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Ministério da Integração Nacional

DISPOSITIVO PERMANENTE DE CONTENÇÃO DE BIOTA

REV. 01 – 22/JULHO/2014

PROCEDIMENTOS PARA REALIZAÇÃO NA OBRA

GRADES DAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO – PISF

1- Introdução

Para atender a contenção da Biota no curso dos dois eixos do PISF, decidiu-se pela
instalação de dispositivo permanente nas grades da sucção das bombas das Estações de
Bombeamento da EBI 1 e da EBV 1 e, ainda, introdução de grades, já contendo estes
dispositivos desde a fábrica, nas Estruturas de Controle de Tucutu e Areias.
Considerando que as grades das EBI 1 e EBV 1 já foram adquiridas e encontram-se
na Obra, nos respectivos Canteiros de Obra, decidiu-se, neste caso, pela instalação desses
dispositivos nas respectivas grades, nos Canteiros de Obras correspondentes, serviços a
serem realizados pelas respectivas Empreiteiras Montadoras.
Desta forma, o presente documento apresenta os procedimentos necessários às
equipes de montagem para executarem a instalação, no campo, desses dispositivos de
controle da biota nas grades das sucções das citadas EBs.

2- Grades

A montante da área de sucção das bombas é previsto um conjunto de dois painéis de


grades removíveis por unidade de bombeamento. Essas grades são previstas para impedir a
passagem de corpos estranhos com dimensões superiores a 80 mm.
A construção dos painéis das grades é constituída de barras verticais, de perfil
retangular, montadas sobre um quadro de aço estrutural ASTM A-36.
Os painéis inferiores de cada conjunto de grades são dotados de uma estrutura em
forma de bandeja, voltada para montante, com a finalidade de coletar os detritos detidos na
superfície da grade daquela unidade de bombeamento.
O projeto original dessas grades previu considerar uma possibilidade futura de
utilização de rastelo limpa-grades, operado diretamente do Pórtico Rolante utilizado para
movimentação dessas mesmas grades.

3- Dispositivo Permanente de Contenção da Biota

Para atender a exigências ambientais, previu-se a instalação, nas grades das EBI 1 e
EBV 1, diretamente nas suas barras verticais, de barras de aço de secção quadrada, também
ASTM A-36, de aproximadamente 5 x 5 mm, paralelas e equidistantes em 1 (uma) polegada.
Como o mercado de barras de secção quadrada de aço comum, atualmente, dispõe só
de barras de 3/16”x3/16” como mais próximas daquelas, resolveu-se adotar esta dimensão.

SAS qd. 05 bl. K -12º andar – Brasília/DF- CEP:70.070-050 - consorcio@logos-concremat.com.br – tel. 61-3214-7800
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A instalação deste dispositivo exclui a possibilidade de se instalar rastelo limpa-


grades, prevendo-se, para o caso, limpeza, quando necessário, com jato d`água após a
retirada de cada painel de grade.

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4- Procedimentos para realização na Obra

1º) Verificar a distância efetiva entre as faces externas das barras verticais extremas do
painel de grade considerado, para utilizá-la na definição do comprimento das barras
de secção quadrada.
2º) Confeccionar gabarito para garantir a equidistância do posicionamento das barras
horizontais em 1”.
3º) Utilizando esse gabarito, e considerando justapostos os 2 painéis da grade como na
posição de instalados na ranhura, marcar, iniciando-se do lado da extremidade
inferior do painel inferior da grade, junto à bandeja, o posicionamento das barras
quadradas. A última a ser marcada, na extremidade superior do painel superior,
poderá, caso necessário, promover uma abertura desigual às demais, desde que menor
do que 1”.
4º) Aferir a quantidade necessária de barras horizontais por conjunto de grade.
5º) Cortar as barras quadradas no comprimento verificado no item 1º destes
procedimentos, na quantidade definida no item 4º, multiplicando-a pela quantidade
de conjuntos de grade da EB considerada definidos como necessários na etapa atual
do empreendimento para serem modificados.
6º) Considerando as marcações feitas e o gabarito confeccionado, fixar as barras de
secção quadrada com filetes de solda alternados em relação às barras da grade, tanto
no lado superior como no lado inferior da barra quadrada, garantindo também a
alternância do lado das barras quadradas.
7º) Após a fixação de todas as barras do painel de grade considerado, deverão ser
executados todos os demais filetes de solda de todas as demais arestas de contato de
cada barra quadrada com as barras da grade (juntas). É importante garantir-se que
todas as áreas de contato de cada barra quadrada com cada uma das barras originais
da grade fiquem devidamente isoladas pelos filetes de solda.
8º) Dever-se-á tomar as precauções necessárias para que durante a execução das soldas
de campo não ocorram deformações ou tensionamentos excessivos que possam vir a
prejudicar o bom funcionamento do equipamento. O supervisor do serviço realizará
medições para verificação das dimensões reais obtidas.
9º) Após a constatação da conclusão da etapa de soldagem, o supervisor do serviço
deverá marcar todas as áreas da grade cuja pintura original foi afetada com o serviço
executado para definir quais áreas deverão ser reparadas e/ou pintadas.
10º) Após o devido preparo dessas áreas, serão as novas áreas pintadas e as demais
reparadas, no que couber.

