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Centro de Treinamento
Centro de Treinamento
SUMÁRIO
Centro de Treinamento I
02 Centro de Treinamento
1) GEOMETRIA VEICULAR
Vertical
Longitudinal
Transversal
Ao especificar esses ângulos, no projeto original do veículo, o fabricante busca o correto contato dos
pneus com o solo, a adequada distribuição de carga nas rodas e o trabalho suave dos sistemas de
direção e suspensão, visando:
- Segurança;
- Estabilidade direcional;
- Dirigibilidade com maior conforto;
- Menor resistência possível ao rolamento;
- Evitar os atritos desnecessários dos pneus com o solo, que causam:
- Desgastes irregulares nos pneus e demais componentes da suspensão;
- Consumo excessivo de combustível.
Centro de Treinamento 03
2) ÂNGULO
Teve origem quando se pensava que o Sol girava em torno da Terra numa órbita circular que levava
trezentos e sessenta dias para dar uma volta completa. Assim, a cada dia o Sol percorria parte da
circunferência, transcrevendo um arco que ocupava 1/360 dias. Às extremidades desse arco e seu
vértice denominou-se ângulo. E cada unidade de medida de ângulo passou a ser denominada de
grau. Assim a circunferência passou a ter 360° (trezentos e sessenta graus).
ÂNGULOS
45°
1° 1’ 1° = 60’
DIVISÃO EM 90 PARTES IGUAIS 0°
0’
°3
22
0°
1°
1’ 1” 1’ = 60”
0°
arc tg 1 = 0,057°
1mm
1000
3,43’
0,057° x 60 = 3,43’
1m 1 mm/m = 3,43’
04 Centro de Treinamento
3) SISTEMA DE SUSPENSÃO
Centro de Treinamento 05
4) ALINHAMENTO DE DIREÇÃO
- Camber
- KPI
- Caster
- Convergência
- Set-back
- Divergência em curvas
- Ângulo máximo de esterçamento
- Camber
- Ângulo de Impulso
- Convergência
06 Centro de Treinamento
6) POSIÇÃO RETA-FRENTE
SEÕÇNUF
FUNÇÕES
RAREZ
ZERAR
AGILSED
DESLIGA
AGIL
LIGA
DD/007 DD/007
90 90
LCR LCR
SEÕÇNUF
FUNÇÕES
RAREZ
ZERAR
AGILSED
DESLIGA
AGIL
LIGA
DD/007 DD/007
Centro de Treinamento 07
8) CAMBER
É o ângulo da roda, em relação à uma linha perpendicular ao plano de apoio do veículo (ponto zero).
Convencionalmente, há 3 sinais:
POSITIVO
+ 0° + 0°
+ 0°
NULO
0° 0°
0°
NEGATIVO
0° _ 0° _
0° _
08 Centro de Treinamento
8.1) VARIAÇÃO DO CAMBER DE ACORDO COM A FLEXIBILIDADE DO EIXO.
+ 0° 0° +
0° 0°
0° _ _ 0°
Centro de Treinamento 09
8.2) INFLUÊNCIA DA CAMBAGEM NA TRAJETÓRIA DO VEÍCULO
EIXO DIANTEIRO
CONES REPRESENTATIVOS
Exemplo de desgaste tipo “cônico” ocasionado por camber fora dos limites especificados.
10 Centro de Treinamento
8.3) LEITURA DO CAMBER EM PISO DESNIVELADO
10mm
10 mm ÷ 2 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
2m
4 mm ÷ 0,8 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
4mm
0,8m
A
Roda esquerda: Ao valor do camber lido no aparelho, diminuir o valor do desnível que é de 17’.
Roda direita: Ao valor do camber lido no aparelho, adicionar o valor do desnível que é de 17’.
A
A
Centro de Treinamento 11
9) CORREÇÃO DO CAMBER
Quando existir Camber fora das especificações em rodas do eixo dianteiro, em veículos com suspensão
independente, aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os parafusos
da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o ângulo desejado.
