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O livro de Michel Certeau, A História da Escrita, é dividido em quatro partes.

A
parte que analisarei é: As produções do lugar, mas o capítulo que concentra o
meu interesse é: Fazer História. Ao ler o texto percebi que o autor pondera os
assuntos acerca dosproblemas contidos nos métodos e nos sentidos
produzidos pela história. É justamente por isso vai dizer:
“Partindo assim, de práticas e discursos historiográficos o autor considera as
seguintes questões: 1) O tratamento dado pela historiografia contemporânea à
ideologia

religiosa, obriga ao reconhecimento da ideologia já investida na própria história.


2) Existe uma historicidade da história. Elaimplica no movimento que

liga uma prática interpretativa a uma prática social. 3) A história oscila, então,
entre dois pólos. Por um lado remete a uma

prática, logo, a uma realidade, por outro é um discurso fechado, o texto que
organiza e encerra um modo de inteligibilidade. 4) Sem dúvida a história é o
nosso mito. Ela combina o "pensável" e a

origem, de acordo com o modo através do qualuma sociedade se


compreende”. (CERTEAU, 1982, p. 33)

Uma parte que mereceu (digo de forma primordial, pois todo ele é rico e denso
de conteúdos) a minha atenção foi o tópico 1 que refere-se a: um indício: o
tratamento da ideologia religiosa em história. Para que a minha compreensão e
as dos outros leitores fique mais aguçada, o autor incia esse tópico que
interpelações: Qual é o significadohistórico de uma doutrina no conjunto de um
tempo? Segundo quais critérios compreendê-la?
“(...) que relação estabelecer entre a espiritualidade ou a teologia jansenista e
as estruturas sócio-culturais ou a dinâmica social da época. (...) Mesmo
remontando incessantemente às fontes mais primitivas, perscrutando nos
sistemas históricos e linguísticos a experiência que escondem ao se
desenvolverem, ohistoriador nunca alcança a sua origem, mas apenas os
estágios sucessivos da sua perda”. (CERTEAU, 1982, p.34).
Essas perdas são relativas à resposta que cada autor dá as questões
equivalentes no presente. Contudo, a leitura do passado (pautada com

documentos) é sempre dirigida com uma leitura do presente. Percebi que a


história religiosa na França foi profundamente marcada por duastendências.
Uma (modelo místico), que é originária das correntes espirituais, que fixa o
estudo nas análises doutrinárias; outra (folklorico), que lança as raízes nas
luzes e coloca a religião sob o signo das superstições. Faz critica ao tratamento
dado para a História da religião dentro do modelo proposto na História social
que analisa a estrutura sócia econômica. Mudança de análise ligada
aodesenvolvimento da sociologia, da etnologia e do Folklorismo. O autor tece
uma crítica acerca da organização de cada historiografia em função de óticas
particulares e diversas vezes se refere a atos históricos, fundadores de
sentidos e instauradores de ciências. “Sob este aspecto, quando a história leva
em consideração o "fazer" ("fazer
história"), encontra ao mesmo tempo seu enraizamento na ação que
"fazhistória". Da mesma forma que o discurso, hoje, não pode ser desligado de
sua produção, tampouco o pode

ser a práxis política, econômica ou religiosa, que muda as sociedades e que,


num momento dado, toma possível tal ou qual tipo de compreensão científica”.
(CERTEAU, 1982, p.41).

Averiguei que o autor trata de dois tipos de histórias. A primeira se interroga


sobre o que é pensável e sobre...
LER DOCUMENTO COMPLETO
(unir as partes seguintes em um só texto)

A Escrita da História, Michel de Certeau

Certeau, Michel de, 1925-1986. A Escrita da história/Michel de Certeau;


tradução de Maria de Lourdes Menezes: revisão técnica de Arno Vogel. -ed 2.
Ed.- Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.
A história religiosa é o campo de um confronto entre a historiografia e a
arqueologia da qual parcialmente tomou lugar. Secundariamente, permite
analisar a relação que entrelaça a história com a ideologia da qual deve dar
conta em termos de produção. As duas questões se entrecruzam e podem ser
consideradas em conjunto no setor estreitamente circunscrito do “tratamento”
da teologia por métodos próprios à história. (pág. 31)
Sem dúvida a história é o nosso mito. Ela combina o pensável e a origem, de
acordo com o modo através do qual uma sociedade se compreende” (pág. 33.)
Globalmente, desde há três séculos, no que concerne à França, a história
religiosa parece marcada por duas tendências: uma originária das correntes
espirituais, fixa o estudo na análise das doutrinas, a outra, marcada pelas
“Luzes”, coloca a religião sob o signo das superstições. (pág.34)
A História da Loucura criou o signo desse momento em que uma cientificidade
ampliada se confronta comas zonas que abandona como seu resíduo ou
reverso inteligível. A ciência histórica vê crescer, com seu progresso, as
regiões silenciosas do que não atinge. (pág.50)
“... existe em cada história um processo de significação que visa sempre
preencher o sentido da história: o historiador é aquele que reúne menos os
fatos do que os significantes. Ele parece contar os fatos, enquanto
efetivamente, enuncia sentidos que, aliás, remetem o notado a uma concepção
do notável”. (pág. 52.)
A história cairia em ruínas sem chave de abóbada de toda a sua arquitetura: a
articulação entre o ato que propõe e a sociedade que reflete; o corte,
constantemente questionado, entre um presente e um passado; (pág.54)

(Inserir o debaixo com o de cima)

Parece-me que a questão central do primeiro capítulo é o debate sobre como é


construído o discurso historiográfico.
Este debate tem suscitado duas posições conflitantes:
1) um discurso que afirma que o conhecimento historiográfico se edifica sobre
um passado que existe objetivamente, cujo acesso é permitido ao historiador
pela mediação do documento e
2) um outro discurso que acentua que o conhecimento histórico se constrói a
partir de questões que estão postas no presente vivido pelo historiador.
Michel de Certeau não assume nenhum dos dois pontos de vista, ao mesmo
tempo que procura fundamentar uma posição intermediária, que defende que o
“fazer história” se dá exatamente no ponto de tensão entre o passado estudado
pela mediação do documento e o presente que dita as preocupações e os
direcionamentos que vão mobilizar os interesses do historiador.
Por causa desta tensão entre temporalidades, a historiografia é uma forma de
conhecimento e escrita que se situa no limiar entre a ficção e a realidade e em
algum ponto entre a subjetividade e a objetividade.

Penso que o debate sobre o discurso sobre o Diabo na Igreja Universal do


Reino de Deus é um tema de cunho historiográfico que se encaixa bem na
perspectiva proposta por Michel de Certeau.
Eu diria que não se trata apenas de um objeto, nem de uma invenção arbitrária
da minha subjetividade. Trata-se de um “subjeto”, um tema que está localizado
no limite entre uma realidade que pode ser apreendida por uma série de
documentos (livros, jornais, sermões, textos na Internet, folhetos e cartazes
distribuídos pela igreja etc), ao mesmo tempo que aparece como resposta a
demandas pessoais e sociais do tempo presente de se ouvir falar sobre o
Diabo e a igreja do Bispo Macedo.
Este tema se insere em um universo de possibilidades aberto no campo
historiográfico no tempo presente que certamente seria impossível de se
transformar em “objeto” em tempos passados, quando outros temas teriam
prioridade sobre este. Neste sentido, pesquisar discursos sobre o Diabo não é
apenas uma questão de afinidade pessoal ao tema, mas também uma resposta
ao campo de possibilidades aberto por historiadores no tempo presente.

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