5- Soldagem

5.1- As soldas deverão ser executadas manualmente por soldadores qualificados,


utilizando-se de processos também qualificados conforme códigos ASME ou
AWS exigidos para os serviços de montagem das comportas e grades
contratados.

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5.2- Devem ser utilizados eletrodos totalmente secos. Portanto, devem ser observadas
as recomendações do fabricante com relação ao armazenamento dos mesmos.
5.3- Deverão ser utilizados eletrodos revestidos da classe AWS E7018.
5.4- Antes do início das soldagens, o ponto da peça deverá estar isento de sujeiras
(água, óleo, ferrugem, tinta, etc). Devido os espaços para soldagem serem
reduzidos, para esta limpeza deverá ser usado escova de aço.
5.5- Deverá ser adotada uma sequência de passes alternados, de forma a minimizar as
distorções provenientes da contração das soldas.
5.6- Fazer controle dimensional, passo-a-passo, para evitar distorções.
5.7- Por se tratar de junta formada pelo cruzamento em ângulo de 90º, de duas barras
e, portanto, formando em cada cruzamento considerado 4 arestas de contato,
definiu-se filete de solda ao longo destas 4 arestas de contato, com penetração
parcial em todas elas, com altura do filete < 3 mm e lados de igual comprimento.
As soldas, após concluídas, deverão estar isentas de escória e respingos.
5.8- A inspeção das soldas será 100% visual, observando-se, principalmente, a sua
continuidade nas quatro arestas de contato e entre elas.

6- Pintura

6.1- Tratamentos da Superfície

Nas áreas a serem retocadas ou pintadas, antes da aplicação da pintura, todas


as superfícies deverão ser tratadas para garantir a sua perfeita aderência.
Onde forem constatados vestígios de óleo, graxa ou gordura a limpeza deverá
ser efetuada com solventes limpos e panos ou escovas também limpos.
Nas superfícies que se apresentarem excessivamente cobertas de ferrugem,
deverá ser empregado o processo de remoção por meio de escovas de arame de aço
ou por meio de ferramentas mecânicas (lixadeiras ou esmerilhadeiras), antes da
limpeza final com jato abrasivo. A limpeza final deverá alcançar até o metal branco,
principalmente nas barras novas instaladas e na área da grade diretamente afetada
pelo processo de soldagem.
As sapatas de bronze, patins de deslizamento e superfícies usinadas, se
houver, deverão ser convenientemente protegidas no caso de jateamento.

6.2- Preparo e Aplicação das Tintas

As instruções do fabricante das tintas deverão ser seguidas, tanto no preparo


como na sua aplicação.
Antes da aplicação, todos os componentes deverão ser bem misturados, antes
da aplicação, não devendo apresentar decantação nos recipientes durante a
aplicação.
Todo o serviço deverá ser efetuado de maneira cuidadosa para que as
superfícies fiquem isentas de escorrimentos, respingos, rugosidade, bolhas, ondas,
recobrimentos e marcas de pincel.

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Todas as demãos deverão ser aplicadas de tal maneira a produzir uma película
uniforme, cobrindo todos os cantos, reentrâncias, bordas, etc.
As tintas deverão ser aplicadas a pincel. Apenas na última demão, quando não
exigido pelo fabricante, poderá ser utilizado rolo ou pistola.
O local de aplicação da pintura deverá estar rigorosamente dentro dos limites
de umidade e temperatura contidos nas instruções dos fabricantes das tintas.
Além disto, não poderá ocorrer realização de pintura em ambiente cuja
umidade relativa do ar ultrapasse 85 % (oitenta e cinco por cento) e cuja
temperatura da superfície metálica esteja acima de 50ºC.
O intervalo de tempo entre as demãos deve seguir o estabelecido pelo
fabricante das tintas.

6.3- Esquema de Pintura

Por se tratar de equipamento que operará permanentemente submerso, a


espessura total da película de tinta protetora seca deverá ser no mínimo de 300
micros (µm), após uma limpeza e preparação da superfície Grau Sa3.
Para isso, a tinta “de fundo” a ser aplicada deverá ter no mínimo 150 micros
(µm) e a de acabamento os outros 150 micros (µm), aplicadas cada uma em uma
demão específica.

7- Verificação Final

Ao término da instalação do dispositivo de contenção da biota nos painéis da grade, e


antes de descer o conjunto de grades na ranhura, o supervisor deverá confirmar que
as barras quadradas “como fixadas” não interferirão nas paredes de concreto de
montante, em ambos os lados da ranhura.

8- Lista de materiais, equipamentos e mão de obra

A lista de materiais, equipamentos e mão de obra para instalação do mecanismo de


contenção de biota nas grades das EBV-1 e EBI-1, encontram-se em anexo.

9- Memória Orçamentária

A memória orçamentária para instalação do mecanismo de contenção de biota nas


grades das EBV-1 e EBI-1, e para a aquisição das grades das EC’s de Tucutu e
Areias, encontram-se em anexo.

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