferência para Produto Acabado (R$57.500,00) foi encontrado por diferença pois
tínhamos o saldo inicial, as entradas e o saldo final, faltava apenas a transferência para produto acabado.

Vejamos agora a movimentação do estoque de Produto Acabado:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS


ACABADOS
Saldo inicial em 30/06/2012 R$ -
+ Transf de Produtos em elaboração R$ 57.500,00
- Custo do Produto Vendido R$ 40.000,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$ 17.500,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$17.500,00.

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(Q.18 – 02/12)
Relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:

(1) Bem ou serviço consumido com o objetivo de obter receita ( ) Custo

(2) Gasto ativado ( ) Desembolso


(3) Pagamento referente à aquisição de um bem ou serviço ( ) Despesa
(4) Bens ou serviços empregados na produção ( ) Investimento

A sequência CORRETA é:
a) 3, 4, 2, 1.
b) 4, 3, 1, 2.
c) 4, 1, 2, 3.
d) 2, 3, 1, 4.

RESOLUÇÃO:

Para responder esta questão vamos conceituar cada item da segunda coluna e relacionar com a primeira.

Custo: Refere-se a todos os gastos incorridos na produção. Todos os bens e serviços que forem utilização
para a produção de bens. Exemplos: Matéria Prima; Insumos; Mão de Obra da fábrica etc
Desembolso: Pagamento

Despesa: Todo sacrifício para gerar receita. A despesa é feita com o objetivo de gerar receita, mas não
pode ser atribuída a produção. As despesas estão relacionadas com a Administração, o Financiamento e
a Comercialização.

Investimento: São bens adquiridos normalmente em caráter permanente, e podem ou não ter relação
com a atividade fim da empresa. Exemplos: Imobilizados: Veículos, Máquinas etc; Investimentos:
Participação em outras empresas; Obras de arte etc.; Intangíveis: Marcas e Patentes de invenção.

RESPOSTA CORRETA:
b) 4, 3, 1, 2.

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(Q.19 – 02/12)

No primeiro trimestre de 2012, uma Indústria concluiu a produção de 600 unidades de um produto, tendo
vendido 400 unidades ao preço unitário de R$120,00. No mesmo período, foram coletadas as
informações abaixo:

Custo Variável Unitário R$20,00


Total de Custos Fixos R$18.000,00
Despesas Variáveis de Vendas R$2,00 por unidade
Estoque Inicial de Produtos Acabados R$0,00

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, o Custo dos Produtos Vendidos
calculado, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e do Custeio Variável, alcançou os
seguintes valores:

a) R$18.000,00 e R$8.000,00.
b) R$18.000,00 e R$8.800,00.
c) R$20.000,00 e R$8.000,00.
d) R$20.000,00 e R$8.800,00.

RESOLUÇÃO:

O Custo dos Produtos Vendidos compreende todos os gastos relacionados a produção, equivalentes
apenas as unidades vendidas. Os custos da produção se dividem basicamente em custos fixos e custos
variáveis.

A apuração do Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção considera tanto os custos fixos
quanto os variáveis, porém o custo dos Produtos Vendidos pelo método do custeio Variável considera
apenas os custos Variáveis.

Para solucionar a questão Vamos primeiro calcular qual é o custo fixo unitário, uma vez que o custo
variável unitário já foi informado no enunciado.

O gasto com Custo Fixos foi no valor de R$18.000,00 e foram produzidas 600 unidades, sendo assim
R$18.000,00 ÷ 600 = R$30,00, ou seja, o custo fixo unitário é de R$30,00

Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de absorção


Vamos considerar tanto o custo fixo quanto o variável, a saber

Custo fixo unitário = R$30,00


Custo variável unitário = R$20,00
Total do Custo unitário = R$50,00 X 400 unidades vendidas = R$20.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método absorção) = R$20.000,00

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Calculando o Custo dos Produtos Vendidos pelo método de custeio variável:

Aqui considera-se apenas os custos variáveis

Custo variável unitário = R$20,00 X 400 unidades vendidas = R$8.000,00


CUSTO DO PRODUTO VENDIDO (método custeio variável) = R$8.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$20.000,00 e R$8.000,00.

(Q.23 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados:

Vendas R$375.000,00
Custo Variável R$200.000,00
Despesas Variáveis R$45.000,00
Custos Fixos Totais R$100.000,00

Com base nesses dados, a Margem de Contribuição Total é:

a) R$30.000,00.
b) R$130.000,00.
c) R$175.000,00.
d) R$230.000,00.

RESOLUÇÃO:

1) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

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Calculando:

Receita com Vendas R$375.000,00

(-) Custo Variável R$200.000,00

(-) Despesas Variáveis R$45.000,00

= Margem de Contribuição = 130.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$130.000,00.

(Q.25 – 02/12)

Uma sociedade estabeleceu os seguintes padrões para sua principal matériaprima e para a mão de obra
direta:

CONSUMO PREÇO
Matéria-prima 2kg por unidade R$4,00/kg
Mão de obra 3 horas por unidade R$2,00/hora

· A produção do período foi de 5.000 unidades.


· Foram utilizados 12.000kg de matéria-prima e 15.500 horas de mão de obra direta.
· O custo de mão obra direta foi de R$29.450,00.

· No início do período não havia Estoque de matéria-prima.


· Durante o período, foram comprados 50.000kg de matéria-prima ao custo total de R$205.000,00.

Considerando os dados e a apuração de custos, é CORRETO afirmar que, em relação à


quantidade:

a) a variação da Matéria Prima é R$1.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.550,00 positiva.

b) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00


negativa.

c) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 positiva e a variação da Mão de obra é R$1.000,00 positiva.

d) a variação da Matéria Prima é R$9.200,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$550,00 positiva.

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RESOLUÇÃO:

Nesta questão devemos voltar nossa atenção para o que está sendo pedido. Eles querem saber qual é a
variação do custo padrão em relação a quantidade real. A palavra chave é “em relação a quantidade”.
Isso quer dizer que não é para comparar os valores reais com os valores do custo padrão, apenas a
variação do padrão em relação a mudança na quantidade, vejamos:

Variação da Matéria Prima:

O Custo Padrão informa que cada unidade consome 2kg de matéria prima, e que o valor do Kg da matéria
prima é de R$4,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a
saber:

5.000 unidades X 2,00kg (consumo unitário padrão) = 10.000 kg

10.000 kg (Mat.prima consumida padrão) X R$4,00 (preço padrão da matéria prima) = R$40.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e preço de matéria prima pelo padrão, teríamos um Custo
com Matéria Prima no valor de R$40.000,00

Temos agora a informação de que foram consumidos 12.000kg de matéria prima, ou seja, consumo real,
vamos então comparar o Custo de Matéria Prima Real, com o custo de Matéria prima Padrão
considerando apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

12.000kg (consumo real para 5.000 unidades) x R$4,00 (custo padrão) = R$48.000,00

Considerando a quantidade produzida e consumo de matéria prima reais, e preço de matéria prima
pelo padrão, teríamos um Custo com Matéria Prima no valor de R$48.000,00

Neste quesito de Matéria Prima temos uma variação negativa de R$8.000,00. Negativa porque
gastamos mais com o consumo real

Variação da Mão de Obra:

O Custo Padrão informa que para cada unidade é gasta 3hs de mão de obra, e que o valor da hora é de
R$2,00.

Então se foram produzidas 5.000 unidades, vamos calcular o Custo padrão para a quantidade real, a
saber:

5.000 unidades X 3,00hs (consumo unitário padrão) = 15.000 horas

15.000 hs (Mão de obra padrão gasta) X R$2,00 (custo padrão da hora de mão de obra) = R$30.000,00

Considerando a quantidade real e consumo e valor da mão de obra pelo padrão, teríamos um Custo
com Mão de Obra no valor de R$30.000,00

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Temos agora a informação de que foram consumidas 15.500hs de mão de obra, ou seja, consumo real,
vamos então comparar o Custo de Mão de obra Real, com o custo de Mão de obra Padrão considerando
apenas a quantidade de 5.000 unidades para ambos os cálculos

15.500hs (consumo real para 5.000 unidades) x R$2,00 (custo padrão) = R$31.000,00

Considerando a quantidade produzida e consumo de mão de obra reais, e valor de mão de obra pelo
padrão, teríamos um Custo com Mão de obra no valor de R$31.000,00

Neste quesito de Mão de obra temos uma variação negativa de R$1.000,00. Negativa porque
gastamos mais com o consumo real

RESPOSTA CORRETA:
b) a variação da Matéria Prima é R$8.000,00 negativa e a variação da Mão de obra é R$1.000,00
negativa.

(Q.16 – 01/13)

Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:
Matéria-prima consumida R$300.000,00
Mão de obra direta R$190.000,00
Mão de obra indireta R$65.000,00
Energia elétrica R$35.000,00
Seguro da fábrica R$6.000,00
Depreciação de máquinas R$18.500,00
Frete pago para transporte de produtos vendidos R$10.000,00

Com base nos dados apresentados, calcule o valor do Custo de Transformação.

a) R$555.000,00.
b) R$490.000,00.
c) R$324.500,00.
d) R$314.500,00.

RESOLUÇÃO

Para responder essa questão vamos primeiro olhar o conceito de Custo de Transformação

Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor, em produto


acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) (Custos Indiretos).

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Baseado nesta definição podemos então classificar cada item apresentado no enunciado
Classificação
Matéria-prima consumida R$300.000,00 Custo primário
Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.
Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.
Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.
Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.
Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.
Frete pago para transporte de produtos R$10.000,00 Desp.Vendas
vendidos
624.500,00

Considerando apenas os itens relativos ao custo de transformação, teremos:


Mão de obra direta R$190.000,00 Custo Transf.
Mão de obra indireta R$65.000,00 Custo Transf.
Energia elétrica R$35.000,00 Custo Transf.
Seguro da fábrica R$6.000,00 Custo Transf.
Depreciação de máquinas R$18.500,00 Custo Transf.
314.500,00

RESPOSTA CORRETA:
D) R$314.500,00.

(Q.17– 01/13)

Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção:

-Prima R$83.500,00
R$66.800,00
R$41.750,00

Os saldos dos Estoques de Produtos em Elaboração eram:

R$25.050,00
R$33.400,00

O Custo dos Produtos Vendidos, no mês de fevereiro, foi de R$133.600,00 e não havia Estoques de
Produtos Acabados em 31.1.2013.

Com base nos dados acima, o saldo de Estoques de Produtos Acabados, em 28.2.2013, é de:

a) R$50.100,00.
b) R$58.450,00.
c) R$183.700,00.
d) R$192.050,00.

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RESOLUÇÃO

Esta questão trata principalmente da movimentação de estoques de produtos em processo e produtos


acabados, e exige de nós um entendimento sobre o fluxo dessa movimentação, então vejamos:

O estoque de produto em processo se movimenta basicamente por entrada de insumos de produção, e


saída para produtos acabados.

O estoque de Produtos acabados se movimenta por entradas de produtos acabados (vindos do estoque
de produtos em processo) e saídas por vendas.

Dessa maneira, o que precisamos construir é essa movimentação em termos numéricos, vamos lá.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS EM PROCESSO

Estoque inicial em 31/01/2013 = 25.050,00 (informado no enunciado)

Adições (entradas):

Toda a produção do mês (em valores), ou seja:


83.500,00 de matéria prima
66.800,00 de mão de obra direta
41.750,00 de gastos gerais de fabricação
192.050,00

Subtrações (saídas)

Transferência da produção para produto acabado


Esta informação não foi fornecida, mas nos informaram qual foi o estoque de Produtos em processo que
sobrou (saldo final) no final do mês (28/02/2013), isso nos ajuda a calcular a produção de acabados do
mês por diferença, a saber:

Saldo inicial = 25.050,00


+ Entradas = 192.050,00 (Matéria prima + mão de obra direta + gastos gerais de fabr.)
- Saídas = ? (transferência para produto acabado, não informado. Vamos
calcular por diferença )
= Saldo Final = 33.400,00

Calculando o valor da transferência para produto acabado

33.400,00 - 192.050,00 - 25.050,00 = -183.700,00

Agora que temos o valor da transferência dos produtos em processo, para os produtos acabados,
podemos calcular o estoque final dos produtos acabados.

MOVIMENTAÇÃO DO ESTOQUE DE PRODUTOS ACABADOS

Estoque inicial em 31/01/2013 = 0,00 (informado no enunciado)

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Adições (entradas):

Toda a produção de acabados do mês (em valores), ou seja, os valores que foram transferidos do
estoque de produtos em processo.

Subtrações (saídas)

Referem-se aos produtos que foram vendidos, ou seja, o valor do custo dos produtos vendidos

Calculando a movimentação e o estoque final:

Saldo inicial = 0,00 (informado no enunciado)


+ Entradas = 183.700,00 (transf. de produtos em processo para prod.acabados)
- Saídas = 133.600,00 (Custo das vendas, informado no enunciado)
= Saldo Final = 50.100,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$50.100,00.

(Q.18 – 01/13)

Uma indústria de confecções tem sua produção dividida em três setores: corte, costura e acabamento.
No setor de corte, um funcionário, com remuneração mensal de R$8.000,00, tem como única atividade
a supervisão do corte de 50 tipos de produto, executado por 10 funcionários.

A remuneração do supervisor é um custo:

a) direto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.


b) direto, se o objeto do custeio for o produto e indireto, se o objeto do custeio for o setor.
c) indireto, independentemente de o objeto do custeio ser o produto ou o setor.
d) indireto, se o objeto do custeio for o produto e direto, se o objeto do custeio for o setor.

RESOLUÇÃO

Para responder a questão vamos primeiro verificar os conceitos

Custo Direto = É custo incorrido em determinado produto, identificando-se como parte do respectivo
custo.

Na verdade este é o custo o qual é possível identificar diretamente ao produto, via apontamento, com
exemplo podemos citar Matéria Prima. Em qualquer produto é possível medir a quantidade usada de
matéria prima, mas na maioria dos casos não é possível medir quanto um produto consome de energia
elétrica por exemplo, por isso energia elétrica não é custo direto.

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Custo Indireto = É custo de natureza mais genérica, não sendo possível identificar imediatamente como
parte do custo de determinado produto.

Estes custos normalmente só podem ser apropriados por meio de rateio, pois não há como identificá-los
diretamente na aplicação do produto. A Mão de Obra de um auxiliar de produção por exemplo é
tipicamente um custo indireto pois seu esforço de trabalho é para todos os produtos de uma linha de
produção, é praticamente impossível identificar exatamente o esforça empregado em cada produto, salvo
a excessão de uma produção de um único produto.

A questão divide a resposta em duas possibilidades, a primeira é considerando o rateio dos custos ao
produto e a segunda considerando o rateio do custo ao departamento, neste caso seria a possibilidade do
custo ABC, quando é importante estabelecer os custos por atividade.

Se considerarmos o custo dessa mão de obra em relação aos produtos devemos definir como Indireta
porque são 50 tipos de produtos, ou seja, para saber o quanto desse custo vai para cada produto
precisaremos fazer um rateio. Quando há a necessidade de rateio, os custos são Indiretos.

Se considerarmos a mão de obra por setor, vamos definir o custo do supervisor como direto porque ele
está para um único setor. Caso ele supervisionasse mais de um setor, seria indireto.

RESPOSTA CORRETA:
D) INDIRETO, SE O OBJETO DO CUSTEIO FOR O PRODUTO E DIRETO, SE O OBJETO
DO CUSTEIO FOR O SETOR.

(Q.19 – 01/13)

Uma empresa fabrica e vende os produtos A e B. Durante o mês de fevereiro de 2013, o departamento
fabril reportou para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

Itens de Custo Produto A Produto B Valor Total


Matéria-prima consumida R$1.800,00 R$1.200,00 R$3.000,00
Mão de obra direta R$1.000,00 R$1.000,00 R$2.000,00
Unidades produzidas no período 4.000 12.000 16.000
Custos indiretos de fabricação R$10.000,00

No referido mês, não havia saldos iniciais e finais de produtos em elaboração. A empresa utiliza, como
base de rateio dos Custos Indiretos de Fabricação, o valor da matéria-prima consumida para cada
produto.

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o Custo Total do Produto A, no mês, é de:

a) R$8.800,00.
b) R$8.400,00.
c) R$7.800,00.
d) R$5.300,00.

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RESOLUÇÃO

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de
fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com o valor
consumido de matéria prima para cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

MATÉRIA CUSTOS
PRIMA INDIRETOS
Produto "A" 1.800,00 60% 6.000,00
Produto "B" 1.200,00 40% 4.000,00
TOTAL 3.000,00 100% 10.000,00

Após termos feito o rateio dos Custos Indiretos, nos resta agora somar todos os custos
MATÉRIA MÃO DE OBRA CUSTOS TOTAL DE
PRIMA DIRETA INDIRETOS CUSTOS
Produto "A" 1.800,00 1.000,00 6.000,00 8.800,00
Produto "B" 1.200,00 1.000,00 4.000,00 6.200,00
TOTAL 3.000,00 2.000,00 10.000,00 15.000,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$8.800,00.

(Q.25 – 01/13)

Uma indústria fabrica um produto em série.

Os seguintes Custos Padrão foram Quantidade Preço por Custo Padrão Total
estabelecidos no mês de fevereiro de consumida quantidade
2013: Item por unidade consumida
fabricada
Materiais Diretos 1,50 metros R$3,20 por metro R$4,80por unidade
por unidade
Mão de Obra Direta 30 minutos R$8,00por hora R$4,00 por unidade
por unidade
Custos Indiretos de Fabricação R$3,20por R$3,20 por unidade
unidade
Custo Padrão Total R$12,00 por unidade

Os seguintes resultados efetivos foram constatados no mês de fevereiro:

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Item Quantidade Preço por Custo Efetivo Total
consumida quantidade
por unidade consumida
fabricada
Materiais Diretos 1,50 metros por R$3,00 por metro R$4,50 por unidade
unidade
Mão de Obra Direta 45 minutos por R$7,00 por hora R$5,25 por unidade
unidade
Custos Indiretos de Fabricação R$3,20 por R$3,20 por unidade
unidade
Custo Efetivo Total R$12,95 por unidade

Com base nos dados acima, julgue as afirmações como Verdadeira (V) ou Falsa (F) e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.

I. A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em relação ao
custo padrão.

II. A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da redução do
custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

III. A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência do aumento
da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da variação no custo da mão
de obra.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.
b) F, V, V.
c) V, F, F.
d) V, V, F.

RESOLUÇÃO

I. A indústria apresentou uma variação positiva de R$0,95, por unidade, produzida em


relação ao custo padrão.

R$12,00 de Custo padrão total por unidade


R$12,95 de Custo Efetivo Total

R$ 0,95 de variação negativa (gastou-se mais do que o padrão)


Alternativa Falsa

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II. A indústria apresentou uma variação positiva nos materiais diretos, decorrentes da
redução do custo unitário dos materiais, em relação ao custo padrão.

Custo Padrão
Materiais Diretos 1,50 X R$3,20 = R$4,80

Custo Real
Materiais Diretos 1,50 X R$3,00 = R$4,50

Pelo custo real, o gasto foi menor (R$4,50) em R$0,30 em função do custo unitário do material
(de R$3,20 para R$3,00), pois o consumo foi o mesmo (1,50 metros por unidade).
Alternativa Verdadeira

III. A indústria apresentou uma variação negativa na mão de obra direta, em decorrência do
aumento da quantidade de tempo consumido na fabricação do produto, apesar da
variação no custo da mão de obra.

Custo Padrão
Mão de Obra Direta 30 min. X R$8,00 p/hr = R$4,00

Custo Real
Mão de Obra Direta 45 min. X R$7,00 p/hr = R$5,25

Apesar do valor da hora ter diminuído, a quantidade de minutos gastos na produção aumentou
em 50%, por esse motivo gastou-se mais do que previsto no padrão
Alternativa Verdadeira

RESPOSTA CORRETA:
B) F, V, V.
__________________________________________________________________________________

(Q.26 – 01/13)
Uma indústria apresentou R$77.000,00, de custos fixos totais, e R$176.000,00, de custos variáveis totais,
tendo produzido e comercializado 1.100 unidades.

Considerando que a margem de contribuição unitária é de R$145,00 e desconsiderando as


despesas, é CORRETO afirmar que:

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens variáveis.

b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar todos os
itens de custos.

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no período.

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no período.

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RESOLUÇÃO

Para entender e resolver a questão é melhor comentarmos cada alternativa

a) o preço de venda é de R$305,00, pois a margem de contribuição considera apenas os itens


variáveis.

Para achar o preço de venda unitário vamos utilizar o cálculo da Margem de Contribuição.

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os custos e Despesas Variáveis.

O enunciado pede para desconsiderar as despesas, sendo assim o cálculo fica da seguinte forma

Margem de Contribuição = Preço de Venda menos os Custos Variáveis.

R$145,00 = Preço de Venda (?) menos R$160,00 (R$176.000,00 de Custo Variável total ÷ 1.100
unidades produzidas e vendidas)

Preço de Venda = Margem de Contribuição + Custo Variável Unitário

R$305,00 = R$145,00 + R$160,00

Afirmativa Correta

b) o preço de venda é de R$375,00, pois a margem de contribuição é calculada após considerar


todos os itens de custos.

A Margem de Contribuição é calculada após considerar apenas os custos e as despesas variáveis.

Afirmativa Incorreta

c) se o preço de venda for de R$222,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$167.200,00 no


período.

Para verificar esta alternativa podemos usar os cálculos feitos para a alternativa “a”, vejamos:

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%


Custo variável 145,00 48,55%
Margem de contribuição 160,00 52,45%

Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos
variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem
considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

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Calculando
Preço 222,00 100,%
Custo variável 107,78 48,55%
Margem de contribuição 114,22 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o Lucro
Líquido.

Margem de contribuição 114,22 unitário


Quantidade vendida 1.100 Unidades
Margem de Contribuição 125.642,00 Total
(-) Custos Fixos 77.000,00
= Lucro Líquido 48.642,00

Afirmativa Incorreta

d) se o preço de venda for de R$321,00, a empresa obterá um lucro líquido de R$177.100,00 no


período.

Vamos fazer os mesmos cálculos que a alternativa anterior

Margem de contribuição

Preço 305,00 100,%


Custo variável 145,00 48,55%
Margem de contribuição 160,00 52,45%

Pelo cálculo feito, o custo variável representa 48,55% da receita (145,00 ÷ 305,00). Como os custos
variáveis alteram de acordo com o valor de venda então devemos calcular uma nova margem
considerando um novo preço e o mesmo percentual de custos variáveis.

Calculando
Preço 321,00 100,%
Custo variável 155,85 48,55%
Margem de contribuição 165,15 52,45%

Após o cálculo da Margem de contribuição devemos subtrair os custos Fixos para encontrarmos o Lucro
Líquido.

Margem de contribuição 165,15 unitário


Quantidade vendida 1.100 Unidades
Margem de Contribuição 181.665,00 Total
(-) Custos Fixos 77.000,00
= Lucro Líquido 104.665,00

Afirmativa Incorreta

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RESPOSTA CORRETA:
A) O PREÇO DE VENDA É DE R$305,00, POIS A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CONSIDERA APENAS OS ITENS VARIÁVEIS.

(Q22– 02/13)
Uma sociedade industrial produz dois tipos de produtos: camisa e calça masculina. A produção se dá em
dois departamentos: Corte e Costura.

Sua estrutura de custos em determinado período foi a seguinte:

Custos diretos referentes aos produtos

Custos Diretos Totais


Calça R$126.000,00
Camisa R$54.000,00

Custo indireto de produção comum aos dois produtos

Aluguel R$6.500,00
Energia elétrica R$5.800,00

Outros dados coletados no período:

Área e consumo de energia de cada Departamento

Departamento de Departamento de Total


Corte Costura
Área em m2 195 455 650
Consumo de energia em KWH 108 432 540

A empresa utiliza o critério de departamentalização para alocação dos custos aos produtos.
O aluguel é distribuído de acordo com a área e a energia elétrica é distribuída de acordo com o
consumo de cada Departamento.
Os custos departamentais são distribuídos aos produtos nas seguintes proporções:

Departamento de Corte Departamento de Costura


Calça 40% 30%
Camisa 60% 70%

Quantidade de produção

Quantidade Produzida
Calça 10.000 unidades
Camisa 7.000 unidades

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Considerando que a empresa produziu no período 10.000 calças, o custo de produção de uma
calça é de:

a) R$13,00.
b) R$13,22.
c) R$13,33.
d) R$13,46.

RESOLUÇÃO

Para resolver a questão vamos primeiro dar uma olhada nos conceitos de Custos Diretos e Indiretos.

CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Mão-de-obra direta;
• Material de embalagem;
• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;
• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de
cada produto.

CUSTOS INDIRETOS
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes
produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro
utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

Exemplos:
• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;
• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
• Aluguel da fábrica;
• Gastos com limpeza da fábrica;
• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

Com relação aos cálculos vamos primeiro calcular o rateio dos custos indiretos para os departamentos e
posteriormente ratear esses custos departamentais por produto.

Vamos aos cálculos

1o. Rateio dos Custos Indiretos aos departamentos

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Depto de Corte Depto de Costura Total


Unidade Valor Unidade Valor Unidade Valor
medida medida medida
Área em m² 195 1.950,00 455 4.550,00 650 6.500,00
Consumo de Energia em KWH 108 1.160,00 432 4.640,00 540 5.800,00
Total Aluguel e Energia Elétrica 3.110,00 9.190,00 12.300,00

O rateio de valores foi feito com base nas unidades de medida de cada Custo, a saber

Aluguel
Rateio feito de acordo com a área ocupada por departamento

Corte
195 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$1.950,00

Costura
455 ÷ 650 x R$6.500,00 = R$4.550,00

Energia
Rateio feito de acordo com o consumo de KWH por departamento

Corte
108 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$1.160,00

Costura
432 ÷ 540 x R$5.800,00 = R$4.640,00
Agora que nós já temos o valor dos custos indiretos por departamento, vamos distribuí-los pela utilização
de cada produto

Calça Camisa Total


Utilização Valor Utilização Valor Utilização Valor
Depto de Corte 40% 1.244,00 60% 1.866,00 100% 3.110,00
Depto de Costura 30% 2.757,00 70% 6.433,00 100% 9.190,00
Total Custo Indireto por produto 4.001,00 8.299,00 12.300,00

O Rateio dos custos departamentais foi feito com base na utilização de cada departamento pelos
produtos, a saber

Depto corte

Calça
R$3.110,00 x 40% = R$1.244,00

Camisa
R$3.110,00 x 60% = R$1.866,00

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Depto de costura

Calça
R$9.190,00 x 30% = R$2.757,00

Camisa
R$9.190,00 x 70% = R$6.433,00

Agora já temos o Custo Indireto por produto. Vamos então somar os Custos Diretos para termos os
Custos Totais e responder a questão

Calça Camisa Total

Total Custo Indireto por produto 4.001,00 8.299,00 12.300,00


Total Custo Direto por produto 126.000,00 54.000,00 180.000,00
Total Custo por produto 130.001,00 62.299,00 192.300,00

Quantidade produzida 10.000 7.000 17.000

Custo por produto 13,00 8,90 21,90

RESPOSTA CORRETA:
a) R$13,00.

(Q23– 02/13)
Uma indústria, em determinado período, apresentou os seguintes dados:

Descrição Valores
Compra de matéria-prima R$15.600,00
Custos indiretos de produção R$10.400,00
Despesas administrativas R$2.600,00
Estoque final de matéria-prima R$9.100,00
Estoque final de produtos em processo R$6.500,00
Estoque inicial de matéria-prima R$6.500,00
Estoque inicial de produtos acabados R$7.800,00
Estoque inicial de produtos em processo R$5.200,00
Mão de obra direta R$13.000,00

Considerando que o Estoque Final de Produtos Acabados é igual a zero, o Custo de Produção do
Período é de:

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a) R$33.800,00.
b) R$35.100,00.
c) R$36.400,00.
d) R$42.900,00.

RESOLUÇÃO:

A questão pede o custo de produção do período, que nada mais é do que todos os custos gastos no
período, ou seja, Matéria prima consumida e todos os outros Custos Diretos e Indiretos consumidos na
produção.

No enunciado já temos a informação do custo de Mão de Obra direta e dos Custos Indiretos consumidos,
faltando apenas o custo da Matéria prima consumida.

Para obtermos o valor da Matéria Prima consumida, vamos fazer a movimentação do estoque de matéria
prima, a saber:

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA


Saldo inicial R$ 6.500,00
+ Compra de Matéria prima R$ 15.600,00
- Transf para Produto em Elaboração ?
= Saldo final R$ 9.100,00

Para calcularmos o consumo vamos fazer a seguinte conta:

R$9.100,00 - R$15.600,00 - R$6.500,00 = R$13.000,00

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA


Saldo inicial em 30/06/2012 R$ 6.500,00
+ Compra de Matéria prima R$ 15.600,00
- Transf para Produto em Elaboração -R$ 13.000,00
= Saldo final em 31/07/2012 R$ 9.100,00

Agora que já temos o consumo de matéria prima, vamos somar todos os custos

Consumo de Matéria Prima R$ 13.000,00


Custos Indiretos de produção R$ 10.400,00
Mão de Obra direta R$ 13.000,00
CUSTO DE PRODUÇÃO TOTAL R$ 36.400,00

Resposta correta:
c) R$36.400,00.

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(Q24– 02/13)

Uma sociedade empresária prestadora de serviços apresentou os seguintes dados no mês de julho de
2013.

Vendas de serviços R$250.000,00


Despesas financeiras R$8.200,00
Custo de mão de obra R$65.000,00
Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00
Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00
Impostos sobre serviços R$12.500,00
Custo do material aplicado R$45.000,00

De acordo com os dados fornecidos acima, o valor do custo dos serviços prestados corresponde a:

a) R$114.000,00.
b) R$122.200,00.
c) R$139.000,00.
d) R$151.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão é necessário entender a diferença entre Custos e Despesas.
Custos são todos os gastos relativos a prestação do serviço, tais como a Mão de Obra e os materiais
empregados na prestação do serviço e Despesas são todos os gastos para Administrar a empresa, tais
como despesas administrativas, comerciais e financeiras.

Vejamos então a classificação das contas apresentadas

Vendas de serviços R$250.000,00 Receita


Despesas financeiras R$8.200,00 Despesa
Custo de mão de obra R$65.000,00 Custo
Baixa por perda de bens do imobilizado R$25.000,00 Perda
Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00 Custo
Impostos sobre serviços R$12.500,00 Deduções
Custo do material aplicado R$45.000,00 Custo

Custo de mão de obra R$65.000,00


Depreciação de equipamento utilizado na prestação do serviço R$4.000,00
Custo do material aplicado R$45.000,00
TOTAL DOS CUSTOS R$114.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$114.000,00.

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(Q25– 02/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes itens de custo projetado para


a produção de 500 unidades do Produto A e 300 unidades do Produto B:

Aluguel do galpão da área de produção no valor de R$4.000,00 mensais.


Custo de matéria-prima: R$2,00 por unidade para o Produto A e R$3,00 por unidade para o
produto B.
Custo com mão de obra direta: R$6,00 por unidade tanto para o Produto A quanto para o Produto
B.
Custo com depreciação das máquinas utilizadas na produção de ambos os produtos, calculado
pelo método linear, no valor mensal de R$1.000,00.

No que diz respeito à relação com os produtos, é CORRETO afirmar que:

a) o custo com aluguel é um custo variável e indireto.


b) o custo com depreciação é fixo e direto.
c) o custo com mão de obra é fixo e indireto.
d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão precisaremos primeiro alinhar os conceitos sobre Custos: Diretos,
Indiretos, Fixos e Variáveis

CUSTOS DIRETOS
São aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos fabricados. Porque há uma medida
objetiva de seu consumo nesta fabricação.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Mão-de-obra direta;
• Material de embalagem;
• Depreciação de equipamento quando é utilizado para produzir apenas um tipo de produto;
• Energia elétrica das máquinas, quando é possível saber quanto foi consumido na produção de
cada produto.

CUSTOS INDIRETOS
São os custos que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem apropriados em diferentes
produtos, portanto, são os custos que só são apropriados indiretamente aos produtos. O parâmetro
utilizado para as estimativas é chamado de base ou critério de rateio.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Exemplos:
• Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto;
• Salários dos chefes de supervisão de equipes de produção;
• Aluguel da fábrica;
• Gastos com limpeza da fábrica;
• Energia elétrica que não pode ser associada ao produto.

CUSTOS FIXOS

São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume de produção da empresa.

Exemplos:
• Aluguel da fábrica;
• Imposto Predial;
• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);
• Salários de vigias e porteiros da fábrica;
• Prêmios de seguro.

CUSTOS VARIÁVEIS

São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da empresa.

Exemplos:
• Matéria-prima;
• Materiais indiretos consumidos;
• Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou
qtde produzida);
• Gastos com horas-extras na produção.

Em relação aos itens apresentados nas alternativas podemos resumir:

DIRETOS INDIRETOS

Depreciação (Pelo método


linear, relativa a máquinas que
FIXOS M.O.D. (operador) produzem produtos diferentes)
Aluguel

VARIÁVEIS Matéria Prima

Resposta correta:
d) o custo com matéria-prima é um custo variável e direto.

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(Q26– 02/13)

Uma Sociedade elaborou o orçamento para o ano de 2013 com base em dados históricos do ano de 2012
e com base nas estimativas estabelecidas por seus gestores.

Os seguintes dados históricos foram apresentados:

Custo das mercadorias vendidas no ano de 2012 R$1.050.000,00


Estoque médio do ano de 2012 R$175.000,00

Dados estimados para o ano de 2013:

Estoque médio R$200.000,00


Fator de multiplicação Markup 1,80
Tributos incidentes sobre a receita 20%

Considera-se que a empresa estima que o giro do estoque será igual ao de 2012 e que o preço de
venda é estabelecido, multiplicando-se o custo estimado da mercadoria. De acordo com o giro do
estoque, pelo Markup, o Lucro Bruto orçado para o ano de 2013 será de:

a) R$462.000,00.
b) R$492.800,00.
c) R$528.000,00.
d) R$678.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos esta questão é necessário fazer uma simulação de resultados baseado em dados
históricos apresentados.
O enunciado informa que a Receita será a multiplicação do Markup pelo Custo, porém o custo projetado
precisaremos calcular, e para fazer isso vamos usar o cálculo do giro dos Estoque, então vejamos

1o. Cálculo do giro dos Estoques

(Estoque médio 2012 x 360) ÷ Custo das Mercadorias Vendidas 2012

(R$175.000,00 x 360) ÷ R$1.050.000,00 = 60 dias

360 = número de dias do ano comercial

2o Cálculo de projeção do Custo das Mercadorias Vendidas para 2013

(Estoque médio x 360) ÷ Giro dos Estoques em 2013 = Custo das Mercadorias Vendidas 2013

(R$200.000,00 x 360) ÷ 60 = R$1.200.000,00


OBS.: A fórmula utilizada é simplesmente a derivação da fórmula utilizada para calcular o giro dos
estoques.

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3o. Cálculo da Receita

Segundo o enunciado, a Receita é igual ao Custo das Vendas multiplicado pelo Markup

R$1.200.000,00 x 1,80 = R$2.160.000,00

4o. Cálculo dos Tributos incidentes sobre as vendas

R$2.160.000,00 x 20% (informado no enunciado)

5o. CÁLCULO DO LUCRO BRUTO

Receita = R$2.160.000,00
(-) Impostos = R$432.000,00
= Receita Líquida = R$1.728.000,00

(-) C.M.V. = R$1.200.000,00

= LUCRO BRUTO = R$528.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$528.000,00.

(Q.19 – 01/14)

Uma Indústria produz apenas um produto e incorreu nos seguintes gastos durante o mês de fevereiro de
2014:

Mão de obra direta R$99.000,00


Salário da supervisão da fábrica R$22.500,00
Salário da administração geral da empresa R$31.500,00
Comissões dos vendedores R$18.000,00
Outros custos de fabricação R$36.000,00
Compra de matéria-prima (líquida dos tributos recuperáveis) R$45.000,00

Saldos em fevereiro de 2014

Estoque Inicial de Produtos em Processo R$54.000,00


Estoque Final de Produtos em Processo R$9.000,00
Estoque Inicial de Matéria-Prima R$13.500,00
Estoque Final de Matéria-Prima R$31.500,00

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O Custo da Produção Acabada em fevereiro de 2014, pelo Método de Custeio por Absorção, é de:
a) R$184.500,00.
b) R$202.500,00.
c) R$211.500,00.
d) R$229.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão vamos primeiro olhar a definição de Custeio por Absorção:

Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os
custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto,
quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados
indiretamente, isto é, mediante rateio.

Agora que vimos a definição de custeio por Absorção vamos fazer a movimentação dos estoques de
Produtos em elaboração e Produtos Acabados, lembrando que os gastos de produção são somados ao
Estoque de Produtos em Elaboração e a saída dos Produtos em Elaboração tornam-se entradas no
Estoque de Produtos Acabados, representando assim o processo de produção.

1º - Cálculo do consumo de Matéria Prima

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Saldo inicial em 31/01/2014 R$ 13.500,00


+ Compras de Matéria Prima R$ 45.000,00
- Consumo de Matéria Prima ?
= Saldo final em 28/02/2014 R$ 31.500,00

Consumo de Matéria Prima = R$27.000,00

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE MATÉRIA PRIMA

Saldo inicial em 31/01/2014 R$ 13.500,00


+ Compras de Matéria Prima R$ 45.000,00
- Consumo de Matéria Prima R$ 27.000,00
= Saldo final em 28/02/2014 R$ 31.500,00

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2º - Total de custos dos Produtos Acabados

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS


EM PROCESSO
Saldo inicial em 31/01/2014 R$ 54.000,00
+ Mão de obra direta R$ 99.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$ 27.000,00
+ Salário supervisão da Fábrica R$ 22.500,00
+ Outros custos de fabricação R$ 36.000,00
- Transf para Produto Acabado ?
= Saldo final em 28/02/2014 R$ 9.000,00
Total dos Custos = 229.500,000

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS


EM PROCESSO
Saldo inicial em 31/01/2014 R$ 54.000,00
+ Mão de obra direta R$ 99.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$ 27.000,00
+ Salário supervisão da Fábrica R$ 22.500,00
+ Outros custos de fabricação R$ 36.000,00
- Transf para Produto Acabado R$ 229.500,00
= Saldo final em 28/02/2014 R$ 9.000,00

RESPOTA CORRETA:
d) R$229.500,00.

(Q.20 – 01/14)

Uma sociedade industrial fabrica e vende um único produto. No mês de janeiro de 2014, foram
apresentados os seguintes dados:

Estoque inicial de produto em elaboração R$0,00


Compra de matéria-prima no período R$20.000,00
Consumo de matéria-prima no período R$12.000,00
Mão de obra utilizada na produção no período R$8.000,00
Energia elétrica consumida na produção R$1.000,00
Despesas administrativas do período R$10.000,00
Custo da produção acabada no período R$6.000,00

Considerando os dados apresentados, o saldo do Estoque de Produtos em Elaboração, em


31.1.2014, é de:

a) R$15.000,00.
b) R$25.000,00.
c) R$27.000,00.
d) R$35.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para resolver devemos fazer a movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração. Para tanto vamos
utilizar os dados do enunciado

MOVIMENTAÇÃO ESTOQUE PRODUTOS


EM ELABORAÇÃO
Saldo inicial em 31/12/2013 R$ -
+ Mão de obra utilizada R$ 8.000,00
+ Consumo de Matéria Prima R$ 12.000,00
+ Energia elétrica R$ 1.000,00
- Custo da Produção acabada no período R$ 6.000,00
Saldo Final R$ 15.000,00

Algumas observações

Lançamos na movimentação dos produtos em elaboração somente os custos consumidos. A


matéria prima compra, por exemplo, não entra na movimentação pois essa é a matéria prima que
foi para o Estoque de Patéria Prima, o que nos interessa é a Matéria Prima que saiu de lá e foi
utilizada na produção, ou seja, a Matéria Prima consumida.
As Despesas Administrativas não são utilizadas pois não se trata de custo de produção, e sim
despesas.
O custo de produção acabada é justamente o valor do produção em elaboração que foi transferido
para Produto Acabado, em função do ´termino da produção

Resposta correta:
a) R$15.000,00.

(Q.21 – 01/14)

Uma indústria fabrica dois produtos. Em um determinado mês, o departamento de produção envia para
a contabilidade os seguintes dados da produção:

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00


Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00
Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500
CIF – Custo Indireto de Fabricação R$15.000,00

Sabendo-se que a indústria distribui seus custos indiretos de fabricação de acordo com as unidades
produzidas, os custos unitários dos produtos X e Z são, respectivamente:

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a) R$24,00 e R$42,00.
b) R$20,67 e R$48,67.
c) R$21,00 e R$48,00.
d) R$21,50 e R$47,00.

RESOLUÇÃO:

Para determinarmos o custo total de cada produto, precisaremos primeiro ratear os custos indiretos de
fabricação. Segundo o enunciado os custos indiretos devem ser rateados de acordo com as unidades
produzidas de cada produto. Vamos então efetuar os cálculos de rateio abaixo.

PRODUTOS QTDE % partic. CIF


PRODUZIDA
Produto X 1.000 66,67% R$10.000,00
Produto Z 500 33,33% R$4.999,00
15.000,00

Depois de fazermos o rateio, vamos alocar o total do CIF em cada produto respectivo. Foram feitos
arredondamentos nos centavos

Custos Produto X Produto Z Valor Total

Matéria-Prima Consumida R$8.000,00 R$10.000,00 R$18.000,00


Mão de Obra Direta Consumida R$6.000,00 R$6.000,00 R$12.000,00
CIF – Custo Indireto de Fabricação R$10.000,00 R$5.000,00 R$15.000,00
TOTAL DOS CUSTOS POR PRODUTO R$24.000,00 R$21.000,00 R$45.000,00
Unidades Produzidas no Mês 1.000 500 1.500
Custo Unitário R$24,00 R$42,00

O total dos custos por produto, dividido pela quantidade produzida será o valor do custo Unitário

Resposta correta:
a) R$24,00 e R$42,00.

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(Q.22 – 01/14)

Uma empresa industrial apresentou os seguintes dados referentes a um mês de produção.

Saldo Inicial Saldo Final


Produtos em Elaboração R$320,00 R$560,00
Produtos Acabados R$930,00 R$330,00

Foram contabilizados no período os seguintes gastos:

Consumo de matérias-primas R$1.980,00


Mão de obra direta R$890,00
Impostos sobre as vendas R$200,00
Gastos gerais de fabricação R$670,00

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que o valor apurado como Custo dos Produtos
Vendidos no período é de:

a) R$3.300,00.
b) R$3.540,00.
c) R$3.740,00.
d) R$3.900,00.

RESOLUÇÃO:

O custo dos Produtos Vendidos será exatamente o valor das saídas do Produto Acabado, mas para
encontrarmos esse valor precisamos fazer a movimentação do Estoque de Produto em Elaboração,
encontrando o valor dos produtos que foram transferidos para o Estoque de produto Acabado e
posteriormente fazer a movimentação do Estoque de produtos Acabados.

1º Movimentação do Estoque de Produtos em Elaboração

Saldo Inicial R$320,00


+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00
+ Mão de obra direta R$890,00
+ Gastos gerais de fabricação R$670,00
- Transferência para Prod. Acabados ?
= Saldo final R$560,00

Achando o valor da transferência

+560,00 – 670,00 – 890,00 - 1.980,00 - 320,00 = -3.300,00 (negativo porque é saída)

Saldo Inicial R$320,00


+ Consumo de matérias-primas R$1.980,00
+ Mão de obra direta R$890,00
+ Gastos gerais de fabricação R$670,00
- Transferência para Prod. Acabados R$3.300,00
= Saldo final R$560,00

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2º Movimentação do Estoque de Produtos Acabados

Saldo Inicial R$930,00


+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00
- Custo dos Produtos Vendidos ?
= Saldo final R$330,00

Achando o valor do custo dos Produtos Vendidos

+ 330,00 - 3.300,00 – 930,00 = - 3.900,00 (negativo porque é saída)

Saldo Inicial R$930,00


+ Transferência de Produtos em Elaboração R$3.300,00
- Custo dos Produtos Vendidos R$3.900,00
= Saldo final R$330,00

Resposta correta:
d) R$3.900,00.

(Q.25 – 01/14)

Uma empresa produz e vende três modelos diferentes de produtos, conforme apresentado abaixo.
Demonstração da Margem de Contribuição
Produtos A B C TOTAL
Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000
Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00
(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)
Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00
(–) Custos Fixos (R$206.000,00)
Lucro Líquido R$150.000,00

A Média Ponderada da Margem de Contribuição unitária e o Ponto de Equilíbrio Contábil em


unidades, desconsiderando as casas decimais no resultado final são, respectivamente:

a) R$20,60 e 10.000 unidades.


b) R$35,60 e 5.786 unidades.
c) R$45,00 e 12.640 unidades.
d) R$60,00 e 3.433 unidades.

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RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro resolver a questão da Margem de contribuição.


Calcular a média ponderada unitária é dividir o total da Margem de Contribuição pelo total de unidades
vendidas, a saber:

Demonstração da Margem de Contribuição


Produtos A B C TOTAL
Quantidades 2.000 4.000 4.000 10.000
Receita com Vendas R$200.000,00 R$240.000,00 R$160.000,00 R$600.000,00
(–) Custos Variáveis (R$100.000,00) (R$96.000,00) (R$48.000,00) (R$244.000,00)
Margem de Contribuição R$100.000,00 R$144.000,00 R$112.000,00 R$356.000,00

R$356.000,00 ÷ 10.000 = R$35,60 = média ponderada unitária

Agora vamos a questão do Ponto de Equilíbrio Contábil

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto
em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO
Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes

Ponto de Equilíbrio Econômico


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.
Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas e também um custo de Oportunidade

Ponto de Equilíbrio Financeiro


RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,
EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Para a questão que estamos resolvendo é pedido o Ponto de equilíbrio contábil em unidades

Vejamos então como faremos o cálculo

Primeiro vamos encontrar a Margem de contribuição percentual

R$356.000,00 ÷ R$600.000,00 = 59,33%

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Dividindo o Custo Fixo Total pelo percentual de Margem de contribuição, encontraremos a Receita
Total no Ponto de Equilíbrio

R$206.000,00 ÷ 59,33% = R$347.210,52

Agora dividindo a Receita Total no Ponto de Equilíbrio pelo preço médio unitário teremos então o Ponto
de Equilíbrio Contábil em unidades

R$347.210,52 ÷ R$60,00 (R$600.000,00 ÷ 10.000) = 5.786 unidades

Resposta correta:
b) R$35,60 e 5.786 unidades.

(Q.26 – 01/14)

Uma indústria estabeleceu os seguintes padrões de consumo de matéria-prima para cada unidade de
produto fabricado:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade Preço


A 2 kg R$1,50 por kg
B 3 m2 R$4,00 por m2

No mês de janeiro de 2014, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto, e ocorreu o seguinte
consumo de matéria-prima:

Tipo de Matéria-Prima Quantidade total Custo da matéria-prima


consumida consumida
A 4.000 kg R$6.800,00
B 6.500 m2 R$26.000,00

Com base nos dados fornecidos e em relação ao custo com matéria-prima:

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-
prima B.

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na matéria-
prima B.

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RESOLUÇÃO:

A questão, em todas as alternativas, sugere uma comparação do custo total padrão com o custo total real
e menciona o tipo de variação, se foi em quantidade ou valores.

Para resolver, vamos efetuar os cálculos comparativos e posteriormente analisar cada alternativa.

1º Cálculo = Custo total PADRÃO de cada tipo de matéria prima por unidade

Tipo de Matéria- Quantidade Preço Custo total da


Prima matéria-prima
consumida
A 2 kg R$1,50 por kg R$3,00
B 3 m2 R$4,00 por m2 R$12,00

Encontramos o Custo total por unidade produzida, multiplicando a quantidade pelo preço

2º Cálculo = Custo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade


Tipo de Custo da Quantidade Custo total
Matéria-Prima matéria-prima produzida por unidade
consumida produzida
A R$6.800,00 2.000 R$3,40
B R$26.000,00 2.000 R$13,00

3º Cálculo = Consumo REAL de cada tipo de matéria prima por unidade


Tipo de Quantidade Quantidade Consumo por
Matéria-Prima total consumida produzida unidade
produzida
A 4.000 kg 2.000 2,00 Kg
B 6.500 m2 2.000 3,25 m2

4º Cálculo = Comparação do Consumo unitário Padrão com o Consumo unitário Real


Tipo de Matéria- Consumo Consumo REAL
Prima PADRÃO por por unidade
unidade produzida produzida
A 2,00 Kg 2,00 Kg
B 3,00 m2 3,25 m2

5º Cálculo = Comparação do Custo unitário Padrão com o Custo unitário Real


Tipo de Matéria- Custo PADRÃO Custo REAL total
Prima total por unidade por unidade
produzida produzida
A R$3,00 R$3,40
B R$12,00 R$13,00

6º Cálculo = Comparação do Custo Total Padrão com o Custo Total Real

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Tipo de Matéria- Custo PADRÃO Custo REAL total
Prima total da matéria- da matéria prima
prima consumida consumida
A R$6.000,00 R$6.800,00
B R$24.000,00 R$26.000,00
Total geral R$30.000,00 R$32.800,00

a) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme
nosso 4º. Cálculo acima

b) o custo padrão superou o custo real em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA, pois o Custo REAL é que superou o Custo PADRÃO em R$2.800,00, conforme
nosso 4º. Cálculo acima

c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


preço desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na
matéria-prima B.

CORRETA, conforme nos cálculos 4º e 5º

d) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de


quantidade desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de preço desfavorável na
matéria-prima B.

INCORRETA
Apesar do custo real ter superado o Custo Padrão em R$2.800,00, isso não ocorreu em função
da variação de quantidade desfavorável na matéria-prima A conforme nosso 4º cálculo que
demonstra a mesma quantidade de consumo

Resposta correta:
c) o custo real superou o custo padrão em R$2.800,00, em decorrência de uma variação de preço
desfavorável na matéria-prima A, e uma variação de quantidade desfavorável na matéria-prima
B.

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(Q.16 – 02/14)

Uma sociedade Empresária tem custos fixos totais de R$190.000,00 por mês, custos de variáveis de
R$12,00 por unidade produzida e despesas variáveis com vendas de R$2,00 por unidade vendida.

No mês de junho de 2014, o volume produzido foi de 10.000 unidades, e todas as unidades produzidas
no mês foram vendidas ao preço de R$60,00 por unidade, liquido de impostos.

Não havia estoques iniciais.

Utilizando-se o Custeio por absorção, é CORRETO afirma que o Lucro Bruto, em junho de 2014,
foi de:

a) R$270.000,00
b) R$290.000,00
c) R$410.000,00
d) R$460.000,00

RESOLUÇÃO:

Antes de calcularmos e respondermos a questão, vamos rever alguns conceitos:

CUSTO FIXO: São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume e produção da
empresa.

Exemplos:
• Aluguel da fábrica;
• Imposto Predial;
• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);
• Salários de vigias e porteiros da fábrica;
• Prêmios de seguro.

CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da
empresa.

Exemplos:
Matéria-prima;
Materiais indiretos consumidos;
Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou
qtde produzida);
Gastos com horas-extras na produção

CUSTEIO POR ABSORÇÃO: Significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de
todos os custos incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto,
quer se refiram à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados
indiretamente, isto é, mediante rateio.

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Vejamos graficamente:

Após os esclarecimentos, vamos efetuar os cálculos

A questão pede o Lucro Bruto, que é igual a Receita Líquida menos o Custos dos Produtos Vendidos.
Como o custeio utilizado será o de absorção, o custo do Produto Vendido será composto de custo fixo
e variável, conforme vimos acima.

RECEITA:

10.000 unidades vendidas ao valor de R$60,00 = R$600.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO

Custos Fixos = R$190.000,00


Custos Variáveis = 10.000 unidades vendidas x Custo unitário de R$12,00 = R$120.000,00

RECEITA R$600.000,00
(-) CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS R$310.000,00
LUCRO BRUTO R$290.000,00

Observações importantes:

Como a questão pede o Lucro Bruto, não consideramos para cálculo o valor das despesas
variáveis com vendas, pois a mesma viria após o Lucro Bruto na DRE;

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No cálculo do CPV consideramos 10.000 unidades porque o enunciado dizia que a quantidade
vendida era a mesma quantidade produzida

RESPOSTA CORRETA:
b) R$290.000,00

(Q.17 – 02/14)
Relacione os métodos de custeio, enumerados na primeira coluna, com as respectivas descrições na
segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custeio Baseado Método que aloca os custos variáveis aos produtos e considera os
em Atividades ( ) custos fixos como despesa do período, afetando o resultado desse
período.
(2) Custeio por Forma de alocação de custos que consiste no rateio dos custos de
absorção ( ) produção e de todas as despesas da empresa, inclusive as financeiras,
a todos os produtos.
(3) Custeio Variável Procura reduzir as distorções provocadas pelo rateio arbitrário dos
( ) custos indiretos, por meio da utilização de direcionadores de custos.
(4) Custeio Pleno ou Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens
RKW ( ) elaborados. Todos os gastos relativos ao esforço de produção ou
serviços feitos.

A sequência CORRETA é:

a) 2, 1, 4, 3.
b) 2, 4, 1, 3.
c) 3, 1, 4, 2.
d) 3, 4, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário relembrar um pouco de teoria, vejamos:

CUSTEIO ABC (baseado em atividade)


O ABC determina que atividades consomem os recursos da empresa, agregando-as em centros de custos
por atividades. Em seguida, e para cada um desses centros de atividades, atribui custos aos produtos
baseado em seu consumo de recursos, utilizando direcionadores de custos.

CUSTEIO POR ABSORÇÃO


Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os custos
incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto, quer se refiram
à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados indiretamente, isto é,
mediante rateio.

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CUSTEIO VARIÁVEL
Custeio Direto (ou Variável) é o método de se avaliar os estoques de produtos atribuindo-se a eles
apenas e tão somente os custos variáveis de fabricação, sendo os custos fixos descarregados diretamente
como despesas do período.

CUSTEIO PLENO - RKW


Segundo Santos (1999, p. 66), este método “caracteriza-se pela apropriação de todos os custos e
despesas aos produtos fabricados. Esses custos e despesas são custos diretos e indiretos, fixos e
variáveis, de comercialização, de distribuição, de administração em geral”. Para Vartanian e
Nascimento (1999, p. 34) o “método de custeio pleno é aquele em que todos os custos e despesas de
uma entidade são levados aos objetos de custeio, normalmente unidades de produtos e/ou ordens de
serviço”.

RESPOSTA CORRETA:
d) 3, 4, 1, 2

(Q.18 – 02/14)

Uma indústria produz um determinado produto e apresentou as seguintes movimentações em


determinado período.

Estoque inicial de produtos acabados Zero unidade


Quantidade produzida no período 200 unidades
Quantidade vendida no período 150 unidades
Preço de venda unitário R$ 50,00
Custo fixo total R$5.000,00
Custo variável por unidade R$15,00

Com base no custeio por Absorção, e desconsiderando os tributos incidentes, os valores do Estoque final
e do Resultado Liquido com Mercadorias respectivamente, são de:

a) R$1.812,50 e R$2.062,50.
b) R$1.812.50 e R$4.262,50.
c) R$2.000,00 e R$1.500,00.
d) R$2.000,00 e R$4.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a essa questão precisaremos:


Fazer a movimentação dos Estoques;
Encontrarmos o valor do CPV e
Apurar o Lucro Bruto, que é a mesma coisa que Resultado Líquido com Mercadorias.

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MOVIMENTAÇÃO DOS ESTOQUES

Necessário para encontrarmos o valor do Estoque Final, que é solicitado na questão

Estoque Inicial + Produção do Período - Custo dos Produtos Vendidos = ESTOQUE FINAL

Substituindo os valores

Estoque Inicial = zero unidade (informado no enunciado da questão);

Produção do Período = Custo Variável + Custo Fixo

• Custo variável = R$15,00 (informado no enunciado) x 200 unidades produzidas (indormado


no enunciado) = R$3.000,00

• Custo Fixo = R$5.000,00

Valor da Produção do período = R$3.000,00 + R$5.000,00 = R$8.000,00

CUSTO DO PRODUTO VENDIDO:

Custo total ÷ total produzido x total vendido

R$8.000,00 ÷ 200 (unidades produzidas) x 150 (unidades vendidas) = R$6.000,00


Saldo do Estoque Final

Estoque Inicial + Produção do Período - Custo das Vendas = Estoque final

0 + R$8.000,00 - R$6.000,00 = R$2.000,00

Resultado Líquido com Mercadorias =

Receita com Vendas - Custo das vendas = Lucro Bruto ou Resultado Líquido com Mercadorias

Receita com vendas = Preço de venda unitário x quantidade vendida


Receita com Vendas = R$50,00 x 150 = R$7.500,00

R$7.500,00 - R$6.000,00 = R$1.500,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$2.000,00 e R$1.500,00

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(Q.19 – 02/14)

Durante o mês de julho de 2014, uma indústria que produz seus produtos em ambientes separados do
local de comercialização obteve os seguintes gastos:

Aluguel do prédio da área de vendas R$3.620,00


Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
Matéria-prima consumida R$31.800,00
Telefone utilizado pelo setor comercial R$530,00

Informações adicionais:
Todas as unidades iniciadas foram concluídas no período.
Não havia produtos em processo no início e no final do período.

Com base nos dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O Custo da Produção Acabada no período foi de R$86.770,00.


b) O custo de Produção do período foi de R$86.240,00.
c) O Custo de transformação no período foi de R$8.420,00.
d) O Custo Primário no período foi de R$74.200,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão precisamos rever os conceitos relativos aos custos para Determinação do
Lucro, e ao mesmo tempo vamos identificando os valores no enunciado para verificarmos a alternativa
correta

CUSTO PRIMÁRIO
É a soma da matéria-prima mais a mão-de-obra direta.

Segundo o enunciado, os valores são:

Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00


Matéria-prima consumida R$31.800,00
TOTAL R$74.200,00

CUSTO DE TRANSFORMAÇÃO
Representa o esforço da empresa para transformar o material, adquirido do fornecedor, em produto
acabado. É a soma da mão-de-obra direta mais os Gastos Gerais de Fabricação (GGF) (Custos
Indiretos).

Segundo o enunciado, os valores são:


Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
TOTAL R$50.820,00

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CUSTO DE PRODUÇÃO
É o custo do que foi produzido no período. É composto pelo somatório dos materiais diretos, mão-de-
obra direta e GGF.

Segundo o enunciado, os valores são:


Depreciação das máquinas da produção R$3.180,00
Energia elétrica consumida pela fábrica R$5.240,00
Mão de obra direta utilizada na produção R$42.400,00
Matéria-prima consumida R$31.800,00
TOTAL R$82.620,00

CUSTO DOS PRODUTOS FABRICADOS


Representa a soma dos custos dos produtos fabricados até o momento do encerramento do exercício,
ou seja, é o custo da produção do período mais o custo da produção dos períodos anteriores ainda em
estoque.

Não há informações suficientes no enunciado

CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS


É o custo dos produtos entregues aos clientes no período. Representa a parcela de custo confrontada
com a receita visando a apuração do resultado.

Não há informações suficientes no enunciado

Vejamos a imagem ilustrativa abaixo para uma melhor compreensão

RESPOSTA CORRETA:
d) O Custo Primário no período foi de R$74.200,00

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(Q.24 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes projeções de custos para o ano de 2014:

Preço de venda: R$40,00 por unidade


Custos variáveis: R$32,00 por unidade
Custos fixo totais: R$80.000,00 por ano
Depreciação: R$6.400,00 por ano, já incluída nos Custos Fixos Totais,

Em 31.12.2013, o Patrimônio Líquido da empresa era de R$160.000,00, e administração da empresa


determinou que o lucro do ano de 2014 deverá ser o equivalente a 7% do Patrimônio Líquido de 2013.

Com base nos dados acima, assinale a opção CORRETA.

a) O ponto de Equilíbrio Contábil da empresa, em 2014, é de 10.800 unidades, e o Ponto de


Equilíbrio Econômico, em 2014 é de 10.000 unidades.
b) O ponto de Equilíbrio Contábil da empresa, em 2014, é de 9.200 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Econômico, em 2014 é de 10.800 unidades.
c) O ponto de Equilíbrio Econômico da empresa, em 2014, é de 11.400 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014 é de 9.200 unidades.
d) O ponto de Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014, é de 10.000 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Contábil, em 2014 é de 11.400 unidades.

RESOLUÇÃO:

A questão aborda o tema Ponto de Equilíbrio, e apresenta em suas alternativas três tipos de Ponto de
Equilíbrio: Contábil, Financeiro e Econômico.
Para resolvermos a questão vamos primeiro fazer uma revisão conceitual nos três tipos de Ponto de
Equilíbrio e também na Margem de Contribuição que será utilizada para cálculo do Ponto de Equilíbrio,
vejamos.

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto
em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO


Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas) ÷ % da Margem de Contribuição

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Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.


Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

Como vimos, todos os cálculos do Ponto de Equilíbrio são feitos utilizando-se o % (percentual) da
Margem de Contribuição, então vamos ver como chegar a esse % (percentual) de Margem

Margem de contribuição

= Receita Líquida - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis ) = Margem de Contribuição em Reais

Marge de contribuição em Reais ÷ Receita Líquida = Margem de Contribuição em Percentual

Com base nessa revisão conceitual, vamos efetuar os cálculos

1º Calculando a Margem de contribuição percentual

R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)


(R$32,00) = Custos Variáveis por unidade
R$8,00 = Margem de Contribuição em Reais

R$8,00 ÷ R$40,00 = 20% Margem de Contribuição em percentual

2º Calculando o Ponto de Equilíbrio Contábil

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$400.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
10.000 = unidades no Ponto de Equilíbrio Contábil

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

3º Calculando o Ponto de Equilíbrio Econômico

Custo de Oportunidade = R$160.000,00 (Patrimônio Líquido) x 7% (enunciado) = R$11.200,00

Ponto de Equilíbrio Econômico

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


R$11.200,00 = Custo de Oportunidade
R$91.200,00
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$456.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
11.400 = unidades no Ponto de Equilíbrio Econômico

4º Calculando o Ponto de Equilíbrio Financeiro

Depreciação anual (já incluída nos Custos Fixos) = R$6.400,00

Ponto de Equilíbrio Financeiro

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


(R$6.400,00) = Depreciação
R$73.600,00
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$368.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
9.200 = unidades no Ponto de Equilíbrio Financeiro

RESPOSTA CORRETA:
c) O Ponto de Equilíbrio Econômico da empresa, em 2014, é de 11.400 unidades, e o Ponto de
Equilíbrio Financeiro da empresa, em 2014, é de 9.200 unidades.

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(Q.26 – 02/14)

Uma sociedade empresária está analisando a venda de seu produto, lançado recentemente, a R$5,00 por
unidade. Os custos e despesas variáveis desse produto totalizam R$4,00 por unidade, e suas despesas
fixas são de R$220.000,00 por ano.

O ativo total da empresa. em 31 de dezembro de 2013, era de R$600.000,00, e espera-se obter um retorno
sobre o ativo total que seja superior em 5% á média do retorno do mercado, que é de 18% ao ano.

Sabendo-se que a margem de contribuição unitária é de R$1,00 e, ainda, desconsiderando-se a


incidência de impostos sobre o lucro, a quantidade de unidades a serem vendidas para se obter o
retorno é de:

a) 220.000 unidades.
b) 250.000 unidades
c) 328.000 unidades
d) 358.000 unidades

RESOLUÇÃO:

A questão pede a quantidade de unidades a serem vendidas para se obter o retorno desejado, ou seja,
pede para calcular o Ponto de Equilíbrio Econômico em quantidades. Podemos entender como a
quantidade a ser vendida para que possamos cobrir custos e despesas fixas e ainda gerar um lucro de
23% sobre o Ativo total.
Esses 23% refere-se a 5% acima dos 18% de retorno médio ao ano.

Antes de calcularmos, vamos fazer uma revisão conceitual

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto
em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO


Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas) ÷ % da Margem de Contribuição

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Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.


Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

(ESTE É O CÁLCULO QUE DEVEMOS FAZER PARA ESTA QUESTÃO)

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO
Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

CALCULANDO

1º vamos calcular o retorno sobre o Ativo Total, pois o Ponto de Equilíbrio tem que levar este número
em consideração

Retorno do Ativo Total = Ativo total x % esperado de Lucro

R$600.000,00 x 23% (5% + 18%) = R$138.000,00

Obs: Consideramos 23% porque no enunciado está dizendo que os sócios esperam obter um retorno de
5% acima dos 18% que é a média já conseguida

Agora que sabemos o valor do retorno esperado, vamos calcular o Ponto de Equilíbrio econômico, a
saber:

Ponto de Equilíbrio Econômico

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

(R$220.000,00 + R$138.000,00) ÷ Margem de Contribuição = Ponto de Equilíbrio Econômico em


Reais

R$358.000,00 ÷ 20% = R$1.790,000,00

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R$1.790.000,00 ÷ R$5,00 (preço de venda por unidade) = 358.000 unidades (Ponto de Equilíbrio
Econômico em quantidades)
OBS.: os 20% utilizados referem-se a Margem de Contribuição, calculado da seguinte maneira:

Valor de venda - Custos e Despesas Variáveis = Margem de contribuição em Reais

Margem de Contribuição em Reais ÷ Valor de venda = Margem de Contribuição em %

R$5,00 - R$4,00 = R$1,00 (Margem de Contribuição em Reais)

R$1,00 ÷ R$5,00 = 20%

RESPOSTA CORRETA:
d) 358.000 unidades

(Q.16– 01/15)

Uma determinada indústria iniciou suas atividades em fevereiro de 2015 e apresentou os seguintes dados,
em 28.2.2015:

Depreciação do Equipamento de Produção R$700,00


Mão de Obra Indireta R$9.400,00
Custos Indiretos Consumidos na Fábrica R$12.530,00
Estoque Final de Matérias-Primas R$15.600,00
Mão de Obra Direta R$18.800,00
Estoque Final de Produtos Acabados R$25.300,00
Matérias-Primas Compradas R$37.600,00

Considerando o Custeio de Absorção e que não havia outros saldos, o valor de matéria-prima
consumida no período é de:

a) R$15.600,00
b) R$22.000,00
c) R$37.600,00
d) R$63.430,00

RESOLUÇÃO:

Apesar das várias informações fornecidas no enunciado, a questão pede apenas o valor da matéria-prima
consumida no período, dessa forma a resolução desta questão é basicamente a movimentação da conta
de Estoque de Matéria-Prima, cujas informações foram fornecidas no enunciado, a saber:

Saldo inicial = Como não foi mencionado, considera-se zero

Compras = R$37.600,00 (no enunciado);

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Consumo = a ser calculado

Saldo Final = R$15.600,00 (no enunciado)

Calculando

Estoque Final - Compras - Estoque Inicial

R$15.600,00 - R$37.600,00 - 0 = - R$22.000,00 (negativo porque é consumo)

RESPOSTA CORRETA:
b) R$22.000,00

(Q.17– 01/15)

Uma determinada indústria fabrica dois produtos: A e B

No mês de fevereiro de 2015, a indústria incorreu em Custos Indiretos de Fabricação no total de


R$15.000,00.

Nesse mesmo mês, foram produzidas 2.000 unidades de cada produto.

Para produzir o produto A, foram consumidas 3000 horas/máquina e, para produzir o produto B, foram
consumidas 7000 horas/máquinas.

Os Custos Indiretos de Fabricação são apropriados aos produtos, com base nas horas/máquina
consumidas.

Os custos variáveis de cada um dos produtos são de R$5,00 por unidade

Considerando os dados acima o custo unitário total do produto A, calculado pelo Custeio por
Absorção, no mês de fevereiro, é de:

a) R$7,25
b) R$7,50
c) R$6,75
d) R$10,25

RESOLUÇÃO

Para resolver a questão vamos primeiro olhar a definição de Custos Indiretos, Custos Variáveis e Custeio
por Absorção:

Custos Indiretos: São os custos que não conseguimos apropriar diretamente ao produto. A apropriação
só é feita mediante cálculo de rateio. Exemplo: Depreciação de uma máquina que produz mais de um
tipo de produto. Como definir o valor da depreciação que recai sobre cada produto diferente? Somente
efetuando um cálculo de rateio.

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Custos Variáveis: São os custos que variam conforme varia a quantidade produzida, ou seja, se a
produção aumentar ou diminuir esses custos aumentarão ou diminuirão proporcionalmente. Exemplo:
Matéria-prima, quanto mais produzirmos, mais matéria-prima será consumida

Custeio por Absorção significa a apropriação, aos produtos elaborados pela empresa, de todos os custos
incorridos no processo de fabricação, quer estejam diretamente vinculados ao produto, quer se refiram
à tarefa de produção em geral e só possam ser alocados aos bens fabricados indiretamente, isto é,
mediante rateio.

Agora que revisamos os conceitos, vamos efetuar os cálculos para chegarmos aoi custo unitário total
de cada produto, e assim responder a questão

1º. APROPRIAÇÃO DOS CUSTOS INDIRETOS

São apropriados aos produtos, com base nas horas/máquina consumidas

Produto A

R$15.000,00 ÷ 10.000 = R$1,5 por hr consumida X 3.000 hs = R$4.500,00

Produto B

R$15.000,00 ÷ 10.000 = R$1,5 por hr consumida X 7.000 hs = R$10.500,00

PRODUTOS HORAS MÁQUINAS CUSTO INDIRETO


CONSUMIDAS POR PRODUTO
Produto A 3.000 R$4.500,00
Produto B 7.000 R$10.500,00
Total 10.000 R$15.000,00

2º. CÁLCULO DOS CUSTOS VARIÁVEIS

Os custos variáveis de cada um dos produtos são de R$5,00 por unidade

Nesse mês foram produzidas 2.000 unidades de cada produto

Produto A = 2.000 x R$5,00 = R$10.000,00


Produto B = 2.000 x R$5,00 = R$10.000,00

3º. APURAÇÃO DOS CUSTOS TOTAIS POR TIPO DE PRODUTO

PRODUTO CUSTOS CUSTOS CUSTOS


INDIRETOS VARIÁVEIS TOTAIS
Produto A R$4.500,00 R$10.000,00 R$14.500,00
Produto B R$10.500,00 R$10.000,00 R$20.500,00
Totais R$15.000,00 R$20.000,00 R$35.000,00

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4º. CÁLCULO DOS CUSTOS UNITÁRIOS POR TIPO DE PRODUTO

PRODUTO CUSTOS QUANTIDADE CUSTOS


TOTAIS PRODUZIDA UNITÁRIO
Produto A R$14.500,00 2.000 R$7,25
Produto B R$20.500,00 2.000 R$10,25

RESPOSTA CORRETA:
a) R$7,25

(Q.18– 01/15)
O Departamento de Custos de uma sociedade industrial apresentou os seguintes dados

I) Referentes à produção do período:

Produto 1 Produto 2 Total

Produção (unidades) 10.000 200 10.200


Custo Direto (por unidade) R$15,00 R$10,00
Custo Direto Total R$150.000,00 R$2.000,00 R$152.000,00
Custo Indireto de Fabricação R$223.400,00
Número de lotes recebidos e produzidos 50 30 80
Quantidade de ordens de produção 16 4 20
Horas-máquina para operação do equipamento 900 400 1300

II) Referentes à distribuição dos Custos Indiretos de Fabricação:

Gasto Valor Direcionador de custo


Recebimento e Movimentação de Material R$72.4000,00 Número de lotes recebidos e produzidos
Planejamento e Controle de Produção R$47.000,00 Quantidade de ordens de produção
Operação do Equipamento R$104.000,00 Horas-maquina para operação de
equipamento
Total R$223.400,00

Considerando que a empresa adota o Custeio Baseado em Atividades, o custo de produção do


produto 1 é de:

a) R$284.040,00
b) R$289.625,00
c) R$304.850,00
d) R$328.720,00

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RESOLUÇÃO:

Como a questão pede uma solução baseada no Custeio Baseado em Atividades, ou seja, o Custeio ABC,
é importante entendermos o que é este método de custeio.
Neste método de Custeio os custos indiretos são tratados através da análise das atividades de produção
e de seus geradores de custo e dos utilizadores. Durante o processo há uma acumulação de custos em
cada atividade de produção, em seguida as atividades são atribuídas aos objetos de custo com base no
seu uso.
O custo baseado em atividades reconhece os relacionamentos de causa dos responsáveis pelos custos
das atividades. Também ameniza as distorções provocadas pelo uso do rateio usado na tradicional lógica
de absorção dos custos.

Agora que revisamos o conceito, vamos fazer os cálculos

Vamos alocar o custo de cada atividade, por produto considerando os Direcionadores de custos.

ATIVIDADE DE RECEBIMENTO E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAL


DIRECIONADOR Total Produto 1 Produto 2
Nr. de lotes recebidos e produzidos 80 50 30
Valor do custo R$72.400,00 R$45.250,00 R$27.150,00

ATIVIDADE DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO


DIRECIONADOR Total Produto 1 Produto 2
Quantidade de ordens de produção 20 16 4
Valor do custo R$47.000,00 R$37.600,00 R$9.400,00

ATIVIDADE DE OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO


DIRECIONADOR Total Produto 1 Produto 2
Horas-máquina para operação do
equipamento 1.300 900 400
Valor do custo R$104.000,00 R$72.000,00 R$32.000,00

APURAÇÃO DE TODOS OS CUSTOS

CUSTO Total Produto 1 Produto 2


Recebimernto e Movimentação de material R$72.400,00 R$45.250,00 R$27.150,00
Planejamento e Controle de Produção R$47.000,00 R$37.600,00 R$9.400,00
Operação do Equipamento R$104.000,00 R$72.000,00 R$32.000,00
Custos Diretos R$152.000,00 R$150.000,00 R$2.000,00
TOTAL DE CUSTOS R$304.850,00 R$70.550,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$304.850,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.19– 01/15)

Uma determinada indústria iniciou suas atividades em fevereiro de 2015 e apresentou os seguintes dados,
em 28.2.2015:

Comissão dos vendedores R$846,00


Custos indiretos, consumidos na fábrica R$18.800,00
Depreciação do equipamento de produção R$1.034,00
Despesas administrativas R$8.460,00
Estoque final de matérias-primas R$23.500,00
Estoque final de produtos acabados R$37.976,00
Mão de obra direta R$28.200,00
Mão de obra indireta R$14,100,00
Matérias-primas compradas R$56.400,00
Receita Bruta de Vendas R$72.850,00

Considerando o Método de Custeio por Absorção e que não havia outros saldos, o Custo dos
Produtos Vendidos será de:

a) R$15.792,00
b) R$32.900,00
c) R$57.058,00
d) R$95.034,00

RESOLUÇÃO:

Para responder a essa questão se faz necessário o entendimento da movimentação entre os estoques de
matéria-prima, produtos em elabor5ação e produtos acabados.

Na movimentação dos Estoques, devemos estar atentos para o fluxo da produção, ou seja, A Matéria
Prima é comprada e pelo uso é Transferida para Produtos em Processo (ou em Elaboração), ou seja, o
valor de saída de Matéria Prima será o valor de entrada em Produtos em Processo (em Elaboração), e
neste tipo de estoque são adicionados todos os outros custos de produção, tais como: Mão de Obra,
Energia, Insumos etc. No final do período o valor equivalente aos produtos terminados (acabados), será
transferido para Produto Acabado, então será saída de Produtos em Processo e entrada em Produtos
Acabados.

Através dessa movimentação podemos perceber que todos os custos de produção passam primeiro pelos
Estoques e só irão para o Resultado do Exercício quando o Produto Acabado for vendido, obviamente
na proporção da quantidade vendida.

Vejamos a figura abaixo que representa a movimentação comentada acima

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

A questão pede o Custo dos Produtos Vendidos, que representa a baixa por vendas do Estoque de
Produtos Acabados, porém para chegarmos a esse valor precisaremos fazer a movimentação do Estoque
de Matéria-prima primeiro, para sabermos quanto de matéria-prima foi usada na produção e assim
compor o custo de produção e, somente depois disso, fazer a movimentação do Estoque de Produtos
Acabados para saber qual o valor do Custo dos Produtos Vendidos.

Vamos aos cálculos

1º. CALCULANDO O CONSUMO DE MATÉRIA-PRIMA

Dados do enunciado

Saldo inicial do estoque de matéria-prima = zero


Compras de matéria-prima = R$56.400,00
Consumo de matéria-prima = a ser calculado
Estoque final de matéria prima = R$23.500,00

Consumo de matéria-prima = Estoque Final - Compras - Estoque Inicial

R$23.500,00 - R$56.400,00 - 0 = R$32.900,00

2º. CALCULANDO O CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS

Dados do enunciado

Saldo Inicial de produtos Acabados = zero


Custos Indiretos = R$18.800,00
Depreciação = R$1.034,00
Mão-de-Obra Direta = R$28.200,00
Mão-de-Obra Indireta = R$14.100,00
Consumo de matéria-prima = R$32.900,00 (cálculo anterior)
Estoque Final = 37.976,00

Custo do Produto Vendido = Estoque Final – Custo de Produção – Estoque inicial

Custo de Produção = Custos Indiretos + Depreciação + Mão-de-Obra Direta + Mão-de-Obra Indireta +


Consumo de matéria-prima

Custo de Produção = R$18.800,00 + R$1.034,00 + R$28.200,00 + R$14.100,00 + R$32.900,00 =


R$95.034,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

CPV = R$37.976,00 - R$95.034,00 - 0 = R$57.058,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$57.058,00

(Q.23– 01/15)
Um indústria apresentou os seguintes dados de produção, em determinado período

Custos fixos totais no período R$1.800.000,00


Depreciação (já inclusa nos Custos Fixos Totais) R$585.000,00
Custos variáveis totais no período R$27.000.000,00
Produção acabada e vendida no período 36.000 unidades

Considerando que o preço de venda unitário é de R$1.200,00, é CORRETO afirmar que:

a) o Ponto de Equilíbrio Financeiro é de 36.000 unidades no período.


b) a Margem de Segurança no período é de R$16.200.000,00
c) a Margem de Contribuição Unitária é de R$450,00
d) o Ponto de Equilíbrio Contábil é de 22.500 unidades no período

RESOLUÇÃO:

A questão aborda os temas: Ponto de Equilíbrio Financeiro, Ponto de Equilíbrio Contábil, Margem de
Contribuição e Margem de Segurança.

Para resolvermos a questão vamos primeiro fazer uma revisão conceitual nesses temas, vejamos.

Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto
em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.

Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO

Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

Como vimos, todos os cálculos do Ponto de Equilíbrio são feitos utilizando-se o % (percentual) da
Margem de Contribuição, então vamos ver como chegar a esse % (percentual) de Margem

Margem de contribuição

O conceito é que a Margem de Contribuição é o valor resultante das Vendas menos os Custos e as
Despesas Variáveis. Valor esse que contribuirá para o pagamento dos Custos e Despesas Fixas.

= Receita Líquida - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis ) = Margem de Contribuição em Reais

Marge de contribuição em Reais ÷ Receita Líquida = Margem de Contribuição em Percentual

Margem de segurança

É quantidade ou o valor que supera a quantidade ou o valor calculado no Ponto de Equilíbrio, ou seja, é
o ponto a partir do qual a empresa começa a gerar resultado (Lucro).
Para responder a questão vamos efetuar os cálculos solicitados

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

1º CALCULANDO A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Vendas – Custos e Despesas Variáveis


Vendas = 36.000 unidades X R$1.200,00 por unidade = R$43.200.000,00
Custos variáveis totais = R$27.000.000,00

Margem de Contribuição em Reais = R$43.200.000,00 – R$24.000.000,00 = R$16.200.000,00

Margem de Contribuição Unitária = R$16.200.000,00 ÷ 36.000 unidades = R$450,00

2º. CALCULANDO O PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL

Margem de Contribuição Percentual = R$16.200.000,00 ÷ R$43.200.000,00 = 38%

Ponto de Equilíbrio Contábil em Reais = Custos Fixos Totais ÷ Margem de Contribuição Percentual

R$1.800.000,00 ÷ 38% = R$4.736.842,11

Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidades =

R$4.736.842,11 ÷ R$1.200,00 = 3.947 unidades

3º. CALCULANDO O PONTO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Ponto de Equilíbrio Financeiro em Reais =

(Custos Fixos Totais – Depreciação) ÷ Margem de Contribuição Percentual

(R$1.800.000,00 – R$585.000,00) ÷ 38% = R$3.197.368,00

Ponto de Equilíbrio Financeiro em Quantidade =

R$3.197.368,00 ÷ R$1.200,00 = R$2.664 unidades

3º. CALCULANDO A MARGEM DE SEGURANÇA

Total das Vendas - Valor das Vendas no Ponto de Equilíbrio Contábil =

R$43.200.000,00 - R$4.736.842,11 = R$38.463.157,89

RESPOSTA CORRETA:
c) a Margem de Contribuição Unitária é de R$450,00

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(Q.26– 01/15)

Uma indústria está lançando no mercado um produto com os seguintes dados de custos

Custos indiretos fixos totais R$650.000,00


Depreciação incluída nos custos indiretos fixos totais R$32.500,00
Montante de lucro desejado R$97.500,00
Custo direto variável unitário R$12,50
Preço de venda unitário R$32,50
Expectativa de venda mensal 35.000 unidades

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que:

a) a Margem de Segurança é de R$12,50 por unidade


b) o Ponto de Equilíbrio Contábil é de 20.000 unidades
c) a Margem de Contribuição é de R$20,00 por unidades
d) o Ponto de Equilíbrio Econômico é de 23.000 unidades

RESOLUÇÃO:

A questão aborda os temas: Ponto de Equilíbrio Financeiro, Ponto de Equilíbrio Contábil, Margem de
Contribuição e Margem de Segurança.

Para resolvermos a questão vamos primeiro fazer uma revisão conceitual nesses temas, vejamos.

Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio é o ponto da atividade da empresa no qual não há lucro nem prejuízo, isto é, o ponto
em que a receita é igual ao custo e despesa total.

Acima do Ponto de Equilíbrio, a empresa obterá lucros, abaixo do Ponto de Equilíbrio, a empresa terá
prejuízo.

O Ponto de Equilíbrio pode ser calculado com três visões diferentes, a saber:

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO

Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis) ÷ % da Margem de Contribuição

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Ponto de Equilíbrio Econômico

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO + % OPORTUN.

Neste Ponto de Equilíbrio vamos cobrir todos os Custos e Despesas (fixas e variáveis) e também um
custo de Oportunidade

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas + Custo de Oportunidade) ÷ % da Margem de Contribuição

Ponto de Equilíbrio Financeiro

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO - DEPRECIAÇÃO,


EXAUSTÃO E AMORTIZAÇÃO

Aqui estarão cobertos todos os Custos e Despesas, com exceção da Depreciação

Como se calcula?

(Custos Fixos + Custos Variáveis + Depreciação, Exaustão ou Amortização) ÷ % da Margem de


Contribuição

Como vimos, todos os cálculos do Ponto de Equilíbrio são feitos utilizando-se o % (percentual) da
Margem de Contribuição, então vamos ver como chegar a esse % (percentual) de Margem

Margem de contribuição

O conceito é que a Margem de Contribuição é o valor resultante das Vendas menos os Custos e as
Despesas Variáveis. Valor esse que contribuirá para o pagamento dos Custos e Despesas Fixas.

= Receita Líquida - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis ) = Margem de Contribuição em Reais

Marge de contribuição em Reais ÷ Receita Líquida = Margem de Contribuição em Percentual

Margem de segurança

É quantidade ou o valor que supera a quantidade ou o valor calculado no Ponto de Equilíbrio, ou seja, é
o ponto a partir do qual a empresa começa a gerar resultado (Lucro).

Para responder a questão vamos efetuar os cálculos solicitados

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1º CALCULANDO A MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO UNITÁRIA

Vendas – Custos e Despesas Variáveis


Vendas = 35.000 unidades X R$32,50 por unidade = R$1.137.500,00
Custos variáveis totais = 35.000 unidades X R$12,50 por unidade = R$437.500,00

Margem de Contribuição em Reais = R$1.137.500,00 – R$437.500,00 = R$700.000,00

Margem de Contribuição Unitária = R$700.000,00 ÷ 35.000 unidades = R$20,00

2º. CALCULANDO O PONTO DE EQUILÍBRIO CONTÁBIL

Margem de Contribuição Percentual = R$700.000,00 ÷ R$1.137.500,00 = 62%

Ponto de Equilíbrio Contábil em Reais = Custos Fixos Totais ÷ Margem de Contribuição Percentual

R$650.000,00 ÷ 62% = R$1.048.387,10

Ponto de Equilíbrio Contábil em quantidades =

R$1.048.387,10 ÷ R$32,50 = 32.258 unidades

3º. CALCULANDO O PONTO DE EQUILÍBRIO ECONÔMICO

Ponto de Equilíbrio Econômico em Reais =

(Custos e Despesas Fixas Totais + Custo de Oportunidade) ÷ Margem de Contribuição Percentual

Não será possível calcular porque não foi fornecido o custo de Oportunidade

4º. CALCULANDO A MARGEM DE SEGURANÇA UNITÁRIA

Total das Vendas - Valor das Vendas no Ponto de Equilíbrio Contábil =

R$1.137.500,00 - R$1.048.387,10 = R$89.112,90

R$89.112,90 ÷ 35.000 unidades = R$2,55

RESPOSTA CORRETA:
c) a Margem de Contribuição Unitária é de R$450,00

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(Q.17– 02/15)

Uma Indústria apresenta os seguintes custos de produção referentes ao mês de janeiro de 2015:

Produtos Matéria-Prima Mão de Obra


A R$9.100,00 R$12.000,00
B R$2.600,00 R$3.000,00
C R$1.300,00 R$2.000,00

Os Custos Fixos do mês totalizaram R$6.500,00. Esses custos fixos são indiretos e distribuídos entre os
produtos na proporção da matéria-prima consumida, nos casos em que o critério exige alocação de tais
custos.

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que:

a) o custo do produto A, calculado com base no Custeio Variável, é de R$21.100,00.


b) o custo do produto A, calculado com base no Custeio Variável, é de R$25.650,00.
c) o custo do produto B, calculado com base no Custeio por Absorção, é de R$5.600,00.
d) o custo do produto C, calculado com base no Custeio por Absorção, é de R$3.300,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão temos que entender os conceitos relativos a: Custeio por Absorção e
Custeio Variável

Custeio por absorção: é o método de custeio pelo qual todos os custos incorridos no período serão
absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados (e
em elaboração, se fosse o caso), independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos.

Custeio Variável: Neste método, o custo unitário de produção do período será o total de custo variável
dividido pela quantidade produzida, e o custo fixo será apropriado direto ao resultado do exercício, não
passa pelo estoque.

Talvez para melhorar o entendimento seja necessário esclarecer custo variável e custo fixo, a saber

Custo Variável = São os custos que existem dependendo do volume de produção ou vendas. Quanto
mais vender ou produzir, mais teremos custos variáveis, como por exemplo:
Matéria prima e Insumos (água, energia etc).

Custo Fixo = São os custos que não dependem do volume de atividade (produção ou venda) para
sofrerem alterações para mais ou para menos, ou seja, existem independentemente do volume, como por
exemplo: Mão de Obra Indireta; Aluguel; Depreciação, etc.

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CALCULANDO PELO CUSTEIO POR ABSORÇÃO:


Devemos considerar todos os custos

Produtos Matéria- Custo Fixo Mão de Custos


Prima Obra Totais
A R$9.100,00 70% R$4.550,00 R$12.000,00 R$25.650,00
B R$2.600,00 20% R$1.300,00 R$3.000,00 R$6.900,00
C R$1.300,00 10% R$650,00 R$2.000,00 R$3.950,00
TOTAL R$13.000,00 100% R$6.500,00 R$17.000,00 R$36.500,00

O Custo Fixo foi apropriado a cada produto, considerando a mesma proporcionalidade de apropriação
da Matéria Prima, conforme determinou o enunciado da questão.

CALCULANDO PELO CUSTEIO VARIÁVEL:


Devemos considerar apenas os custos variáveis

Produtos Matéria- Mão de Custos


Prima Obra Totais
A R$9.100,00 70% R$12.000,00 R$21.100,00
B R$2.600,00 20% R$3.000,00 R$5.600,00
C R$1.300,00 10% R$2.000,00 R$3.300,00
TOTAL R$13.000,00 100% R$17.000,00 R$30.000,00

OBSERVAÇÃO: Normalmente Mão-de-Obra é Custo Fixo, mas aqui foi considerado como variável
porque no enunciado mencionava como custo fixo somente os R$6.500,00 que seriam rateados de acordo
com o consumo de matéria prima, logo, consideramos que todos os outros custos fossem variáveis.

RESPOSTA CORRETA
a) o custo do produto A, calculado com base no Custeio Variável, é de R$21.100,00.

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(Q.19– 02/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes gastos mensais:

Aquisição de matéria-prima no período R$25.000,00

Comissão devida aos vendedores pela venda de produtos no R$5.000,00


mês

Tributos sobre o lucro R$2.000,00

Imobilizado adquirido a prazo R$60.000,00

Considerando-se as terminologias utilizadas em custos, assinale a opção CORRETA.

a) O total dos investimentos é de R$60.000,00; e o total das despesas é de R$32.000,00.


b) O total dos investimentos é de R$60.000,00; o total dos custos é de R$25.000,00; e o total das despesas
é de R$7.000,00.
c) O total dos investimentos é de R$85.000,00; e o total das despesas é de R$7.000,00.
d) O total dos investimentos é de R$85.000,00; o total dos custos é de R$2.000,00; e o total das despesas
é de R$5.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder esta questão vamos conceituar cada item da segunda coluna e relacionar com a primeira.

Custo: Refere-se a todos os gastos incorridos na produção. Todos os bens e serviços que forem utilização
para a produção de bens. Exemplos: Matéria Prima; Insumos; Mão de Obra da fábrica etc
Desembolso: Pagamento

Despesa: Todo sacrifício para gerar receita. A despesa é feita com o objetivo de gerar receita, mas não
pode ser atribuída a produção. As despesas estão relacionadas com a Administração, o Financiamento e
a Comercialização.

Investimento: São bens adquiridos em caráter permanente ou não, e podem ou não ter relação com a
atividade fim da empresa. Exemplos: Imobilizados: Veículos, Máquinas etc; Investimentos: Participação
em outras empresas; Obras de arte etc.; Intangíveis: Marcas e Patentes de invenção, e Estoques

Aquisição de matéria-prima no período R$25.000,00 Investimento

Comissão devida aos vendedores pela R$5.000,00 Despesa


venda de produtos no mês

Tributos sobre o lucro R$2.000,00 Despesa

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Imobilizado adquirido a prazo R$60.000,00 Investimento

TOTAL DE INVESTIMENTOS = R$85.000,00


TOTAL DE DESPESAS = R$7.000,00

RESPOSTA CORRETA
c) O total dos investimentos é de R$85.000,00; e o total das despesas é de R$7.000,00.

(Q.20– 02/15)
Uma Sociedade Empresária apresentou, no mês de agosto de 2015, os saldos abaixo:

Contas Inicial Final


Estoque de Matéria-Prima R$18.000,00 R$13.500,00
Estoque de Produtos em Elaboração R$9.000,00 R$11.250,00
Estoque de Produtos Acabados R$6.750,00 R$33.750,00

Informações adicionais:
Os custos de mão de obra direta foram de R$22.500,00.
Os custos indiretos de fabricação foram de R$27.000,00.
Não foram feitas compras de matérias-primas no período.
Não houve registros de perdas por redução ao valor realizado líquido ou de outras perdas em
estoque.

O custo dos produtos vendidos no período foi de:

a) R$20.250,00.
b) R$24.750,00.
c) R$49.500,00.
d) R$58.500,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão é necessário entender o fluxo de produção e o efeito no saldo dos Estoques.
Para entender melhor vamos olhar o gráfico abaixo

Movimentação da Matéria Prima

Saldo inicial (informado no enunciado) R$18.000,00


+ compras (informado no enunciado) Não houve
- Transf. Para produtos em elaboração (consumo na produção) ???
Saldo Final (informado no enunciado) R$13.500,00

Saldo inicial (informado no enunciado) R$18.000,00


+ compras (informado no enunciado) Não houve
(-) Transf. Para produtos em elaboração (consumo na produção) R$4.500,00
Saldo Final (informado no enunciado) R$13.500,00

Movimentação de Produtos em Elaboração

Saldo inicial (informado no enunciado) R$9.000,00


+ Matéria Prima (transf. da movimentação da matéria prima) R$4.500,00
+ Custos de Mão de Obra Direta (informado no enunciado) R$22.500,00
+ Custos Indiretos de Fabricação (informado no enunciado) R$27.000,00
(-) Transf. Para Produtos Acabados ?????
Saldo Final (informado no enunciado) R$11.250,00

Calculando a Transferência para Produtos Acabados


R$11.250,00 - R$27.000,00 - R$22.500,00 - R$4.500,00 - R$9.000,00 = - R$51.750,00
Saldo inicial (informado no enunciado) R$9.000,00
+ Matéria Prima (transf. da movimentação da matéria prima) R$4.500,00
+ Custos de Mão de Obra Direta (informado no enunciado) R$22.500,00
+ Custos Indiretos de Fabricação (informado no enunciado) R$27.000,00
(-) Transf. Para Produtos Acabados R$51.750,00
Saldo Final (informado no enunciado) R$11.250,00

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Movimentação de Produtos Acabados

Saldo inicial (informado no enunciado) R$6.750,00


+ Trasnf. De Produtos em Elaboração R$51.750,00
(-) Saída por Venda (Custo das Mercadorias Vendidas) ????
Saldo Final (informado no enunciado) R$33.750,00

Calculando o Custo das Mercadorias Vendidas


R$33.750,00 - R$51.750,00 - R$6.750,00 = R$24.750,00

RESPOSTA CORRETA
b) R$24.750,00.

(Q.21– 02/15)
Uma Indústria produz apenas um produto. No mês de agosto de 2015, produziu e vendeu 300 unidades
desse produto.

Os custos e as despesas para produzir e vender os produtos foram os seguintes:

R$10,00 por unidade de custos variáveis.


R$8,00 por unidade de despesas variáveis.
R$12,00 por unidade de custos fixos.
R$7,00 por unidade de despesas fixas.

Com base nos dados acima e considerando-se que não havia saldo inicial, o custo total dos produtos
produzidos e vendidos, utilizando-se o Custeio por Absorção, foi de:

a) R$5.700,00.
b) R$6.600,00.
c) R$8.100,00.
d) R$11.100,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão temos que entender o que é Custeio por Absorção

Custeio por absorção: é o método de custeio pelo qual todos os custos incorridos no período serão
absorvidos pela produção realizada, ou seja, todos os custos serão apropriados aos produtos acabados (e
em elaboração, se fosse o caso), independentemente de serem fixos; variáveis, diretos ou indiretos.

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Calculando o custo unitário

R$10,00 por unidade de custos variáveis.


R$12,00 por unidade de custos fixos.

R$22,00 é o custo unitário, que multiplicado pela quantidade produizida e vendida será igual ao Custo
das Mercadorias Vendidas

R$22,00 X 300 = R$6.600,00

RESPOSTA CORRETA
b) R$6.600,00.

(Q.26– 02/15)
Uma Sociedade apresentou os seguintes dados, para efeito de planejamento de vendas para o mês de
setembro de 2015:

Dados Valor
Custos e Despesas Variáveis R$300,00 por unidade

Custos e Despesas Fixos R$600.000,00 ao mês

Preço de Venda R$700,00 por unidade

Lucro desejado R$80.000,00 no período

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que o Ponto de Equilíbrio Contábil é de:

a) 1.500 unidades.
b) 1.700 unidades.
c) 600 unidades.
d) 680 unidades.

RESOLUÇÃO:

Para a solução desta questão é necessário esclarecer dois conceitos: Margem de Contribuição e Ponto de
Equilíbrio Contábil

3) Margem de Contribuição: Simplificando, margem de contribuição é representada pelo valor da venda


menos os custos e despesas variáveis, e que contribuirá para o pagamento dos custos e despesas fixas.
Podemos demonstrar da seguinte maneira

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RECEITA BRUTA COM VENDAS

(-) Custos Variáveis: aqueles que estão diretamente relacionados com o volume de
produção e vendas, como por exemplo: Matéria prima e insumos

(-) Despesas Variáveis: aquelas que estão diretamente relacionadas com o volume de
vendas, como por exemplo: Comissões e Impostos

= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
o que sobra, para pagar os custos e despesas fixas

4) Ponto de Equilíbrio Contábil: Representa o volume de faturamento suficiente para cobrir todos os
gastos, ou seja, Custos e Despesas Fixas e Variáveis, sem que haja resultado. Não haverá nem lucro,
nem prejuízo.

A apuração do Ponto de Equilíbrio Contábil se dá pela divisão do total de Custo e Despesa fixa, pelo
percentual de margem de contribuição.

Com base na teoria apresentada vamos efetuar os cálculos e solucionar a questão.

Margem de Contribuição

Preço de Venda unitário R$700,00


(-) Custos e Despesas Variáveis unitários R$300,00
= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO R$400.00 57,14%

Ponto de Equilíbrio em Reais

Custos e Despesas Fixos ÷ Percentual da Margem de Contribuição

R$600.000,00 ÷ 57,14% (0,571428) = R$1.050.000,00

Ponto de Equilíbrio em unidades

R$1.050.000,00 ÷ Preço de Venda unitário

R$1.050.000,00 ÷ R$700,00 = 1.500

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Vamos verificar se o cálculo está correto
Faturamento 1.500 X R$700,00 R$1.050.000,00

(-) Custo e Despesas Variáveis 1.500 X R$300,00 R$450.000,00

(-) Custos e Despesas Fixos R$600.000,00

= LUCRO R$0,00

ATENÇÃO

Apesar do enunciado mencionar um Lucro desejado de R$80.000,00, nada faremos com esse valor pois
no cálculo de Ponto de Equilíbrio não há resultado, ou seja, o Faturamento deve cobrir todos os custos
e despesas fixos e variáveis apenas.

RESPOSTA CORRETA
a) 1.500 unidades.

(Q.27– 02/15)
Uma Indústria fabrica quatro tipos de produtos e obtém as margens de contribuição a seguir
discriminadas:

Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4


Preço de Venda R$150,00 R$300,00 R$200,00 R$350,00
Custos Variáveis R$80,00 R$180,00 R$170,00 R$290,00
Margem de Contribuição unitária R$70,00 R$120,00 R$ 30,00 R$60,00

Na fabricação dos quatro produtos, é utilizado um mesmo tipo de material secundário, nas seguintes
quantidades:

Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4


Quantidades de material secundário necessárias
à fabricação de uma unidade de produto 2 5 1 3

No mês de julho, ocorreu uma escassez do material secundário no mercado. A indústria identificou que
não dispõe, em seus estoques, de materiais em quantidade suficiente para fabricar os produtos e atender
à demanda pelos quatro produtos.

Considerando-se as informações fornecidas e que o mercado absorve todas as unidades


produzidas, é CORRETO afirmar que, diante da escassez de material secundário, a indústria
deverá priorizar a fabricação do:

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a) produto 1, pois é o que apresenta maior margem de contribuição por fator limitativo da produção.

b) produto 2, pois é o que apresenta menor margem de contribuição unitária.

c) produto 3, pois é o que apresenta menor quantidade de material secundário por unidade produzida.

d) produto 4, pois é o que apresenta maior preço de venda por produto.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão temos que buscar como resposta o produto que trouxer melhor resultado para a empresa.
Neste caso o Resultado é medido pela Margem de Contribuição, mas não podemos somente comparar o
valor absoluto de cada Margem de Contribuição para achar a maior, pois a Margem de Contribuição é
medida em relação a sua venda, só assim podemos saber se ela é alta ou baixa.

Vamos calcular percentual cada Margem de Contribuição, em relação a venda de cada produto e depois
vamos analisar

Calculando:
Produto 1 Produto 2 Produto 3 Produto 4
Preço de Venda R$150,00 R$300,00 R$200,00 R$350,00
Custos Variáveis R$80,00 R$180,00 R$170,00 R$290,00
Margem de Contribuição unitária R$70,00 R$120,00 R$ 30,00 R$60,00
% Margem de Contribuição 46,66% 40,00% 15% 17,14%

Vejamos que apesar do produto 2 ter uma Margem de Contribuição de R$120,00 ( a maior de todas), ela
não é a que mais representa em termos de resultado pois ela é apenas 40% do preço de venda, enquanto
o Produto 1 que só tem R$70,00 de Margem de Contribuição é o que tem o melhor resultado, pois essa
margem representa 46,66% do valor de venda

RESPOSTA CORRETA
a) produto 1, pois é o que apresenta maior margem de contribuição por fator limitativo da
produção.

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(Q.28– 02/15)

Uma Sociedade Empresária apresenta os seguintes dados:

Custo de Aquisição dos produtos R$10,00


ICMS sobre a venda 18,00%
PIS sobre a venda 0,65%
Cofins sobre a venda 3,00%
Comissão sobre as vendas 5,00%
Margem líquida desejada 40,00%

Com base nos dados informados, o preço de venda mínimo do produto deve ser de,
aproximadamente:

a) R$13,63.
b) R$18,18.
c) R$26,08.
d) R$29,99.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos essa questão é importante entender como é feito o “cálculo por dentro”. Esse cálculo
é utilizado quando, por exemplo, você quer chegar a um valor final incluindo um percentual que deverá
estar contido nele, como é o caso do ICMS por exemplo.

Se você tem um produto para vender cujo preço final antes do ICMS é de R$1.000,00 como você deve
fazer para calcular o preço que vai na Nota Fiscal sabendo que haverá incidência de 18% de ICMS?
Lembre-se que esse valor que você vai encontrar do ICMS será somado aos R$1.000,00, e o valor final
será colocado na Nota Fiscal e sobre ele incidirá 18%

CÁLCULO EQUIVOCADO

R$1.000,00 x 18% = R$180,00 (valor do ICMS)


R$1.000,00 + R$180,00 = R$1.180,00 (Valor Nota Fiscal)

Se o valor da Nota Fiscal for R$1.180,00, o ICMS a Recolher será de R$212,40 (R$1.180,00 x 18%)
, ou seja, você estará cobrando R$180,00 do seu cliente e estará recolhendo R$212,40 para o governo,
isto está errado.

CÁLCULO CORRETO

R$1.000,00 ÷ 0,82 (82%) esse número representa a diferença de 100% (valor da mercadoria) para 18%
(valor do ICMS

R$1.000,00 ÷ 0,82 (82%) = R$1.219,51

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Se o valor da Nota Fiscal for R$1.219,51, o ICMS a Recolher será de R$219,51, ou seja, você estará
cobrando R$219,51 do seu cliente e repassando o mesmo valor ao governo, ficando com os R$1.000,00

Usando esse raciocínio podemos incluir no preço do produto (cálculo por dentro) todos os valores e
impostos que definirmos que é o cliente quem vai pagar.

Façamos agora a resolução da questão

Vamos primeiro somar todos os custos que queremos que o cliente pague

ICMS sobre a venda 18,00%


PIS sobre a venda 0,65%
Cofins sobre a venda 3,00%
Comissão sobre as vendas 5,00%
Margem líquida desejada 40,00%
TOTAL 66,65%

Agora vamos calcular o fator para a divisão do custo


100,00% - 66,65% = 33,35%
Vamos agora encontrar o valor de venda que inclua todos esses custos
Custo de aquisição dos produtos = R$10,00 ÷ 0,3335 (33,35%) = R$29,98

RESPOSTA CORRETA
d) R$29,99.

(Q.22- 01/16)
Uma indústria que fabrica três modelos de mesas apresentou, em um determinado período, os saldos de
gastos abaixo:
Itens Saldos
Aluguel do escritório comercial R$38.400,00
Comissões sobre vendas R$192.000,00
Depreciação de maquinas utilizada na fabricação dos três modelos de mesa R$89.600,00
ICMS sobre as vendas R$384.000,00
Mão de obra direta R$140.800,00
Mão de obra indireta R$102.400,00
Material direto de embalagem utilizado na produção R$25.600,00
Matéria prima consumida R$345.000,00
Aluguel da fábrica – Setor de produção R$76.800,00
Salário dos vendedores R$12.800,00

Com base nos saldos apresentados e considerando-se como objeto de custeio os produtos, o valor total
dos Custos Indiretos é:
a) R$243.200,00
b) R$268.800,00
c) R$332.800,00
d) R$345.600,00

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RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão vamos primeiro olhar a definição de Custos Indiretos

Custos Indiretos: São os custos que não conseguimos apropriar diretamente ao produto. A apropriação
só é feita mediante cálculo de rateio. Exemplo: Depreciação de uma máquina que produz mais de um
tipo de produto. Como definir o valor da depreciação que recai sobre cada produto diferente? Somente
efetuando um cálculo de rateio.

Vamos agora classificar os itens apresentados, segundo sua natureza, considerando:

C I = Custos Indiretos
C D = Custos Diretos
D O = Despesas Operacionais

Itens Saldos
Aluguel do escritório comercial R$38.400,00 DO
Comissões sobre vendas R$192.000,00 DO
Depreciação de maquinas utilizada na fabricação dos três modelos de mesa R$89.600,00 CI
ICMS sobre as vendas R$384.000,00 DO
Mão de obra direta R$140.800,00 CD
Mão de obra indireta R$102.400,00 CI
Material direto de embalagem utilizado na produção R$25.600,00 CD
Matéria prima consumida R$345.000,00 CD
Aluguel da fábrica – Setor de produção R$76.800,00 CI
Salário dos vendedores R$12.800,00 DO

Vamos agora apurar o total dos Custos Indiretos

Itens Saldos
Depreciação de maquinas utilizada na fabricação dos três modelos de mesa R$89.600,00 C I
Mão de obra indireta R$102.400,00 C I
Aluguel da fábrica – Setor de produção R$76.800,00 C I
TOTAL DOS CUSTOS INDIRETOS R$268.800,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$268.800,00

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(Q.23- 01/16)
Uma Sociedade Industrial produz e comercializa dois produtos: Produto A e Produto B.
Durante o mês de fevereiro, apresentou os seguintes saldos dos Custos Diretos:

Produto A Produto B Total


Matéria- Prima R$25.000,00 R$5.000,00 R$30.000,00
Material Consumido R$7.000,00 R$11.000,00 R$18.000,00
Custos Diretos R$32.000,00 R$16.000,00 R$48.000,00

Durante o mesmo mês, foram produzidas e acabadas 800 unidades do Produto A e 200 unidades do
Produto B.
No mês houve os seguintes Custos Indiretos adicionais:

Depreciação do Período R$4.800,00


Energia Elétrica R$19.200,00
Total R$24.000,00

A empresa adota o método de Custeio por Absorção e faz o rateio dos Custos Indiretos aos produtos
com base na quantidade produzida e acabada de cada produto no mês .

Com base nos dados apresentados, o Custo Unitário do Produto A no mês de fevereiro é de:

a) R$40,00
b) R$60,00
c) R$64,00
d) R$65,00

RESOLUÇÃO:

A primeira coisa a fazer nesta questão é ratear os Custos Indiretos, e para isso vamos usar a quantidade
produzida e acabada de cada produto, conforme consta no enunciado da questão.

PRODUTO QTDE PRODUZIDA CUSTOS INDIRETOS


A 800 R$19.200,00
B 200 R$4.800,00
1.000 R$24.000,00

Agora que sabemos os Custos Indiretos de cada produto, vamos soma-los aos Custos Diretos, apurando
assim o total dos Custos der cada produto, e em seguida o Custo unitário, dividindo o Custo Total pela
quantidade produzida

Produto A Produto B Total


CUSTOS DIRETOS R$32.000,00 R$16.000,00 R$48.000,00
CUSTOS INDIRETOS R$19.200,00 R$4.800,00 R$24.000,00
TOTAL DOS CUSTOS R$51.200,00 R$20.800,00 R$72.000,00
Quantidade produzida 800 200 1.000
Custo Unitário R$64,00 R$104,00

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RESPOSTA CORRETA:
c) R$64,00

(Q.24- 01/16)

Em relação á apuração dos custos por produto, considerando-se uma determinada capacidade instalada,
classifique os custos a seguir como fixos ou variáveis e, em seguida, assinale a opção CORRETA.
I. Custo com material de embalagem componente do produto
II. Custo com depreciação das máquinas apurada pelo Método Linear.
III. Custo com salário e encargos do supervisor da produção, a quem estão subordinadas as
equipes responsáveis pela fabricação de três tipos de produto, todos produzidos no período.

