Sunteți pe pagina 1din 5

ÈBÓ (SACRIFÍCIO)

A vida diária de um ser humano esta cheia de "sacrifícios." Para obter algo
sempre exige levados sacrifícios, primeiro para receber a pessoa têm que dar algo em
troca. A vida é uma troca. Você almeja, trabalha e recebe. Por exemplo: se uma pessoa
precisa de dinheiro, ela terá que fazer um investimento, esse investimento será um
pouco de dinheiro para obter algo mediante sua capacidade intelectual ou terá que
estudar muito para ter uma carreira e ser bem remunerado, o que significa muita
dedicação e tempo, que poderia ser utilizado em numa diversão, ou em outra coisa
qualquer.

Se uma pessoa deseja uma casa própria ela terá que pagar uma soma considerável,
muito mais que uma pessoa que aluga, por sua vez terá que cuidar da casa e fazer suas
manutenções. Mas ao fim ela viverá numa propriedade a caso de emergência que lhe
traria bastante dividas deixando de suprir outras necessidades, investir em algum
negócio, enquanto no outro caso não terá as preocupações do primeiro. Mas terá
lançado seu dinheiro na “lata de lixo”. A mesma coisa acontece no caso de ter um ou
mais filhos. Já quem não os tem, não terá preocupações nenhuma com custos
adicionais, mas não terá auxilio na sua velhice. Para ter um auxilio na velhice você
terá que acrificar tempo e dinheiro, mas no final desfrutará do respaldo familiar...
Resumindo: para você obter terá que sacrificar, isso será tempo, algum dinheiro,
saúde, tranqüilidade, etc.Como diz o ditado “O destino de uma pessoa é conclusivo”,
seu Ori poderá evitar ou superar todos os obstáculos existentes, aumentando ou
reduzindo os graus de conseqüências que lhe acompanha. Poderá variar o espaço de
tempo em vitórias ou derrotas, e os fracassos poderiam ser suavizados se tivesse um
bom Ori, através da harmonia e compreensão, entendimento e sabedoria, caso
contrário levará uma vida de infelicidade e muita frustração.Para ter um bom Ori com
prosperidade em seu destino, a este não somente deverá fazer sacrifícios que foram
mencionados anteriormente, ainda teria que fazer sacrifícios espirituais, quando teria à
sua própria escolha auxiliares repartindo seus sacrifícios com um Orisha e o
Ancestral, assim como também apoiar-se na obediência dos tabus e proibições que
eles determinam. Para realizar este tipo de sacrifício dependerá do grau de
complexidade do destino indicado. Com os sacrifícios para as Divindades e
Ancestrais, bem poderíamos evitar esses tipos de problemas que fiz referências,
superando assim os obstáculos e obtendo assim maiores benefícios de mais
durabilidade a curto prazo.

Esses sacrifícios religiosos basicamente são chamados de EBO. Existem vários tipos
de Ebó, mas suas composições só são obtidas através do Oráculo-Ifa e considerável
conhecimento. Na maioria das vezes todos os Ebo entregues a Eshù são dedicados
exclusivamente à Olorun (Deus), exceto aqueles Ebò quotidianos executados
diretamente para Èshù, Orisa’s e Ancestrais, mas Olorun é quem recebe a maior parte
desses Ebò (sacrifícios). Já quando um Ebò é executado diretamente no Ori, este tem
a função de conexão com Olorun sem qualquer necessidade de intercessor, assim
propiciando naturalmente o alinhamento do Ori com seu próprio Destino, numa
conexão direta com sua origem Olorun (Deus). Quando o Sacrifício é realizado, o
nosso Criador libera uma força peculiar que é chamada de Orisha (um tipo de
auxiliar), algumas vezes há necessidade de acionar os Antepassados da pessoa, a fim
de propiciar ajuda no seu Destino de um individuo. Portanto tudo isso é feito
exclusivamente através do seu próprio Ori, que nada mais é que uma personificação
viva do próprio Olorun (Deus), dessa forma se faz culto direto ao próprio Olorun
chamado também de Eleda (Deus o Criador...).
Através do Ebò (sacrifício = meio de sobrevivência) podemos alterar os estágios de
tempo do Destino. Como? Peguemos este exemplo:

