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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CRLC
Nº 70075572156 (Nº CNJ: 0321330-77.2017.8.21.7000)
2017/CÍVEL

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO


TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA. IPTU.
LANÇAMENTO COMPLEMENTAR.
NOTIFICAÇÃO EDITALÍCIA. NULIDADE.
AUSÊNCIA DE PROCESSO ADMINISTRATIVO.
NULIDADE
A ausência de processo administrativo
para a realização de lançamento complementar,
culmina na nulidade da constituição do crédito.
É inviável à administração reenquadrar o
imóvel, com reflexo na incidência do IPTU, sem
notificação específica do contribuinte nesse
sentido. Violação ao devido processo legal e ao
direito de defesa ampla. Nulidade do
lançamento.
A notificação por edital só pode ser levada
a efeito se frustradas as demais possibilidades
(pessoal ou postal), sob pena de cercear o
direito de defesa (impugnação administrativa)
do contribuinte. No caso, inviável a notificação
editalícia do auto de lançamento complementar
quando o domicílio dos sujeitos passivos era
conhecido. Violação ao devido processo legal
constitucionalmente assegurado. Inteligência do
art. 5º, LV, da CF.
RECURSO DESPROVIDO.

APELAÇÃO CÍVEL PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

Nº 70075572156 (Nº CNJ: 0321330- COMARCA DE PORTO ALEGRE


77.2017.8.21.7000)

MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE APELANTE

NILCEA MARIA RIBEIRO APELADO

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos os autos.

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2017/CÍVEL

Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira


Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, à unanimidade, em negar
provimento ao recurso.

Custas na forma da lei.

Participaram do julgamento, além do signatário, os


eminentes Senhores DES. IRINEU MARIANI (PRESIDENTE) E DES.
NEWTON LUÍS MEDEIROS FABRÍCIO.

Porto Alegre, 13 de julho de 2018.

DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL,


Relator.

R E L AT Ó R I O

DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR)

Trata-se de recurso de apelação interposto pelo MUNICÍPIO


DE PORTO ALEGRE em face de decisão que, em sede de ação anulatória
ajuizada por NILCEA MARIA RIBEIRO, julgou procedente o pedido
pleiteado pela autora na inicial, assentado a nulidade do lançamento
complementar de IPTU/TCL questionado, tendo em vista a ausência de
regular procedimento administrativo para tanto, determinando, de outro
lado, a repetição do indébito cobrado no executivo fiscal n°
001/1.12.0302596-4, porquanto proveniente do lançamento ora anulado.

Inconformado, o apelante ressalta que não ocorreu qualquer


cerceamento de defesa e que o contribuinte não foi prejudicado pela
notificação editalícia dos lançamentos efetuados, não merecendo
prosperar o reconhecimento da nulidade do crédito. Alega que a
notificação ocorreu nos moldes da Súmula 397 do STJ. Afirma que o edital
é forma válida de notificação dos contribuintes, não existindo hierarquia

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entre as formas de notificação, como disposto no art. 59, da LC 07/73.


Pede o provimento

Em resposta, o apelado destaca que diante da ausência de


instauração de processo administrativo, referente aos débitos de 2010 e
2011, é imperativa a nulidade da CDA, haja vista que, foram lançados
com base no art. 16, §1 °, da LCM n° 07/73. Alega que o processo
administrativo n° 100901281107, referente aos débitos de 2006 a 2009,
parece mais com “folhas rabiscadas contendo endereço diversos, sem
qualquer correlação suficiente para configurar o início, meio e o fim de
um autêntico processo administrativo”, o que impossibilitou o exercício
do contraditório e da ampla defesa.

Ressalta que a notificação por edital, tem como pressuposto,


o esgotamento dos meios de promover a cientificarão real do
contribuinte, sob pena de ofender o contraditório e a ampla defesa.
Afirma que o processo administrativo n° 001037414135, iniciado em
2013, não se refere ao lançamento que foi realizado com base no art. 16,
§ 1°, da LCM n° 07/73, relacionando-se, isto sim, a pretensão de obtenção
de isenção de tributos junto a Municipalidade (sequer foi instaurada pelo
Município, mas sim pela Associação Comunitária do Jardim Cascata).
Expõe que a CDA objeto de discussão do feito, não cumpre com requisitos
do art. 202, inciso III, do CTN. Pede o desprovimento.