A sequência CORRETA é:

a) Fixo, Fixo, Variável.


b) Fixo, Variável, Variável.
c) Variável, Fixo, Fixo.
d) Variável, Variável, Fixo

RESOLUÇÃO:

Vamos dar uma olhada nas definições de custo antes de respondermos a questão

CUSTO FIXO: São aqueles cujos valores são os mesmos qualquer que seja o volume e produção da
empresa.

Exemplos:
• Aluguel da fábrica;
• Imposto Predial;
• Depreciação dos equipamentos (pelo método linear);
• Salários de vigias e porteiros da fábrica;
• Prêmios de seguro.

CUSTOS VARIÁVEIS: São aqueles cujos valores se alteram em função do volume de produção da
empresa.

Exemplos:
Matéria-prima;
Materiais indiretos consumidos;
Depreciação dos equipamentos (quando for feita em função das horas/máquina trabalhadas ou
qtde produzida);
Gastos com horas-extras na produção

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Analisando as Afirmativas

I. Custo com material de embalagem componente do produto


O material de embalagem que compõe cada produto é VARIÁVEL, pois a quantidade utilizada será
maior ou menor de acordo com a quantidade produzida de cada produto. Se eu produzir mais, gastarei
mais embalagens e consequentemente se eu produzir mais, gastarei menos embalagens

II. Custo com depreciação das máquinas apurada pelo Método Linear.
O método Linear de Depreciação traz como resultado um custo com depreciação mensal e igual (linear)
durante toda a vida útil do bem. Fazemos o cálculo dividindo o Valor Depreciável pela quantidade de
meses correspondente a toda vida útil do bem. Sendo assim, será um custo FIXO, pois será igual em
todo a vida útil, em todos os meses independente da quantidade produzida.

III. Custo com salário e encargos do supervisor da produção, a quem estão subordinadas
as equipes responsáveis pela fabricação de três tipos de produto, todos produzidos no
período.

Salário, independente de quem seja, será sempre um custo FIXO, pois a quantidade produzida não
influencia o valor do salário e muito menos a sua existência ou não. Vamos salientar que não estamos
falando de horas Extras, somente de salários.

RESPOSTA CORRETA:
c) Vairável, Fixo, Fixo

(Q.28- 01/16)

A quantidade de produto, no Ponto de Equilíbrio Contábil, é aumentando quando:

a) a empesa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante.


b) a empresa aumenta o preço de venda unitário do produto e o restante permanece constante.
c) a empresa diminui o custo fixo e o restante permanece constante.
d) a empresa diminui o custo variável unitário do produto e o restante permanece constante.

RESOLUÇÃO:

Para responder a essa pergunta, é necessário ter um bom entendimento sobre o que é ponto de Equilíbrio
e como se calcula. Vamos então dar uma olhada nisso

Ponto de Equilíbrio Contábil:

RECEITA TOTAL = CPV ou CMV ou CSP + DESPESAS DO PERÍODO

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Aqui a Receita Total irá cobrir todos os Custos e Despesas existentes (fixos e variáveis)

Como se calcula?

(Custos Fixos + Despesas Fixas) ÷ % da Margem de Contribuição

Vimos que para calcular o Ponto de Equilíbrio, precisamos calcular primeiro a Margem de Contribuição,
então vamos entende-la também

Margem de contribuição

= Receita Líquida - (Custos Variáveis + Despesas Variáveis ) = Margem de Contribuição em Reais

Marge de contribuição em Reais ÷ Receita Líquida = Margem de Contribuição em Percentual

Com os conceitos revisados, vamos utilizar um exemplo para entendermos cada alternativa da questão

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes projeções de custos para o ano de 2014:

Preço de venda: R$40,00 por unidade


Custos variáveis: R$32,00 por unidade
Custos fixo totais: R$80.000,00 por ano

Com base nessa revisão conceitual, vamos efetuar os cálculos

1º Calculando a Margem de contribuição percentual

R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)


(R$32,00) = Custos Variáveis por unidade
R$8,00 = Margem de Contribuição em Reais

R$8,00 ÷ R$40,00 = 20% Margem de Contribuição em percentual

2º Calculando o Ponto de Equilíbrio

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$400.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
10.000 = unidades no Ponto de Equilíbrio

Agora que chegamos ao Ponto de Equilíbrio em quantidades, vamos aplicar as alternativas e verificar
qual delas está correta

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a) a empesa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante.
R$100.000,00 = Custo Fixo Total
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$500.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
12.500 = unidades no Ponto de Equilíbrio

Se aumentarmos os Custos Fixos, a quantidade no Ponto de Equilíbrio aumentará também

Afirmativa Correta

b) a empresa aumenta o preço de venda unitário do produto e o restante permanece constante.


R$80.000,00 = Custo Fixo Total
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$400.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$50,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
8.000 = unidades no Ponto de Equilíbrio

Se aumentarmos o preço unitário de vendas, a quantidade no Ponto de Equilíbrio irá diminuir.

Alternativa Incorreta

c) a empresa diminui o custo fixo e o restante permanece constante.


R$60.000,00 = Custo Fixo Total
÷
20% = Margem de Contribuição percentual
R$300.000,00 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
7.500 = unidades no Ponto de Equilíbrio

Se diminuirmos o Custo Fixo Total, a quantidade no Ponto de Equilíbrio também irá diminuir

Alternativa falsa

d) a empresa diminui o custo variável unitário do produto e o restante permanece constante.


1º Calculando a Margem de contribuição percentual

R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)


(R$28,00) = Custos Variáveis por unidade
R$12,00 = Margem de Contribuição em Reais

R$12,00 ÷ R$40,00 = 30% Margem de Contribuição em percentual

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2º Calculando o Ponto de Equilíbrio

R$80.000,00 = Custo Fixo Total


÷
30% = Margem de Contribuição percentual
R$266.666,67 = Faturamento no ponto de Equilíbrio
÷
R$40,00 = Preço de venda unitário (representa a Receita)
6.666,67 = unidades no Ponto de Equilíbrio

Se diminuirmos o Custo Variável unitário, a quantidade no Ponto de Equilíbrio irá diminuir.

Alternativa Incorreta

RESPOSTA CORRETA:
a) a empresa aumenta o custo fixo e o restante permanece constante

(Q.23– 02/16)
Uma Indústria fabrica dois produtos, denominados "A" e "B", e utiliza o Método de Custeio por absorção
para apuração do custo dos seus produtos:

A indústria apresentou os seguintes dados da sua produção:


Dados Produto "A" Produto "B"
Matéria-prima consumida R$12,00 por unidade R$32,00 por unidade
Mão de obra direta R$30,00 por unidade R$60,00 por unidade
Produção acabada no período 1.000 unidades 1.500 unidades
Custo fixo no Período R$60.000,00

Os custos fixos são apropriados aos produtos na proporção do valor total da matéria-prima
consumida.
Os dados apresentados representam o volume normal de produção.

Considerando-se apenas as informações apresentadas, o custo unitário de produção do produto


"A" é de:

a) R$72,00
b) R$66,00
c) R$57,00
d) R$54,00

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RESOLUÇÃO:

Custeio por Absorção é o método pelo qual todos os custos: Diretos, Indiretos Fixos e Variáveis, são
apropriados aos produtos produzidos no período

Vamos aos cálculos

Apropriando o Custo Fixo para cada produto

Cálculo feito com base no consumo de Matéria Prima, conforme enunciado

Dados Produto "A" Produto "B" TOTAL


Matéria-prima consumida R$12,00 por R$32,00 por
unidade unidade
Produção acabada no período 1.000 unidades 1.500 unidades
Custo da Matéria Prima por unidade X
Unidades produzidas R$12.000,00 R$48.000,00 R$60.000,00
20% 80% 100%
Apropriação do Custo Fixo R$12.000,00 R$48.000,00 R$60.000,00
Produção acabada no período 1.000 unidades 1.500 unidades
Custo Fixo por unidade R$12,00 R$32,00

Custo Unitário de Produção


Dados Produto "A" Produto "B"
Matéria-prima consumida R$12,00 por unidade R$32,00 por unidade
Mão de obra direta R$30,00 por unidade R$60,00 por unidade
Custo fixo no Período R$12,00 por unidade R$32,00 por unidade
CUSTO UNITÁRIO DE PRODUÇÃO R$54,00 por unidade R$124,00 por unidade

RESPOSTA CORRETA:
d) R$54,00

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(Q.25– 02/16)
Em 1º.7.2016, uma Indústria apresentou os seguintes dados:

Estoque de 100 unidades de produtos acabados no montante total de R$500.000,00


Estoque de Matéria-prima no montante de R$200.000,00

Durante o mês de julho de 2016, não ocorreu nenhuma venda, e os gastos apresentados pela Indústria
foram:

Gastos com matéria-prima R$175.000,00


Gastos com propaganda R$50.000,00
Gastos com mão de obra R$300.000,00
Gastos com depreciação de máquinas R$80.000,00
Gastos com energia elétrica da indústria R$120.000,00

No mês de julho de 2016, foram iniciadas 250 unidades e acabadas 50 unidades.

Toda a matéria-prima necessária para a produção das 250 unidades já foi alocada, tanto às unidades
acabadas quanto às unidades em elaboração.

Para fins de alocação dos demais custos, o processo de fabricação das 200 unidades em elaboração
encontra-se em um estágio de 25% de acabamento.

Considerando-se que a Indústria adota o Custeio por Absorção, o saldo final do Estoque de
Produtos Acabados, em 31.7.2016, é de :

a)R$785.000,00
b)R$810.000,00
c)R$675.000,00
d)R$600.000,00

RESOLUÇÃO:

Neste caso, a solução é muito mais matemática do que contábil na verdade. Para resolver, vamos ter que
usar o critério de equivalência de produção.

1o. vamos calcular a equivalência dos produtos em processo em relação aos produtos acabados, ou seja,
200 produtos em processo equivalem a quantos produtos acabados?. Isso é necessário, para valorizarmos
os produtos, uma vez que o custo está apresentado por total.

Calculando:

200 (total de produtos em processo) x 25% percentual de acabamento = 50 produtos acabados

Interpretando:

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200 produtos com percentual de 25% de acabamento, equivalem a 50 produtos com 100% de
acabamento, ou seja, totalmente acabados.

Vamos agora calcular o custo individual, considerando que todos estivessem acabados.

Total do custo ÷ total da produção 100% acabado (incluindo o cálculo de equivalência)

OBS.: Neste caso, o custo de matéria prima deverá ser calculado a parte, porque ela já é 100%
requisitada para a produção, então está calculada para os 200 produtos em andamento, não
podendo ser apropriada pelo cálculo de equivalência que fizemos antes.

R$500.000,00 ÷ 100 produtos acabados (50 + 50 (equivalentes))

= R$5.000,00 Este é o valor unitário de um produto acabado, ainda sem o custo de matéria prima.
Já vamos calcular então o custo unitário da Matéria Prima

R$175.000,00 ÷ 250 = R$700,00

Como alguns produtos estão semi-acabados, vamos multiplicar o valor do produto acabado (sem a
matéria prima) pelo percentual de acabamento dos produtos em processo (semi-acabados), a saber:

R$5.000,00 x 25% = R$1.250,00 Este é o custo unitário dos produtos em processo, sem o custo da
matéria prima

Adicionando o custo da matéria prima

Produtos em processo
R$1.250,00 + R$700,00 = R$1.950,00 Este é o custo unitário dos produtos em processo, considerando
todos os custos

Produtos Acabados
R$5.000,00 + R$700,00 = R$5.700,00 Este é o custo unitário dos produtos acabados, considerando
todos os custos

Agora que temos o custo unitário dos produtos acabados e dos produtos em processo, podemos responder
a questão.

50 produtos acabados x R$5.700,00 (custo unitário) = R$785.000,00

50 produtos em processo x R$1.250,00 (custo unitário) = R$62.500,00

RESPOSTA CORRETA:
a)R$785.000,00

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(Q.30– 02/16)
No mês de agosto de 2016, a Indústria “A” produziu 600 unidades de um determinado produto e
apresentou a seguinte composição do custo de produção:

Itens Valor
Matéria-prima R$ 84.000.00
Mão de Obra Direta R$336.000.00
Custos Fixos R$132.000.00

Para apurar o custo de produção, adota-se o Custeio por Absorção.

No início do mês de setembro de 2016, a Indústria recebe uma proposta para adquirir 600 peças
semiacabadas da Indústria “B” a um custo de R$850,00 por unidade, e mais um frete de R$40,00 por
unidade.

Para processar e acabar esse lote adquirido de Indústria “B”, em vez de produzir integralmente o lote de
peças internamente, a Indústria “A” incorreria nos seguintes custos:

Itens Valor
Matéria-prima R$9.000.00
Mão de Obra Direta R$6.000.00
Custos Fixos R$11.400.00

Diante das informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA.

a) A Indústria “A” deve recusar a proposta , pois o custo unitário da peça será de R$915,00, que é
maior do que o custo atual, no valor de R$700,00.
b) A Indústria “A” deve aceitar a proposta, pois, com redução dos custos de fabricação, o custo
unitário da peça será de R$ 894,00, que é menor que o custo atual, no valor de R$920,00.
c) A Indústria “A” deve aceitar a proposta, pois o custo unitário de cada peça será de R$890,00,
que é menor que o custo atual, no valor de R$920,00.
d) A Indústria “A” deve recusar a proposta, pois o custo unitário da peça será de R$934,00, que é
maior do que o custo atual, no valor de R$920,00.

RESOLUÇÃO:

A resposta a esta questão é fruto da comparação do custo de produção unitário entre o produto produzido
inteiramente na Indústria “A” e o custo de produção unitário do produto produzido parte na Indústria
“B” e finalização na Indústria “A”.

Para podermos entender e responder precisamos efetuar o cálculo do custo de Produção do Produto
100% Indústria “A” e do produto produzido parte na Indústria “A” e parte na Indústria “B”

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Vamos aos cálculos:

PRODUTO PRODUZIDO 100% NA INDÚSTRIA “A”

Matéria-prima R$ 84.000,00
Mão de Obra Direta R$336.000,00
Custos Fixos R$132.000,00
TOTAL DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO R$552.000,00
Quantidade Produzida 600
CUSTO DE PRODUÇÃO UNITÁRIO R$920,00

PRODUTO PRODUZIDO PARTE NA INDÚSTRIA “A” E PARTE NA INDÚSTRIA “B”

Custo de aquisição de 600 peças


Custo unitário (produto semi-acabado) R$ 850,00
Custo unitário do frete R$40,00
Total Custo Unitário (produto semi-acabado) R$890,00
CUSTO TOTAL (600 x R$890,00) R$534.000,00

+ Custo para terminar de processar o produto adquirido da Indústria “B”

Itens Valor
Matéria-prima R$9.000.00
Mão de Obra Direta R$6.000.00
Custos Fixos R$11.400.00
TOTAL DOS CUSTOS DE ACABAMENTO R$26.400,00

Total dos Custos do Produto adquirido na Indústria “B” e acabado na Indústria “A”

Custo da Indústria “A” R$534.000.00


Custo da Indústria “B” R$26.400.00
TOTAL DOS CUSTOS R$560.000,00
Quantidade de Produtos 600
CUSTO DE PRODUÇÃO UNITÁRIO R$934,00

RESPOSTA CORRETA:
d) A Indústria “A” deve recusar a proposta, pois o custo unitário da peça será de R$934,00, que
é maior do que o custo atual, no valor de R$920,00.

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(Q.32– 02/16)
Uma Indústria estimou que no ano de 2017 irá comercializar 200.000 unidades de um único tipo de
produto e, para fins de Planejamento Estratégico, necessita elaborar seu Orçamento de Vendas.

A área de Controladoria precisou apresentar, em 14.10.2016, o Orçamento de Vendas para o 1º.


Trimestre de 2017 e determinou as seguintes estimativas:

Mês Previsão de Vendas


Janeiro 10% do volume anual
Fevereiro 5% do volume anual
Março 20% do volume anual

Para efeito de projeções de Orçamento de Vendas, a área de Controladoria considerou as seguintes


informações adicionais:

Preço de venda unitário: R$30,00


Tributos incidentes sobre as vendas: 20%
Previsão de devolução de vendas: 5% ao mês
Os tributos serão calculados sobre as vendas e devoluções de vendas

Considerando-se apenas os dados apresentados e de acordo com o Orçamento de Vendas, a Receita


Líquida prevista para o 1º. trimestre de 2017 é de:

a) R$2.100.000.00
b) R$1.680.000.00
c) R$1.596.000.00
d) R$1.575.000.00

RESOLUÇÃO:

Para obtermos a resposta, vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (até a Receita
Líquida), baseada nos dados do enunciado.
1º) Vamos calcular as quantidades a serem vendidas no primeiro trimestre/2017, conforme informações
do enunciado

Mês Previsão de Vendas Quantidade


Janeiro 10% do volume anual 20.000
Fevereiro 5% do volume anual 10.000
Março 20% do volume anual 40.000
TOTAL 35% do volume anual 70.000

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2º) Vamos agora elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício, até as Receitas Líquidas,
conforme informações do enunciado.

RECEITA BRUTA COM VENDAS (70.000 x R$30,00) R$2.100.000,00


(-) Tributos Incidentes sobre as Vendas (20% x R$2.100.000,00) R$420.000,00
(-) Devoluções de Vendas (5% x R$2.100.000,00) R$105.000,00
+ Tributos Incidentes sobre as Devoluções de Vendas (20% x R$21.000,00
R$105.000,00)
= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$1.596.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.596.000.00

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – BP
(Q.4 – 01/11)
Uma determinada sociedade empresária, em 31.12.2010, apresentou os seguintes saldos:
Caixa R$ 6.500,00
Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00
Capital Social R$ 20.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00
Depreciação Acumulada R$ 1.500,00
Despesas Gerais R$ 23.600,00
Fornecedores R$ 9.300,00
Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00
Equipamentos R$ 10.000,00
Reserva de Lucros R$ 3.000,00
Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00
Receitas de Vendas R$ 97.700,00
Salários a Pagar R$ 3.500,00

Após a apuração do Resultado do Período e antes da sua destinação, o total do Patrimônio Líquido e o
total do Ativo Circulante são, respectivamente:

a) R$37.100,00 e R$41.400,00.
b) R$37.100,00 e R$46.100,00.
c) R$41.100,00 e R$45.400,00.
d) R$41.100,00 e R$50.400,00.

RESOLUÇÃO

Primeiramente vamos separar as contas contábeis, de acordo com a origem de cada uma
CONTAS R$ ATIVO ATIVO PASSIVO PATR. RESULTA
CONTÁBEIS CIRCULAN NÃO CIRCULAN LIQUIDO DO
TE CIRCULAN TE
TE
Caixa 6.500,00 6.500,00
Bancos Conta Movimento 14.000,00 14.000,00
Capital Social 20.000,00 20.000,00
Custo das Mercadorias 56.000,00 56.000,00
Vendidas
Depreciação Acumulada 1.500,00 1.500,00
Despesas Gerais 23.600,00 23.600,00
Fornecedores 9.300,00 9.300,00
Duplicatas a Receber em 20.900,00 20.900,00
60 dias
Equipamentos 10.000,00 10.000,00
Reserva de Lucros 3.000,00 3.000,00
Estoque de Mercadorias 4.000,00 4.000,00
Receitas de Vendas 97.700,00 97.700,00
Salários a Pagar 3.500,00 3.500,00
TOTAIS 45.400,00 8.500,00 12.800,00 23.000,00 18.100,00

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Para termos o saldo final do Patrimônio Líquido, devemos primeiro apurar o resultado e depois
incorporá-lo ao Patrimônio Líquido, para apurarmos o saldo final.

APURAÇÃO DO RESULTADO
RECEITA 97.700,00
CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS (56.000,00)
DESPESAS GERAIS (23.600,00)
RESULTADO ANTES DA DESTINAÇÃO 18.100,00

SALDO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:


PATRIMÔNIO LÍQUIDO = 41.100,00 (23.000,00 + 18.100,00)

SALDO DO ATIVO CIRCULANTE = 45.400,00, conforme demonstrado acima

RESPOSTA CORRETA:
c) R$41.100,00 e R$45.400,00.

(Q.5 – 01/11)
A movimentação ocorrida nas contas de Reservas de Lucros em um determinado período é evidenciada
na seguinte demonstração contábil:

a) Balanço Patrimonial
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
c) Demonstração dos Fluxos de Caixa
d) Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

RESOLUÇÃO:

Esclarecimentos sobre as Demonstrações Contábeis, a saber:

Balanço Patrimonial.

Demonstra o saldo de todas as contas patrimoniais: Bens, Direitos e Obrigações, em determinada data,
portanto é um demonstrativo estático, como se fosse uma foto da situação patrimonial tirada numa data
específica, não apresenta movimentações.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido:

Demonstrativo que apresenta todas as contas que compõe o Patrimônio Líquido, individualmente, cujo
conteúdo é exatamente a movimentação ocorrida durante o exercício a que se quer demonstrar. O nome
mutações é justamente porque apresenta as movimentações por data uma a uma.

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Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Este demonstrativo pode ser feito de duas formas: Método Direto ou Método Indireto

Método Direto

Demonstra a movimentação resumida das operações que afetaram o caixa, separando-as por
Operacionais, Financeiras e de Investimentos. Os valores apresentados são totais do período,por
operação

Método Indireto

Demonstração a alteração do saldo do disponível de período para o outro, através dos aumentos ou
diminuições ocorridas nas contas do Balanço Patrimonial

Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados

Demonstra uma a uma as movimentações ocorridas somente na conta Lucros ou Prejuízos Acumulados
durante o exercício.

Como a questão está pedindo o nome do Demonstrativo que tenha a movimentação ocorrida nas contas
de Reservas de Lucros em um determinado período, e essa conta faz parte do Patrimônio Líquido, a
resposta correta é:

RESPOSTA CORRETA
b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.9 – 01/11)

Uma entidade apresenta, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:


CONTAS Saldos (R$)

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00


Ações em Tesouraria 300,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00
Bancos Conta Movimento 6.000,00
Caixa 700,00
Capital Social 40.000,00
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00
Depreciação Acumulada 8.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até dezembro/2011) 300,00
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual valor, vencendo a 30.000,00
primeira em janeiro de 2011)
Fornecedores 19.000,00
ICMS a Recuperar 600,00
Imóveis de Uso 26.000,00
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00
Máquinas 18.000,00
Obras de Arte 4.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00
Reserva Legal 4.000,00
Reservas de Capital 2.200,00
Veículos 8.000,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do Ativo Circulante é igual a:


a) R$24.300,00.
b) R$25.000,00.
c) R$27.200,00.
d) R$27.600,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão é necessário classificar cada conta dentro de seu grupo correspondente,
no Balanço Patrimonial.

Para a correta classificação, vide o PRONUNCIAMENTO TÉCNICO PME, CONTABILIDADE


PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, em

http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_PMEeGlossario_R1.pdf

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Como a questão menciona o ATIVO CIRCULANTE vamos apresentar apenas a definição do Ativo
Circulante, conforme o pronunciamento supra citado.

Distinção entre circulante e não circulante

4.4 A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos circulantes e não
circulantes, como grupos de contas separados no balanço patrimonial, de acordo com os itens 4.5 a 4.8,
exceto quando uma apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais
relevante.
Quando essa exceção se aplicar, todos os ativos e passivos devem ser apresentados por ordem de liquidez
(ascendente ou descendente), obedecida a legislação vigente.

Ativo Circulante

4.5 A entidade deve classificar um ativo como circulante quando:


(a) espera realizar o ativo, ou pretender vendê-lo ou consumi-lo durante o ciclo operacional normal da
entidade;
(b) o ativo for mantido essencialmente com a finalidade de negociação;
(c) esperar realizar o ativo no período de até doze meses após a data das demonstrações contábeis; ou
(d) o ativo for caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo
seja restrita durante pelo menos doze meses após a data das demonstrações contábeis.

4.6 A entidade deve classificar todos os outros ativos como não circulantes. Quando o ciclo operacional
normal da entidade não for claramente identificável, presume-se que sua duração seja de doze meses.

Entre outras palavras, Ativo Circulante deve conter as contas cujos saldos irão se realizar no prazo de
até um ano, ou ciclo operacional, dos dois o maior, a partir da data do fechamento do balanço
patrimonial.

Vamos agora esclarecer o significado de algumas contas, e em seguida classificar as contas elencadas
na questão, de acordo com os respectivos grupos de conta, considerando as seguintes siglas:

AT.CIRC. = Ativo Circulante;


AT.N.CIRC. = Ativo Não Circulante;
PASS.CIRC. = Passivo Circulante;
PATR.LIQ. = Patrimônio Líquido.

ESCLARECIMENTOS SOBRE ALGUMAS CONTAS APARENTEMENTE NÃO MUITO


COMUNS.

Ações em Tesouraria: Referem-se a ações da sociedade que forem adquiridas pela própria sociedade. As
operações com as próprias ações estão previstas no art. 30 da Lei no. 6.404/76

Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor): Esta conta foi introduzida pela Lei 11.638/07, com o
objetivo de registrar a contrapartida dos aumentos ou diminuições contabilizadas nas contas Ativas e
Passivas, em função da avaliação destas ao Valor Justo, antes de computar esses aumentos e diminuições
no resultado do exercício conforme o regime de competência.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Despesas Pagas Antecipadamente: São despesas cujos benefícios ou prestação de serviços tem início
após o período de contratação e pagamento, como por exemplo Apólice de Seguros com vigência de 12
meses. Mesmo que a apólice venha a ser paga parceladamente, a apropriação da despesa será feita pelo
prazo do contrato, que é o prazo do benefício, e não pelas parcelas pagas.

Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00 AT.CIRC.


Ações em Tesouraria 300,00 PATR.LIQ.
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) 900,00 PATR.LIQ.
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária 2.600,00 AT.CIRC.
Bancos Conta Movimento 6.000,00 AT.CIRC.
Caixa 700,00 AT.CIRC.
Capital Social 40.000,00 PATR.LIQ.
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 AT.CIRC.
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 AT.N.CIRC.
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 AT.N.CIRC.
Depreciação Acumulada 8.800,00 AT.N.CIRC.
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com vigência até 300,00 AT.CIRC.
dezembro/2011)
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 AT.CIRC.
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual 30.000,00 PASS.CIRC.
valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011)
Fornecedores 19.000,00 PASS.CIRC.
ICMS a Recuperar 600,00 AT.CIRC.
Imóveis de Uso 26.000,00 AT.N.CIRC.
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00 PASS.CIRC.
Máquinas 18.000,00 AT.N.CIRC.
Obras de Arte 4.000,00 AT.N.CIRC.
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00 AT.N.CIRC.
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00 AT.N.CIRC.
Reserva Legal 4.000,00 PATR.LIQ.
Reservas de Capital 2.200,00 PATR.LIQ.
Veículos 8.000,00 AT.N.CIRC.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
ATIVO CIRCULANTE 27.600,00
Bancos Conta Movimento 6.000,00
Caixa 700,00
Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00
Estoque de Matéria-Prima 5.000,00
ICMS a Recuperar 600,00
Despesas Pagas Antecipadamente (prêmio de seguro com
vigência até dezembro/2011) 300,00
Ações de Outras Empresas - Para Negociação Imediata 400,00
Aplicações em Fundos de Investimento com Liquidez Diária
2.600,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE 72.800,00


Realizável a Longo Prazo
Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00
Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00
Investimentos
Participação Societária em Empresas Controladas 14.000,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas 1.000,00
Obras de Arte 4.000,00
Imobilizado
Imóveis de Uso 26.000,00
Máquinas 18.000,00
Veículos 8.000,00
Depreciação Acumulada - 8.800,00

TOTAL DO ATIVO 100.400,00

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PASSIVO CIRCULANTE 55.400,00


Fornecedores 19.000,00
Impostos a Pagar (Vencimento em janeiro/2011) 6.400,00
Financiamento Bancário (a ser pago em 12 parcelas mensais de igual
valor, vencendo a primeira em janeiro de 2011) 30.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 45.000,00


Capital Social 40.000,00
Reserva Legal 4.000,00
Reservas de Capital 2.200,00
Ajustes de Avaliação Patrimonial (saldo devedor) - 900,00
Ações em Tesouraria - 300,00

TOTAL DO PASSIVO 100.400,00

RESPOSTA CORRETA
d) 27.600,00

(Q.22 – 01/11)

Em 31 de dezembro de 2010, uma determinada companhia publicou a seguinte demonstração contábil:

ATIVO 88.400,00 107.000,00 PASSIVO E PL 88.400,00 107.000,00


Ativo Circulante 57.400,00 61.800,00 Passivo Circulante 36.600,00 43.400,00
Disponível 1.400,00 6.600,00 Fornecedores 22.000,00 28.000,00
Clientes 24.000,00 27.200,00 Contas a Pagar 5.600,00 9.400,00
Estoques 32.000,00 28.000,00 Empréstimos 9.000,00 6.000,00

Ativo Não Circulante 31.000,00 45.200,00 Passivo Não 21.800,00 30.000,00


Circulante
Realizável a Longo 12.000,00 18.000,00 Empréstimos 21.800,00 30.000,00
Prazo
Imobilizado 19.000,00 27.200,00 Patrimônio Líquido 30.000,00 33.600,00
Capital 30.000,00 33;600,00

Com relação ao Balanço Patrimonial acima, assinale a opção CORRETA:

a) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,15.
b) O Capital Circulante Líquido foi ampliado em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,10.
c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,15.
d) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$4.600,00 e o Quociente de Liquidez Corrente foi
reduzido em 0,10.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESOLUÇÃO:

A questão trata de dois temas interligados:


1o. - Capital Circulante Líquido;
2o. - Quociente de Liquidez Corrente

Vamos primeiro entender esses termos e depois resolver a questão

Capital Circulante Líquido é o que sobra entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante. Quando nós
temos um Ativo Circulante maior que o Passivo Circulante significa dizer que temos Capital Circulante
Líquido, porém se o Ativo Circulante for menor que o Passivo Circulante nós teremos um Capital
Circulante Negativo, vejamos os exemplos;

Empresa "A"
Ativo Circulante = 23.550,00
Passivo Circulante = 18.350,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 5.200,00

Empresa "B"
Ativo Circulante = 17.150,00
Passivo Circulante = 28.350,00
CAPITAL CIRCULANTE NEGATIVO =( 11.200,00)

Quociente de Liquidez Corrente é um cálculo utilizado para medir em índice a capacidade de


pagamento de curto prazo. O cálculo é feito dividindo-se o Ativo Circulante pelo Passivo Circulante, e
o resultado significará o valor disponível no Ativo Circulante para pagar o Passivo Circulante a cada
1,00 (um real). Exemplificando:

Empresa "A"

Ativo Circulante = 23.550,00 ÷ Passivo Circulante = 18.350,00 = 1,28

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$1,28 (um
real e vinte e oito centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

Empresa "B"

Ativo Circulante = 17.150,00 ÷ Passivo Circulante = 28.350,00 = 0,60

Significado: Para cada R$1,00 (um real) de dívida (Passivo Circulante) a empresa possui R$0,60
(sessenta centavos) de Ativos Disponíveis para realização (Ativo Circulante).

RESOLVENDO A QUESTÃO

As respostas da questão falam sobre a variação positiva ou negativa desses dois conceitos, do ano de
2009 para o ano de 2010, então vamos calcular a variação do Capital Circulante Líquido e do Quociente
de Liquidez Corrente de 2009 para 2010, e encontrar a afirmativa correta

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00


Passivo Circulante = 36.600,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 20.800,00

CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO DE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00


Passivo Circulante = 43.400,00
CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO = 18.400,00

De 2009 para 2010, o CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO reduziu em 2.400,00 (20.800,00 -


18.400,00)

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2009

Ativo Circulante = 57.400,00 ÷ Passivo Circulante = 36.600,00 = 1,57

QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE 2010

Ativo Circulante = 61.800,00 ÷ Passivo Circulante = 43.400,00 = 1,42

De 2009 para 2010, o QUOCIENTE DE LIQUIDEZ CORRENTE reduziu em 0,15 (1,57 - 1,42)

RESPOSTA CORRETA:
c) O Capital Circulante Líquido foi reduzido em R$2.400,00 e o Quociente de Liquidez Corrente
foi reduzido em 0,15.

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(Q.45 – 01/11)

Uma empresa apresentava um quadro societário de cinco sócios, com as seguintes participações: sócio
A: 20%; sócio B: 20%; sócio C: 20%; sócio D: 20%; e sócio E: 20%. O sócio D foi excluído da sociedade
pelos demais sócios, os quais arquivaram uma Alteração Contratual na Junta Comercial, na qual constou
em uma das cláusulas que os haveres do sócio excluído estariam a sua disposição, cuja apuração de
haveres teria sido realizada com base em Balanço Patrimonial Especial. O sócio D ajuizou uma ação de
apuração de haveres na qual pediu a avaliação dos bens da sociedade, com base em valores de mercado.
O juiz nomeou dois peritos. Para a avaliação dos bens imóveis, foi nomeado um perito engenheiro e para
a apuração dos haveres foi nomeado o perito-contador. O trabalho do perito-contador utilizou os dados
apresentados pela perícia de engenharia e os valores do Balanço Patrimonial Especial juntados aos autos,
para, por fim, elaborar um novo Balanço Patrimonial Ajustado.

O Balanço Patrimonial Especial era assim representado:

Balanço Patrimonial Especial em 31.1.2011

ATIVO
Ativo Circulante R$ 742.465,53
Caixa R$ 3.466,40
Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36
Aplicações R$ 51.656,48
Estoques R$ 124.019,03
Duplicatas a Receber R$ 214.734,00
Adiantamentos R$ 8.728,57
Impostos a Recuperar R$ 35.834,51
Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18
Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61
Investimentos R$ 14.814,87
Imobilizado R$ 1.884.292,23
Intangível R$ 826,51
Total do Ativo R$ 2.642.399,14
Passivo a Descoberto R$ 389.219,93
Capital Social Realizado (R$ 121.260,00)
Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93
Total do Ativo + Passivo a Descoberto R$ 3.031.619,07

PASSIVO
Passivo Circulante R$ 2.366.717,69
Fornecedores R$ 1.332.217,17
Empréstimos Bancários R$ 20.000,00
Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21
Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18
Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21
Provisões R$ 37.324,65
Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27
Passivo Não Circulante R$ 664.901,38
Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96
Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42
Total do Passivo R$ 3.031.619,07

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Os bens imóveis avaliados pela perícia de engenharia foram agrupados conforme a seguir:

DESCRIÇÃO Valor antes da Valor após a


avaliação avaliação

Ativo Não Circulante R$ 1.899.933,61 R$ 2.456.701,90


Investimentos R$ 14.814,87 R$ 714.944,89
Propriedades para Investimento R$ 13.769,98 R$ 713.900,00
Participações em Sociedade de Crédito R$ 1.044,89 R$ 1.044,89
Imobilizado R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50
Máquinas e Equipamentos R$ 1.884.292,23 R$ 1.740.930,50
Intangível R$ 826,51 R$ 826,51
Marcas e Patentes R$ 826,51 R$ 826,51

O perito-contador realizou os ajustes necessários a um novo Balanço Patrimonial, no qual os haveres do


sócio excluído ficaram apurados em:

a) R$33.509,67.
b) R$167.548.36.
c) R$491.340,38.
d) R$639.833,49.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão deve ficar claro algumas premissas básicas:

1. O valor patrimonial da empresa, é igual ao seu Patrimonio Líquido (positivo ou negativo);


2. A divisão de haveres é feita com base no Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de
participação;
3. O Valor do Patrimônio Líquido será apurado mediante levantamento de Balanço Especial, para este
fim;
4. A partir da Lei 11.638/07 ficou instituída a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, para registrar a
contrapartida de aumentos ou diminuições de valores atribuídos a elementos do Ativo e do Passivo, em
função de sua avaliação a valor justo, a valor de mercado.

Com base nisso, vamos ao caso:

Apesar do Balanço Patrimonial apresentar um Patrimônio Líquido negativo, foi solicitado um


levantamento atualizado dos Bens, a valor de mercado, e isso foi aceito, então devemos apurar um novo
Balanço Patrimonial e consequentemente um novo Patrimônio Líquido.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Ativo Circulante R$ 742.465,53
Caixa R$ 3.466,40
Bancos Conta Movimento R$ 19.360,36
Aplicações R$ 51.656,48
Estoques R$ 124.019,03
Duplicatas a Receber R$ 214.734,00
Adiantamentos R$ 8.728,57
Impostos a Recuperar R$ 35.834,51
Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18
Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90
Investimentos R$ 714.944,89
Imobilizado R$ 1.740.930,50
Intangível R$ 826,51
Total do Ativo R$ 3.199.167,43

PASSIVO
Passivo Circulante R$ 2.366.717,69
Fornecedores R$ 1.332.217,17
Empréstimos Bancários R$ 20.000,00
Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21
Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18
Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21
Provisões R$ 37.324,65
Adiantamento de Clientes R$ 12.206,27
Passivo Não Circulante R$ 664.901,38
Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96
Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42
Patrimônio Líquido R$ 167.548,36
Capital Social Realizado R$ 121.260,00
Prejuízos Acumulados (R$ 510.479,93
Ajuste Patrimonial R$ 556.768,29
Total do Passivo R$ 3.199.167,43

O Ajuste Patrimonial lançado no Patrimônio Líquido é resultado da diferença do novo Ativo Não
Circulante de R$2.456.701,90 em relação ao Ativo Não Circulante anterior a nova avaliação, no valor
de R$1.899.933,61
Em função do ajuste realizado, o Patrimônio Líquido tornou-se positivo no valor de R$167.548,36, e foi
reclassificado para sua origem no PASSIVO.
Conforme havíamos esclarecido anteriormente, a divisão dos haveres dos sócios é feita baseada no
Patrimônio Líquido, multiplicado pelo percentual de participação de cada sócio, sendo assim vamos ao
cálculo da participação do sócio “D”, que é na verdade o objetivo da questão

Novo Patrimônio Líquido = R$167.548,36


Percentual de participação do sócio “D” = 20%

R$167.548,36 X 20% = R$33.509,67

RESPOSTA CORRETA:
a) R$33.509,67.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.03 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balancete de Verificação em 31.1.2012:

Débito Crédito
Intangível R$80.000,00
Financiamento Bancário – Longo Prazo R$450.000,00
Encargos Financeiros Passivos a Transcorrer R$25.500,00
Contas a Receber – Curto Prazo R$380.000,00
Fornecedores – Curto Prazo R$65.000,00
Provisão para Riscos Ambientais R$8.000,00
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa R$1.000,00
Mútuo com Partes Relacionadas R$30.000,00
Caixa R$20.000,00
Estoque R$90.000,00
Imobilizado R$200.000,00
Amortização Acumulada R$48.000,00
Depreciação Acumulada R$20.000,00
Férias e Encargos R$70.000,00
Décimo Terceiro e Encargos R$80.500,00
ICMS a Recolher R$17.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$24.000,00
Capital Social R$90.000,00
TOTAL R$849.500,00R$849.500,00

Considerando os dados do Balancete de Verificação, assinale a opção CORRETA.

a) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$237.500,00.


b) O Ativo Circulante totaliza R$519.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.
c) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.
d) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$267.500,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESOLUÇÃO:

Para facilitar a resolução vamos, através de uma planilha, classificar todas as contas elencadas, cada uma
em seu grupo correspondente, assim ao final poderemos checar inclusive se o balanço Patrimonial está
fechando.

Ativo Ativo não Passivo Passivo não


Débito Crédito
Circulante Circulante Circulante Circulante
Intangível 80.000,00 80.000,00
Financiament Bancário - Longo Prazo 450.000,00 450.000,00
Encargos financeiros passivos a Transcorrer 25.500,00 (25.500,00)
Contas a receber - Curto Prazo 380.000,00 380.000,00
Fornecedores - Curto Prazo 65.000,00 65.000,00
Provisão para Riscos Ambientais 8.000,00 8.000,00
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosas 1.000,00 (1.000,00)
Mútuo com Partes Relacionadas 30.000,00 30.000,00
Caixa 20.000,00 20.000,00
Estoque 90.000,00 90.000,00
Imobilizado 200.000,00 200.000,00
Amortização Acumulada 48.000,00 (48.000,00)
Depreciação Acumulada 20.000,00 (20.000,00)
Férias e encargos 70.000,00 70.000,00
Décimo terceiro e encargos 80.500,00 80.500,00
ICMS a Recolher 17.000,00 17.000,00
Ajuste de Avaliação Patrimonial 24.000,00 (24.000,00)
Capital social 90.000,00 90.000,00
TOTAIS 849.500,00 849.500,00 489.000,00 242.000,00 215.000,00 516.000,00
731.000,00 731.000,00

Ativo Circulante + Ativo Não circulante = Total do Ativo


489.000,00 + 242.000,00 = 731.000,00

Passivo circulante + Passivo Não Circulante = Total do Passivo


215.000,00 + 516.000,00 = 731.000,00

Apenas para melhorar a explicação, vamos comentar algumas contas, em relação a sua classificação, a
saber:
Perdas Estimadas para Crédito de Liquidação Duvidosa: Trata-se de uma conta redutora da conta
Duplicatas a Receber. Refere-se ao reconhecimento da possível perda no recebimento de duplicatas,
baseada em histórico existente nos últimos três exercícios.

Mútuo com Partes Relacionadas: De forma bem geral, refere-se a transações de empréstimo entre
empresas que participam do mesmo frupo econômico, ou na situação em que uma detem o controle de
outra. Este é um esclarecimento bem simplista, pois o objetivo aqui é simplesmente a classificação da
conta no Balanço Patrimonial. Para um entendimento mais profundo do tema é necessário buscar a
legislação e as normas pertinentes.

Ajuste de Avaliação Patrimonial: Refere-se ao ajuste feito quando da Avaliação do Ativo Imobilizado
ao seu Valor Justo. Esta conta é registrada diretamente no Patrimônio Líquido.

RESPOSTA CORRETA:
c) O Ativo Circulante totaliza R$489.000,00 e o Ativo Não Circulante totaliza R$242.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.10 – 01/12)

Uma sociedade empresária, cujo Patrimônio Líquido no início do período somava R$100.000,00,
apresentou, no ano de 2011, as seguintes mutações em seu Patrimônio Líquido:
Lucro Líquido do Período R$20.000,00
Destinação do lucro para reservas R$15.000,00
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00
Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00
Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00
Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00

Em 31.12.2011, o saldo do Patrimônio Líquido será:

a) R$108.000,00.
b) R$118.000,00.
c) R$122.000,00.
d) R$161.000,00

RESOLUÇÃO:

Para chegarmos ao saldo do Patrimônio Lìquido, vamos demonstrar as adições e exclusões relativas aos
acontecimentos mencionados no enunciado da questão, e esclarecer cada uma delas.

= Saldo inicial do Patrimônio Lìquido 100.000,00


+ Lucro Líquido do período 20.000,00
- Destinação do Lucro para Dividendos Obrigatórios 5.000,00
- Aquisição de ações da própria companhia 2.000,00
+ Integralização de Capital em dinheiro 9.000,00

= Saldo final do Patrimônio Líquido 122.000,00

Estas operações alteram o Patrimônio Líquido porque a contra partida do lançamento é feita em outro
grupo de contas.
As demais operações não alteram o Patrimônio Líquido justamente porque a contra partida é no mesmo
grupo, ou seja, no patrimônio Líquido.

Para melhorar a explicação vamos efetuar os lançamentos relativos a todas as operações, a saber:

Lucro Líquido do Período R$20.000,00


DÉBITO Resultado do Exercício (DRE) 20.000,00
CRÉDITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 20.000,00

Destinação do lucro para reservas R$15.000,00


DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 15.000,00
CRÉDITO Reserva Legal (P.L.) 15.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios R$5.000,00
DÉBITO Lucros ou Prejuízos Acumulados (P.L.) 5.000,00
CRÉDITO Dividendos a pagar (P.C.) 5.000,00

Aquisição de ações da própria companhia R$2.000,00


DÉBITO Ações em Tesouraria (P.L.) 2.000,00
CRÉDITO Caixa / Bancos (A.C.) 2.000,00

Integralização de Capital em dinheiro R$9.000,00


DÉBITO Caixa / Bancos (A.C.) 9.000,00
CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

Incorporação de Reservas ao Capital R$4.000,00


DÉBITO Reservas de Capital (P.L.) 9.000,00
CRÉDITO Capital Social (P.L.) 9.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$122.000,00.

(Q.1 – 02/11)

Acerca das demonstrações contábeis, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado na


Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-se no
grupo do Ativo Circulante.

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi adquirido
por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total de R$2.000,00
apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Está(ão) certo(s) apenas o(s) item(ns):


a) I e II.
b) II e III.
c) II.
d) III.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:

Vamos entender cada afirmação

I. O recebimento de caixa resultante da venda de Ativo Imobilizado e Intangível é apresentado na


Demonstração dos Fluxos de Caixa como atividade operacional.

Atividades Operacionais são aquelas que tem relação direta com a atividade fim da empresa, e
normalmente estão ligadas a recebimento de Clientes (à vista ou a prazo) ou adiantamento a
fornecedores, e pagamentos de: Fornecedores, Funcionários, Impostos e outros ligados a operação
principal da empresa.
As movimentações financeiras relativas a Ativo Imobilizado, Intangível e Investimentos, são
consideradas Atividades de Investimentos, pois não tem relação direta com a atividade fim da empresa,
embora saibamos que o imobilizado é utilizado na operação, na verdade o é de forma indireta, pois a
operação da empresa (objeto social) é a compra e venda de produtos ou serviços, que podem ou não ser
produzidos e/ou comercializados através destes imobilizados. O Imobilizado, o Intangível e os
Investimentos não existem com a finalidade de realização em dinheiro, por este motivo são considerados
atividades de Investimento.
Está afirmativa está incorreta

II. No Balanço Patrimonial, os ativos mantidos com o propósito de serem negociados classificam-
se no grupo do Ativo Circulante.

Esta afirmativa está correta. O Ativo Circulante, por definição, é um grupo que classifica todas as
contas representativas de Caixa ou equivalentes de Caixa que serão, ou deverão ser negociados,
realizados, até o final do exercício seguinte, ou seja, no curto prazo

III. Uma empresa que realize uma operação de venda do seu estoque por R$21.000,00, que foi
adquirido por R$11.000,00 e que, ainda, tenha incorrido em comissões sobre venda no valor total
de R$2.000,00 apresentará na Demonstração do Resultado um Lucro Bruto de R$8.000,00.

Temos que entender primeiro o que é, ou como se apura o Lucro Bruto, a saber:

+ Receita Bruta com Vendas


(-) Deduções:
Impostos sobre as vendas
Devoluções
Abatimentos
= Receita Líquida com Vendas
(-) Custo das Mercadorias Vendidas
= Lucro Bruto

Na afirmativa, temos a informação do Valor da Venda, do valor de aquisição do produto (que é o Custo
da Mercadoria Vendida) e o valor da comissão.
Comissão é uma despesa comercial, e não faz parte do custo da mercadoria, sendo assim, a demonstração
de apuração do Lucro Bruto, será:

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

+ Receita Bruta com Vendas 21.000,00


(-) Deduções: 0,00
Impostos sobre as vendas
Devoluções
Abatimentos
= Receita Líquida com Vendas 21.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 11.000,00
= Lucro Bruto 10.000,00

Está afirmativa está incorreta.

RESPOSTA CORRETA
c) II.

(Q.4 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresenta no seu Ativo Não Circulante investimento em uma Subsidiária
Integral. Em 31 de dezembro de 2010, foi apresentado o seguinte papel de trabalho para que fossem
identificados os registros de eliminações e os saldos consolidados. Não existem lucros não realizados
decorrentes de transações entre as companhias.

Eliminação Consolidação Saldos


CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00


Caixa 75.000,00 85.000,00
Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00
Clientes – Subsidiária 100.000,00
Estoques 200.000,00 100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 -
Investimentos em Subsidiária 125.000,00
Imobilizado 350.000,00
TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00


Fornecedores – Terceiros 450.000,00
Fornecedores – Controladora - 100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00
Capital Social 500.000,00 125.000,00
Reserva de Lucro 50.000,00
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00

A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.


a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.
b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.
c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é apresentar


aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados das
operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o grupo
econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e melhor
compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o
tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão
podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos
balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a situação
financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas com
terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer ajustes
(eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Pela questão apresentada, temos uma apresentação dos balanços da controladora e da controlada,
que apresentam saldos representando transações entre elas, e que pela regra da consolidação devem
ser eliminados. Dessa forma identificamos primeiro na controladora a conta “Clientes –
Subsidiária”, ou seja, uma conta que representa o direito de receber valores de sua controlada. Por
outro lado temos o saldo da conta “Fornecedores – Controladora”, no balanço da controlada que
representa a contra partida da primeira, ou seja, representa o quanto a controlada deve para a
controladora. Identificadas as contas, devemos fazer a eliminação, como segue:

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Eliminação Consolidação Saldos
CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - 100.000,00


Caixa 75.000,00 85.000,00
Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00
Clientes – Subsidiária 100.000,00 100.000,00
Estoques 200.000,00 100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - -
Investimentos em Subsidiária 125.000,00
Imobilizado 350.000,00
TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 100.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 100.000,00 -


Fornecedores – Terceiros 450.000,00
Fornecedores – Controladora 100.000,00 100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 - -
Capital Social 500.000,00 125.000,00
Reserva de Lucro 50.000,00
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 100.000,00 -

Além de contas a receber e contas a pagar entre as empresas do mesmo grupo, temos também a conta
de Investimentos. Ao adquirir a participação societária de outra empresa, contabilizamos a mesma
na conta de Investimentos, e seu valor será o desembolso efetuado, que normalmente é o percentual
de participação multiplicado pelo patrimônio líquido da investida, dessa forma se a Investidora
adquiriu 100% da investida (como é o caso da questão apresentada), seu investimento será
exatamente igual ao valor do Patrimônio Líquido da Investida (neste caso, controlada), sendo assim,
deveremos fazer a eliminação como segue:

Eliminação Consolidação Saldos


CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - -


Caixa 75.000,00 85.000,00
Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00
Clientes – Subsidiária 100.000,00
Estoques 200.000,00 100.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - 125.000,00
Investimentos em Subsidiária 125.000,00 125.000,00
Imobilizado 350.000,00
TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 125.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 - -


Fornecedores – Terceiros 450.000,00
Fornecedores – Controladora 100.000,00
PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 125.000,00 -
Capital Social 500.000,00 125.000,00 125.000,00
Reserva de Lucro 50.000,00
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 125.000,00 -

As eliminações realizadas, não geram lançamentos contábeis em diário em nenhuma das empresas,
pois é apenas um papel de trabalho que serve apenas para a apuração extra contábil do balanço
consolidado.

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Após os ajustes de eliminação, teremos o seguinte papel de trabalho com os saldos consolidados

Eliminação Consolidação Saldos


CONTROLADORA SUBSIDIÁRIA DÉBITO CRÉDITO Consolidados

ATIVO CIRCULANTE 525.000,00 225.000,00 - 100.000,00 650.000,00


Caixa 75.000,00 85.000,00 160.000,00
Clientes – Terceiros 150.000,00 40.000,00 190.000,00
Clientes – Subsidiária 100.000,00 100.000,00 -
Estoques 200.000,00 100.000,00 300.000,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 475.000,00 - - 125.000,00 350.000,00
Investimentos em Subsidiária 125.000,00 125.000,00 -
Imobilizado 350.000,00 350.000,00
TOTAL DO ATIVO 1.000.000,00 225.000,00 - 225.000,00 1.000.000,00

PASSIVO 450.000,00 100.000,00 100.000,00 - 450.000,00


Fornecedores – Terceiros 450.000,00 450.000,00
Fornecedores – Controladora 100.000,00 100.000,00 -
PASSIVO NÃO CIRCULANTE - - - -
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 550.000,00 125.000,00 125.000,00 - 550.000,00
Capital Social 500.000,00 125.000,00 125.000,00 500.000,00
Reserva de Lucro 50.000,00 50.000,00
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.000.000,00 225.000,00 225.000,00 - 1.000.000,00

Com o Balanço consolidado apurado deveremos responder ao questionamento

A partir da elaboração do Balanço Patrimonial Consolidado, assinale a opção INCORRETA.

a) O Ativo Circulante consolidado é de R$650.000,00.


b) O Ativo Não Circulante consolidado é de R$350.000,00.
c) O Patrimônio Líquido consolidado é de R$550.000,00.
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

RESPOSTA CORRETA,
d) O Ativo consolidado é de R$1.100.000,00.

Bibliografia

IUDÍCIBUS, Sérgio de; MARTINS, Eliseu; GELBCKE, Ernesto Rubens; SANTOS, Ariovaldo dos;
Manual de Contabilidade Societária, Editora Atlas, 2010, SP

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.8 – 02/11)

Uma entidade apresentou, em 31.12.2010, os seguintes saldos de contas:


Contas Saldos
Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00
Ações em Tesouraria R$500,00
Bancos Conta Movimento R$7.500,00
Caixa R$1.000,00
Capital Social R$26.500,00
Depreciação Acumulada R$11.000,00
Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00
Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00
Imóveis de Uso R$32.500,00
Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00
Propriedades para Investimento R$5.000,00
Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00
Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00
Reserva Legal R$4.500,00

No Balanço Patrimonial, o saldo do grupo Investimentos do Ativo Não Circulante é igual a:

a) R$21.300,00.
b) R$23.000,00.
c) R$24.000,00.
d) R$26.300,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver, vamos primeiramente classificar todas as contas segundo suas características, de acordo
com os grupos de contas do Balanço Patrimonial:

Classif. Contas Saldos


AC Ações de Outras Empresas – para negociação R$2.300,00
PL Ações em Tesouraria R$500,00
AC Bancos Conta Movimento R$7.500,00
AC Caixa R$1.000,00
PL Capital Social R$26.500,00
IMOB Depreciação Acumulada R$11.000,00
AC Estoque de Mercadoria para Revenda R$6.200,00
PC Fornecedores – Vencimento em setembro de 2011 R$24.000,00
IMOB Imóveis de Uso R$32.500,00
PC Impostos a Pagar – Vencimento em janeiro de 2011 R$8.000,00
INV Propriedades para Investimento R$5.000,00
INV Participação Societária em Empresas Controladas R$17.500,00
INV Participações Permanentes no Capital de Outras Empresas R$1.500,00
PL Reserva Legal R$4.500,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

AC = Ativo Circulante
PL = Patrimônio Líquido
IMOB = Imobilizado
PC = Passivo Circulante
INV = Investimentos
Com as contas classificadas, vamos montar o Balanço Patrimonial:

ATIVO R$ PASSIVO R$
ATIVO CIRCULANTE R$17.000,00 PASSIVO CIRCULANTE R$32.000,00
Caixa R$1.000,00 Fornecedores – Vencimento em R$24.000,00
setembro de 2011
Bancos Conta Movimento R$7.500,00 Impostos a Pagar – Vencimento R$8.000,00
em janeiro de 2011
Estoque de Mercadoria para R$6.200,00
Revenda
Ações de Outras Empresas – para R$2.300,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$30.500,00
negociação
Capital Social R$26.500,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$45.500,00 Ações em Tesouraria (R$500,00)
IMOBILIZADO R$21.500,00 Reserva Legal R$4.500,00
Imóveis de Uso R$32.500,00 --------------
Depreciação Acumulada (R$11.000,00) --------------
--------------
INVESTIMENTOS R$24.000,00 --------------
Propriedades para Investimento R$5.000,00 --------------
Participação Societária em R$17.500,00 -------------
Empresas Controladas -
Participações Permanentes no R$1.500,00 ----------
Capital de Outras Empresas -
--------------
TOTAL DO ATIVO R$62.500,00 TOTAL DO PASSIVO E R$62.500,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

RESPOSTA CORRETA:
c) R$24.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.9 – 02/11)

Em relação às Notas Explicativas e às Demonstrações Contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das estimativas
à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de mensuração


utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis utilizadas que
sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que seja
relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

RESOLUÇÃO:

Para resolvermos a questão será melhor analisar cada afirmativa

a) A entidade deve divulgar nas notas explicativas as fontes principais da incerteza das
estimativas à data do balanço que tenham risco significativo de provocar modificação material
nos valores contábeis de ativos e passivos durante o próximo.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Principais fontes da incerteza das estimativas

125. A entidade deve divulgar nas notas explicativas informação acerca dos principais
pressupostos relativos ao futuro, e outras fontes principais da incerteza das estimativas à data
do balanço, que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores
contábeis de ativos e passivos durante o próximo. Com respeito a esses ativos e passivos, as
notas explicativas devem incluir detalhes informativos acerca:

(a) da sua natureza; e

(b) do seu valor contábil à data do balanço.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
b) A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas as bases de
mensuração utilizadas na elaboração das demonstrações contábeis e outras políticas contábeis
utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Divulgação de políticas contábeis

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:

(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações


contábeis; e

(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.

c) Informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas
que seja relevante para sua compreensão, deve ser apresentada nas notas explicativas.

O que diz a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis.

Estrutura

112. As notas explicativas devem:

(a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e
das políticas contábeis específicas utilizadas de acordo com os itens 117 a 124;

(b) divulgar a informação requerida pelas normas, interpretações e comunicados técnicos


que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis; e

(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações
contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão.

d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

Não há, na NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis menção sobre esta afirmativa,
portanto é uma afirmativa incorreta

RESPOSTA CORRETA
d) Políticas contábeis inadequadas podem ser retificadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por notas ou qualquer outra divulgação explicativa.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.21 – 02/11)

Uma empresa possui as seguintes informações extraídas de seu Balancete de Verificação em 30 de


junho de 2011, em milhões de reais:

Grupos de Contas 1º.1.2011 30.6.2011


Ativo Circulante R$17.500.000,00 R$39.625.000,00
Passivo Circulante R$9.500.000,00 R$20.500.000,00

Em relação à variação do Capital Circulante Líquido da empresa, no primeiro semestre de 2011,


assinale a opção CORRETA.

a) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de


R$11.125.000,00.
b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$11.125,000,00.
c) A empresa teve uma variação negativa no Capital Circulante Líquido no montante de
R$19.125.000,00.
d) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$19.125.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolvermos esta questão, precisamos entender o Capital Circulante Líquido

Capital Circulante Líquido, é a diferença positiva entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante,
exemplificando:

Ativo Circulante = R$128.450,00


(-) Passivo Circulante = R$112.350,00

Capital Circulante Líquido = R$16.100,00

Nesta questão o que se quer é achar a variação do Capital Circulante Líquido, de 01/01/2011 à
30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido em 01/01/2011

Ativo Circulante = R$17.500.000,00


(-) Passivo Circulante = R$9.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$8.000.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Capital Circulante Líquido em 30/06/2011

Ativo Circulante = R$39.625.000,00


(-) Passivo Circulante = R$20.500.000,00

Capital Circulante Líquido = R$19.125.000,00

Variação do Capital Circulante Líquido de 01/01/2011 à 30/06/2011

Calculando:

Capital Circulante Líquido 30/06/2011 = R$19.125.000,00

(-) Capital Circulante Líquido 01/01/2011 = R$8.000.000,00

Variação positiva de R$11.125.000,00

RESPOSTA CORRETA,
b) A empresa teve uma variação positiva no Capital Circulante Líquido no montante de
R$11.125,000,00.

(Q.1 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos:

CONTAS SALDO ATUAL


Ajuste a Valor Presente - Contas a Receber R$ 35.000,00
Caixa R$ 100.000,00
Capital Social R$ 120.000,00
Contas a Receber R$ 380.000,00
Contas a Receber - Longo Prazo R$ 120.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 540.000,00
Décimo Terceiro e Encargos a Pagar R$ 160.500,00
Depreciação Acumulada R$ 20.000,00
Despesas Administrativas R$ 45.000,00
Despesas Pagas Antecipadamente - Seguros a Apropriar R$ 24.000,00
Despesas com Vendas R$ 19.050,00
Estoque R$ 90.000,00
Férias e Encargos a Pagar R$ 130.000,00
Fornecedores R$ 251.400,00
ICMS a Recolher R$ 57.000,00
Imobilizado R$ 200.000,00
Impostos Incidentes sobre Vendas R$ 185.850,00
Receitas de vendas R$ 900.000,00
Receita Financeira R$ 30.000,00

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Considerando os dados, o total dos saldos credores é de:


a) R$1.611.900,00.
b) R$1.648.900,00.
c) R$1.668.900,00.
d) R$1.703.900,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão temos que entender a classificação das contas, a saber:
Temos dois grandes grupos de contas: As contas patrimoniais subdivididas em ATIVAS e PASSIVAS
e as contas de Resultado que se dividem em RECEITAS E DESPESAS.
As contas ATIVAS e as contas de DESPESAS apresentam sempre saldo devedor, e as contas
PASSIVAS e de RECEITAS apresentam sempre saldo credor.

Existem algumas situações em que contas de ATIVO apresentam saldo credor, essas contas são
conhecidas como contas redutoras, que sempre estarão ligadas a uma conta principal do ATIVO. O
mesmo caso pode acontecer com as contas do PASSIVO.
As contas redutoras servem para demonstrar uma situação momentânea de redução da conta principal
para atender um dos princípios contábeis, o de Registro pelo Valor Original.
Nesta questão temos duas contas redutoras do ATIVO, ou seja, duas contas do ATIVO que apresentam
saldo credor ao invés de devedor, são elas:

Ajuste a Valor Presente


Esta conta deve registrar o custo financeiro embutido nas operações de longo prazo, de maneira que se
possa saber qual é o efetivo valor da operação no presente.

Ler: NBC TG 12 – Resolução CFC 1.151/09

Depreciação Acumulada
Esta conta irá registrar a perda da capacidade produtiva e ou do valor econômico do bem de acordo com
sua vida útil estimada

As demais contas, em relação ao saldo, seguem sua natureza conforme esclarecido acima.

Para solucionar a questão vamos classificar cada conta de acordo com a natureza do saldo, a saber:

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DÉBITO CRÉDITO
Ajuste a Valor Presente - Contas a Receber 35.000,00
Caixa 100.000,00
Capital Social 120.000,00
Contas a Receber 380.000,00
Contas a Receber - Longo Prazo 120.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 540.000,00
Décimo Terceiro e Encargos a Pagar 160.500,00
Depreciação Acumulada 20.000,00
Despesas Administrativas 45.000,00
Despesas Pagas Antecipadamente - Seguros a Apropriar 24.000,00
Despesas com Vendas 19.050,00
Estoque 90.000,00
Férias e Encargos a Pagar 130.000,00
Fornecedores 251.400,00
ICMS a Recolher 57.000,00
Imobilizado 200.000,00
Impostos Incidentes sobre Vendas 185.850,00
Receitas de vendas 900.000,00
Receita Financeira 30.000,00
1.703.900,00 1.703.900,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$1.703.900,00.

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(Q.11 – 02/12)

Uma sociedade empresária foi constituída, em 31.10.2011, com capital de R$100.000,00, totalmente
integralizado em moeda corrente nesta data. Nos meses de novembro e dezembro, foram realizadas as
seguintes transações:

Data Transação Valor


10.11.2011 Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria R$40.000,00
19.12.2011 Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 R$70.000,00
dias
20.12.2011 Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento R$80.000,00
de 15 dias
.
Considerando que não haverá distribuição de lucros e nem incidência de impostos, após o registro
das transações ocorridas, o total do Ativo Circulante, em 31.12.2011, é igual a:

a) R$140.000,00.
b) R$168.000,00.
c) R$208.000,00.
d) R$210.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão devemos primeiro fazer todos os lançamentos, inclusive o de integralização
inicial, a saber:

31.10.2011 – Constituição da empresa com Capital Inicial de R$100.000,00, totalmente integralizado


em moeda corrente
DÉBITO Caixa (AC) R$100.000,00
CRÉDITO Capital social (PL) R$100.000,00

10.11.2011 - Aquisição de terreno à vista, para futura construção da sede própria no valor de
R$40.000,00

DÉBITO Terrenos (ANC) R$40.000,00


CRÉDITO Caixa (AC) R$40.000,00

19.12.2011 - Aquisição de mercadoria para revenda com prazo de pagamento para 20 dias, no valor de
R$70.000,00

DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC) R$70.000,00


CRÉDITO Fornecedores (PC) R$70.000,00

20.12.2011 - Venda de 60% das mercadorias adquiridas com prazo de recebimento de 15 dias, no valor
de R$80.000,00

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Pela venda:
DÉBITO Duplicatas a Receber (AC) R$80.000,00
CRÉDITO Receita bruta com vendas (DRE) R$80.000,00

Pela baixa do estoque:


DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE) R$42.000,00
CRÉDITO Estoque de Mercadorias R$42.000,00
(70.000,00 x 60%)

Para responder a pergunta devemos fazer a movimentação somente das contas do Ativo circulante, quais
sejam:
Caixa; Duplicatas a Receber e Estoque de Mercadorias

Calculando:

Caixa = R$100.000,00 - R$40.000,00 = R$60.000,00

Duplicatas a Receber: R$80.000,00

Estoque de Mercadorias: R$70.000,00 - R$42.000,00 = R$28.000,00

TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE EM 31.12.2011 =

R$60.000,00 + R$80.000,00 + R$28.000,00 = R$168.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$168.000,00.

(Q.15 – 02/12)

A empresa X é controladora da empresa Y. O controle foi obtido quando a empresa X adquiriu 100%
das ações da empresa Y, pelo valor de R$50.000,00. Em 31.12.2011, a empresa X emprestou R$5.000,00
para a empresa Y.

Sabendo que o ativo da empresa Y é de R$55.800,00 e o ativo da empresa X é de R$100.000,00 e,


ainda, que não existe nenhuma outra transação entre as empresas, além da relatada, assinale a
opção que apresenta o valor do ativo resultante da demonstração contábil consolidada em
31.12.2011.

a) R$100.800,00.
b) R$105.800,00.
c) R$150.800,00.
d) R$155.800,00.

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RESOLUÇÃO:

Entendimento....

Qual o objetivo da consolidação?

Segundo IUDÍCIBUS, MARTINS, GELBKE, e SANTOS, “O objetivo da consolidação é apresentar


aos usuários da informação contábil, principalmente acionistas e credores, os resultados das
operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas, como se o grupo
econômico fosse uma única entidade. Isso permite uma visão mais geral e abrangente e melhor
compreensão do que inúmeros balanços isolados de cada empresa do grupo”.

Como se faz a consolidação?

Consolidação é matéria complexa e com regras próprias. Para entendermos com profundidade o
tema, é necessária a leitura do CPC 36, porém para que possamos apenas resolver esta questão
podemos simplificar dizendo que consolidação é o somatório de saldos das contas patrimoniais dos
balanços da controladora e das controladas, porém o balanço consolidado deve representar a situação
financeira e patrimonial do grupo econômico considerando apenas transações realizadas com
terceiros, dessa forma ao somar os saldos contábeis das contas patrimoniais deveremos fazer ajustes
(eliminações) entre as contas que representam transações entre controladora e controlada.

Na prática:

Vamos primeiro montar os ativos das duas empresas antes da consolidação


EMPRESA EMPRESA
ATIVO X Y

Empréstimos a Receber de controlada R$ 5.000,00


Investimentos R$ 50.000,00
Outros Ativos R$ 45.000,00 R$ 55.800,00
TOTAL DO ATIVO R$ 100.000,00 R$ 55.800,00

PASSIVO
Empréstimos a pagar a controladora R$ 5.000,00
Outros Passivos R$ 100.000,00 R$ 800,00
Patrimônio Líquido R$ 50.000,00
R$ 100.000,00 R$ 55.800,00

Alguns esclarecimentos:

O Ativo da empresa X é de R$100.000,00, porém deste valor R$50.000,00 refere-se ao investimento


feito na empresa Y e R$5.000,00 refere-se ao valor emprestado para a empresa Y, a diferença
consideramos como outros ativos. O passivo da Empresa X não foi informado, mas consideramos o
mesmo valor do Ativo, apenas para facilitar o entendimento da consolidação.

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O Ativo da empresa Y foi colocado também apenas para montar o balanço consolidado. O passivo da
empresa Y foi informado como R$55.800,00, porém outras duas informações foram dadas, ou seja,
empresa X emprestou R$5.000,00 para a empresa Y, então esta deve considerar uma dívida, e a outra
informação é que a empresa X adquiriu 100% da empresa Y por R$50.000,00, então o valor do
Patrimônio Liquido da empresa Y é de R$50.000,00.

Para a consolidação o que importa é identificarmos os saldos a serem eliminados, pois os outros saldos
serão somados para efeito de consolidação.
Vejamos então como ficam as eliminações e os saldos finais:

EMPRESA EMPRESA Eliminação na consolidação SALDO


ATIVO X Y Débito Crédito CONSOLIDADO

Empréstimos a Receber de controlada R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ -


Investimentos R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ -
Outros Ativos R$ 45.000,00 R$ 55.800,00 R$ 100.800,00
TOTAL DO ATIVO R$ 100.000,00 R$ 55.800,00 R$ - R$ 55.000,00 R$ 100.800,00

PASSIVO
Empréstimos a pagar a controladora R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ -
Outros Passivos R$ 100.000,00 R$ 800,00 R$ 100.800,00
Patrimônio Líquido R$ 50.000,00 R$ 50.000,00 R$ -
R$ 100.000,00 R$ 55.800,00 R$ 55.000,00 R$ - R$ 100.800,00

Primeiro eliminamos o valor a receber na empresa X referente ao empréstimo feito a empresa Y. A


eliminação é feita creditando o valor a receber (empresa X) e debitando o valor a pagar (empresa Y)
Depois Eliminamos o Investimento Creditando o Investimento (empresa X) e debitando o Patrimônio
Líquido (empresa Y).

RESPOSTA CORRETA:
a) R$100.800,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.02 – 01/13)

Relacione os grupos do Ativo descritos, na primeira coluna, com as suas respectivas propriedades, na
segunda coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Ativo Circulante ( ) Ativos mantidos para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou
serviços, para aluguel a outros ou para fins administrativos, e que se espera
utilizar por mais de um período.
(2) Investimentos ( ) Ativos que serão realizados, vendidos ou consumidos no decurso normal do
ciclo operacional da entidade, mantidos essencialmente com o propósito de ser
negociado.
(3) Imobilizado ( ) Ativos não monetários, sem substância física,
identificáveis, controlados e geradores de benefícios econômicos futuros, tais
como: projeto e implantação de novos processos ou sistemas.
(4) Intangível ( ) Ativos mantidos para obtenção de rendas ou para
valorização do capital ou para ambas, tais como:
terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda
a curto prazo no curso ordinário dos negócios.

A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 1, 3, 2, 4.
c) 3, 1, 4, 2.
d) 3, 4, 1, 2.

RESOLUÇÃO

Para responder a questão precisamos conhecer a definição de cada grupo do Ativo, mesmo que não seja
no detalhe, mas uma definição macro já ajudaria, vejamos:

Ativo Circulante: Bens e direitos realizáveis a curto prazo (até o final do exercício seguinte) ou ciclo
operacional, dos dois o menor. É praticamente tudo que está relacionado a operação da empresa
(comprar, produzir e vender), estamos falando de Estoques, Contas a Receber, Impostos a recuperar,
Caixa etc.

Investimentos: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em


dinheiro, isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário.
Esses bens não tem relação direta com a atividade fim da empresa, aquela que está definida no contrato
ou estatuto social.

Imobilizado: Bens adquiridos em caráter permanente, ou seja, sem a intenção de realizá-los em dinheiro,
isso até poderá acontecer, mas não é o objetivo, não foram adquiridos para isso, ao contrário. Ao
contrário dos investimentos, esses bens tem total relação com a atividade fim da empresa, aquela que
está definida no contrato ou estatuto social. São bens utilizados na produção de outros bens, ou utilizados
na operação da empresa, tais como: Máquinas, Móveis, Veículos etc.

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Intangíveis: Neste caso estamos falando de bens imateriais, que trarão benefícios futuros portanto tem
relação direta com a atividade fim.

RESPOSTA CORRETA:
C) 3, 1, 4, 2.

(Q.06 – 01/13)

Analise os eventos descritos a seguir, em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total de uma
sociedade empresária e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Evento Descrição
A Aquisição de mercadorias à vista.
B Pagamento a fornecedor.
C Aquisição de veículo a prazo.
D Pagamento, em janeiro, do aluguel relativo ao mês de dezembro.
E Depósito realizado com recursos da própria sociedade empresária, em sua conta corrente
bancária.
F Registro de depreciação do veículo.
G Aumento de capital com incorporação de reservas de lucros.
H Venda de mercadoria a prazo, com lucro.

Em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Total, é CORRETO afirmar que:


a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.
b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.
c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.
d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro fazer todos os lançamentos, e posteriormente elaborar os demonstrativos para responder
a questão

A
DÉBITO Estoque de Mercadorias (AC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Sem modificação no ativo total

B
DÉBITO Fornecedores (PC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Redução no Ativo total

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C
DÉBITO Veículos (ANC)
CRÉDITO Contas a Pagar (PC)
Aumento no Ativo total

D
DÉBITO Aluguéis a Pagar (PC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Redução no Ativo Total

E
DÉBITO Banco CTA movimento (AC)
CRÉDITO Caixa (AC)
Sem modificação no ativo total

F
DÉBITO Despesa com Depreciação (DRE)
CRÉDITO Depreciação Acumulada (ANC)
Redução no Ativo Total

G
DÉBITO Reserva de Lucros (PL)
CRÉDITO Capital Social (PL)
Sem modificação no ativo total

H
DÉBITO Duplicatas a receber (AC)
CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (DRE)

DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (DRE)


CRÉDITO Estoque de mercadorias (AC)
Aumento no Ativo total

Vamos agora analisar cada alternativa

a) Apenas os eventos A e G provocam um aumento no Ativo Total.

Incorreta
O evento A, não provoca modificação do Ativo
O evento G movimenta apenas o Patrimônio Líquido

b) Apenas os eventos B e F provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta
Apesar dos eventos B e F provocarem redução no Ativo Total, não são os únicos, pois o evento D
também provoca redução.

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c) Apenas os eventos C e H provocam um aumento no Ativo Total.

Correta

d) Apenas os eventos D e E provocam uma redução no Ativo Total.

Incorreta
O evento E não provoca redução no Ativo total

RESPOSTA CORRETA
C) APENAS OS EVENTOS C E H PROVOCAM UM AUMENTO NO ATIVO TOTAL.

(Q.08 – 01/13)
Uma sociedade empresária apresentava, em 31.12.2012, os seguintes saldos, antes da apuração do
resultado do período:
Contas Saldos Saldos
Devedores Credores
Ágio Pago na Aquisição de Investimentos Avaliados pelo Método R$46.800,00
da Equivalência Patrimonial
Caixa R$12.400,00
Capital a Integralizar R$30.000,00
Capital Subscrito R$250.000,00
COFINS a Recuperar R$3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$504.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso R$44.400,00
Despesas Administrativas R$33.600,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre as Vendas R$96.000,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre o Lucro R$36.000,00
Despesas Financeiras R$40.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente a Apropriar R$14.400,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 2013 R$196.800,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 2014 R$72.000,00
Duplicatas Descontadas R$31.200,00
Estoque de Mercadorias R$103.200,00
Financiamentos Bancários R$112.800,00
Fornecedores R$50.400,00
ICMS a Recolher R$15.600,00
Imóveis de Uso R$114.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social a Pagar R$36.000,00
Investimentos Avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial R$86.400,00
PIS a Recuperar R$600,00
Receita com Venda de Mercadorias R$840.000,00
Reservas de Lucros R$9.600,00
Total R$1.390.000,00 R$1.390.000,00

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Considerando que nenhum dividendo será distribuído no período, no Balanço Patrimonial em
31.12.2012, o Patrimônio Líquido é igual a:

a) R$312.400,00.
b) R$344.800,00.
c) R$359.200,00.
d) R$389.200,00.

RESOLUÇÃO

A questão pede o valor do Patrimônio Líquido considerando que não haverá distribuição de dividendos,
isso quer dizer que precisamos apurar o resultado e somar ao Patrimônio Líquido.

Para ficar mais clara a resolução vamos separar todas as contas em seus grupos correspondentes, para
termos o valor do Patrimônio Líquido antes do resultado e também o valor do próprio resultado. Após
essa divisão é só nós somarmos o valor do Resultado com o Patrimônio Líquido para obtermos o saldo
atualizado

PATRIM
ATIVO PASSIVO LÍQUIDO DRE
Ágio Pago na Aquisição de Investimentos 46.800,00 46.800,00
Avaliados pelo Método da Equivalência
Patrimonial
Caixa 12.400,00 12.400,00
Capital a Integralizar 30.000,00 - 30.000,00
Capital Subscrito 250.000,00 250.000,00
COFINS a Recuperar 3.000,00 3.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas 504.000,00 - 504.000,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso 44.400,00
- 44.400,00
Despesas Administrativas 33.600,00 - 33.600,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre 96.000,00
as Vendas - 96.000,00
Despesas com Tributos Incidentes Sobre o 36.000,00
Lucro - 36.000,00
Despesas Financeiras 40.800,00 - 40.800,00
Despesas Pagas Antecipadamente a 14.400,00
Apropriar 14.400,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 196.800,00
2013 196.800,00
Duplicatas a Receber com Vencimento em 72.000,00
2014 72.000,00
Duplicatas Descontadas 31.200,00 - 31.200,00 -
Estoque de Mercadorias 103.200,00 103.200,00
Financiamentos Bancários 112.800,00 112.800,00
Fornecedores 50.400,00 50.400,00
ICMS a Recolher 15.600,00 15.600,00
Imóveis de Uso 114.000,00 114.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social a 36.000,00
Pagar 36.000,00
Investimentos Avaliados pelo Método da 86.400,00
Equivalência Patrimonial 86.400,00
PIS a Recuperar 600,00 600,00
Receita com Venda de Mercadorias 840.000,00 840.000,00
Reservas de Lucros 9.600,00 9.600,00

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Patrimônio Líquido antes da apuração do resultado = 229.600,00

Resultado apurado = 129.600,00

Patrimônio Líquido após o resultado, considerando que não serão distribuídos resultado no período

229.600,00 + 129.600,00 = 359.200,00

RESPOSTA CORRETA:
C) R$359.200,00.

(Q.15 – 01/13)

Uma sociedade empresária, controlada por um grupo empresarial sediado em Portugal, iniciou suas
atividades no Brasil em 1º.1.2012. Na mesma data, o capital social foi totalmente integralizado. Em
31.12.2012, foram apresentadas as seguintes demonstrações, em Reais, que é a moeda funcional da
entidade:

Balanço Patrimonial
Período de 1º.1.2012 a 31.12.2012 (Em R$ mil)

ATIVO R$28.000. PASSIVO R$28.000.


Ativo Circulante R$12.000. Passivo Circulante R$18.000.
Contas a Receber R$4.000. Contas a Pagar R$18.000.
Estoque R$8.000.
Patrimônio Líquido R$10.000.
Ativo Não Circulante R$16.000. Capital Social R$12.000.
Imobilizado R$16.000. Prejuízo Acumulado (R$2.000.)

Demonstração do Resultado
31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil)

Receita Líquida de Vendas R$60.000.


Custo das Mercadorias Vendidas (R$40.000.)
Lucro Bruto R$20.000.
(-) Despesas Gerais (R$22.000.)
(=) Resultado Antes dos Tributos (R$2.000.)
sobre o Lucro
Tributos sobre o Lucro (R$0.)
Prejuízo (R$2.000.)

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No ano de 2012, a cotação para cada Euro, €1,00, foi a seguinte:

Cotações
R$2,00 em 1º.1.2012
R$3,00 em 31.12.2012
R$2,50 cotação média no período

A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o
resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa
de câmbio, ao longo do ano.

Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstrações contábeis convertidas para Euro


(€):

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a


€20.000mil.
b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.
c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.
d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão vamos primeiro elaborar os demonstrativos com as conversões feitas.

Balanço Patrimonial
31 de dezenbro de 2012 (Em R$ mil)

cotação cotação
R$ € mil R$ € mil
3,00 3,00
ATIVO 28.000 9.333 PASSIVO 28.000 9.333
Ativo Circulante 12.000 4.000 Passivo Circulante 18.000 6.000
Contas a Receber 4.000 1.333 Contas a Pagar 18.000 6.000
Estoque 8.000 2.667 - -
- Patrimônio Líquido 10.000 3.333
Ativo Não Circulante 16.000 5.333 Capital Social 12.000 4.000
Imobilizado 16.000 5.333 Prejuízo Acumulado - 2.000 - 667

Para a conversão do Balanço Patrimonial, vamos dividir os valores em Reais pela cotação do Euro em
31/12/2012, ou seja, R$ 3,00. Veja que se o Balanço está em milhares de reais, e dividimos pela cotação
do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

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Demonstração do Resultado
31 de dezembro de 2012 (Em R$ mil) cotação
2,50
R$ mil € mil
Receita Líquida de Vendas 60.000 24.000
Custo das Mercadorias Vendidas -40.000 - 16.000
Lucro Bruto 20.000 8.000
(-) Despesas Gerais -22.000 - 8.800
(=) Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro - 2.000 - 800
Tributos sobre o Lucro - -
Prejuízo - 2.000 - 800

Para a conversão da Demonstração do Resultado, vamos dividir os valores em Reais pela cotação média
do Euro, ou seja, R$2,50. Veja que se a Demonstração do Resultado está em milhares de reais, e
dividimos pela cotação do Euro em reais, a resposta será em milhares de Euros

Vamos agora analisar cada alternativa, a saber:

a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde


a €20.000mil.

Errado,
Segundo nosso cálculo o valor será de €24.000mil.

b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil.

Correto

c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil.

Correto,
Conforme nosso cálculo o valor será de €9.333mil.

d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

Correto,
Conforme nosso cálculo o valor será de €3.333mil.

RESPOSTA CORRETA:
A) NA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO EM EUROS, A RECEITA LÍQUIDA DE
VENDAS DO PERÍODO CORRESPONDE A €20.000MIL.

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(Q.04 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte balancete de verificação levantado em 31.7.2013:

CONTAS DEVEDORES CREDORES


Bancos Conta Movimento R$8.180,00
Caixa R$3.600,00
Capital Social R$10.340,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00
Custo Venda Imobilizado R$3.000,00
Depreciações Acumuladas R$2.500,00
Despesas com Depreciação R$1.600,00
Despesas com Salários R$3.380,00
Despesas com Vendas R$1.200,00
Despesas com Aluguéis R$500,00
Despesas Financeiras R$450,00
Despesas Gerais R$1.200,00
Devolução de Vendas R$250,00
Duplicatas a Receber R$11.000,00
Duplicatas Descontadas R$6.370,00
Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00
Estoques de Mercadorias R$7.200,00
Fornecedores R$8.250,00
ICMS Sobre Vendas R$3.740,00
Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00
Moveis e Utensílios R$19.430,00
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00
Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00
Receitas Financeiras R$1.470,00
Reservas de Lucros R$4.500,00
TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

Com base nos dados apresentados no balancete acima e desconsiderando a incidência tributária,
o valor do lucro líquido é:

a) R$5.950,00.
b) R$6.200,00.
c) R$6.600,00.
d) R$6.850,00.

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RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos primeiro classificar todas as contas, identificando principalmente as
contas que representam Receitas e Despesas, pois estas farão parte da apuração do Resultado

CONTAS DEVEDORES CREDORES CLASSIF.


Bancos Conta Movimento R$8.180,00 AC
Caixa R$3.600,00 AC
Capital Social R$10.340,00 PL
Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00 DRE
Custo Venda Imobilizado R$3.000,00 DRE
Depreciações Acumuladas R$2.500,00 ANC
Despesas com Depreciação R$1.600,00 DRE
Despesas com Salários R$3.380,00 DRE
Despesas com Vendas R$1.200,00 DRE
Despesas com Aluguéis R$500,00 DRE
Despesas Financeiras R$450,00 DRE
Despesas Gerais R$1.200,00 DRE
CDevolução de Vendas R$250,00 DRE
Duplicatas a Receber R$11.000,00 AC
Duplicatas Descontadas R$6.370,00 PC
Empréstimos de Longo Prazo R$15.000,00 PNC
Estoques de Mercadorias R$7.200,00 AC
Fornecedores R$8.250,00 PC
ICMS Sobre Vendas R$3.740,00 DRE
Juros a Transcorrer de Longo Prazo R$4.150,00 ANC
Moveis e Utensílios R$19.430,00 ANC
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00 DRE
Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00 DRE
Receitas Financeiras R$1.470,00 DRE
Reservas de Lucros R$4.500,00 PL
TOTAL R$74.080,00 R$74.080,00

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Receita Bruta com Vendas de Mercadorias R$22.000,00
(-) ICMS Sobre Vendas R$3.740,00
(-) Devolução de Vendas R$250,00
Receita Líquida com Vendas de Mercadorias R$18.010,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$5.200,00
LUCRO BRUTO R$12.810,00
(-) Despesas Operacionais:
Despesas com Depreciação R$1.600,00
Despesas com Salários R$3.380,00
Despesas com Vendas R$1.200,00
Despesas com Aluguéis R$500,00
Despesas Gerais R$1.200,00
RESULTADO ANTES DAS DESP. e RECEITAS FINANCEIRAS R$4.930,00
(-) Despesas Financeiras R$450,00
Receitas Financeiras R$1.470,00
RESULTADO OPERACIONAL R$5.950,00
Receitas e Desp. não Operacionais
Receita com Venda de Imobilizado R$3.650,00
(-)Custo Venda Imobilizado R$3.000,00
RESULTADO LÍQUIDO R$6.600,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$6.600,00.

(Q.08 – 02/13)

Assinale a opção que apresenta apenas contas de natureza devedora passíveis de integrar o Ativo de uma
empresa comercial.

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos; Imposto de
Renda Incidente sobre salários.

b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para


Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a


Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado; Ajuste a
Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

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RESOLUÇÃO:

Para ajudar na compreensão vamos primeiro ver o que diz a Resolução CFC 1.374/11

“...Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se
espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se
espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.”

Com base no texto da resolução vamos agora analisar cada alternativa

a) Adiantamentos a Clientes; Provisão para Riscos Fiscais; Credores por Financiamentos;


Imposto de Renda Incidente sobre salários.

Nesta alternativa As contas Provisão para Riscos Fiscais e Credores por financiamentos são contas de
natureza credora, pois representam dívidas.
A conta Adiantamento a Clientes não existe, o correto é Adiantamento de Clientes, e esta seria de
natureza Credora. A conta de Imposto de Renda sobre Salários, deveria ser chamada de Imposto de
Renda Retido na Fonte, cuja natureza é devedora.
ALTERNATIVA INCORRETA

b) Ágio na Emissão de Ações; Alienação de Bônus de Subscrição; Doações e Subvenções para


Investimentos; Reservas de Incentivos Fiscais.

Ágio na emissão de Ações = O Capital Social deve ser registrado pelo valor nominal das ações. Se
houver diferença entre o valor pago nas ações pelos acionistas e seu valor nominal, tal diferença deverá
ser contabilizada como Ágio na emissão de Ações, na Reserva de Capital, portanto uma conta de
natureza credora.

Alienação de Bônus de Subscrição = Representa uma forma de captação de recursos junto aos acionistas.
São emitidos títulos de bônus. Os acionistas efetuam o pagamento e podem negociar esses bônus no
mercado. Conta de natureza credora

Doações e Subvenções para Investimentos = De acordo com a NBC T 10.16 – ENTIDADES QUE
RECEBEM SUBVENÇÕES, CONTRIBUIÇÕES, AUXÍLIOS E DOAÇÕES, as Doações e Subvenções
devem ser contabilizadas como receitas, portanto de natureza credora

Reservas de Incentivos Fiscais = Todas as Reservas são contabilizadas no Patrimônio Líquido, portanto
de natureza credora

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c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a
Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

ATERNATIVA CORRETA
Aqui todas as contas são de natureza devedora, e representam recursos controlados pela entidade como
resultado de eventos passados e dos quais se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a
entidade, ou seja, Ativos

d) Perdas Estimadas na Realização de Créditos; Perdas por Redução ao Valor de Mercado; Ajuste
a Valor Presente de Clientes e Depreciação Acumulada.

Aqui todas as contas são classificadas no Ativo, porém como redutoras de outras contas do ativo, dessa
forma a natureza é credora.
ALTERNATIVA INCORRETA

Resposta correta:
c) Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados; Depósitos a Prazo Fixo; Prêmios de Seguros a
Apropriar; Comissões e Prêmios Pagos Antecipadamente.

(Q.16– 02/13)
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes saldos após a destinação do resultado de 2012:

CONTAS SALDOS
Bancos Conta Movimento R$25.000,00
Caixa R$10.000,00
Capital a Integralizar R$50.000,00
Capital Subscrito R$100.000,00
Depreciação Acumulada R$15.000,00
Duplicatas a Receber R$47.000,00
Duplicatas Descontadas R$27.000,00
Estoques de Mercadorias R$28.000,00
Fornecedores R$70.000,00
ICMS a Recuperar R$2.000,00
Investimentos em Coligadas R$49.000,00
Reservas de Lucros R$38.000,00
Veículos de Uso R$39.000,00

No Balanço Patrimonial, o Ativo Total é igual a:

a) R$135.000,00.
b) R$158.000,00.
c) R$183.000,00.
d) R$185.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Vamos elaborar um demonstrativo apenas separando contas Ativas e Passivas

CONTAS ATIVO PASSIVO


Bancos Conta Movi a R$25.000,00
Caixa R$10.000,00
Capital a Integralizar R$50.000,00
Capital Subscrito R$100.000,00
Depreciação Acumulada R$15.000,00
Duplicatas a Receber R$47.000,00
Duplicatas Descontadas R$27.000,00
Estoques de Mercadorias R$28.000,00
Fornecedores R$70.000,00
ICMS a Recuperar R$2.000,00
Investimentos em Coligadas R$49.000,00
Reservas de Lucros R$38.000,00
Veículos de Uso R$39.000,00
TOTAL R$185.000,00 R$185.000,00

Observações Importantes

A conta Capital a Integralizar, é uma conta do Patrimônio Líquido, porém de natureza devedora
(redutora), ou seja, deverá ser subtraída, pois representa a parte do Capital Social que ainda não
foi integralizada pelos sócios;

A conta Depreciação Acumulada é classificada no Ativo Não Circulante, como redutora da conta
Imobilizado, ou seja, tem natureza credora e por isso deve ser subtraída;

A Conta Duplicatas Descontadas é classificada no Passivo Circulante, pois por essência a


operação de Desconto de Duplicatas representa um financiamento tendo como garantia as
duplicatas a receber.

RESPOSTA CORRETA:
d) R$185.000,00.

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(Q.24 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados do Balanço Patrimonial, em 31.12.2013.

ATIVO R$196.000,00 PASSIVO R$196.000,00


Ativo Circulante R$96.800,00 Passivo Circulante R$67.000,00
Ativo Não Circulante R$99.200,00 Passivo Não Circulante R$82.000,00
Realizável a Longo Prazo R$35.000,00 Patrimônio Líquido R$47.000,00
Investimentos R$4.300,00
Imobilizado R$59.100,00
Intangível R$800,00

Considerando os dados do Balanço Patrimonial acima, o valor do Capital Circulante Líquido –


CCL da empresa, em 31.12.2013:

a) corresponde a R$17.200,00 decorrente da diferença entre o Ativo Não Circulante e o Passivo Não
Circulante.
b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo Circulante.
c) corresponde a R$47.000,00, pois CCL corresponde aos Recursos Próprios do Patrimônio Líquido.
d) corresponde a R$96.800,00, pois CCL é disponível no Ativo Circulante.

Resolução:

Capital Circulante Líquido é igual a diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante

Calculando:

Ativo Circulante = R$96.800,00


Passivo Circulante = R$67.000,00

CCL = R$29.800,00

Resposta correta:
b) corresponde a R$29.800,00 decorrente da diferença entre o Ativo Circulante e o Passivo
Circulante.

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(Q.09– 01/15)

Relacione os grupos de contas do Balanço Patrimonial de uma indústria apresentados na primeira coluna
ás contas na segunda coluna e, em seguida assinale a opção CORRETA

(1) Patrimônio Liquido ( ) Obras de Arte


(2) Imobilizado ( ) Ações de Emissão Própria em Tesouraria
(3) Investimentos ( ) Reserva de Incentivos Fiscais
(4) Intangível ( ) Marcas e Patentes

A sequência CORRETA é:

a) 3,3,1,3
b) 2,3,2,3
c) 3,1,1,4
d) 2,1,2,4

RESOLUÇÃO:

Apenas algumas observações na questão

Ações de Emissão Própria em Tesouraria, representa ações da empresa adquiridas por ela
mesma.

Reserva de Incentivos Fiscais refere-se a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou


subvenções governamentais para investimentos,

RESPOSTA CORRETA:
c) 3,1,1,4

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(Q.10– 01/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou em 31.12.2014, os seguintes saldos

Contas Saldos
Banco Conta Movimento R$22.900,00
Caixa R$135.000,00
Capital Subscrito R$225.000,00
Custo de Mercadorias Vendidas R$113.400,00
Depreciação Acumulada R$1.300,00
Despesas com Depreciação R$900,00
Despesas com Férias R$4.500,00
Despesas com FTGS R$5.400,00
Despesas com Salários R$36.000,00
Estoque R$11.500,00
Fornecedores R$83.100,00
ICMS a Recolher R$7.900,00
ICMS sobre Vendas R$49.700,00
Máquinas e Equipamentos R$56.600,00
Móveis e Utensilios R$62.000,00
Despesas de Tributos sobre o Lucro R$1.100,00
Receita Bruta de Vendas de Mercadorias R$207.500,00
Receita Financeira R$7.700,00
Salários a Pagar R$6.500,00
Veículos R$40.000,00

Com base nas informações acima, após a apuração e antes da destinação do resultado do
exercício, é CORRETO afirmar que o valor do:

a) Ativo Circulante é de R 176.900,00


b) Ativo Não Circulante é de R$157.300,00
c) Passivo Circulante é de R$89.600,00
d) Patrimônio Liquido é de R$230.300,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão, vamos classificar todas as contas nos grupos: Ativo Circulante; Ativo Não
Circulante; Passivo Circulante e Patrimônio Líquido.

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Por questões de falta de espaço, não será possível criar uma coluna para as contas de Resultado

Contas Ativo Circ. Ativo Não Passivo Patrimônio


Circ Circ. Líq.
Banco Conta Movimento R$22.900,00
Caixa R$135.000,00
Capital Subscrito R$225.000,00
Custo de Mercadorias Vendidas
Depreciação Acumulada R$1.300,00
Despesas com Depreciação
Despesas com Férias
Despesas com FTGS
Despesas com Salários
Estoque R$11.500,00
Fornecedores R$83.100,00
ICMS a Recolher R$7.900,00
ICMS sobre Vendas
Máquinas e Equipamentos R$56.600,00
Móveis e Utensilios R$62.000,00
Despesas de Tributos sobre o Lucro
Receita Bruta de Vendas de
Mercadorias
Receita Financeira
Salários a Pagar R$6.500,00
Veículos R$40.000,00
TOTAIS 169.400,00 157.300,00 97.500,00 225.000,00

Observações Importantes
As contas cujos valores omitimos são contas classificadas na DRE, e não estão sendo solicitadas
nas alternativas de respostas;
A conta de Depreciação Acumulada deve ser subtraída no grupo Ativo Não circulante, pois seu
saldo é credor, ou seja, é uma conta redutora do grupo Imobilizado

RESPOSTA CORRETA:
b) Ativo Não Circulante é de R$157.300,00

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(Q.09– 02/15)

Uma Sociedade Empresária iniciou suas atividades em 2.1.2014 e, ao final do ano, apresentou os
saldos abaixo.

Contas Saldos em 31.12.2014


Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$2.239,00
Caixa e Equivalente de Caixa R$57.583,00
Capital a Integralizar R$24.592,00
Capital Subscrito R$331.991,00
Contas a Pagar R$8.067,00
Depreciação Acumulada R$62.896,00
Dividendos a Pagar R$174.272,00
Duplicatas a Receber R$170.875,00
Duplicatas a Receber de Longo Prazo R$56.960,00
Estoque de Mercadorias para Revenda R$282.985,00
Financiamentos a Pagar de Longo Prazo R$113.915,00
Fornecedores R$202.663,00
Imóveis de Uso R$405.339,00
Reserva Estatutária R$51.384,00
Reserva Legal R$13.170,00
Salários a Pagar R$65.766,00
Títulos a Receber R$23.551,00

Com base nos saldos apresentados, é CORRETO afirmar que:

a) o valor do Ativo Circulante é de R$537.233,00.


b) o valor do Ativo Não Circulante é de R$401.642,00.
c) o valor do Passivo Circulante é de R$276.496,00.
d) o valor do Patrimônio Líquido é de R$369.714,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão, vamos primeiro classificar cada conta segundo sua natureza, e
posteriormente vamos elaborar demonstrativos de cada grupo de contas e apurar o total de cada grupo
para encontrarmos a resposta correta.

Faremos também algumas observações sobre algumas contas

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CLASSIFICANDO AS CONTAS POR GRUPO...

CONTAS SALDOS CLASSIF.


Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$2.239,00 Patr. Liq.
Caixa e Equivalente de Caixa R$57.583,00 Ativo Circ.
Capital a Integralizar R$24.592,00 Patr. Liq.
Capital Subscrito R$331.991,00 Patr. Liq.
Contas a Pagar R$8.067,00 Passivo Circ.
Depreciação Acumulada R$62.896,00 Ativo N. Circ.
Dividendos a Pagar R$174.272,00 Passivo Circ.
Duplicatas a Receber R$170.875,00 Ativo Circ.
Duplicatas a Receber de Longo Prazo R$56.960,00 Ativo N. Circ.
Estoque de Mercadorias para Revenda R$282.985,00 Ativo Circ.
Financiamentos a Pagar de Longo Prazo R$113.915,00 Passivo N. Circ.
Fornecedores R$202.663,00 Passivo Circ.
Imóveis de Uso R$405.339,00 Ativo N. Circ.
Reserva Estatutária R$51.384,00 Patr. Liq.
Reserva Legal R$13.170,00 Patr. Liq.
Salários a Pagar R$65.766,00 Passivo Circ.
Títulos a Receber R$23.551,00 Ativo Circ.

ATIVO CIRCULANTE
CONTAS SALDOS CLASSIF.
Caixa e Equivalente de Caixa R$57.583,00 Ativo Circ.
Duplicatas a Receber R$170.875,00 Ativo Circ.
Estoque de Mercadorias para Revenda R$282.985,00 Ativo Circ.
Títulos a Receber R$23.551,00 Ativo Circ.
R$534.994,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE

CONTAS SALDOS CLASSIF.


Depreciação Acumulada R$62.896,00 Ativo N. Circ.
Duplicatas a Receber de Longo Prazo R$56.960,00 Ativo N. Circ.
Imóveis de Uso R$405.339,00 Ativo N. Circ.
R$399.403,00
Observações:
O Grupo Ativo Não Circulante engloba: Ativos de Longo Prazo, Imobilizado, Investimentos e
Intangível;
Neste Grupo, a conta “Depreciação Acumulada”, tem saldo credor portanto deve ser subtraída e
não somada

PASSIVO CIRCULANTE
CONTAS SALDOS CLASSIF.
Contas a Pagar R$8.067,00 Passivo Circ.
Dividendos a Pagar R$174.272,00 Passivo Circ.
Fornecedores R$202.663,00 Passivo Circ.
Salários a Pagar R$65.766,00 Passivo Circ.
R$450.768,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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CONTAS SALDOS CLASSIF.


Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$2.239,00 Patr. Liq.
Capital a Integralizar R$24.592,00 Patr. Liq.
Capital Subscrito R$331.991,00 Patr. Liq.
Reserva Estatutária R$51.384,00 Patr. Liq.
Reserva Legal R$13.170,00 Patr. Liq.
R$369.714,00

Observações:
A conta “Ações de Emissão Própria em Tesouraria”, refere-se a ações da empresa adquirida por
ela mesma. Sendo assim o saldo é devedor e deve ser subtraída no grupo e não somada;
A conta “Capital A Integralizar” refere-se a parte do Capital Social que ainda não foi
integralizada, portanto tem saldo devedor e deve ser subtraída no grupo e não somada;

RESPOSTA CORRETA
d) o valor do Patrimônio Líquido é de R$369.714,00.

(Q.11– 02/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2014, os seguintes saldos, após o encerramento e


destinação do resultado do período:
Contas Saldos
Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$1.000,00
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata R$28.000,00
Caixa e Equivalente de Caixa R$17.000,00
Capital a Integralizar R$15.000,00
Capital Subscrito R$110.000,00
Depreciação Acumulada R$14.000,00
Duplicatas a Receber R$31.000,00
Edificações de Uso R$50.000,00
Estoques de Mercadorias para Revenda R$64.000,00
Fornecedores de Curto Prazo R$47.000,00
ICMS a Recolher R$25.000,00
Investimentos Avaliados pelo Método da Equivalência Patrimonial R$42.000,00
Reserva Legal R$13.000,00
Reservas Estatutárias R$29.000,00
Salários e Encargos a Pagar R$22.000,00
Terrenos para Uso R$12.000,00

Com base nessas informações, o total do Patrimônio Líquido, em 31.12.2014, é de:

a) R$167.000,00.
b) R$166.000,00.
c) R$138.000,00.
d) R$136.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos classificar todas as contas segundo sua natureza, e posteriormente vamos elaborar
um quadro que tenha somente as contas do Patrimônio Líquido para soma-las.

CLASSIFICANDO AS CONTAS...

Contas Saldos Classific.


Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$1.000,00 Patrim. Liq.
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata R$28.000,00 Ativo Circ.
Caixa e Equivalente de Caixa R$17.000,00 Ativo Circ.
Capital a Integralizar R$15.000,00 Patrim. Liq.
Capital Subscrito R$110.000,00 Patrim. Liq.
Depreciação Acumulada R$14.000,00 Ativo N. Circ.
Duplicatas a Receber R$31.000,00 Ativo Circ.
Edificações de Uso R$50.000,00 Ativo N. Circ.
Estoques de Mercadorias para Revenda R$64.000,00 Ativo Circ.
Fornecedores de Curto Prazo R$47.000,00 Passivo Circ.
ICMS a Recolher R$25.000,00 Passivo Circ.
Investimentos Avaliados pelo Método da R$42.000,00 Ativo N. Circ.
Equivalência Patrimonial
Reserva Legal R$13.000,00 Patrim. Liq.
Reservas Estatutárias R$29.000,00 Patrim. Liq.
Salários e Encargos a Pagar R$22.000,00 Passivo Circ.
Terrenos para Uso R$12.000,00 Ativo N. Circ.

CONTAS DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO:

Contas Saldos Classific.


Ações de Emissão Própria em Tesouraria R$1.000,00 Patrim. Liq.
Capital a Integralizar R$15.000,00 Patrim. Liq.
Capital Subscrito R$110.000,00 Patrim. Liq.
Reserva Legal R$13.000,00 Patrim. Liq.
Reservas Estatutárias R$29.000,00 Patrim. Liq.
R$136.000,00

Observações Importantes:
A conta “Ações de Emissão Própria em Tesouraria”, refere-se a ações da empresa adquirida por
ela mesma. Sendo assim o saldo é devedor e deve ser subtraída no grupo e não somada;
A conta “Capital Subscrito” refere-se a parte do Capital Social que ainda não foi integralizada,
portanto tem saldo devedor e deve ser subtraída no grupo e não somada;

RESPOSTA CORRETA
d) R$136.000,00.

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(Q.15– 02/15)

Em 30.11.2014, a Sociedade Empresária 1 vendeu, por R$100.000,00, mercadorias para sua


controlada, a Sociedade Empresária 2.

O custo das mercadorias vendidas nessa transação foi de R$60.000,00.


Em 31.12.2014, a Sociedade Empresária 2 mantinha 100% das mercadorias adquiridas em Estoque de
Mercadorias.

A Sociedade Empresária 1 detém 75% do Capital da Sociedade Empresária 2.

Nos balanços individuais, as empresas apresentaram, em 31.12.2014, os seguintes saldos de Estoque


de Mercadorias:

Sociedade Empresária 1: R$270.000,00

Sociedade Empresária 2: R$100.000,00

Considerando-se os dados informados e desconsiderando-se a incidência de tributos, no Balanço


Patrimonial Consolidado, o saldo da conta de Estoque de Mercadorias será de:

a) R$310.000,00.
b) R$330.000,00.
c) R$340.000,00.
d) R$370.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro dar uma olhada no texto da NBC TG 36 (R2) – Demonstrações Consolidadas

(...)

Requisitos contábeis
Procedimentos de consolidação

B86. Demonstrações consolidadas devem:


(a) combinar itens similares de ativos, passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos
de caixa da controladora com os de suas controladas;
(b) compensar (eliminar) o valor contábil do investimento da controladora em cada controlada e
a parcela da controladora no patrimônio líquido de cada controlada (a NBC TG 15 explica
como contabilizar qualquer ágio correspondente);
(c) eliminar integralmente ativos e passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de
caixa intragrupo relacionados a transações entre entidades do grupo (resultados decorrentes
de transações intragrupo que sejam reconhecidos em ativos, tais como estoques e ativos fixos,
são eliminados integralmente). Os prejuízos intragrupo podem indicar uma redução no valor
recuperável de ativos, que exige o seu reconhecimento nas demonstrações consolidadas. A
NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro se aplica a diferenças temporárias, que surgem da
eliminação de lucros e prejuízos resultantes de transações intragrupo.

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Agora vamos entender como se procedeu a operação toda

QUANDO DA VENDA DA SOCIEDADE EMPRESÁRIA 1 PARA A SOCIEDADE EMPRESÁRIA


2

Reconhecimento da venda na Sociedade Empresária 1 pelo valor da venda

D Duplicatas a Receber R$100.000,00


C Receita com Vendas R$100.000,00

Baixa do Estoque na Sociedade empresária 1 pelo valor de R$60.000,00 (custo)

D Custo das Vendas R$60.000,00


C Estoque R$60.000,00

Neste caso fica claro um lucro de R$40.000,00 na Sociedade Empresária 1

QUANDO DA COMPRA DA MERCADORIA PELA SOCIEDADE EMPRESÁRIA 2

D Estoques R$100.000,00
C Duplicatas a Pagar R$100.000,00

Para apurar o valor consolidado dos estoques como pede o enunciado da questão, é importante considerar
que todo o estoque vendido pela Sociedade Empresária 1 para a Sociedade Empresária 2 ainda
permanece no estoque da Sociedade empresária 2. Isso quer dizer que 100% do valor desse estoque
continua no grupo, e que o lucro da Sociedade Empresária 1 não se realizou. Sendo assim o lançamento
de eliminação na consolidação deve ser do valor integral

Para entender melhor, e chegarmos ao valor final do estoque, vamos em seguida fazer os lançamentos
de eliminação na consolidação

Lançamentos eliminação
CONTAS SOC. 1 SOC. 2 DB CR SALDO CONSOL.
Estoques 270.000,00 100.000,00 60.000,00 100.000,00 330.000,00

Lucro 40.000,00 40.000,00 0,00

A conclusão é que:

Como o Estoque não foi vendido a terceiros, ele permanece no grupo pelo seu valor de custo
(R$60.000,00), e o lucro entre a Sociedade Empresária 1 e Sociedade Empresária 2 não existiu, ou seja,
não se realizou, por isso o saldo do Estoque consolidado é R$330.000,00 (R$270.000,00 + R$60.000,00
que retornou)

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RESPOSTA CORRETA
b) R$330.000,00.

(Q.16– 02/15)
Uma Sociedade Empresária realizou gastos para tentar a descoberta da cura de determinada doença.

Os relatórios da tesouraria indicam que os gastos foram pagos à vista e podem ser mensurados
com confiabilidade.

Os relatórios da controladoria registram que os gastos foram devidamente aprovados pela


direção.

Os relatórios da equipe técnica apontam que foram realizados grandes avanços na direção
desejada e que é possível que os primeiros sinais de viabilidade técnica venham a ser coletados
entre dois e cinco anos.

