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APOSTILA DE MATEMÁTICA BÁSICA

1ª Edição

Diretório Acadêmico de Engenharia Elétrica (DAEL)


Curso de Engenharia Elétrica – Universidade Federal do Paraná (UFPR)
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Índice
1. Conjuntos e Intervalos 4
2. Potenciação 8
3. Radiciação 9
4. Razão e proporção – Regra de três 10
5. Múltiplos e Divisores (MMC e MDC) 11
6. Produtos notáveis e fatoração 12
7. Domínio, contradomínio e imagem 13
8. Propriedade injetora, sobrejetora, bijetora, crescente, decrescente e
constante 14
9. Função par e ímpar 16
10. Critérios de divisibilidade 16
11. Palavras do autor + Apêndice 17

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1. Conjuntos e Intervalos.
Na linguagem matemática, ao nos utilizarmos dos termos “Conjunto” e “Elemento”, não
os definimos, já que parte-se do pressuposto que tais conceitos são primitivos e aceitos sem
definição. Ou seja, seu conceito por si só já se define.
Assim sendo, o conceito matemático de “conjunto”, tem o mesmo sentido do senso
comum: Um agrupamento de qualquer coisa. Assim como, cada componente deste
agrupamento, cada item deste agrupamento, é denominado como “elemento”. Por
convenção, os conjuntos são representados por letras maiúsculas do alfabeto (A, B, C, ...).

Representação:
a) Por extenso: A representação por extenso é utilizada para descrever ou enumerar
seus elementos, entre chaves, separados por vírgula ou ponto e vírgula. Podendo
representar conjuntos finitos ou infinitos.

Exemplos:
Conjunto de frutas vendidas em uma feira:
F = {maçã, banana, uva, pera, laranja} – Conjunto finito

Conjunto dos números primos:


P = {2;3;5;7;11 ...) – Conjunto infinito

b) Por compreensão: A representação por compreensão é geralmente utilizada por


meio de uma propriedade ou sentença matemática.

Exemplos:
Conjunto de frutas vendidas em uma feira:
F = {x / x são as frutas vendidas em uma feira} – conjunto finito.

Conjunto dos números primos:


P = {x / x é primo} – conjunto infinito.

Simbologia:

• Simbologia de conjuntos:

∀ − Lê-se: Para todo.


∃ − Lê-se: Existe.
∄ − Lê-se: Não existe.
→ Lê-se : Então (pode representar também uma seta de função. Não será abordado.).
↔ Lê-se: Se, e somente se.

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∈ − Lê-se: Pertence.
∉− Lê-se: Não pertence.
⊂ − Lê-se: Está contido.
⊄ − Lê-se: Não está contido.
⊃ − Lê-se: Contém.
⊅ − Lê-se: Não contém.
∪ − Lê-se: União (entre conjuntos: operação matemática)
∩ − Lê-se: Intersecção (entre conjuntos: operação matemática)
∅ ou { } – Conjunto Vazio

• Simbologia de intervalos:

(x; ]x; x); x[ − Intervalo aberto.


[x; x] − Intervalo fechado.

Relação de pertinência:
Exemplificação: Dado um conjunto A = {1; 3; 5; 7; 9), temos que:
1 ∈ A (1 pertence ao conjunto A)
2 ∉ A (2 não pertence ao conjunto A)

Conjunto unitário:
Denomina-se conjunto unitário aquele que possui um único elemento.
Exemplo: Conjunto dos números primos pares:
P = {2}

Conjunto vazio:
Representado pela simbologia ∅ ou { }, e nunca {∅}, conjunto vazio é todo aquele
conjunto que não possui nenhum elemento. Por exemplo:
Conjunto dos números ímpares múltiplos de 2:
A = { }.

Subconjunto
Subconjunto é todo e qualquer conjunto que faça parte de um outro conjunto, ou
seja, que todos os elementos de um conjunto A são igualmente elementos do
conjunto B. Matematicamente, diz-se que A ⊂ B. Inversamente, pode-se denotar
também que B ⊃ A.
Lembre-se:
- Se A = B, A ainda sim será um subconjunto de B.
- {4} e 4, quando elementos, são distintos

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União e Intersecção:
Operações entre conjuntos podem ser expressas de três formas:

- União de conjuntos (∪), equivalente a soma (+).


