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11 de Fevereiro de 2018

Superando as frustrações da vida.


Lucas 24.13-32.
Iniciando a Jornada.
Boa noite a todos, graça e paz aos irmãos! O tema da palavra que quero compartilhar com vocês hoje é:
“Superando as frustrações da vida”. O texto que lemos nesta noite é um dos relatos mais conhecidos do
Evangelho de Lucas, a história dos discípulos no caminho de Emaús. Essa história é exclusiva do Evangelho de
Lucas, e é a última contada por ele antes de encerrar o seu relato do Evangelho de Jesus.
O contexto aqui é o da ressurreição de Jesus. Jesus havia sido crucificado na sexta-feira e já havia se
passado três dias desde sua morte. Ele então ressuscita, e se encontra com aqueles dois dos seus discípulos que
conversavam enquanto se dirigiam a Emaús, uma cidade que ficava onze quilômetros de Jerusalém.
Jesus se aproxima, e então os questiona sobre o que estavam discutindo e percebe que aqueles homens
estavam mergulhados em uma terrível crise. Qual era o problema daqueles discípulos? Creio que não é um
problema estranho de muitos de nós hoje. Aqueles homens estão tristes, desanimados, abatidos, sem perspectiva
nenhuma em relação ao futuro. E qual era o motivo para estarem assim? Eles estavam enfrentando uns dos
maiores problemas do ser humano – a frustração.
Os discípulos a caminho de Emaús estão em crise, e a sua crise é consequência da frustração, da
decepção, do desapontamento com a morte de Jesus. Um deles, chamado Cleopas deixa isso claro para nós em
suas palavras no verso 21: “...nós esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel. E hoje é o
terceiro dia desde que tudo isso aconteceu...” NVI
Como é atual este relato de Lucas. Muitas vezes também nos sentimos assim como esses homens, pois
nossas expectativas morreram, estamos frustrados. Quem sabe meu amado, minha amada não seja exatamente
essa a palavra que você tem procurado para descrever o estado do seu coração - Frustração.
Talvez você tem andado desanimado, desanimada. Triste, sem sonhos, sem perspectiva em relação ao
futuro. Se sentido sem forças para lutar pelos seus sonhos. Mas, não sabe o porquê disso. A razão é que talvez,
assim como esses discípulos na estrada de Emaús, você foi tomado, tomada pela frustração e não se deu conta
disso. Você tem se sentido frustrado (a), desiludido (a), decepcionado (a)? Sem esperanças?
A realidade vivida por esses homens é uma realidade de desilusão e frustração diante da crucificação e
morte de Jesus. Desde sexta feira, quando Jesus foi crucificado, esses discípulos achavam que tudo tinha
acabado para eles. Lá na cruz os homens zombaram de Jesus dizendo: "Ele salvou os outros, mas não pode
salvar a si mesmo!" Às três horas da tarde, Jesus gritou bem alto: - "Eli, Eli, lemá sabactani?" - "Meu Deus,
meu Deus, por que me abandonaste?" e finalmente Jesus diz: "Tudo está consumado!" Então baixou a
cabeça e morreu.
Então, quando o corpo de Jesus foi enterrado no sepulcro, parecia que as suas esperanças e sonhos
também estavam sendo enterrados com ele. Eles esperavam em Jesus, tinham uma expectativa nele, mas tudo
acabou! Tudo chega ao fim com a sua morte e sepultamento. E o que lhes resta é uma dor, uma angustia, um
senso de extremo e sufocante vazio. Um sentimento de inutilidade.
A frustração é isso. É a dor aguda que sentimos quando não vemos os nossos sonhos, projetos, ideais
realizados. A frustração ocorre quando uma vontade não se realizou, ou as coisas não aconteceram de acordo
com as nossas expectativas. A frustração está ligada às nossas expectativas. Ocorre quando a realidade não
corresponde ao que é idealizado.
A frustração é uma resposta emocional que surge quando não vemos nossas expectativas realizadas.
Podemos considerar que houve uma frustração quando há uma diferença entre aquilo que esperávamos e aquilo
que realmente aconteceu, seja algo que envolve outras pessoas, situações ou somente nós mesmos. Quando as
expectativas a respeito de alguma situação ou pessoa não são atendidas, o que fica é um sentimento ruim difícil
de ser administrado: a frustração. A frustração é dor da expectativa não realizada que criamos em relação a
alguém ou alguma coisa. Você nutre alguma expectativa com relação a algo ou alguém e tal expectativa não se
confirma. Essa não satisfação do desejo gera uma espécie de tensão interna, geralmente, como uma sensação de
tristeza e aborrecimento ou, em alguns casos, de desespero ou ira, entre outras emoções.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Você já se sentiu assim alguma vez? Os seus sonhos desapareceram. As suas esperanças morreram. E só
sobrou a frustração. Você confiou e foi traído (a); Você acreditou, mas não aconteceu; Você investiu, se
esforçou, se sacrificou, mas foi inútil. E a única coisa que restou foi esse sentimento ruim de frustração.
Esse era o mal que corroía a alma daqueles homens. Nós esperávamos que fosse ele que redimiria Israel,
disseram eles ao estranho. Tinham colocado toda a sua esperança no Senhor. Tinham apostado nele. Por isso o
haviam seguido, por isso tinham abandonado os seus planos pessoais, o aconchego do lar, tudo, jogando a vida
numa só carta: a esperança de que Jesus fosse o poderoso Rei-Messias anunciado pelos Profetas, que triunfaria
sobre todos os inimigos e se assentaria no trono do Reino de Israel, restabelecendo-o para sempre. Mas, já fazia
três dias que ele havia sido morto.
É interessante, pois essa expressão revelava uma crença judaica que depois de três dias se esgotava
qualquer chance de uma ressurreição sobrenatural. Pois, os judeus antigos acreditam que depois de três dias o
espírito da pessoa deixava o corpo.
Tudo tinha acabou para aqueles discípulos. Esse texto nos coloca diante de uma das grandes realidades
da vida. As frustrações na vida são inevitáveis. Elas fazem parte da vida. Não deveria ser assim, mas é. Tanto
quanto amanhã é um novo dia, da mesma maneira alguém vai te frustrar ou você se sentirá frustrado com
alguma coisa ou situação em sua vida.