Órgão do Ministério Público declina da intervenção.

É o relatório.

VOTOS

DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR)

1. Admissibilidade.

Conheço do recurso, porquanto preenchidos os pressupostos


de admissibilidade.

2. Mérito.

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Eminentes Colegas, reparo algum merece a sentença.

Conforme se verifica dos autos, nenhum procedimento


administrativo prévio foi instaurado para a realização do lançamento
complementar, sendo que as alusões da municipalidade quanto à
intimação por edital, além de se referirem aos créditos já constituídos
complementarmente (é assente o entendimento de que tais lançamentos
demandam procedimento próprio, em relação ao qual o simples envio do
carnê, com o crédito já constituído, é insuficiente), se deram de maneira
açodada, sem a realização de diligências prévias no intuito de localizar o
devedor.

Transcrevo os termos da sentença que bem demonstra o


entendimento prevalecente neste TJRS sobre casos que tais:

“Com efeito, da análise da CDA de fls. 15/18, é possível


observar que a execução fiscal em debate refere-se à cobrança de
IPTU/TCL, sendo que os créditos foram lançados por carga complementar
(art. 16, §1°, da LCM n° 07/731).
E em que pese a autora não tenha fundamentado a
alegação de nulidade do título, especificamente quanto ao ponto,
afirmou, na peça exordial, que inexistiu a instauração de processo
administrativo para a apuração do débito (fl. 06), vindo a reiterar o
argumento na réplica de fl. 212. Ali sustentou, também, a ocorrência de
cerceamento de defesa, o que de fato se caracteriza na espécie, eis que
se trata de revisão do lançamento do crédito tributário, devendo a
providência estar acompanhada de regular e necessária notificação do
sujeito passivo, ao efeito de oportunizar eventual oposição ao ato
administrativo que lhe imputou encargos.
Ocorre que mesmo intimado, o Município não trouxe aos
autos o processo administrativo (nº 100901281107), sendo que os
documentos de fls. 247/252 não se prestam para comprovar a
instauração do expediente.
Ademais, ainda que se considerasse tão somente o
número do processo indicado na CDA, far-se-ia indispensável a
demonstração de notificação pessoal do contribuinte, o que não fez o
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Art. 16. O imposto será lançado, anualmente, tendo por base a situação do imóvel no
exercício imediatamente anterior.
§ 1º - Alteração de lançamento decorrente de modificação havida durante o exercício será
procedida a partir do exercício seguinte:
a) ao de conclusão da unidade predial, reforma ou aumento ou da ocupação quando esta
ocorrer antes;
b) ao da ocorrência ou da constatação, nos demais casos.
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Município, estando configurada a violação dos princípios da ampla defesa


e do contraditório (art. 5º, LV, da Carta da República). Aliás, a notificação
por edital de fls. 201/202 deve ser considerada nula, na medida em que
não foram esgotados os meios a fim de promover a cientificação real do
contribuinte (ao menos não foram demonstrados).
Sob tal perspectiva é que deve ser lido o texto do Código
Tributário Municipal (LCM nº 07/73), que dispõe em seu art. 59:

“Art. 59. Os contribuintes serão notificados do lançamento


dos tributos e das infrações, através da imprensa escrita,
ou por qualquer outro meio, ou maneira, genérica, pessoal
ou impessoalmente.

§1º. Considera-se feita a notificação ou qualquer


comunicação:

a) quando pessoal, na data da assinatura do contribuinte


ou responsável, seu representante, mandatário ou
preposto, no instrumento respectivo, ou na data da
assinatura do servidor na informação da recusa daquele;

b) quando por remessa, na data constante do Aviso de


Recebimento e, na omissão deste, 5 (cinco) dias após a
expedição;

c) quando por edital, na data de sua fixação ou na data da


publicação do jornal.

§ 2º. O edital referido na alínea “c” do parágrafo anterior


será publicado uma única vez, em órgão de imprensa
oficial local, ou em jornal de grande circulação ou afixado
em dependência, franqueada ao público, do órgão
encarregado da intimação.”