- Intersecção de conjuntos (∩), sem equivalente.
- Subtração/Diferença de conjuntos (−).
- União entre conjuntos significa criar um outro conjunto que contenha todos os
elementos dos N conjuntos em evidência.
- Intersecção entre dois conjuntos significa criar um terceiro conjunto que contenha
todos os elementos em comum entre os dois conjuntos analisados.
- Diferença entre dois conjuntos significa criar um terceiro conjunto que contenha os
elementos que sejam exclusivos do primeiro conjunto.

Exemplo:
A = (1; 2; 3)
B = (3; 4; 5)

A ∪ B = (1; 2; 3; 4; 5)
A ∩ B = (3)
A − B = (1; 2)

Intervalos:
O estudo de intervalos é bastante importante no que tange a engenharia quando se
trata de funções modulares, estudo de derivadas para a realização de gráficos, etc.
Por definição, intervalos são conjuntos definidos por uma regra que restrinja o valor
de X para os valores desejados. Podem ser expressos por meio da escrita, ou
graficamente por meio da reta de intervalos.
Existem 9 tipos de intervalos, sendo 4 limitados, e 5 ilimitados:

Limitados:

A = [a,b] = {𝑥 ∈ 𝑅 / a ≤ x ≤ b }

A = (a,b) ou ]a,b[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / a < x < b }

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A = [a,b) ou [a,b[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / a ≤ x < b }

A = (a,b] ou ]a,b] = {𝑥 ∈ 𝑅 / a < x ≤ b }

Ilimitados:

A = (−∞, 𝑏] ou ]−∞, 𝑏] = {𝑥 ∈ 𝑅 / −∞ < x ≤ b }

A = (−∞, 𝑏) ou ]−∞, 𝑏[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / −∞ < x < b }

A = [𝑎, ∞) ou [a,∞[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑎 ≤ x < ∞ }

A = (𝑎, ∞) ou ]a,∞[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / 𝑎 < x < ∞ }

A = (−∞, ∞) ou ]−∞, ∞[ = {𝑥 ∈ 𝑅 / − ∞ < x < ∞ }

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2. Potenciação.
A potenciação é o assunto da matemática que trata do agrupamento de N fatores de
mesma base como uma única base com um expoente referente ao valor N.
Descomplicando: Trata-se de um número A elevado a um número B, onde o número A
deve ser multiplicado por si próprio B vezes.

Neste módulo de matemática básica trataremos apenas de suas propriedades, listadas


abaixo:

• 𝑎𝑚 → 𝑎 = 𝑏𝑎𝑠𝑒; 𝑚 = 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑒𝑛𝑡𝑒.
• 𝑎𝑚 . 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛
• 𝑎𝑚 ∶ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚−𝑛
• (𝑎𝑚 )𝑛 = 𝑎𝑚.𝑛
• (𝑎. 𝑏)𝑚 = 𝑎𝑚 . 𝑏 𝑚

𝑎 𝑛 (𝑎𝑛 )
•( ) = => Com b ≠ 0
𝑏 (𝑏𝑛 )

• 𝑎0 = 1 𝑐𝑜𝑚 𝑎 ≠ 0
• 𝑎1 = 𝑎

1 1 𝑛
• 𝑎 −𝑛 = =( )
𝑎𝑛 𝑎
𝑎 −𝑛 𝑏𝑛 𝑏 𝑛
• = =( )
𝑏−𝑛 𝑎𝑛 𝑎
𝑚
𝑛
• 𝑎 𝑛 = √𝑎𝑚

Propriedade de potência de base 2:


2𝑛 + 2𝑛 = 2𝑛+1

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3. Radiciação.

A radiciação é a consequência da potencialização de uma base por um expoente


fracionário. Ao tratarmos do conteúdo de radiciação, seus nomes mudam para:

𝑛
• √𝑎 = 𝑏 → 𝑎 = 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑐𝑎𝑛𝑑𝑜; 𝑛 = í𝑛𝑑𝑖𝑐𝑒
No capítulo de radiciação, antes de tratarmos das propriedades, trataremos das
restrições e posteriormente, da sua racionalização, ferramenta importantíssima para se
obter resultados esteticamente mais agradáveis.

