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DIMENSIONAMENTO E PADRONIZAÇÃO DE CABOS DE

AÇO PARA SISTEMAS DIFERENTES DE POLIAS


Diego Gomes de Assis* (di.gomes11@yahoo.com.br)
Edel Mary Quinn de Oliveira Figueredo* (edelmaryct@gmail.com)
Francisco Danrley de Lima* (danrleylima2011@hotmail.com)
Zoroastro Torres Vilar**(zoroastro@ufersa.edu.br)

Resumo
Este trabalho inicia-se com uma breve explicação sobre sistemas de polias e alguns de seus
princiais componentes. Tem-se como objetivo propor três sistemas de polias diferentes. Será
padronizado um cabo que atenda os requisistos mínimos de entrada. Em seguida será
verifcado a vida útil do cabo em cada sistema de polias. A metodologia utilizada se deu
através da utilização de planilhas para cálculos característicos através dos dados de entada. Ao
final, será discutida a influência de sistemas diferentes para a vida util do cabo. Do mesmo
modo, será tratada a atuação de uma polia compensadora no sistema.

Palavras-chave: Sistema de polias, Cabos de Aço, Padronização.

1 Introdução

Ao passar dos anos, com intuito de facilitar o esforço mecânico e físico, o homem teve
a necessidade de construir uma peça capaz de facilitar a transmissão de força, para elevação
de materiais e objetos pesados através da diminuição de seu grau de peso. Foi assim que
surgiram as polias (roldanas), que foi um grande avanço da engenharia na área de transportes
e máquinas de elevação.
As polias são tipos de rodas, que através de sua configuração e associação, são capazes
de diminuir a força aplicada para erguer um objeto. Estas direcionam a força de tração
aplicada através de fios ou cabos, de modo que possibilite mudar seu sentido e direção. Esse
elemento de máquina classifica-se de duas formas, como polia fixa e polia móvel.
A polia fixa permite apenas rotação. Mantém-se presa a um suporte, fazendo com que
as forças possam agir em seus extremos. Esse tipo de polia é mais empregado no
levantamento de objetos, servindo apenas para mudar a direção e sentido da força. A polia
móvel pode realizar movimentos de rotação e translação, de modo que a cada polia móvel
adicionada ao sistema, reduz a força aplicada pela metade. Em contrapartida, essa adição de
polias móveis ao sistema aumenta o tempo de içamento do objeto. Há ainda a polia
compensadora, na qual ajusta o movimento do cabo.
Para um sistema de polias sua especificação esta diretamente ligada com o diâmetro
do cabo de aço, na qual estes têm a função de sustentar o peso dos objetos através da tração
aplicada. São elementos de aço flexível compostos por fios, pernas e núcleos estirados e
torcidos formando um único conjunto. As características básicas que garantem boa utilização
do cabo de aço são: boa flexibilidade, grande capacidade de carga, durabilidade e
padronização.
Apoiados pela polia, por estarem em constante movimento e atrito, esses componentes
podem sofrer desgaste natural ou atingirem seu limite de fadiga de acordo com seu
funcionamento ou carga aplicada. Alguns dos fatores construtivos para uma escolha do cabo
de aço para uma aplicação de elevação são: número de pernas, números de arames e tipo de
alma, sentido de torção, lubrificação, passo, resistência do cabo, diãmetros indicados para

* Estudante de Engenharia Mecânica pela Unversidade Federal Rural do Semi-Árido.


** Professor Doutor da disciplina de Transportadores Industriais e Máquinas de Elevação da Universidade
Federal Rural do Semi-Árido.
polias e tambores, fator de segurança.Uma má escolha de um cabo pode diminuir sua vida
útil, bem como causar acidentes.
Outro elemento utilizado em sistemas de polias é o tambor. Este elemento tem como
função acomodar o cabo de aço, à medida que ele enrola e desenrola, entre os cursos mínimos
e máximos. Seu dimensionamento leva em conta o diâmetro do cabo, bem como as condições
de carregamento. No sistema de polias, o acoplamento mais comum da carga se dá pelo
gancho forjado.
Todos esses componentes são normatizados e podem ser encontrados nos catálogos de
fabricantes especializados.

