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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA - TEORIA E

EXERCÍCIOS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL


PROF. DEUSVALDO CARVALHO

AULA 02: SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO


FINANCEIRA DO GOVERNO FEDERAL – SIAFI - SISTEMA
INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS - SIDOR

Amigo concursando!

Desejo-lhe bom estudo e que tenha um excelente aproveitamento.


Ânimo e muita força de vontade para a conquista de seu sonho! “o sol
nasce para todos, porém, a sombra é só para quem procura”.

Atenção! No fim desta nota de aula estamos apresentando uma bateria


de exercícios com a lista com todos os exercícios nela comentados, para
que o aluno, a seu critério, os resolva antes de ver o gabarito e ler os
comentários correspondentes.

Esta nota de aula contempla o seguinte conteúdo editalício:


AULA 02 2.4 SIDOR, SIAFI.

Importante! Esta aula foi dividida em dois tópicos:


SIAFI e bateria de exercícios;
SIDOR e bateria de exercícios.

Seguem algumas informações sobre os cargos de Agente da PF:


1. A progressão funcional ocorre de 5 em 5 anos, porém, esta situação
pode ser alterada com a nova proposta de lei orgânica da PF;
2. Em recente julgamento (2010), o TCU firmou posicionamento
definitivo de que a Lei Orgânica da PF foi recepcionada pela CF/88 e a
aposentadoria deve ser especial (30 anos de serviço, sendo 20 anos de
atividade estritamente policial e podendo aproveitar 10 anos de outras
funções/cargos);
3. Para quem gosta de viajar, existem muitas possibilidades de viagens
a serviço:
a. Para participar de operações permanentes, geralmente no Norte e
regiões de fronteira do País, a exemplo da Operação “Arco de Fogo”,
em conjunto com o IBAMA, objetivando o combate ao desmatamento e
a extração ilegal de madeiras. Geralmente o Agente ou Escrivão pode
ficar 30 ou 60 dias. Diárias de R$ 230,00;
b. Operações não permanentes desencadeadas de forma simultânea em
diversos estados da federação ou isoladamente. Ocorre basicamente da
seguinte forma: operação de um estado “X”. Nesta situação convoca-se
policiais de outros estados.
4. Para quem possui algumas qualificações, a exemplo da formação ou
especialização em educação física, pode ser convocado para ministrar

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aulas na Academia Nacional de Polícia Federal. Neste caso, pode-se


ministrar 4 horas/aula dia, a R$ 103,00 a hora, R$ 230,00 de diária e
mais o vencimento normal do cargo. Assim, caso permaneça um mês e
considerando remuneração de R$ 8.000,00 pode-se Receber, em
média, R$ 23.900,00 em um mês de permanência na ANP.
Na próxima aula seguem mais informações!

Reflexão!
Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro
para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que
acabam por não viver nem no presente nem no futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem
vivido. Dalai Lama

SUMÁRIO
1. SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO GOVERNO
FEDERAL – SIAFI

1.1. CONCEITO

1.2. ESTRUTURA

1.3. OBJETIVOS

1.4. PRINCIPAIS VANTAGENS DO SIAFI

1.5. PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

1.5.1. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

1.5.2. EXECUÇÃO FINANCEIRA

1.5.3. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

2. FUNDAMENTO LÓGICO DO SIAFI

3. PRINCIPAIS DOCUMENTOS

4. SEGURANÇA DO SIAFI

4.1. CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO

5. IDENTIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DO USUÁRIO

6. INTEGRIDADE E FIDEDIGNIDADE DOS DADOS

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7. FORMAS DE ACESSO

8. MODALIDADES DE USO

9. CONCEITOS IMPORTANTES RELACIONADOS COM O SIAFI

10. ROL DE RESPONSÁVEIS

10.1. OPERACIONALIZAÇÃO NO SIAFI (FUNÇÃO “ROLRESP”)

10.2. ABRANGÊNCIA E ATUALIZAÇÃO DO ROL DE RESPONSÁVEIS

10.3. DADOS QUE INTEGRAM O ROL DE RESPONSÁVEIS

10.4. DEFINIÇÕES

11. CONTAS A PAGAR E RECEBER – CPR

11.1. FUNCIONALIDADES

11.2. OPERACIONALIZAÇÃO

11.3. HABILITAÇÃO DO SISTEMA

11.4. DEFINIÇÕES

QUESTÕES DE SIAFI

LISTA DAS QUESTÕES

12. SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS – SIDOR

12.1. INTEGRAÇÃO SIDORNET, SIGPLAN E SIESTNET

12.2. SUBSISTEMAS DO SIDOR

12.3. TABELA DE MOMENTOS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA


PROPOSTA NO SIDOR

12.4. CENTRAL DE ATENDIMENTO

12.5. NOVO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

QUESTÕES DE SIDOR

LISTA DAS QUESTÕES

Bom estudo!

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1. SISTEMA INTEGRADO DE ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DO


GOVERNO FEDERAL – SIAFI

1.1. CONCEITO
O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI) é um sistema informatizado que tem por finalidade contabilizar
e controlar toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial da
União em tempo real.

Portanto, através de terminais ou computadores, os usuários das


diversas Unidades Gestoras ou orçamentárias integrantes do sistema
realizam as transações: registros contábeis, mensagens, consulta à
banco de dados etc.

Em outras palavras, o SIAFI é um sistema integrado de administração


financeira implantado pelo Governo Federal com o intuito de promover a
modernização e a integração dos sistemas contábeis e de programação
financeira da União.

Em síntese, é um sistema informatizado que processa e controla as


execuções orçamentária, financeira, patrimonial e contábil da União,
através de terminais instalados em todo o território nacional. Tem como
premissa básica a contabilização de todos os atos e fatos praticados
pelos Gestores públicos.

NOVO SIAFI
O Projeto Novo SIAFI tem como objetivo promover a reconstrução e a
migração gradual do Sistema Integrado de Administração Orçamentária
e Financeira do Governo Federal para uma plataforma tecnológica mais
moderna, flexível e econômica, permitindo evoluções que venham a
contribuir para a transparência e a eficiência na gestão orçamentária e
financeira.

Está previsto para a partir de janeiro de 2012 iniciar a versão web do


SIAFI. A aplicação consiste no primeiro produto do projeto Novo SIAFI,
que está sendo estruturado em fases e prevê a convivência do SIAFI
Operacional e do novo SIAFI. As funcionalidades serão migradas
gradualmente para a versão web do sistema, até que o SIAFI
Operacional seja totalmente descontinuado

A primeira versão contempla o módulo CPR – Contas a Pagar e Receber.

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A partir da entrada em produção, o usuário SIAFI passará a fazer todos


os registros relacionados ao CPR no novo SIAFI, destacando-se
pagamentos (normais e suprimentos de fundos), reclassificação de
despesa, estorno de despesas após recebimento de GRU, registros
patrimoniais, entre outros.

Além da migração gradual do sistema, o projeto prevê ainda adequar os


sistemas do complexo SIAFI aos padrões de interoperabilidade do
Governo Federal (e-ping), promovendo uma interface única para
integração entre sistemas e layout padronizado para as extrações de
arquivos e submissão batch.

Quando foi implantado o siafi? O SIAFI foi concebido em 1986,


passando a funcionar a partir de 1987.