Quem aqui nunca sofreu alguma frustração em sua vida? É difícil encontrar alguém que não tenha, em
algum momento, passado por este problema. É inevitável experimentar o gosto amargo da frustração em alguns
momentos da vida.
As frustrações fazem parte da vida. Ninguém está livre de sofrer frustrações na vida. Mas, acreditem
elas são fundamentais para o seu amadurecimento e transformação! Por isso, você precisa aprender a lidar com
elas e dá a volta por cima! É preciso aprender a superar a frustração, isso, porque a vida está cheia de alegrias,
mas também de frustrações.
Ninguém gosta de ser frustrado, embora a frustração faça parte do cotidiano de todas as pessoas.
Entretanto, não há como participar da dinâmica da vida sem se deparar com desapontamentos, contratempos e
outras adversidades que impedem a realização dos nossos planos, sonhos e projetos. E se não soubermos
superar as nossas frustrações não vamos conseguir desfrutar da vida abundante que Jesus tem para nós.
Saber tolerar e superar a frustração é uma das capacidades emocional mais importante em nossos dias,
haja vista que vivemos em uma sociedade em que o prazer e a satisfação são constantemente alimentados, e a
frustração surge como sendo uma das piores e mais devastadora experiências emocionais.
Existe um ditado que diz: “A vida não é ter boas cartas na mão, mas jogar bem com as cartas que se
tem.” Hoje, ninguém vive em circunstâncias ideais. Por isso, o segredo de ter controle sobre sua vida é saber
aceitar suas circunstâncias e trabalhar de acordo com os limites que elas impõem. É preciso lidar bem com as
frustrações para não ficar amargurado.
Então, como você supera as frustrações da vida? Quero lhe dar cinco conselhos baseados nesta
passagem de Lucas 24.13-32.
O primeiro conselho é...
Pare de remoer a sua frustração.
Quando por alguma razão você perceber que a frustração tornou uma realidade em sua vida, não fique
remoendo as suas frustrações. A frustração faz parte da vida, mas não precisa criar raiz em seu coração. O
caminho mais rápido para superar a frustração é não ficar alimentando-a.
Esse foi um dos erros dos discípulos no caminho de Emaús. Veja o que nos diz os versos 13-14:
“Naquele mesmo dia, dois dos seguidores de Jesus estavam caminhando para a aldeia de Emaús, a onze
quilômetros de Jerusalém. Enquanto eles andavam, iam falando dos acontecimentos da morte de
Jesus...” Bv
Veja bem, já fazia três dias que tinha acontecido à morte de Jesus e aqueles discípulos ainda discutiam
sobre o assunto. Agora o mais interessante é a expressão: “Naquele mesmo dia...”. Que dia era esse que Lucas
está falando? Era o dia da Ressurreição de Jesus. O que era para ser um dia de festa, de vitória, de esperança
para aqueles homens, não passava de um dia de tristeza. E a razão era porque eles estavam remoendo as suas
frustrações.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Você não consegue superar as suas frustrações se você sempre ficar revivendo-as. Algo se tornou uma
frustração para você? A forma de você lidar com isso de maneira saudável é não ficar remoendo, revivendo a
cada esquina da vida. Não deixe a frustração se torne o foco principal da sua vida.
O problema daqueles foi deixar a frustração se torna o foco principal da sua vida: “Enquanto eles
andavam, iam falando dos acontecimentos da morte de Jesus...” O foco deles estava na morte de Jesus, e
não na noticia que ele havia ressuscitado.
Esse é o problema quando nos ficamos remoendo as nossas frustrações. Vivemos aprisionados ao
passado e não conseguimos enxergar as oportunidades do presente, e nem o agir de Deus a nossa volta. A
pergunta de Jesus era “Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?” v.16 NVI; e a resposta era
uma só – nossa frustração.
Meu querido, minha querida você já parou para se perguntar qual tem sido o tema das suas conversas
ultimamente enquanto caminha a sua vida cristã? A Bíblia diz que a boca fala do que o coração está cheio
(Mt.12.34). O tema principal daqueles homens era a sua frustração com a morte de Jesus, embora o mesmo já
houvesse ressuscitado.
Havia na memória dos discípulos imagens marcantes e poderosas dos feitos de Jesus que eles nunca
iriam esquecer. Mas, nesse momento aqui as lembranças que estavam ocupando o coração desses homens, as
lembranças que estavam moendo as suas almas era da morte de Jesus. E a razão era porque seguiam remoendo
as suas frustrações.
Havia muitas coisas para se lembrar. Os grandes milagres de Jesus e seus feitos miraculosos onde
mostrou que tinha poder sobre a vida dos homens, sobre as forças da natureza e um conhecimento grandioso da
Vontade de Deus. Só que essas lembranças não ocupavam os comentários das coisas sucedidas. Aqueles dois
discípulos lembravam fielmente, como se tivessem um projetor de filme em suas mentes, cena por cena do
momento em que o poderoso Jesus foi calado, humilhado, cuspido e maltratado até a morte. Aquelas cenas não
saiam de suas mentes, pois o tira teima da dor reprisava aquelas dolorosas imagens para que os seus corações
sangrassem cada vez mais. É isso que acontece quando ficamos remoendo as nossas frustrações, a dor apenas
aumenta e acabamos reféns delas.
A psicologia afirma que temos uma queda em nos lembrar mais das tragédias que das coisas boas. Hoje
em dia a tragédia é tema de filmes e tema do nosso jornalismo mundial. Lembramos mais rotineiramente das
desgraças que dos momentos bons. A psicologia ainda fala que se quisermos bloquear uma boa lembrança na
nossa mente é só plantarmos sobre a boa lembrança uma má lembrança. Isso trará um bloqueio imediato
daquilo que era uma boa e agradável lembrança.
Muitas pessoas não conseguem superar as suas frustrações na vida porque ao invés de viver o presente,
vivem remoendo as suas frustrações do passado. O que passou, passou, não há mais nada que você pode fazer.
Então, bate a poeira e siga em frente. Você já parou para pensar que talvez aquilo que foi a sua fonte de
frustração nem existe mais, mas você continua preso (a) ela.