Diante da situação exposta e considerando-se apenas esse fato, é CORRETO afirmar que, no
encerramento do exercício, ocorreram os seguintes efeitos sobre os respectivos registros contábeis
da entidade que realizou os gastos:

a) Aumento e redução no Ativo.


b) Aumento no Ativo e no Patrimônio Líquido.
c) Redução no Ativo e no Passivo Exigível.
d) Redução no Ativo e no Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

Esta questão pode ser respondido atentando para o texto da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL
– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

Abaixo, parte do texto que nos interessa


(...)

Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis

4.37. Reconhecimento é o processo que consiste na incorporação ao balanço patrimonial ou à


demonstração do resultado de item que se enquadre na definição de elemento e que satisfaça os
critérios de reconhecimento mencionados no item 4.38. Envolve a descrição do item, a
mensuração do seu montante monetário e a sua inclusão no balanço patrimonial ou na
demonstração do resultado. Os itens que satisfazem os critérios de reconhecimento devem ser
reconhecidos no balanço patrimonial ou na demonstração do resultado. A falta de
reconhecimento de tais itens não é corrigida pela divulgação das práticas contábeis adotadas
nem tampouco pelas notas explicativas ou material elucidativo.

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4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:
(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade
ou flua da entidade; e
(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade (*).
(*) A informação é confiável quando ela é completa, neutra e livre de erro.

4.39. Ao avaliar se um item se enquadra nesses critérios e, portanto, se qualifica para fins de
reconhecimento nas demonstrações contábeis, é necessário considerar as observações sobre
materialidade registradas no Capítulo 3 – Características Qualitativas da Informação Contábil-
Financeira Útil. O inter-relacionamento entre os elementos significa que um item que se
enquadre na definição e nos critérios de reconhecimento de determinado elemento, por exemplo,
um ativo, requer automaticamente o reconhecimento de outro elemento, por exemplo, uma
receita ou um passivo.

Probabilidade de futuros benefícios econômicos

4.40. O conceito de probabilidade deve ser adotado nos critérios de reconhecimento para determinar
o grau de incerteza com que os benefícios econômicos futuros referentes ao item venham a fluir
para a entidade ou a fluir da entidade. O conceito está em conformidade com a incerteza que
caracteriza o ambiente no qual a entidade opera. As avaliações acerca do grau de incerteza
atrelado ao fluxo de benefícios econômicos futuros devem ser feitas com base na evidência
disponível quando as demonstrações contábeis são elaboradas. Por exemplo, quando for
provável que uma conta a receber devida à entidade será paga pelo devedor, é então justificável,
na ausência de qualquer evidência em contrário, reconhecer a conta a receber como ativo. Para
uma ampla população de contas a receber, entretanto, algum grau de inadimplência é
normalmente considerado provável; dessa forma, reconhece-se como despesa a esperada
redução nos benefícios econômicos.

(...)

Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros
para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o
grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período
contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

No item 4.45, fica bem claro que um ativo só pode ser reconhecido como tal, se for provável a geração
de benefícios econômicos futuros para a entidade. Em relação a isso, a questão afirma:

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” Os relatórios da equipe técnica apontam que foram realizados grandes avanços na direção desejada e
que é possível que os primeiros sinais de viabilidade técnica venham a ser coletados entre dois e cinco
anos”

A afirmativa não conclui que há probabilidade de geração de benefícios econômicos futuros para a
entidade, pois fala em possibilidade de primeiros sinais de viabilidade técnica.

Vejamos a diferença entre provável e possível

- "provável": quase certo, com grande chance de ocorrer; DEVE acontecer

- "possível": que tem grande chance de acontecer, embora não seja garantido, provável, admissível;
PODE acontecer.

Por todas essas justificativas concluísse que os gastos não podem ser ativados e deverão ser
contabilizados como despesas do exercício.

RESPOSTA CORRETA
d) Redução no Ativo e no Patrimônio Líquido.

(Q.44– 02/15)

Os Sócios "A", "C" e "D" de uma Sociedade Empresária decidiram excluir o Sócio "B" da sociedade.
Para esse fim, solicitaram que o contador da empresa apresentasse o Balanço Patrimonial Especial em
31 de agosto de 2015, visando demonstrar ao Sócio "B" a sua parte nos haveres.

O quadro de participação societária era assim constituído

Sócio “A” 23,00%


Sócio “B” 12,00%
Sócio “C” 25,00%
Sócio “D” 40,00%

Após os ajustes, foi apresentado o Balanço Patrimonial Especial. O Patrimônio Líquido ficou assim
representado:

Capital Subscrito R$220.000,00

Reservas de Lucro R$50.000,00

Prejuízos Acumulados (R$40.000,00)

Lucro apurado até 31.8.2015 R$80.500,00

Com base nos dados acima, em uma Perícia Contábil de Apuração de Haveres, o valor apurado
para ser pago ao Sócio "B" é de:

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
a) R$9.660,00.
b) R$31.260,00.
c) R$37.260,00.
d) R$42.060,00.

RESOLUÇÃO:

Cada sócio da empresa responde pela sua participação percentual em relação ao Patrimônio Líquido,
sendo assim seus direitos também são calculados com base em seu percentual de participação em relação
ao Patrimônio Lìquido.

Vamos então calcular quanto cada sócio tem de direito, para respondermos a questão

TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Capital Subscrito R$220.000,00


Reservas de Lucro R$50.000,00
Prejuízos Acumulados (R$40.000,00)
Lucro apurado até 31.8.2015 R$80.500,00

Total do Patrimônio Líquido R$310.500,00

DIVISÃO DOS DIREITOS / HAVERES

Sócio “A” 23,00% R$71.415,00


Sócio “B” 12,00% R$37.260,00
Sócio “C” 25,00% R$77.625,00
Sócio “D” 40,00% R$124.200,00
Total 100,00% R$310.500,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$37.260,00.

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(Q.17- 01/16)

De acordo com o que estabelece a NBC TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações Contábeis,
julgue as afirmações abaixo sobre Notas Explicativas como Verdadeiro (V) ou Falso (F) e, em seguida,
assinale a opção CORRETA
I. Notas Explicativas contém informação adicional em relação á apresentada nas
demonstrações contábeis. As notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou
segregações e abertura de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca de
itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis.
II. A entidade não pode retificar politicas contábeis inadequadas por meio da divulgação das
politicas contábeis utilizadas ou por meio de Notas Explicativas ou qualquer outra divulgação
explicativa.
III. A entidade cujas Demonstrações Contábeis estão, na maior parte dos requisitos, em
conformidade comas normas, interpretações e comunicados técnicos do Conselho Federal
de Contabilidade deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade nas
Notas Explicativas. Entende-se como atendida a maior parte dos requisitos quando setenta e
cinco por cento das rubricas do balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado de
Exercício estão de acordo com as normas, interpretações e comunicados técnicos do
Conselho Federal de Contabilidade.

A sequência CORRETA é:
a) F,F,V.
b) F,V,F.
c) V,F,V.
d) V,V,F.

RESOLUÇÃO:

I. Notas Explicativas contém informação adicional em relação á apresentada nas


demonstrações contábeis. As notas Explicativas oferecem descrições narrativas ou
segregações e abertura de itens divulgados nessas demonstrações e informação acerca
de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações
contábeis.
Definições

7. Os termos abaixo são utilizados nesta Norma com os seguintes significados:

(...)
“Notas explicativas contêm informação adicional em relação à apresentada nas demonstrações
contábeis. As notas explicativas oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens
divulgados nessas demonstrações e informação acerca de itens que não se enquadram nos critérios
de reconhecimento nas demonstrações contábeis.”

Afirmativa verdadeira

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II. A entidade não pode retificar politicas contábeis inadequadas por meio da divulgação
das politicas contábeis utilizadas ou por meio de Notas Explicativas ou qualquer outra
divulgação explicativa.

18. A entidade não pode retificar políticas contábeis inadequadas por meio da divulgação das políticas
contábeis utilizadas ou por meio de notas explicativas ou qualquer outra divulgação explicativa.
(Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)

Afirmativa verdadeira

III. A entidade cujas Demonstrações Contábeis estão, na maior parte dos requisitos, em
conformidade com as normas, interpretações e comunicados técnicos do Conselho
Federal de Contabilidade deve declarar de forma explícita e sem reservas essa
conformidade nas Notas Explicativas. Entende-se como atendida a maior parte dos
requisitos quando setenta e cinco por cento das rubricas do balanço Patrimonial e
Demonstração de Resultado de Exercício estão de acordo com as normas,
interpretações e comunicados técnicos do Conselho Federal de Contabilidade.

16. A entidade cujas demonstrações contábeis estão em conformidade com as normas, interpretações
e comunicados técnicos do CFC deve declarar de forma explícita e sem reservas essa conformidade
nas notas explicativas. A entidade não deve afirmar que suas demonstrações contábeis estão de
acordo com essas normas, interpretações e comunicados técnicos a menos que cumpra todos os
seus requisitos. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)

Afirmativa falsa

RESPOSTA CORRETA:
d) V, V, F.

(Q.18- 01/16)
Assinale a opção que apresenta apenas contas classificadas no ativo Não Circulante.

a) Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Marcas e Patentes, Duplicatas a receber a Longo prazo.

b) Duplicatas a Receber a longo Prazo, Propriedades para Investimentos e Imóveis de Uso.

c) Imóveis de uso, Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Aplicações Financeiras de Liquidez


Imediata.

d) Marcas e Patentes, Aplicações Financeiras de Liquidez imediata e Propriedades Para Investimento.

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RESOLUÇÃO:

Vamos verificar primeiro o que está escrito na NBC TG 26 (R3) – APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a respeito da classificação de contas no Ativo não Circulante,
vejamos:

(...)
Ativo circulante

66. O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso
normal do ciclo operacional da entidade;
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido na NBC TG 03), a menos que sua troca
ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após a
data do balanço.
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulante.

67. Esta Norma utiliza o termo “não circulante” para incluir ativos tangíveis, intangíveis e ativos
financeiros de natureza associada a longo prazo. Não se proíbe o uso de descrições alternativas
desde que seu sentido seja claro.

67A. O ativo não circulante deve ser subdividido em realizável a longo prazo, investimentos,
imobilizado e intangível.

68. O ciclo operacional da entidade é o tempo entre a aquisição de ativos para processamento e sua
realização em caixa ou seus equivalentes. Quando o ciclo operacional normal da entidade não for
claramente identificável, pressupõe-se que sua duração seja de doze meses. Os ativos circulantes
incluem ativos (tais como estoque e contas a receber comerciais) que são vendidos, consumidos
ou realizados como parte do ciclo operacional normal mesmo quando não se espera que sejam
realizados no período de até doze meses após a data do balanço. Os ativos circulantes também
incluem ativos essencialmente mantidos com a finalidade de serem negociados (por exemplo,
ativos financeiros dentro dessa categoria classificados como disponíveis para venda de acordo com
a NBC TG 38) e a parcela circulante de ativos financeiros não circulantes.

Com base no que determina a Norma, vamos analisar cada alternativa

a) Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Marcas e Patentes, Duplicatas a receber a


Longo prazo.

Nesta alternativa, as contas Marcas e Patentes, e Duplicatas a receber a Longo Prazo são classificadas
no Ativo não circulante, mas a conta Ações de Emissão Própria em Tesouraria, é uma conta redutora da
conta Capital Social, no Patrimônio Líquido, pois representa as ações da empresa adquiridas por ela
mesma.
Alternativa Incorreta

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b) Duplicatas a Receber a longo Prazo, Propriedades para Investimentos e Imóveis de
Uso.

Esta alternativa está correta, pois todas as contas são classificadas no Ativo não circulante, conforme
determina a Norma acima mencionada.

c) Imóveis de uso, Ações de Emissão Própria em Tesouraria, Aplicações Financeiras de


Liquidez Imediata.

A conta Imóveis de uso é classificada no Ativo não Circulante, mas a conta Emissão Própria em
Tesouraria é classifica no Patrimônio Líquido, conforme esclarecido na alternativa anterior, e a conta
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata é classificada no Ativo Circulante.
Alternativa incorreta

d) Marcas e Patentes, Aplicações Financeiras de Liquidez imediata e Propriedades Para


Investimento.

As contas Marcas e Patentes, e Propriedades para Investimento são classificadas no Ativo não
Circulante, mas a conta Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata é classificada no Ativo Circulante
Alternativa incorreta

RESPOSTA CORRETA:
b) Duplicatas a Receber a longo Prazo, Propriedades para Investimentos e Imóveis de Uso

(Q.05– 02/16)

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes contas com seus respectivos saldos, em 31.12.2015.

Contas Natureza do Saldo


Saldo
Ações de Emissão Própria em Tesouraria Devedora R$2.500,00
Caixa Devedora R$17.400,00
Capital Subscrito Credora R$114.775,00
Custo das Mercadorias Vendidas Devedora R$139.550,00
Depreciação Acumulada Credora R$5.625,00
Despesas com Material de Expediente Devedora R$2.375,00
Despesas com Propaganda e Publicidade Devedora R$28.525,00
Duplicatas a Receber Devedora R$32.550,00
Duplicatas Descontadas Credora R$7.000,00
Encargos Financeiros a Transcorrer –Financiamentos Devedora R$1.200,00
Financiamentos a Pagar Credora R$3.000,00
Fornecedores Nacionais Credora R$10.925,00
Maquinas e Equipamentos de Uso Devedora R$77.650,00
Mercadorias para Revenda Devedora R$32.325,00
Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa Credora R$875,00
Receita de Vendas Credora R$191.875,00

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Os saldos apresentados já foram ajustados e realizadas as respectivas apropriações.

Considerando-se apenas as informações apresentadas e de acordo com a NBC TG 26 (R3) –


APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇOES CONTÁBEIS, o total do Ativo, em 31.12.2015, é
de:

a) R$153.425,00
b) R$174.850,00
c) R$327.575,00
d) R$334.075,00

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento e a resolução, vamos classificar todas as contas e fazer alguns comentários sobre
aquelas que julgarmos mais difíceis de entendimento.
Contas Natureza ATIVO PASSIVO RESULTADO
do Saldo
Ações de Emissão Própria em Devedora R$2.500,00
Tesouraria
Caixa Devedora R$17.400,00
Capital Subscrito Credora R$114.775,00
Custo das Mercadorias Vendidas Devedora R$139.550,00
Depreciação Acumulada Credora R$5.625,00
Despesas com Material de Devedora R$2.375,00
Expediente
Despesas com Propaganda e Devedora R$28.525,00
Publicidade
Duplicatas a Receber Devedora R$32.550,00
Duplicatas Descontadas Credora R$7.000,00
Encargos Financeiros a Devedora R$1.200,00
Transcorrer –Financiamentos
Financiamentos a Pagar Credora R$3.000,00
Fornecedores Nacionais Credora R$10.925,00
Maquinas e Equipamentos de Uso Devedora R$77.650,00
Mercadorias para Revenda Devedora R$32.325,00
Perdas Estimadas com Créditos de Credora R$875,00
Liquidação Duvidosa
Receita de Vendas Credora R$191.875,00
TOTAIS R$153.425,00 R$125.700,00 R$21.425,00

Sobre algumas contas:

Ações de Emissão Própria em Tesouraria: Refere-se as ações da Empresa adquiridas por ela mesma, por
isso o saldo desta conta é devedor. Ela é classificada no Patrimônio Lìquido como redutora.

Duplicatas Descontadas: Esta conta é classificada no Passivo Circulante, pois tem características de
empréstimos, haja vista que as Duplicatas entregues ao Banco em troca do valor, figuram apenas como

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garantia, pois se essas duplicatas não forem quitadas pelos clientes da empresa que as entregou ao Banco,
a própria empresa terá que pagá-las

Encargos Financeiros a Transcorrer –Financiamentos: Esta é uma conta de saldo devedor, que é
classificada como redutora da conta de empréstimos, no Passivo, pois representa o valor de juros incluso
(embutido) no valor do Empréstimo concedido. Esses juros serão apropriados ao Resultado (como
despesa) a cada período transcorrido.

RESPOSTA CORRETA:
a) R$153.425,00

(Q.12– 02/16)
.
Uma Sociedade Empresária foi constituída em 1º .12.2015, com um capital subscrito no valor de
R$150.000,00.
Durante o mês de dezembro de 2015, ocorreram os seguintes eventos:

Data Evento
10.12.2015 Integralização de capital social de R$40.000,00, em dinheiro.
11.12.2015 Aquisição de mercadorias para revenda de R$20.000,00, a prazo, com
vencimento para 31.3.2016. Nesse valor está incluído ICMS recuperável, no
montante de R$3.600,00.
31.12.2015 Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$90.000,00, a ser pago em 36
parcelas mensais iguais e sucessivas; a primeira vencível em 31.7.2016 e a
última, em 30.6.2019. Os juros incidentes sobre a operação são pós-fixados e
serão capitalizados mensalmente.
31.12.2015 Integralização de capital com a entrega de um imóvel, que será utilizado para
instalação da sede. O imóvel recebido foi mensurado e reconhecido em
R$70.000,00. Desses, R$30.000,00 são relativos ao terreno e R$40.000,00, à
edificação.

O ciclo operacional da Sociedade Empresária é de doze meses, encerrando-se em 31 de dezembro de


cada ano.

Considerando-se os dados apresentados, é CORRETO afirmar que, na elaboração do Balanço


Patrimonial levantado em 31.12.2015, o total do:

a) Ativo Circulante é de R$60.000,00.


b) Passivo Circulante é de R$35.000,00.
c ) Passivo Não Circulante é de R$90.000,00.
d ) Patrimônio Líquido é de R$150.000,00.

RESOLUÇÃO:

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Para responder bem a esta questão e entendermos o que estamos fazendo, vamos primeiro efetuar todos
os lançamentos

01.12.2015 = Constituição da Sociedade Empresária, com um capital subscrito no valor de


R$150.000,00.

Débito Capital a Integralizar R$150.000,00


Crédito Capital Subscrito R$150.000,00

10.12.2015 = Integralização de Capital Social de R$40.000,00, em dinheiro


Débito Caixa R$40.000,00
Crédito Capital a Integralizar R$40.000,00

11.12.2015 = Aquisição de mercadorias para revenda de R$20.000,00, a prazo, com vencimento para
31.3.2016. Nesse valor está incluído ICMS recuperável, no montante de R$3.600,00
Débito Mercadorias R$16.400,00
Débito ICMS a Recuperar R$3.600,00
Crédito Fornecedores R$20.000,00

31.12.2015 = Obtenção de empréstimo bancário no valor de R$90.000,00, a ser pago em 36 parcelas


mensais iguais e sucessivas; a primeira vencível em 31.7.2016 e a última, em 30.6.2019. Os juros
incidentes sobre a operação são pós-fixados e serão capitalizados mensalmente.
Débito Banco conta Movimento R$90.000,00
Crédito Empréstimos a Pagar C.P. (6 parcelas) R$15.000,00
Crédito Empréstimos a Pagar L.P. (30 parcelas) R$75.000,00

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Curto Prazo é tudo o que vence até o final do exercício seguinte, ou
seja, 12 meses. Neste caso o fechamento do balanço é em 31.12.2015, portanto no Curto Prazo teremos
dívidas que vencerão apenas até 31.12.2016, ou seja, as parcelas que vão vencer (no caso desta questão)
de 31.07.2016 a 31.12.2016 (6 parcelas)

31.12.2015 = Integralização de capital com a entrega de um imóvel, que será utilizado para instalação
da sede. O imóvel recebido foi mensurado e reconhecido em R$70.000,00. Desses, R$30.000,00 são
relativos ao terreno e R$40.000,00, à edificação.
Débito Imobilizado – Terrenos R$30.000,00
Débito Imobilizado – Edificações R$40.000,00
Crédito Capital a Integralizar R$70.000,00

Após os lançamentos, vamos lançar nos razonetes para termos claro o saldo de cada conta

CAIXA CAPITAL A INTEGRALIZAR


R$40.000,00 R$150.000,00 R$40.000,00
R$70.000,00

R$40.000,00 Saldo

MERCADORIAS ICMS A RECUPERAR


R$16.400,00 R$3.600,00

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FORNECEDORES BANCO CTA MOVIMENTO
R$20.000,00 R$90.000,00

EMPRÉSTIMOS A PAGAR C.P. EMPRÉSTIMOS A PAGAR L.P.


R$15.000,00 R$75.000,00

IMOBILIZADO – TERRENOS IMOBILIZADO - EDIFICAÇÕES


R$30.000,00 R$40.000,00

CAPITAL SUBSCRITO
R$150.000,00

Agora que já lançamos tudo e apuramos o saldo de cada conta, vamos elaborar o Balanço Patrimonial,
para respondermos a questão
ATIVO
ATIVO CIRCULANTE R$150.000,00
Caixa R$40.000,00
Banco cta Movimento R$90.000,00
Mercadorias R$16.400,00
ICMS a Recuperar R$3.600,00

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$70.000,00


Imobilizado – Terrenos R$30.000,00
Imobilizado – Edificações R$40.000,00

TOTAL DO ATIVO R$220.000,00

PASSIVO
PASSIVO CIRCULANTE R$35.000,00
Fornecedores R$20.000,00
Empréstimos a Pagar C.P. R$15.000,00

PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$75.000,00


Empréstimos a Pagar L.P. R$75.000,00

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$110.000,00


Capital Subscrito R$150.000,00
(-) Capital a Integralizar R$40.000,00

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$220.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) Passivo Circulante é de R$35.000,00

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(Q.17– 02/16)

Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento de uso por R$150.000,00 e pagou da seguinte
forme: 30% à vista, em dinheiro, e o restante em três parcelas mensais e iguais sem juros. Nessa
operação, houve incidência de 12% referentes ao ICMS não recuperável.

Para a contabilização da operação, não foi considerado o Ajuste a Valor Presente por não ser relevante.

Após a contabilização dessa operação, o patrimônio da Sociedade Empresária evidenciará um


aumento líquido:

a) no Passivo, de R$45.000,00.
b) em Fornecedores Nacionais, de R$45.000,00.
c) em Máquinas e Equipamentos, de R$105.000,00.
d) no Ativo, de R$105.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a essa questão é melhor fazer o lançamento para entendermos melhor

Débito Equipamento de uso R$150.000,00


Crédito Caixa R$45.000,00
Crédito Fornecedores R$105.000,00

RESPOSTA CORRETA:
d) no Ativo, de R$105.000,00.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DMPL


(Q.12 – 02/12)

Com base nas informações a seguir, elabore a Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido
(DMPL), e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

Patrimônio Líquido 31.12.2011


Capital Social R$230.000,00
Reservas de Lucro R$65.000,00
Reserva Legal R$10.000,00
Reservas de Lucros para Expansão R$30.000,00
Reservas para Contingências R$25.000,00
Total do Patrimônio Líquido R$295.000,00

Informações adicionais:

rsão total das Reservas para Contingências por deixarem de existir as razões que
justificaram a sua constituição.

O valor destinado para dividendos é de:


a) R$41.500,00.
b) R$45.000,00.
c) R$66.500,00.
d) R$91.500,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder, temos que elaborar a DMPL.

A elaboração da DMPL leva em consideração a movimentação de todas as contas do Patrimônio Líquido,


lembrando que a conta Lucros Acumulados, onde é registrado inicialmente o resultado do exercício,
deve ser zerada, pois todo lucro deve ser distribuído.
Nesta questão o enunciado indica algumas distribuições do Lucro, e o saldo dessa conta será o valor a
ser distribuído para dividendos. Esse é o valor requisitado como resposta. Depois da distribuição de
dividendos o valor será zerado.

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CAPITAL Reservas de Lucro lucros TOTAL


SOCIAL Legal para Expansão Contingências acumulados PATRIM LIQ.

Saldo em 31/12/2011 230.000,00 10.000,00 30.000,00 25.000,00 295.000,00


Reversão da Reserva de Contingências - 25.000,00 25.000,00 -
Lucro do Exercício 70.000,00 70.000,00
Constituição da Reserva Legal 3.500,00 - 3.500,00 -
Constituição da Reserva p/Expansão 50.000,00 - 50.000,00 --
230.000,00 13.500,00 80.000,00 - 41.500,00 365.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$41.500,00.

(Q.13 – 01/13)

Uma sociedade empresária possuía, em 1º.1.2012, os seguintes saldos em suas contas patrimoniais:

Capital Subscrito R$100.000,00


Capital a Integralizar R$40.000,00
Reserva Legal R$1.800,00
Reserva para Contingências R$4.320,00

Durante o ano de 2012 ocorreram as seguintes movimentações:


Integralização de capital no valor de R$15.000,00.
Lucro apurado no exercício no valor de R$45.000,00.

Do resultado do período, 5% foi destinado à Reserva Legal, 12% à Reserva para Contingências e o
restante para Dividendos a Pagar.

O valor total do Patrimônio Líquido ao final do ano de 2012 é:

a) R$68.770,00.
b) R$88.770,00.
c) R$126.120,00.
d) R$128.770,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão na verdade é basicamente a elaboração da DMPL (Demonstração das


Mutações do Patrimônio Líquido)

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Como as reservas fazem parte do Patrimônio Líquido então a criação delas não altera o saldo final do
PL. O que vai alterar o saldo do PL é a integralização do capital no valor de 15.000,00 (porque a contra
partida não é no próprio PL) e o Lucro de 45.000,00 diminuído dos dividendos a pagar no valor de
37.350,00

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

Capital social Reserva Reserva Lucros


Capital Capital Legal para Acumulados TOTAL
Subscrito a Integralizar Contingências
Saldo inicial em 01.01.2012 100.000,00 - 40.000,00 1.800,00 4.320,00 66.120,00
Integralização do capital 15.000,00 15.000,00
Lucro apurado no exercício 45.000,00 45.000,00
Constituição de Reserva Legal 2.250,00 - 2.250,00 -
Constituição de Reserva para contingências 5.400,00 - 5.400,00 -
Dividendos a Pagar - 37.350,00 - 37.350,00
100.000,00 - 25.000,00 9.450,00 4.320,00 - 88.770,00

Resumindo a alteração

Saldo inicial 66.120,00


+ Integralização do Capital 15.000,00
+ Lucro do exercício 45.000,00
(-) Dividendos a pagar - 37.350,00
Saldo final 88.770,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$88.770,00.

(Q.11– 02/13)

Uma sociedade apresentou os seguintes dados extraídos do Balanço Patrimonial, apresentado no


conjunto de suas demonstrações contábeis do ano de 2012, e da movimentação contábil do Patrimônio
Líquido no período, expressos em milhares de reais:

Saldos do Patrimônio Líquido 31.12.2012 31.12.2011


Patrimônio Líquido
Capital Social R$1.200.000 R$1.200.000
Reserva de Lucros R$240.000 R$200.000
Ajuste de Avaliação Patrimonial R$6.500 R$5.000
Total do Patrimônio Líquido R$1.446.500 R$1.405.000

Movimentação do Patrimônio Líquido

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Constituição da Reserva Legal R$40.000


Lucro Líquido do Exercício R$900.000
Dividendos Obrigatórios do Período R$860.000
Ganho em Instrumento Financeiro Disponível para Venda R$1.500

Com base nos dados apresentados, considerando que a única Reserva de Lucro constituída é a
Reserva Legal, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, em milhares de reais, para
o ano de 2012, será:

a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE TOTAL DO
RESERVAS DE LUCROS
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO PATRIMÔNIO
LUCROS ACUMULADOS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2011 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 5.000,00 R$ 1.405.000,00
Ganho em instrumento
financeiro disponível para venda
R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 900.000,00 R$ 900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$ 40.000,00 -R$ 40.000,00 R$ -

Dividendos do Período
-R$ 860.000,00 -R$ 860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2012 R$ 1.200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 6.500,00 R$ - R$ 1.446.500,00

b) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE TOTAL DO
RESERVAS DE
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO PATRIMÔNIO
LUCROS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio
Líquido em 31/12/2011 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 5.000,00 R$ 1.405.000,00
Ganho em instrumento
financeiro disponível para
venda R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Constituição de Reserva
Legal R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
Saldo do Patrimônio
Líquido em 31/12/2012 R$ 1.200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 6.500,00 R$ 1.446.500,00

c) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

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TOTAL DO
RESERVAS DE LUCROS
CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO
LUCROS ACUMULADOS
LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio
Líquido em 31/12/2011 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 5.000,00 R$ 1.405.000,00
Ganho em instrumento
financeiro disponível para R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 900.000,00 R$ 900.000,00
Constituição de Reserva
Legal R$ 40.000,00 -R$ 40.000,00 R$ -
Dividendos do Período
-R$ 860.000,00 -R$ 860.000,00
Saldo do Patrimônio
Líquido em 31/12/2012 R$ 1.200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 6.500,00 R$ 1.446.500,00

d) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE TOTAL DO
RESERVAS DE RESERVA
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO PATRIMÔNIO
LUCROS LEGAL
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2011 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 5.000,00 R$ 1.405.000,00
Ganho em instrumento
financeiro disponível para venda R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 900.000,00 R$ 900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$ 40.000,00 -R$ 40.000,00 R$ -
Dividendos do Período
-R$ 860.000,00 -R$ 860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2012 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 40.000,00 R$ 6.500,00 R$ 1.446.500,00

RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo de
contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;
Os ajustes de Ativos e Passivos a Valor Justo devem ser acrescidos ou diminuídos da conta Ajuste
de Avaliação Patrimonial.

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RESPOSTA CORRETA:
a) Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido

AJUSTE DE TOTAL DO
RESERVAS DE LUCROS
CAPITAL SOCIAL AVALIAÇÃO PATRIMÔNIO
LUCROS ACUMULADOS
PATRIMONIAL LÍQUIDO
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2011 R$ 1.200.000,00 R$ 200.000,00 R$ 5.000,00 R$ 1.405.000,00
Ganho em instrumento
financeiro disponível para venda
R$ 1.500,00 R$ 1.500,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 900.000,00 R$ 900.000,00
Constituição de Reserva Legal
R$ 40.000,00 -R$ 40.000,00 R$ -

Dividendos do Período
-R$ 860.000,00 -R$ 860.000,00
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2012 R$ 1.200.000,00 R$ 240.000,00 R$ 6.500,00 R$ - R$ 1.446.500,00

(Q.18– 02/13)

Uma sociedade empresária em seu exercício findo em 2012, apresentava os seguintes dados extraídos
da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL.

Descrição Valores
Destinação para reserva de lucros a realizar R$180,00
Aquisição de ações de emissão própria R$336,00
Destinação para reserva legal R$840,00
Reversão de reservas de contingências R$4.896,00
Destinação para reserva estatutária R$6.180,00
Distribuição de dividendos obrigatórios R$14.496,00
Aumento de capital social com incorporação de reservas de lucros R$15.600,00
Lucro líquido do exercício R$16.800,00
Aumento de capital social com integralização em dinheiro R$20.400,00

De acordo com os dados acima, a variação total do Patrimônio Líquido, apresentada na DMPL,
foi de:

a) R$22.368,00.
b) R$22.704,00.
c) R$37.968,00.
d) R$38.304,00.

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RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo de
contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá uma
conta no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As
operações cujos lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio
Líquido no mesmo lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio
Líquido.

Vejamos agora como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

TOTAL DO
RESERVAS DE RESERVA RESERVA RESERVAS DE LUCROS
CAPITAL SOCIAL PATRIMÔNIO
CONTINGÊNCIAS ESTATUTÁRIA LEGAL LUCROS ACUMULADOS
LÍQUIDO
Aquisição de Ações de emissão
própria -R$ 336,00 -R$ 336,00
Reversão de Reserva de
Contingência -R$ 4.896,00 R$ 4.896,00 R$ -
Aumento de Capital com
Reservas de Lucros R$ 15.600,00 -R$ 15.600,00 R$ -
Aumento de Capital com
Integralização em dinheiro R$ 20.400,00 R$ 20.400,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 16.800,00 R$ 16.800,00
Destinação para Reserva de
Lucros a Realizar R$ 180,00 -R$ 180,00 R$ -
Destinação para Reserva Legal
R$ 840,00 -R$ 840,00 R$ -
Destinação para Reserva
Estatutária R$ 6.180,00 -R$ 6.180,00
Distribuição de Dividendos
Obrigatórios -R$ 14.496,00 -R$ 14.496,00
Saldo do Patrimônio Líquido em
31/12/2012 R$ 35.664,00 -R$ 4.896,00 R$ 6.180,00 R$ 840,00 -R$ 15.420,00 R$ - R$ 22.368,00

RESPOSTA CORRETA:
A) R$22.368,00.

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(Q.11 – 01/14)

Considere os dados extraídos da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido de uma empresa,
referentes ao exercício de 2013.

Aumento de Capital Social com Reservas R$45.500,00


Aumento de Capital Social por Integralização R$59.500,00
Reversão de Reservas de Contingências R$10.500,00
Reversão de Reservas de Lucros a Realizar R$3.780,00
Aquisição de ações da própria empresa R$980,00
Lucro Líquido do Exercício R$49.000,00

Proposta da administração de destinação do lucro:

Transferências para reservas:


Reserva Legal R$2.450,00
Reserva Estatutária R$18.025,00
Reserva de Lucros a Realizar R$525,00
Distribuição de Dividendos Obrigatórios R$42.280,00

A variação total do Patrimônio Líquido é de:

a) R$53.760,00 negativa.
b) R$53.760,00 positiva.
c) R$65.240,00 negativa.
d) R$65.240,00 positiva.

RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo de
contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá uma conta
no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As operações cujos
lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio Líquido no mesmo
lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio Líquido.

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Vamos ver como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Lìquido

TOTAL DO
CAPITAL RESERVAS DE RESERVA RESERVA RESERVAS DE LUCROS
CONTINGÊNCIAS ESTATUTÁRIA ACUMULADOS
PATRIMÔNIO
SOCIAL LEGAL LUCROS
LÍQUIDO
Aumento de Capital com
Reservas de Lucros R$ 45.500,00 -R$ 45.500,00 R$ -
Aumento de Capital com
Integralização em dinheiro R$ 59.500,00 R$ 59.500,00
Reversão de Reserva de
Contingência -R$ 10.500,00 R$ 10.500,00 R$ -
Reversão de Reserva de
Lucros a Realizar -R$ 3.780,00 R$ 3.780,00 R$ -
Aquisição de Ações da própria
empresa -R$ 980,00 -R$ 980,00
Lucro Líquido do Exercício
R$ 49.000,00 R$ 49.000,00
Destinação para Reserva Legal
R$ 2.450,00 -R$ 2.450,00 R$ -
Destinação para Reserva
Estatutária R$ 18.025,00 -R$ 18.025,00
Destinação para Reserva de
Lucros a Reazliar R$ 525,00 -R$ 525,00
Distribuição de Dividendos
Obrigatórios -R$ 42.280,00 -R$ 42.280,00
Saldo do Patrimônio Líquido
em 31/12/2012 R$ 104.020,00 -R$ 10.500,00 -R$ 27.475,00 R$ 2.450,00 -R$ 3.255,00 R$ - R$ 65.240,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$65.240,00 positiva.

(Q.13– 01/15)

Uma Sociedade Empresária apresentava, em 1º.1.2014 os seguintes saldos em suas contas de


Patrimônio Liquido

Conta Saldo Natureza


Capital Subscrito R$500.000,00 Credora
Capital a Integralizar R$150.000,00 Devedora
Reserva Legal R$30.000,00 Credora
Reserva de Lucros para Expansão R$50.000,00 Credora

Durante o ano de 2014, essa sociedade apresentou as seguintes movimentações

Integralização de capital em dinheiro no montante de R$80.000,00


Lucro Liquído do período no montante de R$120.000,00
Destinação do lucro para dividendos obrigatórios a pagar de R$65.000,00
Destinação do lucro para Reserva Legal de R$6.000,00
Destinação do lucro para Reserva de Lucros para Expansão de R$49.000,00

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Considerando que houve apenas esses saldos e movimentações, o saldo do Patrimônio Liquído da
empresa, em 31.12.2014, era de:

a) R$565.000,00
b) R$630.000,00
c) R$865.000,00
d) R$930.000,00

RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo de
contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

Só provocarão alterações no saldo do Patrimônio Líquido as operações cujo lançamento terá uma conta
no Patrimônio Líquido e outra em outro grupo no Balanço Patrimonial ou DRE. As operações cujos
lançamentos forem constituídos por Débito e Crédito em contas do Patrimônio Líquido no mesmo
lançamento, não provocarão alterações no saldo do grupo Patrimônio Líquido.

Vamos ver como ficou a Demonstração das Mutações do Patrimônio Lìquido

RESPOSTA CORRETA:
a) R$565.000,00

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(Q.02– 02/15)

Em relação à Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL é uma demonstração de


apresentação obrigatória pela Lei das Sociedades por Ações.

II. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá substituir a


Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA, pois as informações apresentadas
na DLPA fazem parte da DMPL.

III. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL evidencia quais contas
sofreram alterações e os respectivos montantes, que deram origem às transformações
ocorridas no Patrimônio Líquido.

IV. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL deve evidenciar apenas as
alterações ocorridas no Patrimônio Líquido relativas à parte dos acionistas não controladores.

A sequência CORRETA é:
a) F, V, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, V.
d) V, F, V, F.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento sobre a DMPL, e a resolução da questão, vamos reproduzir abaixo parte
do texto do CPC 26 (R1) - Apresentação das Demonstrações Contábeis, que diz respeito a DMPL
Após o texto, vamos analisar cada afirmativa

(...)

Conjunto completo de demonstrações contábeis


10. O conjunto completo de demonstrações contábeis inclui:
(a) balanço patrimonial ao final do período;
(b1) demonstração do resultado do período;
(b2) demonstração do resultado abrangente do período;
(c) demonstração das mutações do patrimônio líquido do período;
(d) demonstração dos fluxos de caixa do período;
(e) notas explicativas, compreendendo um resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações elucidativas;
(ea) informações comparativas com o período anterior, conforme especificado nos itens 38 e 38A;
(Incluída pela Revisão CPC 03)
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a
entidade aplica uma política contábil retrospectivamente ou procede à reapresentação retrospectiva de

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itens das demonstrações contábeis, ou ainda quando procede à reclassificação de itens de suas
demonstrações contábeis; e
(f) balanço patrimonial do início do período mais antigo, comparativamente apresentado, quando a
entidade aplicar uma política contábil retrospectivamente ou proceder à reapresentação retrospectiva de
itens das demonstrações contábeis, ou quando proceder à reclassificação de itens de suas demonstrações
contábeis de acordo com os itens 40A a 40D; e (Alterada pela Revisão CPC 03)
(g) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se
exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente.
(f1) demonstração do valor adicionado do período, conforme Pronunciamento Técnico CPC 09, se
exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente. (Alterada
pela Revisão CPC 03)
A entidade pode usar outros títulos nas demonstrações em vez daqueles usados neste Pronunciamento
Técnico, desde que não contrarie a legislação societária brasileira vigente.

Demonstração das mutações do patrimônio líquido

Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido

106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido
no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações:
(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos
proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não
controladores;

(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da


reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 –
Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

(c) (eliminada);

(d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do
período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes:
(i) do resultado líquido;
(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e
(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando
separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas
participações em controladas que não implicaram perda do controle. Informação a ser
apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas

106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das
mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes
por item (ver item 106 (d)(ii)).

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados,
se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos
Técnicos emitidos pelo CPC.

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107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o
período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

108. Os componentes do patrimônio líquido referidos no item 106 incluem, por exemplo, cada classe de
capital integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a reserva de lucros
retidos. CPC_26_R1

109. As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem refletir o
aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. Com a exceção das alterações
resultantes de transações com os proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio
(tais como integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio da entidade e
distribuição de dividendos) e dos custos de transação diretamente relacionados com tais transações, a
alteração global no patrimônio líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas
e despesas, incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período.

110. O Pronunciamento Técnico CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de


Erro requer ajustes retrospectivos ao se efetuarem alterações nas políticas contábeis, até o ponto que seja
praticável, exceto quando as disposições de transição de outro Pronunciamento Técnico, Orientação ou
Interpretação do CPC requererem de outra forma. O Pronunciamento Técnico CPC 23 também requer
que reapresentações para corrigir erros sejam feitas retrospectivamente, até o ponto em que seja
praticável. Os ajustes retrospectivos e as reapresentações retrospectivas para corrigir erros não são
alterações do patrimônio líquido, mas são ajustes aos saldos de abertura da reserva de lucros retidos (ou
prejuízos acumulados) exceto quando um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC
exigir ajustes retrospectivos de outro componente do patrimônio líquido. O item 106(b) requer a
divulgação na demonstração das mutações do patrimônio líquido do ajuste total para cada componente
do patrimônio líquido resultante de alterações nas políticas contábeis e, separadamente, de correções de
erros. Esses ajustes devem ser divulgados para cada período anterior e no início do período corrente.

Com base nos textos acima, vamos avaliar cada afirmativa

I. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL é uma demonstração de


apresentação obrigatória pela Lei das Sociedades por Ações.

AFIRMATIVA INCORRETA

Conforme artigo 176 da Lei das S.As. a saber:

(...)

SEÇÃO II

Demonstrações Financeiras

Disposições Gerais

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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração
mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº


11.638,de 2007)

II. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá substituir a


Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados – DLPA, pois as informações
apresentadas na DLPA fazem parte da DMPL.

AFIRMATIVA CORRETA

Conforme artigo 186 §2º da Lei das S.As., a saber:

(...)

SEÇÃO IV

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:


I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária
do saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao
capital e o saldo ao fim do período.
§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de
efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado
exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.
§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do
dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do
patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.

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III A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL evidencia quais contas
. sofreram alterações e os respectivos montantes, que deram origem às transformações
ocorridas no Patrimônio Líquido.

AFIRMATIVA CORRETA

Conforme item 106 da Norma Contábil (acima)

IV A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL deve evidenciar apenas as


. alterações ocorridas no Patrimônio Líquido relativas à parte dos acionistas não
controladores.

AFIRMATIVA INCORRETA

Conforme item 106 da Norma Contábil (acima)

RESPOSTA CORRETA
b) F, V, V, F.

(Q.13- 01/16)
Com relação á Demonstração dos Lucros ou Prejuízos acumulados – DLPA, Julgue os itens abaixo
como Verdadeiro (V) ou falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá ser incluída na


Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA, a qual é mais abrangente que
a anterior.
II. Quando a Entidade evidenciar o resultado e sua destinação nas Notas Explicativas, está
desobrigada de publicar a Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA.
III. A Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA descriminará, entre outros, o
saldo do início do período, as reversões de reservas de lucro e o lucro líquido do exercício.

A sequência CORRETA é:

a) F,F,V.
b) F,V,F.
c) V,F,V.
d) V,V,F.

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RESOLUÇÃO:

Será mais fácil entender a resposta fazendo comentários em cada uma das afirmativas.

I. A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL poderá ser incluída na


Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA, a qual é mais abrangente
que a anterior.

Afirmativa Falsa

A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL trata da mutação de todas as contas do
Patrimônio Líquido, enquanto que a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados – DLPA trata
apenas das mutações da conta Lucros ou Prejuízos acumulados, portanto a DMPL é mais abrangente que
a DLPA

II. Quando a Entidade evidenciar o resultado e sua destinação nas Notas Explicativas, está
desobrigada de publicar a Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA.

Afirmativa Falsa

A publicação da Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA não é obrigatória,


justamente porque a mutação da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados já é demonstrada na própria
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL

III. A Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA descriminará, entre


outros, o saldo do início do período, as reversões de reservas de lucro e o lucro líquido
do exercício.

Afirmativa Verdadeira

Esse é o objetivo da Demonstração dos Lucros ou Prejuízo Acumulados – DLPA, demonstrar as


mutações, as variações da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.

RESPOSTA CORRETA:
a) F, F, V.

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(Q.15– 02/16)

Uma Sociedade Empresária apresentava, em 31.12.2014, os seguintes saldos nas contas do Patrimônio
Líquido:
Conta Saldos em R$1,00
Capital Subscrito 400.000
Capital a Integralizar 250.000
Reserva para Contingências 40.000
Reserva Legal 10.000
No ano de 2015, os seguintes eventos afetaram os saldos das contas do Patrimônio Líquido:
Eventos Valores em R$1,00
Integralização de capital em dinheiro 200.000
Lucro do período 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal 5.000
Destinação do lucro para Reserva Estatuária 57.000
Destinação do lucro para Dividendos Obrigatórios 38.000

Considerando-se os dados apresentados, assinale a opção CORRETA que apresenta a


Demonstração das Mutações do Patrimônio Liquido compatível com os eventos ocorridos entre
1.1.2015 e 31.12.2015.

a) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2015 em R$1,00


Histórico Capital Reservas de Reservas de Total
Social Capital Lucros
Saldo em 31.12.2014 150.000 40.000 10.000 200.000
Integralização de Capital em dinheiro 200.000 200.000
Lucro Líquido do Período 100.000 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal (5.000) (5.000)
Destinação do lucro para Reserva Estatuária (57.000) (57.000)
Destinação do lucro para Dividendos Obrigatórios (38.000) (38.000)
Saldo em 31.12.2015 350.000 40.000 10.000 400.000

b) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2015 em R$1,00


Histórico Capital Reservas Reservas Lucros Total
Social de Capital de Acumulados
Lucros
Saldo em 31.12.2014 400.000 (250.000) 50.000 200.000
Integralização de Capital em dinheiro 200.000 200.000
Lucro Líquido do Período 100.000 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal 5.000 (5.000)
Destinação do lucro para Reserva Estatuária 57.000 (57.000)
Destinação do lucro para Dividendos Obrigatórios (38.000) (38.000)
Saldo em 31.12.2015 400.000 (50.000) 112.000 462.000

c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2015 em R$1,00


Histórico Capital Reservas de Lucros Total
Social Lucros Acumulados
Saldo em 31.12.2014 150.000 50.000 200.000
Integralização de Capital em dinheiro 200.000 200.000
Lucro Líquido do Período 100.000 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal 5.000 (5.000)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Destinação do lucro para Reserva Estatuária 57.000 (57.000)
Destinação do lucro para Dividendos Obrigatórios (38.000) (38.000)
Saldo em 31.12.2015 350.000 112.000 0 462.000

d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2015 em R$1,00


Histórico Capital Reservas Lucros Dividendos Total
Social de Lucros Acumulados Obrigatórios
Saldo em 31.12.2014 650.000 50.000 700.000
Integralização de Capital em dinheiro 200.000 200.000
Lucro Líquido do Período 100.000 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal 5.000 (5.000)
Destinação do lucro para Reserva Estatuária 57.000 (57.000)
Destinação do lucro para Dividendos (38.000) 38.000
Obrigatórios
Saldo em 31.12.2015 850.000 112.000 0 38.000 900.000

RESOLUÇÃO:

A demonstração do Patrimônio Líquido deve refletir exatamente toda a movimentação feita no grupo de
contas do Patrimônio Líquido.

Algumas observações importantes

O resultado do Período deve ser lançado (acrescido) sempre na conta Lucros Acumulados;
As Reservas de lucros, quando constituídas devem ser acrescidas de valores subtraídos da conta
Lucros acumulados;
Os dividendos distribuídos sempre serão subtraídos da conta Lucros Acumulados;

RESPOSTA CORRETA:
c) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido em 31.12.2015 em R$1,00
Histórico Capital Reservas de Lucros Total
Social Lucros Acumulados
Saldo em 31.12.2014 150.000 50.000 200.000
Integralização de Capital em dinheiro 200.000 200.000
Lucro Líquido do Período 100.000 100.000
Destinação do lucro para Reserva Legal 5.000 (5.000)
Destinação do lucro para Reserva Estatuária 57.000 (57.000)
Destinação do lucro para Dividendos Obrigatórios (38.000) (38.000)
Saldo em 31.12.2015 350.000 112.000 0 462.000

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DFC


(Q.10 – 01/11)

Uma sociedade empresária apresentou, no exercício de 2010, uma variação positiva no saldo de caixa e
equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00. Sabendo-se que o caixa gerado pelas atividades
operacionais foi de R$28.000,00 e o caixa consumido pelas atividades de investimento foi de
R$25.000,00, as atividades de financiamento:

a) geraram um caixa de R$21.0000,00.


b) consumiram um caixa de R$15.000,00.
c) consumiram um caixa de R$21.000,00.
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão passa pelo entendimento na elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa,
ou seja a DFC.

A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou indireto, porém em ambos os casos a estrutura da
demonstração é a mesma conforme exemplo abaixo

DFC - MÉTODO INDIRETO

1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro Líquido

(-) Aumento Estoques


(-) Aumento Clientes
(+) Aumento Salarios Encargos a pagar
(+) Aumento Ctas pagar operacional
(+) Aumento Tributos a pagar
(+) Aumento Fornecedores
= Fluxo de caixa operacional líquido

2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Terrenos
Obras civis
Moveis e utensilios
Maquinas e equipamentos
Veiculos de uso
Computadores / software
(-) Investimentos a pagar
= Fluxo de caixa da atividade de investimentos

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3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Recursos proprios (capital) 280.000
Financiamentos leasing
= Fluxo de caixa da atividade de Financiamentos

= (1 + 2 + 3) Caixa líquido do período


Saldo inicial de disponibilidades
Saldo final de disponibilidades

RESOLUÇÃO:

DADOS DO ENUNCIADO

variação positiva no saldo de caixa e equivalentes de caixa no valor de R$18.000,00


caixa gerado pelas atividades operacionais foi de R$28.000,0
caixa consumido pelas atividades de investimento foi de R$25.000,00

Fluxo de caixa operacional 28.000,00


Fluxo de caixa Investimentos - 25.000,00
Fluxo de caixa Financiamento ?
Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

A SOLUÇÃO AGORA É MATEMÁTICA:

Fluxo de caixa operacional 28.000,00


Fluxo de caixa Investimentos - 25.000,00
Fluxo de caixa Financiamento 15.000,00
Variação positiva no saldo do caixa 18.000,00

OBS.: A interpretação importante para a solução desta questão é quanto aos termos utilizados:
Quando o autor menciona "caixa gerado" devemos interpretar como saldo positivo (caso das
atividades operacionais);
Quando o autor menciona "caixa consumido" devemos interpretar como saldo negativo (caso das
atividades de investimentos)

RESPOSTA CORRETA:
d) geraram um caixa de R$15.000,00.

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(Q.9 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial a seguir, ao qual foi acrescida uma coluna
de variação, e também a Demonstração do Resultado do período encerrado em 31.12.2011:

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada a partir dos dados apresentados, as atividades
operacionais geraram caixa no valor de:

a) R$59.800,00.
b) R$82.800,00.
c) R$138.000,00.
d) R$161.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:

Para respondermos a essa questão vamos primeiramente elaborar o Demonstrativo do Fluxo de Caixa,
pelo método Indireto, e posteriormente fazer os comentários necessários para um melhor entendimento

O segredo para uma boa elaboração do Fluxo de Caixa, é saber primeiro quais os ajustes que devemos
fazer no Lucro, e posteriormente identificar cada conta do Balanço Patrimonial com as Atividades:
Operacionais, de Investimento e de Financiamento

Quanto aos ajustes no Lucro, devemos somar ou diminuir os lançamentos que afetam o Lucro mas, que
não tem e nunca terão efeito no caixa, ou que terão efeito num prazo muito longo. Como exemplo
podemos citar: Depreciação, Amortização, Resultado de Equivalência Patrimonial, Despesas
Financeiras de Longo Prazo etc.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante) que
representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de Instrumentos
financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e de
participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a estes,
de retorno de seus investimentos.

RESPOSTA CORRETA:
e) R$161.000,00.

(Q.11 – 02/11)

Uma sociedade empresária foi constituída em 31.12.2010 com capital de R$100.000,00, dos quais
R$10.000,00 foram integralizados em dinheiro naquela data. Em janeiro de 2011, os sócios
entregaram mais R$30.000,00 em dinheiro e R$40.000,00 em terrenos. Ainda em janeiro, a
sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$32.000,00, metade à vista e metade
para pagamento em 30 dias.

Desconsiderando a incidência de tributos e com base nos dados informados, é CORRETO afirmar
que, na Demonstração dos Fluxos de Caixa relativa ao mês de janeiro de 2011:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.


b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

RESOLUÇÃO:

Lançamentos contábeis

Pela constituição e integralização do Capital:

31.12.2010
Débito Caixa R$10.000,00
Débito Capital a Integralizar R$90.000,00
Crédito Capital Social R$100.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Pela 2ª. parte da integralização:

Janeiro de 2011
Débito Caixa R$30.000,00
Débito Terrenos R$40.000,00
Crédito Capital a Integralizar R$70.000,00

Aquisição de mercadorias para revenda:

Janeiro de 2011
Débito Estoque Mercadorias para Revenda R$32.000,00
Crédito Caixa R$16.000,00
Crédito Fornecedores R$16.000,00

Para responder a questão é necessário entender quais tipos de atividades foram movimentadas nos
lançamentos realizados em Janeiro de 2011, considerando que para a Demonstração dos Fluxos de
Caixa, as atividades são separadas em três tipos: Operacionais, Investimentos e Financeiras, a saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social


da empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de


Ativos não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa,
como por exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a
atividade fima, mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos
de credores ou investidores.

Depois de definidos os conceitos de cada atividade, vamos elaborar a DFC de janeiro de 2011

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ATIVIDADES OPERACIONAIS - R$16.000,00


Pagamento a fornecedores - R$16.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 0,00

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS R$30.000,00


Integralização de Capital R$30.000,00

Alternativas da questão:

a) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$70.000,00.


b) as atividades de financiamento geraram caixa no valor de R$80.000,00.
c) as atividades de investimento consumiram caixa no valor de R$40.000,00.
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESPOSTA CORRETA
d) as atividades operacionais consumiram caixa no valor de R$16.000,00.

(Q.10 – 02/12)

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), elaborada pelo Método Direto, serão evidenciados como
Atividades Operacionais, Atividades de Investimento e Atividades de Financiamento, respectivamente:

a) pagamento de empréstimos, aquisição de imobilizado e aumento de capital com reservas de lucros.

b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro.

c) recebimentos de clientes, transferência do saldo em conta corrente para aplicações de liquidez


imediata e integralização de capital com terrenos.

d) recebimentos por vendas de mercadorias à vista, compra de veículo financiado a longo prazo e venda
de imóveis de uso.

RESOLUÇÃO:

O entendimento sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser obtido através da NBC TG 03 –
Resolução CFC 1.296/10. Lá estão detalhadas todas as situações relacionadas a cada Atividade distinta,
porém para ajudar na resolução desta questão podemos nos ater a um resumo breve, a saber:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de Ativos


não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa, como por
exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a atividade fim,
mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

RESPOSTA CORRETA:
b) pagamento de fornecedores, venda de imobilizado e aumento de capital em dinheiro.

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(Q.11 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para elaboração da Demonstração dos
Fluxos de Caixa:

Saldo Anterior Débito Crédito Saldo Atual


Caixa e Equivalentes de R$10.000,00 R$230.000,00 R$200.000,00 R$40.000,00
Caixa
Contas a Receber R$30.000,00 R$340.000,00 R$280.000,00 R$90.000,00
Estoque R$20.000,00 R$80.000,00 R$60.000,00 R$40.000,00
Investimentos R$290.000,00 R$70.000,00 R$360.000,00
Imobilizado R$50.000,00 R$35.000,00 R$7.000,00 R$78.000,00
Total Ativo R$400.000,00 R$755.000,00 R$547.000,00 R$608.000,00
Fornecedores R$40.000,00 R$85.000,00 R$80.000,00 R$35.000,00
Contas a Pagar R$10.000,00 R$10.000,00 R$8.000,00 R$8.000,00
Dividendos Obrigatórios a Pagar R$15.000,00 R$15.000,00
Financiamentos – Longo Prazo R$110.000,00 R$110.000,00
Capital Social R$350.000,00 R$90.000,00 R$440.000,00
Lucro do Exercício R$15.000,00 R$15.000,00 R$0,00
Corrente
Total Passivo e R$400.000,00 R$110.000,00 R$318.000,00 R$608.000,00
Patrimônio Líquido

Dados adicionais:

A variação em Contas a Receber decorreu de vendas a prazo e recebimentos.


Os investimentos são avaliados pelo método de custo.
A variação no imobilizado no período decorreu de aquisições e depreciação.
O financiamento foi contratado no último dia do período.

Considerando os dados fornecidos, o Caixa Consumido nas Atividades Operacionais, apurado na


Demonstração dos Fluxos de Caixa, é de:

a) R$10.000,00.
b) R$65.000,00.
c) R$72.000,00.
d) R$100.000,00.

RESOLUÇÃO:

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se buscássemos
essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores, recolhimento
de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

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Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC
através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este
método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada
conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações
em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de Ativos


não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa, como por
exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a atividade fima,
mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo método
indireto, então não há necessidades de saber detalhes sobre a variação. Na verdade, de todas as
informações complementares do enunciado, a informação sobre depreciação é importante pois ajusta o
lucro uma vez que esta despesa é um item não monetário, ou seja, não passa e nunca irá passar pelo
caixa.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

Como transcrever as contas do BP para a DFC

Var. Positiva Var. Negativa


Contas do Ativo Diminuir Somar
Contas do Passivo Somar Diminuir

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro 15.000,00
+ Depreciação 7.000,00
Lucro ajustado 22.000,00
Aumento em Contas a Receber (60.000,00)
Aumento em Estoques (20.000,00)
Diminuição em fornecedores (5.000,00)
Diminuição em contas a Pagar (2.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (65.000,00)

2) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Aumento em Investimentos (70.000,00)
Aumento em Imobilizado (35.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS (105.000,00)

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3) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Aumento em financiamentos 110.000,00
Aumento de Capital 90.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 200.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2+3) 30.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 10.000,00


2) Saldo final das disponibilidades 40.000,00
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 30.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$65.000,00.

(Q.07 – 02/13)

Uma sociedade empresária foi constituída em novembro de 2012. Após a constituição, foram realizadas
as seguintes transações no referido ano:

TRANSAÇÕES VALORES
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a serem pagos em R$80.000,00
2013
ICMS a recuperar sobre aquisição de mercadorias R$9.600,00
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00
Tributos incidentes sobre a venda a serem pagos em 2013 R$15.000,00

Considerando que estas foram as únicas transações realizadas no ano de 2012 e desconsiderando
a incidência de tributos sobre o Lucro, é CORRETO afirmar que na Demonstração dos Fluxos de
Caixa do ano de 2012:

a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de Investimento


consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor
de R$500.000,00.

b) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de Investimento


geraram caixa no valor de R$450.000,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem
geraram caixa.

c) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento


não consumiram nem geraram caixa; e as Atividades de Financiamento geraram caixa no valor de
R$500.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
d) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$60.000,00; as Atividades de Investimento
consumiram caixa no valor de R$500.000,00; e as Atividades de Financiamento não consumiram nem
geraram caixa.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e saídas
de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais; Investimentos e
Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante) que
representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de Instrumentos
financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e de
participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a estes,
de retorno de seus investimentos.

Com base nesses conceitos, vamos primeiro identificar somente as operações que provocaram
movimentação financeira, ou seja, entrada ou saída de caixa, e posteriormente classificar essas operações
de acordo com suas respectivas atividades.

TRANSAÇÕES VALORES
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a serem pagos em R$80.000,00
2013
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado R$50.000,00
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00

TRANSAÇÕES VALORES
ATIVIDADES OPERACIONAIS
Venda à vista de todas as mercadorias adquiridas no período R$150.000,00
Valor bruto da aquisição de mercadorias, sendo 50% à vista e 50% a serem pagos em (R$40.000,00)
2013
Saldo dos Fluxos Operacionais R$110.000,00

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
Aquisição, à vista, de um item do Ativo Imobilizado (R$50.000,00)
Saldo dos Fluxos de Investimentos (R$50.000,00)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Integralização de capital pelos acionistas da empresa em dinheiro R$500.000,00
Saldo dos fluxos de Financiamentos R$500.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
OBS.: Para o valor bruto da aquisição de mercadorias foi considerado apenas o valor pago (50%)
pois estamos falando de movimentação de dinheiro

RESPOSTA CORRETA:
a) As Atividades Operacionais geraram caixa no valor de R$110.000,00; as Atividades de
Investimento consumiram caixa no valor de R$50.000,00; e as Atividades de Financiamento
geraram caixa no valor de R$500.000,00.

(Q.03 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou as seguintes informações, para fins de elaboração da


Demonstração dos Fluxos de Caixa:

Dados do Balanço Patrimonial, em Reais (R$)


31.12.2013 31.12.2012 Variação
Ativo Circulante 46.000,00 37.000,00

Caixa 5.000,00 2.000,00 3.000,00

Bancos Conta Movimento 2.000,00 3.000,00 (1.000,00)


Estoque 17.000,00 12.000,00 5.000,00
Duplicatas a Receber 22.000,00 20.000,00 2.000,00
Ativo Não Circulante 48.000,00 43.000,00
Investimentos 34.000,00 27.000,00
Investimentos avaliados pela equivalência patrimonial 34.000,00 27.000,00 7.000,00
Permanente 14.000,00 16.000,00
Máquinas 18.000,00 18.000,00
( - ) Depreciação Acumulada (4.000,00) (2.000,00) (2.000,00)
Total do Ativo 94.000,00 80.000,00
Passivo Circulante 53.000,00 45.000,00
Fornecedores 18.000,00 45.000,00 (27.000,00)
Empréstimos Bancários 32.000,00 32.000,00
Imposto e Contribuição Social a Pagar 1.000,00 1.000,00
Dividendos Obrigatórios a Pagar 2.000,00 2.000,00
Patrimônio Líquido 41.000,00 35.000,00
Capital Social 35.000,00 20.000,00 15.000,00
Reserva de Lucros 6.000,00 15.000,00 (9.000,00)
Total do Passivo + Patrimônio Líquido 94.000,00 80.000,00

Demonstração do Resultado, em Reais (R$)


31.12.2013
Vendas Líquidas 70.000,00
Custo dos ProdutosVendidos (40.000,00)
Lucro Bruto 30.000,00
Despesas com Depreciação (2.000,00)
Despesas com Pessoal (18.000,00)
Despesas com Aluguel (5.000,00)
Receita de Equivalência Patrimonial 7.000,00
Lucro antes dos Tributos sobre o Lucro 12.000,00
Imposto de Renda e Contribuição Social (4.000,00)
Lucro Líquido 8.000,00

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Outras Informações:
Do lucro líquido do período, R$2.000,00 foram destinados para dividendos obrigatórios, ainda
não pagos.
O empréstimo bancário foi contratado em 31.12.2013.
O aumento de Capital foi realizado com reservas de lucros.
O Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido pagos no período foram
tratados como Atividade Operacional.

Em relação aos itens que compõem a Demonstração dos Fluxos de Caixa,


é CORRETO afirmar que:

a) as Atividades de Investimento consumiram caixa no montante de R$7.000,00.


b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.
c) o caixa gerado pelas atividades de financiamento foi de R$47.000,00.
d) o saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa apresentou uma variação positiva de R$3.000,00.

RESOLUÇÃO:

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se buscássemos
essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores, recolhimento
de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC
através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este
método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada
conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações
em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de Ativos


não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa, como por
exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a atividade fima,
mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

Como a questão apresenta as variações de saldos, fica claro que a elaboração deverá ser feita pelo método
indireto.

Para elaborar a DFC baseado nas variações, vamos considerar a seguinte regra

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Como transcrever as contas do BP para a DFC
Var. Positiva Var. Negativa
Contas do Ativo Diminuir Somar
Contas do Passivo Somar Diminuir

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

4) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Lucro 8.000,00
+ Depreciação 2.000,00
+ Receita de Equivalência Patrimonial (7.000,00)
Lucro ajustado 3.000,00
Aumento em Estoques (5.000,00)
Aumento em Duplicatas a Receber (2.000,00)
Diminuição em fornecedores (27.000,00)
Aumento em Imposto e Contrib Social a Pagar 1.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL (30.000,00)

5) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Aumento em Empréstimos Bancários 32.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS 32.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2) 4.000,00

1) Saldo inicial das disponibilidades 5.000,00


2) Saldo final das disponibilidades 7.000,00
CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (2 - 1) 2.000,00

Vamos salientar três observações importantes:

1º - O aumento da conta dividendos obrigatórios a pagar não é considerado pois foi destinado após a
apuração do resultado

2º - A Receita de Equivalência Patrimonial deve ajustar o Lucro Líquido na DFC porque é um item não
monetário, ou seja não passa e não passará pelo caixa;

3º - A Depreciação também ajusta o Lucro Líquido na DFC pelo mesmo motivo da Receita de
Equivalência Patrimonial

Resposta correta:
b) as Atividades Operacionais consumiram caixa no montante de R$30.000,00.

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(Q.12 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 03(R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, assinale a opção que apresenta
apenas exemplos de itens de Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos.

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os


pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.
b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a empregados
pelos serviços prestados.
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por aquisição
de instrumentos patrimoniais de coligada.
d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa
decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e saídas
de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais; Investimentos e
Financiamentos

Atividades Operacionais: São todas as contas que envolvem todas as atividades relacionadas com a
produção e entrega de bens e serviços e os eventos que não sejam definidos como atividades de
investimento ou financiamento

Atividades de Investimentos: Normalmente são contas do Ativo de Longo prazo (Não Circulante) que
representam ativos destinados a produzir bens e serviços. Incluem a aquisição e venda de Instrumentos
financeiros e patrimoniais de outras entidades e a aquisição e alienação de imobilizados e de
participações societárias classificadas como investimentos.

Atividades de financiamentos: Referem-se a empréstimos de credores e investidores e a amortização


ou liquidação destes, e incluem também a captação de recursos dos proprietários e o pagamento a estes,
de retorno de seus investimentos.

Com base nessa teoria vamos avaliar cada alternativa

a) Pagamentos em caixa decorrentes de contratos mantidos para negociação imediata e os


pagamentos de caixa para resgatar ações da própria entidade.

Nesta alternativa os contratos mantidos para negociação imediata são operacionais, mas o resgate de
ações da própria companhia são considerados financiamentos

OPÇÃO ERRADA

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b) Pagamentos em caixa para aquisição de ativo intangível e os pagamentos em caixa a


empregados pelos serviços prestados.

Aqui a aquisição de Ativos Intangíveis são considerados Investimentos, mas os pagamentos a


empregados, são considerados atividade operacional

OPÇÃO ERRADA

c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por


aquisição de instrumentos patrimoniais de coligada.

Nesta opção ambos os valores, recebimentos e pagamentos, referem-se a atividades de investimentos

OPÇÃO CORRETA

d) Recebimentos de caixa decorrentes da emissão de debêntures e os pagamentos em caixa


decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.

Neste caso, ambos são considerados atividades de Financiamentos

OPÇÃO ERRADA

Resposta Correta:
c) Recebimentos de caixa decorrentes da venda de ativo imobilizado e os pagamentos por aquisição
de instrumentos patrimoniais de coligada.

(Q.10 – 02/14)

Com base na NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa, na elaboração da Demonstração
dos Fluxos de Caixa, classificam-se como atividade de financiamento os:

a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias.


b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida de
outras entidades e participações societárias em joint ventures.
c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo.
d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros
títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

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RESOLUÇÃO:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e saídas
de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais; Investimentos e
Financiamentos.

Vamos abaixo olhar o texto da NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa que diz respeito
a separação dessas três atividades, e posteriormente vamos analisar cada alternativa proposta na questão.

(...)
Atividades operacionais

13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da
extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar
empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital
próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As
informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa 5 CPC_03(R2) operacionais
históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa
operacionais.

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais
atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de
outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros
benefícios da apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser
especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou


disponíveis para venda futura.

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda,
que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais
transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos
em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em
sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 -
Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de

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aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades
operacionais.

15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing
or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente
para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são
classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os
empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades
operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.

Atividades de investimento

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante
em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios 6 CPC_03(R2)
de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro.
Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são
passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos
das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo
prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e
aos ativos imobilizados de construção própria;

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo;

(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida


de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de


dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles
recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos
para negociação imediata ou futura);

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e


empréstimos feitos por instituição financeira);

(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos


concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem
classificados como atividades de financiamento; e

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem
classificados como atividades de financiamento.

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Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos
de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos
de caixa da posição que estiver sendo protegida.

Atividades de financiamento

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante
por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital
à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: 7
CPC_03(R2)

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento
mercantil financeiro.

Vamos agora analisar cada alternativa da questão, a luz da NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos
Fluxos de Caixa

a) Recebimentos de valores decorrentes da alienação de participações societárias.

De acordo com o item 16 b essa ocorrência é relativa a atividade de investimentos

“(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo;“

Veja que as participações societárias estão inclusas em “outros ativos de longo prazo”

b) Pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de


dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures.

Aqui também uma atividade de investimento, conforme o item 16 c, cujo texto segue abaixo

(...)
“(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida
de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);”

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c) Recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo.

Esta alternativa també é uma atividade de investimentos, conforme o texto do ítem 16 b, abaixo

“(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos
de longo prazo;“

d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias,


outros títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

Esta sim é a alternativa correta, conforme item 17 c, transcrito abaixo

(...)
“(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos
de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;”

RESPOSTA CORRETA:
d) Recebimentos em caixa pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias,
outros títulos de dívida, hipoteca e outros empréstimos de curto e longo prazos.

(Q.14– 01/15)

Em relação ao conteúdo da Demonstração dos Fluxos de Caixa de uma Sociedade Comercial, assinale a
opção CORRETA.

a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente como


caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de financiamento.

b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como
atividade operacional ou de financiamento, mas o principal de divida deve ser classificado como
atividade de financiamento.

c) O lucro liquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a


Demonstrações do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto.

d) O pagamento de parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo arrendatário, deve


ser classificado na atividade operacional.

RESOLUÇÃO:

Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são apresentadas todas as operações que provocam entradas ou
saídas de numerário, divididas em três Atividades: Operacionais; Financiamento e Investimento. Se a
Demonstração for elaborada pelo método Indireto, o Lucro do Exercício e os ajustes de itens não
monetários, também são apresentados.

Vamos avaliar cada alternativa

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a) A integralização de capital, com a entrega de um terreno, é apresentada simultaneamente


como caixa consumido na atividade de investimento e caixa gerado na atividade de
financiamento.

Incorreto

A operação de integralização de Capital é considerada atividade de financiamento, mas neste


caso não estaria na Demonstração dos Fluxos de Caixa porque a integralização foi feita com um
terreno e não em dinheiro

b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como
atividade operacional ou de financiamento, mas o principal da dívida deve ser classificado
como atividade de financiamento.

Correto, conforme definido pela NBC TG 03 (R1) – Demonstração dos Fluxos de Caixa

Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são
comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras.
Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os
juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser
classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro
líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre
o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de
financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos
financeiros ou retornos sobre investimentos.

c) O lucro liquido é apresentado como componente da atividade operacional quando a


Demonstrações do Fluxo de Caixa é elaborada pelo método direto.

Incorreto

Na verdade o valor do Lucro Líquido é demonstrado apenas se a Demonstração dos Fluxos de Caixa for
elaborada pelo método Indireto

d) O pagamento de parcela de arrendamento mercantil financeiro, realizado pelo


arrendatário, deve ser classificado na atividade operacional.

Incorreto
O arrendamento mercantil financeiro é uma operação caracteristicamente financeira e por isso
deve ser classificada como Atividade Financeira

RESPOSTA CORRETA:
b) Na liquidação de um empréstimo obtido, o pagamento dos juros pode ser classificado como
atividade operacional ou de financiamento, mas o principal de divida deve ser classificado como
atividade de financiamento.

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Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados que foram extraídos de sua contabilidade:

Estoque em 31.12.2013 R$140.000,00


Estoque em 31.12.2014 R$80.000,00
Saldo de Fornecedores em 31.12.2013 R$60.000,00
Saldo de Fornecedores em 31.12.2014 R$20.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$470.000,00

A movimentação do estoque é composta por compras e baixa por vendas.


Todas as compras foram efetuadas a prazo.
A movimentação de fornecedores corresponde à contrapartida de compras e pagamentos.
A Demonstração dos Fluxos de Caixa é elaborada pelo Método Direto.

Com base nos dados apresentados, o caixa consumido para pagamento de fornecedores é de:

a) R$40.000,00.
b) R$60.000,00.
c) R$410.000,00.
d) R$450.000,00

RESOLUÇÃO:

Bom, primeiramente vamos entender bem o que a questão pede. Eles querem saber somente o que foi
pago a fornecedores no período. Neste caso basta conhecermos a movimentação da conta fornecedores,
com base nos dados do enunciado, a saber:

Saldo de Fornecedores em 31.12.2013 R$60.000,00


+ Compras ???
(-) Pagamentos ???
Saldo de Fornecedores em 31.12.2014 R$20.000,00

No enunciado está escrito que a movimentação refere-se a compras e pagamentos, mas não diz o valor
das compras, e o valor dos pagamentos é o que precisamos encontrar.

Para acharmos o valor das compras, precisamos fazer a movimentação dos estoques, a saber:

Estoque em 31.12.2013 R$140.000,00


+ compras ???
(-) Baixa por vendas (CMV) R$470.000,00
= Estoque em 31.12.2014 R$80.000,00

No enunciado eles colocam que a movimentação dos estoques se dá por compras e baixa por vendas, e
informam o valor do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), dessa forma podemos achar o valor das
compras por diferença, a saber

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Compras = Estoque Final (31/12/2014) + Baixa por Vendas (CMV) - Estoque Inicial (31/12/2013)

Compras = R$80.000,00 + R$470.000,00 - R$140.000,00 = R$410.000,00

Estoque em 31.12.2013 R$140.000,00


+ Compras R$410.000,00
(-) Baixa por vendas (CMV) R$470.000,00
= Estoque em 31.12.2014 R$80.000,00

Agora que já sabemos o valor das compras, vamos substituir esse valor na movimentação do fornecedor,
para acharmos por diferença o valor dos pagamentos.

Saldo de Fornecedores em 31.12.2013 R$60.000,00


+ Compras R$410.000,00
(-) Pagamentos ???
Saldo de Fornecedores em 31.12.2014 R$20.000,00

Achando o valor dos pagamentos:

Pagamentos = Saldo final de fornecedores (31/12/2014) - Compras - Saldo inicial de Fornecedores


(31/12/2013)

Pagamentos = R$20.000,00 - R$410.000,00 - R$60.000,00 = -R$450.000,00


OBS.: O número é negativo por representa saída (pagamentos)

Saldo de Fornecedores em 31.12.2013 R$60.000,00


+ Compras R$410.000,00
(-) Pagamentos R$450.000,00
Saldo de Fornecedores em 31.12.2014 R$20.000,00

RESPOSTA CORRETA
d) R$450.000,00

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(Q.06 - 01/16)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados extraídos da contabilidade referente ao ano
de 2015

Receita de vendas R$90,000,00


Variação positiva de Contas a Receber R$60,000,00
Pagamento a fornecedores R$20,000,00
Compra á vista de Ativo Imobilizado R$15,000,00

A variação de Contas a Receber deveu-se única e exclusivamente a recebimentos de vendas de


mercadorias efetuadas no período.

Com base nos dados apresentados, o caixa gerado nas atividades operacionais foi de:

a) R$10,000.00
b) R$25,000.00
c) R$40.000,00
d) R$115.000,00

RESOLUÇÃO:

Essa questão é em relação a DFC – Demonstração dos Fluxos de Caixa, portanto para responde-la,
precisamos ter o entendimento sobre a elaboração da DFC

A DFC pode ser elaborada de duas formas diferente, pelo método direto ou pelo método indireto.
Pelo método direto é necessário saber quais as movimentações ocorridas no caixa, como se buscássemos
essas informações na tesouraria mesmo, como por exemplo: Pagamento a fornecedores, recolhimento
de impostos, recebimento de duplicata de clientes, feito adiantamento a funcionários, etc.

Pelo método indireto não temos acesso a essas informações detalhadas então só é possível fazer a DFC
através do Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício. Para fazermos por este
método precisamos saber qual foi a variação de um exercício para o outro em relação ao saldo de cada
conta. Após termos as variações podemos elaborar a DFC, porém é preciso separar as movimentações
em atividades, conforme esclarecimentos a seguir:

Operacionais: Normalmente referem-se as atividades relacionadas diretamente com o objeto social da


empresa, ou seja, atividades de produção, venda, e administração.

Investimentos: Normalmente estas atividades estão relacionadas a aumentos e ou diminuições de Ativos


não circulantes que não estejam diretamente relacionados com a atividade fim da empresa, como por
exemplo investimentos em outras empresas, ou Ativos que estejam relacionados com a atividade fima,
mas cujo objetivo e a produção de bens e serviços, como por exemplo o imobilizado.

Financiamentos: Nesta atividade são comuns as transações relacionadas a obtenção de créditos para
suprir necessidade de financiamentos complementares, e podem estar relacionadas a empréstimos de
credores ou investidores.

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Conforme vimos nas definições, precisamos agora identificar na questão os dados que representam
operações de caixa (somente) e que estão ligadas a atividade operacional da empresa, vejamos:

Variação positiva de Contas a Receber R$60,000,00


Pagamento a fornecedores R$20,000,00

O Caixa gerado nas atividades operacionais, significa o saldo entre os valores que entraram e os valores
que saíram do caixa. Conforme está demonstrado acima, o saldo, ou seja, o valor gerado é de
R$40.000,00

OBS.: Receita de vendas, representa tudo o que foi faturado, mas não significa que tudo entrou no caixa,
pois pode ter havido vendas a prazo, por isso não foi considerado como geração de caixa.

Compra a vista de Ativo Imobilizado, representa saída de caixa, mas diz respeito a Atividade de
Investimento e não Atividade Operacional.

OBS: O gabarito preliminar, de 13/04/2016, apresenta a


resposta correta como sendo a letra “a”, a qual discordamos
RESPOSTA CORRETA: pelos motivos expostos por nós acima
c) R$40.000,00

(Q.08– 02/16)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes eventos em 2015:


Eventos Valor
Aquisição de móveis para uso, à vista R$20.000,00
Venda, à vista, de imóvel de uso R$200.000,00
Baixa do valor contábil do imóvel de uso vendido R$80.000,00
Venda de mercadorias à vista R$55.000,00
Compra de mercadorias à vista R$30.000,00

Considerando-se o reflexo desses eventos nas atividades apresentadas na Demonstração dos Fluxos
de Caixa, é CORRETO afirmar que:
a) Os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$175.000,00.
b) Os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimentos, no valor de R$180.000,00.
c) Os eventos geraram caixa líquido nas atividades operacionais, no valor de R$205.000,00.
d) Os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimento, no valor de R$255.000,00

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RESOLUÇÃO:

A Demonstração dos fluxos de Caixa nada mais é do que a apresentação ordenada das entradas e saídas
de dinheiro, separando essas movimentações em três tipos de atividades: Operacionais; Investimentos e
Financiamentos.

Vamos abaixo olhar o texto da NBC TG 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa que diz respeito
a separação dessas três atividades, e posteriormente vamos analisar cada alternativa proposta na questão.

(...)
Atividades operacionais

13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um indicador chave da
extensão pela qual as operações da entidade têm gerado suficientes fluxos de caixa para amortizar
empréstimos, manter a capacidade operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital
próprio e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As
informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa 5 CPC_03(R2) operacionais
históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos futuros de caixa
operacionais.

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente derivados das principais
atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de
outros eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;

(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;

(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;

(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;

(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros
benefícios da apólice;

(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser
especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e

(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou


disponíveis para venda futura.

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em ganho ou perda,
que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos de caixa relativos a tais
transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento. Entretanto, pagamentos
em caixa para a produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em
sequência, são vendidos, conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 -

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Ativo Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de
aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das atividades
operacionais.

15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação imediata ou futura (dealing
or trading purposes), os quais, no caso, são semelhantes a estoques adquiridos especificamente
para revenda. Dessa forma, os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são
classificados como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os
empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como atividades
operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de receita dessas entidades.

Atividades de investimento

16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de investimento é importante
em função de tais fluxos de caixa representarem a extensão em que os dispêndios 6 CPC_03(R2)
de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro.
Somente desembolsos que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são
passíveis de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa advindos
das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de longo
prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos de desenvolvimento ativados e
aos ativos imobilizados de construção própria;

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e outros ativos de
longo prazo;

(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de dívida


de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles pagamentos
referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação
imediata ou futura);

(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou instrumentos de


dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto aqueles
recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e aqueles mantidos
para negociação imediata ou futura);

(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e


empréstimos feitos por instituição financeira);

(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos


concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e empréstimos de instituição financeira);

(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os pagamentos forem
classificados como atividades de financiamento; e

(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais
contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem
classificados como atividades de financiamento.

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Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição identificável, os fluxos
de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo modo como foram classificados os fluxos
de caixa da posição que estiver sendo protegida.

Atividades de financiamento

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento é importante
por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros de caixa por parte de fornecedores de capital
à entidade. Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: 7
CPC_03(R2)

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;

(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;

(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, outros títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;

(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e

(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a arrendamento
mercantil financeiro.

Para entendermos bem a elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, e podermos responder a
questão, vamos avaliar cada evento do enunciado

Aquisição de móveis para uso, à vista no valor de R$20.000,00


Este evento refere-se a investimentos, ou seja, imobilizado, e por ser um desembolso à vista, provoca
alteração da DFC

Venda, à vista, de imóvel de uso no valor de R$200.000,00


Este evento refere-se a investimentos, ou seja, imobilizado, e por ser uma entrada de dinheiro, provoca
alteração da DFC

Baixa do valor contábil do imóvel de uso vendido no valor de R$80.000,00


Esta é apenas uma baixa contábil, não tem movimentação de dinheiro e por isso não altera a DFC

Venda de mercadorias à vista no valor de R$55.000,00


Este evento refere-se a uma atividade operacional, e por ser uma entrada de dinheiro, provoca alteração
da DFC

Compra de mercadorias à vista no valor de R$30.000,00


Este evento refere-se a uma atividade operacional, e por ser uma saída de dinheiro, provoca alteração da
DFC

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Elaborando a DFC, para respondermos a questão

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

6) ATIVIDADES OPERACIONAIS
Venda de Mercadorias a vista R$55.000,00
Compra de Mercadorias a vista (R$30.000,00)
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE OPERACIONAL R$25.000,00

7) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Venda, à vista, de imóvel de uso R$200.000,00
Aquisição de móveis para uso, à vista (R$20.000,00
FLUXO DE CAIXA DA ATIVIDADE DE INVESTIMENTOS R$180.000,00

CAIXA LÍQUIDO DO PERÍODO (1+2) R$205.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) Os eventos geraram caixa líquido nas atividades de investimentos, no valor de R$180.000,00.

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DRE


DRA
Q.12 – 01/11)

De acordo com os dados abaixo e sabendo-se que o Estoque Final de Mercadorias totaliza R$350.000,00,
em 31.12.2010, o Resultado Líquido é de:

Contas Valor
Caixa R$ 80.000,00
Capital Social R$ 50.000,00
Compras de Mercadorias R$ 800.000,00
Depreciação Acumulada R$ 65.000,00
Despesas com Juros R$ 110.000,00
Despesas Gerais R$ 150.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00
Duplicatas a Receber R$ 140.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00
Móveis e Utensílios R$ 70.000,00
Receita com Juros R$ 80.000,00
Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00

a) R$170.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$350.000,00.
d) R$390.000,00.

RESOLUÇÃO:

A questão pede o Resultado Líquido, então temos primeiro que identificar as contas que farão parte da
elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
A DRE é um demonstrativo elaborado de forma dedutiva, que apresenta as Receitas, Despesas e Custos
do período, e consequentemente o Resultado Líquido do Exercício.

Resultado Líquido = Receitas (-) Despesas Operacionais (-) Custos

Vamos agora classificar as contas apresentadas na questão, objetivando separar aquelas que farão parte
da DRE:

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CONTAS B.P. DRE

Caixa 80.000,00
Capital Social 50.000,00
Compras de Mercadorias 800.000,00
Depreciação Acumulada 65.000,00
Despesas com Juros 110.000,00
Despesas Gerais 150.000,00
Duplicatas a Pagar 355.000,00
Duplicatas a Receber 140.000,00
Estoque Inicial de Mercadorias 200.000,00
Móveis e Utensílios 70.000,00
Receita com Juros 80.000,00
Receitas com Vendas 1.000.000,00

Como resultado da separação das contas, temos na coluna B.P. as contas patrimoniais, ou seja, fazem
parte do Balanço Patrimonial, observando que Estoque Inicial, Estoque Final e Compras de Mercadorias,
fazem parte da movimentação dos estoques.
Na coluna DRE estão as contas de resultado, ou seja, Receitas, Despesas e Custos. Estas são as contas
que nos interessam para apurar o resultado.
Vejamos agora como fica a apuração do resultado considerando estas contas

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Receita com Vendas 1.000.000,00
(-) Custo das Vendas ?

= Lucro Bruto

(-) Despesas Operacionais - 180.000,00


(-) Despesas Gerais 150.000,00
(-) Despesas com Juros 110.000,00
+ Receita com Juros 80.000,00

= Resultado Líquido

Mesmo tendo alocado todas as contas de resultado que encontramos, não conseguimos apurar o resultado
líquido, por que?

Porque é necessário saber qual foi o custo da venda do período, ou seja o C.M.V. (Custo da Mercadoria
Vendida). Esta conta não está apresentada na relação de contas porque muitas empresas, que não mantém
um controle de estoque a cada operação, só conseguem apurar o custo das vendas quando efetuam o
procedimento de contagem de estoque, ou seja, o inventário. Após saber qual é o estoque final (através
do inventário), é possível, através da movimentação dos estoque, saber o valor do custo das mercadorias
que foram vendidas, e o cálculo é feito da seguinte maneira:

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CMV = E.I. + COMPRAS - E.F.

CMV = 200.000,00 + 800.000,00 - 350.000,00

CMV = 650.000,00

LEGENDA:
C.M.V. = Custo das Mercadorias Vendidas
E.I. = Estoque Inicial
E.F. = Estoque Final

Após apurarmos o custo das mercadorias vendidas, já é possível apurar o resultado líquido do exercícios,
pois teremos todos os elementos da DRE, quais sejam: Receitas, Despesas e Custos. Vejamos então
como fica.

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


Receita com Vendas 1.000.000,00
(-) Custo das Vendas - 650.000,00

= Lucro Bruto 350.000,00

(-) Despesas Operacionais - 180.000,00


(-) Despesas Gerais 150.000,00
(-) Despesas com Juros 110.000,00
+ Receita com Juros 80.000,00

= Resultado Líquido 170.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$170.000,00.

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(Q.4 – 01/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados de um determinado período:

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00


Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis
para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00
Lucro bruto do período R$ 240.000,00
Lucro líquido do período R$ 270.000,00
Perdas derivadas de conversão de demonstrações
contábeis de operações no exterior menos tributos sobre
ajuste de conversão R$ 170.000,00

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00


Resultado do período antes das receitas e despesas
financeiras R$ 230.000,00

Na Demonstração do Resultado Abrangente, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor do


Resultado Abrangente é igual a:

a) R$90.000,00.
b) R$100.000,00.
c) R$110.000,00.
d) R$130.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:
Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem
as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações
que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.”

Exemplos:
A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no
Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem passar
pelo resultado do período.
A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Quanto a questão:
Vamos avaliar cada situação apresentada e identificar aua participação ou não no Resultado Abrangente.

Despesas administrativas reconhecidas durante o período R$ 20.000,00


São despesas do período, portanto fazem parte do resultado do período e não do resultado abrangente

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis para venda líquidos dos tributos R$
30.000,00

Esse resultado não faz parte do período, pois é uma atualização de ativos para venda futura, ou seja, a
contabilização é feita diretamente no Patrimônio Líquido. Neste caso esse valor faz parte do Resultado
Abrangente

Lucro bruto do período R$ 240.000,00


Esse lucro faz parte do Resultado do Exercício (Receita Líquida menos Custo das vendas)

Lucro líquido do período R$ 270.000,00


Esse é o Lucro do Período, ou seja, partimos desse valor chegarmos ao Resultado Abrangente

Perdas derivadas de conversão de demonstrações contábeis de operações no exterior menos


tributos sobre ajuste de conversão R$ 170.000,00
Resultado de conversão não faz parte do resultado do período, portanto será incluído no Resultado
Abrangente

Receita de vendas realizadas durante o período R$ 800.000,00


Vendas realizadas no período fazem parte do resultado do período e não do Resultado Abrangente

Resultado do período antes das receitas e despesas financeiras R$ 230.000,00


Refere-se ao Lucro Bruto menos as despesas Administrativase comerciais do período, portanto não
fazem parte do Resultado Abrangente

Com base nos esclarecimentois, vamos elaborar a Demonstração do Resultado Abrangente.

Lucro Líquido do Período R$270.000,00

+ Ganhos na remensuração de ativos financeiros disponíveis


para venda líquidos dos tributos R$ 30.000,00

- Perdas derivadas de conversão de demonstrações


contábeis de operações no exterior menos tributos sobre
ajuste de conversão R$ 170.000,00

= RESULTADO ABRANGENTE R$ 130.000,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$130.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.8 – 01/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00.

Neste valor estão incluídos impostos recuperáveis no valor de R$600,00. No mesmo período, a totalidade
das mercadorias adquiridas foi vendida por R$8.000,00. Sobre o valor da venda, incidiram impostos no
montante de R$1.732,00, embutidos no preço de venda. A comissão devida aos vendedores, no valor de
R$80,00, também foi registrada no período.

Na Demonstração do Resultado do Período, o Lucro Bruto é igual a:

a) R$1.788,00.
b) R$1.868,00.
c) R$3.600,00.
d) R$6.268,00.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento vamos apresentar primeiro a Demonstração do Resultado do Exercício, e


em seguida vamos esclarecer cada valor adicionado na Demonstração

1 – Refere-se aos impostos incidentes sobre a venda. Como eles fazem parte do valor de venda,
precisamos subtraí-los na DRE para obtermos a Receita Líquida

2 – O C.M.V. representa o Custo da Mercadoria que foi Vendida. Neste caso o custo é o valor pago pela
mercadoria (R$5.000,00) menos os impostos recuperáveis (R$600,00). Conforme a NBC TG 19.20 –
ESTOQUES, os impostos recuperáveis não fazem parte do custo do estoque, portanto devem ser
subtraídos e contabilizados como Impostos a Recuperar.

3 – As comissões sobre vendas fazem parte das Despesas Operacionais e por isso são consideradas na
DRE após o Lucro Bruto

A questão pedia o valor do Lucro Bruto, que neste caso é de R$1.868,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.868,00.

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(Q.8 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou as informações abaixo do mês de agosto de 2012.

Receitas realizadas e não recebidas R$150.000,00


Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$110.000,00
Receitas realizadas e recebidas R$220.000,00
Despesas incorridas e não pagas R$90.000,00
Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$130.000,00
Despesas incorridas e pagas R$85.000,00

Utilizando o Princípio da Competência, o valor do resultado do período é um lucro de:

a) R$155.000,00.
b) R$195.000,00.
c) R$315.000,00.
d) R$325.000,00.

RESOLUÇÃO:

Pelo Princípio da Competência devemos contabilizar como Receitas e Despesas do período apenas as
que forem realizadas e incorridas no período, respectivamente, independentemente de ter recebido ou
pago as mesmas, portanto as Receitas e Despesas que ainda não foram realizadas e incorridas
respectivamente, deverão estar contabilizadas no Balanço Patrimonial e não no Resultado do Exercício

Para facilitar o entendimento, vamos classificar as Receitas e Despesas apresentadas, segundo o


Princípio da Competência, a saber:

ATIVO PASSIVO RESULTADO


Receitas realizadas e não recebidas R$ 150.000,00
Despesas pagas antecipadamente e não incorridas R$ 110.000,00
Receitas realizadas e recebidas R$ 220.000,00
Despesas incorridas e não pagas R$ 90.000,00
Receitas recebidas antecipadamente e não realizadas R$ 130.000,00
Despesas incorridas e pagas R$ 85.000,00

RESULTADO => R$ 195.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$195.000,00.

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(Q.13 – 02/12)

A contabilidade de uma empresa apresentou, no dia 31.12.2011, os seguintes saldos:


CONTAS SALDO
Banco Conta Movimento R$ 40.000,00
Capital a Integralizar R$ 10.000,00
Capital Subscrito R$ 98.000,00
COFINS Incidente sobre Vendas R$ 6.240,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 90.000,00
Despesas com Salários R$ 32.000,00
Despesas de Comissões de Vendedores R$ 18.000,00
Despesas de Juros R$ 1.700,00
Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros R$ 4.500,00
Devolução de Vendas R$ 12.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 65.000,00
Duplicatas a Receber R$ 16.576,00
Estoque de Mercadorias R$ 90.000,00
ICMS a Recuperar R$ 7.372,00
ICMS Incidente sobre Vendas R$ 35.360,00
Imóveis de Uso da Empresa R$ 50.500,00
PIS Incidente sobre Vendas R$ 1.352,00
Receita Bruta Tributável de Vendas R$ 220.000,00
Receitas de Juros R$ 2.600,00
Reserva de Lucros R$ 30.000,00

Tendo em vista as informações acima, o valor do Resultado Líquido do exercício, não levando em
consideração o Imposto de Renda Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro, é de:

a) R$20.748,00.
b) R$25.948,00.
c) R$37.948,00.
d) R$43.948,00.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão devemos classificar todas as contas, considerando que teremos contas de
ATIVO, PASSIVO e RESULTADO.
As contas que vão nos interessar são contas de Resultado, ou seja, Receitas e Despesas do período.
Vamos em seguida fazer as classificações e posteriormente vamos comentar algumas contas que
poderiam gerar dúvidas.

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CONTAS SALDO ATIVO PASSIVO e P.L. RESULTADO


Banco Conta Movimento R$ 40.000,00 R$ 40.000,00
Capital a Integralizar R$ 10.000,00 -R$ 10.000,00
Capital Subscrito R$ 98.000,00 R$ 98.000,00
COFINS Incidente sobre Vendas R$ 6.240,00 R$ 6.240,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 90.000,00 R$ 90.000,00
Despesas com Salários R$ 32.000,00 R$ 32.000,00
Despesas de Comissões de Vendedores R$ 18.000,00 R$ 18.000,00
Despesas de Juros R$ 1.700,00 R$ 1.700,00
Despesas Pagas Antecipadamente de Seguros R$ 4.500,00 R$ 4.500,00
Devolução de Vendas R$ 12.000,00 R$ 12.000,00
Duplicatas a Pagar R$ 65.000,00 R$ 65.000,00
Duplicatas a Receber R$ 16.576,00 R$ 16.576,00
Estoque de Mercadorias R$ 90.000,00 R$ 90.000,00
ICMS a Recuperar R$ 7.372,00 R$ 7.372,00
ICMS Incidente sobre Vendas R$ 35.360,00 R$ 35.360,00
Imóveis de Uso da Empresa R$ 50.500,00 R$ 50.500,00
PIS Incidente sobre Vendas R$ 1.352,00 R$ 1.352,00
Receita Bruta Tributável de Vendas R$ 220.000,00 R$ 220.000,00
Receitas de Juros R$ 2.600,00 R$ 2.600,00
Reserva de Lucros R$ 30.000,00 R$ 30.000,00
R$ 208.948,00 R$ 183.000,00 R$ 25.948,00

OBS.: Podemos verificar que o Ativo fecha com o Passivo somado ao resultado

Contas que poderão gerar dúvidas:

Despesas pagas antecipadamente de Seguros: Apesar do nome e da característica da conta ser Despesa,
quando contratamos seguro normalmente fazemos por um prazo maior que um mês, geralmente por um
ano, dessa maneira não podemos contabilizar como despesa do mês (resultado) o valor do prêmio do
seguro contratado, pois beneficiará mais de um período, no caso 12 meses, sendo assim contabilizaremos
primeiro no Ativo e mensalmente faremos a apropriação para resultado, Debitando Despesa com Seguros
e Creditando Despesas Pagas Antecipadamente (Seguros a apropriar).

RESPOSTA CORRETA:
b) R$25.948,00.

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(Q.04 – 01/13)
Com os saldos das contas de resultado apresentados abaixo, elabore a Demonstração de Resultado.

Custo das Mercadorias Vendidas R$78.530,00


Despesa com Tributos Sobre o Lucro R$17.577,00
Despesas Administrativas R$13.740,00
Despesas com Vendas R$43.510,00
Despesas Financeiras R$3.720,00
Despesas Gerais R$21.820,00
ICMS Incidente Sobre Vendas R$16.450,00
Outras Despesas Operacionais R$2.120,00
Receita Bruta de Vendas R$235.000,00
Receita de Equivalência Patrimonial R$3.450,00
Receitas Financeiras R$1.780,00
Vendas Canceladas R$1.750,00

Com base na Demonstração de Resultados elaborada, assinale a opção CORRETA.

a) O Resultado Antes dos Tributos Sobre o Lucro é de R$58.590,00.


b) O Resultado Líquido do Período é de R$37.563,00.
c) O valor da Receita Líquida de Vendas é de R$220.250,00.
d) O valor do Lucro Bruto é de R$156.470,00..

RESOLUÇÃO

A DRE é um demonstrativo que apresenta o resultado do exercício de forma dedutiva, ou seja, partimos
da Receita Bruta e vamos deduzindo as Despesas e Custos do período, lembrando que deve ser elaborado
pelo regime de competência, ou seja, todas as Receitas e Despesas devem contabilizadas no momento
em que são geradas e incorridas respectivamente.
Receita Bruta de Vendas 235.000,00
(-) Deduções
ICMS incidente sobre vendas 16.450,00
Vendas canceladas 1.750,00
= Receita Líquida de Vendas 216.800,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas 78.530,00
= Lucro Bruto 138.270,00
(-) Despesas Administrativas 13.740,00
(-) Despesas com vendas 43.510,00
(-) Despesas Gerais 21.820,00
(-) Outras Despesas Operacionais 2.120,00
Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras 57.080,00
+ Receita financeira 1.780,00
(-) Despesa Financeira 3.720,00
Resultado Operacional 55.140,00
+ Receita de Equivalência Patrimonial 3.450,00
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro (IR e CSLL) 58.590,00
(-) Tributos sobre o lucro 17.577,00
Resultado líquido do período 41.013,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESPOSTA CORRETA:
A) O RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO É DE R$58.590,00.

(Q.09– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentava, ao final do ano de 2012, as seguintes movimentações de contas
patrimoniais e de resultado para a elaboração da Demonstração do Resultado e Demonstração do
Resultado Abrangente do período:

Contas Patrimoniais e de Resultado Movimentação Natureza da


Movimentação
Ajustes de Avaliação Patrimonial de Instrumentos Financeiros R$18.000,00 Credora
Classificados como Disponíveis para Venda
Custo dos Produtos Vendidos R$270.000,00 Devedora
Despesas Administrativas R$42.000,00 Devedora
Despesas com Vendas R$60.000,00 Devedora
Despesas Financeiras R$48.000,00 Devedora
Equivalência Patrimonial sobre Resultados Abrangentes de R$15.000,00 Credora
Coligadas
Receita de Equivalência Patrimonial R$25.000,00 Credora
Receita com Vendas de Produtos R$600.000,00 Credora
Receitas Financeiras R$36.000,00 Credora
Tributos sobre Ajustes de Instrumentos Financeiros R$6.000,00 Devedora
classificados como Disponíveis para Venda
Tributos sobre o Lucro R$55.000,00 Devedora
Tributos sobre Vendas R$96.000,00 Devedora

Na Demonstração do Resultado do período, o Lucro Líquido é igual a:

a) R$84.000,00.
b) R$90.000,00.
c) R$105.000,00.
d) R$117.000,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:

Resultado Abrangente

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações
que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.”

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no


Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem passar
pelo resultado do período.
A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Resultado do Exercício

Refere-se as Receitas e Despesas (operacionais ou não) ocorridas no exercício, baseado no regime de


competência

Baseado nestas definições podemos classificar as movimentações como sendo da DRE ou da DRA

DRE DRA
Ajustes de Avaliação Patrimonial de 18.000,00 Credora
Instrumentos Financeiros Classificados
como Disponíveis para Venda
Custo dos Produtos Vendidos 270.000,00 Devedora - 270.000,00
Despesas Administrativas 42.000,00 Devedora - 42.000,00
Despesas com Vendas 60.000,00 Devedora - 60.000,00
Despesas Financeiras 48.000,00 Devedora - 48.000,00
Equivalência Patrimonial sobre Resultados 15.000,00 Credora
Abrangentes de Coligadas 15.000,00
Receita de Equivalência Patrimonial 25.000,00 Credora 25.000,00
Receita com Vendas de Produtos 600.000,00 Credora 600.000,00
Receitas Financeiras 36.000,00 Credora 36.000,00
Tributos sobre Ajustes de Instrumentos 6.000,00 Devedora
Financeiros classificados como Disponíveis
para Venda 6.000,00
Tributos sobre o Lucro 55.000,00 Devedora - 55.000,00
Tributos sobre Vendas 96.000,00 Devedora - 96.000,00
90.000,00 21.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$90.000,00.

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(Q.03 – 02/13)

Uma sociedade empresária apresentou em 31.12.2012 as seguintes informações:

CONTAS SALDOS
Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00
Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00
Aumento do Capital Social R$1.600,00
Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00
Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00
ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00
Receita Bruta de Vendas R$4.000,00
Receitas Financeiras R$800,00
Com base nessas informações, assinale a opção que apresenta o Resultado Abrangente Total do
Período.

a) R$2.320,00.
b) R$2.720,00.
c) R$3.520,00.
d) R$4.320,00.

RESOLUÇÃO:

Vamos as definições:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações
que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.”

Exemplos:

A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no


Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem passar
pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

A apuração do Resultado Abrangente é feita em continuidade a apuração do Resultado Líquido do


Período, conforme demonstrado a seguir

CONTAS SALDOS
Receita Bruta de Vendas R$4.000,00
(-) ICMS Incidentes sobre Vendas R$400,00
Receita Líquida de Vendas R$3.600,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida R$2.400,00
LUCRO BRUTO R$1.200,00

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Receitas Financeiras R$800,00
Resultado Antes do IR e CSLL R$2.000,00
(-) Despesa com IRPJ e CSLL R$80,00
Resultado líquido do Período R$1.920,00
Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial R$400,00
Ajuste Credor de Conversão do Período R$400,00
Resultado Abrangente R$2.720,00

O único valor que ficou fora da apuração foi o de Aumento do Capital Social pois não
representa alteração de resultado.

RESPOSTA CORRETA:
B) R$2.720,00.

(Q.08 – 01/14)

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega
imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014. O Custo da Mercadoria Vendida
é de R$50.000,00. A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas, no valor de
R$6.000,00, a ser paga quando do recebimento da venda efetuada.

Em relação ao registro da transação, é CORRETO afirmar que em:

a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no valor
de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

b) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no valor
de R$50.000,00 e, em 2.3.2014, uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

c) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no valor
de R$56.000,00.

d) 2.3.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00 e o custo da mercadoria vendida no


valor de R$56.000,00.

RESOLUÇAO:

Na resolução desta questão temos que atentar especialmente para o Regime de Competência, onde as
Receitas e Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e incorridas,
respectivamente.

Vamos então efetuar as contabilizações para um melhor entendimento

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1º - Pelo Reconhecimento da receita de vendas em 2.1.2014

Uma sociedade empresária vendeu mercadorias em 2.1.2014, pelo valor de R$200.000,00, com entrega
imediata das mercadorias e recebimento do valor da venda em 2.3.2014
DÉBITO Clientes ou Duplicatas a Receber (A.C.) 200.000,00
CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (D.R.E.) 200.000,00

2º - Pela apropriação do custo em 2.1.2014

O Custo da Mercadoria Vendida é de R$50.000,00


DÉBITO Custo da Mercadoria Vendida (D.R.E.) 50.000,00
CRÉDITO Estoque de Mercadorias (A.C.) 50.000,00

3º - Reconhecimento da Despesa com Comissões em 2.1.2014, ou seja no momento da venda

A empresa remunera seus vendedores, a título de comissão sobre vendas, no valor de R$6.000,00, a ser
paga quando do recebimento da venda efetuada.
DÉBITO Despesa com Comissões (D.R.E.) 6.000,00
CRÉDITO Comissões a Pagar (P.C.) 6.000,00

Resposta Correta
a) 2.1.2014, a empresa reconhece uma receita de R$200.000,00, o custo da mercadoria vendida no
valor de R$50.000,00 e uma despesa comercial no valor de R$6.000,00.

(Q.03 – 02/14)

De acordo com a NBC TG 26 (R1) – Apresentação das Demonstrações Contábeis, são exemplos de
informações apresentadas na Demonstração do Resultado Abrangente, EXCETO:

a) Ajustes de conversão do período.


b) Aumento do capital em dinheiro.
c) Equivalência patrimonial sobre ganhos abrangentes de coligadas.
d) Realização da reserva de reavaliação.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão, precisamos revisar o conceito de Resultado Abrangente, a saber:

Conforme o Manual de Contabilidade Societária, FIPECAFI, PG 475 “Resultado Abrangente incluem


as mutações do patrimônio líquido que não representam receitas e despesas realizadas. Inclui alterações
que poderão afetar o resultado do período futuramente ou às vezes permanecerão sem esse trânsito.”

Exemplos:

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A reavaliação de Ativos, que era contabilizada a Débito do Imobilizado e a crédito diretamente no
Patrimônio Líquido era considerado resultado abrangente pois alterava o Patrimônio Líquido sem passar
pelo resultado do período.

A avaliação de instrumentos financeiros, pelo valor justo, faz parte também do Resultado Abrangente
pois altera o patrimônio Líquido, mas vai transitar pelo resultado do exercício somente no futuro.

Em resumo, Resultado Abrangente são modificações no Patrimônio Líquido, relativos a Despesas ou


Receitas que não passam ou não passarão pelo Resultado do Exercício.

Para entender melhor ainda, vamos avaliar e comentar cada uma das alternativas

a) Ajustes de conversão do período;

Trata-se de resultado positivo (ganho) ou negativo (perda) no momento em que se faz a


conversão dos demonstrativos contábeis para outra moeda. Esse “resultado”, não interfere no
Resultado do Período, portanto faz parte do Resultado Abrangente

b) Aumento de capital em dinheiro;

Esse registro provoca aumento do Patrimônio Liquido e não transita pelo Resultado, porém não
envolver Despesas ou Receitas, Ganhos ou Perdas, sendo assim não faz parte do Resultado
abrangente

c) Equivalência Patrimonial sobre ganhos abrangentes de coligadas;

Essa equivalência não altera o Resultado do Exercício, pois é calculada sobre Resultado
Abrangentes, portanto faz parte do Resultado Abrangente

d) Realização de reserva de reavaliação.

Conforme nosso exemplo anterior, a Realização da reserva de reavaliação altera o Patrimônio


mas não tem reflexo no Resultado do Exercício e sim no resultado Abrangente

RESPOSTA CORRETA:
b) Aumento de capital em dinheiro;

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.06 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados das transações realizadas.

Estoque inicial de mercadorias R$6.250,000


Compras de mercadorias – valor total da nota fiscal R$16.000,00
Vendas de mercadorias – valor total da nota fiscal R$18.500,00
Estoque final de mercadorias R$10.250,00
ICMS recuperável, destacado na nota fiscal de compra R$2.400,00
ICMS a recolher R$375.00
ICMS sobre vendas. Destacado na nota fiscal de venda R$2.775,00
Despesas com salários R$4.000,00
Despesas com encargos trabalhistas R$480,00

Com base nos dados acima, e sabendo-se que o ICMS sobre as compras é recuperável, a apuração
do resultado apresenta:

a) Lucro Bruto de R$3.725,00


b) Lucro Bruto de R$6.125,00
c) Lucro Líquido de R$2.125,00
d) Lucro Líquido de R$8.845,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão são dadas algumas informações sobre Receitas e Despesas e também algumas
informações sobre a movimentação do estoque, isso porque eles pedem a apuração do resultado, e para
apurar o resultado precisaremos primeiro apurar o CMV.
A questão mostra alternativas de resposta com o Lucro Bruto e com o Lucro Líquido, portanto
deveremos elaborar a D.R.E. até o resultado líquido, então vamos aos cálculos.

1º CALCULANDO O C.M.V.