O que motivou a criação do siafi? Foram os diversos problemas


enfrentados pela administração pública federal, referentes aos registros
e controle dos atos e fatos, dentre eles pode-se destacar:
Falta de informações gerenciais em todos os níveis da Administração Pública
e utilização da Contabilidade como mero instrumento de registros formais;
Defasagem na escrituração contábil de pelo menos, 45 dias entre o
encerramento do mês e o levantamento das demonstrações Contábeis,
inviabilizando o uso das informações para fins gerenciais;
Inconsistência dos dados utilizados em razão da diversidade de fontes de
informações e das várias interpretações sobre cada conceito, comprometendo
o processo de tomada de decisões;
Despreparo técnico de parte do funcionalismo público, que desconhecia
técnicas mais modernas de administração financeira e ainda concebia a
contabilidade como mera ferramenta para o atendimento de aspectos formais
da gestão dos recursos públicos;
Inexistência de mecanismos eficientes que pudessem evitar o desvio de
recursos públicos e permitissem a atribuição de responsabilidades aos maus
gestores;
Estoque ocioso das disponibilidades financeiras, dificultando a administração
de caixa, decorrente da existência de inúmeras contas bancárias, no âmbito do
Governo Federal. Em cada Unidade havia uma conta bancária para cada
despesa. Exemplo: Conta Bancária para Material Permanente, Conta bancária
para Pessoal, conta bancária para Material de Consumo, etc.

Atenção! O SIAFI foi desenvolvido pela STN em conjunto com o


SERPRO.

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1.2. ESTRUTURA

Como o siafi está estruturado?


O siafi está estruturado em sistema e subsistemas, cada sistema está
organizado por subsistemas – atualmente são 21 – e estes, por
módulos.

Dentro de cada módulo estão agregadas inúmeras transações, que


guardam entre si características em comum. Nesse nível de transação é
que são efetivamente executadas as diversas operações do SIAFI, desde
a entrada de dados até consultas.

O SIAFI foi concebido para se estruturar por exercícios financeiros,


assim sendo, a cada ano equivale a um sistema diferente. Portanto,
quando o usuário necessitar de informações de um exercício anterior
deverá especificar (digitar) o ano referente aos dados armazenados.
Exemplo: SIAFI 2011, SIAFI 2012 etc.

É importante mencionar que O SIAFI encontra-se interligado por


teleprocessamento entre os órgãos do Governo Federal distribuídos em
todo o País e no exterior. Essa ligação é feita pela rede de
telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras
redes externas garantindo o acesso ao sistema às quase 18 mil
Unidades Gestoras ativas no SIAFI.

Portanto, o siafi está estruturado da seguinte forma:

SISTEMA 21 SUBSISTEMAS MÓDULOS

Exemplo de subsistemas
Controle de Haveres e Obrigações:
- Dívida Pública – DIVIDA;
- Haveres – HAVERES;
- Controle de Obrigações – OBRIGACAO;
- Operações Oficiais de Crédito – O2C.

Administração do Sistema:
- Administração do Sistema – ADMINISTRA.
- Auditoria – AUDITORIA.
- Centro de Informação – CI.
- Conformidade – CONFORM.
- Manual – MANUALMF.

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Execução Orçamentária e Financeira:


- Contábil – CONTABIL.
- Documentos do SIAFI – DOCUMENTO.
- Orçamentário e Financeiro – ORCFIN.
Importante! Atualmente existe um subsistema específico denominado
de CAUC - Cadastro Único de Convênios.

O CAUC consiste num subsistema desenvolvido dentro do SIAFI,


disponibilizado em rede a todas as unidades do Governo Federal e, na
internet, no sítio da Secretaria do Tesouro Nacional. Seu objetivo é
exclusivamente simplificar a verificação, pelo gestor público do órgão ou
entidade concedente, do atendimento, pelos convenentes e entes
federativos beneficiários de transferência voluntária de recursos da
União, das exigências estabelecidas pela Constituição Federal, pela Lei
de Responsabilidade Fiscal (LRF), pela Lei de Diretrizes Orçamentárias
(LDO) e legislação aplicável.

Portanto, o CAUC atende às exigências legais e normativas para que se


possa celebrar convênios e transferir os respectivos recursos. Assim,
esse subsistema é um cadastro dos entes federativos: Estados, Distrito
Federal e Municípios.

Importante! Como o CAUC apenas copia as informações


disponibilizadas por outros bancos de dados ou sistemas, não compete à
STN, na condição de órgão gestor do SIAFI, a iniciativa no sentido da
alteração dos registros dele constantes.

Cabe as secretarias e órgãos pertencentes aos entes federados


alimentam o CAUC com as informações necessárias para fins de
recebimento de transferências de recursos (Convênios) da União.

A situação cadastral apresentada reflete a posição do órgão/Ente até o


dia antecedente à data da consulta e a sua certidão é válida pelo prazo
de 3 (três) dias úteis. Vencido esse prazo, nova consulta deve ser
procedida, para fins de celebração de convênios e liberação dos
respectivos recursos.

Observe a legislação acerca do assunto (IN/STN nº 1/2005):


Art. 2º A celebração de convênio, bem como a entrega dos valores envolvidos,
fica condicionada à verificação da situação de adimplência do ente federativo
beneficiário da transferência voluntária, em prazo antecedente não-superior a
15 (quinze dias) à assinatura ou liberação de cada parcela dos recursos. IN

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STN nº 3/2005

Parágrafo Único. Para fins da verificação de que trata o “caput” deste artigo, o
concedente poderá consultar o Cadastro Único de Convênio (Cauc), subsistema
do Sistema Integrado de administração Financeira do Governo Federal (Siafi).

Art. 3º O Cauc, destinado a permitir a verificação do atendimento, pelo


beneficiário da transferência voluntária de recursos da União, das exigências
contidas na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), compreende informações
organizadas em itens, nos seguintes termos:

Foi cobrado em concurso!


(CESPE – Auditor – TCU) Com relação ao Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), seus conceitos e
objetivos, julgue os itens seguintes.

O Cadastro Único de Exigências para Transferências Voluntárias (CAUC)


é um subsistema que resulta das exigências para a celebração de
convênios e transferências de recursos da União para os demais entes
federativos. As secretarias e demais órgãos pertencentes aos estados,
aos municípios e ao DF subordinam-se à situação cadastral do
respectivo ente.

Resolução
O CAUC - Cadastro Único de Convênios é um subsistema do SIAFI cuja
finalidade é o atendimento às exigências legais e normativas para a
realização de convênios e as transferências dos recursos. Assim, esse
subsistema é um cadastro dos entes federativos (Estados, Distrito
Federal e Municípios) e as secretarias e órgãos pertencentes a esses
entes subordinam-se à situação cadastral do ente federativo a que se
vinculam. CERTO.

Exemplo de Módulos
Módulo siafi Gerencial
O siafi Gerencial tem por objetivo atender às demandas de informações
gerenciais das áreas que possuem atribuições de gerência orçamentária,
financeira e controle e subsidiar as áreas estratégicas de informações
para o aperfeiçoamento do processo de tomada de decisões

Módulo siafi Educacional


O Decreto MEC n° 2.494/98 define o Ensino a Distância como "uma
forma de ensino que possibilita a auto-apredizagem, com a mediação de
recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em

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diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou


combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação".

Módulo Sistema de Administração de Serviços Gerais – SIASG


O SIASG é um conjunto informatizado de ferramentas para
operacionalizar internamente o funcionamento sistêmico das atividades
inerentes ao Sistema de Serviços Gerais - SISG, quais sejam: gestão de
materiais, edificações públicas, veículos oficiais, comunicações
administrativas, licitações e contratos etc.
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG é o órgão
central normativo do SIASG.