Quando ficamos remoendo as nossas frustrações não conseguimos nos lembrar e nem enxergar os
momentos bons da vida e isso nos afeta, pois faz sangrar em nós a mágoa e perpetua a frustração em nossa vida.
E vamos cada dia mais dando grandes passos para estagnação, desanimo, angustia e depressão. É hora de para
de remoer as suas frustrações. Porque enquanto estivermos com os olhos no passado trágico não podemos ver
as mudanças que estão acontecendo no presente.
Com certeza aquele dia era o dia mais importante na vida daqueles homens a caminho de Emaús como
discípulos de Jesus, pois, era o dia em que o filho de Deus ressuscitou, o dia em que a morte foi vencida, o dia
em que Deus triunfou sobre o mal, o Cristo foi exaltado sobre toda a criação. Era um dia de vitória dentro do
Cosmo, era um dia de vitória para o ser humano. Dia de festejar. Mas o que estava acontecendo com aqueles
dois discípulos era totalmente contrário a versão original dos sentimentos, pois eles ainda choravam a morte,
enquanto Jesus já havia ressuscitado. E isso porque remoíam a frustração da morte de Jesus dentro dos seus
corações. Enquanto muitos celebravam, festejavam, eles ainda choravam. Porque os seus olhos ainda estavam
no passado.
Pare e pense um momento: Será que você não está vivendo apenas das imagens do passado? Você não
consegue mais se lembrar de momentos agradáveis? Será que você está vivendo das amarguras de um passado
trágico que ficou para trás, mas que ainda te machuca ainda? E tudo isso porque você tem insistido em
caminhar o hoje, remoendo as suas frustrações de ontem.
Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
O grande problema em ficarmos remoendo as nossas frustrações é que nós acabamos nos fechando em
nós mesmos, pois achamos que a nossa dor é a maior do mundo. E tal atitude nos impede de ser instrumento de
Deus na vida das pessoas a nova volta. Não há espaço no nosso coração abençoar o próximo, para olhar ao
nosso redor e ver que a vida não se resume apenas as nossas crises e frustrações.
O segundo conselho é...
Cuide para que a dor da frustração não azede o seu coração.
Além de tornar a frustração um foco na nossa vida, outro problema que nos impede muitas vezes de
lidar com ela e superá-la é permitir que ela azede o nosso coração. E o que seria deixar o coração azedar? É
permitir que a dor da frustração contamine as nossas emoções e passe controlar as nossas ações.
Se você prestar atenção na história contada por Lucas vai perceber que foi a segunda coisa que
aconteceu com aqueles discípulos. Observe o que nos diz os versos 15-16 “Enquanto conversavam e
discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; mas os olhos deles foram
impedidos de reconhecê-lo. Ele lhes perguntou: "Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?
"Eles pararam, com os rostos entristecidos...” NVI.
Como o texto diz que estava o semblante daqueles homens no verso 14? Entristecido! Aqueles homens
estavam tão consumidos pela frustração que o seu coração havia azedo com a tristeza. E isso era visível em seu
rosto. A frustração havia azedado o coração deles. Isso é muito interessante meus amados, pois é exatamente o
que a Bíblia diz que acontece quando não tomamos cuidado com a dor da frustração: “A expectativa que se
adia deixa o coração adoecido, mas o anseio satisfeito renova o vigor da vida.”. Pv.13.12 BKJ.
Quando nós não sabemos lidar direito com a dor da frustração ela pode adoecer o nosso coração. Fazer
mal para a nossa alma, ou seja, as nossas emoções. Por isso, precisamos ter o cuidado de não deixar a dor da
frustração, ou seja, os sentimentos que ela provoca contaminar o nosso coração.
Preste atenção nisto que vou lhe dizer meu amado, minha amado não há como você superar as
frustrações da vida se você permitir que a dor provada por ela, ou seja, os sentimentos que ela provoca azede o
seu coração. Então, quando você experimentar algum tipo de frustração em sua vida no dia a dia, controle as
suas emoções, ao invés de permitir que elas controlem você. Quando o gosto amargo da frustração vier não
deixe que a sua dor azede o seu coração, não se entregue aos sentimentos nocivos provocados pela frustração.
Não deixe que as suas emoções controle as suas ações.
A frustração desencadeia em nós uma série de sentimentos nocivos. E a nossa tendência é deixar que
esses sentimentos controlem as nossas ações e reações. Ao lidar com a frustração você precisa ser razoável. Isso
significa agir pela razão e não com base em suas emoções. Pois, quando você se entrega aos sentimentos
nocivos da frustração, ela só faz aumentar cada vez mais e produz estragos terríveis e às vezes irreparáveis.
Os discípulos no caminho de Emaús deixaram os seus sentimentos controlarem as suas ações. E isso, ao
invés de ajudar apenas piorou a situação deles. Aqueles homens por causa da dor da frustração estavam
consumidos pela tristeza.
Muitas vezes a gente acha que a melhor coisa a fazer quando nos sentimos frustrados é extravasar as
nossas emoções. É deixa-las tomar conta das nossas ações. Mas, na maioria das vezes o que acontece é que ao
invés dessa atitude nos ajudar, ela só piora as coisas. Quem aqui já teve a experiência de extravasar as suas
emoções na hora da frustração e ver as coisas piorarem, ao invés de melhorar? E o pior é quando a razão da
nossa frustração não é legitima. Pois, é! Na maioria das vezes o tiro sai pela culatra.
Os discípulos no caminho de Emaús não tomou cuidado com a dor da frustração e eles acabaram
contaminados com a Tristeza: “... rostos entristecidos...” v.17 NVI; A perda da Esperança: “... nós
esperávamos que era ele que ia trazer a redenção a Israel...” v.21 NVI; A falta de Discernimento: “Como
vocês custam a entender...” v.25a NVI; A Incredulidade: “ ...e como demoram a crer em tudo o que os
profetas falaram!...” v.25b NVI; A Insensibilidade espiritual: “Enquanto conversavam e discutiam, o próprio
Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles; mas os olhos deles foram impedidos de reconhecê-
lo.” v.15-16 NVI.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Amados como é seria a questão da frustração em nossa vida. se não tomarmos o devido cuidado ela vai
azedar o nosso coração com: a tristeza, o desanimo, o pessimismo, a falta de fé, falta de discernimento, dureza
de coração, ira, angustia e todos os sentimentos nocivos que limitam o nosso crescimento e atrapalha o nosso
relacionamento com Deus e as pessoas.