_
+
CALÇO
_
+
12 Centro de Treinamento
9.3) CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO DIRECIONAL - LINHA PESADA
O ajuste do Camber do eixo dianteiro, em veículos com suspensão dependente, deve ser feito utilizando
o Desempenador de eixo a frio até alcançar o ângulo desejado.
+ +
- -
Centro de Treinamento 13
9.4) CORREÇÃO DO CAMBER NO EIXO TRASEIRO - LINHA PESADA
O ajuste do Camber do eixo traseiro, em veículos com suspensão dependente, deve ser feito utilizando
o Desempenador de eixo a frio até alcançar o ângulo desejado. Não utilizar em eixos de tração para
não danificar o diferencial.
+ +
- -
14 Centro de Treinamento
10) KPI – INCLINAÇÃO DO PINO MESTRE
KPI KPI
SUSPENSÃO DEPENDENTE
KPI
KPI
Centro de Treinamento 15
10.1) ÂNGULO INCLUIDO
É a soma do ângulo do Camber mais o ângulo do KPI. ÂNGULO INCLUÍDO (AIN) = KPI + CAMBER.
AIn AIn
SUSPENSÃO DEPENDENTE
A In
Camber
KPI
+ A In
KPI
Camber
_
16 Centro de Treinamento
10.2) LEITURA DO KPI EM PISO DESNIVELADO (INVERSO DO CAMBER)
10mm
10 mm ÷ 2 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
2m
4 mm ÷ 0,8 m = 5 mm/m
5 x 3,43’ = 17’
ângulo A = 17’
4mm
0,8m
A
Roda esquerda: Ao valor do KPI lido no aparelho, adicionar o valor do desnível que é de 17’.
Roda direita: Ao valor do KPI lido no aparelho, diminuir o valor do desnível que é de 17’.
A
A
Centro de Treinamento 17
10.3) RAIO DE ROLAGEM DIRECIONAL
Vista superior
B A
B A B A
Vista superior
B
A
B
A B
Raio de rolagem NULO
Raio de rolagem NEGATIVO
Quanto mais negativo for o raio de rolagem, maior é a estabilidade direcional nas frenagens, para os
casos onde uma das rodas dianteiras frear com mais intensidade em relação a outra.
18 Centro de Treinamento
11) CASTER
POSITIVO
NULO
0°
0°
NEGATIVO
Centro de Treinamento 19
A função do Caster é proporcionar estabilidade direcional ao veículo, pois, através do seu mecanismo,
cria um esforço para a manutenção das rodas dianteiras em linha reta bem como o retorno das rodas
à posição reta a frente, após a realização de curvas.
POSITIVO
NULO
0°
0°
NEGATIVO
20 Centro de Treinamento
EXEMPLO PRÁTICO DE CASTER
0°
POSITIVO +
0°
NEGATIVO
_
Centro de Treinamento 21
EXEMPLO DE DESGASTES CAUSADO POR CASTER FORA DAS ESPECIFICAÇÕES
Estes desgastes também podem ter por origem a flutuação das rodas devido a:
22 Centro de Treinamento
11.1) LEITURA DO CASTER EM PISO DESNIVELADO
Mangueira
80 mm
A°
80 mm
Plataforma Orbital
6,5 m
OBS: Para algumas marcas de veículos, o fabricante especifica o valor de Caster (linha pesada),
considerando o chassi nivelado.
arc tg 1 = 0,057°
1mm
1000
3,43’
0,057° x 60 = 3,43’
1m 1 mm/m = 3,43’
Centro de Treinamento 23
EXEMPLO DE VALORES PARA CORREÇÃO DO CASTER
A°
80 mm
X
Plataforma Orbital
A°
80 mm
X
Plataforma Orbital
X = 4000 mm A = 1° 10’
X = 4500 mm A = 1°
X = 5000 mm A = 55’
X = 5500 mm A = 50’
X = 6000 mm A = 45’
X = 6500 mm A = 42’
X = 7000 mm A = 39’
X = 7500 mm A = 36’
X = 8000 mm A = 34’
24 Centro de Treinamento
12) CORREÇÃO DO CASTER
Quando existir Caster fora das especificações em rodas do eixo dianteiro, em veículos com suspensão
independente, aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os parafusos
da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o ângulo desejado.