Atenção! O portal COMPRSNET do Governo Federal é parte integrante


do SIASG.

Com a implantação do Comprasnet – Portal de Compras do Governo,


permitiu a transparência dos processos de compras do Governo com a
divulgação de informações públicas através da Internet, aumentando a
participação dos fornecedores, com a conseqüente redução dos preços
praticados. Este portal pretende ser o ponto de convergência para todos
os interessados nos processos licitatórios, tais como a sociedade,
fornecedores, imprensa, órgãos de controle e unidades do governos
federal, que acessarão o sistema SIASG através do portal
www.comprasnet.gov.br

Foi cobrado em concurso!


(FCC – TRF 2ª - Técnico Judiciário – Contabilidade) O Sistema Integrado
de Administração Financeira do Governo Federal − SIAFI foi concebido
para se estruturar por exercícios: cada ano equivale a um sistema
diferente. Por sua vez, cada Sistema está organizado em subsistemas
que atualmente são em número de
(A) 21
(B) 19
(C) 15
(D) 10
(E) 5

Resolução
Conforme abordado acima, o SIAFI está estruturado por exercícios
financeiros, subdivididos em 21 subsistemas e módulos. Opção A.

1.3. OBJETIVOS

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Importante! Quais são os objetivos do siafi?


Prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária,
financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;

Fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a


utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos
de caixa do Governo Federal; Importante! A Conta única do Tesouro Nacional é
operacionalizada pelo Banco do Brasil, porém, o Ministro da Fazenda poderá
autorizar, em caráter excepcional, que outras instituições financeiras
operacionalizem essa conta. Outras instituições quer dizer qualquer outra
instituição, inclusive as privadas, a exemplo do Banco Bradesco S/A;

Permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de


informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública
Federal;

Padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos


públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele
permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade
gestora;

Permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das


transferências negociadas;

Integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;

Permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e

Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

Foi cobrado em concurso!


(TCE/ES – Controlador de Recursos Públicos) Um dos objetivos do SIAFI
é possibilitar aos segmentos da sociedade a necessária transparência
dos gastos públicos.

Resolução
Está conforme o último objetivo do siafi inserido no quadro acima,
Proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal, ou seja,
dos gastos públicos. CERTO.

1.4. PRINCIPAIS VANTAGENS DO SIAFI

Com a implantação do SIAFI a gestão dos recursos públicos da


administração pública federal teve diversos ganhos, entre eles podemos
citar:

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1. Contabilidade: o gestor ganhou tempestividade na informação,


qualidade e precisão nos trabalhos;

2. Finanças: agilização da programação financeira, otimizando a


utilização dos recursos do Tesouro Nacional, por meio da unificação dos
recursos de caixa do Governo Federal na Conta Única no Banco Central;

3. Orçamento: a execução orçamentária passou a ser realizada


tempestivamente e com transparência, completamente integrada a
execução patrimonial e financeira;

4. Visão clara de quantos e quais são os gestores que executam o


orçamento: os números da época da implantação do SIAFI indicavam a
existência de aproximadamente 1.800 gestores. Na verdade, eram mais
de 4.000 que hoje estão cadastrados e executam seus gastos através do
sistema de forma “on-line”;

5. Desconto na fonte de impostos e contribuições: hoje, no


momento do pagamento, já é recolhido o imposto devido;

Auditoria on line: facilidade na apuração de irregularidades com os


recursos públicos;

6. Transparência: acesso facilitado às informações disponibilizadas


sobre as despesas do Governo Federal.

7. Fim da multiplicidade de contas bancárias: antes do advento do


siafi existia mais de 3.700 contas bancárias e o registro de
aproximadamente 9.000 documentos por dia. Com a implantação deste
sistema, atualmente 98% dos pagamentos são identificados de modo
instantâneo na Conta Única e 2% deles com uma defasagem de, no
máximo, cinco dias.

Outras características dos siafi:

1. Sistema disponível 100% do tempo e on-line;

2. Sistema centralizado, o que permite a padronização de métodos e


rotinas de trabalho;

3. Interligação em todo o território nacional;

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4. Utilização por todos os órgãos da Administração Direta (poderes


Executivo, Legislativo e Judiciário);

5. Utilização por grande parte da Administração Indireta; e

6. Integração periódica dos saldos contábeis das entidades que ainda


não utilizam o SIAFI, para efeito de consolidação das informações
econômico-financeiras do Governo Federal - à exceção das Sociedades
de Economia Mista, que têm registrada apenas a participação acionária
do Governo - e para proporcionar transparência sobre o total dos
recursos movimentados.

1.5. PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES

O SIAFI é um sistema informatizado que processa e controla, por meio


de terminais instalados em todo o território nacional, a execução
orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da
administração pública direta federal, das autarquias, fundações e
empresas públicas federais e das sociedades de economia mista que
estiverem contempladas nos orçamentos fiscal e da seguridade social da
União.

Importante! Empresas públicas e sociedades de economia mista que


exercem atividade econômica não movimentam seus recursos através
do siafi. Essas entidades, quando utilizam o siafi, o fazem por meio da
conta única institucional.

Exemplo: o BB exerce atividade econômica e não movimenta seus


recursos através da conta única do tesouro nacional, ou seja, o BB não
participa dos orçamentos fiscal e da seguridade social, haja vista que
suas despesas operacionais (de custeio) e seus servidores não são
pagos pela União, mas sim, pela própria instituição, através de seus
ganhos, suas receitas.
Assim, o BB utiliza a conta única institucional, através do siafi, para fins
de recolhimento de receitas federais (tributos arrecadados) e
recebimento de recursos da União para empréstimos de fomento à
agricultura.
Essas regras estão estabelecidas nos artigos 18, 19 e 20 da Instrução
Normativa – IN/STN nº 04/98, conforme transcrito abaixo:
“Art. 18. A Conta Única Institucional tem por finalidade acolher disponibilidades
financeiras de Entidades participantes do Sistema Integrado da Administração
Financeira do Governo Federal - SIAFI, na modalidade “on-line”, que não

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movimentam seus recursos por meio da Conta Única do Tesouro Nacional”.

“Art. 19. A operacionalização da Conta Única Institucional será efetuada por


intermédio do Banco do Brasil S.A.”

“Art. 20. A Conta Única Institucional será movimentada pelos mesmos


mecanismos da Conta Única do Tesouro Nacional”.
O sistema siafi pode ser utilizado pelas entidades públicas federais,
estaduais e municipais apenas para receberem, pela conta única do
Governo Federal, suas receitas (taxas de água, energia elétrica,
telefone, etc.) dos órgãos que utilizam o sistema. Entidades de caráter
privado também podem utilizar o SIAFI, desde que autorizadas pela
STN. No entanto, essa utilização depende da celebração de convênio ou
assinatura de termo de cooperação técnica entre os interessados e a
STN, que é o órgão gestor do siafi.

Todos os recursos arrecadados, com raríssimas exceções, a exemplo dos


fundos especiais, são recolhidas ao caixa único do Tesouro Nacional,
mantido junto a Banco Central através de uma conta matriz com a
seguinte codificação: 1.1.1.1.2.01.00 Conta Única do Tesouro Nacional.
A partir dessa conta existem as contas filiais, com as seguintes
codificações; 1.1.1.1.2.01.01 Banco Central do Brasil e 1.1.1.1.2.01.02
Banco do Brasil.
Observe que na codificação só mudam os dois últimos dígitos.
A Conta Única do Tesouro Nacional não é uma conta movimento, mas
sim, de acolhimento das disponibilidades de caixa. As outras contas são
de movimento e são gerenciadas pela STN e BB.