Observe que aqueles dois eram discípulos de Jesus, caminharam anos com ele, mas tudo o que
aconteceu com Jesus, sua condenação e morte, frustrou-os de tal maneira que contaminou o coração deles com
esses sentimentos nocivos.
A frustração é inevitável, a sua dor é real, mas depende de nós cuidarmos para que ela não azede o nosso
coração. Não podemos permitir que os sentimentos que ela provoca cresçam e domine o nosso coração a tal
ponto de controlar e determinar as nossas ações com as pessoas e diante das circunstâncias.
Frustrar-se faz parte da vida, sentir a sua dor e normal, mas cultivar os sentimentos que ela provoca e
danoso. Pois, os efeitos deles aumentam dentro de nós com o passar do tempo e afeta a forma como agimos
com as pessoas a nossa volta e reagimos às situações que estão fora do nosso controle.
Você já parou para avaliar a forma como você age com as pessoas a sua volta e a maneira que você
reage diante das situações quando o seu coração está contaminado com a dor da frustração? Os terapeutas e
psicólogos dizem que quando nós estamos consumidos pela frustração nós agimos e reagimos de duas formas:
Agressão, Regressão e Estagnação.
Vale ressaltar que o que eles ensinam, a Bíblia já nos revelou há muito tempo. Preste atenção na reação
dos discípulos no caminho de Emaús a pergunta de Jesus: “Ele lhes perguntou: "Sobre o que vocês estão
discutindo enquanto caminham? " Eles pararam, com os rostos entristecidos. Um deles, chamado Cleopas,
perguntou-lhe: "Você é o único visitante em Jerusalém que não sabe das coisas que ali aconteceram nestes
dias? "Que coisas?", perguntou ele. “O que aconteceu com Jesus de Nazaré”, responderam eles...” v.17-19
NVI.
Você percebe o tom com que eles respondem a Jesus? “Você é o único visitante em Jerusalém que
não sabe das coisas que ali aconteceram nestes dias?...”; "Que coisas?”... “O que aconteceu com Jesus
de Nazaré" Em outras palavras eles estavam dizendo: “Ei, de que planeta você é?”, “Oh, se liga!”, “Por onde
você andou?”.
O tom dos discípulos com Jesus é agressivo. Quando você tem uma expectativa muito grande em um
sonho, pessoa ou projeto e ela não se realiza, você é tomado por sentimentos nocivos tão fortes como desgosto,
raiva devido à frustração que você sai agredindo e batendo em tudo e todos pela frente. Você se torna uma
pessoa ferina em suas palavras, ações e comportamento. Muitas vezes, a nossa ira, impaciência, mau humor,
estresse com as pessoas a nossa volta sem causa aparente, tem sua raiz nas nossas frustrações do dia a dia, ou de
um passado distante.
Mas, não agimos só agredindo as pessoas a nossa volta quando estamos frustrados. Nós também
reagimos com regressão e estagnação diante das situações. É possível ver isso na maneira como os discípulos
de Jesus se comportam diante da frustração por causa da sua morte. Leia comigo os versos 13 e 17: “Naquele
mesmo dia, dois deles estavam indo para um povoado chamado Emaús, a onze quilômetros de
Jerusalém... Ele lhes perguntou: "Sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham? "Eles pararam,
com os rostos entristecidos...” NVI.
O que é que aqueles homens fazem logo após a morte de Jesus? Eles se afastam de Jerusalém: “... dois
deles estavam indo para um povoado chamado Emaús...” v.13 NVI Isso nos mostra a primeira reação
desses homens diante da frustração. A sua frustração era tamanha que estavam saindo de Jerusalém, para
voltarem para os seus antigos afazeres, estavam dispersos, longe do grupo que seguia a Jesus, estavam longe da
comunhão, perderam a esperança e por isso, estavam regredindo.
Emaús é com certeza um lugar que significava muito para aqueles discípulos. Era onde as suas famílias
residiam, onde haviam deixado tudo para seguir o Cristo que agora, para eles, estava morto. Emaús significava
o caminho de regresso para aqueles homens frustrados.
Muitas vezes quando não tomamos cuidado com a dor da frustração acabamos adotando uma postura de
regressão diante das situações da vida, assim como os discípulos de Jesus. E a regressão nos leva a duas
atitudes. A primeira é o Retorno aos maus hábitos pecaminosos, a velha vida do passado.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
O retorno àquilo que fazíamos e praticávamos fora da vontade de Deus. A segunda é a Infantilização,
ou seja, uma postura de vítima, em que você se percebe como um coitadinho ou uma coitadinha. Diz: tenha
pena de mim, meu sonho não se realizou.
Já a estagnação é a paralisia. Não avançamos, não crescemos, desistimos da vida e de seus desafios.
Qual foi a reação daqueles homens diante da pergunta de Jesus? "Eles pararam, com os rostos
entristecidos...” v.17 NVI.
A frustração nos leva a reagir com estagnação diante das circunstâncias da vida. Os discípulos param
entristecidos, isso mostra que há uma paralisação emocional quando somos surpreendidos pela frustração e não
tomamos cuidado para que a sua dor não azede o nosso coração. Quantos que por causa da dor da frustração se
encontram parados a beira do caminho? Deixaram de acreditar, lutar, perseguir os seus sonhos? Desistiram?
Diante das frustrações costumamos ter o desejo de largar tudo, de jogar tudo para o alto. Mas, quando você faz
isso, você se fecha para a ação de Deus em sua vida. Deixa de estar pronto para novas oportunidades, para
novos trabalhos, para portas que Deus poderia abrir, pois, o nosso Deus é o Deus da superação e da abundância.
