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UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

MIRIAM APARECIDA DE MOURA BUENO LOPES

A EVOLUÇÃO E AS CONQUISTAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

MUNHOZ - MG
2017
UCAM – UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
MIRIAM APARECIDA DE MOURA BUENO LOPES

A EVOLUÇÃO E AS CONQUISTAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Artigo Científico Apresentado à Universidade Candido


Mendes - UCAM, como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista em Atendimento
Educacional Especializado e Educação Especial.

MUNHOZ - MG
2017
1

A EVOLUÇÃO E AS CONQUISTAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Miriam Aparecida de Moura Bueno Lopes1

RESUMO

No decorrer da história, houve eminentes mudanças no tratamento das pessoas portadoras de


necessidades especiais, enquanto que até poucos séculos elas eram completamente isoladas do
convívio social e do conhecimento científico ofertado pelas escolas, hoje, a maior parte desses
indivíduos podem relacionar-se com a comunidade e frequentar a rede regular de ensino, bem como
as demais crianças. Para assegurar essa igualdade de oportunidades, muitas leis foram criadas e
postas em prática, contudo, muitas ainda se mostram insuficientes para garantir que as práticas de
educação inclusiva fossem definitivamente implantadas. Além disso, ainda existem muitas
convergências de opiniões sobre quais práticas deveriam ser adotadas pela mediante a educação
dos alunos especiais, a fim de torna-la ideal para o uso cotidiano dessas crianças. Desejando
trabalhar e intervir com essas problemáticas, tomaram-se por base os trabalhos realizados por
MENDES (2006), COELHO (2010), GIL, SANTOS e BARBATO (2010), as declarações de
SALAMANCA (1994) e de EDUCAÇÃO PARA TODOS (1990), as legislações brasileiras e artigos
científicos expostos em meio digital, onde foi possível destacar a importância dos órgãos públicos, da
escola e da família na construção de ambientes escolares e sociais verdadeiramente inclusivos.

Palavras-chave: Educação. Inclusão. Igualdade. Práticas.

Introdução

O seguinte estudo considera abranger o histórico da educação de pessoas


portadoras de necessidades especiais, bem como as conquistas e os desafios que
estas enfrentam para se instalar definidamente nas escolas regulares e, assim,
oferecer seus devidos benefícios a toda a sociedade.
Com essa inspiração, é válido especificar os tópicos que nortearam o
presente trabalho:
 Quando surgiu a educação inclusiva e, desde então, quais avanços esta
trouxe ao cotidiano dos portadores de necessidades especiais?
 O que referem as legislações quanto à existência e manutenção desta
modalidade de ensino?
 Quais dificuldades a educação inclusiva enfrenta para se efetivar como
modalidade de ensino plenamente aceita e eficaz?
 Qual a importância da ação dos órgãos públicos, da escola e da família para
o sucesso da educação inclusiva?

1
Pedagoga. Cursando Pós-Graduação em Atendimento Educacional Especializado e Educação Especial,
UCAMPROMINAS. E-mail: miriamzetbueno@gmail.com.
2

Desde o surgimento das primeiras civilizações, foram criados diversos


conceitos e concepções a fim de categorizar seus membros. Alguns deles, porém,
passavam a servir como parâmetro para distinguir, negligenciar e inferiorizar aqueles
que possuíam características dessemelhantes das dos demais. Dessa forma, as
pessoas que nasciam ou adquiriam ao longo da vida alguma imperfeição física ou
cognitiva eram tidas como anormais, passando a se denominar deficientes, isto é,
aqueles que não possuíam eficiência, eram inválidos.
Tomando por pressuposto de que uma pessoa deficiente é aquela que possui
perda de alguma de suas múltiplas funções, pode-se definir deficiência física como a
perda ou diminuição das habilidades de movimento, seja de algum membro do
indivíduo ou do seu deslocamento em um espaço geográfico, ocasionada por
diversos tipos de patologias. GIL, SANTOS e BARBATO (2010) exemplificam
algumas dessas patologias que podem vir a causar alguma deficiência física:

Lesão cerebral (paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico); lesão


medular (tetraplegias, paraplegias); miopatias (distrofias musculares);
patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla,
esclerose lateral amiotrófica, mal de Parkinson); lesões nervosas periféricas;
amputações; sequelas de politraumatismos; malformações congênitas;
distúrbios dolorosos, posturais ou sequelas de patologias da coluna ou
articulações dos membros (cifoses, hérnias de disco, artropatias,
reumatismo); sequelas de queimaduras. (GIL; SANTOS; BARBATO, 2010).