São muitas as atribuições e facilidades que o siafi oferece a toda


administração pública. Pode-se mencionar, simplificadamente, que essas
atribuições e facilidades foram desenvolvidas para registrar as
informações pertinentes às três tarefas básicas da gestão pública
federal relativas à arrecadação dos recursos, às quais podemos
mencionar:
Execução orçamentária;
Execução financeira;
Elaboração das demonstrações contábeis.

Para melhor entendimento do que sejam essas tarefas abordaremos


individualmente cada uma delas.

1.5.1. EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

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Primeiramente cabe esclarecer a diferença entre execução orçamentária


e financeira.

É normal haver interpretação equivocada do que seja execução


orçamentária e financeira, mesmo porque essas execuções ocorrem
concomitantemente.

Tanto a execução orçamentária quanto a financeira está interligada uma


a outra.

Execução orçamentária é a utilização dos créditos consignados no


orçamento ou Lei Orçamentária Anual – LOA e a execução financeira,
por sua vez, representa a utilização de recursos financeiros, visando
atender à realização das ações de governo atribuídas às unidades
orçamentárias ou gestoras.

Atenção! A execução financeira envolve diversas fases e procedimentos,


a exemplo da programação financeira envolvendo a STN, os órgãos
setoriais de programação financeira – OSPF e as unidades
orçamentárias, transferências de recursos através do siafi etc.

Na linguagem técnica orçamentária devemos fazer distinção entre as


palavras crédito e recursos. O termo crédito designa o lado
orçamentário e recursos, o lado financeiro.

Assim, crédito e recurso são duas faces de uma mesma moeda. O


crédito é orçamentário, significa dotação ou autorização de gasto ou sua
descentralização, e recurso é o lado financeiro, representa, portanto,
dinheiro ou saldo de disponibilidade bancária.

Todo o processo orçamentário tem sua obrigatoriedade estabelecida na


CF/88, art.165, onde determina a necessidade do planejamento das
ações de governo por meio dos seguintes instrumentos de
planejamento:
Plano Plurianual – PPA
Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO
Leio Orçamentária Anual – LOA

Depois de publicada a LOA e observadas as normas de execução


orçamentária e de programação financeira da União para o exercício
financeiro, são lançadas as informações orçamentárias fornecidas pela
Secretaria de Orçamento Federal, no SIAFI , por intermédio da geração

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automática do documento Nota de Dotação – ND. A partir daí, gera-se o


crédito orçamentário e, em conseqüência, o início da execução
orçamentária propriamente dita.

Executar o Orçamento é, portanto, realizar as despesas públicas nele


fixadas, uma vez que, para que haja realização de despesa, a primeira
condição é que esse gasto tenha sido legal e oficialmente fixado na LOA
e autorizado, por lei, pelo Congresso Nacional.

A execução orçamentária da despesa exige-se que sejam seguidos à


risca os estágios da execução das despesas previstos na Lei nº
4.320/64: fixação, empenho, liquidação e pagamento.

Importante! Atualmente encontra-se em aplicação a sistemática do pré-


empenho. Este não é considerado um estágio da despesa, apenas um
procedimento administrativo que antecede os estágios de execução da
despesa.

Esse procedimento foi adotado porque após o recebimento do crédito


orçamentário e antes do seu comprometimento existe uma fase
geralmente demorada de licitação obrigatória junto a fornecedores de
bens e serviços que impõe a necessidade de se assegurar o crédito até o
término do processo licitatório.

Continuando a execução orçamentária, o empenho é o primeiro estágio


da despesa e pode ser conceituado como o ato emanado de autoridade
competente que cria para o Estado a obrigação de pagamento, pendente
ou não, de implemento de condição.

Esse primeiro estágio é efetuado no SIAFI utilizando-se o documento


denominado Nota de Empenho – NE.

Atenção! Não confundir empenho da despesa com nota de empenho.


Esta (nota de empenho), na verdade, é a materialização daquele,
embora, no dia-a-dia haja a junção dos dois procedimentos em um
único.

Uma vez legalmente empenhada a despesa, mesmo assim o Estado não


está, em tese, obrigado a efetuar o pagamento, posto que o implemento
de condição poderá estar ou não concluído.

Isso ocorre porque a Lei 4.320/64 determina que o pagamento de


qualquer despesa pública, seja ela de que importância for, passe pelo

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crivo da liquidação. É nesse segundo estágio da execução da despesa


que será cobrada a prestação dos serviços ou a entrega dos bens, ou
ainda, a realização da obra, evitando, dessa forma, o pagamento sem o
implemento de condição.

Portanto, o segundo estágio da despesa pública é a liquidação, que


consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base
os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito, ou seja,
na liquidação deve-se verificar se o credor cumpriu todas as obrigações
constantes do empenho.

A fase de liquidação da despesa tem por finalidade reconhecer ou apurar


a origem e o objeto do que se deve pagar, a importância exata a pagar
e a quem se deve pagar para extinguir a obrigação e é efetuado no siafi
através do documento Nota de Lançamento – NL, também denominado
de Nota de Liquidação de Despesa.

Assim, esse estágio envolve todos os atos de verificação e conferência,


desde a entrega do material ou a prestação do serviço até o
reconhecimento da despesa. Ao fazer a entrega do material ou a
prestação do serviço, o credor deverá apresentar a nota fiscal, fatura ou
conta correspondente, acompanhada da primeira via da nota de
empenho, devendo o funcionário competente atestar o recebimento do
material ou a prestação do serviço correspondente, no verso da nota
fiscal, fatura ou conta.

O último estágio da despesa é o pagamento. Este consiste na entrega


de numerário ao credor do Estado, extinguindo, dessa forma, o débito
ou obrigação.

O pagamento da despesa normalmente é efetuado por tesouraria,


mediante registro no siafi de uma Ordem Bancária – OB, que deve ter
como favorecido o credor do empenho. Efetua-se esse pagamento
mediante crédito em conta bancária do favorecido, uma vez que a OB
especifica o domicílio bancário do credor a ser creditado pelo agente
financeiro do Tesouro Nacional, ou seja, o Banco do Brasil.

Caso haja importância paga a maior ou indevidamente, sua restituição


aos órgãos públicos deverá ocorrer dentro do próprio exercício,
mediante crédito à conta bancária da UG que efetuou o pagamento.

Quando a reposição se efetuar em outro exercício, o seu valor deverá


ser restituído por DARF ao Tesouro Nacional.

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1.5.2. EXECUÇÃO FINANCEIRA

A partir de agora veremos a execução financeira, ou seja, o fluxo de


recursos financeiros necessários à realização de gastos.

Nunca é demais lembrar que recurso é dinheiro ou saldo de


disponibilidade bancária (execução financeira) e que crédito é dotação
ou autorização de gasto ou sua descentralização (execução
orçamentária).

O Art. 34 da Lei 4.320/64 determina que o exercício financeiro coincidirá


com o ano civil, e o art. 35 dispõe que pertencem ao exercício financeiro
as receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente
empenhadas.

Interpretando os artigos da norma supramencionada pode-se concluir


que no Brasil o exercício financeiro é o espaço de tempo compreendido
entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de cada ano, no qual a
administração promove a execução orçamentária e demais fatos
relacionados com as variações qualitativas e quantitativas pertinentes
aos elementos patrimoniais da entidade ou do órgão público.