Uma mulher X teria um destino composto assim; após nascer, sua vida transcorre sem
nenhum tipo de problemas até que aos 18 anos ela quebra sua perna, casa-se aos 25,
se divorcia, se casa novamente aos 40 e se divorcia três anos mais tarde, se resolve a
casar novamente aos 50 anos. Mas tarde aos 80 anos ganha na loteria. Ela resolveu ir
até um sacerdote para consultar o Oráculo e perguntou o que fazer? Os Odu disseram;
deveria fazer sacrifícios. Se fizesse seus sacrifícios prescritos, tudo seria diferente
adiando os problemas e antecipando os benefícios. Ou seja, aos 18 anos sua perna não
se quebraria, isso seria adiado para mais, inclusive poderia ser suavizado até mesmo a
um simples deslocamento, mas de qualquer forma isso aconteceria de qualquer
maneira,até porque um destino pode ser adiado ou amenizado consideravelmente, mas
jamais apagado (lembrem-se do material sobre ori e a escolha dele feita por nós no
orun!). Então a mulher X não ganharia na loteria aos 80, o que aconteceria aos 30
anos, claro, se isso não estivesse em seu destino ela não ganharia nada. Veja bem, que
é só por meio de Ebo que a pessoa pode apressar (adiantar) para obter alguma coisa
boa na vida. A primeira coisa seria procurar um Sacerdote, pois é para isso que eles
existem.

Têm coisas que não pode ser forçosamente integradas ao Destino, e isso é uma coisa
que devia ser explicado de forma bem clara aos adeptos da religião, a fim de
evitarfrustrações de desejos e caprichos em questões e ainda aquelas coisas que não se
encontram inclusas em seu Destino.Neste caso citado acima, a mulher teve em seu
destino três casamentos, que em parte seria inalterável, se ela pudesse diminuir o
espaço e perda de tempo; ela se casaria aos 25, e se divorciaria no mesmo ano, ela se
casaria aos 26, e se divorciaria aos 27 e alcançaria a felicidade conferida no terceiro
matrimônio aos 27 anos, uma boa diferença, ou talvez pudesse ainda diminuir as duas
fases de fracasso a dois simples namoros bem rápidos antes de chegar ao terceiro
casamento sério e permanente. Então, valeria a pena executar os sacrifícios ao seu
Ori/Orisa e Ancestrais em vez de suportar os sofrimentos, frustrações e lamentações.
A forma de diferenciar os sacrifícios rituais, estes se definem em termo Yoruba como
Ebó, Adimu e Oogun. Ebó são os sacrifícios que incluem animais e outros apetrechos,
enquanto que Adimu são oferendas adicionais após Irubò (sacrifício animal), ou
primeira oferenda de forma única, como uma simples ofenda, já Etutu é um tipo de
Sacrifício com finalidade de apaziguar as forças primitivas ou espíritos dos
antepassados. Sacrifício nos Tempos Remotos Dentre os vários assuntos já muito
discutidos, temos os ritos que envolvem os sacrifícios animais praticados
habitualmente em nossos Rituais. Inicialmente gostaríamos de relatar que
presenciamos regularmente em uma avícola o absurdo que é praticado para matar as
"galinhas" que são consumidas com a maior naturalidade e desrespeito pelos clientes
assíduos daquele comércio. Existem naquele local alguns cones de aço inox,
posicionados em fila indiana, sobre um aparador também de aço inox. No pescoço das
aves, próximo à cabeça, é feito um corte com faca e o animal é enfiado de cabeça para
baixo no cone, onde se debaterá por vários minutos até que todo o seu sangue tenha
escorrido para dentro do "aparador", provocando-lhe a morte. A população não vê
esse método de abate como "aterrorizante", provocando extremo sofrimento aos
animais até que cheguem à morte. Excluídas as vezes em que a grande clientela não
deseja esperar muito tempo e os animais são colocados, ainda vivos, em um caldeirão
com água fervente a fim de que lhe sejam extraídas as penas mais rapidamente. Este é
um aspecto "comercial" onde poucos sentem dó ou reclamam desta forma ainda
medieval, portanto cruel, de abate em avícolas. Os Cristãos, Católicos e Protestantes,
são os que mais repudiam o nosso sacrifício animal. Eles deveriam estudar mais o seu
Antigo Testamento, em específico o "Levítico", onde os sacrifícios, não só de animais,
são relatados.