Se você quer superar as frustrações da vida, não deixe o seu coração azedar com os sentimentos
resultantes dela. Quando as expectativas fracassam e não sabemos como lidar com elas, a tendência é brotar em
nosso coração sentimentos limitantes, como desânimo, angústia, insegurança, ira, raiva, inveja e medo de falhar
novamente, de ser rejeitado, de não ser reconhecido ou de não ser capaz. Não permita que esses sentimentos
contaminem o seu coração. Pois, se isso acontecer eles vão controlar as suas ações e reações. Diante da
frustração controle as suas emoções, ao invés delas controlarem você.
Isso não significa negar a sua frustração ou os sentimentos que ela gera em você. Mas, significa que
você não vai guardar esses sentimentos em seu coração e nem permiti-los que dirijam a sua vida. Não vai deixar
que sentimentos tão terríveis, tão tóxicos lhe contaminem. Significa que é você quem deve dominá-los e não
eles a você.
Ficar bem é uma decisão. Sempre haverá situações que nos deixarão mal. Mas há uma diferença entre
viver de dramas e lidar com eles.
O terceiro conselho é...
Avalie a legitimidade de suas expectativas.
Um problema muito sério no que diz respeito ao lidarmos com as nossas frustrações e supera-las está no
fato de que muitas das nossas expectativas, dos nossos sonhos não têm nada a ver com Deus e com a sua
vontade. Na verdade são expectativas nossas, nossos sonhos, nossos desejos que queremos que Deus realize,
aprove, assine em baixo. E ficamos frustrados, desgostosos, abatidos, desanimados, triste e ressentidos quando
Deus não realiza essas expectativas, não tornam esses sonhos realidades.
Muitas das nossas expectativas, sonhos, desejos não tem nada a ver com Deus e os seus propósitos para
a nossa vida. E na verdade a não realização de alguns deles é um livramento de Deus para nós. Por isso, quando
você experimentar a frustração na sua vida, não a enxergue como algo negativo, mas avalie a legitimidade de
suas expectativas com a vontade de Deus. Pois, muitas vezes nos frustramos, principalmente com Deus por
aquilo que não tem nada a ver com a sua vontade.
Essa verdade é fácil de perceber ao olharmos para os discípulos a caminho de Emaús. Preste atenção nos
versos 21-27:
“E a nossa esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que
tudo isso aconteceu. Algumas mulheres do nosso grupo nos deixaram espantados, pois foram de madrugada
ao túmulo e não encontraram o corpo dele. Voltaram dizendo que viram anjos e que estes afirmaram que ele
está vivo. Alguns do nosso grupo foram ao túmulo e viram que realmente aconteceu o que as mulheres
disseram, mas não viram Jesus. Então Jesus lhes disse: — Como vocês demoram a entender e a crer em
tudo o que os profetas disseram! Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de Deus toda
a glória. E começou a explicar todas as passagens das Escrituras Sagradas que falavam dele, iniciando com os
livros de Moisés e os escritos de todos os Profetas....” NTLH
Nestes versículos encontramos uma divergência entre as expectativas dos discípulos e as expectativas de
Deus a respeito de que Jesus. As expectativas dos discípulos em relação a quem Jesus devia ser, e o que ele
venho para fazer eram irreais. E é aqui que reside o problema com as nossas frustrações.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Pois, muitas vezes nutrimos expectativas irreais, ilegítimas sobre as pessoas, as coisas e as
circunstâncias a nossa volta. E geralmente essas expectativas estão relacionadas ao ser e fazer.
Os discípulos de Jesus se frustraram porque esperava que Jesus fosse quem ele não veio ser, e fizesse o
que ele não veio para fazer. Isso fica claro no desabafo que fazem ao “estranho” do caminho: “E a nossa
esperança era que fosse ele quem iria libertar o povo de Israel. Porém já faz três dias que tudo isso
aconteceu...” v.21 NTLH
Os discípulos de Jesus esperavam que ele fosse um rei guerreiro e poderoso que iria libertar o povo de
Israel da opressão romana e expandir o seu governo por todos os povos da terra. A expectativa deles era que
Jesus declarasse guerra com os romanos e os destruíssem com o seu poder. Mas, isso não aconteceu, na verdade
ele foi preso, humilhado, torturado, condenado e morto como um ladrão pelos romanos. E isso já fazia três dias
e nada aconteceu. As expectativas daqueles homens não se realizaram, o que os levou ao total desânimo.
Mas, o que aqueles discípulos não pararam para avaliar é que diante dos fatos que eles tinham tomado
conhecimento, logo no raiar da manhã daquele dia, é que as suas expectativas em relação a Jesus poderiam estar
equivocadas, elas poderiam ser totalmente irreais.
E a razão da sua frustração era exatamente essa. Como aqueles homens podiam estar tristes, se aquele
era um dia de festa? Se sentirem derrotados, se aquele era um dia de glória? Se sentirem fracassados, no dia da
maior vitória que o universo já testemunhou? Se sentirem frustrados, decepcionado no dia que a maior das
esperanças se tornou real? A resposta é uma só: Suas expectativas eram ilegítimas em relação à pessoa e a obra
de Jesus.
Para as mulheres que foram ao tumulo de Jesus era o dia da ressurreição. Para Maria Madalena era um
dia de tremenda alegria. Mas, para os dois discípulos era simplesmente o terceiro dia da morte de Jesus! Dia de
desânimo, de tristeza. E a explicação estava em suas expectativas sobre Jesus.
Aqueles dois estavam frustrados, mesmo diante da notícia extraordinária daquela manhã, porque
depositaram suas esperanças em algo que Jesus ser e não veio fazer. Em algo que Jesus não tinha prometido.
Achavam que ele iria libertar a nação judaica da sujeição a Romana. Jesus tinha algo profundamente maior e
melhor para eles, o perdão dos pecados e a vida eterna, mas eles estavam com seus olhos voltados para algo
passageiro e efêmero.
Ao dizer: “E hoje é o terceiro dia desde que tudo isso aconteceu”, eles demostram que não criam no
sobrenatural de Deus. Os judeus tinham uma crença de que a alma deixava o corpo no terceiro dia, ou seja, se
algo não tinha acontecido até ali, não ia acontecer mais. Isso tudo os deixou frustrados.
Essa é a razão porque muitas vezes nos frustramos e não conseguimos superar as nossas frustrações.