O dispêndio de recursos financeiros oriundos do Orçamento Geral da


União – OGU, realiza-se exclusivamente por meio de Ordem Bancária –
OB, através da Conta Única do Tesouro Nacional (princípio da unidade
de caixa ou unificação dos recursos do Tesouro nacional).

Deve-se entender que a movimentação de recursos do Governo Federal


destina-se tanto ao pagamento de compromissos, quanto à
transferência de recursos entre as Unidades Gestoras, tais como
liberação de recursos para fins de adiantamento, suprimento de fundos,
cota, repasse, sub-repasse e afins.

O ingresso dos recursos financeiros (estágio da arrecadação) se dá


quando o contribuinte efetua o pagamento de seus tributos junto à rede
bancária. Esta deverá efetuar o recolhimento dos recursos arrecadados
ao BACEN, no prazo de um dia.

Através do DARF Eletrônico e da GRPS Eletrônica os usuários do sistema


podem efetuar o recolhimento dos tributos contribuições previdenciárias
federais diretamente à conta única do Tesouro Nacional, sem trânsito
pela rede bancária.

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De forma concomitante, a Secretaria da Receita Federal recebe


informações da receita bruta arrecadada, esse valor deve corresponder
ao mesmo montante registrado no BACEN.

Uma vez tendo recursos em caixa, começa a fase de saída desses


recursos para os diversos pagamentos.
O pagamento entre Unidades Gestoras ocorre mediante a transferência
de limite de saque, que é a disponibilidade financeira da UG on-line,
existente na Conta Única.

No caso de pagamento de credores não integrantes do SIAFI, a Unidade


Gestora efetua o registro de OB no siafi. Ao final do dia é gerado um
arquivo de OB, que é encaminhado ao Banco do Brasil para
processamento. Este (BB) comunica ao Banco Central o limite da
reserva bancária a ser disponibilizada. Até o dia seguinte ao da emissão
da OB, a Unidade Gestora deve encaminhar ao Banco do Brasil, a
relação de ordens bancárias para pagamento junto a ele ou a outros
bancos.

Ocorre que a entrada das receitas que o governo arrecada dos


contribuintes nem sempre coincide, no tempo, com as necessidades de
realização de despesas públicas, já que a arrecadação de tributos e
outras receitas não se concentra apenas no início do exercício
financeiro, mas sim distribuída ao longo de todo o ano civil.

É por essa razão que existe um conjunto de atividades objetivando


ajustar o ritmo da execução do orçamento ao fluxo provável de entrada
de recursos financeiros para assegurar a realização dos programas
anuais de trabalho e, conseqüentemente, impedir eventuais
insuficiências de tesouraria. Esse conjunto de atividades denomina-se
programação financeira.

As atividades de programação financeira do Tesouro Nacional foram


organizadas sob a forma de sistema, cabendo à Secretaria do Tesouro
Nacional, unidade do Ministério da Fazenda, o papel de Órgão Central
dessas ações.

O órgão central de programação financeira é a Coordenação-Geral de


Programação Financeira - COFIN, da Secretaria do Tesouro Nacional –
STN. Os Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF são as
Subsecretarias de Planejamento e Orçamento e unidades equivalentes
das Secretarias da Presidência da República e dos Poderes Legislativo e
Judiciário

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Os Órgãos Setoriais de Programação Financeira - OSPF são os


responsáveis pelo registro diretamente no siafi, por meio de transação
específica, de suas propostas de programação financeira - PPF até o dia
28 de cada mês. Para tal utilizam o documento Nota de Programação
Financeira - PF, que se destina ao registro da proposta de programação
financeira e da programação financeira aprovada, pelas unidades
gestoras executoras, pelas unidades gestoras setoriais de programação
financeira e pelo órgão central de programação financeira (COFIN/STN).

A elaboração de uma programação financeira requer muita habilidade e


conhecimento técnico de finanças e comportamento da arrecadação dos
tributos federais que compõem a receita, bem como da estrutura do
Estado.

Infelizmente a programação financeira está submetida à vontade política


do Governo, uma vez que o orçamento é uma lei autorizativa (ela não
obriga; apenas autoriza a execução dos programas de trabalho nela
contidos).
Lamentavelmente fica a critério de o Governo executar este ou aquele
projeto, sem obedecer a qualquer hierarquia ou prioridade
orçamentária. Diante desse cenário, tem sido quase uma regra
constante a utilização dos recursos públicos em situações emergenciais
ou paliativas, conforme os reclames da sociedade, divulgação na mídia,
denúncias etc. Quem não se lembra da “operação tapa buracos” de
2006!
Portanto, pelo menos conforme as normas e para fins de concursos, a
execução orçamentária deve estar interligada ao real ingresso de
recursos. À medida que esses recursos vão ingressando nos cofres do
Governo, paulatinamente serão liberados para as unidades setoriais dos
Ministérios ou Órgãos, com base em suas programações financeiras para
a execução dos seus programas de trabalho.

Geralmente cada ministério ou órgão tem um prazo determinado para a


elaboração de seu próprio cronograma de desembolso (planejamento
das saídas de recursos financeiros).

Cabe à Secretaria do Tesouro Nacional, na condição de Órgão Central, a


consolidação e aprovação de toda a programação financeira de
desembolso para o Governo Federal, procurando, sempre que possível,
ajustar as necessidades da execução do orçamento ao fluxo de caixa do
Tesouro, a fim de obter um fluxo de caixa realista e consentâneo com as
políticas fiscal e monetária do governo.

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Todo o processamento da execução financeira ocorre dentro do siafi,


que foi desenvolvido para que cada UG possa elaborar sua programação
financeira, submetê-la ao seu órgão setorial de programação e este, por
sua vez, realiza os ajustes necessários e encaminha ao órgão central de
programação financeira.
Dessa forma o Sistema permite um acompanhamento preciso do
cronograma de desembolso dos recursos financeiros de cada UG.

1.5.3. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As demonstrações contábeis que deverão ser elaboradas pela União a


partir do siafi, conforme a Lei 4.320/64, e instruções da STN, são:
Balanço geral da União – BGU;
Balanço orçamentário - BO;
Balanço financeiro - BF;
Balanço patrimonial - BP;
Demonstração das variações patrimoniais – DVP;
Demonstrações contábeis consolidadas – incluindo a União, Estados e
Municípios, conforme art. 51 da LRF.

As novas regras estabelecidas pela STN, conforme o novo Manual de


Contabilidade Aplicada ao Setor Público – MCASP, as demonstrações
contábeis a serem elaboradas são:

União, Estados e Distrito Federal

DEMONSTRATIVO Até 2011 2012 em diante

Balanço Orçamentário

Balanço Financeiro
Obrigatório
Balanço Patrimonial Obrigatório
Demonstração das Variações
Patrimoniais
Demonstração dos Fluxos de Caixa Facultativo
Demonstração do Resultado
Facultativo
Econômico

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Demonstração das Mutações do


Facultativo Obrigatório (*)
Patrimônio Líquido
(*) Obrigatório apenas para as empresas estatais dependentes e para
os entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas.

O que é o Balanço geral da União – BGU?


O siafi, além de processar e controlar toda a execução orçamentária e
financeira do Governo Federal, também desempenha importante papel
na tarefa de elaboração das demonstrações das contas consolidadas no
Balanço Geral da União – BGU.