Procurando subsidiar as problemáticas a serem trabalhadas ao longo deste


trabalho, estudou-se sobre as posições de autores como MENDES (2006), COELHO
(2010), GIL, SANTOS e BARBATO (2010), das declarações de SALAMANCA (1994)
e de EDUCAÇÃO PARA TODOS (1990), das legislações brasileiras e de artigos
científicos expostos em meio digital.

Desenvolvimento

Com esse modo equivocado de pensar, as pessoas portadoras de algum tipo


de comprometimento físico eram comumente isoladas do convívio social, às vezes
mediante a própria lei. Entre povos da Antiguidade Oriental, tais como hebreus e
egípcios, acreditava-se que a deficiência era a manifestação de castigos divinos e,
em virtude disso, evitavam contato com os portadores dessas condições. Enquanto
que na Grécia Clássica, em destaque à cidade-estado de Esparta, as crianças
nascidas com deficiências físicas eram abandonadas nas montanhas ou então
3

arremessadas contra abismos e na Roma Antiga a lei permitia que os pais


matassem seus filhos com essas condições atirando-os em rios. Tais crianças eram
privadas da própria vida, uma vez rotuladas como não pertencentes à sociedade.
Na atualidade, felizmente, a ideia de que todos são membros da sociedade,
independentemente de suas particularidades tornou-se uma afirmação irrefutável e
aceita por quase que todos os membros da comunidade. Devido a isso, houve a
necessidade de integrar os indivíduos portadores de necessidades especiais de
forma mais profunda à sociedade, e uma medida para isso seria a promoção do
convívio social com pessoas tidas como normais, isto é, sem qualquer tipo de
deficiência, isso porque, é através do contato social que se torna possível a
reorganização dos sentidos que constituem a formação da mentalidade dos
envolvidos nesse processo.
Desta forma, evidencia-se que as pessoas portadoras de necessidades
especiais também podem contribuir para o desenvolvimento de sua sociedade, mas
que para isso é necessário que os responsáveis pelo seu processo de educação,
como professores, supervisores pedagógicos e psicólogos, identifiquem qual a
deficiência que o aluno possui e, com base nisso, desenvolvam adaptações
curriculares que permitam seu processo de inclusão. GIL, SANTOS e BARBATO
(2010) defendem que:
É importante conhecer a patologia com a qual o aluno convive, suas
manifestações e curso de desenvolvimento, no entanto, essas alterações
podem implicar singularidades nos modos de mobilidade, alimentação,
coordenação motora, comunicação oral ou escrita, por exemplo, o que pode
remeter à necessidade de adaptações para a realização das atividades
escolares. Ressalta-se ainda que tais dificuldades podem se modificar ao
longo do tempo conforme o curso de desenvolvimento da pessoa e/o da
patologia. (GIL; SANTOS; BARBATO, 2010).

Assim, percebe-se o valor do bom conhecimento das realidades do aluno por


parte dos profissionais da educação, para que evitem realizar afirmações
equivocadas sobre o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Já que, um
possível decaimento nos índices de desenvolvimento do estudante pode ser
consequência do atual estado de sua patologia, e não precisamente uma falha do
sistema de ensino.
No decorrer do governo de D. Pedro II no Brasil (1840 – 1889), foram
fundados o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (hoje, Instituto Benjamin Constant)
e o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos (atual Instituto Nacional de Educação dos
4

Surdos – INES), conhecidos por serem os pioneiros da educação especial no país.


Contudo, porém, só a partir da década de 1960, com a intensificação dos
movimentos sociais favoráveis aos direitos humanos, a educação especial começou
a ser integrada ao sistema regular de ensino. Segundo MENDES (2006):

Os alunos com deficiência deveriam participar de ambientes de


aprendizagem mais desafiadores; ter mais oportunidades para observar e
aprender com alunos mais competentes; viver em contextos mais
normalizantes e realistas para promover aprendizagens significativas; e
ambientes sociais mais facilitadores e responsivos. (MENDES, 2006).