CALÇO
+ _ + _
+ _
Centro de Treinamento 25
12.2) CORREÇÃO DO CASTER - LINHA PESADA
O ajuste do Caster, em veículos com suspensão dependente, pode ser feito através da colocação de
cunha entre o eixo e o molejo.
EIXO
+
CUNHA
EIXO
Corrige, aumentando
o valor do CASTER
para sentido POSITIVO.
+
CUNHA
Corrige, diminuindo
EIXO
o valor do CASTER
para sentido NEGATIVO _
12 mm
0,95° x 60 = 57’
logo:
0,13 m
ângulo A = 3° 57’
26 Centro de Treinamento
12.3) CORREÇÃO DO CASTER EM VEÍCULOS COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA
O ajuste do Caster, em veículos com suspensão pneumática, pode ser feito através da colocação ou
extração de calços nas fixações dos braços tensores (tirantes).
3 mm CASTER
+
CALÇO
Diminui o Caster MARCHA A FRENTE
0,3 m
BRAÇO TENSOR
(TIRANTE)
PINO MESTRE
CALÇO CALÇOS
Aumenta o Caster
3 mm ÷ 0,3 m = 10 mm/m
10 mm/m x 3,43’ = 35’
Centro de Treinamento 27
13) CONVERGÊNCIA
DIANTEIRA
DO VEÍCULO
28 Centro de Treinamento
CONVERGÊNCIA POSITIVA A < B
DIANTEIRA
DO VEÍCULO
Centro de Treinamento 29
A convergência total dianteira é especificada pelo fabricante levando-se em consideração a flexibilidade
das peças envolvidas, as quais reagem ao esforço do rolamento ou ao esforço de tração.
VEÍCULO PARADO
VEÍCULO EM MOVIMENTO
FORÇA DE TRAÇÃO
FORÇA MOTRIZ
30 Centro de Treinamento
Convergência positiva sob a influência do esforço de rolamento em tração traseira.
VEÍCULO PARADO
VEÍCULO EM MOVIMENTO
RESISTÊNCIA AO ROLAMENTO
FORÇA MOTRIZ
Centro de Treinamento 31
13.1) ESPECIFICAÇÃO DA CONVERGÊNCIA
1638
A
1638,8
1000mm f=600mm
(1m) (0,6m)
1641,2
B
1642
Da mesma forma, esse ângulo ou valor de convergência, tomado em uma distância de 1000 mm (1m),
nos dará um valor representativo igual a 4 mm/m, como nos mostra a figura abaixo:
4mm
A
2,4mm
4 mm ÷ 1 m = 4 mm/m
0,6m 4 x 3,43’ = 13,7’
ângulo A = 13,7’
1m
arc tg 1 = 0,057°
1mm
1000
3,43’
0,057° x 60 = 3,43’
1m 1 mm/m = 3,43’
32 Centro de Treinamento
13.2) CONVERGÊNCIA INDIVIDUAL CI
LCR
0 -2
Eixo dianteiro
2 3
Eixo traseiro
Centro de Treinamento 33
13.4) IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE DESALINHAMENTO ATRAVÉS DO TATO
CONVERGENTE CONVERGENTE
DIVERGENTE DIVERGENTE
Desgaste por
DIVERGÊNCIA EXCESSIVA
Exemplo de desgaste tipo “dente de serra transversal” ocasionado por convergência fora dos
limites especificados.