CMV = Estoque Inicial + Compras (líquido dos impostos) - Estoque Final

CMV = 6.250,00 + (16.000,00 – 2.400,00) - 10.250,00 = 9.600,00

SOBRE O VALOR DAS COMPRAS

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor entendimento

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

2º - ELABORANDO A DRE

Vendas 18.500,00
(-) ICMS sobre vendas 2.775,00
= Vendas Líquidas 15.725,00
(-) C.M.V. 9.600,00
= Lucro Bruto 6.125,00
(-) Despesas com salários 4.000,00
(-) Despesas com Encargos Trabalhistas 480,00
= Lucro Líquido 1.645,00

3º. OBSERVAÇÃO SOBRE A CONTA ICMS A RECOLHER

ICMS a Recolher = não é uma conta da DRE, não é despesa, mas sim uma conta Patrimonial,
ou seja, uma conta do Balanço Patrimonial que representa o quanto a empresa irá recolher de
ICMS, por isso não aparece na DRE.

RESPOSTA CORRETA:
b) Lucro Bruto de R$6.125,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.08 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações, no mês de dezembro de 2013.

Transação
Venda de mercadorias, à vista, entregues em dezembro de 2013 R$80.000,00
Venda de mercadorias, a prazo, entregues em dezembro de 2013 R$30.000,00
Venda de mercadorias, à vista, a serem compradas e entregues em janeiro de R$10.000,00
2014

Considere a alíquota de 10% para o cálculo dos tributos incidentes sobre a venda.
A empresa apresentou os seguintes dados do estoque de mercadorias para revenda:

Estoque inicial de mercadorias em 30.11.2013 R$10.000,00


Custo de aquisição das compras de mercadorias do mês de dezembro de 2013 R$60.000,00
Estoque final de mercadorias em 31.12.2013 R$20.000,00

Com base nos dados apresentados, o Lucro Bruto apurado em dezembro de 2013, de acordo com
as Normas Brasileiras de Contabilidade, é de:

a) R$22.000,00
b) R$29.000,00
c) R$49.000,00
d) R$58.000,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão são dadas algumas informações sobre Receitas e também algumas informações sobre a
movimentação do estoque, isso porque eles pedem a apuração do resultado, e para apurar o resultado
precisaremos primeiro apurar o CMV, e para isso precisamos da movimentação dos estoques.

1º CALCULANDO O C.M.V.

CMV = Estoque Inicial + Compras (líquido dos impostos) - Estoque Final

CMV = 10.000,00 + 60.000,00 - 20.000,00 = 50.000,00

SOBRE O VALOR DAS COMPRAS

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor entendimento


(...)

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“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

2º ELABORAÇÃO DA D.R.E.

Vendas de mercadorias 110.000,00 a


(-) Impostos 11.000,00 b
= Vendas Líquidas 99.000,00
(-) C.M.V. 50.000,00 c
LUCRO BRUTO 49.000,00

a) Vendas de mercadorias a vista = 80.000,00 + Vendas de mercadorias a prazo = 30.000,00. Pelo


regime de competência devemos registrar as Receitas no momento em que são geradas,
independentemente da data em que serão recebidas. Nesta questão a venda de mercadorias que
serão compradas e entregues em Janeiro de 2014 não são consideradas na D.R.E., pois sua
geração acontece justamente com a entrega, que neste caso será em janeiro e não dezembro.

b) Os tributos sobre as vendas são calculados ao percentual de 10%, conforme enunciado, ou seja,
110.000,00 de receita x 10% = 11.000,00

c) O C.M.V. foi calculado no ítem 1 desta resolução.

RESPOSTA CORRETA:
c) R$49.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.12 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou os dados abaixo, referente ao ano de 2014:

Despesas incorridas em agosto e paga em julho R$4.000,00


Despesas incorridas em julho e paga em agosto R$2.000,00
Despesas incorridas em julho e paga em julho R$8.000,00
Receita realizada em agosto e recebida em julho R$32.000,00
Receita realizada em julho e recebida em agosto R$16.000,00
Receita realizada em julho e recebida em julho R$64.000,00

O lucro apurado do mês de julho, observando o Regime de Competência, foi de:

a) R$70.000,00
b) R$84.000,00
c) R$98.000,00
d) R$102.000,00

RESOLUÇÃO:

Pelo regime de competência todas as Receitas e todas as Despesas devem ser contabilizadas no
momento em que são geradas e incorridas, respectivamente, independentemente de seu recebimento e
pagamento.
Com base nesta afirmação vamos assinalar abaixo as situação que serão consideradas para efeito da
elaboração da DRE, ou seja, apuração do resultado.

OCORRÊNCIA VALOR DRE?


Despesa incorrida em agosto e paga em julho 4.000,00 Não
Despesa incorrida em julho e paga em agosto 2.000,00 Sim
Despesa incorrida em julho e paga em julho 8.000,00 Sim
Receita realizada em agosto e recebida em julho 32.000,00 Não
Receita realizada em julho e recebida em agosto 16.000,00 Sim
Receita realizada em julho e recebida em julho 64.000,00 Sim

OCORRÊNCIA VALOR
Receita realizada em julho e recebida em agosto 16.000,00
Receita realizada em julho e recebida em julho 64.000,00
= TOTAL DAS RECEITAS 80.000,00
(-) Despesa incorrida em julho e paga em agosto 2.000,00
(-) Despesa incorrida em julho e paga em julho 8.000,00
= LUCRO 70.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$70.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.14 – 02/14)

Uma indústria vendeu produtos por R$250.000,00. Neste valor, estão incluídos R$30.000,00 e ICMS e
R$25.000,00 de IPI. Essa operação resultou um prejuízo de R$22.000,00.

De acordo com os dados acima, os valores da Receita Líquida e dos Custo dos Produtos Vendidos
foram, respectivamente, de:

a) R$195.000,00 e R$217.000,00
b) R$220,000,00 e R$242.000,00
c) R$225.000,00 e R$247.000,00
d) R$250.000,00 e R$272.000,00

RESOLUÇÃO:

Esta questão será respondida com base na elaboração da D.R.E., portanto precisamos apenas saber sua
estrutura, conforme esclarecemos abaixo

Receita Operacional Bruta


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida
(-) Custo da Mercadoria Vendida
= Lucro Bruto
(-) Despesas Operacionais
= Resultado antes das Despesas Financeiras
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L.
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido

Vamos agora preencher essa estrutura com os dados do enunciado da questão

Receita Operacional Bruta 250.000,00 a


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas 55.000,00 b
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida 195.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida ? c
= Lucro Bruto (22.000,00) d
(-) Despesas Operacionais

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
= Resultado antes das Despesas Financeiras (22.000,00)
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional (22.000,00)
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL (22.000,00)
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L. (22.000,00)
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido (22.000,00)
a) Valor informado no enunciado;
b) Refere-se a 30.000,00 de ICMS e 25.000,00 de IPI informados no enunciado;
c) A ser calculado
d) Valor Informado no enunciado

Preenchendo a demonstração dom os valores, percebemos que é necessário calcular o C.M.V., mas que
isso é possível em função dos demais dados informados, sendo assim para calcular o C.M.V. deveremos
somar o resultado negativo com o valor da Receita Líquida, ou seja

195.000,00 + 22.000,00 = 217.000,00

Fazendo o preenchimento correto agora

Receita Operacional Bruta 250.000,00


(-) Deduções
(-) Impostos sobre vendas 55.000,00
(-) Devoluções e Abatimentos
= Receita Operacional Líquida 195.000,00
(-) Custo da Mercadoria Vendida 217.000,00
= Lucro Bruto (22.000,00)
(-) Despesas Operacionais
= Resultado antes das Despesas Financeiras (22.000,00)
(-) Despesas financeiras líquidas
= Resultado Operacional (22.000,00)
+ Receitas não Operacionais
(-) Despesas não Operacionais
= Resultado antes do I.R. / CSLL (22.000,00)
(-) I.R. / C.S.L.L.
= Resultado após I.R. / C.S.L.L. (22.000,00)
(-) Distribuições e participações
= Resultado Líquido (22.000,00)

RESPOSTA CORRETA:
a) R$195.000,00 e R$217.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.11– 01/15)

Uma Sociedade Empresária registrou as seguintes transações no exercício de 2014:

Aquisição de mercadoria no período, ao custo de R$100.000,00.


Venda de 80% das mercadorias adquiridas no período, por R$160.000,00 com incidência de
tributos sobre o faturamento no valor de R$33.040.00, O custo total dessas mercadorias vendidas
é de R$80.000,00.
Despesas comerciais, incorridas no período, no valor de R$3.000,00.
Despesas Administrativas, incorridas no período, no valor de R$10.000,00.
Ganho por equivalência patrimonial, no período, no valor de R$5.000,00
Receita Financeira, do período, no valor de R$3.000,00.
Imposto de Renda e Contribuição Social incidentes sobre o lucro do período no valor de
R$7.000,00.
Resultado positivo de operações descontinuadas no valor de R$3.800,00 liquido dos tributos,

O resultado líquido das operações continuadas, divulgado na Demonstração do resultado,


elaborada de acordo com a NBC TG 26 (R2) – Apresentação das Demonstrações Contábeis,
é de:

a) R$31.960,00
b) R$33.760,00
c) R$34.960,00
d) R$38.760,00

RESOLUÇÃO:

A questão pede o resultado líquido do período, portanto devemos considerar apenas os valores relativos
as contas de Receitas e Despesas incorridas no período. Como no enunciado são várias operações,
inclusive algumas que não afetam o resultado, vamos ver a contabilização de todas, assim fica mais claro
saber quais operações serão consideradas para a apuração do resultado.

Aquisição de mercadoria no período, ao custo de R$100.000,00.

DÉBITO Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante) R$100.000,00


CRÉDITO Fornecedores ou Caixa ou Bancos (Ativo ou Passivo Circulante) R$100.000,00

Venda de 80% das mercadorias adquiridas no período, por R$160.000,00 com incidência
de tributos sobre o faturamento no valor de R$33.040.00, O custo total dessas mercadorias
vendidas é de R$80.000,00.

Pela Venda (reconhecimento da receita)

DÉBITO Caixa ou Bancos ou Clientes (Ativo Circulante) R$160.000,00


CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (DRE) R$160.000,00

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Apropriação dos tributos

DÉBITO Tributos sobre as vendas (DRE) R$33.040,00


CRÉDITO Tributos a Recolher (Passivo Circulante) R$33.040,00

O nome da conta deve representar o tributo específico. Exemplo: ICMS sobre vendas / ICMS a Recolher

Apropriação do Custo das vendas

DÉBITO Custo das Mercadorias Vendidas (DRE) R$80.000,00


CRÉDITO Estoque de Mercadorias para Revenda (Ativo Circulante) R$80.000,00

Despesas comerciais, incorridas no período, no valor de R$3.000,00.

DÉBITO Despesas Comerciais (DRE) R$3.000,00


CRÉDITO Caixa ou Bancos ou Contas a Pagar (Ativo Circulante ou Passivo R$3.000,00
Circulante)

Despesas Administrativas, incorridas no período, no valor de R$10.000,00.

DÉBITO Despesas Administrativas (DRE) R$10.000,00


CRÉDITO Caixa ou Bancos ou Contas a Pagar (Ativo Circulante ou Passivo R$10.000,00
Circulante)

Ganho por equivalência patrimonial, no período, no valor de R$5.000,00

DÉBITO Investimentos (Investimentos – ANC) R$5.000,00


CRÉDITO Resultado de Equivalência Patrimonial (DRE) R$5.000,00

Receita Financeira, do período, no valor de R$3.000,00.

DÉBITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante) R$3.000,00


CRÉDITO Receita Financeira (DRE) R$3.000,00

Imposto de Renda e Contribuição Social incidentes sobre o lucro do período no valor de


R$7.000,00.

DÉBITO Imposto de Renda e Contribuição Social (DRE) R$7.000,00


CRÉDITO Imposto de Renda e CSLL a Pagar (Passivo Circulante) R$7.000,00

Resultado positivo de operações descontinuadas no valor de R$3.800,00 liquido dos


tributos,

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Resultado de Operações descontinuadas refere-se a resultado da venda de Ativos Não Circulantes que
foram classificados como Ativos Mantidos para Venda, conforme CPC 31 - Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e Operação Descontinuada.
Esse resultado deve ser contabilizado separadamente no Resultado do Exercício.

Agora que fizemos os lançamentos vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício

Demonstração do Resultado do Exercício


+ Receita Bruta com Vendas R$160.000,00
- Tributos sobre as Vendas R$33.040,00
= Receita Líquida com Vendas R$126.960,00
- Custo das Mercadorias Vendidas R$80.000,00
= Lucro Bruto R$46.960,00
- Despesas Comerciais R$3.000,00
- Despesas Administrativas R$10.000,00
+ Resultado de Equivalência Patrimonial R$5.000,00
= Resultado antes das Despesas Financeiras Líquidas R$38.960,00
+ Receitas Financeiras R$3.000,00
= Resultado Operacional R$41.960,00
- I.R. e C.S.L.L. R$7.000,00
= RESULTADO LÍQUIDO R$34.960,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$34.960,00

(Q.12– 01/15)
Uma sociedade Empresária apresentou os seguintes dados:

Contas Saldos
Cofins sobre a Receita Bruta R$600,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$63.300,00
Descontos Incondicionais Concedidos R$12.000,00
Despesas de Comissões Sobre Vendas R$2.880,00
Despesas Financeiras R$1.440,00
Despesas com Seguros R$1.080,00
Despesas Administrativas R$24.480,00
ICMS sobre vendas R$19.200,00
PIS sobre a receita Bruta R$900,00
Despesas com IR e CSLL R$7.500,00
Receita Bruta da Venda de Mercadorias R$132.000,00
Receita Financeira R$8.400,00

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Com base nos dados apresentados, pode-se afirmar que o valor do Lucro Líquido do Exercício é de:

a) R$7.020,00
b) R$8.520,00
c) R$11.400,00
d) R$19.020,00

RESOLUÇÃO:

Para chegar a resposta, devemos considerar apenas as contas de Receitas e Despesas.


Vamos então elaborar a DRE

Demonstração do Resultado do Exercício


+ Receita Bruta com Vendas R$132.000,00
- Cofins sobre a Receita Bruta R$600,00
- ICMS sobre vendas R$19.200,00
- PIS sobre a receita Bruta R$900,00
- Descontos Incondicionais Concedidos R$12.000,00
= Receita Líquida com Vendas R$99.300,00
- Custo das Mercadorias Vendidas R$63.300,00
= Lucro Bruto R$36.000,00
- Despesas Com Vendas R$2.880,00
Despesas com Seguros R$1.080,00
- Despesas Administrativas R$24.480,00
= Resultado antes das Despesas Financeiras Líquidas R$7.560,00
+ Receitas Financeiras R$8.400,00
- Despesas Financeiras R$1.440,00
= Resultado Operacional R$14.520,00
- I.R. e C.S.L.L. R$7.500,00
= RESULTADO LÍQUIDO R$7.020,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$7.020,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.01– 02/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2014, os saldos, abaixo, extraídos do Balancete de


Verificação.

Contas Saldos
Banco Conta Movimento R$40.000,00
Estoque de Mercadorias R$90.000,00
Receita Bruta de Vendas R$420.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$170.000,00
ICMS sobre Vendas R$71.400,00
PIS sobre Faturamento R$6.930,00
Cofins sobre Faturamento R$31.920,00
ICMS a Recuperar R$20.000,00
PIS a Recuperar R$500,00
Cofins a Recuperar R$2.000,00
Devolução de Vendas R$10.000,00
Duplicatas a Receber R$86.500,00
Duplicatas a Pagar R$120.000,00
Despesas com Salários R$32.000,00
Comissões de Vendedores R$18.000,00
Despesas de Juros R$1.700,00
Receitas de Juros R$2.600,00
Seguros Pagos Antecipadamente R$4.650,00
Imóveis de Uso R$75.000,00
Capital a Integralizar R$10.000,00
Reserva de Lucros R$30.000,00
Capital Subscrito R$98.000,00

Com base nos dados apresentados e desconsiderando-se os tributos sobre o lucro, o Resultado
Líquido do período é de:

a) R$75.450,00.
b) R$76.000,00.
c) R$80.650,00.
d) R$90.650,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão vamos primeiro separar as contas em dois grupos: PATRIMONIAIS (contas
de Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido), e RESULTADO (contas de Receitas e Despesas)

Posteriormente vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício, com as contas de Resultado


(Receitas e Despesas)

SEPARANDO AS CONTAS EM CONTAS PATRIMONIAIS E DE RESULTADO


CONTAS PATRIMONIAIS RESULTADO

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Banco Conta Movimento R$40.000,00
Estoque de Mercadorias R$90.000,00
Receita Bruta de Vendas R$420.000,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$170.000,00
ICMS sobre Vendas R$71.400,00
PIS sobre Faturamento R$6.930,00
Cofins sobre Faturamento R$31.920,00
ICMS a Recuperar R$20.000,00
PIS a Recuperar R$500,00
Cofins a Recuperar R$2.000,00
Devolução de Vendas R$10.000,00
Duplicatas a Receber R$86.500,00
Duplicatas a Pagar R$120.000,00
Despesas com Salários R$32.000,00
Comissões de Vendedores R$18.000,00
Despesas de Juros R$1.700,00
Receitas de Juros R$2.600,00
Seguros Pagos Antecipadamente R$4.650,00
Imóveis de Uso R$75.000,00
Capital a Integralizar R$10.000,00
Reserva de Lucros R$30.000,00
Capital Subscrito R$98.000,00

ELABORANDO A DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


CONTAS SALDOS
Receita Bruta de Vendas R$420.000,00
(-) Impostos
ICMS sobre Vendas R$71.400,00
PIS sobre Faturamento R$6.930,00
Cofins sobre Faturamento R$31.920,00
(-) Devoluções e Abatimentos
Devolução de Vendas R$10.000,00
Receita Líquida de Vendas R$299.750,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$170.000,00
Lucro Bruto R$129.750,00
(-) Despesas Administrativas
Despesas com Salários R$32.000,00
(-) Despesas Comerciais
Comissões de Vendedores R$18.000,00
Resultado antes das Despesas Financeiras R$79.750,00
Receitas de Juros R$2.600,00
Despesas de Juros R$1.700,00
Resultado após as Despesas Financeiras R$80.650,00
RESPOSTA CORRETA
c) R$80.650,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.06– 02/15)

Uma Sociedade Empresária assina um contrato de longo prazo, para a construção de um navio. O
preço atual do navio é de R$390.000,00, e o custo estimado da obra é de R$285.000,00.

No primeiro ano, a Sociedade Empresária incorre em custos, no valor de R$67.500,00, diretamente


vinculados à produção do navio.

Com base nos dados apresentados e considerando-se a NBC TG 30 – Receitas e a NBC TG 17 –


Contratos de Construção, especificamente, Método da Percentagem Completada, o valor do
Lucro Bruto a ser apresentado pela empresa no primeiro ano é de:

a) R$11.682,69.
b) R$15.986,84.
c) R$24.868,42.
d) R$92.368,42.

RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro verificar o que diz a Norma Contábil

(...)
Reconhecimento das receitas e das despesas do contrato
(...)

25. O reconhecimento da receita e das despesas tendo como referência o estágio de execução (stage
of completion) do contrato é usualmente denominado como método da percentagem completada.
Por esse método, a receita contratual é confrontada com os custos contratuais incorridos à medida
que cada estágio de execução do trabalho é alcançado, fato que resulta na divulgação de receitas,
despesas e lucro que podem ser atribuídos à proporção do trabalho realizado. Esse método
proporciona informação útil sobre a extensão da atividade e do desempenho contratuais, ao longo
do período.

26. Pelo método da percentagem completada, a receita do contrato deve ser reconhecida como receita
na demonstração do resultado nos períodos contábeis em que o trabalho for executado. Os custos
do contrato devem ser usualmente reconhecidos como despesa na demonstração do resultado nos
períodos contábeis em que o trabalho a eles relacionado for executado. Entretanto, qualquer
excedente esperado dos custos contratuais totais sobre o total das receitas contratuais para o
contrato deve ser reconhecido imediatamente como despesa, de acordo com o item 36.

(...)

30. O estágio de execução (stage of completion) de contrato pode ser determinado de várias maneiras.
A entidade deve usar o método que mensure com confiabilidade o trabalho executado. Dependendo
da natureza do contrato, os métodos podem contemplar:
(a) a proporção dos custos incorridos com o trabalho executado até a data, vis-à-vis os custos
totais estimados do contrato;

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(b) medição do trabalho executado; ou
(c) evolução física do trabalho contratado.
Os pagamentos parcelados e os adiantamentos recebidos dos clientes não refletem,
necessariamente, o trabalho executado e não devem servir de parâmetro para mensuração da
receita.

Pela Norma Contábil (acima), é possível calcular a Receita e o Custo proporcionalmente ao percentual
de execução da obra, ou com bases nos custos incorridos, como é o caso da questão.

Primeiramente vamos calcular qual é a proporcionalidade do Custo incorrido em relação ao Custo


Estimado, e posteriormente valor aplicar esse percentual sobre a Receita prevista para chegarmos ao
valor da Receita proporcional também.

Uma vez que tenhamos a Receita e o Custo reais, é possível chegar ao Lucro Bruto
Calculando a proporcionalidade dos Custo incorridos em relação ao Custo Estimado

Custos incorridos = R$67.500,00 (custos incorridos) ÷ R$285.000,00 (total de custos estimados) =


23,6842102526

Esse valor equivale a 23,6842102526% do custo estimado

Agora vamos calcular a Receita correspondente, multiplicando o percentual de custos ao valor da receita
total prevista

Receita proporcional = R$390.000,00 X 23,6842102526% = R$92.368,42

Agora que já temos os dois valores: Receita e Custo proporcionais podemos calcular o Lucro Bruto

RECEITA BRUTA R$92.368,42


(-) CUSTOS R$67.500,00
= LUCRO BRUTO R$24.868,42

RESPOSTA CORRETA
c) R$24.868,42.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.12– 02/15)

Uma Sociedade Empresária Investidora apresentava, em 31.12.2014, as seguintes informações relativas


às suas participações societárias.

Empresa Tipo de Participação Participação no Capital da Resultado da Investida,


Investida apurado em 31.12.2014

B Sem influência 15% R$600.000,00


significativa
C Coligada 25% (R$200.000,00)
D Controlada 60% R$900.000,00
E Coligada 30% R$100.000,00

No ano de 2014, não existiam resultados não realizados de transações entre a sociedade e suas investidas,
e não foi observada nenhuma outra movimentação no Patrimônio Líquido das investidas, além do Lucro
ou Prejuízo apurado em 31.12.2014.

Considerando-se os dados informados, o Resultado de Equivalência Patrimonial apurado pela


Investidora, em 31.12.2014, é de:

a) R$660.000,00.
b) R$610.000,00.
c) R$540.000,00.
d) R$520.000,00.

RESOLUÇÃO:

A questão pede o Resultado de Equivalência Patrimonial, então vamos primeiro olhar a NBC TG 18
(R1) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto,
para sabermos em quais sociedades devemos aplicar o cálculo da Equivalência Patrimonial

(...)
Método da equivalência patrimonial

10. Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em coligada, em empreendimento


controlado em conjunto e em controlada (neste caso, no balanço individual) deve ser inicialmente
reconhecido pelo custo e o seu valor contábil será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento
da participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a
aquisição. A participação do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida deve ser
reconhecida no resultado do período do investidor. As distribuições recebidas da investida
reduzem o valor contábil do investimento. Ajustes no valor contábil do investimento também são
necessários pelo reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de
saldo dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos diretamente
em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas decorrentes da reavaliação de ativos

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
imobilizados, quando permitida legalmente, e das diferenças de conversão em moeda estrangeira,
quando aplicável. A participação do investidor nessas mudanças deve ser reconhecida de forma
reflexa, ou seja, em outros resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor
(ver NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis), e não no seu resultado.
De acordo com a Norma Contábil, acima descrita, devemos aplicar o cálculo de Equivalência
Patrimonial em todas as controladas e coligadas, então vamos aos cálculos

Empresa Tipo de Participação Resultado da Investida, Cálculo de Equivalência


Participação no Capital apurado em 31.12.2014 Patrimonial
da Investida
B Sem 15% R$600.000,00 Não se aplica
influência
significativa
C Coligada 25% (R$200.000,00) (R$50.000,00)
D Controlada 60% R$900.000,00 R$540.000,00
E Coligada 30% R$100.000,00 R$30.000,00
R$520.000,00

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:
O Cálculo não se aplica a empresa “B” porque não se trata de coligada e nem de controlada;
O cálculo é feito multiplicando-se o percentual de participação pelo valor do Resultado da
investida, pois segundo o enunciado essa foi a única movimentação no Patrimônio Líquido das
Investidas

RESPOSTA CORRETA
d) R$520.000,00.

(Q.05– 01/16)

Uma Sociedade Empresária realizou as seguintes transações em janeiro de 2016:

Aquisição de mercadorias para revenda, para pagamentos em 20.02.2016, por R$180.000,00.


Neste valor estão incluídos: ICMS recuperável no valor de R$21.600,00; PIS recuperável no
valor de R$2.970,00; e Cofins recuperável no valor de R$13.680,00.
Venda, á vista, de 50% das mercadorias adquiridas por R$160,000,00, com entrega imediata.
Tributos sobre venda: ICMS de R$ 19.200,00; PIS de R$ 2.640,00; e Cofins de R$12.160,00.

O Estoque de Mercadorias para Revenda no início do mês era igual a zero.

O resultado das transações dessa Sociedade Empresária, em janeiro de 2016, gerou um Lucro Bruto de:

a) R$89,125,00
b) R$70.000,00
c) R$55,125,00
d) R$36.000,00

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RESOLUÇÃO:

Vamos resolver essa questão fazendo a contabilização das transações, pois acredito que seja mais
fácil para entendermos o todo.

Aquisição de mercadorias para revenda, para pagamentos em 20.02.2016,


DÉBITO Estoque de mercadorias para revenda R$141.750,00
(180.000,00 - R$21.600,00 - R$2.970,00 - R$13.680,00)
O estoque deve ser lançado sempre líquido dos impostos
recuperáveis
DÉBITO ICMS a Recuperar R$21.600,00
DÉBITO PIS a Recuperar R$2.970,00
DÉBITO COFINS a Recuperar R$13.680,00
CRÉDITO Fornecedores R$180.000,00

Venda, á vista, de 50% das mercadorias adquiridas

a) Reconhecimento da Receita
DÉBITO Caixa ou Bancos R$160.000,00
CRÉDITO Receita Bruta com Vendas (DRE) R$160.000,00

b) Apropriação do Custo (baixa do estoque)


DÉBITO Custo das Mercadorias Vendidas – CMV (DRE) R$70.875,00
CRÉDITO Estoque de mercadorias para revenda R$70.875,00
Baixa de 50% das mercadorias adquiridas (R$141.750,00 x
50%)

c) Tributos sobre a Venda


DÉBITO ICMS s/Faturamento R$19.200,00
CRÉDITO ICMS a Recolher R$19.200,00

DÉBITO PIS s/Faturamento R$2.640,00


CRÉDITO PIS s/Faturamento a Recolher R$2.640,00

DÉBITO COFINS s/Faturamento R$12.160,00


CRÉDITO COFINS s/Faturamento a Recolher R$12.160,00

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Agora que fizemos todos os lançamentos, vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício,
para apurar o LUCRO BRUTO, que está sendo pedido na questão

RECEITA BRUTA COM VENDAS R$160.000,00


(-) Impostos
ICMS s/Faturamento (R$19.200,00)
PIS s/Faturamento (R$2.640,00)
COFINS s/Faturamento (R$12.160,00)
= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 126.000,00

(-) Custo das Mercadorias Vendidas (R$70.875,00)

= LUCRO BRUTO R$55.125,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$55.125,00

(Q.12- 01/16)
Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2015, os seguintes saldos em suas contas de resultado,
antes da apuração do resultado do período.

Contas Saldos em
31.12.2015
Custos das Mercadorias Vendidas R$154.575,00
Despesas Administrativas R$86.121,00
Despesas com Vendas R$77.288,00
Despesas Financeiras R$15.458,00
Perdas com Operações Descontinuadas R$48.581,00
Receita Bruta de Vendas R$662.466,00
Receitas Financeiras R$13.249,00
Tributos sobre Vendas R$39.749,00
Vendas Canceladas R$17.666,00

De acordo com NBC TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações contábeis, como base nos
saldos apresentados e desconsiderando-se os aspectos tributários, é CORRETO afirmar que:

a) O Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro é de R$287.067,00


b) O Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras é de R$605.051,00
c) O Lucro das Operações Continuadas é de R$236.277,00
d) O Lucro Bruto é de R$450.476,00

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício conforme a NBC
TG 26 (R3) – Apresentação das Demonstrações contábeis

Contas Saldos em
31.12.2015
Receita Bruta de Vendas R$662.466,00
(-) Tributos sobre Vendas R$39.749,00
(-) Vendas Canceladas R$17.666,00
Receita Líquida com Vendas R$605.051,00
(-) Custos das Mercadorias Vendidas R$154.575,00
= Lucro Bruto R$450.476,00
(-) Despesas Administrativas R$86.121,00
(-) Despesas com Vendas R$77.288,00
= Resultado antes das Receitas e Despesas Financeiras R$287.067,00
+ Receitas Financeiras R$13.249,00
(-) Despesas Financeiras R$15.458,00
= Resultado das Operações Continuadas R$300.316,00
(-) Perdas com Operações Descontinuadas R$48.581,00
= Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro R$251.735,00

RESPOSTA CORRETA:
d) O Lucro Bruto é de R$450.476,00

(Q.21- 01/16)

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações a respeito de suas operações com
mercadorias:
Discriminação Valor
Abatimentos sobre compras R$7.000,00
Abatimentos sobre Vendas R$10.000,00
Valor total de aquisição das mercadorias R$90.000,00
Desconto financeiro concedido R$3.000,00
Desconto financeiro obtido R$4.000,00
Frete sobre compras R$5.000,00
Frete sobre vendas R$8.000,00
Receita bruta de vendas R$180.000,00
Tributos sobre compras – recuperáveis e incluídos no valor de aquisição R$6.000,00
Tributos sobre vendas R$30.000,00

Considere que todos os itens adquiridos foram vendidos no mesmo período e que não havia estoques de
mercadorias no início do período.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Diante apenas das informações apresentadas, e de acordo com o disposto na lei nr. 6.404/76, o
Lucro Bruto é de:

a) R$50.000,00
b) R$51.000,00
c) R$58.000,00
d) R$59.000,00

RESOLUÇÃO:

Para apurarmos o Lucro Bruto com as informações do enunciado, precisaremos primeiro calcular o
Custo das Mercadorias Vendidas, pois o Lucro Bruto é igual a Receita Líquida com Vendas menos o
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas, sendo que a Receita Líquida com Vendas é igual a Receita
Bruta com Vendas, menos as devoluções e abatimentos, menos os Impostos sobre Vendas
Vejamos o cálculo do CMV – Custo das Mercadorias Vendidas

Valor dos Estoques


+ Valor total de aquisição das mercadorias R$90.000,00
(-) Abatimentos sobre compras (R$7.000,00)
+ Frete sobre compras R$5.000,00
(-) Tributos sobre compras – recuperáveis e incluídos no valor de aquisição (R$6.000,00)
VALOR DAS COMPRAS R$82.000,00

Como o que foi comprado no período, foi totalmente vendido, então o CMV é igual ao valor das compras.
CMV = R$82.000,00

Tendo o valor do CMV, já podemos apurar o Lucro Bruto, a saber:

Discriminação Valor
+ Receita bruta de vendas R$180.000,00
(-) Abatimentos sobre Vendas (R$10.000,00)
(-) Tributos sobre vendas (R$30.000,00)
= Receita Líquida de Vendas R$140.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$82.000,00
= LUCRO BRUTO R$58.000,00

Os outros valores apresentados no enunciado, são considerados Despesas Operacionais e Financeiras,


que são subtraídas do Lucro Bruto para apuração do Resultado Operacional, por esse motivo não
aparecem aqui no cálculo

RESPOSTA CORRETA:
c) R$58.000,00

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(Q.02– 02/16)
Uma Sociedade Empresária realizou uma venda de mercadorias a vista, no valor de R$320.000,00, com
incidência de ICMS a alíquota de 18%
O Custo de Mercadorias Vendidas foi de R$192.000,00
O Lucro Bruto dessa única transação de venda realizada pela Sociedade Empresária é de:
a) R$70.400,00
b) R$104.960,00
c) R$128.000,00
d) R$185.600,00

RESOLUÇÃO:

Primeiro vamos entender o que é Lucro Bruto:

Lucro Bruto é igual a Receita Bruta com Vendas, menos as Deduções (Impostos, Devoluções e
Abatimentos), menos o Custo das Vendas
Resolvendo:

Receita Bruta com Vendas R$320.000,00


(-) Deduções
I.C.M.S R$57.600,00
= Receita Líquida com Vendas R$262.400,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$192.000,00
= Lucro Bruto R$70.400,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$70.400,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.06– 02/16)
Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, em 31.12.2015:
Cofins sobre Faturamento R$112.500,00
Compra de Mercadorias para Revenda R$1.250.000,00
CSLL Corrente R$9.912,00
Despesas com Comissões Sobre Vendas R$81.250,00
Despesas com Depreciação R$62.500,00
Despesas com Pró-Labore R$25.000,00
Despesas com Salários e Ordenados R$614.300,00
Despesas com Seguro R$26.800,00
Despesas com Treinamentos e Cursos R$50.000,00
Despesas Financeiras R$49.000,00
Devoluções de Compra de Mercadorias R$121.000,00
Estoque Final de Mercadorias para Revenda R$612.500,00
Estoque inicial de Mercadorias para Revenda R$185.000,00
ICMS sobre Vendas R$675.000,00
IRPJ Corrente R$16.521,00
PIS sobre Faturamento R$24.375,00
Receita Bruta de Vendas R$3.750.000,00
Receita Financeiras R$64.000,00

A sociedade Empresária utiliza o inventário Periódico para apuração do Custo da Mercadoria


Vendida.
Os valores informados de compras e devolução de compras de mercadorias estão líquidos do tributos
recuperáveis.

Considerando –se os dados apresentados e a NBC TG 26 (R3) – APRESENTAÇÃO DAS


DEMOSTRAÇÕES CONTÁBEIS, a Sociedade Empresária apresentará Lucro Bruto no
valor de:

a) R$1.365.342,00
b) R$1.391.775,00
c) R$2.236.625,00
d) R$2.938.125,00

RESOLUÇÃO:

Para respondermos esta questão, precisamos entender no mínimo duas coisas: O que é Lucro Bruto
e o que é Inventário Periódico

Primeiro vamos entender o que é Lucro Bruto:

Lucro Bruto é igual a Receita Bruta com Vendas, menos as Deduções (Impostos, Devoluções e
Abatimentos), menos o Custo das Vendas.
Segundo, vamos entender o que é Inventário Periódico

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
É uma forma de calcular o custo das Mercadorias Vendidas, haja vista que neste método
(Inventário Periódico) o Estoque não é controlado permanentemente, portanto só será possível encontrar
o Valor do Custo das Vendas, quando efetuarmos o Inventário (contagem)

Resolvendo:
Receita Bruta de Vendas R$3.750.000,00
(-) Deduções
I.C.M.S sobre Vendas R$675.000,00
Cofins sobre Faturamento R$112.500,00
Pis sobre Faturamento R$24.375,00
= Receita Líquida com Vendas R$2.938.125,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas ?
= Lucro Bruto ?

Para completarmos os valores faltantes e acharmos o Lucro Bruto, vamos calcular então o custo das
Mercadorias Vendidas, considerando o Inventário Periódico

CMV = E.I. + C - DC - E.F.

Onde:
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
E.I. = Estoque Inicial
C = compras
DC = Devolução de Compras
E.F. = Estoque Final

Calculando:

CMV = R$185.000,00 + R$1.250.000,00 - R$121.000,00 - R$612.500,00

CMV = R$701.500,00

Agora vamos continuar a apuração do Lucro Bruto

Receita Bruta de Vendas R$3.750.000,00


(-) Deduções
I.C.M.S sobre Vendas R$675.000,00
Cofins sobre Faturamento R$112.500,00
Pis sobre Faturamento R$24.375,00
= Receita Líquida com Vendas R$2.938.125,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$701.500,00
= Lucro Bruto R$2.236.625,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$2.236.625,00

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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS – DVA


(Q.01 – 01/11)
Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda por R$5.000,00, neste valor incluído
ICMS de R$1.000,00. No mesmo período, revendeu toda a mercadoria adquirida por R$9.000,00, neste
valor incluído ICMS de R$1.800,00. A sociedade empresária registrou, no período, despesas com
representação comercial no montante de R$1.200,00 e depreciação de veículos de R$200,00.

Na Demonstração do Valor Adicionado - DVA, elaborada a partir dos dados fornecidos, o valor
adicionado a distribuir é igual a:

a) R$1.800,00.
b) R$2.600,00.
c) R$3.200,00.
d) R$4.000,00.

RESOLUÇÃO:

Apenas com o objetivo de ajudar na solução, vamos apresentar a Demonstração do Resultado do


Exercício, que é uma Demonstração mais conhecida

RECEITAS 9.000,00
(-) IMPOSTOS (1.800,00)
RECEITA LÍQUIDA 7.200,00
(-) CMV (4.000,00)
LUCRO BRUTO 3.200,00
(-) DESPESAS COMERCIAIS (1.200,00)
(-) DEPRECIAÇÃO (200,00)
RESULTADO 1.800,00

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e


Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através
da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza
basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 9.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas (5.000,00)
Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais (1.200,00)
VALOR ADICIONADO BRUTO 2.800,00
RETENÇÕES
Depreciação, Amortização e Exaustão (200,00)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 2.600,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 2.600,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 2.600,00


Impostos 800,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 1800,00

Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa
riqueza gerada é distribuída ao Governo, através dos Impostos e aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar os impostos distribuídos, a saber:

Sobre as entradas = 1.000,00 (crédito contábil)


Sobre as saídas = 1.800,00 (débito contábil)

Líquido = 800,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.600,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.1 – 1/12)
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do Valor
Adicionado:

Receita Bruta de Vendas R$800.000,00


(-) Tributos sobre as Vendas R$136.000,00
Receita Líquida R$664.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$498.000,00
Lucro Bruto R$166.000,00
Despesa com Pessoal R$90.000,00
Despesa com Depreciação R$8.000,00
Despesa de Juros sobre Empréstimos R$3.000,00
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro R$65.000,00
Imposto de Renda R$16.250,00
Contribuição Social R$5.850,00
Resultado do Período R$42.900,00
Informações adicionais:

I. O custo de aquisição da mercadoria vendida foi calculado da seguinte forma:

Valor da Mercadoria R$600.000,00


ICMS Recuperado R$102.000,00
Custo Aquisição R$498.000,00

II. O valor da despesa com Pessoal é composto dos seguintes gastos:

Salários, Férias e 13º Salário R$65.000,00


INSS R$25.000,00
Total R$90.000,00

De acordo com a Demonstração do Valor Adicionado, elaborada a partir dos dados fornecidos, assinale
a opção INCORRETA.

a) O Valor adicionado a distribuir é R$192.000,00.


b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.
c) O valor da remuneração de capital de terceiros é de R$3.000,00.
d) O valor distribuído para pessoal é de R$65.000,00.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração do Resultado do Exercício é elaborado de forma dedutiva, ordenando Receitas e


Despesas, apurando o resultado econômico ao final.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através
da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza
basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios

Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 800.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas (600.000,00)
Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais
VALOR ADICIONADO BRUTO 200.000,00
RETENÇÕES
Depreciação, Amortização e Exaustão (8.000,00)
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO 192.000,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 192.000,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 192.000,00


Despesas com Pessoal 65.000,00
Impostos 81.100,00
Juros 3.000,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 42.900,00

Como podemos ver, o Valor Adicionado foi gerado pela operação normal da empresa. Neste caso, essa
riqueza gerada é distribuída:

aos funcionários, através da despesa com pessoal


ao Governo, através dos Impostos;
as Instituições financeiras, através das despesas financeiras
aos Sócios, através do Lucro

Apenas a título de esclarecimento, vamos detalhar alguns valores, a saber:

os impostos distribuídos, a saber:


Sobre as entradas = 102.000,00 (crédito contábil na DRE)
Sobre as saídas = 136.000,00 (débito contábil na DRE)
Imposto de Renda = 16.250,00 (débito contábil na DRE)
Contribuição social = 5.850,00 (débito contábil na DRE)]
INSS = 25.000,00

Líquido = 81.100,00 (saldo contábil devedor, portanto reduz o resultado)

Os valores relativos a Vendas e Compras, devem ser lançados na DVA sem a consideração dos impostos.

RESPOSTA CORRETA
b) O Valor adicionado a distribuir é R$294.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.11 – 01/12)

Na Demonstração do Valor Adicionado, a despesa com aluguel, a energia elétrica consumida no período
e o resultado positivo da equivalência patrimonial são evidenciados, respectivamente, como:

a) insumos adquiridos de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e remuneração


do capital próprio.
b) insumos adquiridos de terceiros; remuneração do capital de terceiros e valor adicionado recebido em
transferência.
c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado recebido em
transferência.
d) remuneração do capital de terceiros; remuneração do capital de terceiros e remuneração do capital
próprio.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em seguida


vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado
representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.
De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).
Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:
Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS) menos
as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada
1.2) Outras receitas:
Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)


Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:


Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do
Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem etc.
Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo tratamento
deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:
Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente
são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a
dedução de impostos, como no item 2.1
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:
Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização
e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

6.1) Resultado de equivalência patrimonial:


Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de
investimentos avaliados pelo método de custo.
6.2) Receitas financeiras:
Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
8.1) Pessoal
Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar
apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do
Resultado.

8.2) Impostos, taxas e contribuições


Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do
empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou
seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos
adquiridos de terceiros.

8.3) Remuneração de capitais de terceiros


Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou
outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros

8.4) Remuneração de Capitais Próprios


Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:

Despesa com aluguel


Energia elétrica, e
Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:


Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros
Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros
Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

RESPOSTA CORRETA:
c) remuneração do capital de terceiros; insumos adquiridos de terceiros e valor adicionado
recebido em transferência.

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(Q.14 – 02/12)

Assinale a opção que apresenta exemplo de valores que reduzem o valor adicionado bruto, por estarem
incluídos nos insumos adquiridos de terceiros, na Demonstração do Valor Adicionado (DVA).

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.


b) Estoque de matéria-prima.
c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.
d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos olhar um exemplo completo da Demonstração do Valor adicionado, e em seguida


vamos esclarecer o preenchiemento, para podermos responder a questão

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.
De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).
Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS
1.4) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:
Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS) menos
as devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada
1.5) Outras receitas:
Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos
1.6) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)


Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS


2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:
Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do
Custo das Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem etc.
Esses valores devem ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo tratamento
deve ser dado para o caso de mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:
Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente
são considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a
dedução de impostos, como no item 2.1

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:
Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização
e redução ao valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável de Ativos.

6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA


6.1) Resultado de equivalência patrimonial:
Resultado de equivalência patrimonial positivo ou negativo e dividendos recebidos de
investimentos avaliados pelo método de custo.
6.2) Receitas financeiras:
Todas as receitas financeiras, incluídas no resultado, independente de sua origem.

Após apurarmos o Valor Adicionado total, devemos distribuí-lo em até 4 grupos, a saber:

8.1) Pessoal
Valores relativos as despesas com mão de obra (incluindo FGTS), que podem estar
apropriados no custo do produto vendido ou nas despesas, na Demonstração do
Resultado.
8.2) Impostos, taxas e contribuições
Todos os impostos, Municipais, Estaduais e Federais, incluindo o INSS parte do
empregador. Os impostos compensáveis devem ser apresentados de forma líquida, ou
seja, a parte incidente sobre as vendas deduzida da parte considerada nos insumos
adquiridos de terceiros.
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
Valores pagos ou creditados aos financiadores externos de capital, incluindo aluguéis ou
outra remunerção que configure transferência de riqueza a terceiros
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
Remuneração atribuída a sócios e acionistas

A questão pede a classificação dos seguintes itens de valor adicionado:


Despesa com aluguel
Energia elétrica, e
Resultado positivo da equivalência patrimonial

Segundo os esclarecimentos anteriores, devemos classificá-los como:


Despesa com aluguel: Remuneração de Capital de Terceiros
Energia elétrica: Insumos adquiridos de terceiros
Resultado positivo da equivalência patrimonial: Valores recebidos de terceiros

Com base nos esclarecimentos anteriores, vamos analisar cada alternativa da questão, para podermos
responder

a) Salários de empregados, computados no custo dos produtos vendidos.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se
no item 8.1, portanto não está correto

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

b) Estoque de matéria-prima.

O Estoque não é apresentado na DVA, somente o seu consumo na produção, portanto alternativa errada

c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

Sim, estes valores reduzem o Valor adicionado bruto e encontram-se no item 2.2 de noossos
esclarecimentos, portanto alternativa correta

d) Aluguéis de máquinas utilizadas na produção.

Estes itens fazem parte da distribuição do Valor Adicionado, ou seja, da riqueza gerada e encontra-se
no item 8.3, portanto não está correto

RESPOSTA CORRETA:
c) Despesas com serviço de representação comercial, prestada por terceiros.

(Q.12 – 01/13)
Uma sociedade empresária é constituída com um capital de R$100.000,00, totalmente integralizado em
dinheiro. Após a constituição, a empresa realizou as seguintes transações:

Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00, relativo
ao ICMS recuperável.
Venda das mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00.
Despesas com energia do período, no valor de R$900,00.
PIS e COFINS incidentes sobre vendas, no valor de R$3.285,00.
Despesa com aluguéis, no valor de R$1.000,00.
Despesas com salários e FGTS, no valor de R$2.000,00.
Despesa com INSS, no valor de R$400,00.
O lucro foi destinado como se segue:
5% para reserva legal;
40% para dividendos obrigatórios; e
55% para lucros para deliberação da assembleia.

Na Demonstração do Valor Adicionado, o Valor Adicionado Total a Distribuir, é de:

a) R$45.100,00.
b) R$44.100,00.
c) R$39.100,00.
d) R$38.100,00.

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RESOLUÇÃO

Para entendermos a elaboração da DVA, vamos primeiro efetuar os lançamentos, posteriormente


elaborar a DRE, e finalmente a DVA

Integralização do Capital

DÉBITO Caixa 100.000,00


CRÉDITO Capital Social 100.000,00

Aquisição de mercadorias por R$50.000,00, neste valor incluído o valor de R$6.000,00, relativo ao
ICMS recuperável

DÉBITO Estoque de mercadorias 44.000,00


DÉBITO ICMS a Recuperar 6.000,00
CRÉDITO Fornecedores ou caixa 50.000,00

Venda de mercadorias por R$90.000,00, neste valor incluído ICMS, no valor de R$15.300,00

DÉBITO Clientes ou Caixa 90.000,00


CRÉDITO Receita com vendas 90.000,00

DÉBITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00


CRÉDITO Estoque de mercadorias 44.000,00

DÉBITO ICMS s/ Vendas 15.300,00


DÉBITO ICMS a Recolher 15.300,00

Despesas com energia do período, no valor de R$900,00

DÉBITO Despesas com Energia 900,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 900,00

PIS e COFINS incidentes sobre as vendas

DÉBITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00


CRÉDITO PIS e COFINS a Recolher 3.285,00

Despesas com alugueis

DÉBITO Despesas com aluguéis 1.000,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 1.000,00

Despesas com salários

DÉBITO Despesas com salários e encargos 2.000,00


CRÉDITO Contas a Pagar ou Caixa 2.000,00

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Despesas com INSS

DÉBITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00


CRÉDITO INSS a Pagar 400,00

Apuração do Resultado

DÉBITO Receita com vendas 90.000,00


CRÉDITO Custo das Mercadorias Vendidas 44.000,00
CRÉDITO ICMS s/ Vendas 15.300,00
CRÉDITO Despesas com Energia 900,00
CRÉDITO PIS e COFINS sobre vendas 3.285,00
CRÉDITO Despesas com aluguéis 1.000,00
CRÉDITO Despesas com salários e encargos 2.000,00
CRÉDITO Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00
CRÉDITO Resultado do Exercício 23.115,00

Destinação do Lucro

DÉBITO Resultado do Exercício 23.115,00


CRÉDITO Reserva Legal 1.155,75
CRÉDITO Dividendos a pagar 9.246,00
CRÉDITO Lucros a distribuir 12.713,25

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

RECEITA BRUTA COM VENDAS 90.000,00


(-) DEDUÇÕES E ABATIMENTOS
ICMS S/ Vendas 15.300,00
PIS e COFINS s/Vendas 3.285,00
RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 71.415,00
(-) Custo das mercadorias vendidas 44.000,00

= LUCRO BRUTO 27.415,00


Despesas com Energia 900,00
Despesas com aluguéis 1.000,00
Despesas com salários e encargos 2.000,00
Despesas com INSS s/ folha EMPREGADOS 400,00

= LUCRO LÍQUIDO 23.115,00

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Vejamos então a DVA

RECEITAS
Vendas de Mercadorias 90.000,00
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas 50.000,00
Energia elétrica 900,00
VALOR ADICIONADO BRUTO 39.100,00

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR 39.100,00

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO


Despesas com Pessoal 2.000,00
Impostos 12.985,00
Aluguéis 1.000,00
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados 23.115,00

Composição dos Impostos

ICMS pela entrada de mercadorias = ( 6.000,00)


ICMS pela saída de mercadorias = 15.300,00
PIS e COFINS = 3.285,00
INSS = 400,00
-------------------
12.985,00

RESPOSTA CORRETA:
C) 39.100,00

(Q.09 – 02/13)

Em relação às informações relativas à riqueza criada e sua distribuição apresentada na Demonstração do


Valor Adicionado de uma empresa industrial, assinale a opção INCORRETA.

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,
benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a remuneração de
capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a pagar, os


juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da equivalência


patrimonial e as receitas financeiras.

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas incluídos
no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

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RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão, será mais fácil analisarmos cada alternativa, a saber:

a) A distribuição do valor adicionado abrange, entre outros, a remuneração direta com pessoal,
benefícios, FGTS, imposto, taxas e contribuições federais, estaduais e municipais e a remuneração
de capitais próprios, tais como dividendos e juros do capital próprio.

Perfeito. A distribuição da riqueza é feita para quatro grupos distintos:

Pessoal / funcionários: Remuneração e encargos;


Governos: Impostos (Municipal, Estadual e Federal);
Remuneração de terceiros: Aluguéis, juros etc, e
Remuneração de sócios e acionistas: Dividendos, juros do capital próprio etc

b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a pagar,


os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

Esta alternativa está INCORRETA porque a remuneração de capital de terceiros abrange apenas juros e
aluguéis, ou seja, representa a remuneração que a empresa pega pelo uso de bens e capital de terceiros.
As conta de fornecedores, provisões e reservas não aparecem na DVA, pois são contas patrimoniais, e
na DVA são incluídas apenas contas de resultado

c) O valor adicionado recebido em transferência abrange, entre outros, o resultado da equivalência


patrimonial e as receitas financeiras.

CORRETA

O valor adicionado recebido em transferência significa o ganho pertencente a empresa, mas que foi
gerado pela operação de terceiros.
O resultado de equivalência patrimonial é o reconhecimento do lucro gerado na controlada
proporcionalmente ao percentual de participação da controladora.
As receitas financeiras também são geradas nas operações de terceiros transferidos para a empresa,
como por exemplo a Receita de Aplicações Financeiras

d) Os insumos adquiridos de terceiros abrangem, entre outros, os custos das matérias-primas


incluídos no custo dos produtos vendidos, energia e serviços de terceiros.

CORRETA
Os insumos adquiridos de terceiros representam todos os bens e serviços vindos de terceiros.
Não esquecer que os valores não são líquidos de impostos

RESPOSTA CORRETA:
b) A remuneração de capital de terceiros abrange, entre outros, os fornecedores, as contas a pagar,
os juros passivos, as provisões judiciais e as reservas patrimoniais.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.14– 02/13)

Uma sociedade empresária realizou, em janeiro de 2013, as seguintes operações:

Aquisição de mercadoria para revenda por R$50.000,00, neste valor incluídos R$7.500,00
referentes aos impostos recuperáveis.
Das mercadorias adquiridas, 50% foram vendidas por R$102.800,00, neste valor incluídos
R$25.700,00 referentes aos impostos incidentes sobre as vendas.

Considerando que não havia estoque inicial de mercadorias para revenda, na Demonstração do
Valor Adicionado, o valor adicionado bruto será igual a:

a) R$55.850,00.
b) R$60.300,00.
c) R$77.800,00.
d) R$81.550,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

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Vejamos um modelo da Demonstração do Valor Adicionado:

DESCRIÇÃO
1-RECEITAS 81.000,00
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui ICMS/IPI/PIS/COFINS


RECUPERADO) 29.630,26
2.1) Materiais consumidos 3.267,04
2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22
2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74


4 – RETENÇÕES 4.376,00
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 46.993,74

6 – VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 41.236,00


6.1) Resultado de equivalência patrimonial 32.006,00
6.2) Receitas financeiras 9.230,00

7 – VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 88.229,74

8 – DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 88.229,74


8.1) Pessoal e encargos (28.000,00 + 3.867,00 + 5.536,00) 37.403,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições (392,03 + 2.350,23 - 9.720,00) 11.145,74
8.3) Juros e aluguéis 19.332,00
8.4) Lucros retidos / prejuízo do exercício 20.349,00
* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Pelo modelo apresentado podemos ver que o Valor Adicionado Bruto, será igual a Receita subtraída dos
Insumos adquiridos de Terceiros (incluindo impostos)

Vamos então efetuar o cálculo

Vendas = R$102.800,00
(-) Insumos adquiridos de Terceiros = R$25.000,00

= Valor Adicionado Bruto de R$77.800,00 (R$102.800,00 - R$25.000,00)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Observações Importantes:

Consideramos como insumos adquiridos de terceiros o valor de R$25.000,00 porque eles


compraram R$50.000,00 mas desses R$50.000,00, venderam 50%, ou seja, R$25.000,00 pelo
valor de R$102.800,00.

Nós não descontamos os impostos da compra, porque da DVA os impostos são considerados
apenas na distribuição do Valor Adicionado, conforme demonstrado no ítem 8.2 do modelo
acima

RESPOSTA CORRETA:
c) R$77.800,00.

(Q.11 – 02/14)
Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes transações de uma determinada mercadoria, mês de
dezembro de 2013:

Aquisição de mercadorias no valor de R$100.000,00, Neste valor, estão


incluídos os seguintes tributos recuperáveis: ICMS na alíquota de 12%; PIS
na alíquota 1,65%; e Cofins na alíquota 7,6%
Venda, por R$250.000,00, de 50% das mercadorias adquiridas. ICM sobre a
venda: 12%; PIS sobre a venda: 1,65%; e Cofins sobre a venda: 7,6%.
Não havia saldo inicial de mercadorias

De acordo com os dados apresentados, afirma-se que a contribuição dessas transação para o valor
adicionado da empresa, em dezembro de 2013, é de :

a) R$150.000,00.
b) R$171.250,00.
c) R$200.000,00.
d) R$210.625,00.

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e

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contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).

Vejamos um modelo da Demonstração do Valor Adicionado:

DESCRIÇÃO
1-RECEITAS 81.000,00
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui


ICMS/IPI/PIS/COFINS RECUPERADO) 29.630,26
2.1) Materiais consumidos 3.267,04
2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22
2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74

4 – RETENÇÕES 4.376,00
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA


ENTIDADE (3-4) 46.993,74

O importante para responder a esta questão é entender que as receitas e os custos (itens 1 e 2) não tem
os impostos subtraídos dos valores, ou seja, são demonstrados pelo valor bruto, isso acontece porque
os impostos são demonstrados em outro lugar na DVA, eles aparecem na distribuição do Valor
Adicionado.

Sendo assim, para calcular a contribuição para o valor adicionado nesta questão, basta subtrair o custo
(valor bruto) de 50% das mercadorias, do valor de venda (valor bruto).

Vejamos:

Valor de venda de 50% das mercadorias compradas 250.000,00


(-) Valor de custo, correspondente a 50% das mercadorias 50.000,00 a
compradas
= contribuição ao valor adicionado 200.000,00

a) Valor da aquisição das mercadorias = 100.000,00 x 50% de mercadorias vendidas = 50.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$200.000,00

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(Q.15– 01/15)

Uma Sociedade Empresária, tributada pelo lucro real, realizou as seguintes operações com mercadorias.

Aquisição de 400 unidades de mercadoria pelo valor total de R$80.000,00, neste valor incluídos
ICMS na alíquota de 18%, e PIS e Cofins na alíquota de 1,65% e 7,6%, respectivamente

Venda de 200 unidades de mercadorias por R$70.000,00

Sobre a venda, incidiram tributos nas alíquotas de ICMS - 18%; PIS - 1,65%; e Cofins - 7,6%

A empresa não apresentava estoque inicial

A contribuição dessas transações para o Valor Adicionado a Distribuir, apurada em conformidade


com a NBC TG 09 - Demonstração do Valor Adicionado, é de:

a) R$40.900,00
b) R$37,200,00
c) R$30,000,00
d) R$21,825,00

RESOLUÇÃO:

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

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DESCRIÇÃO
1-RECEITAS 81.000,00
1.1) Vendas de mercadoria, produtos e serviços 81.000,00

2-INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui


ICMS/IPI/PIS/COFINS RECUPERADO) 29.630,26
2.1) Materiais consumidos 3.267,04
2.2) Custos das mercadorias vendidos 19.585,22
2.3) Serviços de terceiros e outros 6.778,00

3 – VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 51.369,74


4 – RETENÇÕES 4.376,00
4.1) Depreciação, amortização e exaustão 4.376,00

5 –VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA


ENTIDADE (3-4) 46.993,74

O importante para responder a esta questão é entender que as receitas e os custos (itens 1 e 2) não tem
os impostos subtraídos dos valores, ou seja, são demonstrados pelo valor bruto, isso acontece porque
os impostos são demonstrados em outro lugar na DVA, eles aparecem na distribuição do Valor
Adicionado.

Sendo assim, para calcular a contribuição para o valor adicionado nesta questão, basta subtrair o custo
(valor bruto) de 50% das mercadorias, do valor de venda (valor bruto).

Vejamos:

Valor de venda de 200 unidades das mercadorias compradas 70.000,00


(-) Valor de custo, correspondente a 200 unidades das 40.000,00 a
mercadorias compradas
= contribuição ao valor adicionado 30.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$30,000,00

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(Q.10– 02/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do


Valor Adicionado em 2014:

Valor bruto das vendas de mercadorias R$110.000,00


PIS sobre vendas R$4.015,00
Cofins sobre vendas R$8.360,00
ICMS sobre vendas R$19.800,00
Valor líquido das vendas R$77.825,00
Valor bruto das compras de mercadorias R$70.000,00
PIS sobre compras a recuperar R$2.555,00
Cofins sobre compras a recuperar R$5.320,00
ICMS sobre compras a recuperar R$12.600,00
Valor líquido das compras R$49.525,00

Estoque Inicial de Mercadorias 0,00


Estoque Final de Mercadorias 0,00

Considerando-se que houve apenas esses saldos e movimentações, o Valor Adicionado Bruto, na
Demonstração do Valor Adicionado, é igual a:

a) R$28.300,00.
b) R$40.000,00.
c) R$70.000,00.
d) R$110.000,00.

RESOLUÇÃO:

A Demonstração do Valor Adicionado - DVA, demonstra a riqueza gerada (valor adicionado) através
da operação principal da empresa (compra, produção e venda), e a distribuição dessa riqueza
basicamente em quatro grupos: Governo; Funcionários, Instituições Financeiras e Sócios

Vejamos então um modelo simples de DVA


RECEITAS
Vendas de Mercadorias Lançar valor bruto das vendas
INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas Valor das compras com os impostos
Serviços de Terceiros - Representantes Comerciais
VALOR ADICIONADO BRUTO
RETENÇÕES
Depreciação, Amortização e Exaustão
VALOR ADICIONADO LÍQUIDO

VALOR ADICIONADO A DISTRIBUIR

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DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
Despesas com Pessoal
Impostos Impostos das vendas, das Compras, IRPJ,
CSLL e outros
Juros
Lucros Retidos / Prejuízos Acumulados

Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, valor adicionado


representa a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o valor das
vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor adicionado recebido em
transferência, ou seja, produzidos por terceiros e transferidos à entidade.

De maneira geral a DVA demonstra o valor da riqueza gerada pela empresa e a sua distribuição entre
aqueles que contribuiram para a sua formação. O valor adicionado, conforme esclarecido no parágrafo
anterior, é distribuído para quatro grupos, a saber: Pessoal (funcionários); Impostos, taxas e
contribuições (governo); Remuneração de Capitais de Terceiros (bancos, fornecedores etc) e
Remuneração de Capitais Próprios (sócios/acionistas).
Vamos entender os detalhes, das principais itens que compõem o Valor Adicionado.

1 – RECEITAS
1.7) Vendas de mercadorias, produtos e serviços:
Valor das vendas Brutas (com os impostos incidentes: IPI, ICMS, PIS e COFINS) menos as
devoluções e abatimentos, ou seja, Receita realizada
1.8) Outras receitas:
Normalmente serão os ganhos e/ou perdas na alienação de imobilizado e investimentos
1.9) Receitas relativas à construção de ativos próprios:

1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – Reversão / (Constituição)


Considera-se as perdas apropriadas ao resultado, bem como a reversão da provisão

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos:


Aqui serão computados apenas os insumos adquiridos de terceiros, que fazem parte do Custo das
Vendas (DRE), como por exemplo: Matéria-prima, Material de embalagem etc. Esses valores devem
ser considerados sem a dedução dos impostos. O mesmo tratamento deve ser dado para o caso de
mercadorias e serviços adquiridos de terceiros.

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros:


Referem-se a materiais, utilidades e serviços adquiridos de terceiros, que normalmente são
considerados como despesas na DRE. Os valores devem ser computados sem a dedução de impostos,
como no item 2.1

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos:


Considerar os valores relativos a constituição ou reversão de perdas com desvalorização e redução ao
valor recuperável de ativos, conforme CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

Nesta questão, para apurarmos o Valor Adicionado Bruto, basta preenchermos o quadro abaixo

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1. RECEITAS
Vendas de Mercadorias R$110.000,00
2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
Custo das Mercadorias Vendidas R$70.000,00

VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1 - 2) R$40.000,00

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Neste caso o valor do Custo das Mercadorias Vendidas é o mesmo das compras brutas (com impostos)
somente porque o Saldo inicial e final dos Estoques é o mesmo, ou seja, zero. Se os saldos iniciais e
finais dos Estoques fossem diferentes, precisaríamos primeiro apurar o valor do Custo das Mercadorias
Vendidas, para posteriormente apurar o Valor Adicionado Bruto

RESPOSTA CORRETA
b) R$40.000,00.

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ESTOQUES
(Q.15 – 01/11)
Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00, incluídos nesse valor R$150,00 referentes a IPI e
R$342,00 relativos a ICMS. O frete de R$306,00 foi pago pelo vendedor, que enviou o material via
aérea, mas a empresa compradora teve que arcar com o transporte entre o aeroporto e a fábrica, que
custou R$204,00. Considerando-se que os impostos são recuperáveis, o valor registrado em estoques
será:

a) R$2.508,00.
b) R$2.712,00.
c) R$3.018,00.
d) R$3.204,00.

RESOLUÇÃO:

O registro do estoque deve ser o valor da nota fiscal, subtraído de todos os impostos recuperáveis, e
adicionado de todas as despesas incorridas para deixá-lo disponível na unidade compradora.

Pelo enunciado da questão, podemos imaginar a seguinte nota fiscal:

Valor da mercadoria 2.850,00


I.P.I. 150,00

Valor total da nota fiscal 3.000,00

I.C.M.S. 342,00

Além do valor da nota fiscal, a empresa compradora ainda teve um gasto com o frete rodoviário, no
valor de 204,00

Para apurar o valor registrado do estoque, faremos o seguinte cálculo:

Valor da Nota Fiscal 3.000,00


(-) I.P.I (recuperável) - 150,00
(-) I.CM.S (recuperável) - 342,00
Valor da Nota Fiscal liq. dos impostos 2.508,00
+ frete rodoviário 204,00
Valor a ser registrado no estoque 2.712,00

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Débito Estoque de Matéria Prima 2.508,00


Débito I.P.I. a Recuperar 150,00
Débito I.C.M.S. a Recuperar 342,00
Crédito Fornecedores ou Caixa ou Bancos

Débito Estoque de Matéria Prima 204,00


Crédito Fretes a pagar ou Caixa ou Bancos 204,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.712,00.

(Q.5 – 01/12)

Em 2.10.2011, uma sociedade empresária adquiriu uma mercadoria para revenda. Os dados da transação
são os seguintes:

Preço de compra antes do abatimento...... R$21.000,00


ICMS s/ compra – recuperável....................R$3.400,00
Abatimentos............................................... R$1.000,00
Gasto com transporte da mercadoria........ R$2.000,00
ICMS s/ Frete – recuperável .......................R$340,00

Em 15.11.2011, a empresa vendeu 50% do estoque.

Em 31.12.2011, a empresa apurou que o preço estimado de venda no curso normal dos negócios,
deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar
a venda para esta mercadoria, é de R$8.000,00.

Considerando que a empresa não possui estoque inicial, o valor do estoque em 31.12.2011 a ser
apresentado no Balanço Patrimonial nesta data é de:

a) R$8.000,00.
b) R$8.800,00.
c) R$9.130,00.
d) R$9.630,00.

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RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES


A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo dos
estoques, a saber:

Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:


“Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.
Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Com base na NBC TG vamos primeiro calcular o valor a ser contabilizado como entrada do estoque, a
saber:
Composição do valor de compra a ser lançado no estoque

Valor da mercadoria = R$21.000,00


ICMS S/compra (recuperável) = (R$3.400,00)
Abatimento = (R$1.000,00)
Gastos com transporte da mercadoria R$2.000,00
ICMS s/Frete (recuperável) (R$340,00)
TOTAL R$18.260,00

Após calculado o valor de entrada das mercadorias, vamos preencher a planilha de movimentação dos
estoques, considerando na coluna de saída a quantidade vendida valorizada pelo último custo médio
unitário, ou seja, 18.260,00

ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
1,0 18.260,00 18.260,00 1,0 18.260,00 18.260,00
0,5 9.130,00 0,5 18.260,00 9.130,00

Pelo preenchimento da movimentação dos estoques apresentamos o saldo final de R$9.130,00, porém,
segundo a NBCT TG 19.20 ítem 09 o valor a ser contabilizado deverá ser o menor entre o valor de custo

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e o valor recuperável líquido, sendo assim precisaremos fazer mais um cálculo, ou seja, a comparação
entre os dois valores. Vamos a ele.

Saldo do estoque pelo custo médio = R$9.130,00


Valor realizável líquido, segundo informação dada no enunciado = R$8.000,00
Como o valor realizável líquido é menor, este será o valor a ser contabilizado como saldo do estoque.

RESPOSTA CORRETA
a) R$8.000,00.

(Q.7 – 02/11)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de mercadorias para revenda três tipos de
mercadorias: I, II e III. O valor total do custo de aquisição, preço de vendas e gastos com vendas, em
31.12.2010, estão detalhados a seguir:

Tipo de Estoque Custo Preço de Venda Gastos com


vendas
I R$660,00 R$820,00 R$100,00
II R$385,00 R$366,00 R$38,00
III R$800,00 R$750,00 R$45,00

No Balanço Patrimonial em 31.12.2010, o saldo de Estoque de acordo com a NBC TG 16 é de:

a) R$1.693,00.
b) R$1.753,00.
c) R$1.845,00.
d) R$1.936,00.

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.
No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

O CPC nr 16 estabele em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do estoque,
porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão, a saber:

“Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém
em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda
do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

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Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável Líquido
de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

Produto I

Preço de venda líquido = R$820,00 - R$100,00 = R$720,00

Custo = R$660,00

Valor a ser considerado para estoque = R$660,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto II

Preço de venda líquido = R$366,00 - R$38,00 = R$328,00

Custo = R$366,00

Valor a ser considerado para estoque = R$328,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto III

Preço de venda líquido = R$750,00 - R$45,00 = R$705,00

Custo = R$800,00

Valor a ser considerado para estoque = R$705,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$660,00
Produto II = R$328,00
Produto III = R$705,00
TOTAL = R$1.693,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$1.693,00.

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(Q.15 – 02/11)

Uma empresa realizou seu inventário físico em 1º.8.2011, identificando em seu estoque de mercadorias
8.000 unidades, avaliadas ao custo médio unitário de R$180,00. Em 5.8.2011 vendeu 6.000 unidades, à
vista, por R$1.650.000,00, numa operação isenta de tributos de qualquer natureza. O comprador, no dia
10.8.2011, devolveu 20% da compra e ainda conseguiu obter um abatimento de 20% no preço.
Considerando essas transações as únicas do mês de agosto, a empresa apresentou um estoque em
31.8.2011 de:

a) 3.200 unidades a R$144,00, totalizando R$460.800,00.


b) 3.200 unidades a R$166,50, totalizando R$532.800,00.
c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00.
d) 3.200 unidades a R$193,50, totalizando R$619.200,00.

RESOLUÇÃO :

Para resolver, é necessário montar o mapa de movimentação dos estoques, a saber

data ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
01.08.2011 8.000 180,00 1.440.000,00
05.08.2011 6.000 180,00 1.080.000,00 2.000 180,00 360.000,00
20.08.2011 - 1.200 180,00 - 216.000,00 3.200 180,00 576.000,00

A movimentação dos estoques foi registrada segundo o método da Média Ponderada Móvel. Por este
método o saldo é apurado a cada movimentação, dividindo-se o saldo em Reais pelo saldo em
Quantidade. As saídas devem ser registradas pelo último custo apurado, e as devoluções devem ser
registradas pelo mesmo valor do lançamento original (venda ou compra).

Observação: Consideramos a devolução de vendas como valor negativo na coluna de saída, porque
apesar de ser uma entrada de mercadorias (nosso cliente devolveu), refere-se a uma movimentação
relacionada a venda e por isso altera o CMV (Custo da Mercadoria Vendida), portanto se quisermos
saber qual é o valor do CMV do período é só somar a coluna de Saídas, ou seja, fizemos isso apenas
para facilitar uma informação.

No caso desta questão o custo médio unitário não foi alterado porque não houve nenhuma entrada de
mercadorias com valor diferente, a partir do saldo inicial de 01.08.2011

RESPOSTA CORRETA:
c) 3.200 unidades a R$180,00, totalizando R$576.000,00.

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(Q.5 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu mercadorias para revenda com pagamento à vista. O valor total da
Nota Fiscal do fornecedor foi de R$105.000,00. Neste valor, estão incluídos R$5.000,00 referentes a
frete e R$12.000,00 referentes a impostos recuperáveis.

Assinale a opção que apresenta o lançamento da operação a ser realizado.

a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$93.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

b) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$100.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

c) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$105.000,00


CRÉDITO Caixa R$93.000,00
CRÉDITO Impostos a pagar R$12.000,00

d) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$88.000,00


DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
DÉBITO Despesa com Frete R$5.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

RESOLUÇÃO:

Conforme consta da NBC TG 16 – Resolução CFC no. 1.273/10, o Estoque deve ser registrado pelo seu
custo de aquisição, que compreende o valor da mercadoria adicionado de todos os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços,
e ainda subtraído de todos os impostos recuperáveis.

Com base na norma acima teremos que contabilizar o estoque adicionado da despesa com frete e
subtraído dos impostos recuperáveis, sendo assim os impostos serão contabilizados em conta própria,
no Ativo.

A contabilização:

DÉBITO = Estoque de Mercadorias no valor de R$93.000,00 (que compreende o valor da mercadoria


de R$88.000,00 + R$5.000,00 de frete)

DÉBITO = Impostos a Recuperar no valor de R$12.000,00 (relativo aos impostso recuperáveis,


informados no enunciado)

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CRÉDITO = Caixa no valor de 105.000,00 (relativo ao valor total da Nota Fiscal, ou seja, o valor pago
ao fornecedor)

COMPOSIÇÃO DA COMPRA

Mercadoria = R$88.000,00
Frete = R$5.000,00
Impostos Recuperáveis = R$12.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) DÉBITO Estoque de Mercadorias R$93.000,00
DÉBITO Impostos a Recuperar R$12.000,00
CRÉDITO Caixa R$105.000,00

(Q.6 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu, em junho, 100 unidades de uma mercadoria ao preço unitário de
R$10,00, com ICMS incluso no preço de 18%.
Em outra aquisição, ainda no mesmo mês, porém de fornecedor de fora do Estado, a Nota Fiscal
apresentou os seguintes valores:

Quantidade adquirida 200 unidades


Custo unitário R$9,00
Valor total da Nota Fiscal R$1.800,00
Alíquota do ICMS 12%

Ainda no mês de junho, foram vendidas as 300 unidades pelo preço unitário de
R$15,00. A alíquota de ICMS da transação de venda é de 18%.

Assinale a opção que apresenta o valor do Lucro Bruto no mês de junho.

a) R$890,00.
b) R$1.226,00.
c) R$1.286,00.
d) R$1.394,00.

RESOLUÇÃO:

O lucro Bruto será apurado subtraindo-se o custo da mercadoria vendida da Receita Líquida com vendas.

Precisamos então calcular primeiro a Receita Líquida com vendas

Receita Bruta = 300 unidades ao preço de R$15,00 a unidade = R$4.500,00

I.C.M.S. sobre a venda = R$4.500,00 X 18% = R$810,00

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Receita Líquida com vendas = Receita Bruta menos o I.C.M.S. =

R$4.500,00 - R$810,00 = R$3.690,00

Agora precisamos calcular o Custo da Mercadoria Vendida

O custo será apurado mediante a movimentação dos estoques com base no cálculo da média ponderada,
a saber:

data ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
JUNHO 100 8,20 820,00 100 8,20 820,00
JUNHO 200 7,92 1.584,00 - 300 8,01 2.404,00
20.08.2011 300 8,01 2.404,00 - -

Observação Importante: os valores relativos as entradas estão subtraídos do I.C.M.S. por ser um imposto
recuperável. O Valor da saída corresponde ao CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA, e considera o
último custo unitário médio ponderado e não o valor de venda.

Considerando então que o valor da saída no mapa de estoque é o Custo da Mercadoria Vendida, já
podemos demonstrar a Apuração do Lucro Bruto, a saber:

RECEITA BRUTA COM VENDAS 4.500,00


(-) Deduções
I.C.M.S - 810,00
RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS 3.690,00

(-) CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS - 2.404,00

= LUCRO BRUTO 1.286,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.286,00.

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(Q.05 – 01/13)

Uma sociedade empresária fez as seguintes aquisições de mercadorias para revenda no mês de dezembro
de 2012:

Datas das aquisições


10.12.2012 19.12.2012
Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00
Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00
Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00
Quantidade adquirida 100 400
unidades unidades

No final do mês de novembro, o saldo de mercadorias em estoque era igual a R$1.900,00,


correspondente a 200 unidades. A única venda efetuada no mês de dezembro ocorreu no dia 27.12.2012,
quando foram vendidas 400 unidades.

Considerando que a empresa utiliza o Método da Média Ponderada para avaliação de seus estoques, o
custo da mercadoria vendida no mês de dezembro de 2012, foi de:

a) R$4.136,00.
b) R$4.040,00.
c) R$3.856,00.
d) R$3.840,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão há a necessidade de entendimento da NBC TG 19.20 – ESTOQUES


A luz da NBC TG 19.20, vamos primeiramente verificar os conceitos relativos a mensuração e custo dos
estoques, a saber:
Conforme a NBC TG 19.20 – ESTOQUES:

“Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

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Resolvendo:
A questão pede o valor do CMV, como o saldo final não é informado não poderemos calcular pela
fórmula: CMV= E.I + C – E.F., onde

CMV = Custo das mercadorias vendidas


E.I. = Estoques inicial
C = compras
E.F. = Estoque final

Calculando o CMV pela movimentação

Primeiro vamos calcular o valor das compras (entradas), conforme a NBC TG 19.20

Datas das aquisições


10.12.2012 19.12.2012
Valor total da Nota Fiscal de compra R$1.440,00 R$4.340,00
Tributos recuperáveis, incluídos no total da Nota Fiscal R$240,00 R$720,00
Frete pago pela empresa compradora R$150,00 R$200,00
Quantidade adquirida 100 400
unidades unidades

10.12.2012
1.440,00 - 240,00 + 150,00 = 1.350,00

19.12.2012
4.340,00 - 720,00 + 200,00 = 3.820,00

Movimentação do Estoques
ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL
Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
200 9,50 1.900,00
100 13,50 1.350,00 300 10,83 3.250,00
400 9,55 3.820,00 - 700 10,10 7.070,00
400 10,10 4.040,00 300 10,10 3.030,00

O CMV é o valor calculado para as saídas, ou seja, R$4.040,00, que é igual a quantidade de vendas (400)
multiplicado pelo último custo médio (10,10)

RESPOSTA CORRETA
B) R$4.040,00.

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(Q.05 – 02/13)

Uma sociedade empresária adota como método de avaliação de seu estoque o custo médio ponderado
móvel.

Em 31.12.2012, seu estoque de mercadorias para venda estava assim constituído:

Estoque Inicial R$20.000,00


Quantidade 200 unidades
Valor Unitário R$100,00

No decorrer do mês de janeiro de 2013, ocorreram as seguintes operações com mercadorias:

_ 3.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 120 unidades


Preço Unitário R$106,67
Frete R$500,00
Seguro R$300,00

_ 12.1.2013 - Venda de mercadorias, conforme abaixo:

Quantidade 180 unidades


Preço Unitário R$250,00

_ 22.1.2013 - Aquisição de mercadorias para revenda, conforme abaixo:

Quantidade 150 unidades


Preço Unitário R$111,58
Frete R$350,00
Seguro R$200,00

Com base nas informações acima e desconsiderando a incidência de tributos, o custo médio
unitário utilizado para a baixa do estoque em 12.1.2013 foi de:

a) R$100,00.
b) R$102,50.
c) R$104,06.
d) R$105,00

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos verificar o que diz a NBC TG 19.20 - Estoques, sobre a valorização dos Estoques,
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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(...)
Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à
aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens
semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

Agora que já sabemos quais os valores devem ser considerados como custo dos estoques, vamos verificar
o conceito de Média Ponderada Móvel:

É assim chamado aquele mantido por empresa com controle constante de seus estoques e que por isso
atualiza seu preço médio após cada aquisição.

Vejamos então como fica a movimentação dos Estoques considerando tudo o que foi visto na Teoria.

SALDO INICIAL ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL


Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total Qtde Vlr unit Vlr total
31/12/2012 200 100,00 20.000,00 200 100,00 20.000,00
03/01/2013 200 100,00 20.000,00 120 113,34 13.600,40 320 105,00 33.600,40
12/01/2013 320 105,00 33.600,40 - 180 105,00 18.900,23 140 105,00 14.700,18
22/01/2013 140 105,00 14.700,18 150 115,25 17.287,00 290 110,30 31.987,18

Composição dos valores de entrada

03/01/2013
O preço unitário informado (106,67), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso precisamos
primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e posteriormente dividir
novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

R$106,67 X 120 unidades = R$12.800,40 + R$500,00 + R$300,00 = R$13.600,40

A questão pede o valor dos Estoques em 12/01/2013, portanto não precisaríamos calcular o custo da
entrada de 22/01/2013, mas vamos fazê-lo apenas para reforçar o entendimento do cálculo

22/01/2013
O preço unitário informado (R$111,58), precisa ser adicionado do Frete e do Seguro, para isso
precisamos primeiro achar o valor total da mercadoria, depois somar o Frete e o Seguro e posteriormente
dividir novamente pela quantidade para encontrar o custo unitário correto.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

R$111,58 X 150 unidades = R$16.737,00 + R$350,00 + R$200,00 = R$17.287,00

OBS: A saída por venda sempre será valorizada pelo último custo médio calculado, e não pelo
preço de venda. A movimentação dos estoques é feita pelo Custo

RESPOSTA CORRETA
d) R$105,00.

(Q.01 – 01/14)

Uma sociedade empresária mantém no seu estoque de produtos para venda as mercadorias
A, B e C. Os valores totais de custo de aquisição, preço de vendas e previsão de gastos com
vendas, para fins de cálculo do Valor Realizável Líquido, na posição de 31.12.2013, estão
detalhados a seguir:

Mercadoria Custo de Preço de Venda Gastos com


Aquisição venda
A R$420,00 R$500,00 R$100,00
B R$650,00 R$900,00 R$130,00
C R$900 R$850,00 R$170,00

Considerando o que determina a NBC TG 16 (R1) - Estoques, o saldo da conta Estoques de


Mercadorias em 31.12.2013 será de:

a) R$1.730,00.
b) R$1.750,00.
c) R$1.850,00.
d) R$1.970,00.

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) nr. 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques.

No item 9 do pronunciamento, relativo a Mensuração dos estoques, está escrito:

“9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo
valor realizável líquido, dos dois o menor.”

O CPC nr 16 estabelece em vários itens os critérios utilizados para a devida apuração do custo do
estoque, porém no item 10, temos uma definição mais genérica, que nos ajuda a resolver esta questão,
a saber:

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

“Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.”

Sobre o Valor Realizável Líquido, o tratamento é dado nos itens 28 a 33 do referido CPC 16, porém
em resumo significa o valor de mercado subtraído de todas as despesas comerciais inerentes a venda
do produto em análise, como por exemplo: comissões, fretes etc.

Definição dada pelo pronunciamento a respeito do Valor Realizável Líquido:

“Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.”

Para a resolução da questão, temos que fazer um confronto entre o Custo e o Valor Realizável Líquido
de cada item, e considerar para efeito de saldo de estoque o valor menor entre os dois.

Produto A

Preço de venda líquido = R$500,00 - R$100,00 = R$400,00

Custo = R$420,00

Valor a ser considerado para estoque = R$400,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto B

Preço de venda líquido = R$900,00 - R$130,00 = R$770,00

Custo = R$650,00

Valor a ser considerado para estoque = R$650,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Produto C

Preço de venda líquido = R$850,00 - R$170,00 = R$680,00

Custo = R$900,00

Valor a ser considerado para estoque = R$680,00 (o menor valor entre o custo e o valor de
mercado líquido)

Valor total dos estoques:

Produto I = R$400,00
Produto II = R$650,00
Produto III = R$680,00
TOTAL = R$1.730,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESPOSTA CORRETA:
a) R$1.730,00.

(Q.04 – 01/14)

Uma sociedade empresária adota o sistema de inventário periódico e utiliza o Método PEPS para
controle dos estoques. O estoque inicial era de 70 unidades, adquiridas ao custo unitário de R$15,00. No
mês de dezembro de 2013, foram feitas as seguintes aquisições:

Data Quantidade Total da Nota Impostos


Fiscal Recuperáveis
2.12.2013 100 R$2.400,00 R$528,00
23.12.2013 50 R$1.300,00 R$286,00
23.12.2013 60 R$1.400,00 R$308,00

Em 31.12.2013, o inventário indicou a existência de 120 unidades em estoque.

Com base nos dados informados, o Custo da Mercadoria Vendida em


dezembro de 2013 foi de:

a) R$2.293,20.
b) R$2.734,80.
c) R$3.042,00.
d) R$3.210,00.

RESOLUÇÃO:

No meu entendimento essa questão tem um equívoco, porém isso não é motivo para anulação, pois este
equívoco não atrapalha em nada a resolução e não confundi o candidato, trata-se da informação de que
o inventário é periódico, pois inventário periódico é quando não se tem um controle da movimentação
dos estoques a cada entrada e a cada saída, porém para apurar os estoques pelo método PEPS é necessário
termos esse controle, e os dados apresentados para o cálculo demonstram que este controle existe,
portanto será possível calcular o que está sendo pedido na questão mesmo com este equívoco.

Primeiramente vejamos o que é o Método PEPS:


Trata-se da valorização dos estoques considerando que o custo das vendas será igual ao custo da primeira
entrada, ou da mais antiga até o limite do seu saldo. Caso a quantidade de venda seja superior ao lote
mais antigo em estoque, devemos ir baixando com os custos dos lotes posteriores, até atingirmos a
quantidade vendida.

Vamos verificar primeiro como ficou o mapa de estoques após a movimentação mencionada no
enunciado.

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ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL
Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total
30/11/2013 70 15,00 1.050,00
02/12/2013 100 18,72 1.872,00 70 15,00 1.050,00
100 18,72 1.872,00
23/12/2013 50 20,28 1.014,00 70 15,00 1.050,00
60 18,20 1.092,00 100 18,72 1.872,00
50 20,28 1.014,00
60 18,20 1.092,00
70 15,00 1.050,00
90 18,72 1.684,80 10 18,72 187,20
50 20,28 1.014,00
60 18,20 1.092,00
cmv = 2.734,80

No enunciado não foi dito que o total das vendas foi de 160 unidades, mas por outro lado foi informado
o Saldo Inicial, as quantidades compras e o saldo final, portanto o total das saídas saberíamos por
diferença, porém precisaríamos ainda calcular o custo dessas 160 unidades, que era justamente a
pergunta da questão.

Se sabemos que o método PEPS considera que o primeiro que entra no estoque é o primeiro que sai,
então teríamos que saber quais os lotes que tínhamos e posteriormente ir diminuindo as quantidades
correspondentes a cada lote até chegar às 160 unidades.
Dessa forma, como está demonstrado acima, tiramos 70 unidades do saldo inicial (que era o lote mais
antigo) e posteriormente tiramos 90 unidades do primeiro lote comprado em dezembro, que era de 100
unidades.

O valor do CMV (que está sendo pedido) equivale aos valores da coluna de saídas, a saber:
SAÍDAS
Qte Vlr unit. Vlr total
70 15,00 1.050,00
90 18,72 1.684,80

cmv = 2.734,80

RESPOSTA CORRETA:
b) 2.734,80

(Q.10 – 01/14)

Uma indústria comprou matérias-primas no valor de R$35.000,00. No total da nota fiscal de


R$36.750,00, estavam embutidos os seguintes impostos recuperáveis perante o fisco:

IPI R$1.750,00
ICMS R$6.300,00
PIS R$577,50
COFINS R$2.660,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
O valor do custo de aquisição que deve ser contabilizado no estoque de matéria-prima é de:

a) R$25.462,50.
b) R$28.700,00.
c) R$35.000,00.
d) R$36.750,00.

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros
tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e
outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Com base na NBC TG vamos efetuar os cálculos

O enunciado fala em uma nota fiscal no valor de R$36.750,00, com mercadorias no valor de
R$35.000,00, e ainda dá a informação sobre impostos, dentre eles o IPI, sendo assim a nota fiscal fica
da seguinte maneira

Mercadorias R$35.000,00
+ IPI R$1.750,00

Total da NF R$36.750,00

O valor do custo da mercadoria será calculado:

Valor total da NF R$36.750,00


(-) IPI R$1.750,00
(-) ICMS R$6.300,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(-) PIS R$577,50
(-) COFINS R$2.660,00

Custo da Mercadoria R$25.462,50

Contabilização

DÉBITO Estoques R$25.462,50


DÉBITO IPI a Recuperar R$1.750,00
DÉBITO ICMS a Recuperar R$6.300,00
DÉBITO PIS a Recuperar R$577,50
DÉBITO COFINS a Recuperar R$2.660,00
CRÉDITO CAIXA ou BANCOS ou FORNECEDORES R$36.750,00

Resposta Correta:
a) R$25.462,50.

(Q.13 – 01/14)

13. De acordo com a NBC TG 16(R1) – Estoques, os estoques devem ser mensurados:

a) Pelo valor de compra ou pelo valor justo, dos dois o menor.


b) Pelo valor de compra ou pelo valor realizável líquido, dos dois o maior.
c) Pelo valor de custo ou pelo valor justo, dos dois o maior.
d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)

“Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Custos do estoque

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como
outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros
tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e
outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Resposta Correta:
d) Pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor.

(Q.15 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte dado e transações do seu Estoque de mercadorias para
revenda.

Composição do Estoque em 31.12.2013:


300 unidades mercadorias no valor total de R$66.000,00

Transações realizadas em janeiro de 2014:


Venda de 200 unidades da mercadoria por R$70.000,00
Sobre a venda incidiram Tributos nas alíquotas de: ICMS – 12%; PIS – 1,65%; e COFINS -
7,6%.
Devolução pelo comprador de 50 unidades da mercadoria vendida no mês.

Considerando que as transações foram as únicas realizadas pela empresa em janeiro de 2014, o
Resultado Bruto da empresa é de:

a) R$2.656,25 negativo.
b) R$4.625,00 positivo.
c) R$6.375,00 negativo.
d) R$8.343,75 positivo.

RESOLUÇÃO:

Para apurarmos o Resultado Bruto conforme pede o enunciado, necessitamos calcular o CMV para
podermos elaborar a DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, já que os outros dados necessários
estão no enunciado

Para chegarmos ao valor do CMV vamos fazer a movimentação do Estoque, a saber:

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ENTRADAS SAÍDAS SALDO FINAL
Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total Qte Vlr unit. Vlr total
300 220,00 66.000,00
200,00 220,00 44.000,00
- 50,00 220,00 - 11.000,00

cmv = 33.000,00

Vamos agora calcular os impostos sobre as vendas

ICMS = R$70.000,00 X 12% = R$8.400,00


PIS = R$70.000,00 X 1,65% = R$1.155,00
COFINS = R$70.000,00 X 7,6% = R$5.320,00
ICMS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 12% = R$2.100,00
PIS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 1,65% = R$288,75
COFINS S/DEVOLUÇÃO = R$17.500,00 (50 X R$350,00) X 7,6% = R$1.330,00

RECEITA BRUTA COM VENDAS R$70.000,00


(-) Deduções
(-) Impostos R$11.156,25
(-) Devoluções R$17.500,00
= RECEITA LÍQUIDA COM VENDAS R$41.343,75
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$33.000,00

= RESULTADO BRUTO R$8.343,75

Detalhando os números:

Impostos:

ICMS s/vendas R$8.400,00


PIS s/vendas R$1.155,00
COFINS s/vendas R$5.320,00
(-) ICMS s/devol. vendas R$2.100,00
(-) PIS s/devol. vendas R$288,75
(-) COFINS s/devol. vendas R$1.330,00

R$11.156,25

Devolução de Vendas:

50 x R$350,00 (R$70.000,00 ÷ 200) = R$17.500,00

Resposta correta:
d) R$8.343,75 positivo.

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(Q.02 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou as seguintes informações relacionadas às operações com


mercadorias:

Receita bruta com venda de mercadorias R$210.000,00


Seguro sobre mercadorias adquiridas no período R$300,00
Fretes sobre mercadorias adquiridas no período R$400,00
Estoque inicial de mercadorias R$35.000,00
Abatimentos sobre vendas R$1.500,00
Devolução de mercadorias adquiridas no período R$3.000,00
Custo das mercadorias vendidas R$140.000,00
Compras de mercadorias no período R$135.000,00

Considerando-se que o seguro e o frete sobre as mercadorias adquiridas no período foram pagos
pela empresa compradora, e desconsiderando os efeitos tributários das operações, é CORRETO
afirmar que o Estoque Final de Mercadorias é de:

a) R$24.800,00
b) R$26.300,00
c) R$27.400,00
d) R$27.700,00

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)
“Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Com base na NBC TG vamos efetuar os cálculos

Para calcularmos o Estoque final conforme pede a questão, devemos fazer a seguinte operação:

E.I. + C - Dc - C.M.V. = Estoque Final, sendo que:

E.I. = Estoque Inicial


C = Compras
DC = Devolução de Compras
C.M.V. = Custo das Mercadorias Vendidas

Substituindo os itens da Fórmula, segundo dados do enunciado

35.000,00 + ? - 3.000,00 - 140.000,00

O valor de compras precisamos calcular, a saber

Compras = Vlr da Mercadoria + Frete + Seguro (quando pagos pelo comprador)

Compras = 135.000,00 + 400,00 + 300,00 = 135.700,00

Agora sim completando a fórmula para calcular o Estoque Final

35.000,00 + 135.700,00 - 3.000,00 - 140.000,00 = 27.700,00

RESPOSTA CORRETA:
d) 27.700,00

(Q.04– 01/15)

Uma Sociedade Empresária adquiriu mercadorias para revenda com as seguintes informações:

Informações Valor Total


Preço das mercadorias adquiridas para revenda R$25.000,00
Pis e Cofins recuperáveis R$2.312,50
ICMS de 17% incluído no preço das mercadorias R$4.250,00

A empresa está sujeita a não cumulatividade do PIS e da Cofins e ainda tem direito ao crédito tributário
referente ao ICMS pago na aquisição das mercadorias.

Conforme a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição total a ser reconhecido no estoque
referente a essa transação é de:

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a) R$18.437,50
b) R$20.750,00
c) R$25.000,00
d) R$31.562,50

RESOLUÇÃO:

A partir do processo de convergência contábil às Normas Internacionais – IFRS, foi emitido o


Pronunciamento Contábil (CPC) 16, que trata dos critérios de valoração e registro dos Estoques, e que
deu origem a NBC TG 16 – Estoques.

Para resolvermos a questão vamos reproduzir na íntegra os tópicos da NBC TG citada, para melhor
entendimento

(...)
“Custos do estoque
10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)”

Outro conceito importante que devemos saber, para resolver a questão, é quanto a cumulatividade e não
cumulatividade de impostos

“Diz-se que é cumulativo o tributo que incide em mais de uma etapa de circulação de mercadorias sem
que na posterior possa ser abatido ou compensado o montante pago na etapa anterior. Exemplos clássicos
de tributos cumulativos: PIS, COFINS, CPMF. Os tributos não-cumulativos são aqueles cujo montante
pago numa etapa de circulação de mercadoria pode ser abatido do montante devido em etapa seguinte.
Exemplos brasileiros: ICMS e IPI. Observação: atualmente os tributos PIS e COFINS também podem
ser não-cumulativos de acordo com a opção do contribuinte, se pelo regime de lucro real ou presumido.
Base legal: arts. 153, § 3º, II e art. 155, II, da Constituição Federal de 1988.”
Fonte: Editorial Cenofisco

Considerando os conceitos apresentados, vamos calcular o custo de aquisição apresentado

Preço das mercadorias adquiridas para revenda R$25.000,00


(-) Pis e Cofins recuperáveis R$2.312,50
(-) ICMS de 17% incluído no preço das mercadorias R$4.250,00
= CUSTO DE AQUISIÇÃO R$18.437,50

RESPOSTA CORRETA:
a) R$18.437,50

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.39– 01/15)

Uma empresa está ingressando em um novo ramo de atuação e adquirindo à vista, materiais para estocar.
No momento da aquisição desses novos materiais, o valão original da transação era de R$32.100,00, o
valor realizável líquido era de R$32.500,00; o valor justo dos materiais era de R$31.900,00 e o valor de
venda era de R$33.700,00.

De acordo com a Resolução CFC no. 750/93 e alterações posteriores, a transação deverá ser
contabilizada pelo valor de:

a) R$31.900,00
b) R$32.100,00
c) R$32.500,00
d) R$33.700,00

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão, vamos dar uma olhada na resolução CFC no. 1282/10 que Atualiza e consolida
dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade.

Nesta resolução houveram várias atualizações, porém a que nos interessa para a resolução dessa questão
é a que diz respeito ao Princípio do Registro pelo Valor Original, a qual reproduzimos abaixo, na íntegra.

(...)

“Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao


longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data
ou no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída
líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das
operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem


ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores
dos componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Como vimos acima, apesar de dispormos de várias bases de mensuração, o valor original deve prevalecer
no momento do registro inicial dos componentes do patrimônio.

RESPOSTA CORRETA:
b) R$32.100,00

(Q.07 – 02/15)

Um posto de combustível comercializa, por mês, aproximadamente 100.000 litros de etanol. Em


determinado momento, constatou um índice de evaporação de 0,5% desse produto. O Conselho Nacional
do Petróleo considera normal um índice de até 0,6% de evaporação.

Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o valor decorrente da evaporação é considerado:

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a) um desperdício e não pode ser contabilizado, exceto por determinação judicial.


b) um passivo a ser reembolsado pelo fornecedor, visto que a evaporação é conhecida até pelo Código
Tributário Nacional.
c) uma perda de operações descontinuadas, e só pode ser contabilizada no período em que for
formalmente confirmada a evaporação, por meio de medição.
d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é considerada normal e deve ser baixada
do estoque periodicamente.

RESOLUÇÃO:

Como a questão está focada no conteúdo da NBC TG 16 (R1) – Estoques, vamos verificar então
diretamente no texto da NBC TG 16 a resposta.

O que diz a Norma..

(...)

“Reconhecimento como despesa no resultado

34. Quando os estoques são vendidos, o custo escriturado desses itens deve ser reconhecido como
despesa do período em que a respectiva receita é reconhecida. A quantia de qualquer redução dos
estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques devem ser reconhecidas
como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem. A quantia de toda reversão de
redução de estoques, proveniente de aumento no valor realizável líquido, deve ser registrada como
redução do item em que for reconhecida a despesa ou a perda, no período em que a reversão
ocorrer.

35. Alguns itens de estoques podem ser transferidos para outras contas do ativo, como, por exemplo,
estoques usados como componentes de ativos imobilizados de construção própria. Os estoques
alocados ao custo de outro ativo devem ser reconhecidos como despesa durante a vida útil e na
proporção da baixa desse ativo.”

No caso da questão, está sendo relata uma perda de volume do produto, ocasionada pela evaporação,
que faz parte do processo de armazenamento, ou seja, essa perda é inerente ao produto, não foi
ocasionada por mau acondicionamento ou algo parecido, então vamos nos até ao ítem 34 da NBC TG
16 – Estoques, que diz:

“A quantia de qualquer redução dos estoques para o valor realizável líquido e todas as perdas de estoques
devem ser reconhecidas como despesa do período em que a redução ou a perda ocorrerem”

RESPOSTA CORRETA
d) uma redução no resultado do período, visto que a evaporação é considerada normal e deve ser
baixada do estoque periodicamente.

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(Q.14 – 02/15)

Uma Sociedade Empresária importou mercadoria por um valor equivalente a R$21.400,00. Foram gastos
mais R$2.421,00 com seguro e tarifas aduaneiras. Além dos valores citados, a Sociedade Empresária
incorreu nos seguintes tributos, dos quais apenas o Imposto de Importação não é recuperável:

Tributo Valor
Imposto de Importação R$8.337,35
ICMS R$7.595,12
PIS R$393,05
Cofins R$2.048,61
Total dos Tributos R$18.374,13

Considerando-se os dados informados, o custo de aquisição das mercadorias é igual a:


a) R$29.737,35.
b) R$31.416,12.
c) R$32.158,35.
d) R$42.195,13

RESOLUÇÃO:

Para respondermos essa questão, é preciso saber o que considerar para calcular o custo de aquisição da
mercadoria, e isso nós vamos encontrar no texto da NBC TG 16 (R1) – Estoques, que diz:

Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.

Custos de aquisição

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição.

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O texto acima já é uma revisão do texto original da NBC TG 16 –


Estoques, por isso tem a letra “R” e o número “1” entre parêntes, e tem parte do texto riscado, pois é a
parte que foi substituída na revisão.

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Para ficar bem claro o cálculo do valor da mercadoria, vamos fazer abaixo uma tabela contendo todos
os valores do enunciado e indicando o que devemos fazer com cada um e por que.

R$21.400,00 Refere-se ao valor pago pela mercadoria, sendo assim este é o nosso valor de partida
para o cálculo
R$2.421,00 Valor referente a Seguro e Tarifas Aduaneiras.
Este valor deve ser adicionado (somado) ao valor pago, conforme determina o item 11
da NBC TG 16 (R1) – Estoques (acima), pois trata-se de despesa paga a parte pelo
comprador, e diretamente atribuível a aquisição da mercadoria.
R$8.337,35 Imposto de Importação.
Deve ser adicionado (somado) ao valor pago, conforme determina o item 11 da NBC
TG 16 (R1) – Estoques (acima), pois trata-se de um imposto que não é recuperável e que
não estava incluso no valor da mercadoria, ou seja, foi pago a parte
R$7.595,12 ICMS
Apesar de ser um Imposto recuperável, não utilizaremos no cálculo, ou seja, não iremos
subtrair do valor pago pela mercadoria, pois ele não está incluso no valor pago pela
mercadoria, conforme esclarece o enunciado da questão, a saber:
“Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos”
R$393,05 PIS
Apesar de ser um Imposto recuperável, não utilizaremos no cálculo, ou seja, não iremos
subtrair do valor pago pela mercadoria, pois ele não está incluso no valor pago pela
mercadoria, conforme esclarece o enunciado da questão, a saber:
“Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos”
R$2.048,61 Cofins
Apesar de ser um Imposto recuperável, não utilizaremos no cálculo, ou seja, não iremos
subtrair do valor pago pela mercadoria, pois ele não está incluso no valor pago pela
mercadoria, conforme esclarece o enunciado da questão, a saber:
“Além dos valores citados, a Sociedade Empresária incorreu nos seguintes tributos”

Com base nos esclarecimentos acima, vamos efetuar os cálculos

R$21.400,00
+ R$2.421,00
+ R$8.337,35
= R$32.158,35

RESPOSTA CORRETA
c) R$32.158,35.

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(Q.18 – 02/15)

Em 15.12.2014, uma Sociedade Empresária, cuja moeda funcional é o Real, adquiriu mercadoria para
revenda importada, a prazo, com pagamento previsto para 15.1.2015, com base na cotação de uma moeda
estrangeira – nesse caso, hipotética e denominada Estrangeiro (ES$)* –, no montante de ES$10.000,00.
Sabe-se que a mercadoria não havia sido revendida nem o pagamento efetuado até 31.12.2014. As taxas
de câmbio do Estrangeiro (ES$), em relação ao Real (R$), estão apresentadas na tabela a seguir:

Data Estrangeiro (ES$)* Real (R$)


15.12.2014 1,00 1,80
31.12.2014 1,00 2,00
15.1.2015 1,00 2,10

Em 31.12.2014, o preço de venda estimado para a mercadoria mencionada era de R$26.000,00, e a


despesa para vender era de R$2.000,00.

Considerando-se que não havia saldos anteriores de estoque, com base apenas nas informações
ora apresentadas e desconsiderando-se os aspectos tributários, o valor dessa mercadoria a ser
apresentado no Balanço Patrimonial, encerrado em 31.12.2014, é de:

a) R$18.000,00.
b) R$20.000,00.
c) R$21.000,00.
d) R$24.000,00.

RESOLUÇÃO:

Essa questão diz respeito ao entendimento e ao cálculo do Valor Realizável Líquido, mencionado na
NBC TG 16 (R1) – Estoques, portanto vamos primeiro saber o que diz a Norma a esse respeito e depois
vamos efetuar os cálculos.

Segundo a NBC TG 16 (R1) – Estoques

(...)

Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.

Definições

6. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:


Estoques são ativos:
(a) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(b) em processo de produção para venda; ou

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(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.

Baseado no que diz a Norma, teremos que fazer dois cálculos, primeiro calcular o Valor Realizável
Líquido e depois comparar esse Valor Realizável Líquido com o valor do estoque e considerar o menor
entre os dois

1) Valor Realizável Líquido:

Valor de Venda do produto, menos as despesas para vende-lo.

R$26.000,00 - R$2.000,00 = R$24.000,00

2) Comparação do Valor do Estoque, com o Valor Realizável Líquido

Valor do Estoque:

ES$10.000,00 (valor do estoque em moeda estrangeira), multiplicado pela taxa da moeda estrangeira na
data da compra, ou seja, R$1,80.

R$18.000,00

O Estoque deve ser mantido ao seu valor de custo, conforme a NBC TG 16 (R1) – Estoque

Agora que definimos o valor do custo do estoque, devemos comparar com o Valor Realizável Líquido,
e será mantido o menor valor entre os dois.

Valor Realizável Líquido = R$24.000,00

Estoque pelo valor de custo = R$18.000,00

RESPOSTA CORRETA
a) R$18.000,00.

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(Q.15- 01/16)

Uma Sociedade Empresária apresentava para Mercadoria A a seguinte Ficha de Controle de Estoques,
referente ao período de 1 a 28 de janeiro de 2016.

Entradas Saídas Saldo


Data Histórico Custo
Qtd. Custo Qtd. Qtd. Custo
Total (R$) unitário Total (R$) Total (R$)
(unid) unitário (R$) (unid) (unid) unitário (R$)
(R$)
1o. 1 Saldo inicial 20 150,00 3.000,00
7.1 Aquisição 200 161,00 32.200,00 220 160,00 35.200,00
14.1 Venda 120 160,00 19.200,00 100 160,00 16.000,00
20.1 Aquisição 500 166,00 83.000,00 600 165,00 99.000,00
26.1 Venda 100 165,00 16.500,00 500 165,00 82.500,00
28.1 Aquisição 200 166,50 33.700,00 700 166,00 116.200,00

A Sociedade Empresária utiliza a Média Ponderada Móvel como critério de mensuração de estoques.
No dia 30 de janeiro, um cliente devolveu 10 unidades da Mercadoria A que havia sido vendidas no dia
26 de janeiro de 2016.

Com base nos dados informados e desconsiderando-se a incidência de impostos, as unidades devolvidas
serão acrescidas ao Estoque de Mercadorias ao custo unitário de:

a) R$150,00
b) R$165,00
c) R$166,00
d) R$168,50

RESOLUÇÃO:

Quando se calcula a Movimentação dos Estoques pela Média Ponderada Fixa ou Móvel, que é o caso da
questão, todas as devoluções, sejam elas de compras ou de vendas, devem ser consideradas com o custo
correspondente a operação que originou a compra ou a venda correspondente, pois se não for assim, irá
distorcer o custo médio.

Para saber se o que estamos falando está correto, vamos analisar o seguinte:
Considerando a mesma movimentação, vamos fazer uma devolução da quantidade total vendida no dia
26.01, ou seja, 100 unidades, e não 10 unidades como está na questão

Para o custo da devolução estar certo, o valor do estoque após a devolução total da venda do dia 26.01
deve ser igual a soma do estoque final do dia 20.01 mais a compra realizada dia 28.01, ou seja, o estoque
deve ser apresentado com o saldo de R$132.700,00, como se a venda do dia 26.01 não tivesse ocorrido.

Vamos as simulações

Vamos considerar como custo da devolução, o último custo calculado, ou seja, R$166,00

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Entradas Saídas Saldo
Data Histórico Custo
Qtd. Custo Qtd. Qtd. Custo
Total (R$) unitário Total (R$) Total (R$)
(unid) unitário (R$) (unid) (unid) unitário (R$)
(R$)
1o. 1 Saldo inicial 20 150 3.000,00
7.1 Aquisição 200 161,00 32.200,00 220 160,00 35.200,00
14.1 Venda 120 160,00 19.200,00 100 160,00 16.000,00
20.1 Aquisição 500 166,00 83.000,00 160,00 - 600 165,00 99.000,00
26.1 Venda 100 165,00 16.500,00 500 165,00 82.500,00
28.1 Aquisição 200 168,50 33.700,00 165,00 - 700 166,00 116.200,00
devolução
da venda
ocorrida no
28.2 dia 26.01 100 166,00 16.600,00 - 800 166,00 132.800,00

Veja que o valor do custo utilizado é diferente do custo apurado no dia da venda (26.01), e por isso o
estoque termina errado, ou seja, com R$132.800,00, quando deveria ser R$132.700,00

Agora vejamos o resultado considerando como custo da devolução, o custo da venda original (26..01)

Entradas Saídas Saldo


Data Histórico Custo
Qtd. Custo Qtd. Qtd. Custo
Total (R$) unitário Total (R$) Total (R$)
(unid) unitário (R$) (unid) (unid) unitário (R$)
(R$)
1o. 1 Saldo inicial 20 150 3.000,00
7.1 Aquisição 200 161,00 32.200,00 220 160,00 35.200,00
14.1 Venda 120 160,00 19.200,00 100 160,00 16.000,00
20.1 Aquisição 500 166,00 83.000,00 160,00 - 600 165,00 99.000,00
26.1 Venda 100 165,00 16.500,00 500 165,00 82.500,00
28.1 Aquisição 200 168,50 33.700,00 165,00 - 700 166,00 116.200,00
devolução
da venda
ocorrida no
28.2 dia 26.01 100 165,00 16.500,00 - 800 165,88 132.700,00

Agora sim está correto. O saldo do estoque é o mesmo que seria se não tivesse existido a venda.

