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Meu nome é Ricardo Soares,

nasci num lar onde ninguém tinha contato com o Evangelho.


Meu pai de sangue, que hoje descansa no Senhor, era uma pessoa muito difícil. Sempre brigava com
minha mãe. Ele chegava em casa sempre muito tarde, constantemente embriagado depois de ter
gasto todo o dinheiro no jogo de baralho ou sinuca. Por conta destas coisas minha mãe separou-se
dele ficando assim com a casa, que ficava num bairro muito violento em Osasco, uma cidade da
grande São Paulo.
Alguns anos depois minha mãe conheceu um homem muito honesto e trabalhador; uma pessoa
dócil e amável, muito sério e verdadeiro. E então se casaram. Em breve nos mudamos e fomos morar
num bairro chamado Morro Doce. Ali estávamos, agora eu tinha uma família, tudo corria muito
bem.
Logo ao lado de minha casa havia uma igreja evangélica pentecostal, uma Assembleia de Deus.
Frequentemente um grupo de jovens daquela igreja convidava minha irmã para participar de seus
cultos e atividades; que não passavam de mero entretenimento religioso. Aquela igreja tinha muitas
atividades para envolver as pessoas. Teatros, passeios, shows musicais, aniversários, todo tipo de
coisas e invenções dos homens para prender as pessoas numa agenda de segunda à segunda, de mês
a mês, de ano a ano. Coisas estas que não são ordenadas por Deus para adoração em Sua casa. Eles
muitas vezes pulavam, corriam e gritavam durante os cultos, como se estivessem tomados por uma
energia que os faziam entrar em êxtase; falando numa linguagem desconexa em que eu não
entendia nada e acredito que nem eles mesmos entendiam. Sempre atribuíam estas coisas a Deus,
sem ao menos respeitar o que Deus diz em Sua Palavra “1Co 14:40 Mas faça-se tudo
decentemente e com ordem.” Me parece que nunca aprenderam que a Palavra de Deus diz
que “Jo 4:24 Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em
espírito e em verdade.” “Jo 4:23[...]porque o Pai procura a tais que assim o
adorem.” Nunca achamos na Palavra Santa, que o Pai procura aqueles que o adoram de maneira
física; seja por danças, teatros, fantoches, gritarias, ou até mesmo emocionalismo exagerado, como
se o culto fosse uma tentativa de impressionar o Deus que tudo vê e sabe.