O Livro "The Lion Handbook to the Bible", Lion Publishing – England Herts – 1973
de autoria de David e Pat Alexander, relata que o Levítico é o código das leis dadas
por Deus a seu povo através de Moisés no Sinai. "As cerimônias e outros ritos e
normas não eram um fim em si mesmas. A oferta do sacrifício dia após dia, ano após
ano, a recordação anual do dia da expiação recordavam constantemente a Israel o
pecado que o separava da presença de Deus. Os israelitas infringiam a aliança com ele
desobedecendo as suas leis e estavam condenados à morte. Mas Deus, na sua
misericórdia, mostrou-lhes que haveria de aceitar um sucedâneo, a saber, a morte de
um animal perfeito e inocente, em lugar da vida do pecador. Suas leis mostram que
Deus age em harmonia com as leis naturais para o bem do povo.", escreve o autor.

Levítico 1-7 – Os Sacrifícios

1 - O Holocausto (capítulo 1 e 6,1-6) único sacrifício em que se queima o animal


todo,um sinal de consagração.

2 - Oferta de cereais ou de farinhas (capítulo 2 e 6, 7-11) acompanhava muitas vezes o


holocausto e o sacrifício de comunhão (item 1 acima).

3 - O sacrifício da comunhão (capítulo 3 e 7, 11-36)

4 - O sacrifício do pecado (4,1-5,13 e 6, 17-23)

5 – O sacrifício da reparação ( 5,14-26 e 7, 1-10)


O Fiel trazia sua oferta (um animal sem defeito físico tirado da própria manada ou
rebanho ou, no caso do povo pobre, rolas ou pombos) até o pátio diante do
tabernáculo. Colocava a mão sobre ele para significar que o animal o representava e
depois o imolava (sacrificava). Se o sacrifício era público o Sacerdote era quem
realizava essa operação. O Sacerdote tomava a bacia com o sangue e com ele espargia
no altar, queimando a seguir algumas partes específicas do animal que continham
determinadas
porções de gordura. O que restava era consumido pelos Sacerdotes e suas famílias ou
ainda pelo Sacerdote junto com os ofertantes.

Os sacrifícios exprimiam a gratidão do indivíduo pela bondade de Deus, ou eram


simplesmente manifestações espontâneas de devoção e homenagem. O sacrifício pelo
pecado e o sacrifício da reparação (Levítico 4-5, 26) referem-se às transgressões
contra a lei de Deus ou situação em que foi cometida uma falta contra o próximo,
porém ambos demonstram a exigência de enfrentar o pecado pelo uso do sangue.