Atenção! No BGU contabilizam-se os atos e fatos praticados pelos


gestores públicos ao longo do exercício financeiro, mesmo que não
estejam relacionados exclusivamente a entrada e saída de recursos ou a
movimentação de créditos.

O BGU representa a posição estática do patrimônio dos órgãos e


entidades que compõem a administração pública federal e é elaborado a
partir de diversas informações extraídas do siafi.

Essas informações contábeis ou administrativas, com níveis


diferenciados de detalhamento, passam a compor as demonstrações
contábeis obrigatórias e que o Presidente da República deve apresentar
anualmente ao Congresso Nacional, conforme disposição constitucional.

Assim sendo, o Balanço Geral da União – BGU de cada exercício


financeiro tem por objetivo demonstrar as principais ações
governamentais executadas pelos órgãos e entidades que compõem a
administração pública federal, vinculadas ao Poder Executivo, bem como
a execução dos orçamentos fiscal e da seguridade social e de
investimento das empresas estatais.

Demonstrações contábeis consolidadas:


O art. 51 da LRF determina que a União deverá realizar, a cada ano, a
consolidação nacional das contas públicas.

As demonstrações contábeis consolidadas e elaboradas pela União são:


Balanço patrimonial
Demonstrativo das receitas e despesas realizadas
Demonstrativo da despesa por função

Observe as regras da LRF acerca da consolidação:

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Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a
consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da
Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por
meio eletrônico de acesso público.
§ 1o Os Estados e os Municípios encaminharão suas contas ao Poder Executivo
da União nos seguintes prazos:
I - Municípios, com cópia para o Poder Executivo do respectivo Estado, até
trinta de abril;
II - Estados, até trinta e um de maio.
§ 2o O descumprimento dos prazos previstos neste artigo impedirá, até que a
situação seja regularizada, que o ente da Federação receba transferências
voluntárias e contrate operações de crédito, exceto as destinadas ao
refinanciamento do principal atualizado da dívida mobiliária.

Observe as regras da Portaria STN nº 402/2007 acerca da consolidação


das contas do exercício de 2006:
---------

Resolve:

Art. 1º Divulgar a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas


dos entes da Federação relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro
de 2006.

Art. 2º A consolidação ora divulgada representa as contas dos 26 Estados da


Federação, do Distrito Federal e de 64,5% dos Municípios.

Parágrafo único. As contas do Distrito Federal estão incluídas na coluna


“Estados”.

Art. 3º As contas foram consolidadas mediante compatibilização dos saldos,


compilados junto às origens, nos termos do Convênio celebrado em 23 de
fevereiro de 2001 entre esta Secretaria e a Caixa Econômica Federal, e de
acordo com a Portaria nº 109, de 8 de março de 2002, da STN, alterada pela
Portaria nº 101, de 23 de fevereiro de 2007, da STN.

2. FUNDAMENTO LÓGICO DO SIAFI

Não esquecer! O fundamento lógico do Siafi é o evento. O evento


possibilita que os servidores executem a contabilidade pública de forma
padronizada em todo território nacional, evitando disfunções,
disparidades, erros ou enganos.

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Os eventos estão organizados em uma Tabela. Através dessa tabela o


usuário do sistema consulta e registra todos os atos e fatos econômico-
financeiros e administrativos de forma padronizada.

De posse da tabela de eventos basta o servidor pode consultar e


encontrar o evento apropriado para realizar o registro contábil.
Importante! Geralmente os lançamentos contábeis dos órgãos e
entidades da administração pública federal efetuados no siafi são
realizados mediante registros de primeira fórmula. A exceção são os
lançamentos que podem ser realizados pelo setorial contábil quando não
existir, para o fato em questão, um evento apropriado.

Atenção! No Sistema Siafi não se realiza a elaboração do orçamento.


Essa elaboração é executada em outro sistema, o Sistema Integrado de
Dados Orçamentários –SIDOR.

Foi cobrado em concurso!


(CESPE – MJ/Agente de Polícia Federal) A elaboração e a execução
orçamentárias são processadas em um mesmo sistema informatizado, o
que garante celeridade e uniformidade.

Resolução
No Siafi realiza-se a execução do orçamento através dos registros
contábeis de cada ato ou fato praticado pelo Gestor. A elaboração do
orçamento é executada no Sistema Integrado de Dados Orçamentários –
SIDOR. ERRADO

3. PRINCIPAIS DOCUMENTOS

No sistema Siafi controla toda a execução orçamentária através da


inserção de dados no sistema, ou seja, em documentos previamente
preparados.

Resumo dos principais documentos do siafi:


Nota de Lançamento por Evento – NL: A Nota de Lançamento é o
documento utilizado para registrar a apropriação/liquidação de receitas e
despesas, bem como outros atos e fatos administrativos, inclusive os relativos
a entidades supervisionadas, associados a eventos contábeis não vinculados a
documentos específicos.

Nota de empenho – NE: A Nota de Empenho é o documento utilizado para


registrar as operações que envolvem despesas orçamentárias realizadas pela
Administração Pública federal, ou seja, o comprometimento de despesa, seu

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reforço ou anulação, indicando o nome do credor, a especificação e o valor da


despesa, bem como a dedução desse valor do saldo da dotação própria.

Nota de Movimentação de Crédito – NC: A Nota de Movimentação de


Crédito é o documento utilizado para registrar a movimentação interna e
externa de créditos e suas anulações, ou seja, destina-se à descentralização de
crédito.

Nota de Dotação – ND: A Nota de Dotação é o documento utilizado para


registro das informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de
Orçamento Federal, ou seja, dos créditos previstos no Orçamento Geral da
União (OGU). Também se presta à inclusão de créditos no OGU não previstos
inicialmente e ao registro do desdobramento do Plano Interno e do
detalhamento da fonte de recursos.

Ordem Bancária – OB: A Ordem Bancária é o documento utilizado para o


pagamento de compromissos, bem como à liberação de recursos para fins de
adiantamento, suprimento de fundos, cota, repasse, sub-repasse e afins, em
contas bancárias mantidas no Banco do Brasil, ou seja, destina-se às
transferências financeiras.

Importante! A Instrução Normativa STN nº 4/98 na qual dispõe sobre a conta


única do Tesouro Nacional estabelece que a movimentação de recursos será
efetuada através de Ordem Bancária - OB, DARF-Eletrônico - DE, GRPS –
Eletrônica, Nota de Sistema - NS ou Nota de Lançamento - NL, de acordo com
as respectivas finalidades.

Existem diversos modalidades de Ordem Bancária, entre as quais


podemos citar:

Ordem Bancária de Crédito - OBC, utilizada para pagamentos por meio


de crédito em conta corrente do favorecido na rede bancária e para saque de
recursos em conta bancária, para crédito na Conta Única da Unidade Gestora;

Ordem Bancária de Pagamento - OBP, utilizada para pagamentos


diretamente ao credor, em espécie, junto à agência de domicílio bancário da
Unidade Gestora, quando for comprovada a inexistência de domicílio bancário
do credor ou quando for necessária a disponibilização imediata dos recursos
correspondentes.

Ordem Bancária para Banco - OBB, utilizada para pagamentos a diversos


credores, por meio de lista eletrônica, para pagamento de documentos em que
o Agente Financeiro deva dar quitação ou para pagamento da folha de pessoal.

Ordem Bancária de Sistema – OBS, utilizada para cancelamento de OB


pelo agente financeiro;

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Ordem Bancária Judicial – OBJ, utilizada para pagamentos na mesma


data de sua emissão, decorrentes de determinações judiciais específicas; Esta
última foi acrescentada em 2000, através da IN STN nº 03/2000.