2 Metodologia

O desenvolvimento deste trabalho se deu através da concepção de uma planilha no


software EXCEL contendo todas as equações necessárias para a realização dos cálculos para a
determinação da vida útil aproxima de um cabo de aço aplicado a determinado sistema de
polias. Inicialmente foram desenvolvidos formulários através do Visual Basic for application
(VBA), com o objetivo de agilizar a inserção dos dados na plinilha. Nesta planilha, foram
criadas três abas: a página inicial, uma para a realização do calculos e a última para a
apresentação dos resultados. Na página inicial, foram criados botões que acessão os
formulários para a inserção de dados. Dentro de cada formulário foram inseridos botões que
dão acesso às várias tabelas que deverão ser consultadas em algum momento do cálculo da
vida do cabo. Uma vez preenchidos os formulários, os dados são direcionados para a planilha
da aba de relização dos cálculos, na qual foram inseridas as equações para a determinação dos
fatores 𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎, 𝐾𝑎𝑛𝑜, 𝐾𝑑𝑖𝑎 e 𝐹𝑇, assim como a tração no cabo Sw, sua área útil F, a tensão real
σ, o fator m que depende do número de flexões no cabo e finalmente, a vida útil do cabo N. A
Figura 1 mostra como exemplo o formulário desenvolvido para a inserção dos dados inciais
do projeto.

Figura 1 – Formulário para a inserção dos dados iniciais

Fonte: Autoria própria, 2018.


O desenvolvimento dos cálculos para a determinação da vida útil de um cabo segue
uma ordem lógica dentro da planilha, sendo: escolha do tipo de sistema de polias, inserção
dos dados iniciais do projeto, cálculo dos fatores de segurança, seleção do cabo e
determinação da vida útil. Desta forma, primeiramente escolheu-se o tipo de sistema capaz de
suportar a carga de 45 tf, de acordo com as recomendações apresentadas por Rudenko (1976).
Sempre que necessário, os formulários permitem que cada tabela pode ser consultada através
des botões de acesso, que abrem formulários exclusivos para cada tabela. A Figura 2 mostra
como exemplo o formulário com a tabela de consulta da relação 𝐷𝑚𝑖𝑛 ⁄𝑑 (na qual 𝐷𝑚𝑖𝑛 é o
diâmetro mínimo da polia ou do tambor e 𝑑 é o diâmetro do cabo), determinada através do
número de flexões que o cabo sofre no sistema de polias escolhido.

Figura 2 – Formulário exclusivo com a Tabela 7 de Rudenko (1976)

Fonte: Autoria própria, 2018.


Uma vez escolhido o tipo de sistema de polias e conhecidos os parâmetros da
operação, calculou-se os fatores 𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎, 𝐾𝑎𝑛𝑜, 𝐾𝑑𝑖𝑎 e 𝐹𝑇, respectivamente através das
Equações (1), (2), (3) e (4).
𝑄𝑚.𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 = (1)
𝑄 𝑛. 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎

𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 é o fator de carga, com 𝑄𝑚.𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 sendo a carga média no cabo e 𝑄 𝑛. 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 sendo a
carga nominal do projeto.
ℎ 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝐾𝑎𝑛𝑜 = (2)
365 𝑑𝑖𝑎𝑠

𝐾𝑎𝑛𝑜 é o fator de utilização média da máquina, sendo ℎ 𝑑𝑖𝑎𝑠 o número de horas de utilização
diária.

ℎ 𝑑𝑖𝑎𝑠
𝐾𝑑𝑖𝑎 = (3)
24 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠

𝐾𝑑𝑖𝑎 é o fator de utilização diária.


𝑡𝑜𝑝
𝐹𝑇 = ∙ 100%
𝑡𝑜𝑝 + 𝑡𝑝𝑎 (4)

FT é o fator de trabalho do equipamento, sendo 𝑡𝑜𝑝 seu tempo de operação e 𝑡𝑝𝑎 os tempos de
parada.
Uma vez que os fatores foram calculados, classificou-se a operação como leve, médio,
pesado ou muito pesado. Após classificar o sistema, selecionou-se em catálogos de
fabricantes cabos de aço que supostamente seriam capazes de atender à demanda com o
sistema de polias escolhido e processeguiu-se com a realização dos cálculos.
Ao selecionar o cabo, tornam-se conhecidos parâmetros como número de fios i, tensão
de ruptura 𝜎𝑏 , que juntamente com o fator de segurança da operação K e a relação 𝐷𝑚𝑖𝑛 ⁄𝑑 ,
permitem calcular o valor da área útil F do cabo. A área útil F do cabo foi calculada através da
Equação 5, uma considerando um cabo com o número de fios igual a 114.