Não muito tempo depois que minha irmã já participava de todas as atividades daquela igreja passei
a frequenta-la também; isso para não ser chato com as pessoas que frequentemente me convidavam.
Não me lembro de ter aprendido muita coisa, mas para um adolescente como eu, tinha muito
divertimento e distração: um grupo musical, gente interessante, passeios para parques, agora passei
a ter amigos, havia festas, teatro, encontros, porém meu interesse não era Cristo.
Sempre fui muito engajado nas atividades propostas ali. Frequentava a escola dominical, participava
de todos os cultos. Logo estava sendo tratado como um filho de Deus, mas sem nunca ter ido a
Cristo para ser perdoado e transformado. Não demorou muito e fui batizado. Lembro-me bem,
assim que comecei o ano letivo na 1°série do ensino médio, fui a cada dia afastando-me daquela
igreja, não pegava bem para um jovem “descolado” que eu pensava ser frequentar uma igreja,
ficando assim claro que eu ainda estava morto em meus delitos e pecados e sem Deus no mundo. A
cada dia passei a trilhar com maior desejo o caminho dos ímpios e a inclinação do meu coração era
somente má constantemente. Matar aula era algo normal; passei a beber com meus supostos
amigos, desejava ser o mais descolado, e não percebia que era um escravo do pecado, lhe
obedecendo em tudo que me ordenava. Segui com toda avidez as paixões pecaminosas do meu
coração. O orgulho comandava como me vestia, o que falava, quem eram meus amigos, e tudo mais
em minha vida.
Lembro também que por conta de ter recebido regras de boa conduta de meus pais, e certas
princípios naquela antiga igreja, tentei lutar contra toda maldade e podridão do meu coração. Não
obtive êxito algum, pelo contrário, mesmo sendo ainda jovem cheguei a ser um fariseu da pior
espécie; professava a Deus com meus lábios, porém vivia como um ateu, não acreditando que de fato
Deus existia e que eu tinha o dever de obedecê-lO. Ali estava eu, um inimigo de Deus e de tudo que
era bom e correto. Seguia eu pela vida, de pecado em pecado, de maldade em maldade, cada vez
mais distante de Deus, cada vez mais endurecido pelo engano do pecado. Sim, Satanás me enganava
com tantas mentiras e parece que eu gostava de ser enganado por ele, para viver como um rebelde
pecador.
Os anos iam se passando e eu me afundava cada vez mais no lamaçal do pecado, a maldade em mim
só aumentava. O declínio provocado pelo pecado destruía todo traço da bondade de Deus que havia
sido doada a mim, um abismo chamava outro abismo e eu caia num buraco negro sem fim que era
meu próprio coração. Tentei trabalhar e seguir o caminho que eu mesmo julgava ser correto, apenas
mais uma distração para me esquecer de Deus o Criador e ordenador da vida, mas o pecado roubava
meus empregos. Estava verdadeiramente preso com as cadeias do pecado. Como meus pais se
decepcionaram comigo, vendo minha falta de respeito para com eles, e pior ainda a grande
ingratidão a eles, e acima de tudo ao Deus Majestoso.
Não me lembro quando nem como, mas lembro-me nitidamente de começar a ter uma gradativa
insatisfação comigo mesmo. Perguntas começaram a assolar minha consciência, tais como: qual é o
meu objetivo na vida? Vim eu a este mundo para que? Será que a vida é somente este tédio? Nada
fazia sentido pra mim, eu até respeitava os crentes e todas as vezes que parecia oportuno lhes dava
atenção, mais para mim isto não servia, eu até achava bonito porém eu não conseguia me adequar
aquelas regras. Como todos os ímpios eu era um ateu prático, que não estava nem aí para Deus,
mesmo conhecendo muitos trechos de Sua Santa Palavra e recebendo isto como verdade em minha
mente, mas nunca crendo com o coração. Constantemente eu me afogava em toda sorte de
distrações mundanas que existem, iludido que isto traria paz para meu coração. Sentia um grande
vazio em minha alma; achava a vida um enfado e canseira, não percebia, mas o Criador já estava
lidando comigo.
Existia um vazio gigantesco dentro de mim, eu ansiava de todas as maneiras preencher aquela
lacuna. Porém, como se meus olhos cada vez mais se abrissem, percebi que não era mera lacuna,
mas que meu interior carecia de algo, ou melhor de Alguém. Eu precisava encontrar aquilo que me
faltava, eu precisava saciar aquela sede em meu interior ou me era melhor não viver. Como muitos
desejei a morte com todas as forças, pois “[...]o salário do pecado é a morte, mas era muito
covarde para dar um fim a minha própria existência. Lembrei-me daquela velha igreja, sim um
grupo de hipócritas que tinham uma língua muito grande para fazer fofocas e mexericos; mas ainda
assim havia alguns poucos, que eram tão diferentes. A cada dia estava sendo persuadido em meu
coração que eu necessitava de Deus, ficou muito claro para mim que eu não O havia encontrado.
Ainda assim, como era habitual, me afogava no pecado e depois ficava extremamente desgostoso
comigo mesmo. Era constante viver na pratica do pecado; porém, deseja abandonar aquelas práticas
que sempre me fazia mal e também aos que me amavam.
Neste período minha mãe recebeu um novo coração, isto é: ela foi salva. E então, dia e noite, ela
clamava por minha vida. Gradativamente Deus estava trabalhando em mim. Antes eu tinha muito
medo de ser punido pelos meus crimes; mas agora meu coração clamava por Deus, porém tinha
medo de Deus não me receber.
Percebi como eu não passava de um soberbo pecador que tentava lutar com meus próprios pecados,
mas cada vez se embaraçava mais com a justa Lei de Deus. Meu coração era meu maior inimigo,
pois “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o
conhecerá?”

No início parecia uma teia de aranha, agora era uma camisa de força que me prendia, eu era
escravo do pecado, lutava contra isso, mas sempre era vencido, isto porque “Assim diz o
SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e
aparta o seu coração do SENHOR!”