Não conseguimos enxergar que as nossas expectativas são irreais, não tem nada a ver com Deus e com a sua
vontade para nós. Há muitas pessoas que buscam a Deus não pelo que ele é, ou porque Jesus fez por elas na
cruz, mas só porque querem a resolução de seus problemas. Querem restaurar seus casamentos, querem cura
para suas doenças físicas e da alma, querem uma casa, um carro, querem resolver seus problemas financeiros,
querem tudo! Querem a benção de Deus, mas não o Deus da benção! E ainda querem do jeito que elas
imaginam! E como se não bastasse, não creem no sobrenatural de Deus.
Aqueles homens estavam sofrendo tanto com a morte de Jesus, porque as suas expectativas eram irreais,
e o pior é que eles não enxergavam isso. A esperança daqueles seguidores de Jesus, e outros também, era que
ele iria formar um grande exército e lutar contra os romanos. Mas, quando Jesus foi preso, ele se portou como
um cordeiro, não abriu a sua boca, não reagiu e aceitou a sentença da morte sem lutar. Quem sabe, eles
pensavam na possibilidade de se tornarem ministros, generais, capitães de Jesus em seu reino.
No entanto, eles com certeza já tinham ouvido Jesus ensinar muitas parábolas sobre o seu Reino, que
falavam, por meio de expressivos simbolismos, que o reino que ele veio estabelecer não era um reino terreno,
político, mas um Reino de graça, de paz e de amor que cresce dentro dos corações, nas famílias, nas sociedades,
como o trigo que germina de noite e de dia; como o grão de mostarda que é pequenino e se torna árvore alta;
como o fermento invisível que a mulher põe na massa de farinha e acaba fermentando-a toda. Ou como um Pai
que perdoa o filho fugitivo, e um Pastor que procura a ovelha perdida e que é, ao mesmo tempo, o Rei-Deus
que nos convida a participar do seu banquete de amor eterno.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Poderíamos definir com exatidão o engano dos discípulos de Emaús, igual ao de muitos atuais
discípulos de Cristo, como um grande “erro de esperança”. Tinham esperança, sim, mas era uma “esperança
equivocada”. Eles estavam esperando o que não deviam esperar. Esperavam algo diferente da vontade de Deus
a seu respeito.
Agora o que é algo pior do que a frustração de não ter a nossa expectativa realizada? É a frustração por
termos alcançado o que queríamos, e depois descobrirmos que nada disso nos preenche, não nos traz a
felicidade que buscamos. Muitas vezes não superamos as nossas frustrações porque não conseguimos enxergar
que elas não tinham nada a ver com Deus. E o fato delas não se realizarem é um favor que Deus faz para nós.
Quem aqui já teve a experiência de ter muito uma coisa, e só depois descobrir que aquilo não tinha nada a ver
com Deus? Ou pior, ao invés de uma benção se tornou uma maldição com o tempo?
Muitas vezes aquilo que enxergamos como uma frustração é uma benção de Deus disfarça para a nossa
vida. foi exatamente isso que aconteceu com os discípulos no caminho de Emaús. O que Cleopas e o
companheiro lamentavam como uma frustração, a paixão e morte de Cristo, foi na realidade a maior maravilha
de toda a história da humanidade, o maior bem do mundo, o maior motivo de alegria de todos os séculos! A real
expectativa de Deus para Jesus e para nós: “Pois era preciso que o Messias sofresse e assim recebesse de
Deus toda a glória”. v.26 NTLH
Foi na Cruz, onde o Filho de Deus, Jesus Cristo, o Deus-Homem, encarnado por nós atingiu o limite
máximo do Amor, e com esse amor ilimitado nos liberto, nos purificou de todos os nossos pecados, nos fez
filhos de Deus, venceu todos os nossos temores e inimigos, abri-nos as portas dos céus e derramou sobre nós a
graça do Espírito Santo. Aleluia!
Quando você estiver amargando algum tipo de frustração, lembre-se de avaliar se as suas expectativas
são legitimas. Sejam em relação a Deus, as pessoas ou circunstâncias da sua vida. Expectativa irreal é o
caminho mais garantido para a frustração, que gera desânimo, depressão.
Em muitos casos, a frustração e a desmotivação surgem porque a pessoa vê que a vida não está se
desenrolando como ela gostaria, mas ela nunca se dá o trabalho de refletir sobre essas expectativas. Às vezes, é
muito bom que a vida não esteja acontecendo como queremos! Nossas expectativas podem ser frutos de sonhos
e fantasias que construímos e não na vontade de Deus revelada para nós, ou em suas promessas. Neste período
curto da minha vida, eu já me dei conta de que foi muito bom que certas coisas que um dia eu quis, nunca
aconteceram.
O quarto conselho é...
Cultive a intimidade com Deus.
É interessante observarmos como começa e como encerra a história desses discípulos de Jesus no
caminho de Emaús. Ela começa sob um contexto de frustração, tristeza, derrota. Dois discípulos de Jesus
caminhando cabisbaixo, sem fé, desacreditados, desesperançados, cabisbaixos, desanimados, desesperados na
alma por causa da frustração que os consome.
Mas, é interessante como ela termina: “Começaram então a contar um ao outro como seus corações
ficaram cheios de alegria enquanto Ele falava com eles e explicava as Escrituras durante a caminhada pela
estrada. Na mesma hora eles se puseram a caminho de volta para Jerusalém, onde os onze discípulos e
outros seguidores de Jesus os saudaram com estas palavras: "O Senhor ressuscitou realmente! Ele apareceu a
Pedro! " Então os dois homens de Emaús contaram sua história, como Jesus tinha aparecido quando estavam
caminhando pela estrada, e como eles O haviam reconhecido na hora em que partiu o pão”. v.32-35 Bv
A história desses discípulos termina sob o brilho da alegria, da fé vibrante, da esperança renovada, do
ânimo contagiante: “Começaram então a contar um ao outro como seus corações ficaram cheios de
alegria...” v.32 Bv
O coração daqueles homens outrora, consumidos pela frustração e contaminado pela dor da mesma,
agora transbordam de alegria contagiante e radiante. Como isso é possível? O que mudou a realidade do
coração daqueles homens? Qual foi a faísca que fez reacender e queimar a chama da esperança, antes, morta
pela tristeza e o desanimo causas pela frustração? O que tornou aqueles homens tochas vivas queimando
novamente com as chamas da paixão do primeiro amor por Jesus?