34 Centro de Treinamento
14) CORREÇÃO DA CONVERGÊNCIA
DIANTEIRA
_ DO VEÍCULO _
_
+ +
_
+ + DIANTEIRA
DO VEÍCULO
CAIXA DE
DIREÇÃO BARRA DE
BARRA DE BARRA DE DIREÇÃO
DIREÇÃO DIREÇÃO
Quando a Convergência Total do eixo traseiro estiver fora das especificações, em veículos com
suspensão independente ou semidependente, aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os parafusos
da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o ângulo desejado.
CALÇO
DIANTEIRA DIANTEIRA
_
+
DO VEÍCULO +
_ _
+
DO VEÍCULO +
_
Centro de Treinamento 35
14.3) CORREÇÃO DA CONVERGÊNCIA DO EIXO TRASEIRO - LINHA PESADA
O ajuste da Convergência Total do eixo traseiro, em veículos com suspensão dependente, deve ser
feito utilizando o Desempenador de eixo a frio até alcançar o ângulo desejado. Não utilizar em eixos de
tração para não danificar o diferencial.
+
DO VEÍCULO
DIANTEIRA
+
_
DO VEÍCULO
DIANTEIRA
36 Centro de Treinamento
15) EXEMPLOS DA INFLUÊNCIA DO DESALINHAMENTO DE QUALQUER
DOS EIXOS SOBRE OS DEMAIS
CAMINHÃO 4 X 2 com CARRETA CAMINHÕES 6 X 2 e 6 X 4
DESGASTE EXCESSIVO
DOS PNEUS
EIXO DESALINHADO
Centro de Treinamento 37
16) SET BACK – RECUO
É o ângulo formado entre a perpendicular da linha que une os centros das duas extremidades do eixo,
com a Linha Central de Referência. Será negativa quando o ângulo estiver à esquerda da LCR (a roda
dianteira direita à frente da esquerda), e positiva quando o ângulo estiver à direita da LCR (a roda
direita atrás da roda esquerda).
Linha Central
Linha Central de Referência
de Referência
+
_
4 2
4-2 = +2 =
AI = +1
2 2
-4
2
-6
(-6)-2
AI = = -8 = -4
2 2
38 Centro de Treinamento
17.1) VALORES BÁSICOS PARA ÂNGULOS DE IMPULSO
Diferença máxima permissível entre os ângulos de impulso dos eixos traseiros: ± 1 mm/m
Centro de Treinamento 39
18) CORREÇÃO DO SET BACK
Quando o Set Back estiver fora das especificações, em veículos com suspensão independente,
aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os parafusos
da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o ângulo desejado.
Linha Central
de Referência CALÇO
O ajuste do Set Back, em veículos com suspensão dependente, deve ser feito soltando os parafusos
dos grampos das molas e, com o auxilio de um esticador hidráulico, recolocar o eixo na posição correta.
Linha Central
de Referência
40 Centro de Treinamento
18.3) CORREÇÃO DO SET BACK EM VEÍCULOS COM SUSPENSÃO PNEUMÁTICA
O ajuste do Set Back, em veículos com suspensão pneumática, pode ser feito através da colocação ou
extração de calços nas fixações dos braços tensores (tirantes).
BRAÇO TENSOR
(TIRANTE) CALÇOS CALÇOS
5 mm
0,8 m
BOLÇAS DE AR
E = 6,25 X 0,8 = 5 mm
Centro de Treinamento 41
19) CORREÇÃO DO ÂNGULO DE IMPULSO
Quando o Ângulo de Impulso estiver fora das especificações, em veículos com suspensão independente,
aconselha-se a substituição da peça defeituosa.
Em alguns casos, onde a suspensão permite regulagens, o ajuste deve ser feito afrouxando os parafusos
da suspensão e reposicionando-a, utilizando calços se necessário, até conseguir o ângulo desejado.