GRU – é o documento utilizado pelas Unidades do Governo Federal para a


arrecadação de suas receitas, via rede bancária ou diretamente no SIAFI
quando o recolhedor for uma Unidade Gestora (UG).

GSE Eletrônica - GSE é a sigla para Guia do Salário Educação. A GSE é o


documento que registra o recolhimento do salário educação destinado aos seus
beneficiários e do valor que lhes é pago, mediante transferências intra-SIAFI
de recursos entre a Unidade Gestora recolhedora e o Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE.

Nota de Programação Financeira – PF - A Nota de Programação Financeira


é o documento que permite registrar os valores constantes da Proposta de
Programação Financeira (PPF) e a Programação Financeira Aprovada (PFA),
envolvendo a Coordenação-Geral de Programação Financeira da Secretaria do
Tesouro Nacional - COFIN/STN e os Órgãos Setoriais de Programação
Financeira - OSPF.

Foi cobrado em concurso!


(CESPE – MJ/Escrivão de Polícia Federal) A conta única do Tesouro
Nacional é operacionalizada por meio do Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI) do governo federal.

Resolução
A conta única do Tesouro Nacional é operacionalizada pelo Banco do
Brasil. Essa Instituição financeira movimenta os recursos financeiros da
conta única do Tesouro Nacional através do Siafi, utilizando-se das
diversas modalidades de Ordem Bancária acima citadas. CERTO.

GPS Eletrônica: GPS é a sigla para Guia da Previdência Social. Esse


documento permite registrar o recolhimento das contribuições para a
Seguridade Social por meio de transferências de recursos intra-Siafi
entre a UG recolhedora e a Conta Única do Tesouro Nacional.

Guia de Recebimento - GR: destina-se a registrar os eventos


vinculados ao recolhimento de numerário à conta bancária da Unidade
Gestora;

Documento de Arrecadação de Receitas Federais-DARF: destina-


se à arrecadação por processo eletrônico, sem a utilização da rede

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bancária, de tributos federais que tenham como contribuintes os órgãos


e entidades integrantes da Conta Única do Tesouro Nacional;

Nota de Programação Financeira - PF: também denominada de Nota


Financeira. Destina-se ao registro da programação financeira no SIAFI
pelas unidades gestoras executoras, pelas unidades gestoras setoriais
de programação financeira e pelo órgão central de programação
financeira (COFIN/STN). É um documento utilizado especificamente na
movimentação financeira entre a STN e os Órgãos Setoriais de
Programação Financeira – OSPF dos Ministérios e outras secretarias com
“estatus” de ministério.

GRU: A Guia de Recolhimento de Receitas da União será,


obrigatoriamente, o documento utilizado pelas Unidades do Governo
Federal para a arrecadação de suas receitas, via rede bancária ou
diretamente no SIAFI quando o recolhedor for uma Unidade Gestora
(UG).
Deverão ser recolhidas por GRU as taxas (de fiscalizações, de registros,
custas etc.), as receitas patrimoniais (aluguéis, concessões etc.), as
receitas de serviços (comerciais, de transporte, de saúde, de
certificação, administrativos, educacionais etc.), as restituições, as
receitas de alienações de bens, dentre outras.

Excetuam-se do recolhimento por meio da GRU, as receitas do Instituto


Nacional do Seguro Social - INSS, recolhidas mediante a Guia de
Previdência Social – GPS – Eletrônica e as receitas administradas pela
Receita Federal do Brasil – RFB e pela Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional - PGFN, recolhidas por meio do Documento de Arrecadação de
Receitas Federais – DARF - Eletrônico.

Atenção! O Banco do Brasil é o agente financeiro centralizador da


arrecadação por meio da Guia de Recolhimento da União – GRU.

Tipos de GRU:
É um documento não compensável e somente pode
GRU - simples
ser paga em agências do Banco do Brasil.
É um documento compensável, disposto diretamente
pelos órgãos arrecadadores e pagável em qualquer
GRU Cobrança agência da rede bancária, podendo ser utilizada só
para recolhimento de valores a partir de R$ 50,00
(cinqüenta reais).
É um documento não compensável, que tem por
GRU Judicial
objeto os recolhimentos especificados pelo Poder

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Judiciário, devendo ser paga na Caixa Econômica


Federal ou no Banco do Brasil, obedecendo a
legislação afeta à receita correspondente.
Paga nas agências do Agente Financeiro
Centralizador, podendo ser utilizada para depósito de
GRU Depósito
diversos cheques, devendo seu uso ser autorizado
pelo órgão arrecadador.
É um documento do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI
GRU Eletrônica
e será de uso obrigatório nos pagamentos entre
órgãos e entidades da União.
GRU SPB (Sistema de Poderá ser utilizada para recolhimentos efetuados por
Pagamentos instituições financeiras, por meio do Sistema de
Brasileiro) Transferência de Reservas – STR, a critério da STN.
Importante! Os órgãos arrecadadores e os agentes financeiros
autorizados poderão dispor ao Contribuinte o mecanismo de impressão
da GRU Simples no seu próprio sítio.

Recolhimento de valores recebidos à conta única do Tesouro


Nacional:
Os recursos financeiros recebidos serão repassados à Conta Única do
Tesouro Nacional, mantida no Banco Central do Brasil, até o segundo
dia útil após o efetivo ingresso dos valores na conta de reserva
bancária do agente financeiro centralizador.
O agente financeiro não fará jus ao recebimento de tarifa pelos serviços
referentes à arrecadação por meio de Guia de Recolhimento da União.

Foi cobrado em concurso!


(FCC – TRF 2ª - Técnico Judiciário – Contabilidade) O documento
utilizado no SIAFI, para registrar as operações que envolvem despesas
orçamentárias realizadas pela Administração Pública Federal, é
denominado Nota de:
(A) Crédito.
(B) Dotação.
(C) Empenho.
(D) Despesa.
(E) Lançamento.

Resolução
Para o registro de despesas no SIAFI são utilizados basicamente dois
documentos: Nota de Empenho - NE e Nota de Liquidação de Despesa –
NL. Assim, a Nota de Empenho registra a obrigação (despesa) e a nota
de liquidação, o cumprimento da obrigação pelo credor.

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A Nota de Lançamento é o documento emitido para lançamento de


receitas.
Opção C

4. SEGURANÇA DO SIAFI

O SIAFI apresenta uma série de métodos e procedimentos para


disciplinar o acesso e assegurar a manutenção da integridade dos dados
e do próprio sistema.

Essa proteção se dá tanto contra utilizações indevidas ou


desautorizadas, quanto a eventuais danos que podem ser causados aos
dados do sistema.

A segurança do Sistema tem por base os seguintes princípios e


instrumentos:
Sistema de Segurança, Navegação e Habilitação do SIAFI – SENHA que
permite a autorização de acesso aos dados do SIAFI, estabelecendo
diferentes níveis desse acesso às suas informações;
Instrumentos de segurança
Senha.
Conformidade Contábil;
Conformidade de Registro de Gestão;
Conformidade de Operadores;
Conformidade de Documental;
Identificação das Operações do Usuário;
Integridade e Fidedignidade dos Dados;
Inalterabilidade dos Documentos.

Senha: Para utilizar o SIAFI os usuários são habilitados formalmente


por meio do cadastramento de uma senha, quando então são
especificados os perfis e níveis de acesso de cada usuário.