Restrições:
Para raízes com índice par, temos que a deve ser maior do que zero
(𝑏 ∃ 𝑅 ∀ 𝑛 𝑝𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑎 ≥ 0 )
Tal como:
(𝑏 ∄ 𝑅 ∀ 𝑛 𝑝𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑎 < 0 )
Para raízes com índice ímpar, o sinal de a é o mesmo que o sinal de b.
(𝑏 ∃ 𝑅 ∀ 𝑛 𝑖𝑚𝑝𝑎𝑟 𝑐𝑜𝑚 𝑞𝑢𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑟 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑎)
b > 0 ∀ a >0
b<0∀a<0

Propriedades:
𝑛
• √𝑎 𝑛 = 𝑎
𝑛 𝑛 𝑛
• √𝑎. 𝑏 = √𝑎 . √𝑏
𝑛
𝑛 𝑎 √𝑎
• √𝑏 = 𝑛 , 𝑐𝑜𝑚 𝑏 ≠ 0
√𝑏
𝑛 𝑛.𝑝
• √𝑎𝑚 = √𝑎𝑚.𝑝 , 𝑐𝑜𝑚 𝑃 ∈ 𝑁 ∗ (com P pertencendo ao conjunto dos números naturais
excluindo o zero).
𝑚
• √ √𝑎 =
𝑛 𝑚.𝑛
√𝑎, 𝑐𝑜𝑚 𝑚, 𝑛 ≥ 2

Racionalização:
A racionalização de denominadores consiste em obter uma fração equivalente a uma
fração cujo denominador é um número irracional, em outra cujo denominador seja
racional.
É dividido em 3 casos:

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1º Caso: Quando o denominador é um número irracional, cujo radical é do 2º grau.

𝑎 √𝑏 𝑎√𝑏
. =
√𝑏 √𝑏 𝑏
2º Caso: Quando o denominador é um número irracional, cujo radical é maior do que o
2º grau.
𝑛 𝑛
1 √𝑏 𝑛−𝑚 √𝑏 𝑛−𝑚
.𝑛 =
𝑛
√𝑏 𝑚 √𝑏 𝑛−𝑚 𝑏
3º Caso: Quando o denominador é um número irracional, consequência de uma soma.
Solução: multiplicar pelo conjugado (expressão idêntica com sinal trocado)

1 (𝑎 − √𝑏) 𝑎 − √𝑏
. =
𝑎 + √𝑏 (𝑎 − √𝑏) 𝑎2 − 𝑏²

4. Razão e proporção – Regra de três.

O conceito de razão e proporção, que se utilizam da regra de três para suas operações,
em muito tem a ver com o conceito de escala. Escala nada mais é do que uma fração
(razão) referente ao tamanho original e ao tamanho aumentado/diminuído.
Exemplo:
Um desenho é 50 vezes menor do que a realidade, sabe-se portanto que sua escala é
𝐷𝑒𝑠𝑒𝑛ℎ𝑜 1
1:50, expresso matematicamente por: 𝑅𝑒𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 50

Conceito bastante simples, contudo, necessário para se entender “proporção”.


Proporção é a igualdade entre duas ou mais razões, podendo ser expressa como “a está
para b, assim como m está para n” ou, matematicamente:
𝑎 𝑚
= → 𝑎. 𝑛 = 𝑏. 𝑚
𝑏 𝑛
A proporção também se mantém ao somarmos entre si os numeradores e entre si os
denominadores
𝑎 𝑚 𝑎+𝑚
= →
𝑏 𝑛 𝑏+𝑛
Regra de três
A regra de três é utilizada para resolução de problemas que expressem grandezas como
inversamente (velocidade média e tempo de viagem; quantidade de membros e dias de
trabalho, etc.) ou diretamente (lado de um quadrado e sua área; quantidade de carros e
de rodas, etc.) proporcionais.

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5. Múltiplos e Divisores (MMC e MDC).
Diz-se que um número é múltiplo quando este é consequência do produto entre dois
números. Temos assim que:
Se A = B.k, dizemos que A é múltiplo de B e que A é múltiplo de K
Exemplo: 20 é múltiplo de 5 e 20 é múltiplo de 4, pois podemos escrever 20 = 5.4 (assim
como também é de 10 e de 2).
Diz-se que um número é divisor de outro, quando a divisão é exata (o resto é zero e o
quociente é um número inteiro. Temos assim que:
𝑎
Se 𝑏 = 𝑘(sendo a, b e k inteiros), então dizemos que b é divisor de a e k é divisor de a.
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Exemplo: 2 = 4 -> 2 é divisor de 8 e 4 é divisor de 8.