Embora não expressa no texto uma relação de


sucessividade de meios para a execução da notificação, a única leitura
coerente com a disciplina de legalidade do processo administrativo é
aquela que retira da topografia do dispositivo essa tal ordem de ações.
Nesse sentido, inclusive, é o entendimento esposado
pelo e. Tribunal de Justiça do RS:

APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO FISCAL. EMBARGOS À


EXECUÇÃO. TAXA DE COLETA DE LIXO. LANÇAMENTO.
CARGA GERAL E COMPLEMENTAR. REVISÃO. O lançamento
do IPTU e da TCL é realizado no início de cada ano com
base na situação cadastral de cada unidade em 31 de
dezembro do exercício anterior. É o chamado lançamento
por carga geral, cuja notificação se efetua por meio de
remessa do carnê. Tal lançamento pode ser objeto de
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revisão em razão de alteração cadastral por meio do


chamado lançamento por carga suplementar. Art. 149, VIII,
do CTN. O ato de revisão, contudo, deve preencher os
requisitos do artigo 142 do Código Tributário Nacional.
Afigura-se indispensável, então, a instauração de
processo administrativo com a notificação pessoal
do contribuinte para o exercício do direito da ampla
defesa. Art. 16 da LC 07/73 e art. 2º, incisos XVIII e XIX,
do Dec. 16.500/09. Apelação desprovida. (Apelação Cível
Nº 70069563195, Vigésima Primeira Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Marco Aurélio Heinz,
Julgado em 08/06/2016. - grifei.

APELAÇÃO CÍVEL. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. IPTU E


TAXA DE COLETA DE LIXO. LANÇAMENTO EM CARGA
COMPLEMENTAR. ARTIGO 16, § 1º, DA LC Nº 07/73.
PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. NOTIFICAÇÃO POR
EDITAL. AUSÊNCIA DE TENTATIVA DE NOTIFICAÇÃO
PESSOAL. NULIDADE CONFIGURADA. Tratando-se de
lançamento complementar de IPTU e taxa de coleta
de lixo efetuado pelo Município de Porto Alegre com
base no art. 16, § 1º, da Lei Complementar
Municipal nº 07/73, deve o contribuinte ser
notificado pessoalmente, para que possa
apresentar defesa em regular procedimento
administrativo. Não basta o envio de carnê relativo
ao lançamento complementar, sob pena de
restarem mitigados o contraditório e o direito à
ampla defesa do contribuinte. Nulidade da
notificação por edital, que somente pode ser
realizada quando, após tentativa pessoal, constata-
se que o contribuinte encontra-se em local incerto e
não sabido. Precedentes do STJ e desta Corte.
Mesmo considerado que era de conhecimento da
embargante o fato, pois familiar postulara cancelamento
da isenção que gozava, insuficiente foi a notificação
apenas por edital, especialmente por ter ocorrido
retroação e não aplicação a partir do exercício seguinte.
APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº
70069888030, Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Almir Porto da Rocha Filho,
Julgado em 29/06/2016 – grifei.

No mesmo contexto, é consolidada a jurisprudência do


eg. STJ:

PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL.


AUSÊNCIA DE OMISSÃO, CONTRADIÇÃO OU FALTA DE
MOTIVAÇÃO NO ACÓRDÃO A QUO. CSLL.IRPJ. INÍCIO DO

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PRAZO PARA COBRANÇA A PARTIR DA INEQUÍVOCA


NOTIFICAÇÃO REGULAR DO CONTRIBUINTE.
PRECEDENTES.(...)7. A jurisprudência do Superior Tribunal
de Justiça é pacífica no sentido de que : - “A ampla defesa
e o contraditório, corolários do devido processo legal,
postulados com sede constitucional, são de observância
obrigatória tanto no que pertine aos 'acusados em geral'
quanto aos 'litigantes', seja em processo judicial, seja em
procedimento administrativo. Insere-se nas garantias da
ampla defesa e do contraditório a notificação do
contribuinte do ato de lançamento que a ele respeita. A
sua ausência implica a nulidade do lançamento e da
Execução Fiscal nele fundada.” (REsp nº 478853/RS, 1ª
Turma, Rel. Min. LUIZ FUX). - “Imprescindível a notificação
regular ao contribuinte do imposto devido.” (REsps nºs
237009/SP e 245632/SP, 2ª Turma, Rel. Min.FRANCISCO
PEÇANHA MARTINS) - “Consoante ensina Bernardo Ribeiro
de Moraes, 'feita a revisão do lançamento tributário o
sujeito passivo deve ser notificado do mesmo. O
lançamento revisto não deixa de ser um lançamento e,
como tal, deve ser de conhecimento do contribuinte'. (cf.
'Compêndio de Direito Tributário', Ed. Forense, p. 772) -
Não ocorrendo hipótese de contrariedade ao artigo 149 do
Código Tributário Nacional, não merece conhecimento o
recurso especial.” (REsp nº 140652/MG, 2ª Turma, Rel.
Min. FRANCIULLI NETTO).