Entretanto, esses movimentos não obtiveram significativo êxito, dentre outros


fatores pela escassez de interesse governamental e pela falta de adesão da
sociedade. Somente nas décadas de 1970 e 1980, teve início um desejo de
igualdade de acesso mais consistente por parte do Governo, onde a Constituição
Federal de 1988, promulgada após a reestruturação política do país, foi considerada
o grande marco das novas propostas educacionais.
Em 1990 foi realizada na Tailândia a Conferência Mundial sobre Educação
para Todos, seguida pela Conferência de Salamanca, Espanha, em 1994, onde
foram acordadas várias diretrizes com o objetivo de reformar o sistema educacional
dos países participantes, moldando-os para com ideais de educação inclusiva. A
reunião dessas diretrizes ficou conhecida como Declaração de Salamanca. Com sua
criação:
Os mais diferentes grupos e de forma cada vez mais abrangente, o princípio
da inclusão tem sido a tendência nos diversos contextos da organização
social, na proposição de políticas públicas, nos documentos legislativos e
jurídicos, na mídia em geral e em especial na mídia televisiva, nos esportes,
nas definições no âmbito do atendimento à saúde e educação. (COELHO,
2010).

Com isso, houve a necessidade de implantar, também no Brasil, uma


legislação que servisse para regulamentar as práticas pedagógicas nacionais, das
quais a educação especial se encontra. Com essa motivação, em 20 de dezembro
de 1996, foi declarada a Lei Federal n° 9.394/96, conhecida com Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional (LDB), a qual dedica todo o seu Capítulo V para a
discussão acerca da educação especial. Segundo seu art. 58, entende-se por
educação especial “a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
(BRASIL, 1996).
5

Posteriormente, em 2007, realizou-se na cidade de Nova Iorque (EUA) a


Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, cujas
resoluções foram encaminhadas ao Congresso Nacional Brasileiro para que fossem
incorporadas como emenda constitucional, em conformidade com o § 3° do art. 5°
da Constituição Federal do Brasil. Foi aprovada pelo Congresso Nacional em 09 de
julho de 2008 (Decreto n° 168/2008) e pelo Presidente da República em 05 de
agosto de 2009 (Decreto n° 6.949/2009). Em seu art. 24, item 1, a referida legislação
declara que:
Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência à
educação. E, para efetivar esse direito sem discriminação e com base na
igualdade de oportunidades, os Estados Partes assegurarão sistema
educacional inclusivo em todos os níveis, bem como o aprendizado ao longo
de toda a vida, com os seguintes objetivos: a) O pleno desenvolvimento do
potencial humano e do senso de dignidade e autoestima, além do
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos, pelas liberdades
fundamentais e pela diversidade humana; b) O máximo desenvolvimento
possível da personalidade e dos talentos e da criatividade das pessoas com
deficiência, assim como de suas habilidades físicas e intelectuais; e, c) A
participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre.
(BRASIL, 2009).

Enquanto que em seu item 2, complementa que:

Os Estados Partes assegurarão que: [...] c) Adaptações razoáveis de acordo


com as necessidades individuais sejam providenciadas; d) As pessoas com
deficiência recebam o apoio necessário, no âmbito do sistema educacional
geral, com vistas a facilitar sua efetiva educação; e) Medidas de apoio
individualizadas e efetivas sejam adotadas em ambientes que maximizem o
desenvolvimento acadêmico e social, de acordo com a meta de educação
plena. (Idem, 2009).

Dessa forma, é possível notar que através das últimas décadas, o


Atendimento Educacional Especializado conquistou diversos avanços no Brasil.
Contudo, ao se estudar as legislações, decretos e resoluções promulgadas durante
esse período a respeito da educação especial, percebe-se que, muitas vezes, elas
se contradizem. Um exemplo disso é que enquanto a Lei Federal n° 9.394/96
considera como educação especial “a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais” (BRASIL, 1996), o Decreto n° 6.571/08 a define como “o
conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados
institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos
alunos no ensino regular” (BRASIL, 2008).
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Além de tais contradições, outro impasse relativo às regulamentações sobre