RESPOSTA CORRETA:
b) R$165,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.19- 01/16)

Em fevereiro de 2016, uma Sociedade Empresária apresentava os seguintes dados a respeito de suas
operações com mercadorias.

Data Operações
2.2.16 Estoque inicial de mercadorias: 80 unidades ao custo unitário de R$20,00
10.2.16 Compra de mercadorias: 170 unidades ao preço total de R$6.000,00, nesse valor
incluído o ICMS recuperável de 15%.
20.2.16 Venda de mercadorias: 200 unidades pelo preço total de R$8.000,00, com
incidência de ICMS de 15%.
28.2.16 Compra de mercadorias: 50 unidades ao preço total de R$3.000,00, nesse valor
incluído o ICMS recuperável de 15%.

A empresa utiliza Registro de Inventário Permanente. O estoque de mercadorias é avaliado pela Média
Ponderada Móvel.
Com base nos dados informados, o valor do Custo das Mercadorias vendidas no período é de:
a) R$1.340,00
b) R$2.290,00
c) R$3.890,00
d) R$5.360,00

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos preencher o quadro de movimentação dos estoques conforme as
operações mostradas no enunciado. Em seguida faremos as observações

Saldo inicial entradas saídas Saldo Final


data qtde vlr unit vlr total qtde vlr unit vlr total qtde vlr unit vlr total qtde vlr unit vlr total
2.2.16 80 20,00 1.600,00 80 20,00 1.600,00
10.2.16 80 20,00 1.600,00 170 30,00 5.100,00 250 26,80 6.700,00
20.2.16 250 26,80 6.700,00 200 26,80 5.360,00 50 26,80 1.340,00
28.2.16 50 26,80 1.340,00 50 51,00 2.550,00 100 38,90 3.890,00

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1) Nas compras, o valor dos impostos recuperáveis, devem ser subtraídos do preço de compra para
registrarmos no estoque.
Como exemplo, na primeira compra, do dia 10.2.16 o valor da mercadoria era de R$6.000,00, porém
está incluso nesse valor o ICMS recuperável equivalente a 15%, portanto o valor de R$6.000,00
deve ser subtraído em R$900,00 (R$6.000,00 x 15%) que corresponde ao valor do imposto
recuperável.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
2) No registro das saídas, devemos considerar como custo o último custo médio calculado e não o valor
de venda, pois aqui é a movimentação dos estoques, e esta movimentação é feita sempre a valor de
custo.

3) O Valor do custo das mercadorias vendidas – CMV é justamente o valor que aparece na coluna de
saída do mapa, pois representa o custo das mercadorias que foram vendidas

RESPOSTA CORRETA:
d) R$5.360,00

(Q.20- 01/16)
Uma Sociedade Empresária comercial realizou aquisição de mercadorias para revenda.
Em seus registros constam os seguintes dados relacionados aos itens adquiridos:
Descrição Valor
Frete sobre a compra das mercadorias R$400,00
Gastos com divulgação R$100,00
Gastos estimados necessários para se concretizar a venda R$300,00
Preço de Venda R$1.600,00
Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperáveis e não R$200,00
incluídos no valor de aquisição.
Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias R$170,00
Valor de aquisição das mercadorias R$1.000,00

De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoques, o custo de aquisição dessas mercadorias é de:
a) R$1.300,00
b) R$1.430,00
c) R$1.530,00
d) R$1,600,00

RESOLUÇÃO:

Para responder questões relacionadas a Estoques, nós precisamos conhecer o que diz a NBC TG 16 (R1)
Estoques, a saber:

(...)
Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição.

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11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)

Agora que vimos o que deve ser considerado e o que não deve ser considerado para apurarmos o valor
de aquisição do Estoque, conforme o ítem 11 da Norma acima, vamos aos cálculos:

Descrição Valor
+ Valor de aquisição das mercadorias R$1.000,00
+ Frete sobre a compra das mercadorias R$400,00
+ Tributos adicionais decorrentes da aquisição das mercadorias, não recuperáveis e não R$200,00
incluídos no valor de aquisição.
(-) Tributos recuperáveis incluídos no valor de aquisição das mercadorias (R$170,00)
VALOR DE AQUISIÇÃO R$1.430,00

Nesta questão pode ter acontecido de alguém ter assinalado a resposta “ a) R$1.300,00 “, que
corresponde ao Valor de venda da mercadoria menos as despesas para vende-la.
Por que alguém poderia ter respondido a alternativa “a” ?
Porque no ítem 9 da Norma acima mencionada, diz:

(...)
Mensuração de estoque
9. Os estoques objeto desta Norma devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável
líquido, dos dois o menor.
Considerando que o valor de custo, por nós calculado é de R$1.430,00 e o Valor Realizável Líquido é
R$1.300,00 (valor de venda R$1.600,00 menos R$300,00 de gastos para vender), os estoques
deveriam ser mensurados por R$1.300,00
Mas, tem um detalhe nisso tudo. A questão pede o valor de aquisição, e esse deve ser sempre o valor da
Nota fiscal. Essa questão da comparação com o Valor Realizável Líquido deve ser feita em um
segundo momento, depois do registro pelo valor de aquisição, por isso a resposta correta realmente
é R$1.430,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.430,00

(Q.10– 02/16)
Uma Sociedade Empresária, adquiriu, a prazo, mercadorias para revenda pelo valor total de
R$25.000,00. Nesse valor, estão incluídos R$4.250,00 relativos a ICMS Recuperável.
O transporte das mercadorias, no valor de R$2.000,00, foi pago pela empresa vendedora, sem reembolso
pela adquirente.
A Sociedade Empresária apura PIS e Cofins pelo Regime de Incidência Não Cumulativo.

Considerando-se o disposto na NBC TG 16 (R1) – Estoque, e que as alíquotas a serem utilizadas


para cálculos do valor recuperável de PIS e Cofins no Regime de Incidência Não Cumulativo são,
respectivamente, 1,65% e 7,6%, o Custo de Aquisição das mercadorias é de:

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a) R$18.437,50
b) R$18.830,62
c) R$20.437,50
d) R$20.830,62

RESOLUÇÃO:

Como sempre, vamos primeiramente ver o que diz a NBC TG 16 (R1) – Estoque:

(...)
Custos do estoque

10. O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem
como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais.
Custos de aquisição
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente
atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais,
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição.
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)

Agora que vimos o que deve ser considerado e o que não deve ser considerado para apurarmos o valor
de aquisição do Estoque, conforme o ítem 11 da Norma acima, vamos aos cálculos:

Descrição Valor
Valor de aquisição da mercadoria R$25.000,00
(-) ICMS Recuperável R$4.250,00
(-) PIS Recuperável (R$25.000,00 x 1,65%) R$412,50
(-) COFINS Recuperável (R$25.000,00 x 7,6%) R$1.900,00

VALOR DE AQUISIÇÃO R$18.437,50

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
O Frete relativo a transporte da mercadoria até a empresa compradora, só será acrescido no valor da
mercadoria se for pago por quem comprou. Nesta questão quem pagou o frete foi o vendedor portanto
não podemos somar ao custo da mercadoria.

RESPOSTA CORRETA:
c) R$18.437,50

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(Q.14– 02/16)
De acordo com a NBC TG 16 (R1) - ESTOQUES, na determinação do Valor Realizável Líquido, o valor
estimado das comissões da equipe de vendas necessárias para se concretizar a venda dos itens estocados
deve ser tratado como:

a) adição ao Custo.

b) não relacionada ao Valor Realizável Líquido.

c) redução do Custo.

d) redução do Valor Realizável Líquido.

RESOLUÇÃO:

Vamos dar uma olhada na NBC TG 16 (R1) – ESTOQUES, para vermos o que é dito a respeito do
Valor Realizável Líquido
(...)
Definições

6. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:


Estoques são ativos:
(c) mantidos para venda no curso normal dos negócios;
(d) em processo de produção para venda; ou
(c) na forma de materiais ou suprimentos a serem consumidos ou transformados no processo de
produção ou na prestação de serviços.
Valor realizável líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a
venda.
Valor justo é aquele pelo qual um ativo pode ser trocado ou um passivo liquidado entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração. (Alterada pela NBC TG 16 (R1))

7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda
do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete a quantia pela qual o mesmo estoque
pode ser trocado entre compradores e vendedores conhecedores e dispostos a isso. O primeiro é
um valor específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável
líquido dos estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para
a respectiva venda.

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7. O valor realizável líquido refere-se à quantia líquida que a entidade espera realizar com a venda
do estoque no curso normal dos negócios. O valor justo reflete o preço pelo qual uma transação
ordenada para a venda do mesmo estoque no mercado principal (ou mais vantajoso) para esse
estoque ocorreria entre participantes do mercado na data de mensuração. O primeiro é um valor
específico para a entidade, ao passo que o segundo já não é. Por isso, o valor realizável líquido dos
estoques pode não ser equivalente ao valor justo deduzido dos gastos necessários para a respectiva
venda. (Alterado pela NBC TG 16 (R1))

De acordo com a Norma, para encontrarmos o Valor Realizável Líquido devemos subtrair todos os
gastos inerentes a venda, do valor de venda. A questão pergunta sobre o valor das comissões pagas aos
vendedores. Sabemos que as comissões fazem parte das despesas para vender, portanto deve ser
reduzido do Valor Realizável Líquido

RESPOSTA CORRETA:
d) redução do Valor Realizável Líquido

(Q.19– 02/16)
Em 15.8.2016, uma Sociedade Empresária comprou mercadorias parar revenda, no valor de
R$156.000,00, para pagamento em 31.8.2016. No valor de R$156.000,00, está incluído o ICMS
recuperável calculado à alíquota de 17%.

A empresa adota o Regime de Incidência Cumulativa de PIS e Cofins, com as alíquotas de 0,65% e 3%,
respectivamente.

Considerando-se as informações apresentadas, assinale a opção que apresenta o lançamento


contábil CORRETO dessa operação.

a)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$129.480,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

b)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$150.306,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$4.680,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

c)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$128.466,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

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d)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$,123.786,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$4.680,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

RESOLUÇÃO:

Para entendermos e resolvermos essa questão, vamos avaliar e comentar cada alternativa

a)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$129.480,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

Nesta alternativa todas as contas, débitos e créditos e todos os valores estão corretos.
O ICMS é considerado Recuperável, conforme enunciado, por isso deve ser contabilizado em conta
própria, e subtraído do custo do Estoque conforme determina a NBCTG 16 – Estoques
O PIS e COFINS só são considerados recuperáveis no regime de não cumulatividade, porém o enunciado
da questão deixa claro que o Regime aqui é de cumulatividade.

ALTERNATIVA CORRETA

b)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$150.306,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$4.680,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

Nesta alternativa o erro está na contabilização da recuperabilidade do PIS e COFINS, e por isso,
consequentemente o valor de custo das Mercadorias está contabilizado erroneamente também.
Conforme o enunciado da questão o PIS e a COFINS obedecem, nesta questão, o Regime de Incidência
Cumulativa, por isso não dá direito a recuperabilidade.
Além disso, o ICMS que é recuperável, não foi considerado na contabilização

ALTERNATIVA INCORRETA

c)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$128.466,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

Aqui o erro está na contabilização da recuperabilidade do PIS, e por isso, consequentemente o valor de
custo das Mercadorias está contabilizado erroneamente também.

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Conforme o enunciado da questão o PIS e a COFINS obedecem, nesta questão, o Regime de Incidência
Cumulativa, por isso não dá direito a recuperabilidade.

ALTERNATIVA INCORRETA

d)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$,123.786,00
Débito: PIS a Recuperar R$1.014,00
Débito: Cofins a Recuperar R$4.680,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

Nesta alternativa o erro está na contabilização da recuperabilidade do PIS e COFINS, e por isso,
consequentemente o valor de custo das Mercadorias está contabilizado erroneamente também.
Conforme o enunciado da questão o PIS e a COFINS obedecem, nesta questão, o Regime de Incidência
Cumulativa, por isso não dá direito a recuperabilidade.

ALTERNATIVA INCORRETA

RESPOSTA CORRETA:
a)
Débito: Mercadorias para Revenda - Estoques R$129.480,00
Débito: ICMS a Recuperar R$26.520,00
Crédito: Fornecedores Nacionais R$156.000,00

(Q.24– 02/16)
Um Indústria apresentou os seguintes gastos no mês de dezembro de 2015

Gastos Valor
Aquisição de matéria-prima R$1.100,00
Frete sobre compra de matéria-prima R$40,00
Seguro sobre compra de matéria-prima R$30,00
Mão de Obra Direta R$500,00
Mão de Obra Indireta R$200,00
Propaganda R$200,00

Observação sobre os eventos:


A aquisição de matéria-prima ocorreu no dia 10.12.2015, mediante Nota Fiscal com valor de
R$1.100,00, na qual constava o destaque de R$100,00 em tributos recuperáveis e R$100,00 em
tributos não recuperáveis.

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Os gastos com frete e seguro foram realizados para que a matéria-prima chegasse até a entidade
e foram pagos pela Indústria adquirente. Sobre esses gastos não houve incidência de tributos não
cumulativos
Toda a matéria-prima adquirida foi processada e convertida em produtos acabados durante o
mês, mediante a utilização de R$500,00 de mão de obra direta e R$200,00 de mão de obra
indireta
No inicio do período, a Indústria não possuía estoque de nenhum tipo
A propaganda foi contratada e realizada durante o período.
A Indústria adota o Método de Custeio por Absorção e o volume de produção foi normal.

Considerando-se que não houve nenhuma venda no período e diante apenas das informações
apresentadas, o valor do Estoque de Produtos Acabados, em 31.12.2015, é de:

a)R$1.970,00
b) R$1.840,00
c) R$1.770,00
d) R$1.640,00

RESOLUÇÃO:

Custeio por Absorção é o método pelo qual todos os custos: Diretos, Indiretos Fixos e Variáveis, são
apropriados aos produtos produzidos no período

Primeiro vamos calcular qual é o custo de Matéria prima no período

Aquisição de matéria-prima R$1.100,00


Frete sobre compra de matéria-prima R$40,00
Seguro sobre compra de matéria-prima R$30,00
(-) Impostos Recuperáveis R$100,00
CUSTO TOTAL DA MATÉRIA-PRIMA R$1.070,00

Agora vamos encontrar todos os custos

Matéria-Prima R$1.070,00
Mão de Obra Direta R$500,00
Mão de Obra Indireta R$200,00
TOTAL DOS CUSTOS NO PERÍODO R$1.770,00

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:

Os gastos com Propaganda, são considerados como Despesas e não Custos, pois não são gastos na
produção e sim no Comercial

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.770,00

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IMOBILIZADO
(Q.8 – 01/11)

Uma empresa adquiriu um ativo em 1º de janeiro de 2009, o qual foi registrado contabilmente por
R$15.000,00. A vida útil do ativo foi estimada em cinco anos. Espera-se que o ativo, ao final dos cinco
anos, possa ser vendido por R$3.000,00. Utilizando-se o método linear para cálculo da depreciação e
supondo-se que não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor residual, ao final do ano de
2010, o valor contábil do ativo líquido será de:

a) R$7.200,00.
b) R$9.000,00.
c) R$10.200,00.
d) R$12.000,00.

RESOLUÇÃO:

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo
Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e


contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado
um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve ser
o Valor Original (custo original) subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);


Método da Soma dos Dígitos dos Anos;
Método de Unidades Produzidas;
Método de Horas Trabalhadas.

Valor Residual: Refere-se ao valor estimado de venda do imobilizado após o término de sua vida útil,
ou seja, por quanto conseguiremos vender o imobilizado depois de estar 100% depreciado.

Calculando:

Considerando:
Valor Residual Estimado = 3.000,00
Vida útil = 5 anos
Método de depreciação = Linear (Quotas Constantes)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Temos:

R$15.000,00 - R3.000,00 = R$12.000,00 = Valor a ser Depreciado

R$12.000,00 ÷ 5 (vida útil) em no. anos = R$2.400,00 Depreciação Anual

R$2.400,00 x 2 (dois anos, 2009 e 2010) = R$4.800,00 = Depreciação Total

Valor do Imobilizado = R$15.000,00


Depreciação Acumulada = R$ 4.800,00

Valor contábil do Ativo Líquido = R$10.200,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$10.200,00.

(Q.15 – 01/12)

Uma entidade pública pretende adquirir um veículo e quer analisar qual o efeito da depreciação, usando
o método das cotas constantes e o método da soma dos dígitos. O valor bruto contábil é R$52.000,00;
foi determinado o valor residual de R$12.000,00 e valor depreciável de R$40.000,00. A vida útil do bem
é de 5 anos, conforme a política da entidade. A taxa de depreciação será calculada anualmente para efeito
de decisão.

Assim, mantidas as demais premissas, os valores líquidos contábeis, no uso do cálculo da depreciação
pelo método das cotas constantes e pelo método da soma dos dígitos, respectivamente, ao final do quarto
ano, são:

a) R$10.400,00 e R$3.466,67.
b) R$20.000,00 e R$14.666,67.
c) R$20.800,00 e R$10.400,00.
d) R$28.000,00 e R$20.000,00.

Resolução
Esclarecimento sobre os métodos

Cotas Constantes:

É calculado dividindo-se o valor depreciável pelo tempo de vida útil do bem. Dessa forma os valores
anuais serão sempre os mesmos, por isso cotas constantes

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4 anos
Valor mensal da depreciação = 1.000,00 / 4 anos = 250,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Soma dos dígitos dos anos:


É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4
Restante da vida útil total: 10 anos (= 4 + 3 +2 +1)
Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00
Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00
Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00
Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão
Valor depreciável = 40.000,00
Vida útil = 5 anos

Cotas constantes:
Valor a depreciar: 40.000,00
vida útil: 5 anos

Valor anual da depreciação = 40.000,00 / 5 = 8.000,00


Valor da depreciação acumulada no 4º. Ano

8.000,00 (anual) X 4 (anos) = 32.000,00

Valor contábil do bem = 52.000,00


Depreciação acumulada = 32.000,00
Valor contábil líquido = 20.000,00

Soma dos dígitos dos anos:


Valor a depreciar: 40.000,00
Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)
Primeiro ano de depreciação = 40.000,00 * 5 / 15 = 13.333,33
Segundo ano de depreciação = 40.000,00 * 4 / 15 = 10.666,67
Terceiro ano de depreciação = 40.000,00 * 3 / 15 = 8.000,00
Quarto ano de depreciação = 40.000,00 * 2 / 15 = 5.333,33

Total de Depreciação Acumulada = 37.333,33

Valor contábil do bem = 52.000,00


Depreciação acumulada = 37.333,33
Valor contábil líquido = 14.666,67

RESPOSTA CORRETA:
b) R$20.000,00 e R$14.666,67.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.5 – 02/11)

Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histórico é igual a R$50.000,00 e cuja
depreciação acumulada equivale a R$12.000,00. A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo
líquido de despesas de venda de R$10.000,00 e um valor em uso de R$20.000,00.
Com base nos dados informados, considerando a NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos
–, o valor a ser registrado como perda por desvalorização do Ativo Imobilizado será de:

a) R$18.000,00.
b) R$28.000,00.
c) R$30.000,00.
d) R$40.000,00.

RESOLUÇÃO:

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução
ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19
a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o
termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.”

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo
líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser
considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é
mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa
do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(...)

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável de
uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve
ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do Valor
Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor
Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com
vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = 10.000,00


Valor em uso = 20.000,00

Valor Recuperável = 20.000,00 (dos dois, o maior)

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor
Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = 50.000,00 - 12.000,00 = 38.000,00

Calculando a perda por desvalorização

Valor contábil menos Valor em uso (neste caso)

38.000,00 - 20.000,00 = 18.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$18.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.2 – 02/12)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina em 3.1.2012, em dez parcelas de R$6.240,00, cujo
valor presente total corresponde a R$60.000,00, considerando a taxa de juros da operação que coincide
com a taxa de juros de mercado. A máquina ficou pronta para entrar em funcionamento em 1º.2.2012, e
sua vida útil foi estimada em 5 anos, com valor residual igual a zero.

Considerando os dados fornecidos, o saldo da conta Depreciação Acumulada, pelo método linear,
em 31.12.2012, será de:

a) R$11.000,00.
b) R$11.440,00.
c) R$12.000,00.
d) R$12.480,00.

RESOLUÇÃO:

De acordo com a NBC TG 27 – Resolução CFC 1.177/09, a Depreciação deve ser calculada e
contabilizada a partir do momento em que o bem estiver pronta para o uso. O valor depreciável será o
valor presente na data da compra menos o valor residual estimado. A depreciação será calculada e
contabilizada de acordo com a vida útil estimada para o bem.

Sendo assim, vamos efetuar o cálculo

Valor a ser depreciado:


Valor presente na data da compra, menos o valor residual estimado
R$60.000,00 - R$0,00 = 60.000,00

Vida útil estimada = 5 anos, ou seja 60 meses

Cálculo da depreciação mensal

R$60.000,00 ÷ 60 meses = R$1.000,00 mensal


Depreciação para o ano de 2012
11 meses (de 01/02/2012 a 31/12/2012)

Saldo da Depreciação Acumulada em 31/12/2012

11 meses X R$1.000,00 mensal = R$11.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$11.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.4 – 02/12)

Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem registrado no Imobilizado
da empresa:

Descrição Saldos em 31.12.2011


Custo de Aquisição R$15.000,00
(-) Depreciação Acumulada R$7.500,00
Vida útil 4 anos
Valor residual R$5.000,00

No dia 1º.7.2012, o bem é vendido por R$8.000,00, à vista.

O resultado contábil da venda do imobilizado, considerando que o bem foi depreciado pelo método
linear até 30.6.2012, é:

a) R$812,50.
b) R$1.437,50.
c) R$1.750,00.
d) R$2.375,00.

RESOLUÇÃO:

O resultado na venda do Imobilizado é apurado confrontando-se o valor da Venda com o Valor líquido
contábil, considerando que o Valor líquido contábil é o Valor de custo do Imobilizado subtraído do saldo
da conta Depreciação Acumulada.

Vamos então efetuar os cálculos

1º. Vamos calcular a depreciação relativa ao ano de 2012, ou seja, de Janeiro a Junho de 2012

Valor de custo do bem menos o valor residual é igual ao valor depreciável, a saber:
R$15.000,00 - R$5.000,00 = R$10.000,00 (valor depreciável)
Vida útil = 4 anos

Depreciação anual = R$2.500,00 (R$10.000,00 ÷ 4)


A depreciação deve ser calculada até junho/12, portanto 6 meses (meio ano)
Depreciação de 2012 = R$1.250,00 (R$2.500,00 ÷ 2)

2º. Vamos calcular o valor contábil líquido

Valor do custo de aquisição menos o saldo da Depreciação acumulada, ou seja:


R$15.000,00 - 8.750,00 (saldo da depreciação acumulada até 31/12/2011 R$7.500,00 + R$1.250,00
referente a depreciação de Janeiro a Junho/12)

= R$6.250,00

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3º. Vamos calcular o resultado da venda

Valor de Venda menos o Valor Contábil Líquido

R$8.000,00 - R$R$6.250,00 = R$1.750,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.750,00.

(Q.9 – 02/12)

Um item do imobilizado foi registrado, ao custo de aquisição, por R$60.000,00 e tem depreciação
acumulada de R$12.000,00. As informações coletadas pela empresa indicam:

Valor em uso R$47.000,00


Valor justo líquido da despesa de venda R$50.000,00

Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que o valor recuperável do ativo é de:

a) R$47.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

b) R$47.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável negativo de


R$1.000,00.

c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

d) R$50.000,00, sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável positivo de


R$3.000,00.

RESOLUÇÃO:

A base para responder a esta questão está no PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução
ao Valor Recuperável de Ativos

Tal pronunciamento menciona:

“Mensuração do valor recuperável

18. Este Pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19
a 57 estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o
termo “um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.”

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. (...)

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor justo
líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser
considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é
mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa
do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.”
...

“Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido de
despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável de
uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve
ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.”

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do Valor
Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor
Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com
vendas, e o valor em uso.

Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Valor justo líquido das despesas com vendas = R$50.000,00


Valor em uso = R$47.000,00

Valor Recuperável = R$50.000,00

Neste caso, para sabermos o valor da desvalorização, vamos comparar o Valor Contábil com o Valor
Recuperável

Calculando o valor contábil:

Valor Contábil = Custo histórico menos depreciação acumulada

Valor Contábil = R$60.000,00 - R$12.000,00 = R$48.000,00

Calculando a perda por desvalorização

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Valor contábil menos Valor justo líquido das despesas com vendas (neste caso)

R$48.000,00 - R$50.000,00 = (R$2.000,00)

NESTE CASO NÃO HOUVE PERDA A SER CONTABILIZADA POIS O VALOR RECUPERÁVEL
(R$50.000,00) É MAIOR QUE O VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO (R$48.000,00)

RESPOSTA CORRETA:
c) R$50.000,00, não sendo, portanto, necessário proceder a um ajuste ao valor recuperável.

(Q.22 – 02/12)

Uma prefeitura estabeleceu que seus bens seriam depreciados pelo método da soma dos dígitos. No dia
2.1.2009, foi adquirida e colocada em funcionamento uma máquina nova para recuperação de estradas
no valor de R$45.000,00, com vida útil de 10 anos.

Considerando como base apenas a depreciação, o valor da Depreciação Acumulada e do Valor


Líquido Contábil, será de, respectivamente:

a) R$22.090,91 e R$22.909,09 no final do 8º ano.


b) R$27.818,18 e R$17.181,82 no final do 3º ano.
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.
d) R$36.818,18 e R$8.181,82 no final do 7º ano.

RESOLUÇÃO:

Todo Ativo Imobilizado deve ser registrado pelo seu valor de aquisição em conta específica, no grupo
Imobilizado, no Ativo Não Circulante, de acordo com o Princípio do Registro pelo Valor Original.

Com base no Princípio da Competência e no Princípio da Oportunidade, a empresa deve calcular e


contabilizar o valor correspondente a Depreciação, mensalmente. Para o cálculo, poderá ser utilizado
um, dentre vários tipos de cálculos existentes, porém o valor a ser depreciado (base de cálculo) deve ser
o Valor Original subtraído do Valor Residual.

Métodos de cálculo da Depreciação:

Método das Quotas Constantes (Método Linear);


Método da Soma dos Dígitos dos Anos;
Método de Unidades Produzidas;
Método de Horas Trabalhadas.
Soma dos dígitos dos anos:

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Calculando:
Valor a depreciar: 45.000,00
vida útil: 10
Restante da vida útil total: 55 (= 10 + 9 +8 +7+6+5+4+3+2+1))

DEPRECIAÇÃO ANUAL DEPRECIAÇÃO


ACUMULADA
1º. ano 45.000,00 * 10 / 55 = 8.181,81 8.181,81
2º. ano 45.000,00 * 9 / 55 = 7.363,63 15.545,44
3º. ano 45.000,00 * 8 / 55 = 6.545,45 22.090,89
4º. ano 45.000,00 * 7 / 55 = 5.727,27 27.818,16
5º. ano 45.000,00 * 6 / 55 = 4.909,09 32.727,25
6º. ano 45.000,00 * 5 / 55 = 4.090,90 36.818,15
7º. ano 45.000,00 * 4 / 55 = 3.272,72 40.090,87
8º. ano 45.000,00 * 3 / 55 = 2.454,54 42.545,41
9º. ano 45.000,00 * 2 / 55 = 1.636,36 44.181,77
10º. ano 45.000,00 * 1 / 55 = 818,18 44.999,95
Arredondamento de 0,05 45.000,00

Vamos calcular agora o Valor Líquido

É igual ao Custo de Aquisição menos o valor da depreciação acumulada

CUSTO DE DEPRECIAÇÃO VALOR LÍQUIDO


AQUISIÇÃO ACUMULADA CONTÁBIL
1º. ano 45.000,00 8.181,81 36.818,19
2º. ano 15.545,44 29.454,56
3º. ano 22.090,89 22.909,11
4º. ano 27.818,16 17.181,84
5º. ano 32.727,25 12.272,75
6º. ano 36.818,15 8.181,85
7º. ano 40.090,87 4.909,13
8º. ano 42.545,41 2.454,59
9º. ano 44.181,77 818,23
10º. ano 44.999,95 0,05
45.000,00 0,00

OBS. Deve-se considerar diferença de centavos em função de arredondamentos feitos pela máquina de
calcular

RESPOSTA CORRETA:
c) R$32.727,27 e R$12.272,73 no final do 5º ano.

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(Q.07 – 01/13)

Uma sociedade apresentou a composição dos seguintes saldos de um item do Ativo Imobilizado em
30.11.2012:

Veículos R$200.000,00
(-) Depreciação Acumulada (R$15.000,00)
(-) Perda por Desvalorização (R$30.000,00)
Saldo em 30.11.2012 R$155.000,00

No mês de dezembro de 2012, a empresa vendeu este item, a prazo, por R$176.000,00, para recebimento
em uma única parcela, com vencimento em 15 meses e com juros embutidos na transação de 10% no
mesmo período.

Desconsiderando a incidência de tributo sobre esta transação, o lançamento da venda e baixa do


item provocará um impacto líquido nas contas de resultado de:

a) R$5.000,00, positivo.
b) R$9.000,00, negativo.
c) R$21.000,00, positivo.
d) R$25.000,00, negativo.

RESOLUÇÃO:

Algumas observações importantes antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos responder
a questão:

1) O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor


contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado
subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

2) Quando houver uma venda a prazo com juros embutidos, significa dizer que esses juros foram
calculados considerando todo o prazo dado para pagamento, sendo assim esta receita não pode
ser contabilizada integralmente no momento da venda e sim mensalmente durante todo o período
que irá transcorrer até a data de vencimento.

Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Contas a receber (ANC - RLP) 176.000,00


CRÉDITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 16.000,00
CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 160.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 15.000,00


DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 30.000,00
DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 155.000,00
CRÉDITO Veículos (ANC) 200.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Esclarecimentos:

Juros a apropriar: Conta redutora da conta “Contas a Receber” pois os juros cobrados referem-se ao
período total e por isso deverá ser apropriado ao resultado a medida que for transcorrendo o período. No
caso desta questão começará a ser apropriado ao resultado a partir de Janeiro/13, através do seguinte
lançamento

DÉBITO Juros a apropriar (ANC - RLP) 1.066,67


CRÉDITO Receita com juros 1.066,67
(16.000,00 ÷ 15 meses)

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do imobilizado

RESPOSTA CORRETA:
A) R$5.000,00, POSITIVO.

(Q.20 – 01/13)

O Ativo Imobilizado de uma determinada repartição pública estava assim constituído em 31.12.2011:

Itens Custo de Vida útil Valor Residual Depreciação


Aquisição Acumulada
Veículos R$60.000,00 4 anos R$12.000,00 R$36.000,00
Máquinas e R$150.000,00 10 anos R$20.000,00 R$39.000,00
Equipamentos
Móveis e R$20.000,00 10 anos R$2.000,00 R$5.400,00
Utensílios
Instalações R$150.000,00 15 anos R$15.000,00 R$27.000,00
Total R$380.000,00 R$107.400,00

No decorrer do ano de 2012, não houve novas aquisições e nem baixas e não foram alterados os
critérios de vida útil e valor residual.

Considerando as informações fornecidas, o valor contábil do Ativo Imobilizado apresentado no


Balanço Patrimonial em 31.12.2012 é de:

a) R$143.200,00.
b) R$230.600,00.
c) R$236.800,00.
d) R$239.500,00.

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RESOLUÇÃO:

Primeiro vamos calcular o valor depreciável

Itens Custo de Aquisição Valor Residual Valor Depreciável


Veículos R$60.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00
Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$20.000,00 R$130.000,00
Móveis e Utensílios R$20.000,00 R$2.000,00 R$18.000,00
Instalações R$150.000,00 R$15.000,00 R$135.000,00
Total R$380.000,00 R$331.000,00

Valor Depreciável = Custo de Aquisição menos Valor residual

Com o valor depreciável e a vida útil, conseguiremos saber qual é o valor da depreciação anual (Valor
depreciável ÷ pela vida útil)

Itens Valor Depreciável Vida útil Depreciação anual


Veículos R$48.000,00 4 anos R$12.000,00
Máquinas e Equipamentos R$130.000,00 10 anos R$13.000,00
Móveis e utensílios R$18.000,00 10 anos R$1.800,00
Instalações R$135.000,00 15 anos R$9.000,00
Total R$331.000,00 R$35.800,00

Sabendo o valor da depreciação anual, conseguimos achar o valor da Depreciação Acumulada


(Depreciação acumulada até 2011 + Depreciação do ano de 2012)

Itens Depreciação Depreciação Depreciação


Acumulada 2012 Acumulada
2011 2012
Veículos R$36.000,00 R$12.000,00 R$48.000,00
Máquinas e Equipamentos R$39.000,00 R$13.000,00 R$52.000,00
Móveis e Utensílios R$5.400,00 R$1.800,00 R$7.200,00
Instalações R$27.000,00 R$9.000,00 R$36.000,00
Total R$107.400,00 R$35.800,00 R$143.200,00

Custo de aquisição menos o saldo da depreciação acumulada chegamos ao valor Líquido do Imobilizado

Itens Custo de Depreciação Valor


Aquisição Acumulada Líquido
Veículos R$60.000,00 R$48.000,00 R$12.000,00
Máquinas e Equipamentos R$150.000,00 R$52.000,00 R$98.000,00
Móveis e Utensílios R$20.000,00 R$7.200,00 R$12.800,00
Instalações R$150.000,00 R$36.000,00 R$114.000,00
Total R$380.000,00 R$143.200,00 R$236.800,00

RESPOSTA CORRETA:
C) R$236.800,00.

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(Q.32 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu uma máquina, no dia 14.6.2012, por R$190.000,00. Para deixar a
máquina em condições de produzir, arcou ainda com gastos de R$12.000,00 referentes à instalação,
concluída em 31.7.2012.
Em 1º.8.2012, a máquina estava em condições de funcionamento e, em 1º.10.2012, começou a ser
utilizada na produção. A empresa estima que a vida útil da máquina é de oito anos e utilizará o método
das quotas constantes para cálculo da depreciação. O valor residual estimado para a máquina é de
R$10.000,00.

De acordo com a NBC TG 27 – Ativo Imobilizado, ao final do ano de 2012, o saldo da conta
Depreciação Acumulada relativo à máquina será de:

a) R$5.625,00.
b) R$6.000,00.
c) R$9.375,00.
d) R$10.000,00.

RESOLUÇÃO:

Essa questão merece muita atenção, e é recomendável a leitura na norma citada.

O que diz a norma em relação a depreciação:

“Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo
do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de
um ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído
em um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31 –
Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que
o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se
torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No
entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser
zero enquanto não houver produção.”

Alguns pontos importantes para resolvermos a questão e que estão contidos no texto da norma
apresentado acima

O Valor depreciável é igual ao Valor de Custo menos o Valor Residual;


A depreciação se inicia quando o bem está disponível para uso (item 55);
Valor de custo do ativo é o valor pago pelo bem acrescido de todas as despesas para colocá-lo
em condições de funcionamento.

Depois dos esclarecimentos, vamos aos cálculos.

Valor Depreciável =

R$190.000,00 (valor pago pelo bem)


+ R$12.000,00 (gasto com instalação)
- R$10.000,00 (valor residual)
= R$192.000,00 = Valor Depreciável

Depreciação =

R$192.000,00 ÷ 8 anos = R$24.000,00 (depreciação Anual)

Depreciação de 01/08/12 a 31/12/12 = Depreciação Acumulada em 31/12/12

R$24.000,00 ÷ 12 = R$2.000,00 depreciação mensal X 5 meses ( ago até dez)

R$10.000,00 = Depreciação Acumulada

RESPOSTA CORRETA:
D) R$10.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.13– 02/13)
Uma máquina tem custo de aquisição de R$100.000,00, valor residual de R$10.000,00 e vida útil de
cinco anos.

Ao final do segundo ano, o saldo da depreciação acumulada, considerando o método linear e o


método de soma dos dígitos dos anos, será respectivamente de:

a) R$36.000,00 e R$18.000,00.
b) R$36.000,00 e R$54.000,00.
c) R$40.000,00 e R$18.000,00.
d) R$40.000,00 e R$54.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
..

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO LINEAR

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor
anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil

Valor do bem = R$100.000,00


Valor Residual = R$10.000,00

Valor Depreciável = R$90.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$90.000,00 ÷ 5 anos = 18.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$18.000,00


Depreciação Acumulada 2o. ano = R$36.000,00

MÉTODO SOMA DOS DÍGITOS

É a fração em que o denominador é a soma dos algarismos que compõe o número de anos de vida útil
do bem, e o numerador é, para o primeiro ano (n), para o segundo (n-1), para o terceiro (n-2), e assim
sucessivamente, onde n = número de anos da vida útil.

Exemplo:
Valor a depreciar: 1.000,00
vida útil: 4
Restante da vida útil total: 10 (= 4 + 3 +2 +1)

Primeiro ano de depreciação = 1.000,00 * 4 / 10 = 400,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Segundo ano de depreciação = 1.000,00 * 3 / 10 = 300,00
Terceiro ano de depreciação = 1.000,00 * 2 / 10 = 200,00
Quarto ano de depreciação = 1.000,00 * 1 / 10 = 100,00

Quanto a questão

Valor a depreciar: 90.000,00


Soma dos dígitos da vida útil: 15 = (5+4+3+2+1)
Primeiro ano de depreciação = 90.000,00 * 5 / 15 = 30.000,00
Segundo ano de depreciação = 90.000,00 * 4 / 15 = 24.000,00

Depreciação Acumulada 1o. ano = R$30.000,00


Depreciação Acumulada 2o. ano = R$54.000,00 (R$30.000,00 + R$24.000,00)

Resposta correta:
b) R$36.000,00 e R$54.000,00.

(Q.14 – 01/14)

Uma sociedade empresária possui um bem que consta no seu imobilizado, em 31.12.2013, composto
pelos seguintes valores:

Custo de Aquisição R$80.000,00


(-) Depreciação Acumulada R$20.000,00
(-) Perda Estimada por Redução ao Valor Recuperável R$5.000,00

Em 2.1.2014, o bem foi vendido à vista por R$54.000,00.

O resultado apurado nesta operação é uma perda de:

a) R$1.000,00.
b) R$6.000,00.
c) R$21.000,00.
d) R$26.000,00.

RESOLUÇÃO:

Observação importante antes de fazermos a contabilização da baixa para podermos responder a questão:

O Resultado da baixa do imobilizado é apurado comparando-se o valor da venda com o valor


contábil líquido do imobilizado. Este valor contábil líquido é igual ao Custo do Imobilizado
subtraído da Depreciação Acumulada e da Perda por desvalorização, se houver.

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Faremos agora as contabilizações e os comentários necessários

DÉBITO Caixa (AC) 54.000,00


CRÉDITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 54.000,00

DÉBITO Depreciação Acumulada (ANC) 20.000,00


DÉBITO Perda por desvalorização (ANC) 5.000,00
DÉBITO Resultado na venda de imobilizado (DRE) 55.000,00
CRÉDITO Veículos (ANC) 80.000,00

Esclarecimentos:

Resultado na venda de imobilizado: conta utilizada para apurar o resultado após a baixa do imobilizado

Resultado na venda de Imobilizado


55.000,00 54.000,00

1.000,00 resultado

Resposta correta:
a) R$1.000,00.

(Q.16 – 01/14)

Uma entidade pública registrou um veículo para compor seu ativo imobilizado pelo custo de aquisição
de R$78.000,00.

No ato da contabilização, a entidade determinou que esse veículo terá um valor residual de R$21.000,00
e uma vida útil de cinco anos; o Método das Cotas Constantes foi escolhido para apropriação da
depreciação.

Diante dessas informações, assinale a opção CORRETA.

a) A depreciação anual é no valor de R$4.200,00.


b) A depreciação mensal é no valor de R$1.300,00.
c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.
d) O valor depreciável do veículo será de R$78.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Com base nos textos anteriores, vamos efetuar os cálculos:

MÉTODO DAS COTAS CONSTANTES

Neste método, aplicamos um percentual de Depreciação anual, baseado na vida útil do bem. O valor
anual de depreciação será igual todos os anos, durante a vida útil, por isso Cotas constantes

Valor do bem = R$78.000,00


Valor Residual = R$21.000,00

Valor Depreciável = R$57.000,00

Vida útil = 5 anos

Depreciação anual = R$57.000,00 ÷ 5 anos = R$11.400,00

Depreciação mensal = R$11.400,00 ÷ 12 = R$950,00

Resposta correta:
c) O valor depreciável do veículo será de R$57.000,00.

(Q.05– 02/14)

Uma Sociedade empresária apresentava, ao final do exercício de 2013, um saldo de R$1.530.000,00 na


conta Máquinas e Equipamentos, assim discriminado:

Equipamento Aquisição Custo de Aquisição


A 2.3.2012 R$680.000,00
B 1º.6.2013 R$510.000,00
C 1º.10.2013 R$340.000,00

A empresa realiza a contabilização mensal dos encargos de depreciação e utiliza, para todos os
equipamentos, uma taxa anual de 24%. Além disso, considera o valor residual igual a zero. Todos os
equipamentos entraram em uso na data de sua aquisição.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Considerando-se os dados acima, assinale a opção que apresenta o valor dos encargos com
depreciação no ano de 2013.

a) R$255.000,00
b) R$367.200,00
c) R$391.000,00
d) R$503.200,00

RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A

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estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Nesta questão algumas informações importantes no enunciado vão determinar o cálculo da depreciação,
para então chegarmos aos encargos com depreciação no ano de 2013, são elas:

a) Custo de aquisição;
b) A taxa de depreciação é de 24% a.a. para todos os itens, ou seja, é uma depreciação pelo método
linear (igual todos os anos);
c) O valor residual é igual a zero para todos os itens, ou seja, o valor a depreciar será o mesmo
custo de aquisição; e
d) Todos os equipamentos entraram em uso na data da aquisição. Isso quer dizer que o cálculo
começa a partir do dia de aquisição

Vamos aos cálculos:

Equipamento “A”

Valor da depreciação = 680.000,00 x 24% a.a. = 163.200,00


Neste caso, como o bem foi adquirido em 2.3.2012, a depreciação de 2013 será o valor integral, ou
seja, equivalente a um ano de depreciação

Equipamento “B”

Valor da depreciação =
510.000,00 x 24% a.a. = 122.400,00
122.400,00 ÷ 12 = 10.200,00 (depreciação mensal)
10.200,00 x 7 meses = 71.400,00

Neste caso, como o bem foi adquirido em 1.06.2013, a depreciação de 2013 será equivalente a 7 meses
(junho a dezembro).

Equipamento “C”

Valor da depreciação =
340.000,00 x 24% a.a. = 81.600,00
81.600,00 ÷ 12 = 6.800,00 (depreciação mensal)
6.800,00 x 3 meses = 20.400,00

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Neste caso, como o bem foi adquirido em 1.10.2013, a depreciação de 2013 será equivalente a 3 meses
(outubro a dezembro).

TOTAL DA DESPESA COM DEPRECIAÇÃO EM 2013

163.200,00 + 71.400,00 + 20.400,00 = 255.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$255.000,00

(Q.09 – 02/14)
Em 20.12.2013, uma Sociedade Empresária adquiriu um terreno, á vista, para a extração de minério.
Com relação á aquisição, os seguintes dados foram apresentados:

Preço de terreno R$2.400.000,00


Quantidade estimada de minérios da jazida 240.000m3

A empresa apresentou as seguintes estimativas de uso do terreno:

Estimativa de exploração total da jazida 200.000m3


Tempo de extração 5 anos
Valor residual R$600.000,00

Em agosto de 2014, foram explorados 3.000m3 de minério.

A empresa utiliza o método das unidades produzidas para cálculos da exaustão.

Conforme as informações acima é CORRETO afirmar que o valor do custo da exaustão, em


agosto de 2014, é de:

a) R$21.600,00
b) R$27.000,00
c) R$28.800,00
d) R$36.000,00

RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

Muito embora o ítem abaixo fale das considerações para efetuarmos a Depreciação, podemos considerar
os mesmos critérios para a Exaustão (que é o caso desta questão)

(...)

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"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.

(...)

57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O

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método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."
VAMOS AOS CÁLCULOS

Preço do terreno 2.400.000,00


(-) Valor Residual 600.000,00
= Valor a ser Exaurido 1.800.000,00
÷ Estimativa de exploração total da jazida 200.000 m3
= Valor da Exaustão por metro cúbico 9,00
x Quantidade de metros cúbicos explorados em agosto/2014 3.000 m3
= Valor da Exaustão em agosto/2014 27.000,00

O cálculo é feito dividindo-se o valor a ser exaurido (1.800.000,00), pelo total em quantidade a ser
explorado no prazo total da exploração(200.000 m3), multiplicado pela quantidade explorada no mês
(3.000 m3).

RESPOSTA CORRETA:
b) R$27.000,00

(Q.22 – 02/14)

Com base na NBC T 16.9 – Depreciação, amortização e Exaustão assinale a opção CORRETA.

O imobilizado de uma entidade do setor público estava assim constituído:

Itens Custo de Vida útil Valor Residual Depreciação


Aquisição acumulada
em 31.12.2012
Veículos R$240.000,00 6 anos R$24.000,00 R$108.000,00
Máquinas e Equipamentos R$650.000,00 8 aos R$35.000,00 R$230.625,00
Móveis e Utensílio R$120.000,00 10 anos R$12.000,00 R$32.400,00
Computadores e Periféricos R$180.000,00 4 anos - R$135.000,00
Total R$1.190.000,00 - - R$506.025,00

No decorre do ano de 2013, não houve novas aquisições, nem baixas. Foram mantidos os critérios devida
útil e valor residual, e não foram identificadas perdas por recuperabilidade.

Acerca da situação, acima, o valor contábil do imobilizado apresentado no Balanço Patrimonial,


em 31.12.2013 é de:

a) R$505.725,00
b) R$515.300,00
c) R$572.075,00
d) R$674.700,00

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RESOLUÇÃO:

Nesta questão é informado o saldo líquido do imobilizado em 31.12.2012 e pede-se o saldo líquido de
31.12.2013, considerando que não houveram aquisições ou baixas, não foram identificadas perdas por
recuperabilidade e os critérios de vida útil e valor residual foram mantidos, ou seja, a única alteração
para 2013 será a consideração da depreciação.

Para efetuarmos o cálculo da depreciação, vamos primeiro rever alguns conceitos, segundo a Resolução
no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
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ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

No caso desta questão o método a ser utilizado é o linear, uma vez que a única informação disponível
e a quantidade de anos da vida útil.

Vamos então aos cálculos:

Conforme vimos no texto da Resolução 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado acima, para todos os itens
do imobilizado calcularemos a depreciação da seguinte forma:

Custo de Aquisição - Valor Residual = Valor Depreciável ÷ vida útil = Valor da Depreciação Anual

Depreciação anual (2013) + Depreciação acumulada em 2012 = Depreciação Acumulada em 2013

Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada em 2103 = Valor Contábil Líquido do Imobilizado

CALCULANDO:

VEÍCULOS:

R$240.000,00 – R$24.000,00 = R$216.000,00 ÷ 6 anos = R$36.000,00


R$36.000,00 + R$108.000,00 = R$144.000,00

R$240.000,00 - R$144.000,00 = R$96.000,00

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS:

R$650.000,00 – R$35.000,00 = R$615.000,00 ÷ 8 anos = R$76.875,00


R$76.875,00 + R$230.625,00 = R$307.500,00

R$650.000,00 - R$307.500,00 = R$342.500,00

MÓVEIS E UTENSÍLIOS:

R$120.000,00 – R$12.000,00 = R$108.000,00 ÷ 10 anos = R$10.800,00

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R$10.800,00 + R$32.400,00 = R$43.200,00

R$120.000,00 - R$43.200,00 = R$76.800,00

COMPUTADORES E PERIFÉRICOS:

R$180.000,00 – R$0,00 = R$180.000,00 ÷ 4 anos = R$45.000,00


R$45.000,00 + R$135.000,00 = R$180.000,00

R$180.000,00 - R$180.000,00 = R$0,00

TOTAL DO VALOR CONTÁBIL LÍQUIDO DO IMOBILIZADO

R$96.000,00 + R$342.500,00 + R$76.800,00 + R$0,00 = R$515.300,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$515.300,00

(Q.35 – 02/14)

Uma empresa de transporte de cargas adquiriu, á vista, um furgão, em 2.1.2012, por R$70.000,00.

Durante o ano de 2013, esse furgão gerou fluxos de caixa líquidos, no montante total de R$ 20.000,00
,e apresenta perspectivas de gerar o mesmo montante anual de fluxos de caixa líquidos durante o restante
da sua vida útil.

Sabe-se que:

O valor residual desse furgão, após 5 anos de uso, é de R$10.000,00;


A empresa pretende manter esse bem em uso por mais 4 anos;
A taxa de juros prevista para o período de vida útil do bem é de10% ao ano;
O valor de compra, na data de 31.12.2013, de um furgão equivalente, no mesmo estado, do
mesmo fabricante e modelo, é de R$65.000,00;
A empresa recebeu proposta para vender o furgão pelo valor do mercado, em 31.12.203, por
R$60.000,00

Considerando-se as bases de mensuração expostas na NBC TG – Estrutura Conceitual, assinale a


opção INCORRETA.

a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00


b) O valor realizável líquido, em 31.12.2013, é de R$60.000,00.
c) O valor presente dos fluxos de caixa líquidos, em 31.12.2013, é de R$63.397,61.
d) O custo corrente, em 31.12.2013, é de R$65.000,00

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RESOLUÇÃO:

a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00

O custo de aquisição é exatamente o valor presente pago na data da compra. Compra a compra foi paga
à vista por R$70.000,00, então este é o custo de aquisição.

Alternativa Incorreta

b) O valor realizável líquido, em 31.12.2013, é de R$60.000,00.

Valor realizável líquido, é o valor de venda subtraído de todas as despesas para se efetuar a venda, sendo
assim o valor deste furgão será os R$60.000,00 informados no enunciado como o valor da proposta de
venda recebida pela empresa.

Alternativa correta

c) O valor presente dos fluxos de caixa líquidos, em 31.12.2013, é de R$63.397,61.

O valor presente dos fluxos de caixa líquidos é calculado considerando a taxa de juros prevista para todo
o período de vida útil, que nesse caso foi informado como 10% a.a.

Vejamos os cálculos (feitos com a calculadora HP 12C )

Valor futuro: R$20.000,00 (informado no enunciado como o valor dos fluxos de caixa futuros, para os
próximos 4 anos de vida útil).

Taxa: 10% a.a

1º. Ano
20.000,00 FV
10 i
1N
PV = 18.181,81

2º. Ano
20.000,00 FV
2N
PV = 16.528,93

3º. Ano
20.000,00 FV
3N
PV = 15.026.30

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4º ano
20.000,00 FV
4N
PV = 13.660,27

Total do Valor Presente = 18.181,81 + 16.528,93 + 15.026,30 + 13.660,27 = 63.397,31

Alternativa correta

d) O custo corrente, em 31.12.2013, é de R$65.000,00

Custo corrente é o valor de compra na data de fechamento do balanço, ou seja, R$65.000,00 conforme
mencionado no enunciado

Alternativa correta

RESPOSTA CORRETA:
a) O custo de aquisição em 31.12.2013, é de R$48.000,00

(Q.07– 01/15)

Uma Sociedade Empresária adquiriu um equipamento por R25.000,00 para o uso em suas atividades.
Para deixá-lo em condições de uso, foi necessário gastar mais R$1.500,00

O equipamento ficou pronto para uso dia 2.1.2014, e a empresa estima usar o equipamento por 5 anos.

O valor residual é estimado em R$2.500,00, para qualquer método de depreciação adotado.

A vida útil estimada do equipamento é de 12.000 horas

O equipamento tem capacidade para produzir 8.000 unidades de produto.

O equipamento foi utilizado durante todo o ano de 2014, operou por 2.600 horas e produziu 1.800
unidades.

Com base nos dados acima, é CORRETO afirmar que a despesa com depreciação, no ano de 2014,
foi de:

a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.


b) R$5.416,67, apurados com base no Método das Horas de Produção.
c) R$5.962,50, apurados com base no Método das Unidades Produzidas
d) R$7.500,00 apurados com base no Método da Soma dos Dígitos

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RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear

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resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."

Além de revisar o conteúdo conceitual Valor Depreciável, Período de Depreciação e Métodos de


Depreciação, precisamos fazer os cálculos de depreciação utilizando os métodos: Quotas Constantes;
Horas de Produção; Unidades Produzidas e Soma dos Dígitos, para sabermos qual é a resposta correta.

Dados para o cálculo

Valor do Imobilizado = R$25.000,00 + R$1.500,00 = R$26.500,00, ou seja, o valor do bem mais todos
os gastos para deixa-lo em condição de uso

Vida útil = 5 anos ou 12.000hs ou 8.000 unidades produzidas. A utilização vai depender do método
de depreciação escolhido

Valor residual = R$2.500,00. Na maioria das vezes em que utilizarmos vida útil ao invés de vida
econômica, será definido um valor residual, que representa aproximadamente o valor de mercado do
bem ao final de sua vida útil (valor estimado).

Valor Depreciável = R$26.500,00 - R$2.500,00 = R$24.000,00. Será sempre o valor do bem, menos
o valor residual

Calculando:

Quotas Constantes

R$24.000,00 ÷ 5 anos = R$4.800,00 de depreciação anual

Unidade Produzidas

R$24.000,00 ÷ 8.000 = R$3,00 de depreciação por unidade produzida


R$3,00 x 1.800 unidades produzidas no período = R$5.400,00 de depreciação em 2014

Horas de Produção

R$24.000,00 ÷ 12.000 = R$2,00 de depreciação por hora de produção


R$2,00 x 2.600 horas gastas no período = R$5.200,00 de depreciação em 2014

Soma dos Dígitos

(1+2+3+4+5) = 15 = soma dos dígitos dos anos (considerando 5 anos de vida útil)

R$24.000,00 x (5 ÷ 15) = R$7.920,00 de depreciação em 2014

RESPOSTA CORRETA:
a) R$4.800,00, apurados com base no Método das Quotas Constantes.

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(Q.38– 01/15)

De acordo com a NBC TG 27 (R2) - Ativo Imobilizado, assinale a opção que apresenta os custos
diretamente atribuíveis a um ativo imobilizado.

a) Custos administrativos e custos de abertura de nova instalação


b) Custos da transferência das atividades para novo local ou para nova categoria de clientes
c) Custos de instalação e montagem e custos de preparação do local
d) Custos incorridos na introdução de novo produto ou serviço

RESOLUÇÃO
Para responder a questão vamos olhar o que diz a NBC TG 27 (R2) - Ativo Imobilizado

(...)
Elementos do custo
16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:
(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre
a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.
17. Exemplos de custos diretamente atribuíveis são:
(a) custos de benefícios aos empregados (tal como definidos no Pronunciamento Técnico CPC 33
– Benefícios a Empregados) decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do
ativo imobilizado;
(b) custos de preparação do local;
(c) custos de frete e de manuseio (para recebimento e instalação);
(d) custos de instalação e montagem;
(e) custos com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente, após dedução das
receitas líquidas provenientes da venda de qualquer item produzido enquanto se coloca o
ativo nesse local e condição (tais como amostras produzidas quando se testa o equipamento);
e
(f) honorários profissionais.

RESPOSTA CORRETA:
c) Custos de instalação e montagem e custos de preparação do local

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(Q.20– 01/15)

Uma prefeitura adquiriu dez ambulâncias, no valor total de R$660.000,00

Após um estudo, decidiu-se por realizar a depreciação utilizando-se o Método da Soma dos Dígitos na
forma decrescente, pois esse método reflete o padrão em que os benefícios econômicos futuros e o
potencial de serviços dessas ambulâncias serão consumidos pela prefeitura

Informações:

As ambulâncias entraram em operação imediatamente à sua chegada, ocorrida no dia 2.1.2014


A vida útil dessas ambulâncias é de 4 (quatro) anos
Foi determinado um valor residual das 10 (dez) ambulâncias, em um total de R$132.000,00

Com base nas informações acima, o Valor Líquido Contábil, ao final do terceiro ano, será de:

a) R$475.200,00
b) R$184.800,00
c) R$132.000,00
d) R$105.600,00

RESOLUÇÃO:

Para a resolução, vamos primeiro verificar o que diz a Resolução no. 1.177/09 NBC TG 27 - Imobilizado

(...)

"Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como mudança
de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um ativo
não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática, o
valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo do valor
depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

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55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um ativo
deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em um grupo
de ativos classificados como mantido para venda de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 31 –
Ativo-Não Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada) ou, ainda, na data em que o
ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso
ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado. No entanto, de acordo
com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de depreciação pode ser zero enquanto não houver
produção.
..
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a entidade. A
política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos após um período
determinado ou após o consumo de uma proporção específica de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo pode ser menor do que a sua vida econômica. A
estimativa da vida útil do ativo é uma questão de julgamento baseado na experiência da entidade com
ativos semelhantes.

Método de depreciação

62. Vários métodos de depreciação podem ser utilizados para apropriar de forma sistemática o valor
depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil. Tais métodos incluem o método da linha reta, o
método dos saldos decrescentes e o método de unidades produzidas. A depreciação pelo método linear
resulta em despesa constante durante a vida útil do ativo, caso o seu valor residual não se altere. O
método dos saldos decrescentes resulta em despesa decrescente durante a vida útil. O método de
unidades produzidas resulta em despesa baseada no uso ou produção esperados."
Agora que já revisamos o conteúdo conceitual de Valor Depreciável, Período de Depreciação e Métodos
de Depreciação, vamos realizar o cálculo de depreciação pelo método da Soma dos Dígitos, para
sabermos qual é a resposta correta.

Dados para o cálculo

Valor do Imobilizado = R$660.000,00 , ou seja, o valor de aquisição das dez ambulâncias

Vida útil = 4 anos

Valor residual = R$132.000,00.

Valor Depreciável = R$660.000,00 - R$132.000,00 = R$528.000,00. Será sempre o valor do bem,


menos o valor residual

Soma dos Dígitos = 1+2+3+4 = 10. Como a vida útil é de 4 anos, somamos os dígitos de cada ano

Calculando:

1º ano
R$528.000,00 x (4 ÷ 10) = R$211.200,00

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2º ano
R$528.000,00 x (3 ÷ 10) = R$158.400,00

3º ano
R$528.000,00 x (2 ÷ 10) = R$105.600,00
------------------
R$475.200,00

A questão pede o Valor Líquido Contábil, que é igual ao Valor de custo do bem menos a depreciação
acumulada.

Depreciação Acumulada = Soma da depreciação dos três anos = R$475.200,00

R$660.000,00 - R$475.200,00 = R$184.800,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$184.800,00

(Q.05– 02/15)
Uma Sociedade Industrial, ao analisar um determinado Ativo Imobilizado, identificou as seguintes
evidências, em 31.12.2014:

Informações:

Valor líquido de venda R$2.040.000,00

Valor em uso R$2.000.000,00

Saldos contábeis:

Valor contábil bruto – custo de aquisição R$3.200.000,00

Depreciações acumuladas R$800.000,00

Perda estimada em valor não recuperável R$240.000,00

De acordo com a NBC TG 27 (R2) – Ativo Imobilizado, a perda por redução ao valor recuperável
complementar a ser reconhecida no resultado, ao final do período de 2014, é de:

a) R$120.000,00.
b) R$240.000,00.
c) R$1.040.000,00.
d) R$1.200.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para responder a essa questão deveremos ler duas NBC TGs:

NBC TG 27 (R2) – ATIVO IMOBILIZADO


NBC TG 01 (R2) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

Primeiro o texto que nos interessa da NBC TG 27 (R2) – ATIVO IMOBILIZADO

(...)

Redução ao valor recuperável de ativos

63. Para determinar se um item do ativo imobilizado está com parte de seu valor irrecuperável, a
entidade aplica a NBC TG 01. Essa Norma determina como a entidade deve revisar o valor contábil
de seus ativos, como determinar o seu valor recuperável e quando reconhecer ou reverter perda
por redução ao valor recuperável.

Agora o texto da NBC TG 01 (R2) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

(...)

Mensuração do valor recuperável

18. Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas
de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19 a 57
estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o termo
“um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.

(...)

Identificação de ativo que pode estar desvalorizado

(...)

8. O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Os itens 12 a
14 descrevem algumas indicações de que essa perda possa ter ocorrido. Se qualquer dessas
situações estiver presente, a entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável.
Exceto conforme descrito no item 10, esta Norma não requer que a entidade faça uma estimativa
formal do valor recuperável se não houver indicação de possível desvalorização.

Baseado nos textos acima, vamos efetuar os cálculos para chegarmos ao valor do ajuste solicitado na
questão

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Primeiro vamos calcular o Valor Recuperável

Valor líquido de venda R$2.040.000,00

Valor em uso R$2.000.000,00

O Valor Recuperável será o maior valor entre o Valor Líquido de Venda e o Valor em Uso, conforme
item 18 da NBC TG 01 (R2) – REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS

Valor Recuperável = R$2.040.000,00

Para encontrarmos agora o valor do ajuste, devemos compara o Valor Recuperável com o Valor
Contábil. Se o valor Contábil for maior, deveremos fazer o ajuste pela diferença, vejamos

Saldos contábeis:

Valor contábil bruto – custo de aquisição R$3.200.000,00


Depreciações acumuladas R$800.000,00
Perda estimada em valor não recuperável R$240.000,00
Valor Contábil =>> R$2.160.000,00

Diferença entre o Valor Contábil (R$2.160.000,00) e o Valor Recuperável (R$2.040.000,00) =


R$120.000,00

RESPOSTA CORRETA
a) R$120.000,00.

(Q.13– 02/15)

Uma Sociedade Empresária adquiriu, em 30.11.2014, uma máquina por R$39.000,00. Para deixar a
máquina em condição de funcionamento, foi necessária a instalação, que foi feita pelo vendedor, sem
custo adicional, em 31.12.2014. A vida útil da máquina foi estimada em 150 meses; e o valor residual é
de R$6.000,00. Para o cálculo da depreciação, foi adotado o Método das Quotas Constantes.

Considerando-se os dados informados, o saldo da conta Depreciação Acumulada, em 31.8.2015, é


de:

a) R$1.760,00.
b) R$1.980,00.
c) R$2.080,00.
d) R$2.340,00.

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão vamos primeiro revisar o texto da NBC TG 27 (R2) – ATIVO
IMOBILIZADO, que trata sobre a Depreciação

(...)

Depreciação

43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.

44. A entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e os deprecia separadamente. Por exemplo, pode ser
adequado depreciar separadamente a estrutura e os motores de aeronave, seja ela de propriedade
da entidade ou obtida por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro. De forma
similar, se o arrendador adquire um ativo imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil
operacional, pode ser adequado depreciar separadamente os montantes relativos ao custo daquele
item que sejam atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis ou
desfavoráveis em relação a condições de mercado.

45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de
depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente
significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de
depreciação.

46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo


imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste
em componentes de um item que não são individualmente significativos. Se a entidade possui
expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para
depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a
vida útil desses componentes.

47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.

48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.

49. A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída
nos custos de produção de estoque (ver a NBC TG 16). De forma semelhante, a depreciação de
ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um
ativo intangível reconhecido de acordo com a NBC TG 04 – Ativo Intangível.

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Valor depreciável e período de depreciação


50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo
do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em
um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente
depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de
depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Partindo para os cálculos

VALOR DEPRECIÁVEL:
Item 53 da NBC TG 27 (R2) – ATIVO IMOBILIZADO

Custo da Máquina = R$39.000,00 menos seu Valor Residual = R$6.000,00 =

R$33.000,00

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DEPRECIAÇÃO MENSAL

O enunciado menciona o Método Quotas Constantes, ou seja, devemos dividir o Valor Depreciável pela
quantidade de meses de vida útil, para achar o Valor Mensal da Depreciação

Calculando:

R$33.000,00 (Valor Depreciável) ÷ 150 meses (vida útil estimada) = R$220,00 (Depreciação Mensal)

A questão pede o saldo acumulado da Depreciação em 31/08/2014

Nós devemos considerar o início da Depreciação em 31/12/2014, pois é a data a partir da qual a máquina
esta em condição de funcionamento (conforme determina o item 55 da NBC TG 27 (R2) – ATIVO
IMOBILIZADO

Até 31/08/2015 são 8 meses de depreciação, portanto vamos multiplicar a Depreciação mensal pelo
número de meses, a saber

R$220,00 X 8 = R$1.760,00 = Depreciação Acumulada em 31/08/2015

RESPOSTA CORRETA
a) R$1.760,00.

(Q.10 - 01/16)

Um hotel adquiriu uma caldeira para o aquecimento da água a ser consumida pelos hóspedes e pagou
por isso R$10.800,00 á vista. O fornecedor ficou responsável pela entrega do produto. Para a instalação
da referida caldeira, o hotel pagou mais R$3.600,00. A caldeira tem vida útil estimada em 10 anos. O
valor residual é estimado em R$2.400,00. A caldeira ficou pronta para uso em 1.8.2015. O hotel calcula
a depreciação usando o Método Linear.

Com base nos dados informados, a despesas de depreciação da caldeira, no mês de agosto de 2015,
é de:

a) R$70,00
b) R$100,00
c) R$120,00
d) R$140,00

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RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão vamos primeiro revisar o texto da NBC TG 27 (R2) – ATIVO
IMOBILIZADO, que trata sobre a Depreciação

(...)

Elementos do custo

16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:

(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis sobre
a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;

(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;

(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

(...)

Depreciação

43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.

44. A entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e os deprecia separadamente. Por exemplo, pode ser
adequado depreciar separadamente a estrutura e os motores de aeronave, seja ela de propriedade
da entidade ou obtida por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro. De forma
similar, se o arrendador adquire um ativo imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil
operacional, pode ser adequado depreciar separadamente os montantes relativos ao custo daquele
item que sejam atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis ou
desfavoráveis em relação a condições de mercado.

45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de
depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente
significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de
depreciação.

46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo


imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste
em componentes de um item que não são individualmente significativos. Se a entidade possui
expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para
depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a
vida útil desses componentes.

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47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.

48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.

49. A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída
nos custos de produção de estoque (ver a NBC TG 16). De forma semelhante, a depreciação de
ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um
ativo intangível reconhecido de acordo com a NBC TG 04 – Ativo Intangível.

Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo
do valor depreciável.

54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em
um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente
depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de
depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Para efetuarmos os cálculos, vamos identificar os valores segundo o que diz a Norma acima.

Valor do bem = Valor de compra acrescido de todos os custos para coloca-lo em funcionamento (item
16 (b) da norma)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
R$10.800,00 + R$3.600,00 = R$14.400,00

Valor depreciável = Valor do bem menos Valor Residual (item 53 da Norma)

R$14.400,00 - R$2.400,00 = R$12.000,00

Cálculo da Despesa com Depreciação

Valor depreciável = R$12.000,00


Prazo de Vida Útil = 10 anos

R$12.000,00 ÷ 10 = R$1.200,00 (depreciação anual)

R$1.200,00 ÷ 12 = R$100,00 (depreciação mensal)

RESPOSTA CORRETA:
b) R$100,00

(Q.11- 01/16)

Uma Sociedade Empresarial iniciou suas atividades em janeiro de 2015. Ao final do ano, apresentou os
saldos abaixo, após a destinação do resultado.

Contas Saldos
Ações de emissão Própria em Tesouraria R$2.197,00
Adiantamentos Recebidos de Clientes R$4.827,00
Bancos Conta Movimento R$8.575,00
Capital a Integralizar R$2.856,00
Capital Subscrito R$34.330,00
Contas a Pagar R$1.680,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso R$6.020,00
Dividendos a Pagar R$3.484,00
Duplicatas a Pagar R$12.484,00
Duplicatas a Receber R$10.605,00
Empréstimo a Pagar R$17.867,00
Estoque de Mercadorias para Revenda R$8.158,00
Imóveis de Uso R$23.300,00
Impostos a Recolher R$2.419,00
Investimentos em Coligadas R$5.145,00
Marcas e Patentes R$13.787,00
Propriedades para Investimentos R$7.923,00
Reserva Estatutária R$3.243,00
Reserva Legal R$1.400,00
Salário a Pagar R$2.016,00
Títulos a Receber R$7.224,00

Com base nos dados apresentados, ao final do ano o montante do imobilizado é de:

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a) R$17.280,00
b) R$25.203,00
c) R$29.320,00
d) R$31.067,00

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, basta identificar quais contas representam itens do Imobilizado

Identificando:
Contas Saldos
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso R$6.020,00
Imóveis de Uso R$23.300,00

OBS.: Como a conta de Depreciação Acumulada é uma conta redutora, a apresentação correta no
Balanço Patrimonial é:

Contas Saldos
Imóveis de Uso R$23.300,00
Depreciação Acumulada de Imóveis de Uso (R$6.020,00)
TOTAL DO IMOBILIZADO R$17.280,00

Para que não fique nenhuma dúvida em relação as demais contas, vou esclarecer algumas delas a seguir

Contas Saldos
Ações de emissão Própria em Tesouraria R$2.197,00
Conta redutora do Grupo Patrimônio Líquido, pois representa Ações da empresa
adquirida por ela mesma
Capital a Integralizar R$2.856,00
Conta redutora da conta Capital Social (Patrimônio Líquido), que representa a parte
do Capital Social que ainda não foi integralizada pelos sócios
Capital Subscrito R$34.330,00
Refere-se ao Capital Social (Patrimônio Líquido) registrado quando da constituição
da empresa
Marcas e Patentes R$13.787,00
Conta classificada como Ativo Intangível, pois é um Ativo Fixo imaterial, ou seja, não
é constituído de matéria
Reserva Estatutária R$3.243,00
Classificada no Patrimônio Líquido, representa Reserva constituída com base no
Lucro do Exercício, com base no que está determinado no estatuo da empresa

RESPOSTA CORRETA:
a) R$17.280,00

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(Q.01– 02/16)

Uma Sociedade Empresária, no seu Balanço Patrimonial em 1.1.2015, possui dos terrenos, ``A`` e ``B``,
no valor contábil de R$38.400,00 e R$64.000,00, e respectivamente.

Em 31.12.2015, diante de um indicativo de perda, realizou testes de recuperabilidade que lhe


proporcionaram as seguintes conclusões:

Se o terreno ``A`` fosse vendido, obter-se-ia um valor liquido das despesas de venda de
R$48.000,00 e. pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$32.000,00

Se o terreno ``B`` fosse vendido, obter-se-ia um valor liquido das despesas de venda de
R$57.600,00 e, pelo uso, poderia gerar benefícios econômicos no valor de R$51,200,00.

O Ativo Imobilizado dessa Sociedade Empresária é composto apenas por essas duas Unidades Geradoras
de Caixa.

Considerando-se os dados apresentados e a NBC TG 01 (R3) - REDUÇÃO AO VALOR


RECUPERÁVEL DE ATIVOS, o valor contábil do Ativo Imobilizado a ser apresentado no
Balanço Patrimonial em 31.12.2015 é de:

a) R$83.200,00.
b) R$96.000,00
c) R$102.400,00
d) R$105.600,00

RESOLUÇÃO:

Para Responder a esta questão, vamos primeiro dar uma olhada na NBC TG 01 (R3) - REDUÇÃO AO
VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS, conforme mencionado no enunciado da questão

(...)
Mensuração do valor recuperável

18. Esta Norma define valor recuperável como o maior valor entre o valor justo líquido de despesas
de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Os itens 19 a 57
estabelecem as exigências para mensuração do valor recuperável. Essas exigências usam o termo
“um ativo”, muito embora se apliquem igualmente a um ativo individual ou a uma unidade
geradora de caixa.

19. Nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu
valor em uso. Se qualquer um desses montantes exceder o valor contábil do ativo, este não tem
desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.

20. É possível determinar o valor justo líquido de despesas de venda, mesmo que um ativo não seja
negociado em mercado ativo. Entretanto, algumas vezes não será possível determinar o valor justo
líquido de despesas de venda porque não haverá base para se fazer estimativa confiável do valor a
ser obtido pela venda do ativo em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e
interessadas. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
20. É possível mensurar o valor justo líquido de despesas de alienação, mesmo que não haja preço
cotado em mercado ativo para ativo idêntico. Entretanto, algumas vezes não é possível mensurar
o valor justo líquido de despesas de alienação porque não há base para se fazer estimativa confiável
do preço pelo qual uma transação ordenada para a venda do ativo ocorreria entre participantes do
mercado na data de mensuração sob condições atuais de mercado. Nesse caso, o valor em uso pode
ser utilizado como seu valor recuperável. (Alterado pela NBC TG 01 (R1))

21. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda materialmente seu valor
justo líquido de despesas de venda, o valor justo líquido de despesas de venda do ativo pode ser
considerado como seu valor recuperável. Esse será frequentemente o caso para um ativo que é
mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de ativo mantido para alienação
corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa
do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios.

22. O valor recuperável é determinado para um ativo individual, a menos que o ativo não gere entradas
de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são, em grande parte, independentes daquelas
provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é
determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (ver itens 65 a 103), a menos
que:
(a) o valor justo líquido de despesas de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil; ou
(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de
despesas de venda e este possa ser determinado.
(b) o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor justo líquido de
despesas de alienação e este possa ser mensurado. (Alterada pela NBC TG 01 (R1))

23. Em alguns casos, estimativas, médias e cálculos sintéticos podem oferecer uma aproximação
razoável dos cálculos detalhados demonstrados nesta Norma para determinar o valor justo líquido
de despesas de venda ou o valor em uso.

(...)

Valor recuperável e valor contábil de unidade geradora de caixa

74. O valor recuperável de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor justo líquido
de despesas de venda e o valor em uso. Para o propósito de determinar o montante recuperável de
uma unidade geradora de caixa, qualquer referência a “um ativo”, constante dos itens 19 a 57 deve
ser lida como referência a “uma unidade geradora de caixa”.

Resolvendo

Então, como vimos no texto do Pronunciamento, haverá desvalorização quando na comparação do Valor
Contábil do Ativo com seu Valor Recuperável, aquele (Valor Contábil) for maior.

Primeiro devemos saber qual é o Valor Recuperável que utilizaremos para comparar com o Valor
Contábil.

Muito bem, deveremos utilizar sempre o maior valor entre o Valor justo líquido das despesas com
vendas, e o valor em uso, conforme determina o item 18 na Norma mencionada acima

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Segundo o enunciado os valores respectivos são:

Terreno “A” Terreno “B”


Valor justo líquido das despesas com vendas R$48.000,00 R$57.600,00
Valor em uso R$32.000,00 R$1.200,00

Valor Recuperável R$48.000,00 R$57.600,00

Agora que temos o Valor Recuperável, devemos compará-lo com o Valor contábil (de cada Terreno),
para verificar a necessidade de fazer um ajuste contábil ou não.

Se o Valor Recuperável for menor que o Valor Contábil, deve-se fazer um ajuste contábil para que o
saldo Contábil seja igual ao Valor Recuperável, caso contrário não se faz ajuste

A lógia nesse raciocínio, é que o Valor Contábil não pode ser maior do que a real possibilidade de
recuperação (Valor Recuperável).

Vejamos então:

Terreno “A” Terreno “B”


Valor Recuperável R$48.000,00 R$57.600,00
Valor Contábil R$38.400,00 R$64.000,00

O Terreno “A” deverá permanecer com o mesmo Valor contábil, pois o Valor Recuperável é maior.

O Terreno “B” deverá sofrer um ajuste, pois o Valor Recuperável é menor que o Valor contábil. O ajuste
será feito pela diferença, de modo que o Valor Contábil ajustado seja igual ao Valor Recuperável
(R$57.600,00)

Vamos então ao saldo contábil em 31.12.2015

Terreno “A” Terreno “B” Total


Valor Contábil R$38.400,00 R$57.600,00 R$96.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$96.000,00

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(Q.03– 02/16)
Uma Sociedade Empresária adota o Método de Depreciação Linear, de acordo com NBC TG 27 (R3) –
ATIVO IMOBILIZADO.
As características do Ativo Imobilizado da empresa estão apresentadas a seguir:
Valor de compra R$1.600.000,00
Vida útil 20 anos
Valor residual R$160.000,00

Considerando-se os dados apresentados, a depreciação acumulada e o valor contábil do Ativo


Imobilizado ao final do quinto ano de disponibilidade para o uso são, respectivamente:

a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00
b) R$360.000,00 e R$1.600.000,00
c) R$400.000,00 e R$1.200.000,00
d) R$400.000,00 e R$1.600.000,00

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão vamos primeiro revisar o texto da NBC TG 27 (R3) – ATIVO
IMOBILIZADO, que trata sobre a Depreciação

(...)

Elementos do custo

16. O custo de um item do ativo imobilizado compreende:


(a) seu preço de aquisição, acrescido de impostos de importação e impostos não recuperáveis
sobre a compra, depois de deduzidos os descontos comerciais e abatimentos;
(b) quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias
para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração;
(c) a estimativa inicial dos custos de desmontagem e remoção do item e de restauração do local
(sítio) no qual este está localizado. Tais custos representam a obrigação em que a entidade
incorre quando o item é adquirido ou como consequência de usá-lo durante determinado
período para finalidades diferentes da produção de estoque durante esse período.

(...)

Depreciação
43. Cada componente de um item do ativo imobilizado com custo significativo em relação ao custo
total do item deve ser depreciado separadamente.

44. A entidade aloca o valor inicialmente reconhecido de um item do ativo imobilizado aos
componentes significativos desse item e os deprecia separadamente. Por exemplo, pode ser
adequado depreciar separadamente a estrutura e os motores de aeronave, seja ela de propriedade

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da entidade ou obtida por meio de operação de arrendamento mercantil financeiro. De forma
similar, se o arrendador adquire um ativo imobilizado que esteja sujeito a arrendamento mercantil
operacional, pode ser adequado depreciar separadamente os montantes relativos ao custo daquele
item que sejam atribuíveis a condições do contrato de arrendamento mercantil favoráveis ou
desfavoráveis em relação a condições de mercado.

45. Um componente significativo de um item do ativo imobilizado pode ter a vida útil e o método de
depreciação que sejam os mesmos que a vida útil e o método de depreciação de outro componente
significativo do mesmo item. Esses componentes podem ser agrupados no cálculo da despesa de
depreciação.

46. Conforme a entidade deprecia separadamente alguns componentes de um item do ativo


imobilizado, também deprecia separadamente o remanescente do item. Esse remanescente consiste
em componentes de um item que não são individualmente significativos. Se a entidade possui
expectativas diferentes para essas partes, técnicas de aproximação podem ser necessárias para
depreciar o remanescente de forma que represente fidedignamente o padrão de consumo e/ou a
vida útil desses componentes.

47. A entidade pode escolher depreciar separadamente os componentes de um item que não tenham
custo significativo em relação ao custo total do item.

48. A despesa de depreciação de cada período deve ser reconhecida no resultado a menos que seja
incluída no valor contábil de outro ativo.

49. A depreciação do período deve ser normalmente reconhecida no resultado. No entanto, por vezes
os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos para a produção de outros
ativos. Nesses casos, a depreciação faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu
valor contábil. Por exemplo, a depreciação de máquinas e equipamentos de produção é incluída
nos custos de produção de estoque (ver a NBC TG 16). De forma semelhante, a depreciação de
ativos imobilizados usados para atividades de desenvolvimento pode ser incluída no custo de um
ativo intangível reconhecido de acordo com a NBC TG 04 – Ativo Intangível.

Valor depreciável e período de depreciação

50. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil
estimada.

51. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e, se
as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.

52. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.

53. O valor depreciável de um ativo é determinado após a dedução de seu valor residual. Na prática,
o valor residual de um ativo frequentemente não é significativo e por isso imaterial para o cálculo
do valor depreciável.

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54. O valor residual de um ativo pode aumentar. A despesa de depreciação será zero enquanto o valor
residual subsequente for igual ou superior ao seu valor contábil.

55. A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local
e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração. A depreciação de um
ativo deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda (ou incluído em
um grupo de ativos classificado como mantido para venda de acordo com a NBC TG 31) ou, ainda,
na data em que o ativo é baixado, o que ocorrer primeiro. Portanto, a depreciação não cessa quando
o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a não ser que o ativo esteja totalmente
depreciado. No entanto, de acordo com os métodos de depreciação pelo uso, a despesa de
depreciação pode ser zero enquanto não houver produção.

Com base nas orientações dadas pela Norma, vamos primeiro calcular a depreciação mensal e acumulada
no quinto, para então chegar ao Valor Contábil no quinto ano

Cálculo da Depreciação

Dados conforme enunciado:


Valor de compra R$1.600.000,00
Vida útil 20 anos
Valor residual R$160.000,00

Valor Depreciável = Valor de compra menos Valor Residual

Valor Depreciável = R$1.600.000,00 - R$160.000,00 = R$1.440.000,00

Valor Depreciável dividido pelos anos de Vida útil é igual a Depreciação anual

Depreciação Anual = R$1.440.000,00 ÷ 20 = R$72.000,00

5 anos de Depreciação (Depreciação Acumulada)

Depreciação Acumulada = R$72.000,00 (depreciação anual) X 5 anos = R$360.000,00

Valor do Imobilizado ao Final de 5 anos

Valor de Compra menos o Valor da Depreciação Acumulada

Valor Contábil = R$1.600.000,00 - R$360.000,00 = R$1.240.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$360.000,00 e R$1.240.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.16– 02/16)
Uma Sociedade Empresária vendeu um imóvel de uso, à vista, por R$200.000,00.

Na data da venda, a composição do valor contábil de R$52.500,00 desse imóvel era a seguinte:

Custo de aquisição R$500.000,00


Depreciação acumulada R$350.000,00
Perda estimada para redução ao valor recuperável R$97.500,00

Com base nos dados informados, o resultado líquido obtido com a venda do imóvel foi:

a) ganho de R$102.500,00.
b) ganho de R$147.500,00.
c) ganho de R$150.000,00.
d) ganho de R$300.000,00.

RESOLUÇÃO:

O ganho ou perda na venda do imobilizado é igual a diferença entre o Valor Contábil Líquido e o valor
de venda, independente se a vista ou a prazo.

O Valor Contábil Líquido é igual ao Valor de Custo (aquisição) menos a Depreciação Acumulada menos
a Perda Estimada para Redução ao Valor Recuperável, se houver

Calculando o Resultado

Valor de Venda – Valor Contábil Líquido

R$200.000,00 - R$52.500,00 = R$147.500,00 = Ganho

RESPOSTA CORRETA:
b) ganho de R$147.500,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q42– 02/16)

Uma Sociedade Empresária tem por política substituir cada máquina utilizada na produção após 5 anos
de uso.

Para uma determinada máquina adquirida um julho de 2016, foram apuradas as seguintes informações
de vida útil:

Vida útil média informada pelo fabricante 15 anos


Durabilidade média apurada pelas técnicas especializadas 12 anos

Existe, na legislação tributária vigente, a possibilidade de ser utilizar um período de 3 anos para a
depreciação, independente do real tempo de uso da maquina pela Sociedade Empresária.

Considerando-se os dados informados, e de acordo com a NBC TG 27 (R3) – ATIVO


IMOLIZADO, a vida útil da máquina a ser adotada, para fins de registro contábil da depreciação,
será de:

a) Três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem revisão
anual.

b) Cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito
a revisão anual.

c) Doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas,
sujeito a revisão anual.

d) Quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão anual.

RESOLUÇÃO:

Para entendermos melhor a resposta, vamos entender alguns conceitos e fazer comentários em cada uma
das alternativas, a saber:

VIDA ÚTIL: Refere-se a política adotada pela Entidade a respeito do tempo em que ela permanecerá
com seu imobilizado até a sua troca.

VIDA ECONÔMICA: durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas, ou


avaliação por um perito técnico ou ainda através de informação do fabricante, sujeito a revisão anua

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a) Três anos, por ser o período de tempo admitido pela legislação tributária vigente, sem
revisão anual.

ALTERNATIVA INCORRETA
A empresa até pode adotar o critério fiscal, para efeitos meramente fiscais, mas para efeitos
contábeis, que obedecem as Normas Brasileiras de Contabilidade, só é possível adotar a vida útil
ou a vida econômica.
No caso da questão a empresa optou por utilizar a vida útil, ou seja, o prazo em que ela pretende
ficar com a máquina

b) Cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo,
sujeito a revisão anual.

ALTERNATIVA CORRETA
Perfeito, pois na Norma está previsto a vida útil ou a vida econômica, e a empresa optou pela
vida útil

c) Doze anos, por ser a durabilidade média apurada pelas publicações técnicas especializadas,
sujeito a revisão anual.

ALTERNATIVA INCORRETA

Incorreta somente porque a empresa optou na verdade pela vida útil e não vida econômica.

d) Quinze anos, por ser o prazo médio de vida útil informado pelo fabricante, sem revisão
anual.

ALTERNATIVA INCORRETA
A empresa optou ela vida útil, porém a vida útil é determinada pelo proprietário da máquina e
não por média definida pelo fabricante

RESPOSTA CORRETA:
b) Cinco anos, por ser o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo, sujeito
a revisão anual.

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CONTABILIDADE GERAL
(Q.2 – 01/11)

Uma companhia efetuou, em dezembro de 2010, a venda de mercadorias para recebimento com prazo
de 13 meses, considerando uma taxa de juros de 10% no período. O valor da nota fiscal foi de
R$110.000,00.
O registro contábil CORRETO no ato da transação é:

a) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito:Receita Bruta de Vendas R$110.000,00

b) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira R$10.000,00

c) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$100.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00

d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00


Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos entender os detalhes da questão. A venda foi feita com o compromisso de
recebimento à prazo, e por este motivo foi adicionado ao valor da mercadoria um custo financeiro de
10%, assim temos:
VALOR DA MERCADORIA = R$100.000,00

CUSTO FINANCEIRO (embutido) = R$10.000,00 (ou seja, R$100.000,00 x 10%)

Podemos então entender que R$100.000,00 é o valor à vista, ou seja, o valor presente, e R$110.000,00
é o valor futuro, ou seja, o valor a prazo,cujo vencimento será daqui a 13 meses.

Nesta operação,estão envolvidos dois princípios contábeis, a saber:

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:

Registro pelo Valor Original e Competência

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Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e


de despesas correlatas.

Conforme determina os princípios contábeis, e as Novas normas contábeis,com base nos IFRS, toda
operação de longo prazo, deverá ser contabilizada pelo ser valor presente, ou seja, pelo valor à vista,
separando assim os custos financeiros,que deverão ser contabilizados no resultado de acordo com o
período de competência.

A Contabilidade não é uma ciência exata, e por isso é possível termos mais de uma maneira para
contabilizarmos o mesmo fato sem alterarmos o resultado final, mantendo a transparência e a
fidedignidade da informação. Dessa forma estarei resolvendo a questão acima de duas formas,
obedecendo os princípios e as normas contábeis, sendo que uma será a minha proposta e a outra, a
proposta segundo a solução do Exame de Suficiência.

MINHA SUGESTÃO DE CONTABILIZAÇÃO:

Pela Venda
Débito Contas a Receber (Ativo não circulante) 110.000,00
Crédito Receita Bruta com Vendas 110.000,00

Débito Despesas com Financiamento de Vendas 10.000,00


Crédito Provisão para ajuste a valor presente (Ativo não Circulante) 10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais


Débito Provisão para ajuste a valor presente 770,00
Crédito Receita com financiamento de vendas 770,00

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Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00


(-) Provisão para ajuste a Valor Presente (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar
o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da duplicata.

SUGESTÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA

Pela Venda
Débito Contas a Receber (Ativo não circulante) 110.000,00
Crédito Receita Bruta com Vendas 100.000,00
Crédito Encargos Financeiros a Apropriar 10.000,00

Pela Apropriação dos juros mensais


Débito Encargos Financeiros a Apropriar 770,00
Crédito Receita com financiamento de vendas 770,00

Como fica demonstrado no ativo Circulante não Circulante

Contas a Receber 110.000,00


(-) Encargos Financeiros a Apropriar (10.000,00)

OBS.: A apropriação dos juros não é proposta pela questão, mas fizemos apenas para completar
o raciocínio. Este é um lançamento que deve ser feito mensalmente até o vencimento da duplicata

Pela resolução, fica claro que as receitas financeiras de vendas a prazo, devem ser contabilizadas no
resultado somente no período em que elas são auferidas, e devem ser consideradas em conta própria de
Receita Financeira, demonstrando na Receita de Vendas, apenas o valor de Venda de Mercadorias.

RESPOSTRA CORRETA:
d) Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circulante) R$110.000,00
Crédito: Receita Bruta de Vendas R$100.000,00
Crédito: Receita Financeira a Apropriar (Ativo Não Circulante) R$10.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.6 – 01/11)
Uma determinada sociedade empresária apresentou os seguintes dados extraídos da folha de pagamento:

Empregados Salário mensal


Empregado A R$1.500,00
Empregado B R$1.200,00

Foi solicitado que a empresa elaborasse as demonstrações contábeis para janeiro de 2011.
Considerando os dados da folha de pagamento e a premissa de que o percentual total dos Encargos
Sociais é de 20%, em janeiro de 2011, a empresa deverá registrar um gasto total com o 13º Salário e
Encargos Sociais no montante de:

a) R$112,50.
b) R$225,00.
c) R$270,00.
d) R$540,00.

RESOLUÇÃO:

Antes de resolver, vamos rever o conceito de Provisão

PROVISÕES: São cálculos matemáticos feitos na maioria das vezes com embasamento histórico, e
serve de base para se contabilizar uma variação patrimonial ocorrida, cujo valor exato ainda não
conhecemos, ou seja, temos a certeza do acontecimento mas a incerteza do valor envolvido.
PROVISÃO DE 13o. SALÁRIO: Calcula-se mensalmente 1/12 sobre o salário dos funcionários, e os
encargos inerentes. Esta contabilização se justifica pelo direito adquirido pelo funcionário a cada mês
trabalhado. Em respeito aos princípios de Competência e Oportunidade, temos que efetuar a
contabilização a cada mês em que o funcionário adquiri o direito, e não o valor total do 13o. salário no
momento do pagamento, pois assim estaríamos onerando um período com despesas que dizem respeito
a outros períodos. A contabilização é feita por provisão, pois no momento em que se faz, não se tem o
conhecimento do valor real a que o funcionário terá direito no momento de usufruir das férias, pois
alguns fatores poderão alterar este valor, como por exemplo: Reajuste salarial; Faltas injustificadas e
outros.

Calculando:
Total dos salários = R$2.700,00
1/12 = R$2.700,00 ÷ 12 = R$225,00

Encargos = 20% sobre R$225,00 = R$45,00


Total de gastos com13o. Salário e Encargos:

TOTAL GERAL (Férias + Encargos)


R$225,00 + R$45,00 = R$270,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$270,00.

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(Q.7 – 01/11)

Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua controladora por R$300.000,00,
auferindo um lucro de R$50.000,00. No final do exercício, remanescia no estoque da controladora 50%
das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins
de cálculo da equivalência patrimonial, é de:

a) R$25.000,00.
b) R$50.000,00.
c) R$150.000,00.
d) R$300.000,00.

RESOLUÇÃO:

Esta situação está prevista na Lei das Sociedades por Ações, no item I do art. 248, onde estabelece que,
no valor do patrimônio da coligada ou controlada, "não serão computados os resultados não realizados
decorrentes de negócios com companhia, ou com outras sociedades coligadas à companhia, ou por ela
controladas".

Por que esta definição?

Isto acontece porque, de fato, somente se deve reconhecer lucro em operações com terceiros, porque em
termos de grupo empresarial, as vendas ocorridas entre coligadas, controladas e controladoras, não
geram efetivamente lucro para o grupo, uma vez que as diferenças de preços ficam dentro do grupo.

Dessa maneira, todas as vezes em que tivermos uma venda de uma coligada ou controlada, para a
controladora, só poderemos reconhecer como lucro na controladora a parte desse estoque que for vendida
a terceiros.
Antes de solucionar a questão, vejamos um exemplo mais didático:

A empresa BETA, é coligada da empresa ALFA.

BETA vende para ALFA, mercadorias pelo valor de 100.000,00, porém essas mercadorias haviam sido
adquiridas por 65.000,00 e BETA ainda incorreu em custos equivalentes a 10.000,00 até o momento da
venda, neste caso a venda está com um lucro embutido de 25.000,00.

ALFA por sua vez, registra em seu estoque estas mercadorias pelo valor de 100.000,00, ou seja, valor
de compra.

Como BETA e ALFA participam do mesmo grupo empresarial (coligada e controladora,


respectivamente), no momento de fazermos a equivalência patrimonial, o lucro auferido por BETA
(25.000,00) nessa transação, só será considerado, se ALFA tiver vendido todo o estoque (100.000,00)
para terceiros, caso contrário o lucro de 25.000,00 será considerado como "não realizado". Isso funciona
para parte do estoque também.

Vamos considerar que do estoque comprado por ALFA (100.000,00), ela conseguiu vender 40% até a
data do fechamento do balanço. Neste caso vamos considerar como lucro não realizado, o equivalente
ao estoque que permanece com ALFA, a saber

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Estoque remanescente em ALFA = 60.000,00 (60% de 100.000,00)

Lucro de BETA na transação = 25.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 25.000,00 x 60% = 15.000,00

Vamos agora resolver a questão:

Estoque remanescente na CONTROLADORA = 150.000,00 (50% de 300.000,00)

Lucro da COLIGADA na transação = 50.000,00

LUCRO NÃO REALIZADO = 50.000,00 x 50% = 25.000,00

RESPOSTA CORRETA
a) R$25.000,00.

(Q.11 – 01/11)

Uma empresa pagou, em janeiro de 2010, o aluguel do galpão destinado à área de produção, relativo ao
mês de dezembro de 2009. O lançamento correspondente ao pagamento do aluguel irá provocar:

a) um aumento nas Despesas e uma redução de igual valor no Ativo.


b) um aumento nos Custos e uma redução de igual valor no Ativo.
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.
d) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Patrimônio Líquido.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário estar ciente que o Resultado do exercício, é apurado segundo o
regime de competência, ou seja, todas as despesas e receitas devem ser contabilizadas no momento em
que são incorridas (despesas) e geradas (receitas).
Neste caso, se o pagamento feito em Janeiro de 2010 refere-se ao aluguel de dezembro de 2009, significa
dizer que a dívida do aluguel já foi contabilizada em dezembro, e consequentemente a despesa também,
vejamos então como foi contabilizado em Dezembro de 2009. Vamos considerar o valor de R$1.000,00
apenas para melhorar a interpretação.

1
DÉBITO Despesas com aluguel (despesas) R$ 1.000,00
CRÉDITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00
Histórico: Despesa de aluguel do mês
Como em dezembro de 2009 já foi reconhecida a despesa e a dívida (passivo), o pagamento feito em
janeiro deve baixar esta dívida e não reconhecer despesa novamente, então vejamos como fica a
contabilização em janeiro de 2010.

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2
DÉBITO Aluguéis a pagar (passivo) R$ 1.000,00
CRÉDITO Caixa ou Bancos (ativo) R$ 1.000,00
Pagamento de despesa de aluguel do mês de
dezembro de 2009
A contabilização do pagamento irá gerar uma diminuição da dívida (Aluguéis a pagar), ou seja, do
Passivo, e uma diminuição do Ativo (caixa ou bancos) pelo mesmo valor.

db DESPESA COM ALUGUEL cr db ALUGUÉIS A PAGAR cr


1 1.000,00 1.000,00 1
saldo em dez/2009 1.000,00

2 1.000,00
saldo em dez/2010 zero

db CAIXA ou BANCOS cr
1.000,00 2

RESPOSTA CORRETA:
c) uma redução no Ativo e uma redução de igual valor no Passivo.

(Q.6 – 01/12)

Uma sociedade empresária prestou serviço a outra pessoa jurídica, no valor de R$100.000,00, com
incidência de imposto de renda na fonte à alíquota de 1,5%, recuperável, faturado para trinta dias.

Acerca do lançamento contábil na empresa que prestou o serviço, assinale a


opção CORRETA.

a) Débito: Caixa R$98.500,00


Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

b) Débito: Caixa R$98.500,00


Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

c) Débito: Clientes R$98.500,00


Débito: Despesas Tributárias R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

d) Débito: Clientes R$98.500,00


Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

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RESOLUÇÃO:

Bom, talvez a dúvida desta questão esteja no Imposto de Renda retido na fonte. Quando isso acontece o
prestador de serviço recebe o valor líquido, ou seja, o valor da receita diminuído do Imposto de Renda,
isso porque a responsabilidade do recolhimento do Imposto é de quem contratou o serviço.
A nota fiscal foi emitida como segue:

O valor do Imposto de Renda descontado na Nota Fiscal, passa a ser um direito de compensação para o
prestador de serviço, ou seja, quando ele calcular o Imposto de Renda a pagar irá abater do cálculo o
valor total de Imposto a recuperar. Por este motivo ao contabilizarmos a Nota Fiscal precisamos registrar
esse direito

O Lançamento contábil então será

Débito: Clientes R$98.500,00


Reconhecimento do valor a ser recebido a prazo, em 30 dias

Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00


Reconhecimento o imposto a ser recuperado (direito) no momento em que se calcular o Imposto a pagar

Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00


Reconhecimento do valor total da receita, pois foi o valor contratado

RESPOSTA CORRETA:
d) Débito: Clientes R$98.500,00
Débito: IRRF a Recuperar R$1.500,00
Crédito: Receita com Serviços R$100.000,00

(Q.7 – 01/12)

Uma sociedade empresária realizou uma venda a prazo no valor de R$110.250,00, para recebimento em
uma única parcela, após o prazo de dois anos. Observando o que dispõe a NBC TG 12 – Ajuste a Valor
Presente, foi registrado um ajuste a valor presente desta operação, considerando-se uma taxa de juros
composta de 5% a.a.

O montante do ajuste a valor presente da operação, na data de seu registro


inicial, é de:

a) R$10.022,73.
b) R$10.250,00.
c) R$11.025,00.
d) R$11.300,63.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:

Na verdade essa questão está mais para Matemática Financeira, que não é minha praia, mas vou
responder baseado na calculadora HP 12c, lembrando que o ajuste a valor presente refere-se ao valor
dos juros calculado no valor a prazo, sendo assim a resolução na calculadora fica:

R$110.250,00 [chs] [enter] [fv]


5 [i]
2 [n] [PV]

O resultado será o valor presente = 100.000,00

Se o Favor Futuro (FV) é 110.250,00 e o Valor Presente é 100.000,00, a diferença entre os dois é o
Ajuste a Valor Presente, ou seja, o juros embutido no valor, que neste caso é igual a 10.250,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$10.250,00.

(Q.12 – 01/12)

A Sociedade Investidora A adquiriu 100% do Capital da Sociedade Investida B, por R$1.000.000,00


pagos em dinheiro. Na data da aquisição, o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos
passivos assumidos da Sociedade Investida B, mensurados de acordo com a NBC TG 15 – Combinações
de Negócios, somava R$1.200.000,00. Na mesma data, o saldo contábil do Patrimônio Líquido da
Sociedade Investida B era de R$800.000,00.

Como resultado desta combinação de negócios, a Sociedade Investidora A deverá registrar:

a) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, em conta do Ativo


Não Circulante.

b) uma compra vantajosa de R$200.000,00 em conta do Ativo Não Circulante.

c) um Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill – de R$200.000,00, no resultado do


período.

d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos recorrer a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, para verificarmos como deve
ser feita a contabilização neste caso.

Reconhecimento e mensuração do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) ou do


ganho proveniente de compra vantajosa

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32. O adquirente deve reconhecer o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), na data
da aquisição, mensurado pelo montante que (a) exceder (b) abaixo:
(a) a soma:
(i) da contraprestação transferida em troca do controle da adquirida, mensurada de
acordo com esta Norma, para a qual geralmente se exige o valor justo na data da
aquisição (ver item 37);
(ii) do montante de quaisquer participações de não controladores na adquirida,
mensuradas de acordo com esta Norma; e
(iii) no caso de combinação de negócios realizada em estágios (ver itens 41 e 42), o
valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na adquirida
imediatamente antes da combinação;
(b) o valor líquido, na data da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos
assumidos, mensurados de acordo com esta Norma.
33. Em combinação de negócios em que o adquirente e a adquirida (ou seus ex-proprietários) trocam
somente participações societárias, o valor justo, na data da aquisição, da participação na adquirida
pode ser mensurado com maior confiabilidade que o valor justo da participação societária no
adquirente. Se for esse o caso, o adquirente deve determinar o valor do ágio por expectativa de
rentabilidade futura (goodwill) utilizando o valor justo, na data da aquisição, da participação
societária na adquirida em vez do valor justo da participação societária transferida. Para
determinar o valor do ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) em combinação de
negócios onde nenhuma contraprestação é efetuada para obter o controle da adquirida, o
adquirente deve utilizar o valor justo, na data da aquisição, da participação do adquirente na
adquirida, obtido por meio de técnica de avaliação, no lugar do valor justo, na data da aquisição,
da contraprestação transferida – item 32(a)(i). Os itens B46 a B49 fornecem orientações para
aplicação dessa exigência.

Compra vantajosa
34. Ocasionalmente, um adquirente pode realizar uma compra vantajosa, assim entendida como sendo
uma combinação de negócios cujo valor determinado pelo item 32(b) é maior que a soma dos
valores especificados no item 32(a). Caso esse excesso de valor permaneça após a aplicação das
exigências contidas no item 36, o adquirente deve reconhecer o ganho resultante, na demonstração
de resultado do exercício, na data da aquisição. O ganho deve ser atribuído ao adquirente.

De acordo com o ítem 34 da NBC TG 15 – Combinação de Negócios, quando o valor líquido, na data
da aquisição, dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos for maior que a
contraprestação transferida em troca do controle da adquirida (valor pago), a diferença deve ser
contabilizada no Resultado do Exercício, e isso cacteriza uma compra vantajosa
Na questão o valor líquido dos ativos identificáveis adquiridos e dos passivos assumidos é de
1.200.000,00, e o valor pago é de 1.000.000,00, portanto a resposta correta é:

RESPOSTA CORRETA:
d) uma compra vantajosa de R$200.000,00 no resultado do período.”

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(Q.2 – 02/11)

Uma indústria de alimentos pagou em 1º de dezembro de 2010 o valor de R$4.800,00 pela


contratação de prêmio de seguro dos veículos utilizados para entrega dos produtos vendidos,
vigente de dezembro de 2010 a novembro de 2011.

Em janeiro de 2011, o registro contábil correspondente ao gasto com seguros gerou um


aumento de:
a) R$400,00 em Despesa.
b) R$400,00 em Custo de Produção.
c) R$4.400,00 em Despesa.
d) R$4.400,00 em Custo de Produção.

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão, devemos primeiro entender o Princípio da Competência, que rege
este tipo de operação.

Segundo o Princípio da Competência, todas as Despesas e Receitas devem ser contabilizadas


no momento em que são incorridas e no momento em que são geradas, respectivamente,
independentemente da condição de pagamento, se à vista ou a prazo. O movimento de caixa
não interfere no reconhecimento da Despesa ou da Receita, segundo o Princípio da
Competência.

Neste caso, a apólice de seguro refere-se a uma despesa, porém é uma despesa contratada
em Dez/10 (vale o período de vigência), que trará benefícios até Nov/11, quando do
encerramento da vigência do contrato.
Como o benefício desta despesa se estende a períodos futuros, seria injusto e inadequado
atribuir toda a despesa (4.800,00) somente para o mês de contratação, ou seja, Dez/10.
Quando ocorre a contratação de uma despesa, que gere benefícios futuros, é correto, segundo
o Princípio de Competência, contabilizá-la por todo o período de vigência do benefício, dessa
maneira esta apólice de seguro deveria ter a despesa lançada a cada mês durante todo o prazo
de vigência.

Vejamos como seria o cálculo de apropriação mensal:

Valor total da apólice R$4.800,00


(÷) (÷)
Prazo do contrato (Dez/10 a Nov/11) 12 meses
= Valor mensal a ser apropriado R$400,00

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Como ficam os lançamentos contábeis?

1º. De dezembro de 2010


Pela contratação e pagamento

Débito Seguros a Apropriar 4.800,00


Crédito Caixa 4.800,00

31 de dezembro de 2010
Pela apropriação da despesa relativa a Dezembro/2010

Débito Despesa com seguros 400,00


Crédito Seguros a apropriar 400,00

31 de janeiro de 2011
Pela apropriação da despesa relativa a Janeiro/2011

Débito Despesa com seguros 400,00


Crédito Seguros a apropriar 400,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$400,00 em Despesa.

(Q.3 – 02/11)

Uma sociedade empresária que tem como atividade operacional a prestação de serviços registrou
as seguintes transações no mês de agosto de 2011.

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação de
serviços do mês de setembro de 2011.

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução desses
serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total com
pessoal totalizou R$25.000,00.

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,


a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

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Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

Considerando as transações do mês de agosto de 2011, o Resultado do Período apurado é:


a) R$78.900,00.
b) R$49.000,00.
c) R$47.800,00.
d) R$37.800,00.

RESOLUÇÃO:

Entre as transações mencionadas acima, algumas alteram o resultado do período por tratarem de
despesas, custos e/ou receitas, mas outras transações tratam apenas de Contas Patrimoniais e não afetam
o resultado, sendo assim, para apurarmos o Resultado do período, conforme solicitado pela questão,
teremos que contabilizar cada transação e considerar para apuração do resultado somente aquelas que
envolvam as contas de resultado.

Resolvendo:

Aquisição de peças para reposição no valor de R$10.000,00 para serem utilizadas na prestação
de serviços do mês de setembro de 2011.

DÉBITO Estoque de Peças para reposição 10.000,00


CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Fornecedores 10.000,00

Prestação de serviços no valor total de R$80.000,00 para diversos clientes. Para a execução desses
serviços, a sociedade utilizou-se de peças que haviam custado R$5.000,00 e o custo total com
pessoal totalizou R$25.000,00.

1º. Reconhecimento da Receita


DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00
CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

2º. Apropriação do custo com as peças utilizadas


DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00
CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

3º. Apropriação do custo com Mão de Obra


DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00
CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

Pagamento do valor de R$100,00 referente à comissão sobre as vendas do mês de julho de 2011.

Como a comissão é relativa a Julho/11, quer dizer que a apropriação da despesa e a contabilização
no Passivo (Comissões a pagar) foi feito em Julho/11.

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Aqui contabiliza-se somente o pagamento
DÉBITO Comissões a Pagar 100,00
CRÉDITO Caixa, ou Bancos 100,00

Obtenção de empréstimo bancário no início do mês de agosto de 2011, no valor de R$40.000,00,


a ser pago no fim do mês de agosto de 2011 acrescidos de juros de 3% para o período.

1º. Obtenção do empréstimo


DÉBITO Bancos 40.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar 40.000,00

2º. Pagamento do empréstimo com juros


DÉBITO Despesa com juros (3% x R$40.000,00) 1.200,00
DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00
CRÉDITO Bancos 41.200,00

Despesa com o pessoal administrativo no valor de R$1.000,00 a ser pago em setembro de 2011.

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00


CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Recebimento do valor de R$60.000,00 referente aos serviços prestados no mês de maio de 2011.

DÉBITO Caixa ou Bancos 60.000,00


CRÉDITO Clientes 60.000,00

Pagamento de salários referente à folha do mês de julho de 2011 no valor de R$20.000,00.

Como os salários referem-se a folha de julho/2011, significa dizer que a despesa com salários já foi
contabilizada em Julho/2011, cuja contra partida foi Salários a Pagar, sendo assim no mês de Agosto
cabe apenas a contabilização do pagamento, a débito de Salários a Pagar

DÉBITO Salários a Pagar 20.000,00


CRÉDITO Caixa ou Bancos 20.000,00

Quais os lançamentos que envolveram contas de resultado?