𝑆𝑤 ′
𝐹(114) = (5)
𝜎𝑏 𝑑
𝐾 +𝐷 ∙ 50000
𝑚𝑖𝑛

𝑆𝑤 ′ é dado pela Equação 6.

𝑆𝑤 ′ = 𝑆𝑤 ∙ 𝐾 (6)

Na qual 𝑆𝑤 é dado pela Equação 7.

𝑄𝑚.𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎
𝑆𝑤 = (7)
𝑁∙𝜂

Sendo 𝑁 o número de pernas de cabo que sustentam a carga e 𝜂 a eficiência da talha. Através
da área útil do cabo F e da tração 𝑆𝑤 ′ sofrida no mesmo, dada pela Equação 6, foi possível
obter a tensão real no cabo σ através da Equação 8.

𝐹
𝜎=
𝑆𝑤 ′ (8)

Após a determinação da tensão real no cabo, calculou-se m, um fator que depende do número
de flexões repetidas e que é utilizado no cálculo da vida do cabo. O cálculo do valor de m se
deu através da Equação 9.

𝐷
𝑚= (9)
𝑑 ∙ 𝜎 ∙ 𝐶 ∙ 𝐶1 ∙ 𝐶2

Na qual D é o diâmentro do tambor/polia, d é o diâmetro do cabo, 𝜎 é a tensão real no cabo, e


C, 𝐶1 , 𝑒 𝐶2 são constantes que dependem das caracteristicas do sistema e foram obtidas
atraves das tabelas 12, 13 e 14, respectivamente, do livro Máquinas de Eleveção e Transporte
de Rudenko (1976).
Uma vez conhecido o m, utilizou-se a Tabela 11 de Rudenko (1976), para determinar
o valor de z, e encontrar o número de flexões permissíveis no cabo 𝑧1 através da Equação 10.
𝑧
𝑧1 = (10)
2,5

Finalmente, a vida útil aproximada do cabo foi determinada através da Equação 11.
𝑧1
𝑁= (11)
𝑎 ∙ 𝑧2 ∙ 𝛽1
Este procedimento foi realizado várias vezes até que se fosse encontrado um cabo que
atendesse aos critérios de vida solicitados no projeto.
Após a determinação da vida útil do cabo, seguiu-se para o dimensionamento e selação
dos acessórios necessários para o sistema, tais como, polias, luvas, gancho e tambor.
Para o dimensinamento das polias que deverão ser utilizadas no sistema escolhido,
utilizou-se a tabela 16, de Rudenko (1976), pag. 76, que realaciona as dimensões da ranhura
da polia com o diâmetro do cabo. Para determinar as dimensões da polia para um cabo com
um diametro de 29 mm foi feita uma interpolação linear, uma vez que tal diâmetro não se
encontrava na tabela. A Figura x indica a localização de cada parâmetro na polia.

Figura 3 – Indicação dos parâmetros geométricos da polia.

Fonte: Rudenko, 1976.

Para o dimensionamento da luva para o cabo a ser utilizado no sistema, foram


utilizadas as Equações 12, 13, 14, 15 e 16.

4𝑄
𝑝= (12)
(𝑑12 + 𝑑22 )𝜋

4𝑄
𝑑1 = √ + 𝑑² (13)
𝑝𝜋

𝑄
ℎ= (14)
𝜋𝑑[𝜏]𝑐𝑖

𝜎𝑏𝑟 + 0,4 ∙ 2𝑝
𝑑3 = 𝑑1 √ (15)
𝜎𝑏𝑟 − 1,3 ∙ 2𝑝

𝜎𝑏𝑟 + 0,4 ∙ 2𝑝
𝑑3 = 𝑑2 √ (16)
𝜎𝑏𝑟 − 1,3 ∙ 2𝑝
O tabor a ser utilizado no sistema de polias foi dimensionado para uma altura de
elevação igual a 4 metros. As Equações 17, 18 e 19 foram utilizadas para o calculo dos
parametros geométricos do tambor.