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Como esses discípulos conseguiram vencer a si mesmos, a própria emotividade, a atitude de fuga da
realidade, evidenciada na volta para sua cidade de origem? O que aconteceu que os levaram a ver o que não
viam antes. O que abriu os seus olhos para o horizonte da vida nova? O que os motivou a voltarem para
Jerusalém, dispostos a recomeçar tudo, não mais desiludidos, mas acreditando na possibilidade de lutar e
transformar a realidade nos moldes da fraternidade, da justiça e do amor, testemunhada por Jesus na entrega de
sua vida, que não culminou na morte e, sim, na ressurreição.
Os mesmos dois que de manhã fugiam de Jerusalém, pois era o lugar da morte, da perseguição e do
fracasso, de tarde se põem no caminho de volta! O que mudou em Jerusalém durante o dia? Nada! Continua
sendo o lugar de perigo, de morte, de perseguição. Mas algo mudou no interior daqueles homens. Em lugar de
desânimo, há entusiasmo e coragem, e por quê?
A resposta está nos versos 28-31: “Ao se aproximarem do povoado para o qual estavam indo, Jesus fez
como quem ia mais adiante. Mas eles insistiram muito com ele: "Fique conosco, pois a noite já vem; o dia já
está quase findando". Então, ele entrou para ficar com eles. Quando estava à mesa com eles, tomou o pão,
deu graças, partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu
da vista deles”.
Há uma realidade neste texto que faz toda a diferença em nossa vida, que é o fator determinante não
apenas para superarmos as nossas frustrações, mas todas as dificuldades e lutas da nossa vida neste mundo
pecaminoso, no entanto muitas vezes nos falta revelação sobre ela. A nossa intimidade com Deus.
A vida, as emoções, a fé daqueles homens foi profundamente afetada, mudada a partir da comunhão
com Jesus. Veja o que declara os versos 30-31: “Quando estava à mesa com eles, tomou o pão, deu graças,
partiu-o e o deu a eles. Então os olhos deles foram abertos e o reconheceram, e ele desapareceu da vista
deles”. NVI
Quando é que aqueles homens têm os seus olhos espirituais abertos? Quando Jesus compartilha o pão
com eles. O compartilhar do pão aponta para a intimidade. Comer juntos na Bíblia é expressão de intimidade,
de relacionamento íntimo.
Aqueles discípulos superaram a sua frustração e todos os sentimentos ruins que ela produziu na vida
deles, quando experimentaram a intimidade com o Jesus Ressuscitado. Foi à proximidade intima com Jesus que
fez os corações daqueles homens arderem novamente à chama da esperança, da fé e do entusiasmo novamente.
O coração desanimado, que murchavam sob os ventos congelante da frustração, agora arde novamente
no peito daqueles homens; está inflamado com uma nova esperança e uma fé renova. Encontra novamente um
sentido para a vida e sente a necessidade de contagiar os outros como a mesma alegria, satisfação e entusiasmo.
E tudo porque aqueles homens desfrutaram de um tempo de comunhão íntima com o Cristo ressurreto.
Com o Rei dos reis e Senhor dos senhores, com o Alfa e o Ômega, com o que era, o que é, e o que é há
de vir. Com aquele que se assenta no Trono a direito do Pai celestial, e diante de quem os anjos cobrem o rosto,
e todos os seres celestiais se prostram e declaram: “Digno, Digno, Digno é o cordeiro que foi morto, mas agora
vive” Aleluia!
Você quer aprender a lidar e superar as frustrações da vida? Então, cultive um relacionamento íntimo e
pessoal com Cristo. Tenha comunhão real com Cristo. Não se contente apenas com um caso com ele, um flete
momentâneo, mas busque um relacionamento intenso com ele.
Isto foi o que aconteceu com os discípulos de Emaús. Com o coração inflamado por causa da comunhão
com Cristo, desfizeram o caminho dos desertores, voltaram a reunir-se com os Apóstolos e as santas mulheres
no Cenáculo e participaram da alegria que no meio ainda de sombras e hesitações começava a alastrar-se entre
eles e que anunciava, mesmo que muitos ainda não o percebessem plenamente e estivessem ainda atingidos
pelo temor, um futuro de esperança pelos séculos dos séculos, até ao fim do mundo: “O Senhor ressuscitou
verdadeiramente!…” Esta é a grande verdade! A esperança cristã acabava de nascer com a ressurreição de
Cristo, e já não morreria nunca mais.
Só quando Jesus partiu o pão é que os olhos deles foram abertos. Eles se lembraram dos momentos que
presenciaram onde Jesus ceava e partia o pão com eles. Isso é muito profundo. Jesus tomou o pão, abençoou, o
partiu, entregou aqueles discípulos. Ele deixou bem claro que para nós o reconhecermos, temos que partir o
pão! Ou seja, ter comunhão com ele, se alimentar dele diariamente.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
Quando temos comunhão com Jesus, nosso coração arde e o fogo de Deus nos inflama. Há entusiasmo
em nosso coração. O vento do Espírito sopra sobre nós e remove as cinzas do desânimo, do comodismo e
reacende as brasas da fé, da esperança, do fervor, da paixão, do zelo em nosso coração. Quando o coração arde,
acaba a frieza espiritual e o marasmo. Então, o simples fato de estar na presença de Deus é alegria, orar é
necessidade, louvar a Deus é prazer, andar com Jesus é o sentido da vida. Quando o nosso coração arde, nossa
vida se torna um graveto seco. Então, o fogo do Espírito arde em nós, nos iluminando, nos purificando, nos
aquecendo e alastrando através de nós.
É interessante destacar, que antes do partir do pão por Jesus, a explicação bíblica, por tão bonita que
pudesse ter sido, não mudou a vida deles. Mas agora sim. Jesus se põe à mesa e: “tomou o pão e abençoou,
depois o partiu e deu a eles” (v.30). De propósito, Lucas usa as palavras que recordam a Última Ceia. É a
experiência da intimidade, pois a ceia é para os íntimos. Agora o milagre acontece: “Nisso os olhos dos
discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus” v.31. Neste mesmo momento Jesus desaparece da frente
deles! Por quê? Porque, uma vez desfrutada a experiência da intimidade com o Cristo Ressuscitado, eles não
precisavam mais da “muleta” da sua presença física.