DÉBITO Caixa, ou Bancos, ou Clientes 80.000,00


CRÉDITO Receita Bruta com Serviços 80.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 5.000,00


CRÉDITO Estoque de Peças 5.000,00

DÉBITO Custo dos Serviços Prestados 25.000,00


CRÉDITO Caixa, ou Bancos, ou Salários a Pagar 25.000,00

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DÉBITO Despesa com juros 1.200,00


DÉBITO Empréstimos a Pagar 40.000,00
CRÉDITO Bancos 41.200,00

DÉBITO Despesa com salários 1.000,00


CRÉDITO Salários a Pagar 1.000,00

Receita Bruta com Serviços 80.000,00


(-) Custo dos Serviços Prestados (30.000,00)
= Lucro Bruto 50.000,00
(-) Despesas Administrativas 1.000,00
= Resultado antes das Desp. Financeiras 49.000,00
(-) Despesas Financeiras 1.200,00
= Resultado Operacional 47.800,00

RESPOSTA CORRETA
c) R$47.800,00.

(Q.6 – 02/11)

Uma sociedade empresária apresentou o seguinte quadro, construído a partir da identificação de diversas
obrigações presentes decorrentes de eventos passados, cujas probabilidades de saída de recurso foram
classificadas como prováveis ou possíveis.

Natureza da Obrigação Saída de Mensuração Estimativa


Recurso
Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00
Danos ambientais Provável Inexistência de R$10.000,00
estimativas confiáveis
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Possível Estimativas confiáveis R$300.000,00
Danos ambientais Possível Estimativas confiáveis R$100.000,00

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, o valor de


provisões a ser constituído e apresentado no Balanço Patrimonial será de:

a) R$400.000,00.
b) R$850.000,00.
c) R$860.000,00.
d) R$1.250.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece o
próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não
uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos; ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta


Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita
uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).

Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Esclarecendo e resolvendo.

Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e
baseada em Estimativas confiáveis.

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Na questão apresentada, apenas duas situações atendem essas condições, pois as demais situações
referem-se a saída possível, ou provável com inexistência de estimativa confiável

Natureza da Obrigação Saída de Mensuração Estimativa


Recurso
Garantias Provável Estimativas confiáveis R$150.000,00
Riscos fiscais, trabalhistas e cíveis Provável Estimativas confiáveis R$700.000,00

Sendo assim o valor das provisões a serem constituídas será de R$850.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$850.000,00.

(Q.10 – 02/11)

Uma sociedade empresária “A” apresentou em seu Balanço Patrimonial, no grupo de Passivo
Circulante, a quantia de R$1.000.000,00 a titulo de Dividendos Propostos e, na Demonstração de
Resultado, um Lucro do Período no valor de R$4.000.000,00.

Considerando que uma determinada sociedade investidora “B” participa do Capital dessa empresa
com um percentual de 10% e que apresenta no Ativo Não Circulante a participação na sociedade
“A”, classificada como Investimento avaliado pelo método de custo, por ser a forma adequada de
classificação, o registro contábil desta mutação patrimonial na investidora “B”, será:

a) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

b) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Débito Investimentos R$400.000,00
Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$500.000,00

c) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Investimentos R$100.000,00

d) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Débito Investimentos R$300.000,00
Crédito Ganho por Equivalência Patrimonial R$400.000,00

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RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão é preciso entender que os Investimentos Permanentes podem ser avaliados
de duas maneiras: Pelo método de Equivalência Patrimonial, aplicado aos investimentos em
Coligadas, Controladas e Grupo Econômico, conforme determina o Pronunciamento Contábil CPC
18 e NBC TG 18, ou método de custo, a ser aplicado aos demais investimentos permanentes.
Nesta questão apresentada, já está definido que o método de valorização e contabilização é o método
de custo. Por este método, as receitas dos investimentos são reconhecidas pelos dividendos, sendo
assim o recebimento ou reconhecimento dos dividendos a receber serão contabilizados em contra
partida a uma conta de Receita Operacional nos termos da legislação, porém será feito em grupo de
contas em separado das demais receitas operacionais, ou seja, em Outras Receitas e Despesas
Operacionais.

A investidora, ao obter a informação do reconhecimento dos Dividendos Propostos pela Investida,


deverá providenciar o reconhecimento deste direito, em seu balanço, contabilizando o mesmo em
Receita de Dividendos, no Subgrupo Outras Receitas e Despesas Operacionais, a saber:

Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00


Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

Resposta correta:
a) Débito Dividendos Propostos a Receber R$100.000,00
Crédito Receitas de Dividendos R$100.000,00

(Q.7 – 02/12)

Uma empresa comercial efetuou uma aplicação financeira de R$150.000,00, em 3.8.2012, e resgatou
esta mesma aplicação, em 28.8.2012, pelo valor líquido de R$152.000,00, assim discriminado pela
instituição financeira:

Valor do Resgate = aplicação inicial + rendimentos R$152.500,00


(–) Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) R$490,00
(–) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e
Seguro, ou relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF) R$10,00
(=) Valor líquido creditado em conta corrente R$152.000,00

Sabendo-se que a tributação do IOF é definitiva e que o IRRF deverá ser compensado com o
imposto de renda devido pela empresa no futuro, o lançamento relativo ao resgate da operação
provocará um impacto líquido em contas de resultado de:

a) R$2.500,00.
b) R$2.490,00.
c) R$2.010,00.
d) R$2.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para entendermos melhor a resolução desta questão, vamos efetuar os lançamentos e ir esclarecendo as
dúvidas ao mesmo tempo

1º. LANÇAMENTO RELATIVO A APLICAÇÃO FINANCEIRA

No momento da aplicação financeira em 03/08/2012 foi efetuado o seguinte lançamento

DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$150.000,00


CRÉDITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante) R$150.000,00
Lançamento simples identificando apenas a mudança da conta corrente para a conta de aplicação

2º. LANÇAMENTO RELATIVO AO RESGATE DA APLICAÇÃO FINANCEIRA

DÉBITO Conta corrente bancária (Ativo Circulante) R$152.000,00


Valor líquido creditado em conta corrente
DÉBITO I.R.R.F. a recuperar (Ativo circulante) R$490,00
Valor referente ao Imposto de renda descontado no momento do
resgate, mas que não é despesa pois será compensado no momento
da entrega da Declaração de Imposto de Renda, ou seja, é um imposto
recuperável
DÉBITO IOF (Despesa financeira - DRE) R$10,00
Refere-se a taxas financeiras cobradas pelo Banco, ou seja, é
considerada uma despesa financeira
CRÉDITO Receita Financeira (DRE) R$2.500,00
Refere-se ao ganho bruto obtido pelo valor aplicado no prazo
determinado
CRÉDITO Aplicação financeira (Ativo circulante) R$150.000,00
Baixa da conta de aplicação referente ao valor aplicado

Como podemos verificar apenas duas contas de resultado foram utilizadas:


A conta de Receita Financeira no valor de R$2.500,00 e a conta de Despesa Financeira no valor de
R$10,00, sendo assim o resultado líquido será de R$2.490,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$2.490,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.01 – 01/13)

Uma sociedade empresária, composta por dois sócios, iniciou suas atividades em 1º.3.2013, com as
seguintes informações:

O contrato social estabelece que cada sócio integralizará R$50.000,00, até 31.12 do corrente
ano.
Em 15.3.2013, ambos os sócios integralizaram R$30.000,00, cada um.
O sócio A integralizou a sua parcela de capital em dinheiro, por meio de depósito, diretamente
na conta bancária da empresa.
O sócio B integralizou com uma sala comercial e mercadorias para revenda, nos valores de
R$25.000,00 e R$5.000,00, respectivamente.

Assinale a opção que apresenta os lançamentos para contabilização destes fatos.


a)
DÉBITO Capital Social R$60.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

b)
DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

c)
DÉBITO Capital Social R$100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

d)
DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00


CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

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RESOLUÇÃO:

Quando é feito o registro do Capital social, a contabilidade deve efetuar a contabilização desse registro
como Capital a integralizar e posteriormente, a medida que o Capital vai sendo integralizado é feita a
contabilização de acordo com a forma de integralização. O capital poderá ser integralizado em dinheiro
(espécie), depósito bancário, direitos a receber (endossado pelo sócio para a empresa), imóveis,
máquinas, veículos ou qualquer outro bem que seja de interesse da sociedade, ou seja, não há restrição
para a integralização com bens e/ou direitos independente de quais sejam desde que aceito pelos sócios.

Vamos analisar cada alternativa:

a)
DÉBITO Capital Social R$60.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00

Essa alternativa é impossível, aqui temos vários erros, mas o principal é que as contas foram debitadas
e creditadas de forma contrária. O capital social compõe a dívida da empresa para com os sócios e por
isso deve ser creditada quando há o registro do capital. As demais contas devem ser debitadas pois fazem
parte do Ativo, são bens e direitos, que devem ser debitadas quando aumentarem. Além disso os valores
estão incorretos e faltou a conta capital a Integralizar uma vez que o capital não foi integralizado
simultaneamente ao registro.

b)
DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Essa questão até estaria certa, mas está faltando o Registro inicial do Capital, ou seja, a integralização
está sendo diminuída da conta Capital a Integralizar, mas essa conta não recebeu contabilização alguma
no registro, esse foi o erro.

c)
DÉBITO Capital Social R$100.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$40.000,00
CRÉDITO Caixa R$30.000,00
CRÉDITO Ativo Imobilizado R$25.000,00
CRÉDITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
Aqui os comentários são os mesmos da alternativa “a”, mudando apenas os valores

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d)
DÉBITO Capital a Integralizar R$100.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio A R$50.000,00
CRÉDITO Capital Subscrito Sócio B R$50.000,00

DÉBITO Bancos conta Movimento R$30.000,00


CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

DÉBITO Ativo Imobilizado R$25.000,00


DÉBITO Mercadorias para Revenda R$5.000,00
CRÉDITO Capital a Integralizar R$30.000,00

Alternativa correta.
O primeiro lançamento diz respeito ao registro do capital, para posterior integralização, por isso usamos
a conta Capital a Integralizar.

O segundo lançamento refere-se a integralização em dinheiro (depósito) do sócio “A”

O terceiro refere-se a integralização do sócio “B”

RESPOSTA CORRETA:
D)
DÉBITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$100.000,00
CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO A R$50.000,00
CRÉDITO CAPITAL SUBSCRITO SÓCIO B R$50.000,00

DÉBITO BANCOS CONTA MOVIMENTO R$30.000,00


CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$30.000,00

DÉBITO ATIVO IMOBILIZADO R$25.000,00


DÉBITO MERCADORIAS PARA REVENDA R$5.000,00
CRÉDITO CAPITAL A INTEGRALIZAR R$30.000,00

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(Q.03 – 01/13)

Uma sociedade empresária apresenta os seguintes dados para a contabilização da folha de pagamento,
que será paga até o quinto dia útil do mês subsequente:

Remuneração bruta dos funcionários R$175.000,00.


Remuneração líquida dos funcionários R$158.800,00.
INSS – Contribuição Previdenciária Retida dos Funcionários R$16.200,00.
INSS – Contribuição Previdenciária Patronal R$38.700,00.

A contabilização da folha de pagamento, considerando apenas os dados acima, resultará em um aumento


no Passivo Circulante de:

a) R$175.000,00.
b) R$191.200,00.
c) R$213.700,00.
d) R$229.900,00.

RESOLUÇÃO:

PROVENTOS R$ DESCONTOS R$
Salário Bruto 175.000,00 INSS 16.200,00
Salário Líquido 158.800,00

Para facilitar a contabilização da folha devemos sempre pensar que os Proventos deverão ser debitados
nas despesas, com exceção do salário família que é debitado de INSS a pagar pois não é despesa da
empresa e sim do próprio INSS, e o valor compensado na guia de recolhimento, e os descontos deverão
sempre ser creditados em contas do passivo ou em adiantamentos no ativo.

Os lançamentos podem também ser feitos por partida simples ou por partida dobrada, vejamos:

PARTIDA DOBRADA

Proventos
DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00
CRÉDITO Salários a Pagar 175.000,00

Descontos
DÉBITO Salários a Pagar 16.200,00
CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00

Encargos empregador
DÉBITO INSS 38.700,00
CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

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PARTIDA SIMPLES

Proventos
DÉBITO Despesa com Salários 175.000,00
CRÉDITO INSS a Recolher 16.200,00
CRÉDITO Salários a Pagar 158.800,00

Encargos empregador
DÉBITO INSS 38.700,00
CRÉDITO INSS a Pagar 38.700,00

A questão pede o valor do aumento no Passivo Circulante

INSS a Recolher 16.200,00


Salários a Pagar 158.800,00
INSS a Pagar 38.700,00
TOTAL de aumento PC 213.700,00

RESPOSTA CORRETA
C) R$213.700,00.

(Q.33 – 01/13)

Uma sociedade empresária adquiriu, em 16.11.2012, mercadorias de um fornecedor estrangeiro por


US$100,000.00 para pagamento no prazo de 90 dias. A moeda funcional da entidade é o Real.

A cotação do dólar era de R$2,25, em 16.11.2012, e de R$2,42, em 31.12.2012. Até o encerramento do


balanço, as mercadorias permaneciam em estoque, e o saldo de fornecedores permanecia em aberto.

Considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e
Conversão de Demonstrações Contábeis, em 31.12.2012, os saldos de Estoque de Mercadorias e
Fornecedores no Balanço Patrimonial eram, respectivamente:

a) R$225.000,00 e R$225.000,00.
b) R$225.000,00 e R$242.000,00.
c) R$242.000,00 e R$225.000,00.
d) R$242.000,00 e R$242.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESOLUÇÃO:

Para entender melhora a questão vamos ler parte do texto da NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas
Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Apresentação de transação em moeda estrangeira na moeda funcional

Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em
moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:

(a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;

(b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em
moeda estrangeira; ou

(c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados
em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional
e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de reconhecimento,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa de câmbio
que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por exemplo,
a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em cada
moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem
significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

(a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de
câmbio de fechamento;

(b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira
devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e

(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
determinado.

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Observações importantes, para entendimento

A conta Fornecedores, ou Duplicatas a Pagar representa um item monetário. Estoque representa um item
não monetário.

As dívidas deverão estar atualizadas pela última cotação da moeda estrangeira no fechamento do
período, pois a dívida foi pactuada e será cobrada na proporção da moeda estrangeira.

Os estoques devem permanecer registrados pelo seu valor convertido na data da transação.

Sendo assim, o cálculo será:

Estoques = US$100.000,00 X R$2,25 (na data da transação) = R$225.000,00

Fornecedores = US$100.000,00 X R$2,42 (na data do fechamento 31/12/12) = R$242.000,00

RESPOSTA CORRETA:
B) R$225.000,00 E R$242.000,00.

(Q.01 – 02/13)

1. Uma sociedade empresária apresentou saldo inicial de caixa de R$30.000,00 e saldo final de
R$22.000,00.
Assinale a opção que representa a operação efetuada pela empresa que justifica a mudança no
saldo:

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.


b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.
c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.
d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

RESOLUÇÃO:

A questão diz respeito a uma movimentação simples de caixa, mas para resolvê-la é necessário o
entendimento sobre os lançamentos que devem ser feitos em cada alternativa, vejamos:

Pelos dados apresentados no enunciado, a alternativa correta deverá apresentar uma movimentação de
saída de caixa no valor de R$8.000,00, assim demonstrado

Saldo Inicial = R$30.000,00 (valor informado)


Saídas = R$8.000,00 (calculado por diferença)
Saldo final = R$22.000,00 (valor informado)

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Vejamos agora qual das alternativas provoca uma saída de caixa de R$8.000,00, ou seja, um Crédito na
conta Caixa no valor de R$8.000,00

a) pagamento de dívidas no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$6.000,00


Débito: Despesas com juros = R$2.000,00
Crédito: Caixa = R$8.000,00

ALTERNATIVA CORRETA

b) pagamento de dívidas no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Contas a Pagar = R$8.000,00


Crédito: Descontos Obtidos = R$2.000,00
Crédito: Caixa = R$6.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

c) recebimento de direitos no valor de R$6.000,00 com encargos de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$8.000,00


Crédito: Receita com Juros = R$2.000,00
Crédito: Duplicatas a Receber = R$6.000,00
ALTERNATIVA INCORRETA

d) recebimento de direitos no valor de R$8.000,00 com desconto de R$2.000,00.

Débito : Caixa = R$6.000,00


Débito: Descontos Concedidos = R$2.000,00
Crédito: Duplicatas a Receber = R$8.000,00

ALTERNATIVA INCORRETA

RESPOSTA CORRETA:
A) PAGAMENTO DE DÍVIDAS NO VALOR DE R$6.000,00 COM ENCARGOS DE R$2.000,00.

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(Q.02 – 02/13)

Em 14.11.2012, uma sociedade empresária adquiriu, a prazo, de um fornecedor situado no exterior, uma
máquina para incorporar ao seu Ativo Imobilizado por 100.000,00 dólares americanos.

Considerando que a taxa de câmbio utilizada para converter um Dólar em Real, em 14.11.2012, era de
R$2,06 e, em 31.12.2012, era de R$2,04, é CORRETO afirmar que:

a) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$204.000,00.


b) O valor que constará no Contas a Pagar da sociedade em 31.12.2012 será de R$206.000,00.
c) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$204.000,00.
d) O valor que constará no Contas a Pagar e no Imobilizado, em 31.12.2012, será de R$206.000,00.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está baseada na NBC TG 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio
e Conversão de Demonstrações Contábeis.

Vejamos o que diz a NBC TG em seu texto

(...)

"Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em
moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:
a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;
b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda
estrangeira; ou
c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados
em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda
estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de reconhecimento,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa de câmbio que se
aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por exemplo, a taxa de
câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em cada moeda
estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente,
a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada.

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Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:

a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de
fechamento;
b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e
c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser
convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
determinado.

Pela NBC TG, todos os itens monetários que dizem respeito a transações em moeda estrangeira deverão
ser atualizadas pela cotação da moeda na data do encerramento do período, porém os itens não
monetários não precisam dessa atualização.

Nesta questão a compra a prazo em moeda estrangeira está representada por um item monetário (Contas
a Pagar) e um item não monetário (Imobilizado). A única conta a ser atualizada será a conta "Contas a
Pagar", a saber

100.000,00 dólares americanos X 2,04 (cotação do dólar em 31.12.2012) = R$204.000,00

RESPOSTA CORRETA:
A) O VALOR QUE CONSTARÁ NO CONTAS A PAGAR DA SOCIEDADE EM 31.12.2012
SERÁ DE R$204.000,00.

(Q.10– 02/13)
Em 31.7.2013, uma sociedade empresária firmou contrato de seguros com cláusula de cobertura dos
ativos para o período de 1º.8.2013 a 31.7.2014. A empresa pagou em 31.7.2013, em parcela única, o
montante de R$1.200,00 referente ao prêmio de seguro.

De acordo com o contrato, em caso de sinistro, a empresa poderá receber indenização no montante de
até R$100.000,00, e o valor da franquia a ser paga será de R$840,00.

No Balanço Patrimonial de 31.7.2013, a empresa apresentará a seguinte situação patrimonial:


a) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Circulante, R$1.200,00.
b) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Não Circulante, R$360,00.
c) Despesas Realizadas com Seguros, na Demonstração de Resultado, R$ 840,00.
d) Seguros a Receber, no Ativo Não Circulante, R$100.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para um melhor entendimento, vamos efetuar a contabilização

O prêmio pago pela apólice de seguros normalmente é para um período de 12 meses, portanto o seu
valor não pode ser contabilizado 100% em despesa no momento da contratação da apólice justamente
pelo fato de que o benefício será usufruído pelo prazo total da apólice, desta maneira é necessário
primeiro contabilizar o valor da apólice no ativo, e posteriormente, a cada mês apropriar o equivalente
a 1/12 para as despesas, reconhecendo a despesa efetivamente incorrida.

Nesta questão a apólice foi contratada em 31/07/2013 pelo valor de R$1.200,00, vejamos então a
contabilização.

DÉBITO Despesas Pagas Antecipadamente (AC) R$1.200,00


CRÉDITO Caixa R$1.200,00

Algumas observações:
Essa forma de contabilização independe da forma de pagamento. A contabilização não foi feita
assim porque o pagamento foi efetuado em uma única parcela. Se fosse a prazo, teríamos apenas
que substituir a conta caixa pela conta "Contas a Pagar".
A apropriação mensal da despesa é feita após o lançamento da apólice (lançamento acima), e
também não tem relação com a forma de pagamento. A apropriação para despesa é feita com
base no prazo contratual. Se o contrato for anual, a apropriação é feita mensalmente durante um
ano na proporção de 1/12. Se for semestral, a apropriação é feita mensalmente durante seis meses
na proporção de 1/6, e assim sucessivamente.
Não é feita nenhuma contabilização relativa ao valor previsto para ressarcimento e/ou franquia.
somente faremos lançamentos para estes valores quando os fatos acontecerem.

RESPOSTA CORRETA:
a) Despesas Pagas Antecipadamente, no Ativo Circulante, R$1.200,00.

(Q.12– 02/13)

Uma sociedade empresária vende mercadorias a varejo e adota o slogan “satisfação garantida ou o seu
dinheiro de volta” apenas para o segmento de produtos de luxo, comprometendo-se a devolver aos
clientes o valor pago pelas mercadorias, caso não fiquem satisfeitos. O prazo para solicitação da
indenização pelo cliente é de 30 dias após a data da compra.

No mês de julho de 2013, foram realizadas vendas de mercadorias à vista e com pronta entrega no valor
de R$400.000,00, dos quais R$100.000,00 referem-se ao segmento de produtos de luxo.

A área de atendimento ao cliente estima, com base na experiência passada e outros fatores relevantes,
que 2% do valor das vendas sujeitas à devolução de pagamento deverá ser objeto de indenização.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
De acordo com a NBC TG 30 – Receitas e desconsiderando os efeitos tributários, a sociedade
empresária deverá registrar:

a) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho de 2013, e o restante apenas quando vencido o prazo
para reclamação.
b) Receita com vendas de R$300.000,00, em julho; receita com vendas de R$100.000,00; e despesa com
provisão de R$2.000,00, em agosto de 2013.
c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 em julho de 2013.
d) Receita com vendas de R$400.000,00 e nenhuma despesa com provisão em julho de 2013.

RESOLUÇÃO:

Esta questão poderia ser respondida apenas com base no Princípio da Competência, por este Princípio
todas as Receitas e todas as Despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e
incorridas respectivamente.
Nesta questão a empresa oferece o ressarcimento ao segmento de produtos de luxo, e tem registro
histórico de ressarcimentos feitos no passado, sendo assim, por essência devemos entender que todas as
vezes que a empresa vender nesse segmento ela tem a probabilidade de ter que fazer ressarcimento na
proporção apurada historicamente, e por este motivo deverá constituir uma provisão para este valor.

Vejamos os cálculos:

Faturamento para o segmento de produtos de luxo = R$100.000,00


% de ressarcimento feito historicamente = 2%

Valor da provisão = R$100.000,00 x 2% = R$2.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) Receita com vendas de R$400.000,00 e despesa com provisão de R$2.000,00 em julho de 2013.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.17– 02/13)
Uma sociedade empresária recebeu por meio de cobrança bancária de clientes em 30.6.2013 duplicatas
vencidas desde 31.5.2013, no valor de R$120.000,00 com juros de 10% de seu valor.

O registro CORRETO desta operação de recebimento é:


a)
DÉBITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Banco conta Movimento R$132.000,00

b)
DÉBITO Banco conta Movimento R$132.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

c)
DÉBITO Duplicatas a Receber R$132.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Banco conta Movimento R$120.000,00

d)
DÉBITO Banco conta Movimento R$120.000,00
DÉBITO Juros Ativos R$12.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$132.000,00

RESOLUÇÃO:

Neste lançamento deveremos separar o que é valor principal e o que é valor de juros, pois o valor
principal baixaremos de duplicatas a receber, e o valor dos juros cobrados devemos lançar como receita
de juros

Cálculo:
R$120.000,00 x 10% = R$12.000,00 de juros

Observação Importante:

As receitas com juros, podem ser contabilizadas como "Receitas com Juros", "Receitas Financeiras" ou
ainda como "Juros Ativos"

Resposta correta:
b)
DÉBITO Banco conta Movimento R$132.000,00
CRÉDITO Duplicatas a Receber R$120.000,00
CRÉDITO Juros Ativos R$12.000,00

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(Q43– 02/13)

Uma sociedade empresária contratou um seguro anual, em 1º de agosto de 2013, para cobertura de
incêndio, avaliado no valor de R$180.000,00, com vigência a partir da assinatura do contrato.

O prêmio cobrado pela seguradora é equivalente a 10% do valor da cobertura e foi pago em 31 de
agosto de 2013. O saldo da conta Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, em 31 de dezembro
de 2013, de acordo com o princípio da competência, será de:

a) R$7.500,00.
b) R$10.500,00.
c) R$75.000,00.
d) R$105.000,00.

RESOLUÇÃO:
De acordo com o Princípio da Competência, as Receitas e as Despesas devem ser contabilizadas no
momento em que são geradas e incorridas respectivamente, portanto ao contratar uma apólice de seguros
com vigência superior a um mês não podemos contabilizar seu valor total como despesa no mês da
contratação, deveremos classificar a apólice no Ativo e apropriar a despesa mensalmente pelo prazo
contratual.

Nesta questão a apólice foi contratada em 01/08/13 para o prazo de um ano, sendo assim o valor da
apólice deve ser contabilizada no Ativo, em Prêmios de Seguros pagos Antecipadamente, pelo valor
total e apropriado para despesa mensalmente pelo valor equivalente a 1/12. A apropriação para despesa
deverá ser feita inclusive em Agosto pois a vigência iniciou no começo de agosto. vejamos as
contabilizações
01/08/13 - Pela contratação:
DÉBITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$18.000,00
(R$180.000,00 x 10%)
CRÉDITO Contas a Pagar R$18.000,00

31/08/13 - Pelo pagamento da apólice:


DÉBITO Contas a Pagar R$18.000,00
CRÉDITO Caixa / Bancos R$18.000,00

31/08/13 - Pela apropriação da despesa de agosto:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

30/09/13 - Pela apropriação da despesa de setembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

31/10/13 - Pela apropriação da despesa de outubro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

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30/11/13 - Pela apropriação da despesa de novembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

31/12/13 - Pela apropriação da despesa de dezembro:


DÉBITO Despesa com seguros R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)
CRÉDITO Prêmios de Seguros pagos antecipadamente (AC) R$1.500,00

APURAÇÃO DOS SALDOS

PRÊMIOS DE
SEGUROS PAGOS DESPESAS COM
ANTECIPADAMENTE SEGUROS CONTAS A PAGAR
18.000,00 1.500,00 1.500,00 18.000,00 18.000,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
1.500,00 1.500,00
SALDO 10.500,00 7.500,00 SALDO SALDO ZERO

CAIXA / BANCOS
18.000,00
SALDO 18.000,00

RESPOSTA CORRETA:
b) R$10.500,00.

(Q.02 – 01/14)

Uma sociedade empresária é arrendatária em um contrato de Arrendamento Mercantil Financeiro. O


valor presente das contraprestações é de $280.000,00 e o valor justo do bem arrendado é de
R$285.000,00. O contrato estabelece o pagamento de 36 parcelas mensais de R$10.000,00.

O reconhecimento inicial da operação de arrendamento resultará em:

a) aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo.


b) aumento de R$285.000,00 no Ativo e de R$285.000,00 no Passivo.
c) reconhecimento de R$280.000,00 como Despesa e de R$280.000,00 no Passivo.
d) reconhecimento de R$360.000,00 como Despesa e de R$360.000,00 no Passivo..

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RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos entender que Arrendamento Mercantil Financeiro, na prática, funciona como um
financiamento, e sendo assim o ativo deverá ser lançado pelo seu valor nominal, sem ônus financeiro, e
o Passivo deve ser demonstrado a valor presente, ou seja em duas contas, uma que registrará o valor total
do contrato (com ônus financeiro) e outra que será o valor do ônus financeiro a transcorrer.

Dessa forma, contabilizaríamos da seguinte maneira:

DÉBITO Imobilizado R$280.000,00


DÉBITO Juros sobre financiamentos a transcorrer R$80.000,00
CRÉDITO Financiamentos (leasing) a pagar R$360.000,00

Como fica demonstrado no Balanço Patrimonial

ATIVO
Imobilizado R$280.000,00

PASSIVO
Financiamentos (leasing) R$360.000,00
(=) Juros s/ financiamentos a transcorrer ( R$80.000,00)

R$280.000,00

A conta de Juros sobre financiamentos a transcorrer, é uma conta redutora (devedora) da conta
Financiamentos (leasing), pois refere-se a despesa com juros que será apropriada ao resultado durante o
transcorrer do contrato.

OBS.: O “valor justo” mencionado no enunciado está ali somente para confundir. Veja qual a definição
de Valor Justo:

Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de
um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

Se o valor pago pelo bem é de R$280.000,00, então este é o valor justo, e não R$285.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) Aumento de R$280.000,00 no Ativo e de R$280.000,00 no Passivo

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(Q.05 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu o controle de duas outras sociedades durante o ano de 2013.

Na aquisição do controle da sociedade “A”, foi apurado um ágio por expectativa de rentabilidade futura
- goodwill no valor de R$2.000.000,00.

Na aquisição do controle da sociedade “B”, foi apurada uma compra vantajosa no valor de
R$200.000,00.

O registro contábil dos valores apurados irá gerar:

a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no


Resultado do Período.
b) um aumento de R$2.200.000,00 no Ativo Não Circulante.
c) uma redução de R$1.800.000,00 no Resultado do Período.
d) uma redução de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no
Resultado do Período.

RESOLUÇÃO:

De acordo com a NBC TG 15 – Combinação de Negócios, o Ágio por expectativa de rentabilidade futura
– goodwill deve ser contabilizado no Ativo não Circulante em conjunto com a conta de Investimento
respectiva, e o valor apurado em uma compra vantajosa deve ser contabilizado em Receita não
Operacional no Resultado do Exercício.

Dessa forma a aquisição das duas empresas trará um aumento de R$2.000,000,00 no Ativo não circulante
por conta do Ágio por expectativa de rentabilidade futura – goodwill, e um aumento no Resultado
(Receita não Operacional) no valor de R$200.000,00 por conta da compra vantajosa

RESPOSTA CORRETA:
a) um aumento de R$2.000.000,00 no Ativo Não Circulante e um aumento de R$200.000,00 no
Resultado do Período.

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(Q.07 – 01/14)

A respeito dos critérios de reconhecimento de provisões, conforme o estabelecido na NBC TG 25 –


Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, jugue as situações hipotéticas apresentadas nos
itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Uma entidade do setor de petróleo causa contaminação e opera em um país onde não há
legislação ambiental. Entretanto, a entidade possui uma política ambiental amplamente
divulgada, na qual ela assume a limpeza de toda a contaminação que causa. A entidade tem
um histórico de honrar essa política publicada e é possível estimar, confiavelmente, os gastos
com a limpeza de toda a contaminação causada.

II. Em 12 de dezembro de 2013, o conselho da entidade decidiu encerrar as atividades de uma


divisão. Os gastos com o encerramento das atividades foram estimados em R$1.000.000,00,
e esta estimativa é confiável. Antes do fechamento do balanço de 31 de dezembro de 2013,
a decisão não havia sido comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra
providência havia sido tomada para implementar a decisão.

III. Uma loja de varejo tem a política de reembolsar compras de clientes insatisfeitos, mesmo
que não haja obrigação legal para isso. Sua política de efetuar reembolso é amplamente
conhecida. Com base no histórico anterior, é possível mensurar, confiavelmente, o montante
dos reembolsos a serem efetuados.

Devem ser objeto de constituição de provisão as situações apresentadas nos itens:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.

RESOLUÇÃO:

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25 – Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes, conforme esclarece o próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:


a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
i. obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma
obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos; ou
ii. obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta Norma
(porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem
benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa
suficientemente confiável do valor da obrigação).

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Reconhecimento
Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

Como podemos ver, a Provisão será contabilizada apenas quando a saída de recursos for Provável e
baseada em Estimativas confiáveis.

Em relação as alternativas apresentas, a de número II não pode ser reconhecida como provisão, pois
apesar de ter uma estimativa confiável, a decisão de encerramento das atividades de uma divisão não foi
consumada conforme foi esclarecido na própria alternativa onde lê-se “a decisão não havia sido
comunicada a qualquer um dos afetados por ela e nenhuma outra providência havia sido tomada para
implementar a decisão”

RESPOSTA CORRETA:
b) I e III, apenas.

(Q.09 – 01/14)

Uma sociedade empresária adquiriu um ativo imobilizado por meio de arrendamento mercantil
financeiro em 60 parcelas mensais de R$1.000,00 cada.

O valor presente das prestações equivale ao valor justo do ativo arrendado que é de R$43.500,00.

No momento da aquisição, a sociedade empresária deve reconhecer:

a) Um ativo de R$43.500,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.


b) Um ativo de R$43.500,00.
c) Um ativo de R$60.000,00 e uma despesa financeira de R$16.500,00.
d) Um ativo de R$60.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão é extremamente importante a leitura da NBC TG 12 – Ajuste a Valor
Presente, porém vamos salientar aqui apenas um tópico, que a nosso ver resume o que pede aqui nessa
questão, a saber:

32. A operação comercial que se caracterize como de financiamento, nos termos do item 7 desta Norma,

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deve ser reconhecida como tal, sendo que o valor consignado na documentação fiscal que serve de
suporte para a operação deve ser adequadamente decomposto para efeito contábil. Juros embutidos
devem ser expurgados do custo de aquisição das mercadorias e devem ser apropriados pela fluência
do prazo. É importante relembrar que o ajuste de passivos, por vezes, implica ajuste no custo de
aquisição de ativos. É o caso, por exemplo, de operações de aquisição e de venda a prazo de
estoques e ativo imobilizado, posto que juros imputados nos preços devem ser expurgados na
mensuração inicial desses ativos.

Pelo que está na NBC TG mencionada, as dívidas ou valores a receber de longo prazo, ou de curto prazo
relevantes, devem ser demonstradas a seu valor presente, ou seja, expurgados os juros e contabilizados
como despesa durante o prazo contratual. Dessa forma a contabilização dessa questão fica da seguinte
maneira

DÉBITO Imobilizado – Veículos R$43.500,00


DÉBITO Juros a apropriar R$16.500,00
CRÉDITO Financiamentos – Leasing R$60.000,00

Veja que nesta contabilização, a dívida aparece com seu valor presente (R$60.000,00 menos
R$16.500,00 de juros) pois a conta Juros a apropriar é redutora da conta Financiamentos Leasing.

Vejamos a demonstração no Balanço Patrimonial:

Obs: Não estamos considerando a divisão das parcelas de Curto e Longo prazo, pois não é objeto da
questão

ATIVO R$43.500,00
Imobilizado
Veículo R$43.500,00

PASSIVO R$43.500,00
Financiamentos R$60.000,00
(-) Juros a Apropriar (R$16.500,00)

RESPOSTA CORRETA:
b) Um ativo de R$43.500,00.

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(Q.01 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária contraiu, em 30.06.2014, um empréstimo, para pagamento em 6 meses, no


valor de R$24.000,00. Foi descontada, no ato da liberação do referido empréstimo, a importância de
R$2.000,00, a título de juros relativos ao contrato de empréstimo.

Considerando-se que a apuração do resultado é mensal, o registro contábil dessa transação, no


momento da concessão do empréstimo, será:

a) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00


DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

b) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$24.000,00


CRÉDITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$22.000,00

c) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$24.000,00


CRÉDITO Despesas Financeiras - Resultado R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$22.000,00

d) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00


DÉBITO Despesas Financeiras - Resultado R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

RESOLUÇÃO:

Esta questão leva em consideração o Princípio da Competência, ou seja, contabilizar as Despesas e as


Receitas no momento em que elas acontecem, independentemente do momento de pagamento e
recebimento respectivamente.

Na questão, os juros foram descontados no momento da concessão do empréstimo, que será pago em
seis meses, ou seja, o prazo contratual é de seis meses, então os juros cobrados foram calculados para
o prazo contratual (6 meses), sendo assim não podemos contabilizar o valor total dos juros na data da
concessão do empréstimo, pois essa despesa deve ser apropriada por todo o prazo contratual.

Para apropriar as despesas de juros pelo prazo contratual é necessário primeiro contabilizar o valor total
dos juros em uma conta patrimonial, e posteriormente ir baixando desta conta e apropriando em conta
de despesa.

Vejamos então como deve ser a contabilização

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DÉBITO Bancos conta Movimento 22.000,00
DÉBITO Juros a transcorrer – Passivo 2.000,00
CRÉDITO Empréstimos a Pagar – Passivo 24.000,00

No Banco deve ser debitado o valor líquido, pois esse foi o valor creditado pelo Banco na conta da
Empresa

A conta Juros a Transcorrer é uma conta patrimonial redutora da conta Empréstimos a pagar e seu saldo
deve ser igual as Despesas com Juros que ainda serão apropriadas até o final do contrato

A conta Empréstimos a Pagar será contabilizada pelo valor total da dívida com o Banco

Caso continuássemos a contabilização, deveríamos no mês de julho/2014 fazer a contabilização da


apropriação da Despesa, a saber:

DÉBITO Despesas com Juros 333,33


CRÉDITO Juros a transcorrer – Passivo 333,33
2.000,00 ÷ 6 = 333,33

Após esta contabilização, entendendo que ainda não houve pagamentos, teríamos a seguinte
demonstração:

PASSIVO CIRCULANTE 23.666,67


Empréstimos a Pagar 24.000,00
Juros a Transcorrer (1.666,67)

RESPOSTA CORRETA
a) DÉBITO Bancos Conta Movimento – Ativo R$22.000,00
DÉBITO Juros a Transcorrer – Passivo R$2.000,00
CRÉDITO Empréstimo a Pagar – Passivo R$24.000,00

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(Q.04 – 02/14)

Com relação à ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, identifique
nos itens abaixo o(s) elemento(s) que deve(m) constar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas
relativas às Demonstrações Contábeis.

I. Declaração explícita e não reservada em conformidade com a ITG 1000.


II. Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades.
III. Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis.
IV. Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Deve(m) constar, obrigatoriamente, nas Notas Explicativas, o(s) elemento(s) apresentado(s) no(s)
item(s):

a) I e II, apenas.
b) I, II, III e IV
c) II e III, apenas
d) III, apenas.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão, devemos ler a seção 8 e item 3.3 do PRONUNCIAMENTO
TÉCNICO PME CONTABILIDADE PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, cujo texto é o
mesmo da ITG 1000 – Modelo /contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, que trata das
Notas Explicativas. Vejamos agora o texto na íntegra

(...)

Identificação das Conjunto completo de demonstrações contábeis

3.17 O conjunto completo de demonstrações contábeis da entidade deve incluir todas as seguintes
demonstrações:

(a) balanço patrimonial ao final do período;


(b) demonstração do resultado do período de divulgação;
(c) demonstração do resultado abrangente do período de divulgação. A demonstração do resultado
abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do
patrimônio líquido. A demonstração do resultado abrangente, quando apresentada separadamente,
começa com o resultado do período e se completa com os itens dos outros resultados abrangentes;
(d) demonstração das mutações do patrimônio líquido para o período de divulgação;
(e) demonstração dos fluxos de caixa para o período de divulgação;
(f) notas explicativas, compreendendo o resumo das políticas contábeis significativas e outras
informações explanatórias.

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(...)

Identificação das demonstrações contábeis

3.23 A entidade deve identificar claramente cada demonstração contábil e notas explicativas e
distingui-las de outras informações eventualmente apresentadas no mesmo documento. Além
disso, a entidade deve evidenciar as seguintes informações de forma destacada, e repetida quando
for necessário para a devida compreensão da informação apresentada:

(a) o nome da entidade às quais as demonstrações contábeis se referem, bem


como qualquer alteração que possa ter ocorrido nessa identificação desde o
término do exercício anterior;

(b) se as demonstrações contábeis se referem a uma entidade individual ou a um grupo de entidades;

(c) a data de encerramento do período de divulgação e o período coberto pelas demonstrações contábeis;

(d) a moeda de apresentação, conforme definido na Seção 30 Efeitos das


Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis;

(e) o nível de arredondamento, se existente, usado na apresentação de valores nas demonstrações


contábeis.

3.24 A entidade deve divulgar as seguintes informações nas notas explicativas:

(a) o domicilio e a forma legal da entidade, seu país de registro e o endereço de seu escritório central
(ou principal local de operação, se diferente do
escritório central);

(b) descrição da natureza das operações da entidade e de suas principais


atividades.

(...)

Adequação ao pronunciamento “Contabilidade para PMEs”

3.3 A entidade cujas demonstrações contábeis estiverem em conformidade com este Pronunciamento
deve fazer uma declaração explicita e sem reservas dessa conformidade nas notas explicativas. As
demonstrações contábeis não devem ser descritas como em conformidade com este
Pronunciamento a não ser que estejam em conformidade com todos os requerimentos deste
Pronunciamento.
(...)

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Seção 8
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis

Alcance desta seção


8.1 Esta seção dispõe sobre os princípios subjacentes às informações que devem ser apresentadas nas
notas explicativas às demonstrações contábeis e como apresentá-las. As notas explicativas contêm
informações adicionais àquelas apresentadas no balanço patrimonial, na demonstração do
resultado, na demonstração do resultado abrangente, na demonstração dos lucros ou prejuízos
acumulados (se apresentada), na demonstração das mutações do patrimônio líquido e na
demonstração dos fluxos de caixa. As notas explicativas fornecem descrições narrativas e detalhes
de itens apresentados nessas demonstrações e informações acerca de itens que não se qualificam
para reconhecimento nessas demonstrações. Adicionalmente às exigências desta seção, quase todas
as outras seções deste Pronunciamento exigem divulgações que são normalmente apresentadas nas
notas explicativas.

Estrutura das notas explicativas

8.2 As notas explicativas devem:


(a) apresentar informações acerca das bases de elaboração das demonstrações contábeis e das
práticas contábeis específicas utilizadas, de acordo com os itens 8.5 e 8.7;
(b) divulgar as informações exigidas por este Pronunciamento que não tenham sido apresentadas em
outras partes das demonstrações contábeis; e
(c) prover informações que não tenham sido apresentadas em outras partes das demonstrações
contábeis, mas que sejam relevantes para compreendê-las.

8.3 A entidade deve, tanto quanto seja praticável, apresentar as notas explicativas de forma sistemática.
A entidade deve indicar em cada item das demonstrações contábeis a referência com a respectiva
informação nas notas explicativas.

8.4 A entidade normalmente apresenta as notas explicativas na seguinte ordem:


(a) declaração de que as demonstrações contábeis foram elaboradas em conformidade com este
Pronunciamento (ver item 3.3);
(b) resumo das principais práticas contábeis utilizadas (ver item 8.5);
(c) informações de auxílio aos itens apresentados nas demonstrações contábeis, na ordem em que
cada demonstração é apresentada, e na ordem em que cada conta é apresentada na
demonstração; e
(d) quaisquer outras divulgações.

Divulgação das práticas contábeis

8.5 A entidade deve divulgar no resumo das principais práticas contábeis:


(a) a base de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis;
(b) as outras práticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.

Informação sobre julgamento

8.6 A entidade deve divulgar, no resumo das principais práticas contábeis ou em outras notas
explicativas, os julgamentos, separadamente daqueles envolvendo estimativas (ver item 8.7), que

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a administração utilizou no processo de aplicação das práticas contábeis da entidade e que possuem
efeito mais significativo nos valores reconhecidos nas demonstrações contábeis.

Informação sobre as principais fontes de incerteza das estimativas

8.7 A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informações sobre os principais pressupostos
relativos ao futuro, e outras fontes importantes de incerteza das estimativas na data de divulgação,
que tenham risco significativo de provocar modificação material nos valores contabilizados de
ativos e passivos durante o próximo exercício financeiro. Com respeito a esses ativos e passivos,
as notas explicativas devem incluir detalhes sobre:
(a) sua natureza; e
(b) seus valores contabilizados ao final do período de divulgação.

Conforme vimos os textos acima, as 4 alternativas estão corretas.

Apenas para melhorar o entendimento, vamos identificar cada alternativa com seu respectivo item no
pronunciamento

I. Declaração explicita e não reservada em conformidade com a ITG 1000;

Vide item 3.3

II. Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades;

Vide item 3.24 (b)

III. Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações


contábeis.

Vide item 8.5 (a)

IV. Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade.

Vide item 3.17 (f)

RESPOSTA CORRETA:
b) I, II, III e IV

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(Q.13 – 02/14)

Em relação ao impacto provocado pelo registro contábil no Ativo circulante de uma Sociedade
Empresaria Industrial, analise os eventos descritos e, em seguida, assinale a opção CORRETA,

Eventos Descrições
A Aquisição, á vista, de terreno para construção da nova sede da empresa.
B Aquisição de matéria-prima, a prazo, para uso durante o ciclo operacional.
C Aplicação financeira em fundo de renda fixa com resgate diário, realizada com recursos
provenientes da conta corrente de depósito á vista da sociedade empresária no banco.
D Pagamento de adiantamento de salário aos empregados, para compensação na data do
pagamento da folha de salários, que ocorrerá no último dia útil do mês.
E Recebimento de adiantamento de clientes, por conta de produtos a ser fabricado, por
encomenda, com prazo de entrega previsto para 18 meses.
F Apropriação, como despesas do período, de parcela do seguro pago antecipadamente.
G Aumento de capital com incorporação de reservas de lucros.
H Pagamento de aluguel relativo ao mês anterior.

Em relação ao impacto líquido provocado no Ativo Circulante, assinale a opção CORRETA.

a) Apenas os eventos A e H têm como resultado um aumento no Ativo Circulante.


b) Apenas os eventos B e E têm como resultado um aumento no Ativo Circulante.
c) Apenas os eventos C e D têm como resultado uma redução no Ativo Circulante.
d) Apenas os eventos F e G têm como resultado uma redução no Ativo Circulante.

RESOLUÇÃO:

Para facilitar o entendimento desta questão, vamos efetuar a contabilização de cada ocorrência e
identificar o impacto líquido provocado no Ativo circulante.

A) Aquisição, à vista, de terreno para construção da nova sede da empresa.

DÉBITO Terrenos (Ativo não Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Provoca uma diminuição no Ativo Circulante

B) Aquisição de matéria-prima, a prazo, para uso durante o ciclo operacional.

DÉBITO Estoque (Ativo Circulante)


CRÉDITO Fornecedores (Passivo Circulante)

Provoca aumento no Ativo Circulante

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
C) Aplicação financeira em fundo de renda fixa com resgate diário, realizada com recursos
provenientes da conta corrente de depósito à vista da sociedade empresária no banco.

DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante)


CRÉDITO Banco cta Movimento (Ativo Circulante)

Sem efeito no Ativo Circulante

D) Pagamento de adiantamento de salário aos empregados, para compensação na data do


pagamento da folha de salários, que ocorrerá no último dia útil do mês.

DÉBITO Adiantamento de Salário (Ativo Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Sem efeito no Ativo Circulante

E) Recebimento de adiantamento de clientes, por conta do produto a ser fabricado, por


encomenda, com prazo de entrega previsto para 18 meses.

DÉBITO Caixa (Ativo Circulante)


CRÉDITO Adiantamento de cliente (Passivo Circulante)

Provoca aumento no Ativo Circulante

F) Apropriação, como despesa do período, de parcela do seguro para antecipadamente.

DÉBITO Despesa com seguros (D.R.E.)


CRÉDITO Seguros a apropriar (Ativo Circulante)

Provoca diminuição no Ativo Circulante

G) Aumento de Capital com incorporação de reservas de lucros.

DÉBITO Reserva de lucros (Patrimônio Líquido)


CRÉDITO Capital social (Patrimônio Líquido)

Sem efeito no Ativo Circulante

H) Pagamento de aluguel relativo ao mês anterior.

DÉBITO Aluguéis a pagar (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Provoca diminuição no Ativo Circulante

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESPOSTA CORRETA:
b) Apenas os eventos B e E têm como resultado um aumento no Ativo Circulante

(Q.15 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraídos da folha de pagamento do mês de
agosto de 2014.

Imposto de Renda Retido na fonte dos Funcionários R$5.500,00


Horas -Extras R$4.800,00
Contribuição Previdenciária dos Funcionários R$7.200,00
Contribuição Previdenciária - Patronal R$23.168,40
Salário-Família R$380,00
Salário-Maternidade R$1.200,00
Salário-base dos Funcionários R$85.000,00
FGTS R$7.184,00
Vale-Transporte – Parte Funcionários R$1.600,00
Vale-Transporte – Parte da Empresa R$4.500,00

Considerando-se apenas os dados acima, o valor total da despesa do mês de agosto de 2014
corresponde a:

a) R$124.652,40.
b) R$127.832,40.
c) R$131.752,40.
d) R$133.432,40.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão deveremos identificar todos os itens que são despesas assumidas pela
empresa e as despesas que são assumidas pelos funcionários. A resposta correta será aquela
correspondente a soma das despesas da empresa.

Para facilitar, vamos colocar ao lado de cada despesa a indicação se ela é da empresa (E) ou do
funcionário (F), e para aquelas que poderão trazer dúvidas faremos alguns esclarecimentos posteriores

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Imposto de Renda Retido na Fonte dos Funcionários 5.500,00 F


Horas-Extras 4.800,00 E
Contribuição Previdenciária dos Funcionários 7.200,00 F
Contribuição Previdenciária Patronal 23.168,40 E
Salário-Família 380,00 ?
Salário-Maternidade 1.200,00 ?
Salários-base dos Funcionários 85.000,00 E
FGTS 7.184,00 E
Vale-Transporte - Parte Funcionários 1.600,00 F
Vale-Transporte – Parte da Empresa 4.500,00 E

? – O Salário-Familia e o Salário-Maternidade, apesar de serem pagos pela empresa, são descontados


da guia de recolhimento do INSS da empresa, ou seja, esta despesa não é nem da empresa, nem do
funcionário, é uma despesa do próprio INSS (governo)

Vejamos agora quais despesas são consideradas somente da empresa:

Horas-Extras 4.800,00
Contribuição Previdenciária Patronal 23.168,40
Salários-base dos Funcionários 85.000,00
FGTS 7.184,00
Vale-Transporte – Parte da Empresa 4.500,00
TOTAL 124.652,40

RESPOSTA CORRETA:
a) R$124.652,40

(Q.07 – 02/14)

Uma sociedade Empresária celebrou um contrato de arrendamento mercantil, na condição de


arrendatária, com as seguintes informações:

Bem arrendado: Máquina


Prazo de arrendamento: 48 meses
Valor mensal das prestações: R$1.000,00
Valor residual a ser pago no final dos 48 meses: R$1.200,00
Valor presente das prestações mais valor presente do valor residual: R$38.700,00
Valor do bem no mercado para compra à vista: R$39.000,00

De acordo com os critérios da NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil, a operação foi classificada
como arrendamento mercantil financeiro.

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Conforme as informações acima, o reconhecimento inicial irá gerar um registro no ativo
imobilizado no valor de:

a) R$38.700,00
b) R$39.000,00
c) R$48.000,00
d) R$49.200,00

RESOLUÇÃO:

Vejamos o que diz a NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil a respeito do registro contábil de um
bem adquirido por arrendamento mercantil

(...)

“Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendatário


Arrendamento mercantil financeiro
Reconhecimento inicial

20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas


específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento
mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos do
arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for praticável
determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do arrendatário.
Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia reconhecida como
ativo.”

Segundo o texto da NBC TG 06 (R1) – Arrendamento Mercantil, o bem em questão será registrado
pelo valor presente das prestações mais o valor presente do valor residual, porque esses valores são
menores que o valor de mercado

RESPOSTA CORRETA:
a) R$38.700,00

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(Q.01 – 01/15)

Com relação a situação patrimonial assinale a opção INCORRETA:

a) A compra de matéria prima a prazo provoca aumento no Ativo e no passivo.


b) A integralização de capital em dinheiro provoca aumento no Ativo e no Patrimônio líquido.
c) O pagamento da compra de maquinas em dinheiro provoca redução no Ativo e aumento no
Passivo.
d) O pagamento de fornecedores em dinheiro provoca diminuição no Ativo e no Passivo

RESOLUÇÃO:

Para entendermos o efeito de cada operação na situação patrimonial vamos reproduzir os lançamentos
contábeis, a saber:

a) A compra de matéria prima a prazo provoca aumento no Ativo e no passivo.

DÉBITO Estoque de Matéria Prima (Ativo Circulante)


CRÉDITO Fornecedores (Passivo Circulante)
Afirmativa correta

b) A integralização de capital em dinheiro provoca aumento no Ativo e no Patrimônio líquido.

DÉBITO Caixa (Ativo Circulante)


CRÉDITO Capital Social (Patrimônio Líquido)
Afirmativa correta

c) O pagamento da compra de maquinas em dinheiro provoca redução no Ativo e aumento no


Passivo.

DÉBITO Máquinas e Equipamentos (Imobilizado - ANC)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Afirmativa incorreta, pois as duas contas utilizadas fazem parte do Ativo, portanto não haverá
modificação nem no Ativo nem no Passivo.

d) O pagamento de fornecedores em dinheiro provoca diminuição no Ativo e no Passivo

DÉBITO Fornecedores (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Afirmativa correta

RESPOSTA CORRETA
c) O pagamento da compra de maquinas em dinheiro provoca redução no Ativo e aumento no
Passivo.

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(Q.02 – 01/15)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes saldos no Ativo Circulante em 30.11.2014.

Contas a Receber R$ 80.000,00


(-) Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa R$ 1.920,00

Em dezembro de 2014, foi recebido O valor de R$ 74.000,00 proveniente do saldo existente em


novembro de 2014, e a diferença foi considerada incobrável uma vez que foram esgotadas todas as
possibilidades de recebimento.

Em relação aos efeitos dessa transação, é CORRETO afirmar que:


a) Será reconhecida adicionalmente uma perda complementar no valor de R$4.080,00
b) Será reconhecida adicionalmente uma perda complementar no valor de R$6.000,00
c) Será reconhecido um desconto comercial no valor de R$4.080,00
d) Será reconhecido um desconto comercial no valor de R$6.000,00

RESOLUÇÃO:

Para entender bem a questão é necessário entender como se contabiliza a Estimativa de Perdas com
Crédito de Liquidação Duvidosa.
Essa estimativa é calculada e contabilizada considerando que a empresa vem tendo experiências com
perdas relativas a valores a receber de clientes. As perdas referem-se a valores a receber que, por motivos
diversos, não serão mais recebidos. Para se calcular e contabilizar a Estimativa para Perdas é necessário
conhecer o histórico de perdas em termos percentuais relativos aos saldos de contas a Receber. Para
simplificar vamos utilizar um exemplo.

Vamos considerar que a empresa SEGURA S/A tinha os seguintes saldos de contas a Receber

19X0 19X1 19X2


Saldo em 01 de janeiro 1.200.000,00 1.454.000,00 1.600.000,00
Saldo em 31 de dezembro 1.454.000,00 1.600.000,00 1.800.000,00

Vamos agora verificar quanto foi a perda efetiva de contas a receber em cada ano, lembrando que perda
equivale aos valores que a empresa deixará de receber, ou seja, o cliente não vai mais pagar

19X0 19X1 19X2


Perdas efetivas 12.000,00 29.080,00 24.000,00

Em 19X0
12.000,00 ÷ 1.200.000,00 = 1%

Em 19X1
29.080,00 ÷ 1.454.000,00 = 2%

Em 19X2

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24.000,00 ÷ 1.600.000,00 = 1,5%

MÉDIA DE PERDAS DOS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS = 1% + 2% + 1,5% = 4,5% ÷ 3 = 1,5%

Encontrado o percentual médio de perdas, vamos aplica-lo sobre o saldo de 31 de dezembro de 19X2,
para contabilizarmos então a Estimativa para perdas com crédito de liquidação duvidosa

1.800.000,00 x 1,5% = 27.000,00


Contabilizando:

DÉBITO Perdas com Crédito de Liquidação Duvidosa (DRE) 27.000,00


CRÉDITO Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo 27.000,00
Circulante)

Na contabilização reconhecemos a perda no Resultado do Exercício, e o valor correspondente como


Estimativa no Ativo Circulante.

Essa contabilização refere-se a estimativa para o ano de 19X3.

Se no ano de 19X3 forem registradas perdas maiores que 27.000,00, serão baixados 27.000,00 da
estimativa e a diferença será reconhecida como perda adicional complementar, no Resultado do
Exercício.

Se no ano de 19X3 forem registradas perdas menores que 27.000,00, serão baixadas contra a estimativa,
e a diferença ficará em saldo aguardando o novo cálculo de estimativa para o ano seguinte.

Agora que vimos como funciona a constituição e baixa da estimativa, vamos verificar o que aconteceu
na questão

O valor total das perdas em 2014 foi de R$6.000,00, ou seja R$80.000,00 menos R$74.000,00 recebido.
Ocorre que os R$6.000,00 de perdas são maiores que a Estimativa feita anteriormente de R$1.920,00,
neste caso então teremos que contabilizar uma perda complementar de R$4.080,00 (R$6.000,00 -
R$1.920,00)

RESPOSTA CORRETA:
a) Será reconhecida adicionalmente uma perda complementar no valor de R$4.080,00

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(Q.03 – 01/15)

Em relação aos efeitos contábeis referentes aos registros das transações de uma empresa no mês de
fevereiro de 2015, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falso (F)e, em seguida assinale a
opção CORRETA.

I. O pagamento do aluguel do mês anterior na data de vencimento diminui o ativo e o Passivo


e não gerou nenhuma mudança no patrimônio Líquido

II. A compra á vista de mercadorias não alterou o total do Ativo, não alterou o total do Passivo
e não gerou nenhuma mudança no Patrimônio Líquido.

III. A aquisição de ações de emissão da própria empresa, a vista, diminuiu o Ativo, não alterou
o Passivo Exigível e aumentou o Patrimônio Liquido,

A sequência CORRETA é:

a) F,F,V
b) F,V,F
c) V,F,V
d) V,V,F

RESOLUÇÃO:

A melhor forma de entender e resolver esta questão é contabilizando cada operação, a saber:

I. O pagamento do aluguel do mês anterior na data de vencimento diminuiu o Ativo e o Passivo


e não gerou nenhuma mudança no Patrimônio Líquido

Se o aluguel refere-se ao mês anterior, significa que no mês anterior foi feita a seguinte contabilização:

DÉBITO Despesa de Aluguel (DRE)


CRÉDITO Aluguéis a Pagar (Passivo Circulante)

A questão trata apenas do pagamento do aluguel, que será contabilizado da seguinte maneira:

DÉBITO Aluguéis a Pagar (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

Alternativa verdadeira

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II. A compra á vista de mercadorias não alterou o total do Ativo, não alterou o total do Passivo
e não gerou nenhuma mudança no Patrimônio Líquido.

Contabilização
DÉBITO Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante)
CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

Débito e Crédito no Ativo, no mesmo valor, não altera o saldo do Ativo

Alternativa verdadeira

III. A aquisição de ações de emissão da própria empresa, a vista, diminuiu o Ativo, não alterou
o Passivo Exigível e aumentou o Patrimônio Liquido,

DÉBITO Ações em Tesouraria (Patrimônio Líquido)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

O fato diminui o Patrimônio Líquido e o Ativo

Alternativa Falsa

RESPOSTA CORRETA:
d) V,V,F

(Q.05 – 05/15)
Assinale a opção que apresenta uma transação que retrata um lançamento contábil gerador de aumento
no Ativo e no Passivo, simultaneamente.

a) Aquisição á vista de mercadorias para revenda.


b) Compra de um veículo a prazo.
c) Pagamento de salários de funcionários.
d) Reconhecimento da depreciação de um bem imóvel.

RESOLUÇÃO:
Para resolvermos a questão, vamos efetuar a contabilização de cada operação:

a) Aquisição á vista de mercadorias para revenda.

DÉBITO Estoque de Mercadorias para Revenda (Ativo Circulante)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
Esse lançamento não gera alteração no Ativo e Passivo

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b) Compra de um veículo a prazo.

DÉBITO Veículos (Imobilizado – ANC)


CRÉDITO Financiamentos (Passivo Circulante e Passivo não Circulante)

Aumento no Ativo e Aumento no Passivo

c) Pagamento de salários de funcionários.

DÉBITO Salários a Pagar (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)

Diminuição do Passivo e do Ativo

d) Reconhecimento da depreciação de um bem imóvel.

DÉBITO Despesa com Depreciação (DRE)


CRÉDITO Depreciação Acumulada (Ativo Não Circulante)

Diminuição do Resultado e do Ativo

RESPOSTA CORRETA:
b) Compra de um veículo a prazo.

(Q.24 – 01/15)

Uma indústria compra matéria-prima a prazo. Após o recebimento da matéria-prima, a indústria a


armazena, em média, por 7 (sete) dias, antes de encaminhá-la para a área de produção, onde ficara 4
(quatro) dias em processo.

Após a conclusão da manufatura, a indústria mantém o produto acabado em estoque por um tempo médio
de 21 dias, antes de vendê-lo.

As vendas são efetuadas com prazo médio de recebimento de 35 dias.


O pagamento ao fornecedor se dá em 17 dias após a compra da matéria-prima.

Acerca da situação acima, o Ciclo Operacional Total é de:

a) 39 dias
b) 46 dias
c) 60 dias
d) 67 dias

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RESOLUÇÃO:

Para responder basta saber a definição de Ciclo Operacional:

É o período de tempo desde a compra de matéria-prima para a indústria ou de mercadorias para serem
revendidas, até o recebimento do dinheiro relativo à venda desses produtos fabricados ou revendidos.

Utilizando os dados apresentados, temos:

07 dias de estoque
04 dias de produção
21 dias de estoque do produto acabado.
35 para recebimento da venda
67 dias

RESPOSTA CORRETA:
d) 67 dias

(Q.25– 01/15)
Uma indústria compra matéria prima a prazo. Após o recebimento da matéria prima, a indústria a
armazena, em média, por 7 (sete) dias, antes de encaminha-la para a área de produção, onde ficará 4
(quatro) dias em processo.

Após a conclusão da manufatura, a industria mantém o produto acabado em estoque por um tempo médio
de 21 dias, antes de vende-lo As vendas são efetuadas com prazo médio de recebimento de 35 dias.

O pagamento ao fornecedor se dá em 17 dias após a compra da matéria prima.

Acerca da situação acima, o Ciclo Financeiro é de:

a) 17 dias
b) 29 dias
c) 50 dias
d) 56 dias

RESOLUÇÃO:

Para resolver a questão é importante conhecer o conceito em torno dos ciclos: econômico, operacional
e financeiro

Encontrei um material muito bom, muito didático, desenvolvido por Jonatan de Sousa Zanluca, e que
está disponível no site http://www.portaldecontabilidade.com.br/, o qual disponibilizo abaixo

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Utilizadas para mensurar o tempo em que as atividades da empresa são desenvolvidas. De fundamental
importância no controle gerencial e gestão de negócios, refletem a cultura organizacional da empresa,
dentro do seu ramo de negócios. Seus valores dependem dos processos de produção, capacidade de
vendas e recebimentos de clientes. No caso do ciclo financeiro considera-se também o pagamento a
fornecedores.

Considere uma empresa onde as mercadorias permaneçam 42 dias em estoque, com uma média de
recebimento de clientes igual a 60 dias sendo o pagamento a fornecedores em 30 dias. Teremos os
seguintes valores para o cálculo dos ciclos como exemplo:

Prazo Médio de Estocagem (PME) = 42 dias


Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR) = 60 dias
Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF) = 30 dias

Ciclo Econômico

O ciclo econômico é o tempo em que a mercadoria permanece em estoque. Vai desde a aquisição dos
produtos até o ato da venda, não levando em consideração o recebimento das mesmas (encaixe).

Fórmula:
Ciclo Econômico = Prazo Médio de Estocagem (PME)

Exemplo:
Ciclo Econômico = 42 dias

Ciclo Operacional

Compreende o período entre a data da compra até o recebimento de cliente. Caso a empresa trabalhe
somente com vendas á vista, o ciclo operacional tem o mesmo valor do ciclo econômico.

Fórmula:
Ciclo Operacional = Ciclo Econômico + Prazo Médio de Contas a Receber (PMCR)

Exemplo:
Ciclo Operacional = 42 dias + 60 dias
Ciclo Operacional = 102 dias

Ciclo Financeiro

Também conhecido como Ciclo de caixa é o tempo entre o pagamento a fornecedores e o recebimento
das vendas. Quanto maior o poder de negociação da empresa com fornecedores, menor o ciclo
financeiro.

Fórmula:
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento a Fornecedores (PMPF)

Exemplo:
Ciclo Financeiro = 102 dias - 30 dias
Ciclo Financeiro = 72 dias

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RESOLVENDO NOSSA QUESTÃO

Ciclo Operacional = Prazo médio de estocagem + Prazo médio do Contas a Receber

Ciclo Operacional = (7 + 4 +21) + 35 = 67 dias

Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional - Prazo Médio de Pagamento

67 dias - 17 dias = 50 dias

RESPOSTA CORRETA:
c) 50 dias

(Q.01– 01/16)

Assinale a opção que representa a CORRETA associação entre o fato contábil e o seu registro no
Balanço Patrimonial.
a) A compra, a prazo, de mercadoria para revenda provoca um aumento no ativo e uma redução no
Passivo.
b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamentos a prazo, para cobertura de doze meses
a transcorrer provoca um aumento no ativo e um aumento no Passivo.
c) A integralização de capital com bens para uso provoca um aumento no Ativo e uma redução na
Patrimônio Liquido.
d) O pagamento em dinheiro a fornecedores, decorrente de aquisição de mercadorias a prazo,
provoca uma diminuição no ativo e um aumento no Passivo.

RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão será melhor reproduzirmos os lançamentos relativos a cada alternativa e
assim esclarecermos as dúvidas

a) A compra, a prazo, de mercadoria para revenda provoca um aumento no ativo e uma


redução no Passivo.

DÉBITO Estoque de Mercadorias (Ativo Circulante)


CRÉDITO Fornecedores (Passivo Circulante)

Alternativa errada, pois o lançamento prova um aumento no Ativo e um aumento no Passivo

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b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamentos a prazo, para cobertura de doze
meses a transcorrer provoca um aumento no ativo e um aumento no Passivo.

DÉBITO Prêmio de Seguros a Apropriar (Ativo Circulante)


CRÉDITO Fornecedores (Passivo Circulante)

Alternativa correta, pois o lançamento prova um aumento no Ativo e um aumento no Passivo

c) A integralização de capital com bens para uso provoca um aumento no Ativo e uma redução
na Patrimônio Liquido.

DÉBITO Imobilizado (Ativo Não Circulante)


CRÉDITO Capital Social (Patrimônio Líquido)

Alternativa errada, pois o lançamento prova um aumento no Ativo e um aumento no Patrimônio Líquido

d) O pagamento em dinheiro a fornecedores, decorrente de aquisição de mercadorias a prazo,


provoca uma diminuição no ativo e um aumento no Passivo.

DÉBITO Fornecedores (Passivo Circulante)


CRÉDITO Caixa (Ativo Circulante)

Alternativa errada, pois o lançamento prova uma diminuição no Ativo e uma diminuição no Passivo

RESPOSTA CORRETA:
b) A contratação de uma apólice de seguros, com pagamentos a prazo, para cobertura de doze
meses a transcorrer provoca um aumento no ativo e um aumento no Passivo

(Q.02– 01/16)

O Departamento de Recursos Humanos de uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados,


extraídos da folha de pagamento de fevereiro de 2016 a ser paga no quinto dia útil do mês seguinte:
Descrições Valores
Salário-base do mês R$1.500,00
INSS – parte do empregado R$135,00
FGTS R$120,00
Vale transporte-parte empregado R$90,00

Considerando-se que não havia saldo remanescente dos períodos anteriores e com base nos
dados apresentados, após os lançamentos contábeis pertinentes, o saldo liquido da conta Salários
a Pagar, em 29 de fevereiro de 2016, é de:

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a) R$1.365,00
b) R$1.335,00
c) R$1.275,00
d) R$1.155,00

RESOLUÇÃO:

Para entendermos melhor, vamos efetuar as contabilizações e esclarecer alguns pontos


importantes

Salário base do mês


DÉBITO Despesa com salários R$1.500,00
CRÉDITO Salários a pagar R$1.500,00

INSS parte do empregado


DÉBITO Salários a Pagar R$135,00
CRÉDITO INSS a recolher R$135,00

OBS.: Salários a Pagar está a débito porque é descontado da folha de pagamento do funcionário,
então diminui o valor a pagar

FGTS
DÉBITO Despesa com FGTS R$120,00
CRÉDITO FGTS a pagar R$120,00

OBS.: Aqui a despesa é da empresa, por isso é contabilizado a débito de “Despesa com FGTS”

Vale Transporte – parte empregado


DÉBITO Salários a Pagar R$90,00
CRÉDITO Vale transporte R$90,00

OBS.: Essa é a parte paga pelo funcionário, por isso é debitada em “Salários a Pagar”. A Despesa
com Vale Transporte é creditada para diminuir a despesa paga pela empresa quando da compra
do vale transporte

Agora que fizemos todos os lançamentos, vamos apurar o saldo da conta “Salários a Pagar”, conforme
pede a questão

Salários a Pagar

Débito Crédito

R$135,00 R$1.500,00

R$90,00

Saldo => R$1.275,00

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RESPOSTA CORRETA:
c) R$1.275,00

(Q.03– 01/16)

Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2015, antes da apuração do resultado do exercício, o


seguinte Patrimônio Liquido:

Contas Saldos
Capital Subscrito R$30.000,00
Reserva de Capital – Ágio na Emissão de Ações R$3.000,00
Reserva Legal R$5.838,00
Reserva estatuária R$930,00

O Lucro Líquido apurado em 31.12.2015 foi de R$8.300,00.

Neste caso, de acordo com a Lei nr. 6.404/76 e alterações posteriores, o valor a ser destinado no
período, obrigatoriamente, para Reserva legal é de:

a) R$162,00
b) R$415,00
c) R$2.300,00
d) R$2.462,00

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão, vamos primeiro dar uma olhada no que diz a referida Lei.

(...)

SEÇÃO II

Reservas e Retenção de Lucros

Reserva Legal

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer
outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do
capital social.

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§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa
reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de
30% (trinta por cento) do capital social.

§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.

De acordo com o que determina a Lei 6.404/76 transcrita acima, vamos primeiro calcular o percentual
de Reserva Legal, a saber:
Lucro Líquido do Exercício: R$8.300,00 x 5% = R$415,00

Para considerarmos esse valor como o correto, precisamos verificar se ele, somado a Reserva Legal
existente, não excede a 20% do Capital Social, conforme o art 193 da Lei 6.404/76 supra citada.

R$415,00 + R$5.838,00 = R$6.288,00 ÷ R$30.000,00 = 20,96%

Neste caso, ultrapassa os 20% permitidos, então deveremos contabilizar somente até o limite dos 20%

Faremos então o cálculo contrário

R$30.000,00 (Capital Social) X 20% (limite da Reserva Lega) = R$6.000,00

R$6.000,00 (limite da Reserva Legal) – R$5.838,00 (Reserva já existente) = R$162,00 (Reserva a ser
contabilizada)

Respondendo a questão:

Como o Valor calculado inicialmente para a Reserva Legal (R$415,00), somado ao saldo da Reserva já
existente, ultrapassa os 20% do Capital Subscrito, devemos considerar como Reserva Legal do período
apenas o valor, que somado ao saldo da Reserva já existente, fique no limite dos 20%

RESPOSTA CORRETA:
a) R$162,00

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(Q.04– 01/16)

Uma Sociedade Empresária efetuou aplicação financeira em 1.11.2015, para resgate em 31.1.2016, no
valor de R$2.000.000,00, com taxa de 2% ao mês com capitalização composta.
Por ocasião do resgate, será retido imposto de renda na fonte á alíquota de 15% sobre o valor do
rendimento da aplicação financeira, compensável com o Imposto de Renda incidente sobre o lucro.
O banco forneceu a seguinte informação sobre o movimento da aplicação financeira:

Mês Descrição Movimentação Saldos


1.11.2015 Aplicação R$2.000.000,00 R$2.000.000,00
30.11.2015 Rendimento da Aplicação R$40.000.00 R$2.040.000,00
31.12.2015 Rendimento da Aplicação R$40.800,00 R$2.080.800,00
31.1.2016 Rendimento da Aplicação R$41.616,00 R$2.122.416,00
31.1.2016 Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF (R$18.362,40) R$2.104.053,60
31.1.2016 Resgate (R$2.104.053,60) R$0,00
Nessa sociedade Empresária, o valor da receita financeira a ser reconhecida em janeiro de 2016, de
acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidades emanadas pelo Conselho Federal de Contabilidade
é de:

a) R$23.253,60.
b) R$41.616,00.
c) R$104.053,60.
d) R$122.416,00.

RESOLUÇÃO:

Esta questão tem como base de resposta o Princípio da competência, uma vez que a pergunta é relativa
ao reconhecimento da receita, portanto devemos primeiro verificar o que diz o Texto da NBC TG que
trata dos Princípios Contábeis, segundo a Resolução 1.282/10, a saber:
(...)
“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas.”

Conforme o texto acima, sobre o princípio da competência, todas as despesas e receitas devem ser
contabilizadas no momento em que são incorridas e geradas, respectivamente, independentemente dos
pagamentos e/ou recebimentos.
Para entender melhor, vamos fazer a seguir toda a contabilização da situação exposta na questão,
comentando onde houver necessidade.

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01.11.2015 – Aplicação financeira
DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$2.000.000,00
CRÉDITO Banco conta movimento R$2.000.000,00

30.11.2015 – Rendimento da Aplicação


DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$40.000,00
CRÉDITO Receita financeira – aplicação (DRE) R$40.000,00

31.12.2015 – Rendimento da Aplicação


DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$40.800,00
CRÉDITO Receita financeira – aplicação (DRE) R$40.800,00

31.01.2016 – Rendimento da Aplicação


DÉBITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$41.616,00
CRÉDITO Receita financeira – aplicação (DRE) R$41.616,00

31.01.2016 – Resgate da aplicação, com desconto do I.R.R.F.


DÉBITO Banco conta movimento R$2.104.053,60
DÉBITO I.R.R.F. a recuperar (Ativo Circulante) R$18.362,40
CRÉDITO Aplicação financeira (Ativo Circulante) R$2.122.416,00

Veja que, apesar do rendimento ser creditado na conta somente na data do resgate, a receita deve ser
contabilizada (reconhecida) mensalmente, pois já é um direito da empresa. Esse é o tipo de aplicação
cujos rendimentos proporcionais são creditados na conta do aplicador mesmo que a aplicação seja
resgatada antes do prazo estimado. No caso do I.R.R.F., não se faz a contabilização mensalmente pois
ele só é devido quando do resgate.

“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas.”

RESPOSTA CORRETA:
b) R$41.616,00

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(Q.07 - 01/16)

Uma Sociedade Empresária possui um único estabelecimento comercial.

Em 31.1.2016, apresentou os seguintes saldos no seu balancete mensal referentes a registros de ICMS
incidentes sobre compras e sobre vendas:

Conta Saldo Natureza do Saldo


ICMS a recuperar R$15.000,0 Devedor
ICMS a recolher R$10.000,00 Credor

De acordo com as informações apresentadas, é CORRETO afirmar que o registro contábil a ser
efetuado para apuração do ICMS é:

a) Debito: ICMS a Recolher R$15.000,00


Credito: ICMS a Recuperar R$15.000,00
b) Débito: ICMS a Recolher R$10.000,00
Crédito Caixa R$10.000,00
c) Débito ICMS A Recolher R$5.000,00
Crédito Caixa R$5.000,00
d) Débito ICMS a Recolher R$10.000,00
Crédito ICMS a Recuperar R$10.000,00

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão é importante ter alguns conhecimentos prévios referente a contabilização
de impostos, a saber:

Impostos a Recuperar = Conta contábil, classificada no Ativo circulante ou não Circulante (dependendo
do prazo de realização), que representa os impostos recuperáveis relativos a entradas de mercadorias (
compras ou devolução de vendas). Conta de origem Devedora.

Impostos a Recolher: Conta contábil, classificada no Passivo Circulante ou não Circulante ( dependendo
do prazo de exigibilidade), que representa os impostos incidentes sobre todas as saídas (vendas e
devolução de compras). Conta de origem Credora.

Ao final de cada período, teremos saldo em ambas as contas, porém é necessário manter saldo em apenas
uma, sendo assim para transferirmos os valores corretos entre as contas deveremos: primeiro, fazer
sempre o lançamento inverso, ou seja, Impostos a Recuperar, que é uma conta devedora, deve ser
creditada, e Impostos a Recolher, que é uma conta credora, deve ser debitada. O valor do lançamento
será sempre o menor entre os dois saldos. Dessa forma estaremos transferindo o saldo menor de uma
conta para o saldo maior de outra conta, apresentando assim o saldo final na conta certa. Vejamos:

Conta Saldo Natureza do Saldo


ICMS a recuperar R$15.000,0 Devedor
ICMS a recolher R$10.000,00 Credor

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Lançamento:
a) Débito ICMS a Recolher R$10.000,00
Crédito ICMS a Recuperar R$10.000,00

ICMS a Recuperar

Débito Crédito

R$15.000,00

R$10.000,00

Saldo => R$5.000,00

ICMS a Recolher

Débito Crédito

R$10.000,00

R$10.000,00

Saldo => R$0,00

RESPOSTA CORRETA:
d)
Débito ICMS a Recolher R$10.000,00
Crédito ICMS a Recuperar R$10.000,00

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(Q.08 - 01/16)

Uma empresa rural adquiriu um trator por meio de arrendamento mercantil financeiro. No contrato de
compra constam as seguintes condições:
Quantidade de prestações = 60
Valor mensal da prestação = R$5.000,00
Taxa de juros implícita no arrendamento mercantil = 1,5% ao mês

A contabilidade da empresa forneceu as seguintes informações:


Valor justo da máquina arrendada =R$195.000,00
Valor presente das prestações =R$196.901,35

De acordo com a NBC TG 06 (R2) – Operações de Arrendamentos Mercantil, no momento da aquisição


do trator, o efeito líquido em um dos elementos do Balanço Patrimonial dessa empresa é de:

a) R$300.000,00 no Passivo
b) R$105.000,00 no Passivo
c) R$196.901,35 no Ativo
d) R$195.000,00 no Ativo

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a esta questão vamos nos ater ao que diz a NBC TG 06 (R2) – Operações de
Arrendamentos Mercantil, mencionada no enunciado da questão
Primeiramente vamos entender os termos utilizados na questão, e que tem seus esclarecimentos na
Norma mencionada, a saber:

(...)
4. Os seguintes termos são usados nesta Norma, com os significados especificados:
Arrendamento mercantil é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário em troca
de um pagamento ou série de pagamentos o direito de usar um ativo por um período de tempo
acordado.
Arrendamento mercantil financeiro é aquele em que há transferência substancial dos riscos e
benefícios inerentes à propriedade de um ativo. O título de propriedade pode ou não vir a ser
transferido.
(...)
Valor justo é o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que
pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem transação compulsória.

Agora que já vimos o significado de alguns termos, vamos entender como deve ser feito o registro inicial
do Arrendamento Mercantil, conforme determina a norma, a saber:

(...)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Arrendamento mercantil nas demonstrações contábeis do arrendatário
Arrendamento mercantil financeiro

Reconhecimento inicial

20. No começo do prazo de arrendamento mercantil, os arrendatários devem reconhecer, em contas


específicas, os arrendamentos mercantis financeiros como ativos e passivos nos seus balanços por
quantias iguais ao valor justo da propriedade arrendada ou, se inferior, ao valor presente dos
pagamentos mínimos do arrendamento mercantil, cada um determinado no início do arrendamento
mercantil. A taxa de desconto a ser utilizada no cálculo do valor presente dos pagamentos mínimos
do arrendamento mercantil deve ser a taxa de juros implícita no arrendamento mercantil, se for
praticável determinar essa taxa; se não for, deve ser usada a taxa incremental de financiamento do
arrendatário. Quaisquer custos diretos iniciais do arrendatário devem ser adicionados à quantia
reconhecida como ativo.

Conforme determina a NBC TG 06 (R2) – Operações de Arrendamentos Mercantil acima mencionada,


o valor a ser contabilizado é o menor entre Valor Justo e Valor Presente das Prestações.
Vejamos como fica a contabilização

DÉBITO Veículos – Arrendamento Mercantil (Ativo) R$195.000,00

DÉBITO Encargos financeiros a apropriar (Passivo) R$105.000,00

CRÉDITO Arrendamento Mercantil a pagar (passivo) R$300.000,00

ATIVO PASSIVO
Veículos – Arrendamento R$195.000,00 Arrendamento Mercantil a R$300.000,00
Mercantil pagar
Encargos financeiros a (R$105.000,00)
apropriar
Total Ativo R$195.000,00 Total Passivo R$195.000,00

RESPOSTA CORRETA:
d) R$195.000,00 no Ativo

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.09 - 01/16)

Uma transportadora fez contrato de seguro para um de seus caminhões cuja vigência é de 12 meses, com
inicio em 1.12.2015. O caminhão está avaliado em R$360.000,00. O prêmio total, pago á vista e em
parcela única. Foi de R$18.000,00. O valor da franquia será de R$15.000,00

Considerando-se o Regime de competência e com base nos dados informados, o montante a ser
apropriado como Despesas de Seguro, em dezembro de 2015, é de:

a) R$1.250,00
b) R$1.500,00
c) R$15.000,00
d) R$18.000,00

RESOLUÇÃO:

Vejamos primeiro o que diz a NBC TG que trata dos Princípios Contábeis, segundo a Resolução
1.282/10, a saber:
(...)
“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de
receitas e de despesas correlatas.”

Segundo o Princípio da Competência, todas as Receitas e Despesas devem ser contabilizadas no


momento em que são geradas e incorridas, respectivamente, independentemente de recebimentos e
pagamentos.
Outro ponto importante é que, nesta operação, o valor a ser contabilizado é o valor do Prêmio de Seguro,
ou seja, R$18.000,00. Os valores relativos a franquia e preço do caminhão são informações que, para
esta contabilização, não são importantes.
Vejamos então como fica a contabilização

1) 1.12.2015 - Pela contratação e pagamento da Apólice de Seguro


DÉBITO Seguros a Apropriar (Ativo) R$18.000,00
CRÉDITO Caixa ou Bancos R$18.000,00

OBS.: Veja que o Débito não é feito em conta de despesas porque o valor corresponde a despesa de doze
meses, e segundo o Princípio da Competência as despesas devem ser contabilizadas no momento de sua
incorrência. Se a Apólice cobre o período de doze meses, então a despesa correspondente deve ser
contabilizada durante os doze meses, mês a mês. Para conseguirmos fazer isso, vamos primeiramente
contabilizar o valor total (doze meses) em uma conta do Ativo (Seguros a Apropriar), e posteriormente,
mês a mês, transferir dessa conta para a conta de Despesa, o equivalente a 1/12.

2) 31.12.2015 – Despesa apropriada no mês de dezembro de 2015

DÉBITO Despesa com Seguros (DRE) R$1.500,00


CRÉDITO Seguros a Apropriar (Ativo) R$1.500,00
(18.000,00 ÷ 12)

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESPOSTA CORRETA:
b) R$1.500,00

(Q.14- 01/16)

A Companhia A controla a Companhia B e detém 80% do capital desta. Com base nos dados abaixo,
faça a consolidação do Balanço Patrimonial das duas companhias e, em seguida, assinale a opção
CORRETA.

Informações adicionais:

Não existem lucros não realizados decorrentes de transações entre as duas companhias.
A Companhia A não possui investimentos em outras companhias além da Companha B.
As companhias A e B estabeleceram em seus respectivos estatutos um percentual maior que o mínimo
estabelecido em lei para a destinação dos dividendos.

Cia. A (R$) Cia. B (R$) Ajustes Consolidado


Ativo 770.700,00 214.980,00
Ativo Circulante 416.410,00 123.110,00
Disponibilidade 41.240,00 13.310,00
Duplicatas a Receber 139.280,00 44.720,00
Imposto a Recuperar 1.170,00 ,00
Dividendos a Receber de Investimentos 32.000,00 ,00.
Avaliados pelo Método de Equivalência
Patrimonial
Estoque de Mercadorias 202.720,00 65.080,00

Ativo Não Circulante 354.290,00 91.870,00


Realizável a Longo Prazo 40.800,00 13.100,00
Duplicatas a Receber – Longo Prazo 40.800,00 13.100,00

Investimentos 68.160,00 ,00


Participação em Controladas 68.160,00 ,00

Ativo Imobilizado 245.330,00 78.770,00


Imóveis 290,380,00 93.220,00
(-)Depreciação Acumulada (45.050,00) (14.450,00)

PASSIVO 770.700,00 214.980,00


Passivo Circulante 322.910,00 103.580,00
Fornecedores 145.180,00 46.610,00
Salários a Pagar 47.100,00 15.120,00
Contas a Pagar 5.780,00 1.850,00
Dividendos a Pagar 124.850,00 40.000,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Passivo Não Circulante 81.600,00 26.200,00


Financiamentos – Longo Prazo 81.600,00 26.200,00

Patrimônio Liquido 366.190,00 85.200,00


Capital Social 250.000,00 76.350,00
Reserva Legal 9.450,00 3.000,00
Dividendos Adicionais Propostos 106.740,00 5.850,00

Com base nos dados apresentados, é CORRETO afirmar que:

a) o Ativo Circulante Consolidado é de R$539.520,00


b) o Ativo Não Circulante Consolidado é de R$446.160,00
c) o Passivo Circulante Consolidado é de R$426.490,00
d) o Patrimônio Líquido Consolidado é de R$383.230,00

RESOLUÇÃO:

Para apurarmos o Balanço Consolidado, de uma forma simples, é necessário somar os saldos contábeis
de ambos os Balanços Patrimoniais, porém nas contas que representarem transações entre elas serão
feitos ajustes de eliminação, os quais estraremos esclarecendo em seguida.

Ajustes de eliminação:

Dividendos a Receber X Dividendos a Pagar

A Cia. B fez distribuição de resultados, registrando os mesmos na conta Dividendos a Pagar no Passivo
Circulante pelo valor de R$40.000,00. Como a Cia A controla a Cia B com 80% de participação, ela
(Cia A) registrou em seu contas a receber o valor de R$32.000,00 em Dividendos a Receber, em função
disso devemos fazer um ajuste de eliminação, conforme abaixo
DÉBITO Dividendos a Pagar (Passivo) R$32.000,00
CRÉDITO Dividendos a Receber (Ativo) R$32.000,00

Investimentos X Patrimônio Líquido

A Cia A tem participação na Cia B correspondente a 80% do Capital desta, e esta participação está
registrada na conta Investimentos no Balanço da Cia A pelo valor de R$68.160,00, pois segundo o
enunciado da questão a Cia A não tem participação em nenhuma outra empresa além da Cia B, dessa
forma é necessário fazer um ajuste de eliminação conforme segue:

DÉBITO Capital Social (patrimônio Líquido) R$68.160,00


CRÉDITO Participação em Controladas (Investimentos – Ativo) R$68.160,00

Após efetuar os lançamentos de eliminação, vamos lança-los na planilha de consolidação, e somar todos
os saldos para obtermos os saldos consolidados

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Cia. A Cia. B Ajustes Consolidado


(R$) (R$)
Ativo 770.700,00 214.980,00 (100.160,00) 885.520,00
Ativo Circulante 416.410,00 123.110,00 (32.000,00) 507.520,00
Disponibilidade 41.240,00 13.310,00 54.550,00
Duplicatas a Receber 139.280,00 44.720,00 184.000,00
Imposto a Recuperar 1.170,00 ,00 1.170,00
Dividendos a Receber de Investimentos 32.000,00 ,00. (32.000,00) 0,00
Avaliados pelo Método de Equivalência
Patrimonial
Estoque de Mercadorias 202.720,00 65.080,00 267.800,00

Ativo Não Circulante 354.290,00 91.870,00 (68.160,00) 378.000,00


Realizável a Longo Prazo 40.800,00 13.100,00 53.900,00
Duplicatas a Receber – Longo Prazo 40.800,00 13.100,00 53.900,00

Investimentos 68.160,00 ,00 0,00


Participação em Controladas 68.160,00 ,00 (68.160,00) 0,00

Ativo Imobilizado 245.330,00 78.770,00 324.100,00


Imóveis 290,380,00 93.220,00 383.600,00
(-)Depreciação Acumulada (45.050,00) (14.450,00) (59.500,00)

PASSIVO 770.700,00 214.980,00 (100.160,00) 885.520,00


Passivo Circulante 322.910,00 103.580,00 (32.000,00) 394.490,00
Fornecedores 145.180,00 46.610,00 191.790,00
Salários a Pagar 47.100,00 15.120,00 62.220,00
Contas a Pagar 5.780,00 1.850,00 7.630,00
Dividendos a Pagar 124.850,00 40.000,00 (32.000,00) 132.850,00

Passivo Não Circulante 81.600,00 26.200,00 107.800,00


Financiamentos – Longo Prazo 81.600,00 26.200,00 107.800,00

Patrimônio Liquido 366.190,00 85.200,00 (68.160,00) 383.230,00


Capital Social 250.000,00 76.350,00 (68.160,00) 258.190,00
Reserva Legal 9.450,00 3.000,00 12.450,00
Dividendos Adicionais Propostos 106.740,00 5.850,00 112.590,00

RESPOSTA CORRETA:
d) o Patrimônio Líquido Consolidado é de R$383.230,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.16- 01/16)
Assinale a opção que indica o evento cujo registro contábil aumenta simultaneamente o Ativo Circulante
e o Passivo Circulante.
a) Pagamento, em 20.11.2015, de prêmio de seguro com vigência de 1.1.2016 a 31.12.2016.
b) Aquisição, em 16.12.2015, de veículo para uso do setor de vendas, com pagamento para
2.2.2016.
c) Recebimento, em 30.12.2015, de adiantamento de cliente, por conta de serviço a ser prestado em
15.1.2016.
d) Apuração, em 31.1.2016, do ICMS devido no período, mediante compensação dos saldos a
recolher e a recuperar.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos reproduzir os lançamentos contábeis relativos a cada alternativa

a) Pagamento, em 20.11.2015, de prêmio de seguro com vigência de 1.1.2016 a 31.12.2016.

DÉBITO Seguros a Apropriar (Ativo Circulante)


CRÉDITO Caixa ou Banco (Ativo circulante)

Alternativa incorreta

b) Aquisição, em 16.12.2015, de veículo para uso do setor de vendas, com pagamento para
2.2.2016.
DÉBITO Imobilizado – Veículos (Ativo não circulante)
CRÉDITO Contas a Pagar (Passivo Circulante)

Alternativa incorreta

c) Recebimento, em 30.12.2015, de adiantamento de cliente, por conta de serviço a ser


prestado em 15.1.2016.
DÉBITO Caixa ou Bancos (Ativo Circulante)
CRÉDITO Adiantamento de Clientes (Passivo Circulante)

Alternativa correta

d) Apuração, em 31.1.2016, do ICMS devido no período, mediante compensação dos saldos a


recolher e a recuperar.

DÉBITO ICMS a Recolher (Passivo Circulante)


CRÉDITO ICMS a Recuperar (Ativo Circulante)

Alternativa incorreta

RESPOSTA CORRETA:
c) Recebimento, em 30.12.2015, de adiantamento de cliente, por conta de serviço a ser prestado
em 15.1.2016

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(Q.31- 01/16)

Uma sociedade empresária que realiza seus registros de acordo com as Normas Brasileiras de
Contabilidade aplicou, em 1.12.2015, a importância de R$144.580,00 em um banco, a uma taxa de juros
compostos de 2% ao mês, cujo resgate ocorreu em 28.02.2016, no valor de R$153.429,45.
Com base nessas informações, considerando-se o mês comercial de 30 dias e desconsiderando-se os
efeitos tributários, o valor que a sociedade apropriou como receita financeira, em 31.12.2015, é de:

a) R$2,891,60.
b) R$2.949,81.
c) R$5.899,63.
d) R$8.849,45.

RESOLUÇÃO:

Como a questão pede a receita financeira apenas do mês de dezembro, ou seja, o primeiro mês de
aplicação, não muda o cálculo se os juros forem compostos ou simples. Para apurarmos a Receita
Financeira de dezembro bastará aplicarmos o percentual de juros sobre o valor aplicado, a saber:

R$144.580,00 X 2% = R$2.891,60

RESPOSTA CORRETA:
a) R$2.891,60

(Q.04– 02/16)

O Departamento Jurídico de uma Sociedade Empresária forneceu ao Departamento de Contabilidade a


relação dos processos em julgamento, conforme tabela a seguir:
Estimativa de perda dos Processos em Julgamento

Processos Tipo de Processo Valor da Causa Julgamento Estimativa


da Perda
1º. Trabalhista Relativo a Insalubridade R$1.500.000,00 Possível Confiável

2º. Trabalhista Relativo a hora extra R$860.000,00 Provável Confiável

3º. Civil Danos materiais R$700.000,00 Remoto Confiável


4º. Tributário Discussão da constitucionalidade da R$2.460.000,00 Provável Confiável
Cofins

Considerando-se apenas as condições estabelecidas na NBC TG 25 (R1) – PROVISÕES,


PASSIVOS CONTIGENTES E ATIVOS CONTIGENTES e os dados da tabela apresentada, a
Sociedade Empresária irá reconhecer como provisão, na contabilidade:

a) Os processos relativos a insalubridade, a Hora Extra, a Danos materiais e a Discussão da


Constitucionalidade da Cofins, que totalizaram R$5.520.000,00.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
b) Os processos relativos a insalubridade, a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da
Cofins, que totalizam R$4.820.000,00

c) Os processos relativos a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da Cofins, que


totalizam R$3.320.000,00.

d) Os processos relativos a insalubridade e a Danos materiais que totalizam R$2.200.000,00

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão sobre quais Passivos serão considerados como Provisão, precisamos saber
primeiro o que deve ser considerado Provisão, e para isso vamos olhar então o que diz a Norma sobre
isso.

(...)

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou
valor. Porém, nesta Norma o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que não sejam
reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um ou
mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo
passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

13. Esta Norma distingue entre:


(c) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e
(d) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:
(iii) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma
obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos; ou
(iv) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta Norma
(porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem
benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa
suficientemente confiável do valor da obrigação).

Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


(d) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
(e) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(f) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Conforme estabelece a Norma, deveremos considerar como Provisão, somente os Processos em que haja
probabilidade de saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação e
nos quais se possa ter uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Abaixo, os Processos que cumprem os requisitos para serem considerados como Provisão

Processos Tipo de Processo Valor da Causa Julgamento Estimativa


da Perda
2º. Trabalhista Relativo a hora extra R$860.000,00 Provável Confiável

4º. Tributário Discussão da constitucionalidade R$2.460.000,00 Provável Confiável


da Cofins

RESPOSTA CORRETA:
c) Os processos relativos a Hora Extra e a Discussão da Constitucionalidade da Cofins, que
totalizam R$3.320.000,00.

(Q.07– 02/16)
Uma Sociedade Empresária apresenta um saldo de R$350.000,00 em Duplicatas a Receber, em
31.12.2015, antes do encerramento do seu Balanço Patrimonial.

Ao proceder a mensuração do valor recuperável dessas duplicatas a receber, a empresa estimou uma
perda no valor recuperável de R$10.500,00.

O lançamento contábil da constituição dessa perda estimada será:


a) Débito Perdas Estimadas com Contas a Receber R$10.500,00
- Despesas Comerciais
Crédito Perdas Estimadas com Créditos de R$10.500,00
Liquidação Duvidosa - Clientes

b) Débito Custo das Mercadorias Vendidas R$10.500,00


Crédito Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação R$10.500,00
Duvidosa - Clientes

c) Débito Perdas Estimadas com Contas a Receber R$10.500,00


- Despesas Comerciais
Crédito Duplicatas a Receber - Clientes R$10.500,00

d) Débito Custo das Mercadorias Vendidas R$10.500,00


Crédito Duplicatas a Receber - Clientes R$10.500,00

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESOLUÇÃO:

Reconhecer a Perda do Valor Recuperável das duplicatas a Receber, é reconhecer que alguns dos Valores
de Duplicatas a Receber, nós não vamos receber no período, e isso se faz baseado em um histórico de
Perdas, ocorridos em pelo menos três exercícios.

Ao reconhecer essa possibilidade de perda, devemos registrar isso como perda no Resultado, mas não
podemos baixar de Duplicatas a Receber, pois não sabemos quem deixará de nos pagar e quando isso
acontecerá, só sabemos que a probabilidade de acontecer é real em função das estatísticas de perdas.
Sendo assim devemos contabilizar em uma conta específica, redutora da conta Duplicatas a Receber.

A medida que as perdas reais forem acontecendo, iremos baixar da conta Duplicatas a Receber em contra
partida a essa outra conta criada no mesmo grupo.

Vejamos a contabilização

Quando da constituição da perda estimada:


Débito Perdas Estimadas com Contas a Receber
- Despesas Comerciais
Crédito Perdas Estimadas com Créditos de
Liquidação Duvidosa - Clientes

Quando da baixa da perda efetiva:


Débito Perdas Estimadas com Créditos de
Liquidação Duvidosa - Clientes
Crédito Duplicatas a Receber

RESPOSTA CORRETA:

b) Débito Perdas Estimadas com Contas a Receber R$10.500,00


- Despesas Comerciais
Crédito Perdas Estimadas com Créditos de R$10.500,00
Liquidação Duvidosa - Clientes

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(Q.09– 02/16)
A Sociedade Anônima “A” controla a Sociedade Anônima “B” por meio de uma participação direta
de 40% e uma participação indireta de 20%.

Em 31.12.2015, a Sociedade Anônima “B” apurou um lucro líquido de R$200.000,00, dos quais
R$50.000,00 referem-se a lucro com venda de mercadorias para a Controladora.

Na data da apuração do resultado do período, não havia resultados não realizados de operações entre
as duas Sociedades.

Considerando-se os dados apresentados, o Resultado da Equivalência Patrimonial relativo à


participação da Sociedade Anônima “A” na Sociedade Anônima “B” é igual a:

a) R$60.000,00
b) R$80.000,00
c) R$120.000,00
d) R$150.000,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão precisamos primeiro entender algumas coisas importantes, antes de fazermos qualquer
conta, a saber:

O que é Participação Direta? É quando a Empresa “A”, detém uma quantidade de ações
(participação) da Empresa “B”.

O que é Participação Indireta? É quando a Empresa “A”, detém uma quantidade de ações
(participação) da Empresa “C”, e essa por sua vez detém uma quantidade de ações (participação) da
Empresa “B”, ou seja, neste caso a Empresa “A” participa indiretamente da Empresa “B”.

O que são Resultados não Realizados? Quando a Controlada vende mercadorias para a Controladora,
ela obtém um lucro como em qualquer outra venda, porém se essa mercadoria permanecer no estoque
da Controladora até o fechamento do balanço, esse lucro obtido pela controlada é considerado
Resultado não Realizado, pois dentro de um grupo de empresas, só teremos lucro realizado quando
a venda ocorrer com terceiros, então neste exemplo, se a Controladora vender a mercadoria para
terceiros, teremos lucro realizado na controladora e na controlada.

O que é Equivalência Patrimonial? É reconhecer na Controladora o Resultado da Controlada


proporcionalmente ao seu percentual de participação direta na Controlada.

Vamos aos Cálculos


Resultado apurado em 31.12.2015 pela Controlada = R$200.000,00
Percentual de participação direta da Controladora na Controlada = 40%
Resultado do Equivalência Patrimonial = R$200.000,00 X 40% = R$80.000,00

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OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Quando no enunciado é mencionado que não existem lucros não Realizados, quer dizer que o lucro
de R$50.000,00 obtido com venda de mercadorias para a Controladora, não precisa ser retirado dos
R$200.000,00 de Lucro do período, para se fazer a Equivalência Patrimonial, pois entende-se que a
mercadoria vendida para a Controladora não existe mais em estoque, ou seja, foi vendida a terceiros
e por isso o Resultado foi Realizado.

RESPOSTA CORRETA:
c) R$80.000,00

(Q.18– 02/16)

Uma Sociedade Empresária efetuou o recebimento por caixa de uma duplicata no valor de R$10.000,00,
paga em atraso, com incidência de juros de mora no valor de R$500,00, o que totalizou um recebimento
de R$10.500,00.
O registro contábil do recebimento dessa duplicata é:
a)
Débito: Duplicatas a Receber R$10.500,00
Crédito: Caixa R$10.000,00
Crédito: Juros de Mora - Despesas Financeiras R$500,00

b)
Débito: Caixa R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Despesas Financeiras R$500,00
Crédito: Duplicatas a Receber R$10.000,00

c)
Débito: Duplicatas a Receber R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Receita Financeira R$500,00
Crédito: Caixa R$10.000,00

d)
Débito: Caixa R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Receita Financeira R$500,00
Crédito: Duplicatas a Receber R$10.000,00

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RESOLUÇÃO:

Para responder a questão vamos avaliar e comentar cada alternativa apresentada

a)
Débito: Duplicatas a Receber R$10.500,00
Crédito: Caixa R$10.000,00
Crédito: Juros de Mora - Despesas Financeiras R$500,00

Aqui os Débitos e Créditos estão invertidos, pois baixa de Duplicatas é Crédito, Entrada de Dinheiro no
Caixa é Débito, e além disso, quando recebemos juros temos uma Receita Financeira e não Despesa
Financeira

ALTERNATIVA INCORRETA

b)
Débito: Caixa R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Despesas Financeiras R$500,00
Crédito: Duplicatas a Receber R$10.000,00

Nesta alternativa a contabilização de Duplicatas a Receber e Caixa estão corretos, inclusive o Crédito
de juros também está correto, mas o nome da conta não, pois trata-se de uma Receita Financeira e não
Despesa Financeira

ALTERNATIVA INCORRETA

c)
Débito: Duplicatas a Receber R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Receita Financeira R$500,00
Crédito: Caixa R$10.000,00

Nesta alternativa apenas a contabilização dos juros está correta, inclusive o nome da conta, porém Caixa
e Duplicatas a Receber estão com Débitos e Créditos invertidos

ALTERNATIVA INCORRETA

d)
Débito: Caixa R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Receita Financeira R$500,00
Crédito: Duplicatas a Receber R$10.000,00

Aqui todos os Débitos e Créditos e nomes das contas estão perfeitos

ALTERNATIVA CORRETA

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Para quem ainda tem dúvidas com relação a débitos e créditos, segue uma colinha

AUMENTO DIMINUIÇÃO
CONTAS DO ATIVO Débito Crédito
CONTAS DO PASSIVO Crédito Débito
CONTAS DO PATRIM. LIQ. Crédito Débito
CONTAS DE RECEITAS Crédito Débito
CONTAS DE DESPESAS Débito Crédito

RESPOSTA CORRETA:
d)
Débito: Caixa R$10.500,00
Crédito: Juros de Mora - Receita Financeira R$500,00
Crédito: Duplicatas a Receber R$10.000,00

(Q.20– 02/16)
Em 31.12.2015, uma Sociedade Empresária contratou uma empresa que presta serviços de jardinagem
para efetuar a manutenção de seus jardins.

O contrato firmado prevê pagamento total de R$60.000,00 pela prestação de serviços de jardinagem
durante o período de 1º.1.2016 a 30.6.2016.

A Sociedade Empresária pagou, no ato da contratação, o valor total de R$60.000,00.


Ambas as entidades apropriam mensalmente despesas e receitas.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA


A ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO e
considerando-se todas as informações apresentadas, assinale a alternativa CORRETA.

a) Em 31.12.2015, a contratante registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Ativo Circulante.

b) Em 31.12.2015, a contratante registra, no resultado, Despesas com Jardinagem no valor de


R$60.000,00.

c) Em 31.12.2015, a contratada registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Passivo Circulante.

d) Em 31.12.2015, a contratada registra, no resultado, Receita com Prestação de Serviços no valor


de R$60.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Para entendermos bem a resolução dessa questão, vamos primeiro dar uma olhada no que diz a NBC
TG ESTRUTURA CONCEITUAL - ESTRUTURA CONCEITUAL PARA A ELABORAÇÃO E
DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINANCEIRO

(...)
Posição patrimonial e financeira

4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira


são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos;
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus passivos.

(...)
4.25. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:
(a) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da
entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais;
(b) despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma
da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em
decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições aos
detentores dos instrumentos patrimoniais.

Com base nessas determinações da Norma, vamos fazer a contabilização e posteriormente o comentário
de cada alternativa.

Contabilização na Contratante

Débito Despesas Pagas Antecipadamente (Ativo) R$60.000,00


Crédito Caixa R$60.000,00

A contabilização é feita no Ativo e não na Despesa (Resultado), pois o valor refere-se a um período
posterior a contratação, ou seja, o serviço será prestado durante os próximos seis meses, então não
podemos contabilizar a despesa toda (R$60.000,00) neste mês. Posteriormente, a cada mês transcorrido,
será contabilizada na Despesa o valor correspondente a 1/6 do contrato.

Contabilização na Contratada

Débito Caixa R$60.000,00


Crédito Adiantamento de Clientes (PASSIVO CIRC.) R$60.000,00

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Como o Valor total do Serviço foi recebido, e nenhum serviço ainda foi prestado, caracteriza-se um
adiantamento feito pelo cliente, e assim cria-se uma obrigação de prestar o serviço ou devolver o
dinheiro.

Vejamos as alternativas:

a) Em 31.12.2015, a contratante registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Ativo


Circulante.
ALTERNATIVA INCORRETA.
Como o Débito é em uma conta do Ativo (Despesas Pagas Na tecipadamente) e o Crédito
também (Caixa), não há reflexo no total do Ativo

b) Em 31.12.2015, a contratante registra, no resultado, Despesas com Jardinagem no valor de


R$60.000,00.

ALTERNATIVA INCORRETA,

A despesa refere-se a seis meses, portanto não podemos contabilizar o valor total em 31.12.2015

c) Em 31.12.2015, a contratada registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Passivo


Circulante.

ALTERNATIVA CORRETA,

Como a Empresa contratada recebeu o valor total dos serviços de forma adiantada, ou seja, antes
de prestar o serviço, então criou-se neste momento um Passivo

d) Em 31.12.2015, a contratada registra, no resultado, Receita com Prestação de Serviços no


valor de R$60.000,00.

ALTERNATIVA INCORRETA,

A contratada não pode contabilizar a Receita totalmente em 31.12.2015, pois refere-se a um


período de seis meses que se iniciará em 01.01.2016 apenas

RESPOSTA CORRETA:
d) Em 31.12.2015, a contratada registra um aumento líquido de R$60.000,00 no Passivo
Circulante.

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(Q.21– 02/16)
Uma Construtora, cuja moeda funcional é o Real (R$), importou um guindaste para utilização em sua
atividade de construção civil, pelo período de 10 anos.

Considere que a moeda de realização da transação da compra é uma moeda hipotética denominada
Estrangeiro (ES$).

O guindaste foi adquirido por ES$15.000,00, com pagamento previsto para 31.8.2016.

Por ocasião do desembaraço aduaneiro, em 30.6.2016, a Construtora incorreu em gastos no valor total
de R$5.000,00, referentes a impostos de importação, não recuperáveis, pago à vista.

O guindaste foi colocado em uso 1º.7.2016.

As cotações do ES$ no período foram:


Data Cotação do ES$
30.6.2016 1ES$ = R$4,00
31.7.2016 1ES$ = R$5,00
31.8.2016 1ES$ = R$6,00

Considerando-se somente as informações apresentadas, e o disposto da NBC TG 02 (R1) -


EFEITOS DAS MUDANÇAS NAS TAXAS DE CÂMBIO E CONVERSÃO DE
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NBC TG 27 (R3) - ATIVO IMOBILIZADO, é CORRETO
afirmar que:

a) em 30.6.2016, o Passivo Circulante da empresa apresentou valor total de R$90.000,00.

b) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$55.000,00.

c) em 30.6.2016, no Resultado, deve ser considerado como despesa em imposto de importação o


valor de R$5.000,00.

d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$65.000,00.

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos dar uma olhada na Norma, para entendermos posteriormente a resolução

Apresentação de transação em moeda estrangeira na moeda funcional

Reconhecimento inicial

20. Uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em
moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade:
(d) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira;
(e) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda

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estrangeira; ou
(f) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados
em moeda estrangeira.

21. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial,
pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda funcional e
a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

22. A data da transação é a data a partir da qual a transação se qualifica para fins de reconhecimento,
de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Por motivos práticos, a taxa de câmbio
que se aproxima da taxa vigente na data da transação é usualmente adotada, como, por exemplo,
a taxa de câmbio média semanal ou mensal que pode ser aplicada a todas as transações, em cada
moeda estrangeira, ocorridas durante o período. Contudo, se as taxas de câmbio flutuarem
significativamente, a adoção da taxa de câmbio média para o período não é apropriada.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

23. Ao término da cada período de reporte:


(d) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio
de fechamento;
(e) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e
(f) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
determinado.
(c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem
ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for
mensurado. (Alterada pela NBC TG 02 (R1))

Pelo recebimento do bem (30.06.2016)


Débito Imobilizado (ES$15.000,00 x 4,00) R$60.000,00
Crédito Contas a Pagar no Exterior R$60.000,00

Impostos de Importação (30.06.2016)


Débito Imobilizado R$5.000,00
Crédito Contas a Pagar no Exterior R$5.000,00

Vamos agora avaliar e comentar as alternativas para entendermos a resposta

a) em 30.6.2016, o Passivo Circulante da empresa apresentou valor total de R$90.000,00.

30.06.2016 é a data da contabilização inicial, que tem como cotação do ES$, o valor de R$4,00. Como
o valor do Imobilizado é de ES$15.000,00, então o valor em R$ será de R$60.000,00, ou seja
ES$15.000,00 x R$4,00

ALTERNATIVA INCORRETA

b) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$55.000,00.

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O Valor dos impostos é adicionado ao valor do Imobilizado, pois faz parte do seu custo. Ele só seria
descontado do Valor do Imobilizado (R$60.000,00 - R$5.000,00) se fosse recuperável, mas no
enunciado está claro que não é

ALTERNATIVA INCORRETA

c) em 30.6.2016, no Resultado, deve ser considerado como despesa em imposto de importação


o valor de R$5.000,00.

O Valor dos impostos é adicionado ao valor do Imobilizado, pois faz parte do seu custo.

ALTERNATIVA INCORRETA

d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$65.000,00.

ALTERNATIVA CORRETA

Conforme contabilização feita acima

RESPOSTA CORRETA:
d) em 30.6.2016, o Ativo Não Circulante - Imobilizado totalizou o valor de R$65.000,00.

(Q.22– 02/16)
Uma Sociedade Empresária que desenvolve atividades rurais apresentou a seguinte posição em
31.12.2015:

Ativo Não Circulante - Imobilizado


Colheitadeiras R$2.600.000,00
Depreciação Acumulada R$1.440.000,00

Informações:
As colheitadeiras foram adquiridas e estavam disponível para uso na mesma data; o valor residual
do grupo de colheitadeiras é de R$200.000,00 e a vida útil prevista é de 10 anos.
A partir de 1º.1.2016, essas colheitadeiras passaram a ser classificadas no grupo Ativo Não
Circulante Mantido para Venda, pois foram desativadas em função da aquisição de outras
colheitadeiras mais modernas.
Em 1º.1.2016, o valor justo menos as despesas de venda das antigas colheitadeiras foi estimado
em R$1.500.000,00.
Em 31.3.2016, as colheitadeiras antigas foram vendidas por R$1.300.000,00 à vista.

Considerando-se as informações apresentadas e a NBC TG 31 (R3) - ATIVO NÃO CIRCULANTE


MANTIDO PARA VENDA E OPERAÇÃO DESCONTINUADA, na venda das colheitadeiras a
Sociedade Empresária apresentou:

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a) perda de R$60.000,00.

b) ganho de R$140.000,00.

c) ganho de R$200.000,00.

d) perda de R$200.000,00.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão precisamos ter claro algumas coisas, a saber:

Como apurar Ganho ou Perda na Venda de Imobilizado?

Apura-se o resultado na venda de Imobilizado Subtraindo-se o Valor Contábil Líquido do Valor de


Venda.

O Valor Contábil Líquido é igual ao Valor de Custo menos a Depreciação Acumulada, menos o Ajuste
ao Valor Recuperável, se houver.

Resolvendo a questão

Valor de Venda = R$1.300.000,00

Valor Contábil Líquido = 1.160.000,00

Resultado na Venda ( Ganho ou Perda) = R$1.300.000,00 - R$1.160.000,00 = R$140.000,00 =


GANHO

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

Você deve estar se perguntando porque eu não usei as outras informações do enunciado. Vamos ver

As colheitadeiras foram adquiridas e estavam disponível para uso na mesma data; o valor
residual do grupo de colheitadeiras é de R$200.000,00 e a vida útil prevista é de 10 anos.
Essas informações são importantes para cálculo da Depreciação, porém o enunciado já informa
qual o Valor da Depreciação Acumulada em 31.12.2015 (R$1.440.000,00), então não havia
necessidade alguma de se fazer esse cálculo

A partir de 1º.1.2016, essas colheitadeiras passaram a ser classificadas no grupo Ativo Não
Circulante Mantido para Venda, pois foram desativadas em função da aquisição de outras
colheitadeiras mais modernas.

Essa informação é bastante importante, e foi considerada sim. Veja que, se essas colheitadeiras
não tivessem sido transferidas para o Ativo não Circulante Mantido para Venda, nós teríamos
que calcular a depreciação para fevereiro e março também. Como elas estavam desativadas,
não foi necessário calcular essa depreciação

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Em 1º.1.2016, o valor justo menos as despesas de venda das antigas colheitadeiras foi estimado
em R$1.500.000,00.

Essa é outra informação bastante importante, porém está incompleta. Antes de fazermos o
cálculo do Ganho ou Perda na venda do Imobilizado, precisamos fazer o Teste de
Recuperabilidade, que consiste em comparar o Valor Recuperável com o Valor Contábil. Caso
o Valor Contábil seja maior, é necessário efetuar um ajuste para que fique contabilizado o Valor
Recuperável.
Nesta questão não foi possível fazer esse teste pois o Valor Recuperável é o maior Valor entre o
Valor em uso e o Valor Justo líquido das Despesas com Vendas. O enunciado só informou o
Valor Justo líquido das Despesas com Vendas, faltando assim o Valor em Uso.

RESPOSTA CORRETA:
b) ganho de R$140.000,00.

(Q.36– 02/16)

Uma Sociedade Empresarial vendeu um equipamento no dia 31.12.2015

As condições de vendas não explicitam cobranças de juros e definem que, do total de R$28.125.000.00
cobrado, 18% serão recebidos à vista e o saldo restante dividido em três parcelas anuais iguais e
sucessivas, vincendas ao final do primeiro, segundo e terceiro anos, respectivamente.

Apesar da não explicitação das condições de venda, é observada uma taxa de juros imputada de 10% ao
ano, quando comparada com a condição de mercado, que, se aplicada, deve utilizar a tabela de
coeficientes multiplicadores de desconto a seguir.

Coeficiente multiplicador de desconto com aplicação de taxa de 10% ao ano


Período 0 1.00000
Período 1 0,90909
Período 2 0.82645
Período 3 0,75131
Período 4 0.68301

Considerando- se a NBC TG 12 – AJUSTE A VALOR PRESENTE, a NBC TG 30 – RECEITAS


e as informações apresentadas, o valor da receita com vendas desse equipamento, em 31.12.2015,
é de, aproximadamente:

a) R$30.431.250,00

b) R$26.028.388,13

c) R$24.180.159,39

d) R$22.389.586,88

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RESOLUÇÃO:

Para calcularmos os valores, vamos seguir o enunciado, a saber

O total cobrado é de R$28.125.000,00, sendo 18% a vista e o restante dividido em 3 parcelas


consecutivas.
R$28.125.000,00 x 18% = R$5.062.500,00 (entrada)
R$28.125.000,00 - R$5.062.500,00 = R$23.062.500,00
R$23.062.500,00 ÷ 3 (parcelas) = R$7.687.500,00 por parcela

Agora vamos pegar os valores e colocar na tabela de descontos

A B C B x C
PERÍODOS ÍNDICES DE VALORES VALORES
DESCONTO ORIGINAIS COM O
DESCONTO
Período 0 1.00000 5.062.500,00 5.062.500,00
Período 1 0,90909 7.687.500,00 6.988.629,36
Período 2 0.82645 7.687.500,00 6.353.334,36
Período 3 0,75131 7.687.500,00 5.775.695,67
28.125.000,00 R$24.180.159,39

Os Valores com Desconto representam o Valor Presente de cada parcela, na data de seu vencimento.
Esses valores apuramos multiplicando o Valor Original pelo índice de desconto

O índice de desconto é aplicado para encontrarmos o Valor líquido dos juros, ou seja o Valor Presente

RESPOSTA CORRETA:
c) R$24.180.159,39

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TEORIA
(Q.35 – 01/11)

Presume-se que a entidade não tem a intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir
materialmente a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações
contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.
A afirmação acima tem por base o Princípio da:

a) Continuidade.
b) Oportunidade.
c) Prudência.
d) Relevância.

RESOLUÇÃO:

É de fundamental importância conhecer todos os Princípios Contábeis, pois eles são a base, a linha
mestra de nossa ciência. Para resolver esta questão, vamos ao menos verificar o que está publicado nas
Normas Técnicas a respeito de cada Princípio mencionado nas alternativas.

Texto atual conforme Resolução CFC 1.282/10

Continuidade:
“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância.”
Pelo princípio da continuidade, deve existir uma diferenciação na valorização de Ativos e Passivos
dependendo da continuidade ou não das atividades da empresa. Uma empresa em continuidade deve
avaliar seus Ativos e Passivos pelo seu valor original, enquanto que uma empresa em liquidação, deve
avaliar seus Ativos e Passivos ao valor de realização futura.

Oportunidade:
“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação
contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.”
O Princípio da Oportunidade existe para garantir que toda variação patrimonial seja contabilizada no
momento em que ela acontece, independentemente inclusive de documentos comprobatórios, desde haja
uma condição e um critério técnico de apuração.

Prudência:
“Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para
a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

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Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício
dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e
receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior
confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.”
Este Princípio está presente sempre em que houver dúvida entre dois valores, ou dois critérios de
mensuração. Neste caso ser prudente significa contabilizar o menor valor para Ativos e o maior valor
para Passivos.

Relevância:
Relevância não é um Princípio Contábil, e sim uma característica qualitativa da informação contábil.
São quatro as características qualitativas da informação contábil: Compreensibilidade, Relevância,
Confiabilidade e Comparabilidade

RESPOSTA CORRETA:
a) Continuidade.

(Q.36 – 01/11)
Em relação ao Passivo, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser
possível mensurá-las de forma confiável.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Está(ão) CERTO(S) o(s) item(ns):

a) I, II e III.
b) I e II, apenas.
c) II e III, apenas.
d) III, apenas.

RESOLUÇÃO:

A questão fala sobre a definição de Passivo, dessa maneira, vamos ler o que está escrito na NBC TG -
ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução CFC no. 1.121/08

Posição Patrimonial e Financeira


49. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
ativos, passivos e patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que resultem futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja

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liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos;

(c) Patrimônio Líquido é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os
seus passivos.
50. As definições de ativo e passivo identificam os seus aspectos essenciais, mas não tentam
especificar os critérios que precisam ser atendidos para que possam ser reconhecidos no balanço
patrimonial. Assim, as definições abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou
passivos no balanço porque não satisfazem aos critérios de reconhecimento discutidos nos itens
82 a 98. Especificamente, a expectativa de que futuros benefícios econômicos fluam para a
entidade ou deixem a entidade deve ser suficientemente certa para que seja atendido o critério de
probabilidade do item 83, antes que um ativo ou um passivo seja reconhecido.

51. Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-se
atentar para a sua essência e realidade econômica e não apenas sua forma legal. Assim, por
exemplo, no caso do arrendamento financeiro, a essência e a realidade econômica são que o
arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo arrendado pela maior parte da sua
vida útil, como contraprestação de aceitar a obrigação de pagar por esse direito um valor próximo
do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro. Dessa forma, o arrendamento financeiro
dá origem a itens que satisfazem a definição de um ativo e um passivo e, portanto, são
reconhecidos como tais no balanço patrimonial do arrendatário.

52. Balanços patrimoniais elaborados de acordo com as normas devem incluir como ativo ou passivo
itens que satisfaçam a essas definições.

“Passivos
53. Uma característica essencial para a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação
presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou fazer de uma certa maneira.
As obrigações podem ser legalmente exigíveis em conseqüência de um contrato ou de requisitos
estatutários. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por mercadorias e
serviços recebidos. Obrigações surgem também de práticas usuais de negócios, usos e costumes
e o desejo de manter boas relações comerciais ou agir de maneira eqüitativa. Se, por exemplo,
uma entidade decide, por uma questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos
em seus produtos, mesmo quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois que expirou
o período da garantia, as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem-
se passivos.

54. Deve-se fazer uma distinção entre uma obrigação presente e um compromisso futuro. A decisão
da Administração de uma entidade de adquirir ativos no futuro não constitui, por si só, uma
obrigação presente. A obrigação normalmente surge somente quando o ativo é recebido ou a
entidade assina um acordo irrevogável de aquisição do ativo. Neste último caso, a natureza
irrevogável do acordo significa que as conseqüências econômicas de deixar de cumprir a
obrigação, por exemplo, por causa da existência de uma penalidade significativa, deixem a
entidade com pouca ou nenhuma alternativa para evitar o desembolso de recursos em favor da
outra parte.

55. A liquidação de uma obrigação presente geralmente implica na utilização, pela entidade, de
recursos capazes de gerar benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A
extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas maneiras, por exemplo, por meio
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(a) pagamento em dinheiro;

(b) transferência de outros ativos;

(c) prestação de serviços;

(d) substituição da obrigação por outra; ou

(e) conversão da obrigação em capital.

Uma obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais como pela renúncia do credor ou pela
perda dos seus direitos creditícios.

56. Passivos resultam de transações ou outros eventos passados. Assim, por exemplo, a aquisição de
mercadorias e o uso de serviços resultam em contas a pagar (a não ser que pagos adiantadamente
ou na entrega) e o recebimento de um empréstimo resulta na obrigação de liquidá-lo. Ou uma
entidade pode ter a necessidade de reconhecer como passivo futuros abatimentos baseados no
volume das compras anuais dos clientes; nesse caso, a venda das mercadorias no passado é a
transação da qual deriva o passivo.

57. Alguns passivos somente podem ser mensurados com o emprego de um elevado grau de
estimativa. No Brasil esses passivos são descritos como provisões. A definição de passivo,
constante do item 49, tem um enfoque amplo e assim, se a provisão envolve uma obrigação
presente e satisfaz os demais critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu valor tenha
que ser estimado. Exemplos incluem provisões por pagamentos a serem feitos para satisfazer
acordos com garantias em vigor e provisões para fazer face a obrigações de aposentadoria.”

OBS.: Obviamente a definição de Passivos é complexa e merece a leitura de todos os ítens acima, mas
para sermos objetivos em relação a questão, identificaremos abaixo cada alternativa de resposta, com o
item exposto acima conforme a NBC TG - ESTRUTURA CONCEITUAL, publicada pela Resolução CFC
no. 1.121/08

Opção “I”

“Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente exigíveis.”


Ler na NBCT TG os itens 49 b, e 53

Opção “II”
“Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são reconhecidas por não ser possível
mensurá-las de forma confiável.”

Ler na NBCT TG o ítem 57


Neste caso devemos entender que, se não houver condições de mensurar, não será feita a provisão, mas
isso não descaracteriza o passivo. Nos casos em que o fato se mostrar relevante, deve-se ao menos
colocar em nota explicativa.

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Opção “III”

A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de serviços.

Ler na NBCT TG o ítem 55 c

RESPOSTA CORRETA:
a) I, II e III.

(Q.41 – 01/11)

Relacione a situação descrita na primeira coluna com o procedimento a ser adotado na segunda coluna
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Há obrigação presente que, provavelmente, ( ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é


requer uma saída de recursos. exigida divulgação para o passivo
contingente.
(2) Há obrigação possível ou obrigação ( ) Nenhuma provisão é reconhecida e
presente que pode requerer, mas nenhuma divulgação é exigida.
provavelmente não irá requerer uma saída
de recursos.
(3) Há obrigação possível ou obrigação ( ) A provisão é reconhecida e é exigida
presente cuja probabilidade de uma saída de divulgação para a provisão.
recursos é remota.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO:

Para entendimento da resolução é necessário a leitura do itens abaixo, extraídos do Pronunciamento


Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

“...Provisão e outros passivos

11. As provisões podem ser distintas de outros passivos tais como contas a pagar e passivos derivados
de apropriações por competência (accruals) porque há incerteza sobre o prazo ou o valor do desembolso
futuro necessário para a sua liquidação. Por contraste:
(a) as contas a pagar são passivos a pagar por conta de bens ou serviços fornecidos ou recebidos e que
tenham sido faturados ou formalmente acordados com o fornecedor; e

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(b) os passivos derivados de apropriações por competência (accruals) são passivos a pagar por bens ou
serviços fornecidos ou recebidos, mas que não tenham sido pagos, faturados ou formalmente acordados
com o fornecedor, incluindo valores devidos a empregados (por exemplo, valores relacionados com
pagamento de férias). Embora algumas vezes seja necessário estimar o valor ou prazo desses passivos,
a incerteza é geralmente muito menor do que nas provisões.

Os passivos derivados de apropriação por competência (accruals) são frequentemente divulgados como
parte das contas a pagar, enquanto as provisões são divulgadas separadamente.

Relação entre provisão e passivo contingente

12. Em sentido geral, todas as provisões são contingentes porque são incertas quanto ao seu prazo ou
valor. Porém, neste Pronunciamento Técnico o termo “contingente” é usado para passivos e ativos que
não sejam reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de um
ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o controle da entidade. Adicionalmente, o termo
passivo contingente é usado para passivos que não satisfaçam os critérios de reconhecimento.

13. Este Pronunciamento Técnico distingue entre:


(a) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma estimativa
confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(b) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

(i) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não uma obrigação
presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos, ou

(ii) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento deste Pronunciamento
Técnico (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que incorporem benefícios
econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita uma estimativa suficientemente confiável
do valor da obrigação).

Reconhecimento
Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento passado;

(b) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos para
liquidar a obrigação; e

(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida. Obrigação presente
15. Em casos raros não é claro se existe ou não uma obrigação presente. Nesses casos, presume-se que
um evento passado dá origem a uma obrigação presente se, levando em consideração toda a evidência
disponível, é mais provável que sim do que não que existe uma obrigação presente na data do balanço...”

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Baseado na leitura acima, teremos a seguinte resposta:

( 2 ) Nenhuma provisão é reconhecida, mas é exigida divulgação para o passivo contingente.

( 3 ) Nenhuma provisão é reconhecida e nenhuma divulgação é exigida.

( 1 ) A provisão é reconhecida e é exigida divulgação para a provisão.

RESPOSTA CORRETA:
a) 2, 3, 1.

(Q.42 – 01/11)

A Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece os


conceitos que fundamentam a preparação e a apresentação de demonstrações contábeis destinadas a
usuários externos.
Com base nessa observação, julgue os itens a seguir como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida,
assinale a opção CORRETA.

() Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins
exclusivamente fiscais.
() Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas
sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos
complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para usuários que não
conheçam as particularidades do negócio.
() Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para
Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.
() Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na
Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como
pressupostos básicos.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, F, V, F.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está no texto da NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura


Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis., portanto, para cada
alternativa iremos identificar imediatamente abaixo o item correspondente na Norma, esclarecendo a
opção de Falso ou Verdadeiro.

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() Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações financeiras
elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

Segundo a NBCT TG
“...Alcance

58. Esta Estrutura Conceitual aborda:

(a) o objetivo das demonstrações contábeis;

(b) as características qualitativas que determinam a utilidade das informações contidas nas
demonstrações contábeis;

(c) a definição, o reconhecimento e a mensuração dos elementos que compõem as


demonstrações contábeis; e

(d) os conceitos de capital e de manutenção do capital.

59. Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis para fins gerais (daqui por diante
designadas como "demonstrações contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis
consolidadas. Tais demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos
anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de um grande número de
usuários. Alguns desses usuários talvez necessitem de informações, e tenham o poder de obtê-las,
além daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários, todavia, têm de confiar nas
demonstrações contábeis como a principal fonte de informações financeiras. Tais demonstrações,
portanto, devem ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas necessidades. Estão fora do
alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras elaboradas para fins especiais, como,
por exemplo, aquelas incluídas em prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou
elaboradas exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual pode ser
aplicada na preparação dessas demonstrações para fins especiais, quando as exigências de tais
demonstrações o permitirem....”
Alternativa VERDADEIRA

() Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é


que elas sejam prontamente entendidas pelos usuários. Por esta razão, informações
sobre assuntos complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento para
usuários que não conheçam as particularidades do negócio.

Segundo a NBCT TG

“...Compreensibilidade
25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas
sejam prontamente entendidas pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham
um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de
estudar as informações com razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos complexos
que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis por causa da sua relevância para as
necessidades de tomada de decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma hipótese,
inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos usuários as entenderem....”
Alternativa FALSA

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() Regime de Competência e Continuidade são apresentados na Estrutura Conceitual para


Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como pressupostos básicos.

Segundo a NBCT TG

“...Pressupostos Básicos
Regime de Competência
22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são preparadas conforme o regime
contábil de competência. Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros eventos são
reconhecidos quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são recebidos
ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos
períodos a que se referem. As demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência
informam aos usuários não somente sobre transações passadas envolvendo o pagamento e
recebimento de caixa ou outros recursos financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento
no futuro e sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam informações
sobre transações passadas e outros eventos que sejam as mais úteis aos usuários na tomada de
decisões econômicas. O regime de competência pressupõe a confrontação entre receitas e
despesas que é destacada nos itens 95 e 96.

Continuidade
23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no pressuposto de que a entidade
continuará em operação no futuro previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a
intenção nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente a escala das suas
operações; se tal intenção ou necessidade existir, as demonstrações contábeis têm que ser
preparadas numa base diferente e, nesse caso, tal base deverá ser divulgada.

Alternativa VERDADEIRA

() Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade são apresentadas na


Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis
como pressupostos básicos.

Segundo a NBCT TG

CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS DEMONSTRAÇÕES 24 – 46


CONTÁBEIS
Compreensibilidade 25
Relevância 26 – 30
Materialidade 29 – 30
Confiabilidade 31 – 38
Representação adequada 33 – 34
Primazia da essência sobre a forma 35
Neutralidade 36
Prudência 37
Integridade 38
Comparabilidade 39 – 42

Alternativa FALSA

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RESPOSTA CORRETA:
c) V, F, V, F.

(Q.34 – 01/12)

Conforme a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para a Elaboração e


Apresentação das Demonstrações Contábeis, para que um recurso controlado por uma entidade atenda
ao conceito de Ativo, é característica essencial a:

a) entrega ou promessa futura de entrega de caixa ou outros ativos financeiros para a aquisição.

b) existência de documento que comprove o direito de propriedade da entidade.

c) existência de substância física, material e corpórea, avaliada com base em documentação hábil.

e) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.

RESOLUÇÃO:

A resolução desta questão está baseada exlusivamente na leitura da NBC TG ESTRUTURA


CONCEITUAL, mencionada no enunciado da questão

Abaixo texto da referida NBC TG

Posição patrimonial e financeira


4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são
os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:

(a) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera
que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

(b) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se
espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;

(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus
passivos.

Reconhecimento dos elementos das demonstrações contábeis


4.38. Um item que se enquadre na definição de um elemento deve ser reconhecido se:

(a) for provável que algum benefício econômico futuro associado ao item flua para a entidade ou flua da
entidade; e

(b) o item tiver custo ou valor que possa ser mensurado com confiabilidade4.

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RESPOSTA CORRETA:
d) expectativa de geração de benefícios econômicos futuros para a entidade.

(Q.35 – 01/12)

Aproveitando o desconto fornecido para pagamento antecipado do imposto em cota única, uma
sociedade empresária efetuou, em janeiro de 2012, o pagamento do Imposto sobre Veículos Automotores
– IPVA incidente sobre os veículos de sua propriedade e relativo ao ano de 2012. Os veículos são
utilizados para entregas das mercadorias vendidas aos clientes. O registro do imposto pago foi efetuado
a débito de conta de despesa a parcela relativa ao mês de janeiro, e a débito de conta de ativo o montante
relativo aos demais meses.

De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, o princípio que justifica o registro descrito de apenas uma
parcela do valor pago em conta de despesa é o Princípio da:

a) Competência.
b) Objetividade.
c) Prudência.
d) Tempestividade..

RESOLUÇÃO:

COMPETÊNCIA

Coforme texto da Resolução 750/93, mencionada no enunciado da questão

“SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e
de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1282/10).”

Competência então significa a contabilização de Despesas e Receitas, no momento em que elas


acontecem, independentemente das formas de pagamento. Sendo assim, se tivermos que contabilizar
uma despesa referente ao período de 12 meses por exemplo devemos contabilizar o valor total no Ativo,
como despesas antecipadas, e apropriar mensalmente o valor correspondente a 1/12 durante todo o
período do contrato

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OBJETIVIDADE

Na verdade esta é uma convenção contábil e não um princípio. A objetividade garante a eliminação ou
restringe áreas de excessivo liberalismo na escolha de critérios, rpincipalmente valores

PRUDÊNCIA

“SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para
a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício
dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e
receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior
confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e” do
art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pelaResolução CFC nº. 1282/10)

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro
de 1994. “

O Princípio da Prudência trata do critério de escolha entre dois valores a serem contabilizados, mas não
trata do momento em que esta contabilização deve ser feita

TEMPESTIVIDADE

Conforme texto do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO (R1)

“QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder
influenciá-los em suas decisões. Em geral, a informação mais antiga é a que tem menos utilidade.
Contudo, certa informação pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do
período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem identificar e avaliar
tendências.”

Tempestividade trata-se de uma qualidade das informações contábeis. Em outras palavras, uma
informação contábil que não seja gerada a tempo para que se possa tomar decisões é uma informação
sem utilidade

RESPOSTA CORRETA:
a) Competência.

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(Q.36 – 01/12)

Um profissional, ao elaborar a escrituração contábil de uma empresa enquadrada e registrada no Simples


Nacional, deve:

a) deve deixar de elaborar a escrituração contábil uma vez que a empresa está dispensada diante do
enquadramento tributário.

b) deve observar o princípio da competência.

c) deve observar o regime de caixa ou competência de acordo com o que for mais vantajoso para a
empresa.

d) deve observar o regime de caixa.

RESOLUÇÃO:

Toda entidade deve manter sua escrituração contábil pelo regime de competência, pois refere-se a um
Princípio Contábil. O enquadramento tributário não pode interferir nas regras contábeis, o máximo que
pode acontecer é um ajuste para a apuração de impostos, mas a escrituração contábil deve ser íntegra e
estar de acordo com os Princípios e Normas contábeis

RESPOSTA CORRETA:
b) deve observar o princípio da competência.

(Q.38 – 01/12)
Uma sociedade empresária recebeu uma subvenção governamental, destinada a compensar as despesas
com contratação, treinamento e manutenção de uma quantidade mínima de empregados durante os três
primeiros anos de funcionamento. O recebimento da subvenção se deu mediante depósito em conta
corrente de livre movimentação, no momento da assinatura do protocolo com o governo do estado.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o valor recebido pela


sociedade empresária deverá ser:

a) reconhecido imediatamente no Patrimônio Líquido, na conta Reserva de Incentivos Fiscais.

b) reconhecido imediatamente no resultado do período e, uma vez apurado o resultado, registrado na


conta Reserva de Incentivos Fiscais.

c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as despesas
que pretende compensar, em base sistemática.

d) registrado no patrimônio líquido e reconhecido como receita ao final do período em que deverão.

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RESOLUÇÃO:

Conforme o Texto da NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais

“Apresentação da subvenção no balanço patrimonial

24. A subvenção governamental relacionada a ativos, incluindo aqueles ativos não monetários
mensurados ao valor justo, deve ser apresentada no balanço patrimonial em conta de passivo, como
receita diferida, ou deduzindo o valor contábil do ativo relacionado.

25. São considerados aceitáveis dois métodos de apresentação, nas demonstrações contábeis, da
subvenção (ou parte apropriada de subvenção) não vinculada a obrigações futuras, relacionada com
ativos.

26. Um dos métodos reconhece a subvenção governamental como receita diferida no passivo, sendo
reconhecida como receita em base sistemática e racional durante a vida útil do ativo.

Apresentação da subvenção na demonstração do resultado

29. A subvenção é algumas vezes apresentada como crédito na demonstração do resultado, quer
separadamente sob um título geral tal como ”outras receitas“, quer, alternativamente, como dedução da
despesa relacionada. A subvenção, seja por acréscimo de rendimento proporcionado ao
empreendimento, ou por meio de redução de tributos ou outras despesas, deve ser registrada na
demonstração do resultado no grupo de contas de acordo com a sua natureza.”

RESPOSTA CORRETA:
c) registrado no passivo e reconhecido como receita ao longo do período e confrontada com as
despesas que pretende compensar, em base sistemática.

(Q.45 – 01/12)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, quando a


provisão a ser mensurada envolve uma grande população de itens, a obrigação pode ser estimada
utilizando o método estatístico de estimativa denominado valor esperado.

Uma sociedade empresária vende bens com uma garantia segundo a qual os clientes estão cobertos pelo
custo da reparação de qualquer defeito de fabricação que se tornar evidente, dentro dos primeiros seis
meses, após a compra. Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos, a entidade
irá incorrer em custos de reparação de R$1.000.000,00.

Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos, a entidade irá incorrer em custos
de reparação de R$4.000.000,00. A experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam
que, para o próximo ano, 75% dos bens vendidos não terão defeito, 20% dos bens vendidos terão defeitos
menores e 5% dos bens vendidos terão defeitos maiores.

O valor da provisão a ser constituída utilizando o Método Estatístico de Estimativa pelo Valor Esperado
é de:

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a) R$400.000,00.
b) R$1.250.000,00.
c) R$1.600.000,00.
d) R$5.000.000,00

RESOLUÇÃO:

Nesta questão o importante é estabeler uma relação entre o que está previsto e o que aconteceu no
passado

Primeiro vamos fazer uma relação para os defeitos menores, a saber:

Defeitos menores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de


R$1.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas
20% dos bens vendidos terão defeitos menores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$1.000.000,00 X 20% = R$200.000,00

Segundo, vamos fazer uma relação para os defeitos maiores, a saber:


Defeitos maiores em todos os produtos vendidos provocará um custo de reparação na ordem de
R$4.000.000,00, mas a experiência passada da entidade e as expectativas futuras indicam que, apenas
5% dos bens vendidos terão defeitos maiores. Sendo assim, faremos o cálculo:

R$4.000.000,00 X 5% = R$200.000,00

TOTAL DA PROVISÃO
R$200.000,00 para defeitos menores
R$200.000,00 para defeitos maiores
R$400.000,00 TOTAL DA PROVISÃO

RESPOSTA CORRETA:
a) R$400.000,00.

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(Q.31 – 02/11)

Relacione a base de mensuração na primeira coluna com a descrição respectiva na segunda coluna e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Custo Histórico ( ) Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou


equivalentes de caixa que teriam de ser pagos se esses ativos ou
ativos equivalentes fossem adquiridos na data do balanço.
(2) Custo Corrente ( ) Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos
em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos
recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.
(3) Valor de Realização ou ( ) Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes
Liquidação de caixa que poderiam ser obtidos pela venda em uma forma
ordenada.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 1, 3.
b) 2, 3, 1.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:
A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL
BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,
emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis) e pela NBC TG Estrutura Conceitual –
Resolução no. 1.374/11.

Vamos então verificar o que diz o texto do Pronunciamento a respeito dos critérios de mensuração.

“Mensuração dos elementos das demonstrações contábeis

4.54. Mensuração é o processo que consiste em determinar os montantes monetários por meio dos quais
os elementos das demonstrações contábeis devem ser reconhecidos e apresentados no balanço
patrimonial e na demonstração do resultado. Esse processo envolve a seleção da base específica
de mensuração.

4.55. Um número variado de bases de mensuração é empregado em diferentes graus e em variadas


combinações nas demonstrações contábeis. Essas bases incluem o que segue:

(a) Custo histórico. Os ativos são registrados pelos montantes pagos em caixa ou equivalentes de
caixa ou pelo valor justo dos recursos entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos
são registrados pelos montantes dos recursos recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias (como, por exemplo, imposto de renda), pelos montantes em caixa ou equivalentes
de caixa se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.

(b) Custo corrente. Os ativos são mantidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa que
teriam de ser pagos se esses mesmos ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data do
balanço. Os passivos são reconhecidos pelos montantes em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que se espera seriam necessários para liquidar a obrigação na data do balanço.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(c) Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). Os ativos são mantidos pelos montantes
em caixa ou equivalentes de caixa que poderiam ser obtidos pela sua venda em forma ordenada.
Os passivos são mantidos pelos seus montantes de liquidação, isto é, pelos montantes em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera serão pagos para liquidar as correspondentes
obrigações no curso normal das operações.

(d) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de
entradas líquidas de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado, dos fluxos futuros de saídas líquidas de
caixa que se espera serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações.”

Tentando evitar o entendimento do texto por mera “decoreba”, vou resumir as formas de
mensuração de uma maneira mais simples.

Custo histórico. É o valor da negociação efetuada, tanto para contas do Ativo quanto para contas
do Passivo. É o valor nominal do contrato, da Nota Fiscal, da negociação.

Custo corrente. É o valor atualizado do Item, seja Ativo ou Passivo. No caso do Ativo é como se
eu atualizasse meus estoques por exemplo pelo valor de compra na data do balanço. No Passivo é
como se eu atualizasse as dívidas para a data do balanço, o que poderia incorrer em acréscimos de
valores até a data do balanço.

Valor realizável (valor de realização ou de liquidação). É o valor atual de mercado. Em outras


palavras é o valor que eu conseguiria obter se me desfizesse do Ativo na data do balanço. No caso
do Passivo funciona a mesma sistemática.

Valor presente. Tanto para o Ativo quanto para o Passivo refere-se ao valor histórico subtraído
dos ônus financeiros adicionados na data da contratação. Como exemplo, podemos citar as
compras e vendas a prazo, pois toda compra ou venda a prazo está adicionada de custo financeiro,
porém contabilizamos sempre o valor total da nota fiscal como Contas a Pagar ou Contas a Receber
respectivamente. O valor presente é o Valor total da Nota Fiscal subtraído do custo financeiro
embutido nela.

RESPOSTA CORRETA:
a) 2, 1, 3.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.32 – 02/11)

Em relação às características qualitativas das informações contábeis, assinale a opção INCORRETA.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros


eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas contábeis
somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas.

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos usuários,
ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou confirmando ou
corrigindo as suas avaliações anteriores.

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto é,
imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação da
informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando atingir um
resultado ou desfecho predeterminado.

d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que elas
sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham um
conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a disposição de
estudar as informações com razoável diligência.

RESOLUÇÃO:

A resposta a esta questão está apresentada no conteúdo do PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL


BÁSICO (R1) Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro,
emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), pela correspondente NBC TG Estrutura
Conceitual – Resolução no. 1.374/11., e pelo Pronunciamento CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro e sua correspondente NBC TG 23 Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro – Resolução no. 1.179/09

Para facilitar a resolução e o entendimento vamos comentar cada alternativa com base nos
pronunciamentos referenciados anteriormente.

a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros


eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas
contábeis somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis
aperfeiçoadas.

Segundo o CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro, emitido pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis.

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“Mudança nas políticas contábeis

14. A entidade deve alterar uma política contábil apenas se a mudança:


(a) for exigida por Pronunciamento, Interpretação ou Orientação; ou

(b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos
das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial e financeira, do
desempenho ou dos fluxos de caixa da entidade.

15. Os usuários das demonstrações contábeis devem ter a possibilidade de comparar as demonstrações
contábeis da entidade ao longo do tempo para identificar tendências na sua posição patrimonial e
financeira, no seu desempenho e nos seus fluxos de caixa. Por isso, devem ser aplicadas as mesmas
políticas contábeis em cada período e de um período para o outro, a menos que uma mudança em
política contábil esteja em conformidade com um dos critérios enunciados no item 14.”

Alternativa incorreta, pois além de novas normas ou normas aperfeiçoadas, as mudanças das políticas
contábeis podem acontecer pelos motivos elencados no item 14 b do pronunciamento CPC 23

b) As informações são relevantes quando podem influenciar as decisões econômicas dos


usuários, ajudando-os a avaliar o impacto de eventos passados, presentes ou futuros ou
confirmando ou corrigindo as suas avaliações anteriores.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“Características qualitativas fundamentais


QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação
fidedigna.

Relevância
QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada
em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação contábil-
financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor preditivo. A
informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao fazerem suas
próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback


– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-


relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor confirmatório.
Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base

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para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita
para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem
auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais
predições.”

Alternativa correta,

c) Para ser confiável, a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser neutra, isto
é, imparcial. As demonstrações contábeis não são neutras se, pela escolha ou apresentação
da informação, elas induzirem a tomada de decisão ou julgamento específico, visando
atingir um resultado ou desfecho predeterminado.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC14. Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou na apresentação


da informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve ser distorcido com contornos que
possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase maior ou menor, ou qualquer outro tipo de
manipulação que aumente a probabilidade de a informação contábil-financeira ser recebida pelos
seus usuários de modo favorável ou desfavorável. Informação neutra não significa informação sem
propósito ou sem influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade, informação
contábil-financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
tomadas pelos usuários.”

Alternativa correta,

d) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas demonstrações contábeis é que
elas sejam compreendidas pelos usuários. Para tanto, presume-se que os usuários tenham
um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e contabilidade e a
disposição de estudar as informações com razoável diligência.

De acordo com o PRONUNCIAMENTO CONCEITUAL BÁSICO

“QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de
negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente. Por
vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar
ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo.”

Alternativa correta,

RESPOSTA CORRETA:
a) A mensuração e a apresentação dos efeitos financeiros de transações semelhantes e outros
eventos devem ser feitas de modo consistente pela entidade, e mudanças em políticas contábeis
somente são admitidas quando requeridas pela introdução de normas contábeis aperfeiçoadas.

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(Q.35 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original, assinale a opção CORRETA.

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos sejam
registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida outras bases de
mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores ou outros


elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um dado período, constituindo-
se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro pelo Valor Original.

c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada data,
mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo
da moeda nacional em um dado período, não representando um descumprimento Princípio ao Registro
pelo Valor Original.

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade, feita
pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em desacordo
com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de contabilidade.

RESOLUÇÃO:
A resolução desta questão está baseada na RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que atualiza e consolida
dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de
Contabilidade.

Vamos verificar cada uma das alternativas, a saber:

a) A aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original implica que os ativos e passivos
sejam registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa, não sendo admitida
outras bases de mensuração, tais como valor realizável, valor presente e valor justo.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão
necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos
e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

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a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

Alternativa Incorreta, pois a própria resolução admite e esclarece outras bases de mensuração

b) A atualização monetária representa nova avaliação, mediante a aplicação de indexadores


ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda em um dado
período, constituindo-se, portanto, em um descumprimento do Princípio do Registro pelo
Valor Original.

Conforme Resolução N.º 1.282/10

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em
termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos
os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a
traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Alternativa Incorreta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

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c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada
data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação
do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um
descumprimento Princípio ao Registro pelo Valor Original.

Alternativa correta, conforme inciso III do parágrafo 2º do Art. 7º da Resolução 1.282/10

d) A redação atualizada da Resolução CFC n.º 750/93, que trata dos Princípios de Contabilidade,
feita pela Resolução n.º 1.282/10, aboliu o Princípio do Registro pelo Valor Original por estar em
desacordo com as novas normas contábeis brasileiras, convergentes às normas internacionais de
contabilidade.

Alternativa Incorreta, conforme Art. 7º da Resolução 1.282/10

RESPOSTA CORRETA:
c) A atualização monetária representa o ajustamento dos valores originais para determinada data,
mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder
aquisitivo da moeda nacional em um dado período, não representando um descumprimento
Princípio ao Registro pelo Valor Original.

(Q.36 – 02/11)
Redução ao Valor Recuperável de Ativos se aplica a todos os ativos a seguir, EXCETO a:

a) Ativo Intangível.
b) Estoque.
c) Imobilizado.
d) Investimento em Controlada

RESOLUÇÃO:

Esta questão diz respeito ao PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 01 (R1) Redução ao Valor
Recuperável de Ativos e a correspondente NBC TG 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos,
aprovada pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.292/10

Neste Pronunciamento, leia-se:


“Alcance
2. Este Pronunciamento Técnico deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por
desvalorização de todos os ativos, exceto:

(a) estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16(R1) – Estoques);

(b) ativos advindos de contratos de construção (ver Pronunciamento Técnico CPC 17 – Contratos de
Construção);

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(c) ativos fiscais diferidos (ver Pronunciamento Técnico CPC 32 – Tributos sobre o Lucro);

(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver Pronunciamento Técnico CPC 33 –
Benefícios a Empregados);

(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance dos Pronunciamentos Técnicos do CPC que
disciplinam instrumentos financeiros;

(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver Pronunciamento Técnico
CPC 28 – Propriedade para Investimento);

(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido
de despesas de venda (ver Pronunciamento Técnico CPC 29 – Ativo Biológico e Produto
Agrícola);

(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia
de seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance do Pronunciamento Técnico CPC
11 – Contratos de Seguro; e

(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos
para venda em consonância com o Pronunciamento Técnico CPC 31 – Ativo Não Circulante
Mantido para Venda e Operação Descontinuada.

3. Este Pronunciamento Técnico não se aplica a estoques, ativos advindos de contratos de construção,
ativos fiscais diferidos, ativos advindos de planos de benefícios a empregados ou ativos classificados
como mantidos para venda (ou incluídos em grupo de ativos que seja classificado como disponível
para venda) em decorrência de os Pronunciamentos Técnicos do CPC vigentes aplicáveis a esses
ativos conterem disposições orientadoras para reconhecimento e mensuração desses ativos.”

RESPOSTA CORRETA:
b) Estoque.

(Q.37 – 02/11)

Em relação à aplicação do Princípio da Oportunidade, assinale a opção INCORRETA.

a) A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil


pode ocasionar a perda de sua relevância.

b) É necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação, de forma


a tentar equilibrar as duas qualidades.

c) É necessário considerar que a confiabilidade tem prioridade em relação à tempestividade da


informação produzida, sendo sempre preferível sacrificar a tempestividade em prol da
confiabilidade.

d) Este Princípio de Contabilidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

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RESOLUÇÃO:

Esta questão é respondida pela RESOLUÇÃO CFC N.º 1.282/10 que Atualiza e consolida dispositivos
da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Onde se lê:

“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

RESPOSTA CORRETA:
c) É necessário considerar que a confiabilidade tem prioridade em relação à tempestividade
da informação produzida, sendo sempre preferível sacrificar a tempestividade em prol da
confiabilidade.

(Q.33 – 02/12)

Uma companhia de aviação vendeu, em 14.3.2012, à vista, uma passagem aérea de ida e volta para
utilização nos dias 15 e 21.1.2013, respectivamente. Caso o cliente desista de fazer a viagem, terá direito
a ressarcimento do valor
pago, e, caso deseje mudar a data do voo, deverá pagar a diferença para a tarifa em vigor na data da
mudança.

O registro da operação de venda da passagem aérea será feito a crédito de:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.


b) Receita com Vendas de Passagens no Resultado.
c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.
d) Serviços a Faturar no Ativo.

RESOLUÇÃO:

A dúvida nesta questão está relacionada ao momento do reconhecimento da receita, ou seja, se vamos
reconhecer a receita no momento da venda ou no momento em que o cliente realizar sua viagem.
Vejamos então o que dia o Pronunciamento CPC 30 (R1) - Receitas
...
20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de serviços puder ser estimada com
confiabilidade, a receita associada à transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio de
execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O desfecho de uma
transação pode ser estimado com confiabilidade quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;

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(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade;

(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte puder ser
mensurado com confiabilidade; e

(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para concluí-la puderem ser
mensuradas com confiabilidade4.
...
22. A receita somente deve ser reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos
associados à transação fluirão para a entidade. Porém, quando surgir incerteza acerca da realização de
valor já incluído na receita, o valor incobrável, ou o valor com respeito ao qual a recuperação tenha
deixado de ser provável, deve ser reconhecido como despesa, e não como ajuste (dedução) do valor da
receita originalmente reconhecida.

Conforme podemos ver no texto do pronunciamento, a receita de prestação de serviços só poderá ser
reconhecida quando os benefícios econômicos da transação puderem fluir para a entidade. No caso desta
questão isso somente ocorrerá quando o cliente efetuar a viagem, dessa forma não poderemos
contabilizar a receita no momento da venda.

De acordo com o esclarecimento, a alternativa “b” está descartada

Vejamos as demais alternativas:

a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

Está é a única opção possível, haja vista que, além da receita não ter sido realizada haverá a possibilidade
da negociação ser desfeita e o cliente ressarcido, recebendo o valor correspondente de volta, portanto
não poderemos no momento da venda contabilizar a receita e tão pouco uma receita a transcorrer, pois
ela pode não acontecer

c) Resultados de Exercícios Futuros no Patrimônio Líquido.

Esta alternativa também está descartada, pois além dos motivos acima, pesa o fato da não existência
mais do grupo de contas “Resultados de Exercícios Futuros”, conforme processo de convergência
contábil.

d) Serviços a Faturar no Ativo.

Esta alternativa também está descartada, principalmente pelo fato de que “Serviços a faturar” não estaria
classificada no Ativo se ela existisse, mas sim no Passivo, pois seria uma conta representativa de receita
e portanto originalmente credora.

RESPOSTA CORRETA:
a) Adiantamentos de Clientes no Passivo.

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(Q.34 – 02/12)

Em 22.12.201, uma sociedade efetuou uma exportação de mercadorias, no valor de U$470.000,00, com
recebimento previsto para 15 dias. Na data da transação, o valor da venda correspondia a R$900.000,00.
Considerando que o valor a receber da empresa varia de acordo com a cotação da moeda americana e,
considerando, ainda, os Princípios de Contabilidade estabelecidos na Resolução 750/93 e alterações
posteriores, é CORRETO afirmar que o valor a receber:

a) na data da transação será registrado pelo seu valor histórico e a diferença na variação da moeda deverá
ser reconhecida no resultado somente na data da liquidação da operação com o recebimento do valor
alterado.

b) na data da transação deverá ser registrado, considerando a previsão da taxa de câmbio na data da
liquidação e, dessa forma, se houver uma previsão na redução da taxa de câmbio a receita da venda a ser
reconhecida será reduzida por esta variação.

c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional,


devendo ser reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da
alteração na taxa de câmbio de acordo com Princípio da Competência.

d) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda estrangeira, devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio de acordo
com Regime de Caixa.

RESOLUÇÃO:

Esta questão é respondida com base no Princípio do Registro pelo Valor Original.
No enunciado está mencionada a Resolução 750/93 e alterações posteriores. Para resolvermos esta
questão estamos reproduzindo abaixo o texto da resolução 1.282/10 que substituiu a Resolução 750/93.

...
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo
do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão
necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos
e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das
demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se
espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em
termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos
os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a
traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

Conforme esclarece o Princípio do Registro pelo Valor Original, o ajustamento do valor pela taxa do
dólar diz respeito a atualização monetária, ou seja, os valores a receber devem ser atualizados de acordo
com a mudança na taxa, e essa variação deve ser registrada de acordo com o princípio da competência,
ou seja, nas datas de encerramento de exercícios ou na data do efetivo recebimento.

RESPOSTA CORRETA:
c) deverá refletir os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional,devendo ser
reconhecidos nos registros contábeis o ajuste em decorrência da alteração na taxa de câmbio de
acordo com Princípio da Competência.

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(Q.35 – 02/12)

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL, para a informação contábil-financeira ser


útil, ela precisa ter as seguintes características qualitativas fundamentais:

a) comparabilidade e valor justo.


b) relevância e representação fidedigna.
c) tempestividade e materialidade.
d) verificabilidade e objetividade.

RESOLUÇÃO:

Nesta questão temos que recorrer ao texto do pronunciamento apenas


A saber:
...
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil

QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada
se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

RESPOSTA CORRETA:
b) relevância e representação fidedigna.

(Q.39 – 02/12)
Uma sociedade empresária instalou uma nova fábrica em um terreno doado pela prefeitura. A subvenção
foi concedida pelo município mediante o compromisso assumido pela empresa de construir a fábrica e
permanecer no município por, no mínimo, dez anos.

De acordo com a NBC TG 07 – Subvenção e Assistência Governamentais, o registro inicial do


terreno recebido dar-se-á a débito de conta do Ativo Não Circulante – Imobilizado e a crédito da
conta de:

a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado.


b) Passivo ou, alternativamente, conta de Receita.
c) Receita.
d) Patrimônio Líquido.

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RESOLUÇÃO:
Texto da NBC TG 07 - Subvenção e Assistência Governamentais
...
60. Uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita ao longo do período confrontada
com as despesas que pretende compensar, em base sistemática, desde que atendidas às condições
deste Pronunciamento. A subvenção governamental não pode ser creditada diretamente no
patrimônio líquido.

61. O tratamento contábil da subvenção governamental como receita deriva dos seguintes principais
argumentos:

(a) Uma vez que a subvenção governamental é recebida de uma fonte que não os acionistas e
deriva de ato de gestão em benefício da entidade, não deve ser creditada diretamente no
patrimônio líquido, mas, sim, reconhecida como receita nos períodos apropriados.

(b) Subvenção governamental apenas excepcionalmente é gratuita. A entidade ganha


efetivamente essa receita quando está de acordo com as regras das subvenções e cumpre
determinadas obrigações.

(c) Assim como os tributos são lançados no resultado, é lógico registrar a subvenção
governamental, que é, em essência, uma extensão da política fiscal na demonstração do
resultado.

62. Enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no resultado, a contrapartida da


subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica do passivo.

63. Há situações em que é necessário que o valor da subvenção governamental não seja distribuído ou
de qualquer forma repassado aos sócios, fazendo-se necessária a retenção, após trânsito pelo
resultado, em conta apropriada de patrimônio líquido para comprovação do atendimento dessa
condição. Nessas situações, tal valor, após ter sido reconhecido no resultado, pode ser creditado à
reserva própria (Reserva de Incentivos Fiscais), a partir da conta de Lucros ou Prejuízos
Acumulados.

64. É fundamental, pelo regime de competência, que a receita de subvenção governamental seja
reconhecida em bases sistemáticas e racionais, ao longo do período necessário e confrontada com
as despesas correspondentes. Assim, o reconhecimento da receita de subvenção governamental no
momento de seu recebimento somente é admitido nos casos em que não há base de alocação da
subvenção ao longo dos períodos beneficiados.

65. Na maioria dos casos essa correlação pode ser feita, e a subvenção é reconhecida em confronto com
as despesas correspondentes. Semelhantemente, subvenção relacionada a ativo depreciável deve ser
reconhecida como receita ao longo do período da vida útil do bem e na mesma proporção de sua
depreciação.

66. Subvenção relacionada a ativo não depreciável pode requerer o cumprimento de certas obrigações.
O reconhecimento como receita deve então acompanhar a apropriação das despesas necessárias ao
cumprimento das obrigações. Exemplificando: uma subvenção que transfira a propriedade definitiva
de um terreno pode ter como condição a construção de uma planta industrial e é apropriada como
receita na mesma proporção da depreciação dessa planta. Poderão existir situações em que essa

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correlação exija que parcelas da subvenção sejam reconhecidas segundo critérios diferentes.

A questão diz respeito ao lançamento inicial do recebimento da subvenção. De acordo com o texto da
NBC TG 07, uma subvenção governamental deve ser reconhecida como receita e não pode ser creditada
diretamente no patrimônio líquido, o que descarta de imediato a alternativa “d”. Segundo o texto a
contabilização como receita deve ser feita durante o período apropriados oq eu também descarta as
alternativas “b” e “c”, pois estamos falando do lançamento inicial, ou seja, no momento em que se
recebe a subvenção.
De acordo com o item 14 do texto acima, enquanto não atendidos os requisitos para reconhecimento no
resultado, a contrapartida da subvenção governamental registrada no ativo deve ser em conta específica
do passivo.

RESPOSTA CORRETA:
a) Passivo ou, alternativamente, conta redutora do Imobilizado.

(Q.40 – 02/12)

Com relação ao que determina a NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, no tocante
à informação a ser apresentada na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) ou nas
Notas Explicativas, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das
mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes
por item.

II. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação
patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se
legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelas normas emitidas pelo
Conselho Federal de Contabilidade.

III. A entidade deve apresentar na demonstração das mutações do patrimônio líquido, ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o
período e o respectivo montante por ação.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.
b) I, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

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RESOLUÇÃO:

Para responder ao enunciado basta apenas ler o texto da NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações
Contábeis, o qual reproduzimos a seguir.
...
106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das
mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes
por item (ver item 106 (d)(ii)).

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de
avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados,
se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos
Técnicos emitidos pelo CPC.

107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas
explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o
período e o respectivo montante dos dividendos por ação.

RESPOSTA CORRETA
c) I, II e III.

(Q.41 – 02/12)
Uma sociedade apresentou o seguinte Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado, entre outras
demonstrações contábeis a serem complementadas por Notas Explicativas.

Ativo 2011 2010


Circulante
Caixa e Equivalente de Caixa R$10.000,00 R$8.000,00
Contas a Receber R$18.000,00 R$16.000,00
Estoque R$18.000,00 R$14.000,00
Despesas Antecipadas R$1.000,00 R$2.000,00
Não Circulante
Imobilizado R$13.000,00 R$10.000,00
Total do Ativo R$60.000,00 R$50.000,00
Passivo Circulante
Fornecedores R$22.000,00 R$11.000,00
Não Circulante
Empréstimo a Longo Prazo R$5.000,00 R$12.000,00
Patrimônio Líquido
Capital R$20.000,00 R$20.000,00
Reservas R$6.000,00 R$6.000,00
Lucros Acumulados R$7.000,00 R$1.000,00
Total do Passivo e Patrimônio Líquido R$60.000,00 R$50.000,00

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Em relação às necessidades de informações a serem apresentadas com o objetivo de auxiliar os usuários


a compreender as Demonstrações Contábeis, julgue os itens abaixo de acordo com as Normas Brasileiras
de Contabilidade em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, a serem apresentadas pela empresa e,
em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A empresa deverá apresentar um resumo das políticas contábeis significativas aplicadas na elaboração
das demonstrações contábeis.

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,
identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,
também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração
dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de
testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

IV. A empresa deverá apresentar os objetivos e as políticas de gestão do risco financeiro da entidade
aplicável a seus instrumentos financeiros.

Estão CORRETOS apenas os itens:


a) I e III.
b) I e IV.
c) II e III.
d) II e IV.

RESOLUÇÃO:

Esta questão para ser respondida necessita da leitura da NBC TG 26 – Apresentação das Demonstrações
Contábeis

A seguir reproduzo a parte do texto que traz a resposta

...
As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxiliar os
usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações contábeis de
outras entidades:

(a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações do


Comitê de Pronunciamentos Contábeis (ver item 16);

(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas (ver item 117);

(c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada
demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e

(d) outras divulgações, incluindo:

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(i) passivos contingentes (ver Pronunciamento Técnico CPC 25 - Provisões, Passivos
Contingentes e Ativos Contingentes) e compromissos contratuais não reconhecidos; e

(ii) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e políticas de gestão do risco
financeiro da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos Financeiros:
Evidenciação).

De acordo com o que está no texto acima, estão corretas as alternativas “I” e “IV”, porém faremos
algumas observações sobre as outras alternativas, a saber:

II. A empresa deverá identificar as origens e as aplicações de recursos do caixa e equivalente de caixa,
identificando o montante gerado nas atividades operacionais, de investimento e financiamentos e,
também, a análise das variações dos demais elementos das demonstrações contábeis.

Esta alternativa não está correta pois essas informações dizem respeito a Demonstração dos Fluxos de
Caixa e não as Notas Explicativas.

III. A empresa deverá apresentar para o Balanço Patrimonial, exclusivamente, a base de mensuração
dos itens de estoque e imobilizado, informando o critério de avaliação de cada item, a realização de
testes de recuperabilidade e o percentual de realização desses itens.

Estas informações não estão previstas para as Notas Explicativas

RESPOSTA CORRETA:
b) I e IV.

(Q.42 – 02/12)

No encerramento do Balanço de 2011 de uma sociedade empresária, foi constatada a ausência de registro
de uma despesa financeira referente ao exercício de 2010, no montante de R$30.000,00. Na mesma data,
verificou-se que uma provisão para questões judiciais registrada em 2010 por R$12.000,00 deveria ser
revertida, uma vez que novos fatos ocorridos em 2011 levaram a equipe jurídica a avaliar como remota
a possibilidade de a empresa vir a perder a questão.

O registro contábil das duas situações irá provocar um impacto no resultado de 2011 de:

a) R$12.000,00.
b) R$18.000,00.
c) R$30.000,00.
d) R$42.000,00.

RESOLUÇÃO:
Nesta questão aparecem duas situações totalmente diferentes, a saber:
1º) A despesa financeira que deveria ter sido contabilizada no exercício de 2010, será contabilizada agora
em 2011, porém não poderá afetar o resultado do exercício, pois trata-se de uma despesa de exercício

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anterior, e sendo assim deverá ser contabilizada diretamente em Lucros Acumulados no Patrimônio
Líquido como ajuste de exercícios anteriores

2º) A reversão da provisão feita em 2010, será contabilizada em 2011 pois foi verificada sua necessidade
neste exercício. Como a Provisão (despesa) foi contabilizada em 2010, alterando o resultado do exercício
naquele momento, pois a realidade do momento mostrava sua necessidade, agora na reversão deve-se
também fazer o lançamento no resultado do exercício, a crédito, pois a avaliação dessa necessidade foi
feita agora, em 2011.

RESPOSTA CORRETA:
a) R$12.000,00.

(Q.10 – 01/13)

De acordo com a NBC TG 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, analise os


requisitos abaixo em relação ao reconhecimento de uma provisão.

I. Uma provisão deve ser reconhecida quando a entidade tem uma obrigação presente, legal ou não
formalizada, como resultado de evento passado.

II. Uma provisão deve ser reconhecida quando seja provável, que será necessária, uma saída de
recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a obrigação.

III Uma provisão deve ser reconhecida quando possa ser feita uma estimativa confiável do valor da
. obrigação.

São requisitos necessários para o reconhecimento de uma provisão o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) III, apenas.
d) I, II e III.

RESOLUÇÃO

Para resolver esta questão devemos apenas ler o que está definido na NBC TG 25, conforme esclarece o
próprio enunciado, a saber:

13. Esta Norma distingue entre:

(e) provisões – que são reconhecidas como passivo (presumindo-se que possa ser feita uma
estimativa confiável) porque são obrigações presentes e é provável que uma saída de recursos
que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação; e

(f) passivos contingentes – que não são reconhecidos como passivo porque são:

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(v) obrigações possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem ou não
uma obrigação presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam
benefícios econômicos; ou

(vi) obrigações presentes que não satisfazem os critérios de reconhecimento desta


Norma (porque não é provável que seja necessária uma saída de recursos que
incorporem benefícios econômicos para liquidar a obrigação, ou não pode ser feita
uma estimativa suficientemente confiável do valor da obrigação).
Reconhecimento

Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:

(g) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;

(h) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e

(i) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

A questão apresenta as três alternativas, que na verdade compõe o item 13 “a” da norma.

RESPOSTA CORRETA:
D) I, II E III.

(Q.14 – 01/13)
Relacione o tipo de Prática Contábil, adotado por uma determinada Sociedade Anônima, descrito na
primeira coluna, com a respectiva nota apresentada no conjunto das Notas Explicativas, na segunda
coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Práticas contábeis em( ) São registrados pelos valores originais de captação, atualizados
relação ao Imobilizado monetariamente pelos indexadores pactuados contratualmente com
os credores, acrescidos de juros apropriados até a data dos balanços.
(2) Práticas contábeis em( ) Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por
relação aos Investimentos valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente
reconhecer a desvalorização, por meio da constituição de provisão
para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda
foi sofrida, a companhia realiza o teste de recuperabilidade dos
saldos contábeis desses, a fim de determinar se estes ativos sofreram
perdas por “impairment” em observância à NBC TG 01 – Redução
ao Valor Recuperável do Ativo.
(3) Práticas contábeis em( ) Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência
relação aos Empréstimos e patrimonial.
Financiamentos

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A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3.
b) 2, 1, 3.
c) 3, 2, 1.
d) 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos esta questão vamos analisar cada alternativa d coluna da direita, a saber:

São registrados pelos valores originais de captação, atualizados monetariamente pelos


indexadores pactuados contratualmente com os credores, acrescidos de juros apropriados até a
data dos balanços.

Neste texto algumas palavras identificam a resposta, como por exemplo: captação; indexadores,
contratualmente, juros, ou seja, são palavras que estão normalmente relacionadas a empréstimos e
financiamentos

Caso existam evidências claras de que os ativos estão registrados por valor não recuperável no
futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização, por meio da constituição
de provisão para perdas. Anualmente ou quando houver indicação que uma perda foi sofrida, a
companhia realiza o teste de recuperabilidade dos saldos contábeis desses, a fim de determinar se
estes ativos sofreram perdas por “impairment” em observância à NBC TG 01 – Redução ao Valor
Recuperável do Ativo.

O teste de recuperabilidade, ou impairment como é conhecido pelos IFRS, se aplica basicamente ao


Imobilizado

Nas controladas, são avaliados pelo método da equivalência patrimonial.

A existência de controladas, e o método de equivalência patrimonial são características exclusivas ao


grupo de Investimentos.

RESPOSTA CORRETA:
D) 3, 1, 2.

(Q.27 – 01/13)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, é condição necessária à caracterização de uma


informação como relevante:

a) apresentar dados inéditos, não antecipados por outras fontes.


b) privilegiar a essência sobre a forma, sem, no entanto, descuidar da característica qualitativa da
prudência.
c) ser capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários.
d) ser efetivamente utilizada por todos os usuários.

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RESOLUÇÃO

A respeito do item Relevância, vejamos o que diz a norma:

Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos.

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada
em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação
contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor
preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao
fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback


– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-


relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com
predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas
comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que foram
utilizados para fazer tais predições.

O próprio texto da norma em seu parágrafo QC6, responde a questão

RESPOSTA CORRETA:
C) SER CAPAZ DE FAZER DIFERENÇA NAS DECISÕES QUE POSSAM SER TOMADAS
PELOS USUÁRIOS.

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(Q.28 – 01/13)

28. De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, as características qualitativas se subdividem em


características qualitativas fundamentais e características qualitativas de melhoria.

NÃO é considerada característica qualitativa de melhoria:

a) Comparabilidade.
b) Compreensibilidade.
c) Conservadorismo.
d) Tempestividade.

RESOLUÇÃO:

De acordo com o texto a NBC TG Estrutura Conceitual:

Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características


qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar
qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

RESPOSTA CORRETA:
C) CONSERVADORISMO.

(Q.29 – 01/13)

De acordo com NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens deve
ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.

Analise as condições de reconhecimento de receitas abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes
à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau associado
. à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

IV As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser confiavelmente


. mensuradas.

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São condições para reconhecimento da receita da venda de bens, apenas o(s) item(ns):

a) I, e III.
b) I, II e IV.
c) II e IV.
d) III.

RESOLUÇÃO:

Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as
seguintes condições:

(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes
à propriedade dos bens;

(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau
normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;

(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;

(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e

(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com
confiabilidade.

A resposta correta está de acordo com as letras “a”, “c”, “e” do item 14 da norma.

RESPOSTA CORRETA:
B) I, II E IV.

(Q.31 – 01/13)
Uma sociedade empresária reconhece uma provisão para garantias concedidas aos clientes, no mesmo
período em que são registradas as vendas. Apesar de não ser possível prever o valor exato a ser gasto no
futuro, com cada cliente, a provisão é constituída e o valor da provisão é calculado com base nas
melhores estimativas disponíveis, e em bases confiáveis.

Justificam o procedimento adotado pela empresa os Princípios:

a) da Relevância e do Registro pelo Valor Original.


b) da Prudência e do Custo Histórico.
c) da Oportunidade e da Competência.
d) da Continuidade e da Objetividade.

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RESOLUÇÃO:

Para a resolução desta questão é extremamente importante a leitura da Resolução 1.282/10 que Atualiza
e consolida dispositivos da Resolução CFC n.º 750/93, que dispõe sobre os Princípios Fundamentais
de Contabilidade.

Os princípios de que tratam as provisões, são os Princípios de Oportunidade e Competência.


O Princípio da Oportunidade garante que todas as variações patrimoniais sejam registradas no momento
em que acontecem. Variações patrimoniais são as modificações ocorridas a qualquer item do Patrimônio
(Ativo ou Pasisvo) e do Resultado (Receitas e Despesas).

O Princípio da Competência determina que toda Receita e toda Despesa deve ser registrada também no
momento em que são geradas e incorridas respectivamente, independentemente do momento de
recebimento ou pagamento.

Quando uma empresa tem históricos de perdas com garantias contratuais entende-se que ao vender com
garantia ela corre o risco da perda na mesma proporção de sua perda histórica e por isso seu patrimônio
está sofrendo alterações que devem ser registradas contabilmente.

RESPOSTA CORRETA:
C) DA OPORTUNIDADE E DA COMPETÊNCIA.

(Q29– 02/13)
Uma Sociedade aprovou a aquisição da Companhia “A” em sua Assembleia, realizada na forma da Lei
nº. 6.404/76, e as atas foram disponibilizadas aos acionistas nos termos das normas da Comissão de
Valores Mobiliários - CVM. Na referida assembleia, foi aprovada a deliberação sobre a aquisição
integral das ações da Companhia “A”, que seria na sequência absorvida, integralmente, pela Sociedade
compradora, cumprindo-se todos os procedimentos estabelecidos na Lei Societária.

A operação que se seguiu após a aquisição integral das ações é nominada pela Lei nº. 6.404/76
como:

a) Cisão.
b) Fusão.
c) Incorporação.
d) Transformação.

RESOLUÇÃO:

Vamos ver o que diz o texto da Lei 6.404/76 e suas alterações

(...)
"CAPÍTULO XVIII
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
SEÇÃO I
Transformação

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Conceito e Forma
Art. 220. A transformação é a operação pela qual a sociedade passa, independentemente de
dissolução e liquidação, de um tipo para outro.
Parágrafo único. A transformação obedecerá aos preceitos que regulam a constituição e o registro
do tipo a ser adotado pela sociedade."
(...)
"Incorporação
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra,
que lhes sucede em todos os direitos e obrigações."
(...)
Fusão
"Art. 228. A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações."
(...)
"Cisão
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu patrimônio para uma
ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se
houver versão de todo o seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a versão."
Basicamente, o que está determinando a resposta é o fato de estar escrito no enunciado que trata-se de
uma compra, e que a compradora assume integralmente a empresa adquirida, ou seja, todos os ativos e
passivos.

RESPOSTA CORRETA:
c) Incorporação.

(Q35– 02/13)
Com base na Resolução NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro, julgue os itens sobre Manutenção de Capital
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido somente
se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade física produtiva no
início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital
durante o período.

III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito de
manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da entidade,
devendo ser tratadas como lucro.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V.
b) F, V, F.
c) V, F, V.
d) V, V, F.

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RESOLUÇÃO:

I. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como o dinheiro investido ou o seu poder de
compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou patrimônio líquido da entidade.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)
"Conceitos de capital e de manutenção de capital

Conceitos de capital

4.57. O conceito de capital financeiro (ou monetário) é adotado pela maioria das entidades na
elaboração de suas demonstrações contábeis. De acordo com o conceito de capital financeiro, tal como
o dinheiro investido ou o seu poder de compra investido, o capital é sinônimo de ativos líquidos ou
patrimônio líquido da entidade. Segundo o conceito de capital físico, tal como capacidade operacional,
o capital é considerado como a capacidade produtiva da entidade baseada, por exemplo, nas unidades de
produção diária."

ALTERNATIVA CORRETA

II. De acordo com o conceito de manutenção do capital físico, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva da entidade no fim do período exceder a capacidade física
produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e
seus aportes de capital durante o período.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"Conceitos de manutenção de capital e determinação do lucro

4.59. Os conceitos de capital mencionados no item 4.57 dão origem aos seguintes conceitos de
manutenção de capital:
(a) Manutenção do capital financeiro. De acordo com esse conceito, o lucro é considedrado
auferido somente se o montante financeiro (ou dinheiro) dos ativos líquidos no fim do
período exceder o seu montante financeiro (ou dinheiro) no começo do período, depois de
excluídas quaisquer distribuições aos proprietários e seus aportes de capital durante o
período. A manutenção do capital financeiro pode ser medida em qualquer unidade
monetária nominal ou em unidades de poder aquisitivo constante.
(b) Manutenção do capital físico. De acordo com esse conceito, o lucro é considerado auferido
somente se a capacidade física produtiva (ou capacidade operacional) da entidade (ou os
recursos ou fundos necessários para atingir essa capacidade) no fim do período exceder a
capacidade física produtiva no início do período, depois de excluídas quaisquer distribuições
aos proprietários e seus aportes de capital durante o período."

ALTERNATIVA CORRETA

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III. Todas as mudanças de preços, afetando ativos e passivos da entidade, são vistas, no conceito
de manutenção de capital físico, como mudanças na mensuração da capacidade financeira da
entidade, devendo ser tratadas como lucro.

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

(...)

"4.63. De acordo com o conceito de manutenção do capital financeiro, por meio do qual o capital é
definido em termos de unidades monetárias nominais, o lucro representa o aumento do capital
monetário nominal ao longo do período. Assim, os aumentos nos preços de ativos mantidos ao
longo do período, convencionalmente designados como ganhos de estocagem, são,
conceitualmente, lucros. Entretanto, eles podem não ser reconhecidos como tais até que os ativos
sejam realizados mediante transação de troca. Quando o conceito de manutenção do capital
financeiro é definido em termos de unidades de poder aquisitivo constante, o lucro representa o
aumento no poder de compra investido ao longo do período. Assim, somente a parcela do
aumento nos preços dos ativos que exceder o aumento no nível geral de preços é considerada
como lucro. O restante do aumento é tratado como ajuste para manutenção do capital e,
consequentemente, como parte integrante do patrimônio líquido."

ALTERNATIVA INCORRETA

Resposta correta:
d) V, V, F.

(Q41– 02/13)

A NBC TG 38 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração fundamenta que “se a


transferência não resultar em desreconhecimento porque a entidade reteve, substancialmente, todos os
riscos e benefícios da propriedade do ativo transferido, a entidade deve continuar a reconhecer o ativo
transferido na sua totalidade e deve reconhecer um passivo financeiro pela retribuição recebida. Em
períodos posteriores, a entidade deve reconhecer qualquer rendimento do ativo transferido e qualquer
gasto incorrido como passivo financeiro”.

Essa fundamentação teórica se aplica aos casos de:

a) Depreciação Acumulada.
b) Duplicatas Descontadas.
c) Estoques de Mercadorias.
d) Impostos a Recuperar.

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RESOLUÇÃO:

a) Depreciação Acumulada.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Depreciação acumula. Esta
alternativa pode ser descartada

b) Duplicatas Descontadas.

A situação descrita na NBC TG diz respeito exatamente a esta situação de Duplicatas Descontadas, pois
apesar da empresa entregar as Duplicatas ao banco por conta do recebimento antecipado, ela (a empresa)
não está transferindo riscos e benefícios, está apenas oferecendo as duplicatas como garantia, por esse
motivo não pode baixá-las do contas a receber enquanto não houver a liquidação por parte dos clientes.
Essa situação caracteriza-se por essência como uma operação financeira, e por isso deve figurar no
Passivo circulante a dívida com o banco

c) Estoques de Mercadorias.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Estoque de Mercadorias.
Esta alternativa pode ser descartada

d) Impostos a Recuperar.

A NBC TG trata de Instrumentos Financeiros portanto não tem relação com Impostos a Recuperar. Esta
alternativa pode ser descartada

Resposta correta:
b) Duplicatas Descontadas.

(Q42– 02/13)

De acordo com a ITG 1000 – Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, a
afirmação “...tem por objetivo salvaguardar o profissional da Contabilidade no que se refere a sua
responsabilidade pela realização da escrituração contábil do período-base encerrado, segregando-a e
distinguindo-a das responsabilidades da administração da entidade, sobretudo no que se refere à
manutenção dos controles internos e ao acesso às informações.” refere-se a

a) Carta de Responsabilidade da Administração.


b) Nota Fiscal de Prestação de Serviços.
c) Proposta de Prestação de Serviços de Contabilidade.
d) Termo de Transferência de Responsabilidade Técnica.

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RESOLUÇÃO:
Apesar do texto acima não estar na ITG 1000, como sugere a questão, o texto diz respeito a Carta de
Responsabilidade da Administração, onde a administração deixa claro sua responsabilidade sobre as
informações fornecidas e sobre principalmente a manutenção dos Controles Internos.

Resposta correta:
a) Carta de Responsabilidade da Administração.

(Q44– 02/13)

De acordo com a NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo, assinale a opção INCORRETA.

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera na sua


mensuração o Valor Justo.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados pelo
valor realizável líquido.

c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência
de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração.

d) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

RESOLUÇÃO:

Primeiramente vamos olhar o que diz a NBC TG 46 - Mensuração do Valor Justo em relação a definição
de Valor Justo

(...)

"2. O valor justo é uma mensuração baseada em mercado e não uma mensuração específica da
entidade. Para alguns ativos e passivos, pode haver informações de mercado ou transações de
mercado observáveis disponíveis e para outros pode não haver. Contudo, o objetivo da
mensuração do valor justo em ambos os casos é o mesmo – estimar o preço pelo qual uma transação
não forçada para vender o ativo ou para transferir o passivo ocorreria entre participantes do
mercado na data de mensuração sob condições correntes de mercado (ou seja, um preço de saída
na data de mensuração do ponto de vista de participante do mercado que detenha o ativo ou o
passivo).

3. Quando o preço para um ativo ou passivo idêntico não é observável, a entidade mensura o valor
justo utilizando outra técnica de avaliação que maximiza o uso de dados observáveis relevantes e
minimiza o uso de dados não observáveis. Por ser uma mensuração baseada em mercado, o valor
justo é mensurado utilizando-se as premissas que os participantes do mercado utilizariam ao
precificar o ativo ou o passivo, incluindo premissas sobre risco. Como resultado, a intenção da
entidade de manter um ativo ou de liquidar ou, de outro modo, satisfazer um passivo não é
relevante ao mensurar o valor justo.

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4. A definição de valor justo se concentra em ativos e passivos porque eles são o objeto primário da
mensuração contábil. Além disso, esta Norma deve ser aplicada aos instrumentos patrimoniais
próprios da entidade mensurados ao valor justo."

Vamos agora analisar cada alternativa

a) O valor em uso utilizado no teste de recuperabilidade de um ativo imobilizado desconsidera na


sua mensuração o Valor Justo.

Correto
O valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou
de unidade geradora de caixa.

b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados
pelo valor realizável líquido.

Errado
Valor justo é um critério de avaliação que leva em consideração o valor de mercado
As possíveis perdas nos estoques são consideradas na comparação do Valor de custo com o Valor
realizável líquido das despesas com vendas

c) O valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela
transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na
data de mensuração.

Correto, conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

d) O valor justo é uma mensuração baseada em mercado..

Correto
Conforme descrito no item 2 da NBC TG 46 – Mensuração do Valor Justo mencionado acima

Resposta correta:
b) O valor justo caracteriza-se pelo reconhecimento de perdas estimadas nos estoques avaliados
pelo valor realizável líquido.

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(Q.33 – 01/14)

Considerando o que dispõe a NBC TG Estrutura Conceitual, a respeito das características qualitativas
da informação contábil-financeira útil, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em
seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e representar
com fidedignidade o que se propõe a representar.

II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável, verificável,


tempestiva e compreensível.

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários.

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, V.
b) F, F, V, V.
c) V, V, F, F.
d) V, V, V, F.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário conhecer a NBC TG Estrutura Conceitual.

No que diz respeito as características da informação contábil útil, elas se dividem em dois grupos:
Fundamentais e de Melhorias.

As Fundamentais são as de Relevância e Fidedignidade e as de Melhorias são: Comparabilidade,


Verificabilidade, Tempestividade e Compreensibilidade. Para compreender melhor o significado e a
aplicabilidade de cada uma leia com atenção os itens de QC 01 a QC 39 da NBC TG Estrutura
Conceitual.

Com base nesse conhecimento vamos analisar cada afirmativa da questão

I. Para que a informação contábil-financeira seja útil, ela precisa ser relevante e
representar com fidedignidade o que se propõe a representar.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC17. “A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a
realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem
boas decisões.”

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II. A utilidade da informação contábil-financeira é melhorada se ela for comparável,
verificável, tempestiva e compreensível.

CORRETA, conforme mencionado em nossa introdução à resolução da questão

III. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
que possam ser tomadas pelos usuários.

CORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC6. “Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.”

IV. Comparabilidade é o mesmo que uniformidade e consistência.

INCORRETA, conforme o texto abaixo extraído da NBC TG Estrutura Conceitual

(...)
QC22. “Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo.
Consistência refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período
para outro considerando a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único
período entre entidades. Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse
objetivo.

QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas
iguais precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A
comparabilidade da informação contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas
diferentes pareçam iguais ou ainda ao se fazer coisas iguais parecerem diferentes.”

Resposta correta:
d) V, V, V, F.

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(Q.34 – 01/14)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, quando os gastos incorridos não


proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente, o item será reconhecido como:

a) Ativo.
b) Despesa.
c) Intangível.
d) Passivo.

RESOLUÇÃO:

A resposta para esta questão é encontrada no próprio texto da NBC TG Estrutura Conceitual, conforme
está reproduzido abaixo:

(...)
“Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros
para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o
grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período
contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.”

Resumindo: todo gasto que gerar benefícios no mesmo período em que for incorrido deverá ser
considerado como despesa

Resposta correta:
b) Despesa.

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(Q.38 – 01/14)

Segundo a NBC TG 04(R1) – Ativo Intangível, são exemplos de atividades de pesquisa, EXCETO:

a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.


b) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento.
c) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros conhecimentos.
d) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços.

RESOLUÇÃO:
Para responder a questão devemos ler a NBC TG 04 – Ativo Intangível que tem por base o
Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1) (IAS 38 do IASB).
Abaixo o parte do texto da NBC TG 04 – Ativo Intangível que responde a questão

(...)
“Fase de pesquisa

54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve
ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser
reconhecidos como despesa quando incorridos.

55. Durante a fase de pesquisa de projeto interno, a entidade não está apta a demonstrar a existência
de ativo intangível que gerará prováveis benefícios econômicos futuros. Portanto, tais gastos
devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.

56. São exemplos de atividades de pesquisa:

(a) atividades destinadas à obtenção de novo conhecimento;

(b) busca, avaliação e seleção final das aplicações dos resultados de pesquisa ou outros
conhecimentos;

(c) busca de alternativas para materiais, dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços;
e

(d) formulação, projeto, avaliação e seleção final de alternativas possíveis para materiais,
dispositivos, produtos, processos, sistemas ou serviços novos ou aperfeiçoados.”

Resposta correta:
a) projeto de ferramentas, gabaritos, moldes e matrizes que envolvam nova tecnologia.

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(Q.39 – 01/14)

Em relação ao tratamento a ser dado ao valor dos dividendos e juros sobre capital próprio pagos durante
o exercício, a NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais, mas
recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

b) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades de Financiamento, mas
recomenda fortemente a classificação como Atividades Operacionais.

c) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades de Financiamento e juros sobre capital próprio
pagos como Atividades Operacionais.

b) recomenda tratar dividendos pagos como Atividades Operacionais e juros sobre capital próprio
pagos como Atividades de Financiamento.

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão, vamos ler os itens que tratam deste assunto na NBC TG 03(R1) - Demonstração
dos Fluxos de Caixa:

Segue texto extraído da NBC TG 03(R1) - Demonstração dos Fluxos de Caixa:

(...)
“Juros e dividendos

31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos e pagos
devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve ser classificado de maneira
consistente, de período a período, como decorrentes de atividades operacionais, de investimento
ou de financiamento.

32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na demonstração dos fluxos de
caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na demonstração do resultado, quer tenha sido
capitalizado, conforme a NBC TG 20 – Custos de Empréstimos.

33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos são
comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em instituições financeiras.
Todavia, não há consenso sobre a classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os
juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser
classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro
líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros sobre
o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de
financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos
financeiros ou retornos sobre investimentos.

34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como fluxo de
caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos financeiros.

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Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados
como componente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários
a determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio
utilizando os fluxos de caixa operacionais.

34A. Esta Norma encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os
dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades
operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das
atividades de financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse
fato.”

A resposta está baseada especificamente no ítem 34A acima

RESPOSTA CORRETA:
a) permite tratar dividendos e juros sobre capital próprio pagos como Atividades Operacionais,
mas recomenda fortemente a classificação como Atividades de Financiamento.

(Q.40 – 01/14)

De acordo com a NBC TG 30 – Receitas, o reconhecimento da receita proveniente da venda de bens


deve ser efetuado quando forem satisfeitas algumas condições.
Acerca desse assunto, julgue as condições de reconhecimento de receitas apresentadas, nos itens abaixo
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A entidade tenha transferido para o comprador dos riscos e benefícios mais significativos
inerentes à propriedade dos bens.

II. O valor da receita possa ser confiavelmente mensurado.

III. A entidade mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens, vendidos em grau
associado à propriedade, mesmo sem o efetivo controle de tais bens.

IV. As despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser


confiavelmente mensuradas.

É (são) condição(ões) para reconhecimento da receita da venda de bens aquela(s) apresentada(s)


apenas no(s) item(ns):

a) III.
b) I e III.
c) II e IV.
d) I, II e IV.

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RESOLUÇÃO:

Vejamos a seguir parte do texto da NBC TG 30 – Receitas que irá embasar nossa resposta

(...)

“Venda de bens

14. A receita proveniente da venda de bens deve ser reconhecida quando forem satisfeitas todas as
seguintes condições:
(a) a entidade tenha transferido para o comprador os riscos e benefícios mais significativos inerentes à
propriedade dos bens;
(b) a entidade não mantenha envolvimento continuado na gestão dos bens vendidos em grau
normalmente associado à propriedade e tampouco efetivo controle sobre tais bens;
(c) o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade;
(d) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade; e
(e) as despesas incorridas ou a serem incorridas, referentes à transação, possam ser mensuradas com
confiabilidade.”

RESPOSTA CORRETA:
d) I, II e IV.

(Q.41 – 01/14)
De acordo com a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou
Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil,
desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua
vida útil estimada.

IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício
e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada
como retificação de erro de período anterior.

A sequência CORRETA é:

a) F, F, V, V.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, F, F.

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RESOLUÇÃO:

I. A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor
contábil, desde que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil.

O que diz a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)
52. “A depreciação é reconhecida mesmo que o valor justo do ativo exceda o seu valor contábil, desde
que o valor residual do ativo não exceda o seu valor contábil. A reparação e a manutenção de um
ativo não evitam a necessidade de depreciá-lo.”

AFIRMATIVA VERDADEIRA

II. A reparação e a manutenção de um ativo evitam a necessidade de depreciá-lo.

A NBC TG 27 (R1) – Imobilizado não trata dessa questão de reparação e a manutenção, até porque estes
gastos devem ser considerados como Despesas e não incorporados ao Ativo.

AFIRMATIVA FALSA

III. O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da
sua vida útil estimada.

AFIRMATIVA VERDADEIRA, conforme texto da NBC TG 27 (R1) – Imobilizado abaixo

(...)
50. “O valor depreciável de um ativo deve ser apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida
útil estimada.”

IV. O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada
exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser
contabilizada como retificação de erro de período anterior.

Segundo a NBC TG 27 (R1) – Imobilizado

(...)
51. “O valor residual e a vida útil de um ativo são revisados pelo menos ao final de cada exercício e,
se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a mudança deve ser contabilizada como
mudança de estimativa contábil, segundo a NBC TG 23 – Políticas Contábeis, Mudança de
Estimativa e Retificação de Erro.”

AFIRMATIVA FALSA

RESPOSTA CORRETA:
c) V, F, V, F.

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(Q.33 – 02/14)

De acordo com as Normas brasileiras de contabilidade, relacione os critérios de mensuração


apresentados na primeira coluna com suas respectivas contas, apresentadas na segunda coluna e, em
seguida, assinale a opção CORRETA

(1) Item avaliado pelo Método de custo ou pelo Método ( ) Estoque de Mercadorias para
de Reavaliação, quando este for permitido por lei Revenda
( ) Imóveis de Uso

(2) Item avaliado pelo Valor de Custo ou pelo Valor ( ) Marcas e Patentes
Realizável Liquido, dos dois o menor

A sequência CORRETA é:

a) 1, 2 ,2.
b) 1, 1, 2.
c) 2 ,2, 1.
d) 2, 1, 1.

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão, vamos fazer uma revisão olhando os textos das NBC TGs do Ativo
Imobilizado, Ativo Intangível e Estoques

NBC TG 27 (R1) – Ativo Imobilizado

(...)
Mensuração no reconhecimento

15. Um item do ativo imobilizado que seja classificado para reconhecimento como ativo deve ser
mensurado pelo seu custo.

NBC TG 04 (R1) – Ativo Intangível

(...)

21. Um ativo intangível deve ser reconhecido apenas se:

(a) for provável que os benefícios econômicos futuros esperados atribuíveis ao ativo serão gerados em
favor da entidade; e

(b) o custo do ativo possa ser mensurado com confiabilidade.

22. A entidade deve avaliar a probabilidade de geração de benefícios econômicos futuros utilizando
premissas razoáveis e comprováveis que representem a melhor estimativa da administração em relação
ao conjunto de condições econômicas que existirão durante a vida útil do ativo.

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23. A entidade deve utilizar seu julgamento para avaliar o grau de certeza relacionado ao fluxo de
benefícios econômicos futuros atribuíveis ao uso do ativo, com base nas evidências disponíveis no
momento do reconhecimento inicial, dando maior peso às evidências externas.

24. Um ativo intangível deve ser reconhecido inicialmente ao custo.

NBC TG 16 (R1) - Estoques

(...)
Mensuração de estoque

9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.

RESPOSTA CORRETA:
d) 2, 1, 1

(Q.34 – 02/14)

De acordo com a NBC TG30 – Receita:

``Quando o desfecho de transação que envolva a prestação de serviços puder se confiavelmente


estimado, a receita associada á transação deve ser reconhecida tomando por base a proporção dos
serviços prestados até a data do balanço.``

Acerca da afirmação acima, NÃO se constitui condição a ser satisfeita. Para que o desfecho da
transação possa ser confiavelmente estimado, quando:

a) Os serviços executados até a data do balanço puderem ser confiavelmente mensurados.


b) For provável que os benefícios econômicos associados a transação fluirão para a entidade.
c) For possível mensurar confiavelmente o valor da receita
d) Os serviços tiverem sido concluídos.

RESOLUÇÃO:

A resposta a esta questão está no texto da NBC TG 30 – Receitas, o qual reproduzimos a seguir

(...)
Prestação de serviços

20. Quando a conclusão de uma transação que envolva a prestação de serviços puder ser estimada com
confiabilidade, a receita associada à transação deve ser reconhecida tomando por base o estágio de
execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte. O desfecho de uma
transação pode ser estimado com confiabilidade quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:

(a) o valor da receita puder ser mensurado com confiabilidade;

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(b) for provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para a entidade;
(c) o estágio de execução (stage of completion) da transação ao término do período de reporte puder
ser mensurado com confiabilidade; e
(d) as despesas incorridas com a transação assim como as despesas para concluí-la puderem ser
mensuradas com confiabilidade.

A questão pede para identificar entre as alternativas aquela que não é condição para o reconhecimento
da receita proporcionalmente aos serviços prestados até a data do balanço.

Mesmo sem ler o texto da NBC TG, seria possível identificar a alternativa, pois o tópico trata do
reconhecimento proporcional dos serviços prestados até a data do balanço e não da receita total pela
prestação completa dos serviços.

RESPOSTA CORRETA:
d) Os serviços tiverem sido concluídos

(Q.40 – 02/14)

Em janeiro de 2014, uma Sociedade considerada média empresa alterou o modo de uso de alguns bens
integram o ativo e, consequentemente, modificou o valor residual e a vida útil desses bens.

De acordo com a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, uma mudança
no valor residual no método de depreciação ou na vida útil de um bem classificado como ativo
imobilizado deve ser tratada como:

a) Mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se novo valor residual e a vida
útil, com base no custo de aquisição do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação no exercício da
mudança e em exercício futuros.
b) Mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida
útil, com base no custo de aquisição inicial do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação em
exercícios anteriores e em exercícios futuros.
c) Mudança de politica contábil: calcula-se depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida útil,
com base no custo de aquisição inicial do bem, e procede-se ao ajuste n depreciação em exercícios
anteriores.
d) Mudança de politica contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a vida útil,
com base no custo de aquisição ajustado do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação em
exercícios anteriores.

RESOLUÇÃO:
Para esta resolução, vamos verificar a NBC TG 1000 – Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas,
como o próprio enunciado sugere.

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Abaixo o texto da NBC TG

(...)
Valor depreciável e período de depreciação
17.18 A entidade deve alocar o valor depreciável de ativo em base sistemática ao longo da sua vida
útil.

17.19 Fatores como, por exemplo, mudança na maneira como o ativo é utilizado, desgaste e quebra
relevante inesperada, progresso tecnológico e mudanças nos preços de mercado podem indicar
que o valor residual ou a vida útil do ativo mudou desde a data de divulgação anual mais recente.
Se tais indicações estiverem presentes, a entidade deve revisar suas estimavas anteriores e, caso
as expectativas atuais divirjam, corrigir o valor residual, o método de depreciação ou a vida útil.
A entidade deve contabilizar a mudança no valor residual, no método de depreciação ou na vida
útil como mudança de estimativa contábil, em conformidade com os itens 10.15 a 10.18.

Mudança nas estimativas contábeis


10.15 Uma mudança na estimativa contábil é um ajuste do valor contábil de ativo ou passivo, ou do
valor do consumo periódico de ativo decorrente da avaliação da posição corrente e esperada dos
benefícios futuros e obrigações associadas com ativos e passivos. Alterações nas estimativas
contábeis resultam de novas informações ou novos desenvolvimentos e, portanto, não são
correção de erros. Quando é difícil diferenciar uma mudança na prática contábil de mudança em
estimativa contábil, a mudança é tratada como mudança em estimativa contábil.

10.16 A entidade deve reconhecer o efeito de mudança em estimativa contábil, diferente de mudança
à qual se aplica o item 10.17, prospectivamente incluindo-a no resultado no:

(a) exercício da mudança, se a mudança afetar somente esse exercício; ou


(b) exercício da mudança e exercícios futuros, se a mudança afetar ambos.

10.17 Na medida em que uma mudança na estimativa contábil gera mudanças nos ativos e passivos,
ou está relacionada a um item do patrimônio líquido, a entidade deve reconhecê-la ajustando o
valor contábil do item relacionado do ativo, passivo ou do patrimônio líquido, no exercício da
mudança.

Divulgação de mudança na estimativa

10.18 A entidade deve divulgar a natureza de qualquer mudança em estimativa contábil, e o efeito
dessa mudança sobre os ativos, passivos, receitas e despesas do exercício corrente. Se a entidade
conseguir estimar o efeito da mudança em um ou mais exercícios futuros, ela deve divulgar essa
estimativa.

RESPOSTA CORRETA:
a) mudança de estimativa contábil: calcula-se a depreciação, utiliza-se o novo valor residual e a
vida útil, com base no custo de aquisição ajustado do bem, e procede-se ao ajuste na depreciação
no exercício da mudança e em exercícios futuros.

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(Q.41 – 02/14)
De acordo com o que estabelece a NBC TG 16 (R1) Estoques, a respeito do custo dos estoques, é
CORRETO afirmar que:

a) O custo de aquisição compreende o preço de compra acrescido ao impostos recuperáveis,


descontos e abatimentos.
b) O custo dos estoques pode ser atribuídos pelo uso dos critérios Primeiro a entrar, Primeiro a Sair–
PEPS, ou Ultimo a Entrar, Primeiro a Sair –UEPS.
c) O custo-padrão ou o método de arejo podem ser usados por conveniência se os resultados se
aproximarem do custo real.
d) O total dos custos fixos indiretos de fabricação deve ser atribuído ás unidades produzidas. Em
nenhum caso, é admitido o registro de tais custo como despesas do período em que foram
incorridos

RESOLUÇÃO:

Para responder a esta questão será melhor avaliarmos cada alternativa, a luz da NBC TG 16 (R1)
Estoques

a) O custo de aquisição compreende o preço de compra acrescido aos impostos recuperáveis,


descontos e abatimentos.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)
11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte,
seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição.

FALSA
Os impostos recuperáveis, descontos e abatimentos são subtraídos e não somados ao valor da
mercadoria

b) O custo dos estoques pode ser atribuído pelo uso dos critérios Primeiro a Entrar, Primeiro
a Sair – PEPS, ou Último a Entrar, Primeiro a Sair – UEPS.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)

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Critérios de valoração de estoque

23. O custo dos estoques de itens que não são normalmente intercambiáveis e de bens ou serviços
produzidos e segregados para projetos específicos deve ser atribuído pelo uso da identificação
específica dos seus custos individuais.

24. A identificação específica do custo significa que são atribuídos custos específicos a itens
identificados do estoque. Este é o tratamento apropriado para itens que sejam segregados para um
projeto específico, independentemente de eles terem sido comprados ou produzidos. Porém,
quando há grandes quantidades de itens de estoque que sejam geralmente intercambiáveis, a
identificação específica de custos não é apropriada. Em tais circunstâncias, um critério de
valoração dos itens que permanecem nos estoques deve ser usado.

25. O custo dos estoques, que não sejam os tratados nos itens 23 e 24, deve ser atribuído pelo uso do
critério primeiro a entrar, primeiro a sair (PEPS) ou pelo critério do custo médio ponderado. A
entidade deve usar o mesmo critério de custeio para todos os estoques que tenham natureza e uso
semelhantes para a entidade. Para os estoques que tenham outra natureza ou uso, podem justificar-
se diferentes critérios de valoração.

FALSA

Entre PEPS e UEPS, somente o PEPS pode ser um critério utilizado para a valorização dos estoques

c) O custo-padrão ou método de varejo podem ser usados por conveniência se os resultados


se aproximarem do custo real.

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)
Outras formas para mensuração do custo

21. Outras formas para mensuração do custo de estoque, tais como o custo-padrão ou o método de
varejo, podem ser usadas por conveniência se os resultados se aproximarem do custo. O custo-
padrão leva em consideração os níveis normais de utilização dos materiais e bens de consumo, da
mão-de-obra e da eficiência na utilização da capacidade produtiva. Ele deve ser regularmente
revisto à luz das condições correntes. As variações relevantes do custo-padrão em relação ao custo
devem ser alocadas nas contas e nos períodos adequados de forma a se ter os estoques de volta a
seu custo.

VERDADEIRA
d) O total dos custos fixos indiretos de fabricação deve ser atribuído às unidades produzidas.
Em nenhum caso, é admitido o registro de tais custos como despesa do período em que
foram incorridos

Conforme NBC TG 16 (R1) Estoques

(...)

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13. A alocação de custos fixos indiretos de fabricação às unidades produzidas deve ser baseada na
capacidade normal de produção. A capacidade normal é a produção média que se espera atingir ao
longo de vários períodos em circunstâncias normais; com isso, leva-se em consideração, para a
determinação dessa capacidade normal, a parcela da capacidade total não-utilizada por causa de
manutenção preventiva, de férias coletivas e de outros eventos semelhantes considerados normais
para a entidade. O nível real de produção pode ser usado se aproximar-se da capacidade normal.
Como consequência, o valor do custo fixo alocado a cada unidade produzida não pode ser
aumentado por causa de um baixo volume de produção ou ociosidade. Os custos fixos não alocados
aos produtos devem ser reconhecidos diretamente como despesa no período em que são incorridos.
Em períodos de anormal alto volume de produção, o montante de custo fixo alocado a cada unidade
produzida deve ser diminuído, de maneira que os estoques não são mensurados acima do custo.
Os custos indiretos de produção variáveis devem ser alocados a cada unidade produzida com base
no uso real dos insumos variáveis de produção, ou seja, na capacidade real utilizada.

FALSA

RESPOSTA CORRETA:
c) O custo-padrão ou método de varejo podem ser usados por conveniência se os resultados
se aproximarem do custo real.

(Q.06– 01/15)

De acordo com a lei nr. 6.404/76 e suas alterações em relação ao conteúdo das Notas Explicativas, julgue
os itens abaixo e, em seguida assinale a opção CORRETA.

I. As notas Explicativas não poderão evidenciar as políticas contábeis da empresa, quando estas já
tiverem sido apresentadas no Relatório da Administração
II. As Notas Explicativas devem apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis especificas selecionadas e aplicadas para
negócios e eventos significativos.
III. As Notas Explicativas devem apresentar informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.

Estão CORRETOS os itens:

a) I e II, apenas
b) I e III, apenas
c) I, II, II
d) II e III apenas

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RESOLUÇÃO:

Para que possamos responder a questão, vamos publicar abaixo a íntegra do texto da Lei 6.404, e suas
alterações, no que se refere às Notas Explicativas

(...)
§5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Lei
nº 11.941, de 2009)
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Lei nº 11.941, de
2009)
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e
consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
IV – indicar: (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos
cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos,
e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)
b) os INVESTIMENTOS em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo
único); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, §
o
3 ); (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído
pela Lei nº 11.941, de 2009)
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Lei nº 11.941,
de 2009)
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter,
efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº
11.941, de 2009)

SEÇÃO IV
Demonstrações Financeiras
Notas Explicativas
Art. 247. As notas explicativas dos INVESTIMENTOS a que se refere o art. 248 desta Lei devem
conter informações precisas sobre as sociedades coligadas e controladas e suas relações com a
companhia, indicando:(Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)
I - a denominação da sociedade, seu capital social e patrimônio líquido;
II - o número, espécies e classes das ações ou quotas de propriedade da companhia, e o preço de
mercado das ações, se houver;
III - o lucro líquido do exercício;
IV - os créditos e obrigações entre a companhia e as sociedades coligadas e controladas;

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V - o montante das receitas e despesas em operações entre a companhia e as sociedades coligadas
e controladas.
Parágrafo único. Considera-se relevante o INVESTIMENTO :
a) em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contábil é igual ou superior a 10% (dez por
cento) do valor do patrimônio líquido da companhia;
b) no conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor contábil é igual ou superior a 15%
(quinze por cento) do valor do patrimônio líquido da companhia.

Com base no texto apresentado, vamos avaliar cada uma das alternativas

I. As notas Explicativas não poderão evidenciar as políticas contábeis da empresa, quando


estas já tiverem sido apresentadas no Relatório da Administração

Em nenhum momento é dado este tratamento pela Lei 6.404/76 e suas alterações posteriores.

II. As Notas Explicativas devem apresentar informações sobre a base de preparação das
demonstrações financeiras e das práticas contábeis especificas selecionadas e aplicadas
para negócios e eventos significativos.

Afirmativa correta conforma Inciso I, §5º exposto acima

III. As Notas Explicativas devem apresentar informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.

Afirmativa correta conforma Inciso III, §5º exposto acima

RESPOSTA CORRETA:
d) II e III apenas

(Q.08– 01/15)
Assinale a opção que apresenta apenas Ativos que podem ser objeto de Ajuste ao Valor Recuperável na
forma estabelecida pela NBC TG 01 (R2) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

a) Estoques de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes


b) Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento
c) Marcas e patentes, Imóveis de uso, Móveis e Utensílios
d) Móveis e Utensílios, Duplicatas a Receber, Estoques de Matéria-Prima

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RESOLUÇÃO:

Vamos verificar o que diz a NBC TG 01 (R2) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos.

(...)
Alcance

2. Esta Norma deve ser aplicada na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos
os ativos, exceto:
(a) estoques (ver NBC TG 16 – Estoques);
(b) ativos advindos de contratos de construção (ver NBC TG 17 – Contratos de Construção);
(c) ativos fiscais diferidos (ver NBC TG 32 – Tributos sobre o Lucro);
(d) ativos advindos de planos de benefícios a empregados (ver NBC TG 33 – Benefícios a Empregados);
(e) ativos financeiros que estejam dentro do alcance das normas do CFC que disciplinam instrumentos
financeiros;
(f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo (ver NBC TG 28 – Propriedade
para Investimento);
(g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao valor justo líquido de
despesas de venda (ver NBC TG 29 – Ativo Biológico e Produto Agrícola);
(h) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de
seguros contidos em contrato de seguro dentro do alcance da NBC TG 11 – Contratos de Seguro; e
(i) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos
para venda em consonância com a NBC TG 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e
Operação Descontinuada.

Além do que foi descrito pela norma como exceção, temos que considerar a conta Bancos como
exceção também pois representa dinheiro, e esse não é passível de ajuste para perdas

Vamos avaliar as alternativas

a) Estoques de Matéria-Prima, Bancos Conta Movimento, Marcas e Patentes

Conforme a NBCTG, Estoques é exceção para a aplicação do ajuste para perdas de desvalorização.
Conforme nossa observação a conta Bancos também não sofre ajuste para perdas

b) Imóveis de Uso, Duplicatas a Receber, Bancos Conta Movimento

Conforme nossa observação a conta Bancos não sofre ajuste para perdas

c) Marcas e patentes, Imóveis de uso, Móveis e Utensílios

Nenhum destes itens estão listados como exceção, portanto podem ser alvo de ajuste ao Valor
Recuperável

Afirmativa correta

d) Móveis e Utensílios, Duplicatas a Receber, Estoques de Matéria-Prima

Conforme a NBCTG, Estoques é exceção para a aplicação do ajuste para perdas de desvalorização

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RESPOSTA CORRETA:
c) Marcas e patentes, Imóveis de uso, Móveis e Utensílios

(Q.33– 01/15)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, as características qualitativas são atributos que tornam as demonstrações
contábil-financeiras úteis para seus usuários

Assinale a opção que apresenta as Características Qualitativas de Melhoria

a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade


b) compreensibilidade, relevância, confiabilidade e comparabilidade.
c) relevância, materialidade, comparabilidade e compreensibilidade
d) tempestividade, confiabilidade, relevância e comparabilidade

RESOLUÇÃO:

Para resolver, precisamos conhecer a NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

O assunto “Característica Qualitativa da Informação Contábil-Financeira Útil” é tratado no Capítulo 3,


e já no índice do Capítulo é possível verificar a listagem das Características Qualitativas Fundamentais
e de Melhorias, conforme imagem a seguir

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Apenas para complementar o conhecimento, vamos verificar porque os outros itens que aparecem nas
alternativas não são características qualitativas de melhorias.

Relevância: Essa é uma Característica Qualitativa Fundamental

O que diz o Texto da NBC TG


(...)
Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

Confiabilidade: Foi redenominada de Representação Fidedigna, como Característica Qualitativa


Fundamental

O que diz o Texto da NBC TG

(...)

Representação fidedigna

QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico em palavras e números.


Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só que representar um fenômeno
relevante, mas tem também que representar com fidedignidade o fenômeno que se propõe
representar. Para ser representação perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três
atributos. Ela tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato
alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja possível.

Materialidade: É como um subitem da Característica Qualitativa Fundamental de Relevância.

O que diz o Texto da NBC TG


(...)
Materialidade

QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder
influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca
de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um
aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos,
dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro
de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite
quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma
situação particular.

RESPOSTA CORRETA:
a) comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade

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(Q.34– 01/15)
De acordo a NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, assinale a opção que apresenta o tratamento contábil CORRETO à
situação descrita:
a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de mercadorias ao fornecedor,
adiantando 20% do valor. As mercadorias serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no mês
seguinte. Tendo em vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do pedido foi
registrado como Estoque de Mercadorias.

b) Uma Sociedade Empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para desenvolver
um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é viável e será
produzido, o gasto foi registrado como despesa.

c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da prefeitura. O valor de mercado
do terreno é de R$1.000.000,00 e satisfaz à definição de Ativo. Como não foi feito nenhum
pagamento, o terreno não foi reconhecido como Ativo.

d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um contrato de arrendamento


mercantil financeiro de uma máquina, para uso na produção. Como a nota fiscal de compra da
máquina foi emitida em nome do banco arrendador, a indústria não reconheceu a máquina em
seu ativo.

RESOLUÇÃO:

a) Uma Sociedade Comercial efetuou um pedido de fornecimento de mercadorias ao fornecedor,


adiantando 20% do valor. As mercadorias serão fabricadas e entregues pelo fornecedor no
mês seguinte. Tendo em vista que existe a intenção de adquirir as mercadorias, 100% do
pedido foi registrado como Estoque de Mercadorias.

Um pedido de fornecimento é apenas uma intenção para a realização do negócio, que se concretizará
com a entrega efetiva das mercadorias. No momento o que se tem de concreto é apenas o adiantamento
de 20%. Esse sim será contabilizado como um direito em contrapartida a saída do caixa, mas
contabilizar o estoque não justifica, pois a mercadoria não foi entregue.
Para tentar melhorar e subsidiar o esclarecimento, segue abaixo parte do texto da NBC TG que pode
auxiliar no entendimento

(...)
4.13. “Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos passados. As
entidades normalmente obtêm ativos por meio de sua compra ou produção, mas outras
transações ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo, um imóvel recebido de ente
governamental como parte de programa para fomentar o crescimento econômico de dada região
ou a descoberta de jazidas minerais. Transações ou eventos previstos para ocorrer no futuro não
dão origem, por si só, ao surgimento de ativos. Desse modo, por exemplo, a intenção de adquirir
estoques não atende, por si só, à definição de ativo.”

Alternativa Incorreta

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b) Uma Sociedade Empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para
desenvolver um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é
viável e será produzido, o gasto foi registrado como despesa.

A princípio os gastos devem ser classificados como Ativos ou Despesas, porém para serem
classificados como Ativos devem produzir benefícios econômicos futuros, mas caso isso não
aconteça deverá ser registrado como Despesa.
Vejamos o que diz a NBC TG a esse respeito

(...)

4.45. “Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros
para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o
grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período
contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.”

4.52. “A despesa deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado quando o gasto
não produzir benefícios econômicos futuros ou quando, e na extensão em que, os benefícios
econômicos futuros não se qualificarem, ou deixarem de se qualificar, para reconhecimento no
balanço patrimonial como ativo.”

Alternativa Correta

c) Uma Sociedade Empresária recebeu um terreno como doação da prefeitura. O valor de


mercado do terreno é de R$1.000.000,00 e satisfaz à definição de Ativo. Como não foi feito
nenhum pagamento, o terreno não foi reconhecido como Ativo.

Vejamos o que diz a NBC TG a esse respeito

(...)
4.13. “Os ativos da entidade resultam de transações passadas ou de outros eventos passados. As
entidades normalmente obtêm ativos por meio de sua compra ou produção, mas outras
transações ou eventos podem gerar ativos. Por exemplo, um imóvel recebido de ente
governamental como parte de programa para fomentar o crescimento econômico de dada região
ou a descoberta de jazidas minerais. Transações ou eventos previstos para ocorrer no futuro não
dão origem, por si só, ao surgimento de ativos. Desse modo, por exemplo, a intenção de adquirir
estoques não atende, por si só, à definição de ativo.

4.14. Há uma forte associação entre incorrer em gastos e gerar ativos, mas ambas as atividades não
são necessariamente indissociáveis. Assim, o fato de a entidade ter incorrido em gasto pode
fornecer uma evidência de busca por futuros benefícios econômicos, mas não é prova conclusiva
de que um item que satisfaça à definição de ativo tenha sido obtido. De modo análogo, a ausência
de gasto relacionado não impede que um item satisfaça à definição de ativo e se qualifique para
reconhecimento no balanço patrimonial. Por exemplo, itens que foram doados à entidade podem

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satisfazer à definição de ativo.”