MMC (mínimo múltiplo comum):


Um número inteiro é dito mínimo múltiplo comum entre dois ou mais números inteiros
se, e somente se, ele for o menor número positivo obtido da intersecção dos conjuntos
dos múltiplos desses números.
Exemplo: Qual o MMC entre 72 e 48?
1º Método: Fatoração separada.
72 = 2³.3²
48 = 24 . 31
O MMC é o produto de todos os fatores primos dos dois números com seus expoentes e,
quando um fator primo pertencer à fatoração dos dois, utiliza-se o maior expoente.
Neste caso, teríamos uma multiplicação de 24 . 32 = 144.
2º Método: Fatoração simultânea.
Fatoram-se simultaneamente até o fim os dois números. O MMC será o produto de
todos os fatores primos encontrados.
72 48 | 2
36 24 | 2
18 12 | 2
9 6 |2
9 3 |3
3 1 |3
1 1 |
Resultado = 2.2.2.2.3.3 = 144

MDC (máximo divisor comum):


Um número inteiro é dito máximo divisor comum entre dois ou mais números quando
ele é o maior número obtido da intersecção do conjunto dos divisores destes números.
Exemplo: Qual o MDC entre 72 e 48?

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1º Método: Fatoração separada.
72 = 2³.3²
48 = 24 . 31
O MDC é o produto de todos os fatores primos COMUNS e com os menores expoentes.
Assim sendo:
MDC (72,48) = 2³.3¹ = 24
2º Método: Fatoração Simultânea.
Fatoram-se simultaneamente os dois ou mais números apenas pelos fatores que
permitam a divisão nos dois. Quando não houver mais fatores para colocar, o produto
dos fatores encontrados é o MDC.
72 48 | 2
36 24 | 2
18 12 | 2
9 6 |3
3 2 |
Resultado = 2.2.2.3 = 24

Observação importante: Para dois números naturais A e B, temos que MMC(A,B) . MDC
(A,B) = A.B.

6. Produtos notáveis e fatoração.


Produtos notáveis são propriedades convenientes, onde seu conhecimento é base para a
realização da fatoração. Suas aplicações práticas são diversas, contudo, ao tratarmos de
um curso de engenharia, em um módulo de matemática básica focada para calouros, sua
maior atribuição será em limites.
1. Distributiva
a(b+c) = ab + ac
2. Associativa
(a+b) . (c+d) = ac+ad+bc+bc
3. Quadrado da Soma de Dois Termos
(a+b)² = a²+2ab+b²
4. Quadrado da diferença de dois termos
(a-b)² = a²-2ab+b²
5. Cubo da Soma de Dois termos
(a+b)³ = a³ + 3a²b + 3ab² + b³

** Conhecimento de triângulo de pascal **


Negativo alterna os sinais, positivo é sempre positivo.

6. Cubo da Diferença de Dois termos


(a-b)³ = a³ -3a²b + 3ab² - b³

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7. Produto da Soma pela Diferença de Dois Termos
(a+b) . (a-b) = a²-b²
8. Soma de Dois Quadrados
a²+b² = (a+b)² - 2ab
9. Soma de Dois Cubos
a³+b³ = (a²-ab+b²).(a+b)
10. Diferença de Dois Cubos
a³-b³ = (a² + ab + b²) . (a-b)

Tendo como base o conceito e as propriedades de cada um dos produtos notáveis,


chega-se a fatoração. Ela é o processo inverso do produto notável, ou seja, encontra-se
um polinômio já escrito por extenso, e busca-se retroceder ao anterior.
Exemplos:
1) 9x² + 6xy + y².
Analisando o polinômio, descobre-se que a expressão original se trata de (3x + y) ².
2) 25x² - 9y².
Analisando o polinômio, descobre-se que a expressão original se trata de (5x+3y).(5x-3y).