𝐷 = 𝑑 ∙ 10 (17)
2𝐻𝑖
𝐿=( + 12) 𝑠 + 𝑙1 (18)
𝜋𝐷

𝑤 = 0,02𝐷 + (0,6 𝑎 1,0)𝑐𝑚 (19)

As dimenções das ranhuras foram determinadas de acordo com a tabela 17, de Rudenko
(1976), pág. 80.
Finalmente, foi selecionado um gancho com caracteríticas que suportem com
segurança e dentro dos critérios estabelecidos, a carga a ser movimentada pelo sistema.

3 Resultados

Para fins de análise da influência de alguns fatores na vida útil do cabo de aço, foram
escolhidos três tipos de sistemas para a realização dos cálculos. Através da utilização da
planilha desenvolvida, calculou-se inicialmente os fatores 𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎, 𝐾𝑎𝑛𝑜, 𝐾𝑑𝑖𝑎 e 𝐹𝑇 associados
ao tipo de utilização e a capacidade requerida. Estes fatores permanecerão os mesmos para
todos os cálculos, independentemente do tipo de sistema de polias. A Tabela 1 apresenta os
valores de cada fator calculado.

Tabela 1 – Valores de 𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎, 𝐾𝑎𝑛𝑜 , 𝐾𝑑𝑖𝑎 e 𝐹𝑇.


Fatores
𝐾𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 0,45
𝐾𝑎𝑛𝑜 0,0493
𝐾𝑑𝑖𝑎 0,75
𝐹𝑇 100%
Fonte: Autoria própria, 2018.

Os valores calculados permitiram classificar o trabalho, de acordo com Rudenko


(1976), como muito pesado. Escolheu-se então em um catálogo de um fabricante, um cabo
com uma capacidade de carga que atenda à demanda do projeto. O cabo escolhido foi o
Classe 6 x 19 Seale com alma de fibra, da CIMAF. A informações técnicas do cabo escolhido
são apresentadas na Tabela 2.

Tabela 2 – Informações técnicas do cabo escolhido.


Dados do cabo 6 x 19 Seale
i 114
𝜎𝑏 20037 Kgf/cm²
S 53900 Kgf
d 29 mm
Fonte: Autoria própria, 2018.

Após a escolha do cabo, foi calculada sua vida para tipo de sistema de polias
escolhido. Foram escolhidos três tipos de sistemas distintos, um sistema com 5 roldanas (3
móveis e duas fixas) – 6 flexões, outro sistema com 3 roldanas (duas móveis e uma fixa) - 3
flexões, e o último sistema com 3 roldanas (duas móveis e uma fixa) - 4 flexões. A Figura 4
mostra uma representação de cada sistema escolhido.
Figura 4 – Representação dos sistemas de polias escolhido.

Fonte: Rudenko, 1976.

De posse de todas as informações, foram calculados os parâmetros necessários para a


determinação da vida do cabo e, finalmente, a vida útil do cabo para cada tipo de sistema. A
Tabela 3 apresentas os valores dos parâmetros calculados para os três tipos de sistemas assim
como a vida do cabo para cada um deles.

Tabela 3 – Parâmetros calculados para cada sistema de polias


Parâmetros Sistema 1 Sistema 2 Sistema 3
𝑆𝑤 (Kgf) 3668,5 5385,6 5385,6
𝑆𝑤 ′ (Kgf) 22011 32314 32314
𝑑⁄ 28 28 28
𝐷𝑚𝑖𝑛
𝐹(𝑚𝑚2 ) 3469 4624 4624
𝜎(𝐾𝑔𝑓 ⁄𝑚𝑚²) 6345 6988 6988
𝑒1 20 20 20
𝑒2 0,95 0,95 0,95
𝐶 0,7 0,7 0,7
𝐶1 1,04 1,04 1,04
𝐶2 1 1 1
a 9600 9600 9600
𝑧2 5 5 5
β 0,3 0,3 0,3
𝑚 6,0613 4,5209 4,2761
𝑧 3x106 2x106 1x106
𝑧1 1x106 665714 593886
Vida do cabo 76,8 meses 46,2 meses 41,24 meses
Fonte: Autoria própria, 2018.