Linha Central
Linha Central CALÇO de Referência
de Referência
O ajuste do Ângulo de Impulso, em veículos com suspensão dependente, em alguns casos, deve ser
feito afrouxando os parafusos do tirante e, com uma chave adequada, girar até alcançar o ponto
desejado; em outras situações, soltar os parafusos dos grampos das molas e, com o auxilio de um
esticador hidráulico, recolocar o eixo na posição correta.
Linha Central
de Referência
42 Centro de Treinamento
20) DIVERGÊNCIA EM CURVAS
A Divergência em Curvas é obtida pela posição angular dos braços de direção em relação ao eixo
longitudinal do veículo, e lida através das escalas graduadas das plataformas orbitais.
18° 20º
Centro de Treinamento 43
20.1) CONDIÇÃO BÁSICA DE PROJETO DO QUADRILÁTERO DE ACKERMANN
44 Centro de Treinamento
20.2) ÂNGULO DE DIVERGÊNCIA EM CURVAS
Para que as rodas girem sem arrasto excessivo no solo, devem possuir o mesmo centro de giro ou
ficar em ângulo reto com o raio de curva, conforme figura abaixo:
ÂNGULO DE
DIVERGÊNCIA
EM CURVA
Centro de Treinamento 45
Valores de Divergência em Curvas, para giros de 20°, obedecendo a condição ideal est abelecida por
Ackermann.
DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS
(bitola = 2 m) DIVERGÊNCIA A 20º
2800 mm 4,0º
3400 mm 3,3º
4200 mm 3,0º
5000 mm 2,5º
6200 mm 2,0º
3,3º
2m
20º
3400 mm
18°
46 Centro de Treinamento
ARRASTO DOS PNEUS
Exemplo:
26°
38°
CONTROLE DA SIMETRIA
Exemplo:
26°
36°
Centro de Treinamento 47
21) ÂNGULO MÁXIMO DE ESTERÇAMENTO
A limitação dos ângulos máximos de esterçamento é feita em batentes reguláveis instalados nas mangas
de eixo esquerda e direita e lida através das escalas graduadas das plataformas orbitais.
36º
48°
48 Centro de Treinamento
22) CENTRAGEM DA CAIXA DE DIREÇÃO
BARRA INTERMEDIÁRIA
Centro de Treinamento 49
23) CENTRAGEM DO VOLANTE
CERTO ERRADO
SOLUÇÃO:
50 Centro de Treinamento
24) RETILINIDADE DO CHASSI
RÉGUA
AUTO-CENTRANTE
1,5m
0 50 100 150 200 250 300 350 400 400 350 300 250 200 150 100 50 0
POSIÇÃO 2
250
1m
POSIÇÃO 3
265
1m
POSIÇÃO 4
278
1m
POSIÇÃO 5
260
7774/017
6543210123456 1 2 3 4 5 6
_ _
_ _
7774/019-ESQ
+ +
7774/007-DIR
DIANTEIRA
LIGA
AGIL
DESLIGA
AGILSED
+ +
ZERAR
RAREZ
FUNÇÕES
SEÕÇNUF
TRASEIRA TRASEIRA
6 5 4 3 21 6 5 4 3 21
DIANTEIRA DO DIANTEIRA DO
VEÍCULO VEÍCULO
1 – Posicionar os projetores de medição e a régua auto-centrante conforme figura acima, não havendo
necessidade de compensar a deformação.
2 – Atuar nos manípulos preto das garras para zerar as convergências nas escalas.
3 – Ler os números apontados pelo laser longitudinal, sobre as escalas da régua auto-centrante
posicionada na frente do chassi. No exemplo temos 200 e 300.
4 – Atuar sobre os manípulos pretos das garras para direcionar o laser longitudinal para a metade entre
os números anteriormente apontados, ou seja:
200 + 300 = 500 500 ÷ 2 = 250
Com o procedimento descrito nos 4 passos anteriores, direcionamos o raio laser longitudinal
paralelamente à linha central de referência ( LCR).