7. Domínio, contradomínio e imagem.


Para se entender o conceito de domínio, contradomínio e imagem deve-se ter uma
noção básica quanto a função matemática.
Por definição, função é uma relação entre dois conjuntos, havendo uma relação entre
cada um de seus elementos. Sendo o conjunto do f(x), também chamado de y, e o
conjunto do próprio x.
Cada elemento do conjunto X possui um único correspondente no conjunto Y, apesar da
recíproca não ser verdadeira. Ou seja: O valor de x=3 possui apenas um único
correspondente em Y, mas o valor de y=5 pode possuir infinitos valores de x como
correspondente.
Além disso, para que uma função exista, ela deve respeitar regras matemáticas e
também regras lógicas. Por exemplo: Funções que expressem áreas jamais poderão
assumir valores de X, e, por consequência, Y, negativos. Esta é uma função – com um
enunciado que não nos interessa no momento, e sim a sua restrição – que respeita uma
regra lógica: sem valores negativos. Há também as funções com restrições puramente
1
matemáticas, como o caso da função 𝑓 (𝑥 ) = , onde x pode assumir qualquer valor
𝑥
diferente de 0.
Conhecendo tais regras, restrições e definições, parte-se para seus conceitos avançados:

Domínio: O domínio de uma função é representado pelo conjunto dos elementos que se

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ligam aos outros elementos do segundo conjunto. Convencionalmente, enuncia-se um
f: A -> B, onde tradicionalmente nas funções comuns, é representado pelo eixo das
abscissas (eixo x).
Em resumo, domínio é tudo aquilo que x pode assumir como valor.
Em problemas matemáticos, é comum encontrar “Domínio em R”, “Domínio em N”.
Isoladamente, pouco nos interessa tal informação, contudo, o conhecimento de domínio
nos dará a possibilidade de encontrar seu...
...Contradomínio: Que, por definição, é propriamente o inverso do domínio. São todos
os valores que o “y” pode assumir, sabendo da restrição do “x”. Na maior parte dos
casos, o contradomínio, quando se trata de conjuntos e não apenas de elementos ou
números quaisquer, respeita o conjunto do domínio, portanto, é bastante comum
encontrarmos em problemas a seguinte associação:
𝑓 ∶ 𝑅 → 𝑅 𝑜𝑢 𝑔 ∶ 𝑁 → 𝑁, 𝑒𝑡𝑐

Sabendo seu domínio, seu contradomínio, e os elementos pertencentes a função, descobre-se portant
Imagem: que por definição é composta por todos os valores do eixo Y que possuem um
correspondente na curva do gráfico. Associado a isso, sabe-se que o conjunto Imagem
está sempre contido no conjunto Contradomínio, e, para tanto, é também um
subconjunto deste.

8. Propriedade injetora, sobrejetora, bijetora,


crescente, decrescente e constante.
Função injetora: Função injetora é toda aquela que possui um x1 diferente de um x2
para um y1 diferente de um y2, ou seja, todo valor de x retorna um único valor de y, tal
qual todo valor de y retorna um único valor de x. De maneira simplista, considera-se uma
função que está sempre crescente ou sempre decrescente e nunca retorna com
“montanhas”.
Exemplo visual:

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Função sobrejetora: Função sobrejetora é toda aquela que possui um contradomínio
igual a sua imagem. Ou seja, uma função que atinge o seu extremo negativo e seu
extremo positivo em y, sem haver “buracos” em seu gráfico.
* Não necessariamente até o infinito.
Exemplo visual:

Função bijetora: Função bijetora é aquela que respeita tanto as regras da função
sobrejetora como da função injetora. Ou seja, possui apenas um valor de y pra um valor
de x, e vice-versa, e o conjunto imagem é idêntico ao conjunto do contradomínio.
Exemplo visual:

Função crescente: Apesar de intuitivo, a definição correta para uma função crescente é
explicitada como: um valor de x1 > x2 tal que seu y1 > y2.
Função decrescente: Inverso à definição da função crescente, a função decrescente
possui um valor de x1 > x, porém seu y1 < y2.
Função constante: Uma função onde, independentemente do valor de seu x, o y é
constante. Logo: x1 > x2, mas y1 = y2.