Após os calculos da vida útil do cabo, e unindo todas as informações sobre o projeto
do mesmo, foi feito o cálculo para o dimensionamento da polia, da luva e do tambor que será
utilizado no sistema.
Os parâmetros geométricos calculados para a polia são apresentados na Tabela 4.

Tabela 4 – Dimensões da polia


a (mm) 82.2
b (mm) 62.2
c (mm) 12.67
e (mm) 2
h (mm) 47.2
l (mm) 20.44
r (mm) 17.66
𝑟 1 (mm) 6.22
𝑟 2 (mm) 7.22
𝑟 3 (mm) 25.67
𝑟 4 (mm) 16.11
Fonte: Autoria própria, 2018.

Os valores calculados de cada parâmetro geométrico da luva são apresentados na


Tabela 5. Tomando como base as equações do Rudenko (1976).

Tabela 5 – Dimensões da luva


H (mm) 237.21
𝑑 1 (cm) 62.99
𝑑 3 (cm) 104.41
e (cm) 20.71
𝑑 4 (cm) 70.42
Fonte: Autoria própria, 2018.

As dimensões calculadas para o tambor são apresentadas na Tabela 6, também levando


em consideração as equações apresentadas pela bibliografia do Rudenko (1976).

Tabela 6 – Dimensões do tambor


D (mm) 290
L (m) - Comprimento 1.238
w - espessura (cm) 1.18
Ranhura profunda
𝑑 1 (mm) 16.27
𝑠 2 (mm) 37.11
𝑐 2 (mm) 18.89
𝑟 2 (mm) 2.61
Fonte: Autoria própria, 2018.

Finalmente, o gancho selecionado nos catálogos de acordo com as exigências do


projeto foi o gancho da FORJASUL (Tramontina). A Tabela 7 mostra algumas informações
técnicas do gancho selecionado.
Tabela 7 – Dimensões do gancho selecionado
Gancho FORJASUL (Tramontina)
Tipo: Gancho Olhal
Produto: 33800/500
Capacidade 50 toneladas
Fonte: Autoria própria, 2018.

4 Considerações Finais

Ao final deste trabalho, foi visto como é feita a escolha (padronização) de cabos de
aço em razão de seu diâmetro e vida útil. Bem como as influências causadas pela escolha do
sistema de polias em sua vida útil. Ou seja, quanto maior for o número de flexões sofrido pelo
cabo no sistema de polias, menor será sua vida útil. Os três sistemas utilizados possuem polias
autocompensadoras, sendo assim, não foi possível analisar a atuação destas no sistema em
relação ao cabo. O dimensionamento e padronização dos outros componentes presentes no
sistema de polias dependem da escolha do cabo de aço e todos levam em considerações
tabelamento de fabricantes. Todos os dimensinamentos realizados basearam-se na literatura
citada e em normas e catálogos de fabricantes. Com isso, o objetivo proposto foi alcançado
que foi o de propor sistemas de polias diferentes, utilizando polias autocompensadoras, e
através disto selecionar um cabo que atendesse uma vida útil de 72 meses e verificar sua
atuação nos sistemas distintos.

Referências

BECKER, M. et al. Polias. 2015. 21f. Trabalho avaliativo – Universidade Tuiuti do Paraná,
Curitiba, 2015. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/olivema91/polias>. Acesso em 11 de
julho de 2018.

Ebah. Máquinas de Elevação. Disponível em:


<http://www.ebah.com.br/content/ABAAABbgkAF/maquinas-1#>. Acesso em: 11 de julho
de 2018.

PIEVE, C. dos S. da. Máquinas de Elevação e Transporte: Polias. 5f. Centro Universitário
Anhanguera de Campo Grande, Campo Grande. Disponível em:
<http://repositorio.pgsskroton.com.br/bitstream/123456789/8769/1/05%20-
%20Maquina%20de%20eleva%C3%A7%C3%A3o%20e%20tranporte%20polias.pdf>.
Acesso em 11 de julho de 2018.

RUDENKO, N. Máquinas de Elevação e Transporte. Rio de Janeiro: L.T.C. Editora S.A.,


1976. 425 p.

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