Não conseguia mais dormir, sempre tentando resoluções pela força do meu braço para ser uma
pessoa diferente do que eu era, e sempre me decepcionava. Estava começando a enxergar que “O
PECADO de Judá está escrito com um ponteiro de ferro, com ponta de diamante,
gravado na tábua do seu coração e nas pontas dos vossos altares.” É por isto que não
adiantava tentar do meu jeito, meu coração estava totalmente intoxicado pelo pecado, escrito com ponta de
diamante. Nem a religiosidade podia me curar, pois as pontas do meu altar, assim como Judá, estavam
manchadas com a sujeira da minha iniquidade. Quem poderia me salvar? Quem poderia se compadecer de
um verme como eu?

Outra coisa que me foi marcante é que Deus em Sua Providência estava me buscando. Percebi isto,
percebi, ainda que eu fugia de Deus. Eu já estava convencido que sozinho não ia conseguir, e sabia
que se de todo coração clamasse Deus iria me ouvir; não porque eu era bom, mas por Sua Palavra,
eu sabia no fundo de meu coração que Deus é misericordioso, ainda assim eu fugia de Deus.
Hoje vejo a tolice do meu coração, por cerca de 10 anos fugia do Senhor, que me querida salvar.
Deus enviava mensageiros para me alertar, minha consciência testificava contra mim todos os dias.
Eu já não dormia em paz. Tudo a minha volta testificava contra mim, até mesmo a criação testificava
contra mim, ela me dizia “veja o Deus que me criou e você se rebelou contra Ele”. Quando os
pássaros cantavam eu compreendia, eles cantam para o Senhor. Quando as arvores eram agitadas
pelo vento, elas se moviam para o Senhor. Tudo que fora criado no mundo, vive e existe para o
Senhor, mas eu não vivia para o Senhor. Não dedicava minha vida para o Senhor. Não lhe dava
louvores, não trabalhava para Ele, não lhE dirigia minhas orações.
Eu sabia não era coincidência, Deus estava me chamando. Eu estava sob o peso do juízo de Deus, era
muito claro pra mim, se eu morrer hoje irei direto para o inferno, porém minha testa ainda era de
bronze, recusava-me a ir ao Senhor. Eu pensava ser o condutor da situação, e por aí se seguia mais
decepções, mais tristezas, mais angustias, mais desesperos. Algumas vezes enfrentando perigos de
morte, eu clamava a Deus para que me livrasse, lhE prometendo entregar minha vida, e logo depois
de Deus me livrar dava as costas a Ele.
O tempo passava e o peso do pecado só aumentava, dia e noite meu fardo aumentava. Quando
entrava em períodos de extrema tristeza comigo mesmo, prometia a mim mesmo que me entregaria
ao Senhor, porém não o fazia. Certo dia saí para a farra como de costume com os supostos amigos;
pecados, pecados e pecados noite a dentro fomos nós, fora de casa já se passavam dias, estava eu
pela manhã ainda sem dormir num bar, ali viria o último mensageiro de Deus em minha direção.
Certa mulher muito religiosa que se percebia por suas vestes, adentrou aquele bar e caminhou em
minha direção. Eu me encontrava num estado lamentável, com a mente enegrecida pelas trevas que
haviam em mim, ela me entregou um folheto com uma mensagem da Palavra de Deus, e me exortou
a correr para O Senhor Jesus, que se compadeceria de mim e perdoaria meus pecados. Naquele
momento peguei o folheto e coloquei no bolso, foi inevitável as lagrimas rolarem em meu rosto.
Ninguém naquele lugar entendeu muita coisa, mas eu tinha entendido que Deus não me deixaria
escapar.
Ele me buscou. A mensagem daquela mulher não foi a mais bela, mas com muita clareza ela me
disse, “CORRA PRA JESUS, ANTES QUE SEJA TARDE”. Corri para Cristo, com lágrimas nos olhos;
corri em direção a minha casa que não era tão longe dali. Estava decidido, vou entregar a minha vida
a Cristo, vou a Ele como um pecador, mesmo que Ele não me receba, chega de fugir de Quem me
ama tanto. O amor do Salvador me constrangeu. Eu sempre me rebelei e pequei contra Ele, mas Ele
me buscou. Na prática eu estava aprendendo que Jesus é o bom Pastor, Ele deu Sua vida pelas suas
ovelhas. Ele mesmo sai a buscar suas ovelhas.
Cheguei em casa e para minha surpresa a providencia chegou primeiro, ali estava um casal de
missionários tranquilizando minha mãe e chorando com ela. Eles a aconselhavam e naquele