Alternativa Incorreta

d) Uma Sociedade Industrial realizou, na qualidade de arrendatária, um contrato de


arrendamento mercantil financeiro de uma máquina, para uso na produção. Como a nota
fiscal de compra da máquina foi emitida em nome do banco arrendador, a indústria não
reconheceu a máquina em seu ativo.

Conforme a NBC TG

(...)
4.6. “Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve-
se atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica e não apenas para sua forma
legal. Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente
e a realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do
ativo arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de
pagar por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro.
Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição
de ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial do
arrendatário.”

Alternativa Incorreta

RESPOSTA CORRETA:
b) Uma Sociedade Empresária realizou gastos iniciais com um projeto de pesquisa para
desenvolver um novo produto. Como não há uma expectativa provável de que o produto é viável
e será produzido, o gasto foi registrado como despesa.

(Q.35– 01/15)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de
Relatório Contábil-Financeiro, com relação às características qualitativas da informação contábil, julgue
os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA

I. A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e representar com fidedignidade a realidade


reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante, tampouco a
representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem boas decisões.

II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, e compreensibilidade são características


qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de
duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de
representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

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III. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade, no processo de elaboração
e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação de relatório
contábil-financeiro impõe custos, e é importante que tais custos sejam justificados pelos benefícios
gerados, pela divulgação da informação

A sequência CORRETA é:
a) F, V, F.
b) V,F,V.
c) F, F, F.
d) V,V,V,

RESOLUÇÃO:
Vamos avaliar cada alternativa com base na NBC TG Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para
Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

I. A informação necessita, concomitantemente, ser relevante e representar com fidedignidade


a realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno
irrelevante, tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os
usuários a tomarem boas decisões.

(...)
Aplicação das características qualitativas fundamentais

QC17. A informação precisa concomitantemente ser relevante e representar com fidedignidade a


realidade reportada para ser útil. Nem a representação fidedigna de fenômeno irrelevante,
tampouco a representação não fidedigna de fenômeno relevante auxiliam os usuários a tomarem
boas decisões.

Alternativa Verdadeira

II. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade, e compreensibilidade são


características qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que
é representada com fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem
também auxiliar a determinar qual de duas alternativas que sejam consideradas
equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para
retratar um fenômeno.

(...)
Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características


qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar
qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

Alternativa Verdadeira

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III. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade, no processo
de elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e
divulgação de relatório contábil-financeiro impõe custos, e é importante que tais custos
sejam justificados pelos benefícios gerados, pela divulgação da informação
(...)

Restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro útil

QC35. O custo de gerar a informação é uma restrição sempre presente na entidade no processo de
elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro. O processo de elaboração e divulgação
de relatório contábil-financeiro impõe custos, sendo importante que ditos custos sejam
justificados pelos benefícios gerados pela divulgação da informação. Existem variados tipos de
custos e benefícios a considerar.

Alternativa Verdadeira

RESPOSTA CORRETA:
d) V,V,V,

(Q.36– 01/15)
Uma construtora firmou um contrato de construção, na modalidade de preço fixo, para construir uma
ponte, receberá por isso a remuneração de R$12 milhões. O prazo estimado para a construção era de três
anos. Na data da assinatura do contrato, a construtora estimava os custos totais em R$9 milhões

Na data da assinatura do contrato e durante todo o tempo gasto na construção, a empresa avaliou que a
conclusão do contrato podia ser estimada com confiabilidade.

A construtora apresentou os seguintes gastos atribuíveis ao contrato, efetuados no primeiro, segundo e


terceiros anos.

Ano Gastos efetuados no período


Ano 1 R$2,25 milhões
Ano 2 R$2,7 milhões
Ano 3 R$4,05 milhões
Total R$9 milhões

Ao final do Ano 2, os gastos efetuados pela construtora incluíam R$450 mil referentes a materiais
adquiridos e estocados no local da obra, que foram utilizados no Ano 3.

A construtora determina o estágio de execução das obras, calculando a proporção dos custos incorridos
relacionados aos trabalhos executados em relação ao custo total.

Diante das informações acima, o valor da receita, de acordo com a NBC TG 17 - Contrato de
Construção, é de:

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a) R$12 milhões no Ano 1


b) R$12 milhões no Ano 3
c) R$3 milhões no Ano 1; R$3 milhões no Ano 2; e R$6 milhões no Ano 3
d) R$3 milhões no Ano1; R$3,6 milhões no Ano2; e R$5,4 milhões no Ano 3

RESOLUÇÃO:

De acordo com o que está na NBC TG 17 – Contrato de Construção, itens de 22 a 26, a Receita
deverá ser apropriada proporcionalmente aos gastos incorridos em cada período, sendo assim vamos
aos cálculos

1º) GASTOS INCORRIDOS


Ano Gastos efetuados no período
Ano 1 R$2,25 milhões
Ano 2 R$2,7 milhões
Ano 3 R$4,05 milhões
Total R$9 milhões

Apesar desse demonstrativo, será necessário efetuar ajustes, em função de uma observação colocada na
questão, a saber:

Ao final do Ano 2, os gastos efetuados pela construtora incluíam R$450 mil referentes a materiais
adquiridos e estocados no local da obra, que foram utilizados no Ano 3.

Ajustando
Ano Gastos efetuados no Ajustes Gastos
período Ajustados
Ano 1 R$2,25 milhões R$2.250.000,00
Ano 2 R$2,7 milhões - R$450.000,00 R$2.250.000,00
Ano 3 R$4,05 milhões + R$450.000,00 R$4.500.000,00
Total R$9 milhões R$9.000.000,00

Cálculo de Proporcionalidade dos Gastos


Ano Gastos Proporcionalidade
Ajustados percentual
Ano 1 R$2.250.000,00 25%
Ano 2 R$2.250.000,00 25%
Ano 3 R$4.500.000,00 50%
Total R$9.000.000,00 100%

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2º ) CÁLCULO PROPORCIONAL DA RECEITA

Ano Proporcionalidade
percentual
Ano 1 25% R$3.000.000,00
Ano 2 25% R$3.000.000,00
Ano 3 50% R$6.000.000,00
Total 100% R$12.000.000,00

RESPOSTA CORRETA:
c) R$3 milhões no Ano 1; R$3 milhões no Ano 2; e R$6 milhões no Ano 3

(Q.37– 01/15)

Considerando o que estabelece a NBC TG 46 (R1) - Mensuração do Valor Justo, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. A entidade deve mensurar o valor justo de um ativo ou passivo, utilizando as premissas que
os participantes do mercado usariam ao precificar o ativou ou o passivo, presumindo-se que
os participantes do mercado ajam em seu melhor interesse econômico

II. A mensuração a valor justo está condicionada à existência de um preço de mercado


diretamente observável em um mercado ativo

III. O valor justo é definido como preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria
pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre os participantes
do mercado na data de mensuração

A sequência CORRETA é:

a) V, F, V
b) V,V,F
c) F, F, F
d) V,V,V

RESOLUÇÃO:

I. A entidade deve mensurar o valor justo de um ativo ou passivo, utilizando as premissas


que os participantes do mercado usariam ao precificar o ativou ou o passivo,
presumindo-se que os participantes do mercado ajam em seu melhor interesse
econômico

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(...)

Participantes do mercado

22. “A entidade deve mensurar o valor justo de um ativo ou passivo utilizando as premissas que os
participantes do mercado utilizariam ao precificar o ativo ou o passivo, presumindo-se que os
participantes do mercado ajam em seu melhor interesse econômico.”

Alternativa Verdadeira

II. A mensuração a valor justo está condicionada à existência de um preço de mercado


diretamente observável em um mercado ativo

(...)

Transação

15. “A mensuração do valor justo presume que o ativo ou o passivo é trocado em uma transação não
forçada entre participantes do mercado para a venda do ativo ou a transferência do passivo na data
de mensuração nas condições atuais de mercado.”

Alternativa Falsa

III. O valor justo é definido como preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que
seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre os
participantes do mercado na data de mensuração

Mensuração

Definição de valor justo

9. Esta Norma define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que
seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do
mercado na data de mensuração.

RESPOSTA CORRETA:
a) V, F, V

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(Q.04– 02/15)

A NBC TG 26 (R2) – Apresentação das Demonstrações Contábeis estabelece que as notas explicativas
devem apresentar informação acerca das políticas contábeis específicas utilizadas na elaboração das
demonstrações contábeis.

Acerca desse assunto, assinale a opção que apresenta o exemplo de divulgação de política contábil
aplicada aos estoques que contemple apenas os requisitos de divulgação, de acordo com as Normas
Brasileiras de Contabilidade.

a) Os estoques foram adquiridos e incorporados ao ativo da companhia a partir de um processo de


compra, devidamente atestado pela área de controle interno da companhia. Periodicamente é avaliada a
existência de itens a serem colocados em liquidação. O preço de venda é determinado a partir da
identificação das despesas variáveis e fixas.
b) Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido, o que for
menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada. Periodicamente, é
avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras, danos, prazo de validade ou
outros fatores.
c) Os estoques são contabilizados diariamente, de acordo com as entradas no local de destinação para
venda. As notas fiscais equivalentes a cada estocagem são contabilizadas, verificando-se a existência de
tributos recuperáveis, fretes ou outros custos adicionais. Em média, as mercadorias são adquiridas para
pagamento em 40 dias e são negociadas em um prazo médio de 20 dias.
d) Os estoques são demonstrados pelo custo de aquisição líquido das perdas por realização identificadas,
quando o valor do custo de aquisição for superior ao valor justo dos itens estocados. As perdas estimadas
são calculadas e reconhecidas pelo Regime de Competência. A baixa do estoque é calculada por um dos
métodos de valoração permitidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade.

RESOLUÇÃO:

Para responder a qesta questão é necessário conhecer o que diz a NBC TG 26 (R2) – Apresentação das
Demonstrações Contábeis, por esse motivo vamos reproduzir abaixo o texto da Norma que importa para
podermos responder a questão

(...)

Divulgação de políticas contábeis

117. A entidade deve divulgar no resumo de políticas contábeis significativas:


(c) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e
(d) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das
demonstrações contábeis.

118. É importante que os usuários estejam informados sobre a base ou bases de mensuração utilizada(s)
nas demonstrações contábeis (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor realizável
líquido, valor justo ou valor recuperável) porque a base sobre a qual as demonstrações contábeis
são elaboradas afeta significativamente a análise dos usuários. Quando mais de uma base de
mensuração for utilizada nas demonstrações contábeis, por exemplo, quando determinadas classes
de ativos são reavaliadas (se permitido legalmente), é suficiente divulgar uma indicação das

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categorias de ativos e de passivos à qual cada base de mensuração foi aplicada.

119. Ao decidir se determinada política contábil deve ou não ser divulgada, a administração deve
considerar se sua divulgação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as
transações, outros eventos e condições estão refletidos no desempenho e na posição financeira
relatadas. A divulgação de determinadas políticas contábeis é especialmente útil para os usuários
quando essas políticas são selecionadas entre opções permitidas em norma, interpretação e
comunicado técnico. Um exemplo é a divulgação do fato de um empreendedor reconhecer ou não
sua participação em entidade controlada conjuntamente utilizando a consolidação proporcional ou
o método da equivalência patrimonial (ver NBC TG 19 – Investimento em Empreendimento
Controlado em Conjunto (Joint Venture). Algumas normas, interpretações e comunicados técnicos
exigem especificamente a divulgação de determinadas políticas contábeis, incluindo escolhas
feitas pela administração entre diferentes políticas permitidas. Por exemplo, a NBC TG 27 – Ativo
Imobilizado requer a divulgação das bases de mensuração utilizadas para as classes do ativo
imobilizado.

119. Ao decidir se determinada política contábil deve ou não ser divulgada, a administração deve
considerar se sua divulgação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as
transações, outros eventos e condições estão refletidos no desempenho e na posição financeira
relatadas. A divulgação de determinadas políticas contábeis é especialmente útil para os usuários
quando essas políticas são selecionadas entre opções permitidas em norma, interpretação e
comunicado técnico. Algumas normas, interpretações e comunicados técnicos exigem
especificamente a divulgação de determinadas políticas contábeis, incluindo escolhas feitas pela
administração entre diferentes políticas permitidas. Por exemplo, a NBC TG 27 – Ativo
Imobilizado requer a divulgação das bases de mensuração utilizadas para as classes do ativo
imobilizado. (Redação alterada pela Resolução CFC n.º 1.376/11)

119. Ao decidir se determinada política contábil deve ou não ser divulgada, a administração deve
considerar se sua divulgação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as
transações, outros eventos e condições estão refletidos no desempenho e na posição financeira
relatadas. A divulgação de determinadas políticas contábeis é especialmente útil para os usuários
quando essas políticas são selecionadas entre alternativas permitidas em norma, interpretação e
comunicado técnico. Um exemplo é a divulgação se a entidade aplica o valor justo ou modelo de
custo para suas propriedades de investimento (Ver NBC TG 28 – Propriedade para Investimento).
Algumas normas, interpretações e comunicados técnicos exigem especificamente a divulgação de
determinadas políticas contábeis, incluindo escolhas feitas pela administração entre diferentes
políticas permitidas. Por exemplo, a NBC TG 27 requer a divulgação das bases de mensuração
utilizadas para as classes do ativo imobilizado. (Alterado pela NBC TG 26 (R1))

Algumas observações sobre o texto da Norma:

Esta Norma sofreu revisão, por isso ela tem em seu título a denominação (R1);
Nesta revisão alguns itens podem ser substituídos, e isso justifica o fato de parte do texto acima
estar riscado. O texto riscado refere-se ao texto substituído pela revisão, que vem logo a seguir;
Escolhemos somente os itens acima, pois são suficientes para entendermos a resposta da questão.

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ATENÇÃO:
A questão pede que identifiquemos qual das alternativas apresenta um exemplo de divulgação que atenda
os requisitos da Norma. Em se tratando de estoques, o mais importante é dizer como esse estoque foi
mensurado, ou seja, por qual critério ele foi avaliado, conforme orienta a Norma nos itens 117 “a” e 118.
O item 119 da Norma também nos ajuda a responder a questão, quando diz “A divulgação de
determinadas políticas contábeis é especialmente útil para os usuários quando essas políticas são
selecionadas entre alternativas permitidas em norma, interpretação e comunicado técnico.”, porque
define que devemos nos ater principalmente a critérios técnicos, ou seja, procedimentos internos não
interessam na divulgação das notas explicativas.

Posto isso, vamos avaliar cada alternativa, a saber:

a) Os estoques foram adquiridos e incorporados ao ativo da companhia a partir de um


processo de compra, devidamente atestado pela área de controle interno da companhia.
Periodicamente é avaliada a existência de itens a serem colocados em liquidação. O preço
de venda é determinado a partir da identificação das despesas variáveis e fixas.
ALTERNATIVA ERRADA
Nesta alternativa, eles estão detalhando os procedimentos internos de compra e venda, mas não
informam nada sobre critérios técnicos de mensuração dos estoques

b) Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido, o
que for menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada.
Periodicamente, é avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras,
danos, prazo de validade ou outros fatores.

ALTERNATIVA CORRETA
Aqui sim, eles informam os critérios de mensuração e apuração do custo dos estoques, além de
mencionarem o procedimento de verificação de perdas. Totalmente técnico e completo

c) Os estoques são contabilizados diariamente, de acordo com as entradas no local de


destinação para venda. As notas fiscais equivalentes a cada estocagem são contabilizadas,
verificando-se a existência de tributos recuperáveis, fretes ou outros custos adicionais. Em
média, as mercadorias são adquiridas para pagamento em 40 dias e são negociadas em um
prazo médio de 20 dias.

ALTERNATIVA ERRADA
Novamente sem informações sobre apuração de custo e mensuração dos estoques. Faltou informação
sobre critérios técnicos.

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d) Os estoques são demonstrados pelo custo de aquisição líquido das perdas por realização
identificadas, quando o valor do custo de aquisição for superior ao valor justo dos itens
estocados. As perdas estimadas são calculadas e reconhecidas pelo Regime de Competência.
A baixa do estoque é calculada por um dos métodos de valoração permitidos pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade.

ALTERNATIVA ERRADA
Apesar de ter a informação sobre a apuração do custo dos estoques, faltou o critério para apuração das
perdas, e também faltou o critério de mensuração das baixas do estoque, pois não basta dizer que será
calculada por um dos métodos permitidos pela Norma, é necessário informar qual será o método
utilizado.

RESPOSTA CORRETA
b) Os estoques foram mensurados pelo custo de aquisição ou pelo valor realizável líquido, o que
for menor. Para efeito de determinação do custo, a empresa adotou a média ponderada.
Periodicamente, é avaliada a existência de perdas na realização dos estoques por quebras, danos,
prazo de validade ou outros fatores.

(Q.08– 02/15)

Acerca da NBC TG 25 (R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes, julgue os itens
abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável, as provisões são reconhecidas
como passivo porque são obrigações presentes, e é provável que uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a obrigação.

II. Passivos Contingentes não são reconhecidos como passivo porque são obrigações possíveis,
visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem, ou não, uma obrigação presente que
possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos ou obrigações
presentes que não satisfazem aos critérios de reconhecimento da NBC TG 25 (R1).

III. Os Ativos Contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis, pois tratam-se de
resultados que virão a ser realizados.

Estão CORRETOS os itens:

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) II e III, apenas.

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RESOLUÇÃO:

Vamos ver o que diz o texto da NBC TG 25 (R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos
Contingentes, para então avaliarmos as alternativas

NBC TG 25 (R1) – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes:

(...)
Provisão

14. Uma provisão deve ser reconhecida quando:


(j) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de evento
passado;
(k) seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(l) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.
Se essas condições não forem satisfeitas, nenhuma provisão deve ser reconhecida.

(...)

Passivo contingente

27. A entidade não deve reconhecer um passivo contingente.

28. O passivo contingente é divulgado, como exigido pelo item 86, a menos que seja remota a
possibilidade de uma saída de recursos que incorporam benefícios econômicos.

29. Quando a entidade for conjunta e solidariamente responsável por obrigação, a parte da obrigação
que se espera que as outras partes liquidem é tratada como passivo contingente. A entidade
reconhece a provisão para a parte da obrigação para a qual é provável uma saída de recursos que
incorporam benefícios econômicos, exceto em circunstâncias extremamente raras em que
nenhuma estimativa suficientemente confiável possa ser feita.

30. Os passivos contingentes podem desenvolver-se de maneira não inicialmente esperada. Por isso,
são periodicamente avaliados para determinar se uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos se tornou provável. Se for provável que uma saída de benefícios econômicos futuros
serão exigidos para um item previamente tratado como passivo contingente, a provisão deve ser
reconhecida nas demonstrações contábeis do período no qual ocorre a mudança na estimativa da
probabilidade (exceto em circunstâncias extremamente raras em que nenhuma estimativa
suficientemente confiável possa ser feita).

Ativo contingente

31. A entidade não deve reconhecer um ativo contingente.

32. Os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de outros não esperados
que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a entidade. Um exemplo

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é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos legais, em que o
desfecho seja incerto.

33. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações contábeis, uma vez que pode
tratar-se de resultado que nunca venha a ser realizado. Porém, quando a realização do ganho é
praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente e o seu reconhecimento
é adequado.

34. O ativo contingente é divulgado, como exigido pelo item 89, quando for provável a entrada de
benefícios econômicos.

35. Os ativos contingentes são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam
apropriadamente refletidos nas demonstrações contábeis. Se for praticamente certo que ocorrerá
uma entrada de benefícios econômicos, o ativo e o correspondente ganho são reconhecidos nas
demonstrações contábeis do período em que ocorrer a mudança de estimativa. Se a entrada de
benefícios econômicos se tornar provável, a entidade divulga o ativo contingente (ver item 89).

AVALIANDO AS ALTERNATIVAS

I. Presumindo-se que possa ser feita uma estimativa confiável, as provisões são
reconhecidas como passivo porque são obrigações presentes, e é provável que uma saída
de recursos que incorporam benefícios econômicos seja necessária para liquidar a
obrigação.

AFIRMATIVA CORRETA
Conforme o item 14 da Norma, uma provisão só pode ser reconhecida se:

(a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não formalizada) como resultado de
evento passado;
(b)seja provável que será necessária uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos para liquidar a obrigação; e
(c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da obrigação.

II. Passivos Contingentes não são reconhecidos como passivo porque são obrigações
possíveis, visto que ainda há de ser confirmado se a entidade tem, ou não, uma obrigação
presente que possa conduzir a uma saída de recursos que incorporam benefícios
econômicos ou obrigações presentes que não satisfazem aos critérios de reconhecimento
da NBC TG 25 (R1).

AFIRMATIVA CORRETA
Conforme os itens 27 a 30 da Norma, apresentado acima

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III. Os Ativos Contingentes são reconhecidos nas demonstrações contábeis, pois tratam-se
de resultados que virão a ser realizados.

AFIRMATIVA ERRADA
Conforme os itens 31 a 35 da Norma, apresentado acima

RESPOSTA CORRETA
a) I e II, apenas.

(Q.35– 02/15)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, no que se refere à inclusão na definição de Ativo,
analise as condições apresentadas nos itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Recurso com característica tangível.

II. Recurso controlado pela entidade.

III. Recurso de propriedade da entidade.

IV. Recurso do qual se espera que fluam benefícios econômicos futuros para a entidade.

V. Recurso resultante de eventos passados.

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual, são condições necessárias para o reconhecimento
do Ativo os requisitos apresentados apenas nos itens:

a) I e III.
b) I, III e IV.
c) II, IV e V.
d) III e V.

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RESOLUÇÃO:

Vamos ver o que diz a Norma a respeito dessa situação:

(...)

Ativos

4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associados a direitos legais,
incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência do ativo, o direito de propriedade
não é essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento mercantil será um ativo,
caso a entidade controle os benefícios econômicos que são esperados que fluam da propriedade.
Embora a capacidade de a entidade controlar os benefícios econômicos normalmente resulte da
existência de direitos legais, o item pode, contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo quando
não houver controle legal. Por exemplo, o conhecimento (know-how) obtido por meio da
atividade de desenvolvimento de produto pode satisfazer à definição de ativo quando, mantendo
esse conhecimento (know-how) em segredo, a entidade controlar os benefícios econômicos que
são esperados que fluam desse ativo.

(...)

Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade além
do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como despesa na
demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da administração ao
incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros para a entidade ou que
a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o grau de certeza quanto à
geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período contábil corrente, é
insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

RESPOSTA CORRETA
c) II, IV e V.

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(Q.36– 02/15)

De acordo com a definição de Ativo, constante na NBC TG Estrutura Conceitual, julgue os itens abaixo
como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Um bem do imobilizado que não tenha mais condição de ser usado e nenhum interesse do mercado
por sua aquisição, sob qualquer forma, deve ser mantido no Ativo até que seja descartado
fisicamente.

II. Bens sob arrendamento financeiro não devem ser reconhecidos nas demonstrações do
arrendatário, mas nas demonstrações do arrendador, devido ao fato de não haver ocorrido a
transferência legal do bem, sendo facultado ao arrendatário apenas o seu uso e, não, a
possibilidade de vendê-lo até que se obtenha a propriedade.

III. A alteração no uso de um ativo pode provocar alteração na sua capacidade de geração de fluxos
de caixa futuros. Esse fato, todavia, não deve ensejar revisão de seu valor recuperável, uma vez
que não lhe foi provocado nenhum dano, e os ativos são mensurados com base no custo histórico.

IV. Considerando-se que um dos principais recursos capazes de gerar benefícios econômicos futuros
são os conhecimentos das pessoas e ainda que, atualmente, há possibilidade de se reconhecerem
ativos intangíveis. Se uma determinada empresa tiver desenvolvido uma equipe com forte
capacidade de sinergia com o mercado, que lhe permita gerar diferencial competitivo, deve
reconhecer esse item em seu ativo, já que é resultado de eventos passados.

A sequência CORRETA é:
a) F, F, F, F.
b) F, V, F, V.
c) V, F, V, F.
d) V, V, V, V.

RESOLUÇÃO:

Para responder essa questão, vamos analisar cada uma das alternativas

I. Um bem do imobilizado que não tenha mais condição de ser usado e nenhum interesse do
mercado por sua aquisição, sob qualquer forma, deve ser mantido no Ativo até que seja
descartado fisicamente.

ALTERNATIVA FALSA

Vejamos o que diz a Norma:


(...)
Reconhecimento de ativos
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

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Neste caso como o Imobilizado não tem mais condição de ser usado e não há interesse do mercado
por sua aquisição, ele não trará mais benefícios econômicos futuros, e por isso não deve mais
constar do Ativo, deve ser baixado

II. Bens sob arrendamento financeiro não devem ser reconhecidos nas demonstrações do
arrendatário, mas nas demonstrações do arrendador, devido ao fato de não haver ocorrido
a transferência legal do bem, sendo facultado ao arrendatário apenas o seu uso e, não, a
possibilidade de vendê-lo até que se obtenha a propriedade.

ALTERNATIVA FALSA

Conforme a Norma:
(...)

4.12. Muitos ativos, como, por exemplo, contas a receber e imóveis, estão associados a direitos
legais, incluindo o direito de propriedade. Ao determinar a existência do ativo, o direito de
propriedade não é essencial. Assim, por exemplo, um imóvel objeto de arrendamento mercantil
será um ativo, caso a entidade controle os benefícios econômicos que são esperados que fluam da
propriedade. Embora a capacidade de a entidade controlar os benefícios econômicos normalmente
resulte da existência de direitos legais, o item pode, contudo, satisfazer à definição de ativo mesmo
quando não houver controle legal. Por exemplo, o conhecimento (know-how) obtido por meio da
atividade de desenvolvimento de produto pode satisfazer à definição de ativo quando, mantendo
esse conhecimento (know-how) em segredo, a entidade controlar os benefícios econômicos que
são esperados que fluam desse ativo.

No caso do Arrendamento financeiro a arrendatária não tem a propriedade, mas controla os


benefícios econômicos que se espera fluam para a entidade, por este motivo o bem, objeto do
arrendamento, deve ser ativado na arrendatária

III A alteração no uso de um ativo pode provocar alteração na sua capacidade de geração de
. fluxos de caixa futuros. Esse fato, todavia, não deve ensejar revisão de seu valor recuperável,
uma vez que não lhe foi provocado nenhum dano, e os ativos são mensurados com base no
custo histórico.

ALTERNATIVA FALSA

Vamos olhar alguns itens da Norma para ajudar o entendimento desta afirmação

(...)

Probabilidade de futuros benefícios econômicos


4.40. O conceito de probabilidade deve ser adotado nos critérios de reconhecimento para
determinar o grau de incerteza com que os benefícios econômicos futuros referentes ao item
venham a fluir para a entidade ou a fluir da entidade. O conceito está em conformidade com a
incerteza que caracteriza o ambiente no qual a entidade opera. As avaliações acerca do grau de
incerteza atrelado ao fluxo de benefícios econômicos futuros devem ser feitas com base na
evidência disponível quando as demonstrações contábeis são elaboradas. Por exemplo, quando
for provável que uma conta a receber devida à entidade será paga pelo devedor, é então
justificável, na ausência de qualquer evidência em contrário, reconhecer a conta a receber como

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ativo. Para uma ampla população de contas a receber, entretanto, algum grau de inadimplência é
normalmente considerado provável; dessa forma, reconhece-se como despesa a esperada redução
nos benefícios econômicos.

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.56. A base de mensuração mais comumente adotada pelas entidades na elaboração de suas
demonstrações contábeis é o custo histórico. Ele é normalmente combinado com outras bases de
mensuração. Por exemplo, os estoques são geralmente mantidos pelo menor valor entre o custo e
o valor líquido de realização, os títulos e valores mobiliários negociáveis podem em determinadas
circunstâncias ser mantidos a valor de mercado e os passivos decorrentes de pensões são mantidos
pelo seu valor presente. Ademais, em algumas circunstâncias, determinadas entidades usam a
base de custo corrente como resposta à incapacidade de o modelo contábil de custo histórico
enfrentar os efeitos das mudanças de preços dos ativos não monetários.

Pela Norma, o Ativo deve representar sua capacidade de geração de fluxos de caixa futuros,
portanto se essa capacidade de geração futura for alterada, o valor do ativo também deve ser
revisto, e deverá estar o contabilizado o Valor Contábil (neste caso o custo histórico menos a
depreciação acumulada) ou o valor realizável, dos dois o menor

IV Considerando-se que um dos principais recursos capazes de gerar benefícios econômicos


. futuros são os conhecimentos das pessoas e ainda que, atualmente, há possibilidade de se
reconhecerem ativos intangíveis. Se uma determinada empresa tiver desenvolvido uma
equipe com forte capacidade de sinergia com o mercado, que lhe permita gerar diferencial
competitivo, deve reconhecer esse item em seu ativo, já que é resultado de eventos passados.

ALTERNATIVA FALSA

O principal requisito para a mensuração de um elemento patrimonial é a confiabilidade, conforme


o item 4.44 da NBC TG Estrutura Conceitual abaixo

(...)
4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

Neste caso não há como se falar em confiabilidade de mensuração, pois equipes podem ser
desfeitas de um momento para outro, além do que essa situação está atrelada a vários fatores
externos voláteis, que podem se alterar a qualquer momento.

RESPOSTA CORRETA
a) F, F, F, F.

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(Q.37– 02/15)

De acordo com a Resolução n.º 750/93, com redação dada pela Resolução CFC n.º 1.282/10, relacione os
Princípios de Contabilidade, elencados na primeira coluna, com a respectiva descrição, apresentada na segunda
coluna, e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

1 Princípio da Competência ( ) Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e
tempestivas.

2 Princípio da Entidade ( ) O reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos


períodos a que se referem, independentemente do recebimento
ou pagamento.

3 Princípio da Oportunidade ( ) Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a diferenciação de um patrimônio
particular, entre outros patrimônios existentes.

A sequência CORRETA é:

a) 3, 1, 2.
b) 1, 3, 2.
c) 2, 1, 3.
d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO:

Para resolvermos a questão, vamos primeiro dar uma olhada no que diz o texto da Resolução 1.282/10

(...)

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (PFC) os


enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas e a


essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e


constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das


transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

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CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2º Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e


teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos
científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à
Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade:


Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução
CFC nº. 1.282/10)
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.

SEÇÃO I

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira.


A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil.

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SEÇÃO II

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável,
devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e
qualitativas.

§ 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou


o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado,
previsto ou previsível.

§ 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do


Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes
patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura
de geração de resultado.

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro


e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO III

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à


integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato
e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo
na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos


físicos e monetários;

III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da
ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao
processo decisório da gestão.

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da


informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação
entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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SEÇÃO IV

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das
transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na
avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou
decomposições no interior da ENTIDADE.
Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:

I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada,
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;

II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação,
parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio,
inclusive quando da saída deste;

IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR


ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e
mantém atualizado o valor de entrada;

V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui


imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do


patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em
moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas,


ao longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes


patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis;

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b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos
valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar
as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida
de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da
Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem


ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos
a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos
nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes
patrimoniais.

Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º),
é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do
patrimônio líquido;

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III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos
a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Revogado pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.

§ 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo


resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação
das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.

§ 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência


natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

§ 3º As receitas consideram-se realizadas:

I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso
firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à
ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.

§ 4º Consideram-se incorridas as despesas:

I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para
terceiro;

II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio


líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios
Fundamentais de Contabilidade.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no


exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações


posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da
COMPETÊNCIA. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores
relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau
variável. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração nas
alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao
Código de Ética Profissional do Contabilista.
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e
“e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

ESCLARECIMENTO: O TEXTO ACIMA ESTÁ COMPILADO, OU SEJA, TRAZ O TEXTO


ANTERIOR (Resolução 750/93), COM AS ALTERAÇÕES FEITAS PELA RESOLUÇAÕ
1.282/10 VIGENTE.
ESTÁ RISCADO O TEXTO QUE FOI SUBSTITUÍDO

Vamos analisar agora as alternativas da coluna da direita, na questão

Refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para


produzir informações íntegras e tempestivas.

“Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da


informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.”

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O reconhecimento de receitas e despesas deve ocorrer nos períodos a que se referem,


independentemente do recebimento ou pagamento.

“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.”

Reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a


diferenciação de um patrimônio particular, entre outros patrimônios existentes.

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

RESPOSTA CORRETA
a) 3, 1, 2.

(Q.38– 02/15)

De acordo com o disposto na NBC TG 23 (R1) – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e


Retificação de Erro, julgue os itens abaixo e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. O efeito da mudança de estimativa comporta aplicação retrospectiva, no caso de aplicação


praticável, resultando no ajuste dos saldos anteriores impactados pela mudança.

II. A mudança na estimativa de vida útil de um ativo depreciável deve ser tratada como mudança de
política contábil com aplicação retrospectiva, quando praticável.

III. Na aplicação da mudança de uma política contábil de forma retrospectiva, quando for exigida e
praticável, a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do patrimônio líquido
afetado para o período anterior mais antigo apresentado.

Está(ão) CORRETO(S) o(s) item(ns):

a) I e II, apenas.
b) I e III, apenas.
c) I, II e III.
d) III, apenas.

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RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, é melhor avaliarmos cada afirmativa, de acordo com os itens da Norma
Contábil.

I. O efeito da mudança de estimativa comporta aplicação retrospectiva, no caso de aplicação


praticável, resultando no ajuste dos saldos anteriores impactados pela mudança.

ALTERNATIVA INCORRETA

O QUE DIZ A Norma Contábil?

(...)
38. O reconhecimento prospectivo do efeito de mudança na estimativa contábil significa que a
mudança é aplicada a transações, a outros eventos e a condições a partir da data da mudança na
estimativa. A mudança em uma estimativa contábil pode afetar apenas os resultados do período
corrente ou os resultados tanto do período corrente como de períodos futuros. Por exemplo, a
mudança na estimativa de créditos de liquidação duvidosa afeta apenas os resultados do período
corrente e, por isso, é reconhecida no período corrente. Porém, a mudança na estimativa da vida
útil de ativo depreciável, ou no padrão esperado de consumo dos futuros benefícios desse tipo
de ativo, afeta a depreciação do período corrente e de cada um dos períodos futuros durante a
vida útil remanescente do ativo. Em ambos os casos, o efeito da mudança relacionada com o
período corrente é reconhecido como receita ou despesa no período corrente. O efeito, caso
exista, em períodos futuros é reconhecido como receita ou despesa nesses períodos futuros.

Fica claro que as mudanças de estimativas não podem ter efeito retrospectivo.

II. A mudança na estimativa de vida útil de um ativo depreciável deve ser tratada como
mudança de política contábil com aplicação retrospectiva, quando praticável.

ALTERNATIVA INCORRETA

Vejamos quais os itens da Norma que se aplicam a este caso:

(...)

32. Como consequência das incertezas inerentes às atividades empresariais, muitos itens nas
demonstrações contábeis não podem ser mensurados com precisão, podendo apenas ser
estimados. A estimativa envolve julgamentos baseados na última informação disponível e
confiável. Por exemplo, podem ser exigidas estimativas de:
(a) créditos de liquidação duvidosa;
(b) obsolescência de estoque;
(c) valor justo de ativos financeiros ou passivos financeiros;

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(d) vida útil de ativos depreciáveis ou o padrão esperado de consumo dos futuros
benefícios econômicos incorporados nesses ativos; e
(e) obrigações decorrentes de garantias.

37. Se a mudança na estimativa contábil resultar em mudanças em ativos e passivos, ou


relacionar-se a componente do patrimônio líquido, ela deve ser reconhecida pelo ajuste no
correspondente item do ativo, do passivo ou do patrimônio líquido no período da mudança.

O ítem 32 “d” deixa claro que mudança na estimativa de vida útil não é mudança de política
contábil e por isso não pode ter aplicação retrospectiva

III. Na aplicação da mudança de uma política contábil de forma retrospectiva, quando for
exigida e praticável, a entidade deve ajustar o saldo de abertura de cada componente do
patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado.

ALTERNATIVA CORRETA

Vejamos o que diz a Norma Contábil

(…)

Aplicação retrospectiva

22. Observado o disposto no item 23, quando uma mudança na política contábil é aplicada,
retrospectivamente, de acordo com os itens 19(a) ou (b), a entidade deve ajustar o saldo de abertura
de cada componente do patrimônio líquido afetado para o período anterior mais antigo apresentado
e os demais montantes comparativos divulgados para cada período anterior apresentado, como se
a nova política contábil tivesse sempre sido aplicada.

RESPOSTA CORRETA
d) III, apenas.

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(Q.39– 02/15)

De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F)
e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

I. Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência


da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional do País.

II. Os Princípios de Contabilidade representam as normas essenciais que determinam a ética no


comportamento profissional.

III. Os Princípios de Contabilidade definem o Valor Justo como base universal para mensuração
inicial para todos os componentes patrimoniais.

IV. Os Princípios de Contabilidade concernem à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.

A sequência CORRETA é:

a) F, V, F, V.
b) F, V, V, F.
c) V, F, F, V.
d) V, V, F, V.

RESOLUÇÃO:

Para resolvermos a questão, vamos primeiro dar uma olhada no que diz o texto da Resolução 1.282/10

(...)

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE (PFC) os


enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas e a


essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e


constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das


transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

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CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2º Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das doutrinas e


teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos
científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à
Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade:


Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

II) o da ENTIDADE;
VII) o da CONTINUIDADE;
VIII) o da OPORTUNIDADE;
IX) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
X) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução
CFC nº. 1.282/10)
XI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.

SEÇÃO I

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira.


A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil.

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SEÇÃO II

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida definida ou provável,
devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e
qualitativas.

§ 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou


o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado,
previsto ou previsível.

§ 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do


Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes
patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura
de geração de resultado.

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro


e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO III

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à


integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato
e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE:

I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo
na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos


físicos e monetários;

III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da
ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao
processo decisório da gestão.

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação
entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO IV

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das
transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na
avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou
decomposições no interior da ENTIDADE.
Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL resulta:

I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada,
considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;

II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus
valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação,
parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio,
inclusive quando da saída deste;

IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR


ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e
mantém atualizado o valor de entrada;

V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui


imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do


patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em
moeda nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas,


ao longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes


patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos
valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar
as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida
de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da
Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem


ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos
a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos
nos registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes
patrimoniais.

Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º),
é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam

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substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do
patrimônio líquido;

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente, o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos
a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Revogado pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.

§ 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo


resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação
das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.

§ 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência


natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

§ 3º As receitas consideram-se realizadas:

I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso
firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à
ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.

§ 4º Consideram-se incorridas as despesas:

I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para
terceiro;

II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes
do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio


líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios
Fundamentais de Contabilidade.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no


exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de
que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações


posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da
COMPETÊNCIA. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores
relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau
variável. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração nas
alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao
Código de Ética Profissional do Contabilista.
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e
“e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

ESCLARECIMENTO: O TEXTO ACIMA ESTÁ COMPILADO, OU SEJA, TRAZ O TEXTO


ANTERIOR (Resolução 750/93), COM AS ALTERAÇÕES FEITAS PELA RESOLUÇAÕ
1.282/10 VIGENTE.
ESTÁ RISCADO O TEXTO QUE FOI SUBSTITUÍDO

RESPOSTA CORRETA
c) V, F, F, V.

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(Q.36- 01/16)

De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação
de Relatório Contábil-Financeiro, no que se refere à posição patrimonial e financeira, assinale a opção
INCORRETA.

a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.
b) Passivo é uma obrigação presente de entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da própria entidade capazes de gerar benefícios
econômicos.
c) Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos
os seus passivos.
d) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil que resultam
em diminuições do Patrimônio Líquido e que estão relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar cada afirmativa segundo a própria norma mencionada no enunciado

a) Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do


qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade.

(...)
Posição patrimonial e financeira

4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira


são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(d) ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual
se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;

Afirmativa Correta

b) Passivo é uma obrigação presente de entidade, derivada de eventos passados, cuja


liquidação se espera que resulte na saída de recursos da própria entidade capazes de
gerar benefícios econômicos.

(...)
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira
são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(...)
(e) passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação
se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios
econômicos;
Afirmativa Correta

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c) Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos


todos os seus passivos.

(...)
4.4. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira
são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue:
(c) patrimônio líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos
todos os seus passivos.

Afirmativa Correta

d) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil que
resultam em diminuições do Patrimônio Líquido e que estão relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

(...)
4.25. Os elementos de receitas e despesas são definidos como segue:
(c) receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma da
entrada de recursos ou do aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em
aumentos do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a contribuição dos
detentores dos instrumentos patrimoniais;

Afirmativa Incorreta

RESPOSTA CORRETA:
d) Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil que resultam em
diminuições do Patrimônio Líquido e que estão relacionados com a contribuição dos detentores
dos instrumentos patrimoniais.

(Q.37- 01/16)
De acordo com a NBC TG Estrutura Conceitual – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação
de Relatório Contábil-Financeiro, é INCORRETO afirmar que:

a) as característica qualitativas fundamentais são comparabilidade, verificabilidade,


tempestividade e compreensibilidade, pois torna a informação útil. A utilidade da informação
contábil-financeira é melhorada se ela for relevante e representar com fidedignidade o que se
propõe a representar. Portanto, relevância e representação fidedigna são característica
qualitativas de melhorias.

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b) a informação contábil-financeira relevante é aquele capaz de fazer diferença nas decisões que
possam se tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiveram
tomado ciência de sua existência por outra fontes.

c) as características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de duas


alternativas, que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e fidedignidade de
representação, deve ser usada para retratar um fenômeno.

d) a informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser
utilizada como dado de entrada em processo empregados pelos usuários para predizer futuros
resultados.

RESOLUÇÃO:

Vamos analisar cada uma das afirmativa conforme o que está escrito na NBC TG Estrutura Conceitual
– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro

a) as característica qualitativas fundamentais são comparabilidade, verificabilidade,


tempestividade e compreensibilidade, pois torna a informação útil. A utilidade da
informação contábil-financeira é melhorada se ela for relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. Portanto, relevância e representação
fidedigna são característica qualitativas de melhorias.

Se olharmos o índice do capítulo 3 da Norma mencionada acima, já veremos que esta afirmativa está
incorreta

(...)
CAPÍTULO 3: CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL-
FINANCEIRA ÚTIL

Índice Item
INTRODUÇÃO QC1 – QC3
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DA INFORMAÇÃO
QC4 – QC34
CONTÁBIL-FINANCEIRA ÚTIL
Características qualitativas fundamentais QC5 – QC18
Relevância QC6 – QC11
Materialidade QC 11
Representação fidedigna QC12 – QC16
Aplicação das características qualitativas fundamentais QC17 – QC18
Características qualitativas de melhoria QC19 – QC34
Comparabilidade QC20 – QC25
Verificabilidade QC26 – QC28
Tempestividade QC29
Compreensibilidade QC30 – QC32
Aplicação das características qualitativas de melhoria QC33 – QC34

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b) a informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões


que possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença
em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração,
ou já tiveram tomado ciência de sua existência por outra fontes.

Afirmativa correta, conforme consta no ítem QC6 da norma acima mencionada


(...)
Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

c) as características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual de


duas alternativas, que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade de representação, deve ser usada para retratar um fenômeno.

Afirmativa correta, conforme consta no ítem QC19 da norma acima mencionada


(...)
Características qualitativas de melhoria

QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e compreensibilidade são características


qualitativas que melhoram a utilidade da informação que é relevante e que é representada com
fidedignidade. As características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar
qual de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de relevância e
fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um fenômeno.

d) a informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor


preditivo, valor confirmatório ou ambos. A informação contábil-financeira tem valor
preditivo se puder ser utilizada como dado de entrada em processo empregados pelos
usuários para predizer futuros resultados.

Afirmativa correta, conforme consta no ítem QC19 da norma acima mencionada

(...)

QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de
entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação
contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor
preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao
fazerem suas próprias predições.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

RESPOSTA CORRETA:
a) as característica qualitativas fundamentais são comparabilidade, verificabilidade,
tempestividade e compreensibilidade, pois torna a informação útil. A utilidade da informação
contábil-financeira é melhorada se ela for relevante e representar com fidedignidade o que se
propõe a representar. Portanto, relevância e representação fidedigna são característica
qualitativas de melhorias.

(Q.38- 01/16)
De acordo com a NBC TG 04, (R3) – Ativo Intangível, em relação a amortização de ativos intangíveis
com vida útil definida, assinale a opção INCORRETA.

a) A amortização inicia-se no momento da aquisição, independentemente de o ativo estar ou não


disponível para uso na maneira pretendida pela administração,

b) O valor amortizável de Ativo Intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma
sistemática ao longo da sua vida útil estimada.

c) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou
incluído em um grupo de ativos classificados como mantido para venda ou, ainda, na data em
que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

d) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo, pela entidade, dos benefícios
econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve
utilizado o Método Linear.

RESOLUÇÃO:

Vejamos o que diz a NBC TG 04, (R3) – Ativo Intangível

(...)
Ativo intangível com vida útil definida

Período e método de amortização

97. O valor amortizável de ativo intangível com vida útil definida deve ser apropriado de forma
sistemática ao longo da sua vida útil estimada. A amortização deve ser iniciada a partir do
momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou seja, quando se encontrar no local e nas
condições necessários para que possa funcionar da maneira pretendida pela administração. A
amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda ou
incluído em um grupo de ativos classificado como mantido para venda, de acordo com a NBC TG
31, ou, ainda, na data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro. O método de amortização
utilizado reflete o padrão de consumo pela entidade dos benefícios econômicos futuros. Se não for
possível determinar esse padrão com confiabilidade, deve ser utilizado o método linear. A despesa
de amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado, a não ser que outra norma
contábil permita ou exija a sua inclusão no valor contábil de outro ativo.

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Com base no texto da norma, vamos analisar cada afirmativa

a) A amortização inicia-se no momento da aquisição, independentemente de o ativo estar ou


não disponível para uso na maneira pretendida pela administração,
Afirmativa Incorreta
O texto diz
(...)
“A amortização deve ser iniciada a partir do momento em que o ativo estiver disponível para uso, ou
seja, quando se encontrar no local e nas condições necessários para que possa funcionar da maneira
pretendida pela administração.”

b) O valor amortizável de Ativo Intangível com vida útil definida deve ser apropriado de
forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada.
Afirmativa correta
Exatamente como está no texto da norma, item 97 acima

c) A amortização deve cessar na data em que o ativo é classificado como mantido para venda
ou incluído em um grupo de ativos classificados como mantido para venda ou, ainda, na
data em que ele é baixado, o que ocorrer primeiro.

Afirmativa correta
Exatamente como está no texto da norma, item 97 acima

d) O método de amortização utilizado reflete o padrão de consumo, pela entidade, dos


benefícios econômicos futuros. Se não for possível determinar esse padrão com
confiabilidade, deve utilizado o Método Linear.

Afirmativa correta
Exatamente como está no texto da norma, item 97 acima

RESPOSTA CORRETA:
a)A amortização inicia-se no momento da aquisição, independentemente de o ativo estar ou não
disponível para uso na maneira pretendida pela administração,

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(Q.39- 01/16)

De acordo com a NBC TG 16 (R1) – Estoque, julgue os itens quanto á inclusão no custo dos estoques
e, em seguida, assinale a alternativa CORRETA.

I. Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais.
II. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços ao clientes.
III. O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis.
IV. Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis á aquisição de
produtos acabados, materiais e serviços..
V. Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção.

Não estão incluídos no custo dos estoques, porém são reconhecidos no resultado do
período os itens

a) II, IV E V, apenas.
b) II, III E IV apenas.
c) I, III,IV, apenas
d) I, II, V, apenas

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos dar uma olhada no que diz a NBC TG 16 (R1) – Estoque, a saber:

(...)

11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e
outros tributos (exceto os recuperáveis perante o fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços.
Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na
determinação do custo de aquisição. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.273/10)

(...)
16. Exemplos de itens não-incluídos no custo dos estoques e reconhecidos como despesa do período
em que são incorridos:
(a) valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de produção;
(b) gastos com armazenamento, a menos que sejam necessários ao processo produtivo entre uma
e outra fase de produção;
(c) despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e condição
atuais; e
(d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços aos clientes.

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Apostila de Revisão Prática para o Exame de Suficiência CFC
Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

I. Despesas administrativas que não contribuem para trazer o estoque ao seu local e
condição atuais.
Não estão incluídos no custo dos estoques, conforme item 16 (c)

II. Despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos bens e serviços ao


clientes.

Não estão incluídos no custo dos estoques, conforme item 16 (d)

III. O preço de compra, os impostos de importação e outros tributos não recuperáveis.


Neste caso, somente os tributos não recuperáveis não estão incluídos no custo dos estoques conforme
item 11

IV. Os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis á aquisição


de produtos acabados, materiais e serviços.
Neste caso, todos fazem parte do custo do estoque conforme item 11

V. Valor anormal de desperdício de materiais, mão-de-obra ou outros insumos de


produção.

Não estão incluídos no custo dos estoques, conforme item 16 (a)

RESPOSTA CORRETA:
d) I, II, V, apenas

(Q.40- 01/16)

Uma sociedade industrial fabrica e vende um determinado produto com garantia convencional de um
ano.

Na venda do produto é oferecida uma garantia estendida, coberta por ela própria, que começa a vigorar
após a garantia convencional, a um preço acessível de tal forma que a maioria dos compradores a
adquirem.

A Sociedade Industrial registra a garantia estendida como receita de serviços no momento da venda.

De acordo com essa situação, a Sociedade Industrial NÃO está obedecendo ao Princípio:

a) da Competência
b) da Continuidade
c) da Entidade
d) do Registro pelo Valor Original

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RESOLUÇÃO:

Como a questão aponta como alternativas quatro Princípios Contábeis, acredito ser importante lermos
primeiro a Resolução CFC 750/93 atualizada com as últimas alterações feitas pela resolução CFC
1282/10, relativas a todos os Princípios Contábeis. Posteriormente a isso faremos nossas considerações
e apontaremos nossa resposta

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE


(PFC) os enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade há situações concretas e a essência


das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados
por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui


condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das transações


deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2º Os Princípios Fundamentais de Contabilidade representam a essência das


doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos
universos científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais
amplo de ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades.
Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e
teorias relativas à Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos
científico e profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

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Art. 3º São Princípios Fundamentais de Contabilidade:


Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.282/10)

III) o da ENTIDADE;

XII) o da CONTINUIDADE;

XIII) o da OPORTUNIDADE;

XIV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;

XV) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC


nº. 1.282/10)

XVI) o da COMPETÊNCIA; e

XVII) o da PRUDÊNCIA.

SEÇÃO I

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma


a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma
sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A


soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil.

SEÇÃO II

O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida


definida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações
patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

§ 1º A CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos


casos, o valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo
determinado, previsto ou previsível.

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§ 2º A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta
aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos
componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a
capacidade futura de geração de resultado.

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em


operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam
em conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO III

O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à


tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este
seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram.

Parágrafo único – Como resultado da observância do Princípio da


OPORTUNIDADE:

I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve


ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência;

II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos,


contemplando os aspectos físicos e monetários;

III – o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas


no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar
informações úteis ao processo decisório da gestão.

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e


apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na


divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução
CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO IV

O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

Art. 7º Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores


originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão
mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando configurarem
agregações ou decomposições no interior da ENTIDADE.
Parágrafo único – Do Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
resulta:

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I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores
de entrada, considerando-se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da
imposição destes;

II – uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão


ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão-somente, sua decomposição em elementos e/ou
sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais;

III – o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como


parte do patrimônio, inclusive quando da saída deste;

IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL


são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado
o valor de entrada;

V – o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais


constitui imperativo de homogeneização quantitativa dos mesmos.

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao


longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da
aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da
obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou
no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada
líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os
passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que
se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade;

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d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante
em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente
corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros
elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.
(Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
O PRINCÍPIO DA ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA

Art. 8º Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos
registros contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes
patrimoniais.

Parágrafo único – São resultantes da adoção do Princípio da ATUALIZAÇÃO


MONETÁRIA:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante
em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações


originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que
permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência,
o do patrimônio líquido;

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão-somente,


o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou
outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.
(Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO VI

O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou
pagamento.

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§ 1º O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no ativo ou no passivo


resultam em aumento ou diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação
das mutações patrimoniais, resultantes da observância do Princípio da OPORTUNIDADE.

§ 2º O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência


natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

§ 3º As receitas consideram-se realizadas:

I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso
firme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à
ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados;

II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o
desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior;

III – pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros;

IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções.

§ 4º Consideram-se incorridas as despesas:

I – quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para
terceiro;

II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

III – pelo surgimento de um passivo, sem o correspondente ativo.

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO VII

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para
a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1º O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio


líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios
Fundamentais de Contabilidade.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no


exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de

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que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados,
atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes
patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 2º Observado o disposto no art. 7º, o Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações


posteriores, constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da
COMPETÊNCIA. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

§ 3º A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para definição dos valores
relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau
variável. (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração nas
alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao
Código de Ética Profissional do Contabilista.
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e
“e” do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

A questão trata do momento em que deve ser contabilizada a Despesa com garantia estendida. O
Princípio contábil que trata do momento da contabilização de Despesas e Receitas é o Princípio da
Competência, conforme texto consolidado acima reproduzido reproduzido, ou seja, todas as receitas e
despesas devem ser contabilizadas no momento em que são geradas e incorridas, respectivamente,
independentemente de recebimentos e/ou pagamentos.

RESPOSTA CORRETA:
a) da Competência

(Q.13– 02/16)
Uma Sociedade Empresária que atua na atividade comercial realizou quatro transações durante o
período de 2015, referentes a serviços de manutenção predial, não consideradas como capitalizáveis ao
imobilizado:

Consumo de serviços no valor de R$30.000,00, com pagamento no período corrente


Pagamento de R$25.000,00, referentes a serviços que serão consumidos em 2016
Pagamento de R$12.000,00, referentes a serviços consumidos em 2014
Consumo de serviços no valor de R$13.000,00, para pagamento em 2016

Considerando-se apenas as informações apresentadas, e de acordo com a Resolução CFC n.º


750/93 - PRÍNCIPIOS DE CONTABILIDADE no que tange ao Principio da Competência, é
CORRETO afirmar que o valor da redução a ser reconhecida no resultado do período encerrado
em 31.12.2015 é:

a) R$43.000,00.
b)R$67.000,00.
c)R$68.000,00.
d)R$80.000,00.

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RESOLUÇÃO:

Consumo de serviços no valor de R$30.000,00, com pagamento no período corrente

Débito Despesas com Serviços Prestados R$30.000,00


Crédito Caixa / Bancos R$30.000,00

Pagamento de R$25.000,00, referentes a serviços que serão consumidos em 2016

Débito Adiantamento a Fornecedores R$25.000,00


Crédito Caixa / Bancos R$25.000,00

Pagamento de R$12.000,00, referentes a serviços consumidos em 2014

Débito Fornecedores R$12.000,00


Crédito Caixa / Bancos R$12.000,00

Consumo de serviços no valor de R$13.000,00, para pagamento em 2016

Débito Despesas com Serviços Prestados R$13.000,00


Crédito Fornecedores R$13.000,00

Vamos agora apurar o valor da redução a ser reconhecida no resultado do período encerrado em
31.12.2015.

Despesas com Serviços Prestados R$30.000,00


Despesas com Serviços Prestados R$13.000,00
TOTAL DA REDUÇÃO R$43.000,00

RESPOSTA CORRETA:
a) R$43.000,00

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(Q.38– 02/16)

Uma Sociedade Empresária mensura suas propriedades para investimento ao Valor Justo, tal como
previsto pela NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO, mas deixou de
apresentar, em sua nota de conciliação dos valores contábeis da Propriedade de Investimento no início
e no fim do período, o item “ganhos ou perdas líquidos provenientes de ajustes de valor justo”.

Essa omissão restringiu a capacidade analítica do usuário e, entre outras perdas de qualidade, prejudicou
o valor confirmatório.

De acordo com o disposto pela NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA


CONCEITUAL PARA ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO RELATÓRIO CONTÁBIL-
FINACEIRO, o valor confirmatório é uma das marcas de característica qualitativa da:

a) Materialidade
b) Relevância
c) Representação Fidedigna
d) Tempestividade

RESOLUÇÃO:

Vamos ver o que diz a Norma:

(...)

Características qualitativas da informação contábil-financeira útil


QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser relevante e representar com
fidedignidade o que se propõe a representar. A utilidade da informação contábil-financeira é
melhorada se ela for comparável, verificável, tempestiva e compreensível.

Características qualitativas fundamentais

QC5. As características qualitativas fundamentais são relevância e representação fidedigna.

Relevância

QC6. Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que
possam ser tomadas pelos usuários. A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma
decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não a levar em consideração, ou já tiver
tomado ciência de sua existência por outras fontes.

QC7. A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo,
valor confirmatório ou ambos.

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QC8. A informação contábil-financeira tem valor preditivo se puder ser utilizada como dado de
entrada em processos empregados pelos usuários para predizer futuros resultados. A informação
contábil-financeira não precisa ser uma predição ou uma projeção para que possua valor
preditivo. A informação contábil-financeira com valor preditivo é empregada pelos usuários ao
fazerem suas próprias predições.

QC9. A informação contábil-financeira tem valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback


– avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).

QC10. O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-


relacionados. A informação que tem valor preditivo muitas vezes também tem valor
confirmatório. Por exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser
utilizada como base para predizer receitas para anos futuros, também pode ser comparada com
predições de receita para o ano corrente que foram feitas nos anos anteriores. Os resultados
dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a melhorarem os processos que
foram utilizados para fazer tais predições.

Materialidade

QC11. A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder
influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca
de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um
aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos,
dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro
de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite
quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma
situação particular.

O valor confirmatório é uma das marcas da característica qualitativa da Relevância, conforme item
QC7 da Norma, mencionada acima.

RESPOSTA CORRETA:
b) Relevância

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(Q39– 02/16)

De acordo com a NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – ESTRUTURA CONCEITUAL PARA


ELABORAÇÃO E DIVULGAÇÃO DE RELATÓRIO CONTÁBIL-FINACEIRO, no que se refere ao
reconhecimento dos elementos das Demonstrações Contábeis, é CORRETO afirmar:

a) Um ativo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos futuros.

b) Um passivo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando for remota a possibilidade de
uma saída de recursos para sua quitação e seu valor não puder ser estimado com confiabilidade.

c) Uma despesa corresponde a um decréscimo nos benefícios econômicos durante o período


contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos que
resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com distribuições
aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

d) Uma receita deve ser reconhecida quando resultar em diminuição nos benefícios econômicos
durante o período contábil, sob a forma da entrada de recurso ou do aumento de passivos que
resultam em diminuição do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com a
contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

RESOLUÇÃO:

Para respondermos a questão, vamos primeiro ver qo eu diz a Norma em relação ao Reconhecimento
dos elementos do Ativo, Passivo, Despesas e Receitas, e depois vamos comentar cada alternativa

(...)
Reconhecimento de ativos

4.44. Um ativo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios
econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser
mensurado com confiabilidade.

4.45. Um ativo não deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos para a entidade
além do período contábil corrente. Ao invés disso, tal transação deve ser reconhecida como
despesa na demonstração do resultado. Esse tratamento não implica dizer que a intenção da
administração ao incorrer nos gastos não tenha sido a de gerar benefícios econômicos futuros
para a entidade ou que a administração tenha sido mal conduzida. A única implicação é que o
grau de certeza quanto à geração de benefícios econômicos para a entidade, além do período
contábil corrente, é insuficiente para garantir o reconhecimento do ativo.

Reconhecimento de passivos

4.46. Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de
recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente
e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade. Na prática,
as obrigações originadas de contratos ainda não integralmente cumpridos de modo proporcional
– proportionately unperformed (por exemplo, passivos decorrentes de pedidos de compra de

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produtos e mercadorias ainda não recebidos) - não são geralmente reconhecidas como passivos
nas demonstrações contábeis. Contudo, tais obrigações podem enquadrar-se na definição de
passivos caso sejam atendidos os critérios de reconhecimento nas circunstâncias específicas, e
podem qualificar-se para reconhecimento. Nesses casos, o reconhecimento dos passivos exige o
reconhecimento dos correspondentes ativos ou despesas.

Reconhecimento de receitas

4.47. A receita deve ser reconhecida na demonstração do resultado quando resultar em aumento nos
benefícios econômicos futuros relacionado com aumento de ativo ou com diminuição de
passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática, que o
reconhecimento da receita ocorre simultaneamente com o reconhecimento do aumento nos
ativos ou da diminuição nos passivos (por exemplo, o aumento líquido nos ativos originado da
venda de bens e serviços ou o decréscimo do passivo originado do perdão de dívida a ser paga).

4.48. Os procedimentos normalmente adotados, na prática, para reconhecimento da receita, como, por
exemplo, a exigência de que a receita tenha sido ganha, são aplicações dos critérios de
reconhecimento definidos nesta Estrutura Conceitual. Tais procedimentos são geralmente
direcionados para restringir o reconhecimento como receita àqueles itens que possam ser
mensurados com confiabilidade e tenham suficiente grau de certeza.

Reconhecimento de despesas

4.49. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado quando resultarem em


decréscimo nos benefícios econômicos futuros, relacionado com o decréscimo de um ativo ou o
aumento de um passivo, e puder ser mensurado com confiabilidade. Isso significa, na prática,
que o reconhecimento da despesa ocorre simultaneamente com o reconhecimento de aumento
nos passivos ou de diminuição nos ativos (por exemplo, a alocação por competência de
obrigações trabalhistas ou da depreciação de equipamento).

4.50. As despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base na associação
direta entre elas e os correspondentes itens de receita. Esse processo, usualmente chamado de
confrontação entre despesas e receitas (regime de competência), envolve o reconhecimento
simultâneo ou combinado das receitas e despesas que resultem diretamente ou conjuntamente
das mesmas transações ou outros eventos. Por exemplo, os vários componentes de despesas que
integram o custo das mercadorias vendidas devem ser reconhecidos no mesmo momento em que
a receita derivada da venda das mercadorias é reconhecida. Contudo, a aplicação do conceito de
confrontação, de acordo com esta Estrutura Conceitual, não autoriza o reconhecimento de itens
no balanço patrimonial que não satisfaçam à definição de ativos ou passivos.

4.51. Quando se espera que os benefícios econômicos sejam gerados ao longo de vários períodos
contábeis e a associação com a correspondente receita somente possa ser feita de modo geral e
indireto, as despesas devem ser reconhecidas na demonstração do resultado com base em
procedimentos de alocação sistemática e racional. Muitas vezes isso é necessário ao reconhecer
despesas associadas com o uso ou o consumo de ativos, tais como itens do imobilizado, ágio
pela expectativa de rentabilidade futura (goodwill), marcas e patentes. Em tais casos, a despesa
é designada como depreciação ou amortização. Esses procedimentos de alocação destinam-se a
reconhecer despesas nos períodos contábeis em que os benefícios econômicos associados a tais
itens sejam consumidos ou expirem.

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4.52. A despesa deve ser reconhecida imediatamente na demonstração do resultado quando o gasto
não produzir benefícios econômicos futuros ou quando, e na extensão em que, os benefícios
econômicos futuros não se qualificarem, ou deixarem de se qualificar, para reconhecimento no
balanço patrimonial como ativo.

4.53. A despesa também deve ser reconhecida na demonstração do resultado nos casos em que um
passivo é incorrido sem o correspondente reconhecimento de ativo, como no caso de passivo
decorrente de garantia de produto.

a) Um ativo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando os gastos incorridos não
proporcionarem a expectativa provável de geração de benefícios econômicos futuros.

ALTERNATIVA INCORRETA

O correto é exatamente o contrário, conforme ítem 4.44 acima

b) Um passivo deve ser reconhecido no Balanço Patrimonial quando for remota a


possibilidade de uma saída de recursos para sua quitação e seu valor não puder ser
estimado com confiabilidade.

ALTERNATIVA INCORRETA

O que está errado é que a possibilidade de saída de recursos deve ser provável e não remota, conforme
item 4.46, mencionado acima

c) Uma despesa corresponde a um decréscimo nos benefícios econômicos durante o período


contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos
que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com
distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

ALTERNATIVA CORRETA

Conforme item 4.49 acima

d) Uma receita deve ser reconhecida quando resultar em diminuição nos benefícios
econômicos durante o período contábil, sob a forma da entrada de recurso ou do aumento
de passivos que resultam em diminuição do patrimônio líquido, e que não estejam
relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais.

ALTERNATIVA INCORRETA

Esta afirmativa está exatamente contrária ao que está na Norma, no item 4.47

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RESPOSTA CORRETA:
c) Uma despesa corresponde a um decréscimo nos benefícios econômicos durante o período
contábil, sob a forma da saída de recursos ou da redução de ativos ou assunção de passivos
que resultam em decréscimo do patrimônio líquido, e que não estejam relacionados com
distribuições aos detentores dos instrumentos patrimoniais.

(Q41– 02/16)

De acordo com a Resolução CFC nº 750/93 – PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE, assinale a


alternativa CORRETA.

a) O Principio da Competência determina que as receitas e as despesas devem ser incluídas na


apuração do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou
pagamentos respectivos, de acordo com o regime de caixa, sendo lançadas as despesas mediantes
o pagamento dos gastos e a recita mediante o recebimento de entradas em caixa.

b) O Princípio da Continuidade pressupõe que a atividade deverá existir durante o prazo em que o
Ativo for superior ao Passivo e terá seu patrimônio contabilizado a Custo Corrente.

c) O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de
integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar
a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a
confiabilidade da informação.

d) O Princípio da Prudência determina a adoção entre duas ou mais hipóteses da realização possível
de um item, e deve ser utilizada aquela que representar um maior Ativo ou um menos Passivo.

RESOLUÇÃO:

Vamos Verificar o que diz a 1resolução 1.282/10 (que alterou a Resolução 750/93) Sobre os Princípios
Contábeis, e posteriormente fazer comentários sobre cada alternativa

(...)

Art. 1º Os “Princípios Fundamentais de Contabilidade (PFC)”, citados na


Resolução CFC n.º 750/93, passam a denominar-se “Princípios de Contabilidade (PC)”.

Art. 2º O “CONSIDERANDO” da Resolução CFC n.º 750/93 passa a vigorar com


a seguinte redação:

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“CONSIDERANDO a necessidade de prover fundamentação apropriada para interpretação e
aplicação das Normas Brasileiras de Contabilidade,”

Art. 3º Os arts. 5º, 6º, 7º, 9º e o § 1º do art. 10, da Resolução CFC n.º 750/93,
passam a vigorar com as seguintes redações:

“Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro


e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância.

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da


informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.

Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao


longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data
ou no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos
valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída
líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das
operações da Entidade;

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d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem


ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores
dos componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.”

(...)

“Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou
pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas.”

Art. 10. (...)

“Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no


exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido
de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais.”

Art. 4º Ficam revogados o inciso V do art. 3º, o art. 8º e os §§ 2º e 3º do art. 10,


da Resolução CFC n.º 750/93, publicada no D.O.U., Seção I, de 31.12.93; a Resolução CFC n.o 774/94,
publicada no D.O.U., Seção I, de 18/1/95, e a Resolução CFC n.o 900/01, publicada no D.O.U., Seção I,
de 3/4/01.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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Vamos agora comentar cad alternativa

a) O Principio da Competência determina que as receitas e as despesas devem ser incluídas


na apuração do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou
pagamentos respectivos, de acordo com o regime de caixa, sendo lançadas as despesas
mediantes o pagamento dos gastos e a recita mediante o recebimento de entradas em caixa.

ALTERNATIVA INCORRETA

De acordo com o Art. 9º da Norma, as receitas e despesas devem ser reconhecidas no momento
(no período) em que foram geradas e incorridas, respectivamente, independentemente das datas
de recebimento e pagamento.

b) O Princípio da Continuidade pressupõe que a atividade deverá existir durante o prazo em


que o Ativo for superior ao Passivo e terá seu patrimônio contabilizado a Custo Corrente.

ALTERNATIVA INCORRETA

O Princípio da Continuidade pressupõe na verdade a continuidade da operação da entidade no


futuro, conforme Art. 5º da Norma

c) O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de
integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.

ALTERNATIVA CORRETA

Conforme Art. 6º da Norma

d) O Princípio da Prudência determina a adoção entre duas ou mais hipóteses da realização


possível de um item, e deve ser utilizada aquela que representar um maior Ativo ou um
menor Passivo.

ALTERNATIVA INCORRETA

Na verdade esta alternativa para estar certa deveria estar exatamente ao contrário, ou seja, na dúvida
entre dois valores igualmente possíveis deveremos utilizar o menor para o Ativo e o maior para o
Passivo, conforme Art. 10º da Norma.

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RESPOSTA CORRETA:
c) O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de
integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode
ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a
oportunidade e a confiabilidade da informação.

(Q43– 02/16)
De acordo com a NBC TG 28 (R3) – PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO, NÃO é exemplo de
propriedade para investimento:

a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.

c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.

d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade
para investimento.

RESOLUÇÃO:

Vamos observar o que diz a Norma a respeito

(...)

Classificação de propriedade como propriedade para investimento ou propriedade ocupada pelo


proprietário (Incluído pela NBC TG 28 (R2))

6. Uma propriedade que seja mantida por arrendatário sob arrendamento operacional pode ser
classificada e contabilizada como propriedade para investimento se, e apenas se, a propriedade iria
de outra forma satisfazer à definição de propriedade para investimento e o arrendatário usar o
método do valor justo definido nos itens 33 a 55 para o ativo reconhecido. Essa alternativa de
classificação deve ser analisada propriedade a propriedade. Entretanto, uma vez escolhida essa
alternativa de classificação para um interesse em propriedade desse gênero mantido sob
arrendamento operacional, todas as propriedades classificadas como propriedade para
investimento devem ser contabilizadas usando o método do valor justo. Quando essa alternativa
de classificação for escolhida, qualquer interesse assim classificado é incluído nas divulgações
exigidas nos itens 74 a 78.

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7. As propriedades para investimento são mantidas para obter rendas ou para valorização do capital
ou para ambas, e por isso classificadas no subgrupo Investimentos, dentro do Ativo Não
Circulante. Por isso, uma propriedade para investimento gera fluxos de caixa altamente
independentes dos outros ativos mantidos pela entidade. Isso distingue as propriedades para
investimento de propriedades ocupadas pelos proprietários. A produção ou fornecimento de bens
ou serviços (ou o uso de propriedades para finalidades administrativas) gera fluxos de caixa que
são atribuíveis não apenas às propriedades, mas também a outros ativos usados no processo de
produção ou de fornecimento. A NBC TG 27 – Ativo Imobilizado aplica-se a propriedades
ocupadas pelos proprietários.

8. O que se segue são exemplos de propriedades para investimento:


(a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo e não para venda a curto prazo no
curso ordinário dos negócios;
(b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado (se a entidade não tiver
determinado que usará o terreno como propriedade ocupada pelo proprietário ou para venda
a curto prazo no curso ordinário do negócio, o terreno é considerado como mantido para
valorização do capital);
(c) edifício que seja propriedade da entidade (ou mantido pela entidade em arrendamento
financeiro) e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais;
(d) edifício que esteja desocupado, mas mantido para ser arrendado sob um ou mais
arrendamentos operacionais;
(e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como
propriedade para investimento.

9. Seguem-se exemplos de itens que não são propriedades para investimento, estando, por isso, fora
do alcance desta Norma:
(a) propriedade destinada à venda no decurso ordinário das atividades ou em vias de construção
ou desenvolvimento para tal venda (ver NBC TG 16 – Estoques), como, por exemplo,
propriedade adquirida exclusivamente com vista à alienação subsequente no futuro próximo
ou para desenvolvimento e revenda;
(b) propriedade em construção ou desenvolvimento por conta de terceiros (ver NBC TG 17 –
Contratos de Construção);
(c) propriedade ocupada pelo proprietário (ver NBC TG 27), incluindo (entre outras coisas)
propriedade mantida para uso futuro como propriedade ocupada pelo proprietário,
propriedade mantida para desenvolvimento futuro e uso subsequente como propriedade
ocupada pelo proprietário, propriedade ocupada por empregados (paguem ou não aluguéis a
taxas de mercado) e propriedade ocupada pelo proprietário no aguardo de alienação;
(d) eliminada;
(e) propriedade que é arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

ALTERNATIVA CORRETA
Conforme item 9 (e)

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b) terreno mantido para futuro uso correntemente indeterminado.

ALTERNATIVA INCORRETA
Conforme item 8 (b)

c) terreno mantido para valorização de capital a longo prazo.

ALTERNATIVA INCORRETA
Conforme item 8 (a)

d) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como
propriedade para investimento.

ALTERNATIVA INCORRETA
Conforme item 8 (e)

RESPOSTA CORRETA:
a) propriedade arrendada a outra entidade sob arrendamento financeiro.

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ANÁLISE DE BALANÇO
(Q.23 – 01/12)
Uma sociedade empresária apresentou o seguinte Balanço Patrimonial de 2011 e 2010:

Em relação à evolução dos Índices de Liquidez, para o período considerado,


assinale a opção CORRETA.

a) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram superiores aos apurados em
2010.

b) Os índices de liquidez seca, corrente e imediata apurados em 2011 foram inferiores aos apurados em
2010.

c) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram piores em relação ao ano anterior, mas o
índice de liquidez seca apresentou uma melhora.

d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano anterior, mas
o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

RESOLUÇÃO:

2011 superior a 2010

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2011 superior a 2010

2011 inferior a 2010

RESPOSTA CORRETA:
d) Os índices de liquidez imediata e liquidez corrente foram melhores em relação ao ano anterior,
mas o índice de liquidez seca apresentou uma piora.

(Q.25 – 01/12)
Uma sociedade empresária apresentou os seguintes indicadores nos últimos três exercícios:

Indicador 2009 2010 2011


Quociente de Endividamento 1,0 2,0 3,0
Rentabilidade sobre Patrimônio Líquido 18% 21% 24%
Rentabilidade sobre o Ativo 15% 15% 15%
Margem líquida 10% 6% 5%

A partir da análise dos indicadores, é CORRETO afirmar que:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos
proprietários.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida, porque
a empresa tem aumentado o giro do ativo.

c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos arriscada.

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do Patrimônio
Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

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RESOLUÇÃO:

A melhor forma de responder a esta questão é analisando os reflexos de cada alternativa, a saber:

a) a elevação do endividamento ao longo dos anos tem reduzido a rentabilidade proporcionada aos
proprietários.

O quociente de endividamento é calculado dividindo-se o Ativo de Curto e Longo prazo, pelo Passivo
de Curto e Longo Prazo, e não leva em consideração o efeito provocado pelas despesas financeiras
calculadas sobre o passivo. A rentabilidade proporcionada aos proprietários, ou seja, a rentabilidade
sobre o Patrimônio Líquido é obtido dividindo-se o Lucro do Exercício pelo Patrimônio Líquido.
A partir desses cálculos podemos perceber que não há interferência direta do quociente de endividamento
no quociente de rentabilidade do Patrimônio Líquido. Por outro lado, indiretamente se o aumento do
endividamento provocar um aumento significativo das despesas financeiras, estas podem interferir no
lucro diminuindo a rentabilidade, mas não temos esta informação, e também podemos perceber que a
rentabilidade aumentou o que pode significar melhora do lucro. Sendo assim esta alternativa está
descartada.

b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida,
porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

A rentabilidade do ativo pode ser obtida dividindo-se o Lucro pelo Ativo ou multiplicando-se a Margem
pelo Giro do Ativo

Detalhando as fórmulas:
Rentabilidade = Margem X Giro
Lucro ÷ Ativo = Lucro ÷ Receita Liq. = Receita Liq. ÷ Ativo

2009 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 1.500,00 X 1.500,00 ÷ 1.000,00
15% = 10% X 1,5

2010 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 2.500,00 X 2.500,00 ÷ 1.000,00
15% 6% 2,5

2011 (valores hipotéticos)


Rentabilidade = Margem X Giro
150,00 ÷ 1.000,00 = 150,00 ÷ 3.000,00 X 3.000,00 ÷ 1.000,00
15% 5% 3,0

Pelos cálculos efetuados podemos ver que para manter a rentabilidade no mesmo nível com uma queda
na margem, só será possível com o aumento do giro do Ativo, portanto esta alternativa está correta

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c) do ponto de vista dos proprietários, a empresa está a cada dia menos lucrativa e menos
arriscada.

Esta alternativa é muito subjetiva, pois para confirmá-la precisaríamos ter pelo menos o valor do lucro
anual. Por hipótese (ver alternativa anterior), poderemos inclusive ter lucros iguais nos três exercícios.
A questão do risco pode ser analisada tomando-se por base a evolução do endividamento, que no caso
desta empresa vem aumentando significativamente, portanto o risco é maior, contradizendo a afirmativa.
Alternativa incorreta

d) o custo médio do capital de terceiros é inferior a 15% a.a., uma vez que a rentabilidade do
Patrimônio Líquido supera a rentabilidade sobre o Ativo.

A rentabilidade é medida pelo Lucro e o Lucro é apurado com base em todas as receitas e despesas,
então não podemos afirmar que o percentual da Despesa financeira é maior ou menor que a rentabilidade
do Ativo, pois um aumento ou diminuição da despesa financeira pode ser compensada por aumento ou
diminuição em outra despesa, e assim o lucro pode permanecer o mesmo

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Valores hipotéticos

2009 2010 2011

TOTAL DO ATIVO 1.000,00 1.000,00 1.000,00

CAP. 3oS (endividamento) 167,00 17% 286,00 29% 375,00 38%


P.L. (Cap Próprio) 833,00 83% 714,00 71% 625,00 63%
TOTAL DO PASSIVO 1.000,00 100% 1.000,00 100% 1.000,00 100%

Receita 1.500,00 2.500,00 3.000,00

Lucro Líquido 150,00 150,00 150,00

Rentabilidade 150,00 150,00 150,00


= 15% = 15% = 15%
(Lucro Liq. / Ativo) 1.000,00 1.000,00 1.000,00

Margem 150,00 150,00 150,00


= 10% = 6% = 5%
(Lucro Liq. / Receita) 1.500,00 2.500,00 3.000,00

Giro do Ativo 1.500,00 2.500,00 3.000,00


= 1,5 = 2,5 = 3,0
(Receita / Ativo) 1.000,00 1.000,00 1.000,00

Retorno do P.L. 150,00 150,00 150,00


= 18% = 21% = 24%
833,00 714,00 625,00

Receita 1.500,00
(-) CPV - 900,00
Lucro Bruto 600,00
(-) Desp Adm - 200,00
(-) Desp Com - 225,00
(-) Desp Financ. - 25,00

Lucro Líquido 150,00

Alternativa incorreta

RESPOSTA CORRETA:
b) a taxa de retorno sobre o Ativo tem se mantido em 15% apesar da queda na margem líquida,
porque a empresa tem aumentado o giro do ativo.

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(Q.22 – 02/11)

Relacione o Indicador Econômico Financeiro descrito na primeira coluna com exemplos de indicadores
na segunda coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Indicadores de Capacidade de ( ) Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Imediata,


Pagamento Liquidez Geral e Endividamento.
(2) Indicadores de Atividade ( ) Prazo Médio de Recebimento, Prazo Médio de
Pagamento, Giro de Estoques, Giro do Ativo Total.
(3) Indicadores de Rentabilidade ( ) Margem Operacional sobre Vendas, Margem Líquida
sobre Vendas, Rentabilidade do Ativo Total e
Rentabilidade do Patrimônio Líquido.

A sequência CORRETA é:
a) 2, 3, 1.
b) 3, 1, 2.
c) 1, 3, 2.
d) 1, 2, 3.

RESOLUÇÃO:

Para responder a questão é necessário saber o significado de cada grupo de indicadores, a saber:

Indicadores de Capacidade de Pagamento: Analisam a relação entre Ativos e Passivos, identificando


a capacidade de pagamento a Curto Prazo, a Longo Prazo e o total de endividamento. Os cálculos são
feitos através dos índices de Líquidez.

Indicadores de Atividade: Também conhecidos como Indicadores de Produtividade, medem a


rotatividade das contas com Ativo e do Passivo. A resposta será em número de dias ou número de vezes.

Indicadores de Rentabilidade: Medem o ganho das Vendas, e a capacidade de produzir lucro de todo
o Ativo Investido

RESPOSTA CORRETA:
d) 1, 2, 3.

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(Q.24 – 02/12)

Uma empresa comercial apresentou os seguintes indicadores para os anos de 2010 e 2011:

Indicador 2010 2011


Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias
Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias

Com base nos indicadores fornecidos, é CORRETO afirmar que:

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo operacional
em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo financeiro
em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

RESOLUÇÃO:

Primeiro vamos as definições de Ciclo operacional e ciclo financeiro.

Ciclo Operacional: Compreende todo o ciclo da empresa, e é medido da data da compra até a data do
recebimento da venda (da mercadoria comprada), ou seja, considera o tempo de estocagem, de
industrialização (se for o caso) e o prazo de recebimento.

Calculando o ciclo operacional:

Indicador 2010 2011


Prazo Médio de Renovação de Estoques 30 dias 20 dias
+
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias
=
CICLO OPERACIONAL 90 dias 70 dias

Ciclo financeiro: Compreende o tempo que o dinheiro demora para retornar, considerando como inicio
do prazo o comprometimento na hora da compra. A medição é feita considerando o prazo médio de
estocagem + o prazo médio de recebimento dos clientes – o prazo médio de pagamento aos fornecedores.

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Calculando o ciclo financeiro

Indicador 2010 2011


30 dias 20 dias
Prazo Médio de Renovação de Estoques
+
Prazo Médio de Recebimento de Vendas 60 dias 50 dias
-
Prazo Médio de Pagamento de Compras 45 dias 25 dias
=
CICLO FINANCEIRO 45 dias 45 dias

Vamos analisar cada alternativa de resposta

a) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pela redução do ciclo
operacional em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o prazo médio de pagamento de compras não entra no cálculo do ciclo operacional

b) a redução no prazo médio de pagamento de compras foi responsável pelo aumento do ciclo
financeiro em 20 dias em 2011, em relação ao ano anterior.

Errado, o ciclo financeiro não aumentou, nem diminuiu, ficou com o mesmo prazo, ou seja, 45 dias

c) apesar de o ciclo operacional ter aumentado em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

Errado, o ciclo operacional diminuiu de 90 dias em 2010 para 70 dias em 2011.

d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

OK, resposta correta

RESPOSTA CORRETA:
d) apesar de o ciclo operacional ter diminuído em 20 dias de 2010 para 2011, o ciclo financeiro
permaneceu o mesmo, em razão da redução do prazo médio de pagamento de compras.

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(Q.26 – 02/12)

Relacione os tipos de quociente de liquidez enumerados na primeira coluna com a descrição na segunda
coluna e, em seguida, assinale a opção CORRETA.

(1) Quociente de Liquidez Geral ( ) Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto
prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.
(2) Quociente de Liquidez ( ) Este quociente revela a capacidade de pagamento de
Corrente curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso
basicamente de disponível e valores a receber.
(3) Quociente de Liquidez Seca ( ) Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante
e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida
circulante e não circulante.
(4) Quociente de Liquidez ( ) Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante
Imediata para cada R$1,00 de dívida também circulante.

A sequência CORRETA é:
a) 1, 2, 3, 4.
b) 2, 1, 4, 3.
c) 3, 4, 1, 2.
d) 4, 3, 1, 2.

RESOLUÇÃO:

Vamos descrever o cálculo e o entendimento de cada índice, para que possamos encontrar a resposta
correta
Quociente de Liquidez Geral
Compara todo o Ativo (Circulante e Não Circulante) com todo o Passivo (Circulante e Não Circulante),
ou seja, quanto a empresa possue em Reais de Curto e Longo prazo, para pagar as suas dívidas também
de Curto e Longo Prazos.
No caso do Ativo Não Circulante, para efeito desta fórmula, devemos considerar apenas os valores do
Realizável a Longo Prazo, desconsiderando então: Investimentos, Imobilizado e Intangível.

Fórmula:
Ativo Circulante + Ativo Não Circulante ÷ Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

Quociente de Liquidez Corrente


Compara o Ativo Circulante com o Passivo circulante, determinando assim a capacidade da empresa em
liquidar suas dívidas de Curto Prazo.

Fórmula:
Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Seca


Compara o Ativo Circulante (excluindo os estoques) com o Passivo Circulante, determinando assim a
capacidade da empresa em liquidar suas dívidas de Curto Prazo, sem considerar os valores em estoques,
ou seja, pretende-se com este índice entender qual a dependência que a empresa tem dos estoques para
liquidar dívidas de Curto Prazo. Neste [índice considera-se apenas o disponível e os valores a receber

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

Fórmula:
Ativo Circulante - Estoques ÷ Passivo Circulante

Quociente de Liquidez Imediata


Neste índice a capacidade de pagamento a Curto Prazo é medido considerando-se, no lado do Ativo,
apenas os valores que tenham liquidez imediata, ou seja, o disponível, que tem em sua composição:
Caixa; Bancos e Aplicações de Liquidez Imediata

Fórmula:
Disponível ( grupo do Ativo Circulante) ÷ Passivo Circulante

Com base nos conceitos e fórmulas acima, podemos concluir que a resposta correta é:

(1) Quociente de Liquidez Geral 4 Este quociente indica a porcentagem de dívidas a curto
prazo em condições de serem liquidadas imediatamente.
(2) Quociente de Liquidez 3 Este quociente revela a capacidade de pagamento de
Corrente curto prazo da Sociedade Empresária mediante uso
basicamente de disponível e valores a receber.
(3) Quociente de Liquidez Seca 1 Este quociente revela o quanto existe de ativo circulante
e ativo não circulante para cada R$1,00 de dívida
circulante e não circulante.
(4) Quociente de Liquidez 2 Este quociente revela quanto existe de Ativo Circulante
Imediata para cada R$1,00 de dívida também circulante.

RESPOSTA CORRETA:
d) 4, 3, 1, 2.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q.23– 01/13)

Uma sociedade empresária apresentou o Balanço Patrimonial dos anos de 2011 e 2012.

2012 AV 2011 AV
ATIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59%


Caixa R$14.500,00 11,29% R$15.000,00 13,27%
Duplicatas a Receber R$42.900,00 33,41% R$12.000,00 10,62%
Estoques R$8.000,00 6,23% R$20.000,00 17,70%

ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41%


Investimentos R$30.000,00 23,36% R$30.000,00 26,55%
Imobilizado R$36.700,00 28,58% R$40.000,00 35,40%
(-) Depreciação Acumulada (R$3.700,00) (2,88%) (R$4.000,00) (3,54%)

2012 AV 2011 AV
PASSIVO R$128.400,00 100,00% R$113.000,00 100,00%

PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35%


Duplicatas a Pagar R$18.900,00 14,72% R$11.000,00 9,73%
Impostos a Recolher R$8.000,00 6,23% R$12.000,00 10,62%

PASSIVO NÃO CIRCULANTE R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28%


Títulos a Pagar R$7.000,00 5,45% R$15.000,00 13,28%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%


Capital R$71.000,00 55,30% R$57.000,00 50,44%
Reserva de Lucros R$23.500,00 18,30% R$18.000,00 15,93%

Com base nos percentuais das análises verticais apresentados no Balanço Patrimonial acima,
assinale a afirmativa CORRETA:

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não Circulante
sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.
b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante sobre o
Ativo Total do ano de 2011, para 2012.
c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo Circulante
sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.
d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio Líquido
sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
RESOLUÇÃO:
Para resolver a questão vamos comentar cada alternativa

a) ocorreu um aumento de 9,33 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Não


Circulante sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
ATIVO NÃO CIRCULANTE R$63.000,00 49,08% R$66.000,00 58,41%

O Ativo Não Circulante tinha mais participação em 2011 (58,41%) do que em 2012 (49,08%), portanto
houve uma diminuição de 2011 para 2012 e não um aumento.

b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante


sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Correta
2012 AV 2011 AV
ATIVO CIRCULANTE R$65.400,00 50,93% R$47.000,00 41,59%

O Ativo Circulante aumentou sua participação de 41,59% em 2011 para 50,93%, ou seja 9,34%

c) ocorreu uma diminuição de 0,60 pontos percentuais, na participação relativa do Passivo


Circulante sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
PASSIVO CIRCULANTE R$26.900,00 20,95% R$23.000,00 20,35%

Houve um aumento de 0,60 pontos percentuais (20,95% - 20,35%) na participação do PASSIVO


Circulante de 2011 para 2012, e não uma diminuição

d) ocorreu uma diminuição de 7,23 pontos percentuais, na participação relativa do Patrimônio


Líquido sobre o Passivo Total do ano de 2011, para 2012.

Alternativa Incorreta
2012 AV 2011 AV
PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$94.500,00 73,60% R$75.000,00 66,37%

Houve um aumento de 7,23 pontos percentuais (73,60% - 66,37%) na participação do Patrimônio


Líquido de 2011 para 2012

RESPOSTA CORRETA:
b) ocorreu um aumento de 9,34 pontos percentuais, na participação relativa do Ativo Circulante
sobre o Ativo Total do ano de 2011, para 2012.

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(Q27– 02/13)

A fórmula que calcula o índice de liquidez Geral é:

a) Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo


Passivo Circulante + Passivo Não Circulante

b) Ativo Circulante
Passivo Circulante

c) Ativo Circulante – Estoques


Passivo Circulante

d) Disponibilidades
Passivo Circulante

RESOLUÇÃO:

O Índice de Liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de Curto e Longo Prazo, então devemos
comparar o Ativo de Curto e Longo prazo, com o Passivo de Curto e Longo Prazo

OBS: Deve-se ter um cuidado para não considerar o total do Ativo não Circulante, pois neste
grupo além do Realizável a Longo Prazo temos também o Imobilizado, o Investimento e o
Intangível

RESPOSTA CORRETA:
A) ATIVO CIRCULANTE + ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO CIRCULANTE + PASSIVO NÃO CIRCULANTE
_________________________________________________________________________________

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
(Q28– 02/13)
Uma sociedade empresária contabilizou seus lucros e prejuízos (em milhares de reais) durante os oito
primeiros meses do ano de 2012, apresentando esses resultados mensais por meio do gráfico a seguir:

40
35
30
25
20
15 15
10
Série1
0 0 0
jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12
-10
-15
-20
-25
-30

Com base nos resultados mensais apresentados no gráfico acima, assinale


a opção INCORRETA:

a) Nos meses de abril e julho, a sociedade empresária não obteve lucro e nem prejuízo.

b) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a sociedade empresária apurou prejuízos.

c) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e agosto, isto é, antes de abril e depois de julho, a sociedade
empresária apurou lucro.

d) Nos meses de maio e junho, a sociedade empresária apurou prejuízos.

RESOLUÇÃO:

No gráfico apresentado, a linha de resultado acima da linha de tempo representa lucro (números
positivos), e a linha abaixo representa prejuízos (números negativos).

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: A questão pede a alternativa INCORRETA

RESPOSTA CORRETA:
b) Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, a sociedade empresária apurou prejuízos

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16

(Q.23 – 01/14)

Uma sociedade empresária apresentava a seguinte evolução dos Índices de Liquidez, Endividamento e
Imobilização para os anos de 2011 a 2013:

2011 2012 2013


Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82
Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75
Endividamento 50% 89% 110%
Imobilização 0.88 1.09 1,20

Com base nos índices informados, é INCORRETO afirmar que ao longo do período de 2011 a
2013 ocorreu uma:

a) melhora no índice de Imobilização.


b) melhora no índice de Liquidez Corrente.
c) piora no índice de Endividamento.
d) piora no índice de Liquidez Geral.

RESOLUÇÃO:

Para entendermos melhor a resolução dessa questão, vamos comentar cada alternativa

a) melhora no índice de Imobilização.

2011 2012 2013


Imobilização 0.88 1.09 1,20

O Índice de Imobilização mede quanto do ativo está imobilizado, e isso é feito dividindo-se o
Imobilizado, Intangível e Investimentos pelo total do Ativo. O ideal é que o Ativo tenha um volume
menor de imobilização pois o giro da imobilização é muito lento e no Ativo precisamos girar cada vez
mais pois é o Ativo que provoca a geração de resultados. Dessa forma quanto maior for esse índice pior
será para a empresa.

Alternativa Incorreta

b) melhora no índice de Liquidez Corrente.

2011 2012 2013


Liquidez Corrente 1,25 1,50 1,75

O Índice de liquidez corrente mede a capacidade de pagamento das dívidas a Curto Prazo. O índice é
calculado dividindo-se o Ativo circulante pelo Passivo Circulante, portanto se o resultado for maior que
um, quer dizer que o Ativo circulante é maior que o Passivo Circulante, e isso é muito bom, então quanto
mais alto for o resultado melhor será a capacidade de pagamento

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
Alternativa Correta

c) piora no índice de Endividamento.

2011 2012 2013


Endividamento 50% 89% 110%

Este índice mede o nível de endividamento da empresa e é calculado dividindo-se o total do Passivo
circulante e Não Circulante pelo total do Passivo, quanto maior for este percentual mais endividada a
empresa estará, o que é ruim para a situação financeira

Alternativa Correta

d) piora no índice de Liquidez Geral.

2011 2012 2013


Liquidez Geral 1,25 0.90 0,82

O Índice de liquidez Geral mede a capacidade de pagamento de todas as dívidas ( Curto e Longo Prazo).
O índice é calculado dividindo-se o Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo pelo Passivo
Circulante mais o Passivo Não Circulante, portanto se o resultado for maior que um, quer dizer que o
Ativo Circulante mais o Realizável a Longo Prazo é maior que o Passivo Circulante mais o Passivo Não
Circulante, e isso é muito bom, então quanto mais alto for o resultado melhor será a capacidade de
pagamento, quanto menor o resultado menor será a capacidade de pagamento e isso é ruim.

Alternativa Correta

RESPOSTA CORRETA:
a) melhora no índice de Imobilização.

(Q.25 – 02/14)

Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados, extraídos da Demonstração do resultado e


do Balanço Patrimonial dos anos de 2012 e 2013:

Balanço Patrimonial 31.12.2013 31.12.2012


Estoque R$800.000,00 R$900.000,00

Demonstração de Resultado 31.12.2013 31.12.2012


Custo das Mercadorias Vendidas R$12.750.000,00 R$10.220.000,00

Para calcular os indicadores contábil, a empresa considera que o mês tem 30 dias e utiliza o estoque
médio.

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Questões, com resoluções práticas e conceituais, dos exames de 01/11 a 02/16
O Giro e o Prazo Médio de rotação do Estoque relativos a 2013 são, respectivamente:

a) 13 vezes e 28 dias
b) 14 vezes e 25 dias
c) 15 vezes e 24 dias
d) 16 vezes e 23 dias

RESOLUÇÃO:

A rotação dos Estoques pode ser calculada de duas formas: em número de vezes que ele girou no
período ou em número de dias que ficou parado nas prateleiras.
A questão pede os dois cálculos, os quais faremos a seguir

1º GIRO DOS ESTOQUES EM NÚMERO DE VEZES

Custo das Mercadorias Vendidas


Fórmula =
Estoque médio do período

Calculando =

R$12.750.000,00 ÷ ((R$900.000,00 + R$800.000,00)/2) = 15 vezes

2º GIRO DOS ESTOQUES EM NÚMERO DE DIAS

Estoque médio do período x 360 (total de dias úteis no ano)


Fórmula =
Custo das Mercadorias Vendidas

Calculando =

(((R$900.000,00 + R$800.000,00)/2) x 360) ÷ R$12.750.000,00 = 24 dias

RESPOSTA CORRETA:
c) 15 vezes e 24 dias

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(Q.25– 02/15)

Uma Sociedade Comercial informa que o seu ciclo operacional é, em média, de 50 dias; o prazo médio
de rotação de estoque é de 20 dias; o prazo médio de recebimento é de 30 dias; e o prazo médio de
pagamento dos fornecedores é de 15 dias.

Com base nos dados apresentados, assinale a opção CORRETA.

a) Como o ciclo operacional da empresa é, em média, de 50 dias, e o prazo médio de recebimento


é de 30 dias, a empresa permanece, em média, 20 dias sem cobertura de fontes operacionais.

b) Como o ciclo operacional da empresa é, em média, de 50 dias, o prazo médio de recebimento é


de 30 dias, e o prazo de pagamento de fornecedores é de 15 dias, a empresa permanece, em
média, 5 dias sem cobertura de fontes operacionais.

c) Como o prazo de rotação de estoque conjugado com o de recebimento das vendas ocorrerá, em
média, 35 dias depois do prazo médio de pagamento dos fornecedores, a empresa permanece, em
média, 35 dias sem cobertura de fontes operacionais.

d) Como o prazo de rotação de estoque conjugado com o de recebimento das vendas ocorrerá, em
média, em 30 dias, e o prazo médio de pagamento de fornecedores é de 15 dias, a empresa
permanece, em média, 15 dias sem cobertura de fontes operacionais.

RESOLUÇÃO:

Vamos primeiro elaborar um gráfico com as informações de prazos, para visualizar melhor, e em seguida
vamos explicar cada prazo e sua consequência

Rotação dos Estoques 20 dias

Prazo médio recebimento 30 dias

CICLO OPERACIONAL 50 dias

Prazo médio de Pagamento 15 dias

Período sem cobertura 35 dias

O gráfico acima está mostrando que a partir do momento que eu compro uma mercadoria, o prazo de
pagamento já começa a contar, no caso quinze dias, porém só faço a venda desse produto, em média,

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vinte dias depois de comprar, ou seja, vendo cinco dias após ter pago pela mercadoria, e para piorar em
levo trinta dias para receber o que eu vendi, e esse prazo começa a contar somente após a venda, sendo
assim estarei defasado em 35 dias, que é o período entre a data que eu paguei para o fornecedor e a data
em que eu vou receber do meu cliente

RESPOSTA CORRETA
a) Como o prazo de rotação de estoque conjugado com o de recebimento das vendas ocorrerá, em
média, 35 dias depois do prazo médio de pagamento dos fornecedores, a empresa permanece, em
média, 35 dias sem cobertura de fontes operacionais.

(Q.29- 01/16)
Uma Sociedade Empresária apresentou os seguintes índices, calculados a partir dos saldos de suas
demonstrações contábeis, para os anos de 2014 2015.

Índice Fórmula de Cálculo 2014 2015


Rentabilidade do Ativo Lucro Líquido / Ativo Total 18,75% 18,76%
Rentabilidade do Patrimônio Liquido Lucro Líquido / Patrimônio Líquido 26,79% 28,13%
Endividamento Capital de Terceiros / Patrimônio 42,90% 50,00%
Líquido
Giro do Ativo Vendas Líquidas / Ativo Total 1,25 1,55
Margem Líquida Lucro Líquido / Vendas Líquidas 15,00% 12,10%
Liquidez Corrente Ativo Circulante / Passivo 1,43 1,22
Circulante

Considerando-se os índices apresentados, conforme fórmula de cálculo expressa no quadro


anterior, é CORRETO afirmar que:

a) a redução na Liquidez Corrente em conjunto com o aumento na Rentabilidade do Patrimônio


Líquido explicam a redução na Margem Líquida.

b) a redução na margem Líquida de 2015, em relação ao ano anterior, foi compensada pelo aumento
do Giro do Ativo, o que manteve a Rentabilidade do ativo aproximadamente a mesma.

c) o aumento no Endividamento de 2015, em relação ao ano anterior, foi compensado pela redução
na Liquidez Corrente, o que manteve a Rentabilidade do Ativo aproximadamente a mesma.

d) o aumento no Giro do Ativo em conjunto com o aumento na Rentabilidade do Patrimônio


Líquido explica a redução na Margem Líquida.

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RESOLUÇÃO:

a) a redução na Liquidez Corrente em conjunto com o aumento na Rentabilidade do


Patrimônio Líquido explicam a redução na Margem Líquida.

Não há relação entre esses cálculos, eles não usam grupos de contas em comum
Alternativa Incorreta

b) a redução na margem Líquida de 2015, em relação ao ano anterior, foi compensada pelo
aumento do Giro do Ativo, o que manteve a Rentabilidade do ativo aproximadamente a
mesma.

Podemos verificar isso utilizando uma outra Fórmula da Rentabilidade do Ativo


Rentabilidade do Ativo = Margem Líquida X Giro do Ativo

EM 2014
15,00% X 1,25 = 18,75%

EM 2015
12,10% X 1,55 = 18,76%

Afirmativa Correta

c) o aumento no Endividamento de 2015, em relação ao ano anterior, foi compensado pela


redução na Liquidez Corrente, o que manteve a Rentabilidade do Ativo aproximadamente
a mesma.

Não dá pra fazer essa relação, primeiro porque a Liquidez Corrente utiliza somente o Passivo Circulante
e o endividamento utiliza o Passivo circulante e o não Circulante, e segundo porque a Rentabilidade do
Ativo não leva em consideração os valores do Passivo.

d) o aumento no Giro do Ativo em conjunto com o aumento na Rentabilidade do Patrimônio


Líquido explica a redução na Margem Líquida.

O aumento ou diminuição da Margem Líquida ocorre por aumento ou diminuição das Vendas
Líquidas, Despesas e Custos, portanto não tem relação com o Giro do Ativo ou Rentabilidade do
Patrimônio Líquido

RESPOSTA CORRETA:
b) a redução na margem Líquida de 2015, em relação ao ano anterior, foi compensada pelo
aumento do Giro do Ativo, o que manteve a Rentabilidade do ativo aproximadamente a mesma.

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(Q.30- 01/16)
Uma Sociedade Empresária apresentou, em 31.12.2015. os seguintes dados do Balanço Patrimonial:

Balanço Patrimonial em 31.12.2015


Ativo Passivo
Ativo circulante R$65.000,00 Passivo Circulante R$33.000,00
Caixa R$9.000,00 Duplicata a Pagar R$8.000,00
Bancos Conta Movimento R$15.000,00 Títulos a Pagar R$7.000,00
Duplicatas a Receber R$18.000,00 Financiamentos Bancários R$18.000,00
Mercadorias para Revenda R$23.000,00 Passivo Não Circulante R$12.000,00
Ativo Não Circulante R$30.000,00 Financiamento Bancário R$12.000,00
Ativo realizável a Longo Prazo R$10.000,00 Patrimônio Liquido R$50.000,00
Imobilizado R$20.000,00 Capital Subscrito R$40.000,00
Reserva Legal R$1.000,00
Reserva para Contingências R$9.000,00
TOTAL DO ATIVO R$95.000,00 TOTAL DO PASSIVO R$95.000,00

A partir desse Balanço Patrimonial, é CORRETO afirmar que:

a) a Liquidez Corrente é, aproximadamente, de 1,67.


b) a Liquidez Geral é, aproximadamente, de 0,73.
c) a Liquidez Imediata é, aproximadamente, de 1,97.
d) a Liquidez Seca é, aproximadamente, de 1,27.

RESOLUÇÃO:

Será mais fácil responder a questão se calcularmos cada alternativa, a saber

a) a Liquidez Corrente é, aproximadamente, de 1,67.


Ativo Circulante ÷ Passivo Circulante
R$65.000,00 ÷ R$33.000,00 = 1,97
Afirmativa incorreta

b) a Liquidez Geral é, aproximadamente, de 0,73.

Ativo Circulante + Ativo realizável a Longo Prazo ÷ Passivo Circulante + Passivo não Circulante
(R$65.000,00 + R$10.000,00) ÷ (R$33.000,00 + R$12.000,00) = 1,67
Afirmativa incorreta

c) a Liquidez Imediata é, aproximadamente, de 1,97.

Disponível (Caixa + Bancos cta mov) ÷ Passivo Circulante


(R$9.000,00 + R$15.000,00) ÷ R$33.000,00 = 0,73
Afirmativa incorreta

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d) a Liquidez Seca é, aproximadamente, de 1,27.

Ativo Circulante - Estoques ÷ Passivo Circulante


(R$65.000,00 - R$23.000,00) ÷ R$33.000,00 = 1,27
Afirmativa correta

RESPOSTA CORRETA:
d) a Liquidez Seca é, aproximadamente, de 1,27.

(Q.29– 02/16)
Uma sociedade Empresária apresentou, em 30.6.2016, os seguintes dados retirados do seu Balancete de
Verificação e a fórmula de Liquidez Geral:

Dados Valor
Bancos Conta Movimento R$192.000.00
Capital Subscrito R$1.440.000.00
Duplicatas a Receber – Curto Prazo R$144.000.00
Duplicatas a Receber – Longo Prazo R$460.800.00
Duplicatas Descontadas – Curto Prazo R$32.000.00
Empréstimos Concedidos – Longo Prazo R$307.200.00
Empréstimos Obtidos – Curto Prazo R$160.000.00
Estoques – Curto Prazo R$576.000.00
Fornecedores – Curto Prazo R$112.000.00
Terrenos de Uso R$64.000.00

Liquidez Geral = Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante

Considerando-se apenas os dados apresentados, é CORRETO afirmar que o Índice de Liquidez


Geral é de, aproximadamente:

a) 0,96
b) 2,25
c) 5,53
d) 6,29

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RESOLUÇÃO:

Para responder a questão, vamos primeiro fazer a separação das contas de acordo com os Grupos do
Balanço Patrimonial, para posteriormente fazermos os cálculos e alguns comentários

ATIVO CIRC. ATIVO PASSIVO PASSIVO


REALIZ. CIRC. NÃO
L.PRAZO CIRC.
Bancos Conta Movimento R$192.000.00
Duplicatas a Receber – Curto R$144.000.00
Prazo
Duplicatas a Receber – Longo R$460.800.00
Prazo
Duplicatas Descontadas – Curto R$32.000.00
Prazo
Empréstimos Concedidos – R$307.200.00
Longo Prazo
Empréstimos Obtidos – Curto R$160.000.00
Prazo
Estoques – Curto Prazo R$576.000.00
Fornecedores – Curto Prazo R$112.000.00
TOTAIS R$912.000,00 R$768.000,00 R$304.000,00

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

As contas: Capital Subscrito e Terrenos de uso, não foram classificadas acima pois fazem parte de
grupos que não estão no cálculo do índice de Liquidez Geral, a saber: Patrimônio Líquido e
Imobilizado respectivamente.

Liquidez Geral = Ativo Circulante + Ativo Realizável a Longo Prazo / Passivo Circulante + Passivo Não
Circulante

Liquidez Geral = R$912.000,00 + R$768.000,00 ÷ R$304.000,00 = 5,53

Liquidez Geral = R$1.680.000,00 ÷ R$304.000,00 = 5,53

RESPOSTA CORRETA:
c) 5,53

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Caro aluno,

Quero aproveitar esse momento para dar alguns conselhos (se é que posso), para o dia do
próximo exame do CFC
Você já deve ter estudado muito para o exame, então na ante-véspera do exame
pare de estudar;
Aproveite o sábado (véspera do exame) para se distrair durante o dia, sem
exageros, passeios descontraídos;
Evite bebida alcoólica a partir da véspera do exame, deixe para encher a cara
depois do exame, rsrsrs;
No sábado (véspera do exame) à noite, coma bem, mas uma comida leve. Assista
um filme de comédia, dê muita risada, e antes de dormir, respeitando sua religião,
converse com Deus e peça a Ele apenas que te dê serenidade, paz e tranquilidade
na hora da prova. Não peça as respostas, porque isso ele não vai te dar, isso é
com você;
No dia da prova, acorde com tempo para tomar um bom café com calma, e chegar
com antecedência ao local da prova. Não olhe material nenhum, isso te deixará
ansioso(a) e nervoso(a);
Durante a prova, mantenha a calma. Não fique muito tempo numa única questão,
se não lembra, pule e volte depois.
Desejo a todos um ótimo exame e sucesso
Não esqueçam de me contar depois como foram .
Forte abraço, e fiquem com Deus
Prof. Mário Jorge
profmariojorgecc@gmail.com
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