educação especial no Brasil é o debate existente entre as vantagens e
desvantagens existentes em cada metodologia para a inclusão de alunos portadores
de necessidades especiais no contexto escolar e na sociedade, isto é, a busca pela
mais adequada forma de se educar essas crianças e adolescentes. Enquanto alguns
ponderam uma completa inclusão, isto é, a educação exclusivamente em classes
regulares, buscando acima de tudo a integração social, outros consideram que esse
processo deve ser complementado com serviços especializados, já que a simples
introdução do aluno na classe regular causaria sua exclusão social e educacional.
Entretanto, sabe-se que, devido a muitas vezes serem tidas como “anormais”
entre seus colegas de classe e até mesmo entre alguns profissionais do corpo
docente da instituição de ensino, as condições dessas crianças e adolescentes faz
com que seu processo de aprendizagem e de desenvolvimento humano seja
comprometido. Devido a isso, é possível concluir que somente ações públicas não
são suficientes para atender as necessidades educativas de alunos portadores de
deficiência, sendo de suma importância a apropriação por parte da escola e da
família de seus papeis acerca desse processo.
A escola é comumente classificada como um lugar onde a criança irá
“assegurar a transposição de saberes sociais, científicos e culturais considerados
válidos e universais [...], pois, a maioria das pessoas sem distinção de classe social
acredita que a escola é um meio de ascensão e mobilidade social de seus filhos na
sociedade” (GOIÁS, 2005). Segundo a Lei Federal n° 9.394/96, em seu Capítulo I,
Título II, art. 2°, a “educação dever da família e do Estado, inspirada nos princípios
de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho”. (BRASIL, 1996).
Com isso, pode-se observar o quão importante são os papeis da escola e da
família para a difusão e construção dos conhecimentos científicos, culturais e
sociais, bem como o desenvolvimento psicológico requisitado por suas devidas
realidades. A família, em especial, é a maior responsável pelo aprendizado da
criança em resolver seus problemas, administrar suas emoções, expressar seus
sentimentos e se portar perante as dificuldades de sua vida. Devido a isso, quando o
ambiente familiar não exerce suas funções satisfatoriamente, a criança tende a
desenvolver um déficit em suas competências sócio emocionais.
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A escola, por sua vez, é um espaço educacional mais formal, que busca o
desenvolvimento social e científico, por meio de atividades propostas dentro e fora
da sala de aula e currículos pedagógicos, sendo assim, uma instituição de ensino
com uma definição mais ampla, trazendo aos alunos aprendizados sobre relações
sociais e os aspectos afetivos, culturais e históricos dos mais variados setores da
sociedade.
Dessa forma, as experiências obtidas do convívio familiar podem ser vistas
como subsídios para os conhecimentos específicos trabalhados no espaço escolar.
Ambas as instituições mostram-se como as duas principais formadoras de
desenvolvimento humano e, portanto, é importante que se aliem para que sejam
concretizados avanços educacionais ainda mais significativos, principalmente entre
as crianças portadoras de necessidades especiais.

Conclusão

Mostraram-se finalidades do presente trabalho a análise do histórico da


educação especial no Brasil e no mundo, das legislações que permeiam os direitos
sociais e educacionais dos portadores de necessidades especiais, de alguns dos
impasses enfrentados pela educação especial no contexto brasileiro e da
importância da promoção de ações públicas e da atividade da família e da escola
nesse processo. Ao longo de sua construção, foi perceptível que o tratamento das
pessoas portadoras de algum tipo de deficiência sofreu uma completa revolução
desde a Antiguidade, onde eram abandonados e/ou massacrados até os dias atuais,
onde se constituíram uma gama de esforços para integrá-los em sua sociedade,
sendo as práticas escolares o caminho para que esse objetivo se cumpra.
Contudo, para que o processo de inclusão seja satisfatório, a criança
portadora de necessidades especiais não pode estar simplesmente matriculada na
rede regular de ensino, já que a sua presença em uma classe superlotada e sem
apoio algum irá lhe excluir, ao invés do real objetivo de inclusão. Mas sim amparada
por uma metodologia de ensino que a permita tanto compreender os conhecimentos
técnicos de sua classe escolar como desenvolver as habilidades de interação
necessárias para o seu convívio em sociedade.
Desde o surgimento das práticas de educação inclusiva, várias legislações e
medidas públicas foram tomadas para embasá-las, tais como a Lei de Diretrizes e
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Bases da Educação Nacional (Lei Federal n° 9.394/96) e o Decreto n° 6.949/2009,