5 – Deslocando a régua auto-centrante da posição 1, sucessivamente para as posições 2, 3, 4 e 5
conforme a figura, veremos o nº apontado pelo laser sobre a escala variando e assumindo os valores
250, 250, 265, 278 e 260 respectivamente.
Dividindo o valor da variação pela distância em que cada escala se deslocou, teremos o desvio da
retilinidade do chassi medido em mm/m, ou seja :
Centro de Treinamento 51
25) CAUSAS MAIS COMUNS DOS PRINCIPAIS DESGASTES EM
VEÍCULOS LEVES E/OU PESADOS (RODOVIÁRIOS)
- Pneus com diferentes resistências ao rolamento e/ou inflados com pressões diferentes;
- Potência de frenagem diferentes nas extremidades do eixo, devido a diferentes aderências dos pneus
ou desajustes dos freios;
- Direção hidráulica com centro mecânico não correspondente a posição RETA-FRENTE;
- Conicidade do pneu;
- Rodas com Caster, Camber e Set Back diferentes;
- Influência do Ângulo de Impulso dos outros eixos do conjunto.
VIBRAÇÕES
- Excentricidade radial e/ou batimento lateral excessivo do conjunto roda, pneu e cubo;
- Pneus com desgastes irregulares;
- Desbalanceamento estático e/ou dinâmico do conjunto.
INSTABILIDADE DIRECIONAL
52 Centro de Treinamento
26) SEQUÊNCIA LÓGICA PARA EFETUAR CORREÇÕES EM EIXOS DE
VEÍCULOS RODOVIÁRIOS (CAMINHÕES, ÔNIBUS, CARRETAS)
EM EIXOS DIRECIONAIS
2 – Correção do Caster.
Centro de Treinamento 53
27) SUGESTÕES OPERACIONAIS DE ALINHAMENTO
700/DD
LCR
DD/007
LCR
700/DD
54 Centro de Treinamento
ALINHAMENTO EM VEÍCULOS 6 X 2 TRUCADOS
LCR
700/DD
LCR
700/DD
Centro de Treinamento 55
ALINHAMENTO DOS EIXOS DA CARRETA COM ESCALAS
PINO REI
LCR
700/DD
LCR
700/DD
LCR
700/DD
2° 1°
SIGLAS: AI – Ângulo de Impulso RA – Régua Autocentrante
56 Centro de Treinamento
ALINHAMENTO DA JULIETA
ADAPTADOR PARA CAMBÃO
Verificar se o cambão está sobre a LCR. Se estiver, o laser deverá indicar dois
números iguais sobre as escalas
FUNÇÕES ZERAR DESLIGA LIGA
DD/007
LCR
700/DD
LCR
DD/007
LCR LCR
700/DD
Centro de Treinamento 57
ALINHAMENTO DE VEÍCULOS ARTICULADOS OU BIARTICULADOS
LCR
700/DD
DD/007
AGIL
LIGA
AGILSED
DESLIGA
RAREZ
ZERAR
SEÕÇNUF
FUNÇÕES
58 Centro de Treinamento
ALINHAMENTO DE VEÍCULOS BIDIRECIONAIS
700/DD
BARRA DE LIGAÇÃO
LCR
DD/007
LIGA DESLIGA ZERAR FUNÇÕES
BARRA DE LIGAÇÃO
LCR
DD/007
Centro de Treinamento 59
Centro de Treinamento
ANOTAÇÕES
Centro de Treinamento
ANOTAÇÕES
Centro de Treinamento
Centro de Treinamento
Truck Center Equipamentos Automotivos Ltda
Rua Luiz Franceschi, 1345 - Bairro Thomaz Coelho
Araucária - Paraná - CEP 83707-072
Fone/Fax: 41 3643-1819
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