Agora eles caem dentro de si e reconhecem que: “Não ardia o nosso coração quando ele nos falava
pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” v.32. A Bíblia é capaz de fazer “arder o coração”, mas para
“abrir os olhos” da fé, restaurar as forças é necessário à experiência da intimidade, da comunhão com o Cristo
ressurreto.
Esta história pode nos ajudar bastante hoje, pois retrata a situação de muitos cristãos e comunidades nos
tempos atuais, acreditam em Jesus intelectualmente, mas não desfrutam da intimidade com ele, reduzem a vida
com Cristo apenas a uma adesão intelectual aos dogmas, sem que seja algo que dê sentido à vida e à
caminhada; limitam o seguimento de Jesus a uma série de práticas e leis morais, mas sem qualquer vida de
Deus.
Esse texto nos ajuda a ver que a única maneira de mantermos o ânimo, nos tornarmos vibrantes
discípulos de Jesus, superarmos os problemas e as nossas lutas da vida diária, é cultivando um relacionamento
íntimo com Jesus.
Outro elemento importante é o fato de que os dois sabiam do túmulo vazio, dois dos apóstolos já tinham
verificado a história das mulheres. Mas isso não dizia nada para eles! Até experimentarem a comunhão com o
Cristo ressurreto. Isso destaca que a nossa fé não se baseia num túmulo vazio! É a nossa fé na Ressurreição e a
intimidade com o Cristo vivo que explica porque o túmulo estava vazio e não o túmulo que dá consistência à
nossa fé!
A história que começou com a comunidade se desintegrando termina com a comunidade se
reintegrando: “Levantaram-se e voltaram imediatamente para Jerusalém. Ali encontraram os Onze e os
que estavam com eles reunidos...” v.33 NVI Se unindo, na paz e na alegria, pois os discípulos
experimentaram a comunhão com o Cristo ressurreto. Voltar para Jerusalém é estar no lugar da promessa. É
receber o poder que virá do alto. É contemplar o cumprimento das promessas de Deus sobre seu povo.
Através do seu relacionamento com o Senhor aqueles discípulos superaram a sua frustração e foram
renovados em sua esperança, fé e ânimo. Jesus transformou o desespero dos discípulos.
Amados, agora não é mais necessário ver Jesus com os olhos do corpo. Pois, o Cristo ressurreto veio habitar em
mim e em você através do Espírito Santo. Em nossos momentos de frustração, desânimo, lutas e dificuldades
podemos buscar por ele. Jesus desaparece da vista deles, mas fica no seu coração. “Não estava ardendo o nosso
coração, quando ele nos explicava as Escrituras?” A experiência é tão extraordinária, que os discípulos
precisam levar à notícia, naquela mesma noite, a Jerusalém.
Ao distanciarem-se da comunidade, caminharam para Emaús à luz do dia, mas havia escuridão por
dentro. Depois que o Mestre se revelou, atravessam a escuridão da noite, sem medo de tropeçar, porque o
coração pulsa de alegria, cheia de luz. Há um novo olhar, uma nova motivação, uma nova e luz no horizonte.
A crucificação havia acabado com a fé deles. A esperança do Messias Salvador, tinha se esvaído, como
fumaça. Eles foram capazes de descrever para Jesus todos os últimos acontecimentos de Jerusalém, da conversa
sobre ressurreição, mas o coração estava endurecido. Para eles, tudo já não passava de uma fábula, um engano.
É impressionante o testemunho desses homens. Eles sabiam de tudo, ouviram tudo, mas isso não era suficiente.
Mas, a comunhão com o Cristo ressurreto lhes restaurou a esperança e infundiu neles a vida de Deus.

Pib Comodoro/MT
11 de Fevereiro de 2018
É possível que muitos de nós, saiba muita coisa sobre Jesus, mas não o conheçamos de maneira
profunda. Não se contente em apenas saber sobre Jesus, esforce-se em conhecê-lo intimamente.
Como disse o autor Francis Schaeffer: “Uma cultura ou um indivíduo com uma base fraca só poderá
aguentar enquanto a pressão sobre ela não for grande demais”. A base forte para construir a nossa vida é
Jesus Cristo. Meu querido, minha querida uma maneira de você lidar com as frustrações da vida é voltando aos
braços de Jesus.
O remédio para a frustração é Cristo. Mas, muitas vezes, fazemos o contrário, frustramo-nos e nos
afastamos dele. A frustração tem som, cheiro e gosto de deserto, de aridez! E quem te consola nessas horas? A
dúvida? A divisão? A desistência? O cansaço te consome a tal ponto que a murmuração é sua melhor amiga? O
que fazer então? Corra para o colo do consolador! Deite nos pastos verdejantes propostos pelo Bom Pastor! Se
entregue inteiramente àquele que nunca o desapontará.
Se você tem vivido dia de desapontamentos e frustrações, renda-se a Deus nesta noite. Descanse sobre o
caráter daquele que não lhe desapontará nunca.
Tudo, nessa belíssima cena dos discípulos de Emaús, é espelho e modelo para nós. Não deixe passar
muito tempo. Há pessoas que esperam chegar a Emaús, para descobrir que Jesus estava presente por um dia e
uma noite, e eles não viram, nem perceberam. Lembre-se a solução está do seu lado, é só deixá-lo te abençoar e
lhe reforçar os ânimos, saia desta estrada e venha para ao caminho que é Jesus.
Ponto Final.
Como está a sua base? Você se sente frustrado com alguma coisa recentemente? Frustrado com pessoas?
Frustrado com Deus e a aparente inação dele? Sua frustração está sendo causada por algo além do seu controle?
Está acontecendo por circunstâncias que você criou, ou é independente de suas ações? Você tem expressado
esta frustração para Deus?
Esse tal vale da frustração precisa ser vencido nas nossas vidas meus amados irmãos. Ou seremos do
time dos que entregam os pontos, dos que só tem reclamação nos lábios, dos que só choram e esperneiam.

Pib Comodoro/MT

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