que solidificam a educação especial como modalidade de ensino válida e
complementar à educação oferecida por escolas regulares ou especializadas e
garantem o acesso aos materiais necessários para efetivá-la. Porém, foi visto que
essas leis, comumente, não são claras o bastante para orientar como se deve
ocorrer, na prática, essa modalidade de ensino e qual a ação específica de cada
agente durante esse processo.
Dessa forma, a escola e família acabam por desenvolver o processo de
educação da criança portadora de necessidades especiais por si próprias, o que faz
com que os resultados dessa educação, frequentemente, sejam pouco satisfatórios.
Essa escassez de orientação também pode provocar debates entre os agentes de
educação, fazendo com que se questionem sobre que ações podem ser aplicadas
para efetivar as expectativas de educação inclusiva sem que o aluno sinta-se
excluído no ambiente escolar mas que também o forneça as habilidades necessárias
para o convívio em sociedade.
A educação passou, através dos anos, de um local exclusivo para a obtenção
de conhecimento científico para se tornar também, um ambiente na qual os alunos
desenvolvem as capacidades necessárias para conviverem em comunidade e, no
caso das crianças e adolescentes portadores de alguma deficiência, a de deixarem
de serem excluídos do meio escolar e social, tal como foram até pouco tempo e
assumirem seus postos como seres humanos, em conquistarem as mesmas
oportunidades que as demais pessoas. E para que esses ideais se concretizem, é
necessário que órgãos públicos, escola e família desenvolvam uma metodologia una
e clara sobre quais objetivos desejam alcançar com o projeto de educação inclusiva
e por meio de quais ações coletivas se propõe alcança-los. Existindo uma
consistente parceria entre esses agentes, somado ao apoio e reconhecimento de
toda a comunidade sobre tais práticas inclusivas, um grande passo será dado em
direção à igualdade dos valores humanos e à construção de uma sociedade mais
tolerante.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado


Federal, 1988.
9

BRASIL. Decreto n°. 6.571, de 17 de setembro de 2008. Dispõe sobre o


atendimento educacional especializado, regulamente o parágrafo único do art. 60 da
Lei n°. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, e acrescenta dispositivo ao Decreto n°.
6.253, de 13 de novembro de 2007. Diário Oficial [da República Federativa do
Brasil]. Brasília, 2008.

BRASIL. Decreto n°. 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção


Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo, assinados em Nova Iorque, em 30 de março de 2007. Diário Oficial [da
República Federativa do Brasil]. Brasília, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação e Cultura. Lei 9.394, 20 de dezembro de 1996.


Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.

COELHO, Cristina Massot Madeira. Inclusão Escolar. Desenvolvimento Humano,


Educação e Inclusão Escolar. Brasília: UnB, 2010.

GIL, Ingrid Lapa de Camillis; SANTOS, Paulo França; BARBATO, Silviane. O aluno
com deficiência física na escola. Desenvolvimento Humano, Educação e Inclusão
Escolar. Brasília: UnB, 2010.

GIL, Ingrid Lapa de Camillis; SANTOS, Paulo França; BARBATO, Silviane. Interface
entre a Pedagogia e a Psicologia Escolar. Desenvolvimento Humano, Educação e
Inclusão Escolar. Brasília: UnB, 2010.

GOIÁS, Secretaria de Estado da Educação. Reorientação Curricular do 6° ao 9°


ano. Goiânia: 2005.

MENDES, Enicéia Gonçalves. A radicalização do debate sobre inclusão escolar


no Brasil. Ver. Bras. Educ. (ONLINE). 2006.

UNESCO. Declaração de Salamanca e Linha de Ação sobre as Necessidades


Educativas Especiais. Brasília: Corde, 1994.
10

UNESCO. Declaração Mundial de Educação para Todos. Plano de Ação para


Satisfazer as Necessidades Básicas de Aprendizagem. Brasília: UNESCO, 1990.

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