momento cheguei com lagrimas em meus olhos. Vendo a tristeza que estava causando, meus pais
entristecidos comigo percebendo que se continuasse nesta situação eu não iria muito longe, estava
decidido no meu coração em clamar pelo perdão de Deus, ainda assim Deus havia enviado seus
servos que reforçariam a mensagem de arrependimento. Cai de joelhos diante de Cristo e lhe
implorei Seu perdão. Fui a Ele como um pecador miserável, que nada pode fazer por si mesmo, e
naquele momento cachoeiras de lagrimas escorreram pelo meu rosto. Confessei ao Senhor todos os
meus pecados e rebeliões, em verdadeiro arrependimento e contrição. Fui a Cristo nu como Adão, e
Deus me vestiu com a justiça de Cristo que morreu em meu lugar.
Quando confessei meu pecado ao Senhor, em desespero o fiz. Recebi em meu coração naquele
mesmo momento uma paz indizível que ultrapassa e sobrepuja a razão. Aquele dia nunca mais me
esqueceria, tudo se fez novo para mim. Passei a depender de Deus em tudo que fazia, recebi
liberdade verdadeira; já não era mais escravo do pecado, fui despertado para a verdadeira vida.
Comecei a viver a vida eterna, que consiste em conhecer a Deus através do Senhor Jesus. Tudo que
fazia antes não fazia mais sentido, agora eu sabia que Deus havia me transformado em uma nova
pessoa, eu não tinha deixado de ser um pecador, porém além de passar a odiar o pecado em mim e
nos outros, passei a ter força contra ele e vencer constantemente muitas batalhas.
Que alegria indizível adentrava em minha alma quando me dirigia ao meu Senhor em oração.
Oração para mim não era meramente falar com Deus em um período de tempo adequado para isto,
não, eu certamente tinha períodos em meu quarto a conversar com o Senhor longamente, porém
minha vida agora era como uma oração. Sempre clamando em meu interior, eu sabia que Deus
estava sempre olhando pra mim e me ouvindo, clamava no momento de tentações, clamava quando
alguma coisa não dava certo, e agradecia-O constantemente por sua graça, seu amor, seu perdão.
Certamente eu temia a Deus, mas não com um medo de sofrer as consequências ou ser beneficiado,
mas antes um temor respeitoso de um filho para com seu amoroso Pai. A maior tragédia era
desagrada-lo. Ó que tristeza eu sentia quando pecava contra Deus, era uma tragédia, como poderia
pecar contra meu Deus, Aquele Bondoso Deus que me resgatou do lamaçal do pecado. Cada dia se
formava um desejo crescente para separar-me do mundo e das coisas imundas que Deus detestava.
Ainda que muitos me enxergassem como um fanático ou legalista, meu anseio era conhecer mais e
mais meu Redentor e viver para Ele cada segundo da minha vida. Como me regozijava em Sua Santa
Palavra, ali estava o Salvador a falar comigo todos os dias.
Pra mim era como viver um sonho maravilhoso e belo, saber que Deus me perdoou e já não carrego
mais o fardo do pecado. Ele me disse “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos, e eu vos aliviarei.” Eu fui a Ele. Sua promessa é real. Seu amor tão doce como o mel.
“Vinde a mim” O Salvador proclama aos pobres pecadores! Venham, venham! Ele
quer vos salvar. “Ó VÓS, todos os que tendes sede, vinde às águas, e os que não tendes
dinheiro, vinde, comprai, e comei; sim, vinde, comprai, sem dinheiro e sem preço,
vinho e leite.”

Não façam como eu. Não joguem suas vidas fora. O Senhor vos diz :
“Por que gastais o dinheiro
naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode
satisfazer?” Não percam seu tempo e nem suas almas com a maldição do pecado. Não gastem suas vidas
com futilidades como eu gastei, mas antes, diz o Senhor: “Ouvi-me atentamente, e comei o que
é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura.
“Is 55:3 Inclinai os vossos ouvidos, e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá;
porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes
beneficências de Davi.”
Is 55:6-7 Buscai ao SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está
perto.
Deixe o ímpio o seu caminho, e o homem maligno os seus pensamentos, e se
converta ao SENHOR, que se compadecerá dele; torne para o nosso Deus,
porque grandioso é em perdoar.

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