(...)

(REsp 817.608/PE, Rel. Ministro JOSÉ DELGADO, PRIMEIRA


TURMA, julgado em 06/04/2006, DJ 22/05/2006, p. 176)

Assim sendo, restando demonstrada a nulidade do


lançamento, acaba prejudicada a análise quanto aos demais pontos,
objeto da demanda, exceto a repetição de indébito, que deve ser
reconhecida em relação a eventuais valores já pagos em decorrência do
executivo fiscal nº 001/1.12.0302596-4.”

Como reforço de argumento, colaciono julgados desta


Primeira Câmara Cível sobre o tema:

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO


ANULATÓRIA. IPTU. LANÇAMENTO COMPLEMENTAR.
REENQUADRAMENTO PRÉVIO DO IMÓVEL. AUSÊNCIA
DE CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. NULIDADE A
ausência de participação dos contribuintes no
processo administrativo que culminou na revogação
de isenção e reenquadramento legal do imóvel,
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culmina na nulidade da constituição dos créditos. É


inviável à administração revogar isenção por
reenquadramento do imóvel, sem notificação
específica do contribuinte nesse sentido. Violação ao
devido processo legal e ao direito de defesa ampla.
RECURSO PROVIDO. (Apelação Cível Nº
70075015065, Primeira Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Carlos Roberto Lofego Canibal,
Julgado em 23/05/2018)

APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À


EXECUÇÃO. IPTU. LANÇAMENTO COMPLEMENTAR.
NOTIFICAÇÃO EDITALÍCIA. NULIDADE. LANÇAMENTO
ANUAL. DEMEMBRAMENTO E REENQUADRAMENTO
DO IMÓVEL. AUSÊNCIA DE PROCESSO
ADMINISTRATIVO. NULIDADE 1. A ausência de
processo administrativo para desmembramento e
reenquadramento do imóvel, culmina na nulidade da
constituição do crédito. É inviável à administração
reenquadrar o imóvel, com reflexo na alíquota
incidente a título de IPTU, sem notificação específica
do contribuinte nesse sentido. Violação ao devido
processo legal e ao direito de defesa ampla. Nulidade
do lançamento anual referente ao exercício de 2010.
2. Irregularidade do lançamento complementar
relativo aos créditos de 2004 a 2009. A notificação
por edital só pode ser levada a efeito se frustradas as
demais possibilidades (pessoal ou postal), sob pena
de cercear o direito de defesa (impugnação
administrativa) do contribuinte. No caso, inviável a
notificação editalícia do auto de lançamento
complementar quando o domicílio dos sujeitos
passivos era conhecido. Violação ao devido processo
legal constitucionalmente assegurado. Inteligência
do art. 5º, LV, da CF. RECURSO PROVIDO. (Apelação
Cível Nº 70065443780, Primeira Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Roberto
Lofego Canibal, Julgado em 27/04/2016)

Portanto, verificada a nulidade da constituição do crédito via


lançamento complementar, entendo que o desprovimento do recurso é
imperativo que se impõe.

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ISSO POSTO, nego provimento ao recurso.

É o voto.

DES. NEWTON LUÍS MEDEIROS FABRÍCIO - De acordo com o(a)


Relator(a).

DES. IRINEU MARIANI (PRESIDENTE) - De acordo com o(a) Relator(a).

DES. IRINEU MARIANI - Presidente - Apelação Cível nº 70075572156,


Comarca de Porto Alegre: "Á UNANIMIDADE, NEGARAM PROVIMENTO AO
RECURSO."

Julgador(a) de 1º Grau: JOAO PEDRO CAVALLI JUNIOR

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