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9. Função par e ímpar.
Função par: Função par é aquela onde f(-x) = f(x), para todo 𝑥 ∈ 𝐴.
Convencionalmente, sabe-se que todas as funções polinomiais que possuem apenas x
com expoentes pares é definitivamente uma função par. Além dela, sabe-se que as
funções trigonométricas f(x) = cos x e f(x) = sec x são pares. Graficamente, analisa-se uma
função por ser simétrica em relação ao eixo das ordenadas (y). Ou seja, o eixo y serve
como “espelho” para a função.
Função ímpar: Função ímpar é aquela onde f(x) = -f(x), para todo 𝑥 ∈ 𝐴.
Convencionalmente, e inversamente à definição da função par, sabe-se que todas as
funções polinomiais que possuem apenas x com expoentes impares são funções impares.
Além delas, as funções trigonométricas f(x) = senx; f(x) = cossec x; f(x) = tg x; f(x) = cotg x;
são ímpares. Graficamente, analisa-se uma função por ser simétrica em relação à origem.
Ou seja, a origem serve como “espelho” para a função.

 Existem funções sem paridade alguma

10. Critérios de divisibilidade.


Divisibilidade por 2: Todo número par será divisível por 2
Divisibilidade por 3: Somam-se os algarismos do número qualquer, se o número
encontrado for divisível por 3, o número original também será. Lembrando que esta
operação poderá ser feita N vezes até encontrar um único número pela soma dos
algarismos (que, se divisível, será 3;6 ou 9)
Divisiblidade por 5: Todos os números terminados em 5 ou 0 são divisíveis por 5
Divisibilidade por 6: Todos os números divisíveis ao mesmo tempo por 2 e 3 serão
divisíveis por 6 (número não-primo).
Divisibilidade por 7: Retira-se os algarismos das unidades iniciais, deixando apenas o
último algarismo. Logo após, subtrai-se o número obtido com os algarismos iniciais do
dobro do último algarismo. Essa operação poderá ser repetida N vezes até encontrar um
múltiplo conhecido do número 7 ou um resultado que chegue a 0, 7, ou -7.
Exemplo: 1064 => 106 – (2.4) = 106 – 8 = 98, que é o resultado de 7 x 14 e também chega
ao número -7 ao realizarmos 9 - (8.2) = -7.

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11. Palavras do autor + Apêndice
Primeiramente, é com um grande prazer que finalizo esta 1ª edição da apostila de
matemática básica para os alunos – majoritariamente calouros – do curso de Engenharia
Elétrica da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Sendo este um projeto pioneiro de
realização da Chapa “Novos Pensamentos”, eleita para gerir o Diretório Acadêmico de
Engenharia Elétrica (DAEL) para o ano letivo de 2015, que tem como principal função
auxiliar os alunos novatos, que chegam ao ensino superior, retornando de suas férias e
consequente formação do ensino médio, sendo bombardeados com conteúdos
pesadíssimos de cálculo, física e geometria analítica, sem muitas vezes relembrarem do
básico.
Aliado ao alto índice de reprovações nestas três matérias, nós, da Chapa Novos
Pensamentos, resolvemos iniciar este projeto como uma tentativa de auxílio, de alunos
para alunos, e observar os resultados.
Por se tratar de uma primeira edição, sua escolha de capitulação, diagramação e
enunciados pode estar longe do ideal, além disso, a não contemplação de exercícios é
proposital. Por se tratar de um minicurso com carga horária prevista para 1 hora semanal,
resolver exercícios em sala de aula tomaria um tempo que não nos é disposto, atrasando
conteúdo que pode vir a ser importante nas semanas seguintes para o aprendizado de
matérias mais avançadas. Para minimizar tal problema, será feito um levantamento dos
conteúdos considerados mais difíceis pelos próprios alunos, e, estes sim, terão uma aba
de exercícios na segunda edição desta apostila. Com um maior aprofundamento nas áreas
de maior valia, e reajuste nos conteúdos de menor importância.
Cabe ressaltar que esta apostila não possui cunho bibliográfico, assim sendo, não é
apropriada para ser utilizada como material de estudo sem o acompanhamento de um
docente. É, entretanto, um material pensado para ser utilizado como apoio durante as
aulas presenciais, como auxilio para o próprio estudante.
Por fim, gostaria de destacar que reconheço a falta dos conteúdos de: funções
compostas, funções inversas, funções modulares e inequações neste material, contudo, o
faço propositalmente por experiência pessoal, considerando que parte do conteúdo de
Cálculo I que a mim foi lecionado, contemplou tais matérias nas primeiras semanas de
aula como “revisão”. Assim sendo, deixo para que os docentes responsáveis ensinem com
seu método devido.

Com a palavra,
Diogo Oishi
Autor e membro da Chapa “Novos Pensamentos” – 2015.

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