O Sacerdote como representante de Deus tinha a função de declarar se o fiel e sua


oferta eram aceitos ou rejeitados por Deus. A prática do sacrifício animal remonta ao
início das relações entre Deus e os homens (Gênesis 4,4) e no Novo Testamento
explica a morte de Jesus (Hebreus 9,11). O Levítico 17,11 diz que o sacrifício é algo
dado por Deus ao Homem. A pessoa que leva a oferta apodera-se da vida do sangue
animal sacrificado e pode doá-la a Deus, injetando nova vida nas suas relações com
Deus, revitalizando o seu dia a dia.Por que devemos ficar aqui citando longamente as
Escrituras Sagradas Judaicas e Cristãs se nosso objetivo é a Religião Ifá/Òrìsà? Este é
um pequeno espaço para a dignificação da Religião Ifá/Òrìsà, tão agredida pelas
Doutrinas Cristãs, principalmente pelos Protestantes. Então, cabe-nos o direito de
mostrar quão hipócritas são aqueles que nos agridem e nos repudiam com bases em
seus Livros Sagrados, que mostram largamente a pratica de ritos idênticos aos nossos
e com a mesma simbologia.
Então dirão os Umbandistas assim como os Cristãos:
_ Nós abolimos esses ritos!
_E respondemos à altura:
_ A Religião de Òrìsà é extremamente tradicionalista e não muda sua liturgia com fins
hipócritas, somente para agradar a visão leiga dos fiéis na tentativa de obter fins
lucrativos. O que era feito há 10.000 anos é mantido até hoje por nós,
mas não com uma conotação diabólica como desejam nos impor usando uma mídia já
desgastada. Hoje o Homem é culto, busca se informar e encontrará a verdade relativa
ao nosso mundo religioso.O culto de Òrìsà nunca esteve envolto ao mundo da Magia
Negra, ao baixo astral, ao Satanismo ou muito menos ligado aos demônios somente
porque realizamos em nossos ritos o sacrifício animal. Nós pregamos os ensinamentos
de Ifá que são puros em
sua essência, não ficamos pregando mais os atos dos demônios do que a palavra de
Deus tirada de livros sagrados de autoria duvidosa. Nossa doutrina religiosa foi
mantida pela boa vontade do Homem fiel e temente a Deus, mantendo todos os nossos
conhecimentos na memória e transmitindo-os pela oralidade através dos Ésè e Ítòn-
Ifá.

Não temos livros sagrados adaptados a cada momento da história em decorrência das
necessidades das instituições religiosas. Não expulsamos demônios em forma de
"teatro" para enganar pobres coitados crédulos dizimistas que acreditam nas
encenações de atores bem pagos para se contorcerem em público ou darem
testemunhos suspeitos, sempre idênticos, sem provas. Não "amarramos" espíritos
ruins em nome de Deus.
O que desejamos é somente poder expor que nossa Religião, a Religião de Òrìsà, tem
como objetivo Re-ligar o Homem a Deus através da manutenção de ritos
tradicionalistas; através de uma hierarquia rígida mantida entre os seguidores e
Iniciados; através da exigência de uma conduta honrada e moral dentro das
verdadeiras

Awon-Ègbé (Sociedades de Culto). Desejamos mostrar com clareza que nossos


verdadeiros Sacerdotes são homens sábios, estudiosos e perseverantes na
suareligiosidade, tudo isso com base em uma filosofia mitológica milenar. Qualquer
outra versão não tem sustentação real, tratando-se de invencionismo de muitos que
pretendem impressionar ou lucrar em benefício próprio usando o nome dos Òrìsà
Yorùbá. Se fazemos sacrifícios é porque somos autorizados por Deus, conforme
também era praticado em Israel. Não podemos esquecer que nas mesquitas,
anualmente,até os nossos dias, é sacrificado um cordeiro para Alláh (Deus). Mas
ninguém gosta deagredir o Islã. E sabemos muito bem o porquê ! Èjè (sangue) é vida,
todos nós aprendemos isso nos templos verdadeiramente
consagrados aos Òrìsà. Tiradas as partes sagradas dos animais que são ofertadas às
Divindades, o restante é consumido pelos ofertantes. Não há desperdício nas Ilé Òrìsà,
em respeito à natureza, conforme nos determinam as Divindades. Os animais
ofertados não podem sofrer ao serem imolados, conforme nos determina o Òrìsà Ògún
Olóòbe, a Força proprietária da Faca.

S-ar putea să vă placă și