Perfil é o conjunto de determinadas transações atribuídas a cada


operador para atender às necessidades de execução e consulta ao
Sistema; enquanto o nível de acesso determina o grau de inclusão de
dados e a abrangência das consultas feitas pelo usuário no sistema
SIAFI.
Cabe sempre lembrar que o usuário responde integralmente pelo uso do
sistema sob a sua senha e obriga-se a cumprir os requisitos de
segurança instituídos pela STN, sujeitando-se ás conseqüências das
sanções penais ou administrativas cabíveis em decorrência do mau uso.

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Conformidade Diária: A Conformidade Diária de documentos no


Sistema SIAFI é a conferência feita pela própria Unidade Gestora (UG),
que consiste na confrontação diária da documentação comprobatória
com o registro correspondente no SIAFI, atestando que, para todos os
lançamentos efetuados existe documentação hábil exigida pela
legislação que disciplina a execução orçamentária, financeira e
patrimonial.

Conformidade Contábil: a conformidade contábil é a conferência dos


registros contábeis realizados através do siafi efetuado pela Unidade
Gestora – UG. Tem como objetivo assegurar o fiel e tempestivo registro
dos dados contábeis registrados pelas unidades no SIAFI, relativos aos
atos e fatos de sua gestão financeira, orçamentária e patrimonial.

Conformidade de Operadores: A Conformidade de Operadores ou


Circularização de Senhas tem por objetivo automatizar a rotina periódica
de confirmação ou desativação de usuário pela própria Unidade Gestora
(UG), através de seu operador habilitado a proceder a confirmação. A
não execução da Conformidade de Operadores no mês implica na
suspensão dos usuários da UG.

Conformidade Documental: a conformidade de suporte documental


consiste na certificação da existência de documento hábil que comprove
a operação e retrate a transação efetuada dentro do SIAFI. Ela deverá
ser registrada, diariamente, por um servidor designado da Unidade
Gestora. Para maior segurança, há a necessidade de que seja mantida a
segregação entre a função de emitir documentos e a de registrar a
conformidade.

Atenção! A diferença entre conformidade contábil e documental é sutil.


A conformidade contábil é realizada por um servidor, que confere os
registros no sistema siafi e os imprime para fins de conformidade
documental. Assim, a conformidade documental é posterior à contábil e
se efetiva pela conferência dos documentos impressos que foram
registrados no siafi no dia anterior.
Podemos considerar todas essas conformidades como uma espécie de
auditoria de sistema.

4.1. CONFORMIDADE DE REGISTRO DE GESTÃO (NOVIDADE!)

A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos


registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e

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patrimonial incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis


que comprovem as operações.

Importante! A Conformidade de Registro de Gestão é exatamente


aquela que abrange a conformidade diária e documental, conforme
parágrafo único do art.7º, IN/STN nº06/2007. Portanto, esta nova
denominação (Conformidade de Registro de Gestão), abrange
exatamente o conteúdo específico do edital desse concurso.

Abaixo parte da Instrução Normativa STN nº 06/2007, que também


disciplina os procedimentos para a conformidade de registro de gestão:
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 6, DE 31 DE OUTUBRO DE 2007

(D.O.U. de 12 de novembro de 2007)

Disciplina os procedimentos relativos ao registro


das Conformidades Contábil e de Registro de Gestão.

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, no uso de suas atribuições, e


considerando o disposto nos artigos 14, 16, 18, inciso II, e 19 da Lei nº 10.180
de 6 de fevereiro de 2001 e do Decreto nº 3.589 de 6 de setembro de 2000,
resolve:

(...)

II – DA CONFORMIDADE DOS REGISTROS DE GESTÃO

Art. 6º A Conformidade dos Registros de Gestão consiste na certificação dos


registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
incluídos no Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo
Federal – SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem as
operações.

Art. 7º A Conformidade dos Registros de Gestão tem como finalidade:

I – verificar se os registros dos atos e fatos de execução orçamentária,


financeira e patrimonial efetuados pela Unidade Gestora Executora foram
realizados em observância às normas vigentes;e

II – a existência de documentação que suporte as operações registradas.

Parágrafo único. A Conformidade dos Registros de Gestão abrange as


conformidades diárias e documental.

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Art. 8º O registro da Conformidade dos Registros de Gestão é de


responsabilidade de servidor formalmente designado pelo Titular da Unidade
Gestora Executora, o qual constará no Rol de Responsáveis, juntamente com o
respectivo substituto, não podendo ter função de emitir documentos.

Parágrafo único. Será admitida exceção ao registro da conformidade de que


trata o caput deste artigo, quando a Unidade Gestora Executora se encontre,
justificadamente, impossibilitada de designar servidores distintos para exercer
tais funções, sendo que, nesse caso, a conformidade será registrada pelo
próprio Ordenador de Despesa.

Art. 9º A responsabilidade pela análise da consistência dos registros dos atos e


fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial efetuados em cada
Unidade Gestora Executora é do Ordenador de Despesa ou do Gestor
Financeiro, independentemente da responsabilidade atribuída ao responsável
pela conformidade dos registros de gestão.

Art. 10. A Conformidade dos Registros de Gestão deverá ser registrada em até
3 dias úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, podendo ser
atualizada até a data fixada para o fechamento do mês.

Parágrafo único. A data de fechamento do mês no SIAFI é determinada pela


Setorial Contábil do Órgão, observando o calendário fixado pelo Órgão Central
de Contabilidade.

Art. 11. A Conformidade dos Registros de Gestão poderá ser registrada da


seguinte forma:

§1º SEM RESTRIÇÃO – quando a documentação comprovar de forma fidedigna


os atos e fatos de gestão realizados.

§2º COM RESTRIÇÃO – nas seguintes situações:

I – quando a documentação não comprovar de forma fidedigna os atos e fatos


de gestão realizados;

II – quando da inexistência da documentação que dê suporte aos registros


efetuados;

III – quando o registro não espelhar os atos e fatos de gestão realizados, e


não for corrigida pelo responsável; e

IV – quando ocorrerem registros não autorizados pelos responsáveis por atos e


fatos de gestão.

Art. 12. A ausência ou o registro com restrição da Conformidade dos Registros


de Gestão implicará o registro de Conformidade Contábil com restrição.

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Art. 13. Os registros que retratem os atos e fatos de execução orçamentária,


financeira e patrimonial efetuados por unidades Setoriais de Contabilidade não
serão objeto de Conformidade de Registros de Gestão, tendo seus efeitos
validados pela Conformidade Contábil.

Art. 14. Os demonstrativos mensais da movimentação de almoxarifado, de


bens móveis, imóveis e intangíveis, de selos de controle, de mercadorias
apreendidas, da conciliação bancária e demais demonstrativos de controle
patrimonial, deverão ser arquivados pela Unidade Gestora Executora.

Parágrafo único. Os demonstrativos referidos no caput deste artigo deverão ser


arquivados por ordem cronológica de competência e sua ausência ensejará
restrição na Conformidade dos Registros de Gestão do último dia útil do mês a
que se refere.

Art. 15. Os processos e documentos relativos a licitações, dispensa,


inexigibilidade, contratos, suprimento de fundos convênios e/ou similares serão
arquivados em ordem cronológica nas respectivas Unidades Gestoras
Executoras, separadamente, por modalidade de licitação, conforme registro
contábil.

§ 1º Os processos e documentos resultantes de aditamentos a instrumentos


formalizados, quer sejam contratos, convênios e/ou similares, deverão ser
apensados aos processos originais e mantidos em arquivos, nas respectivas
unidades gestoras executoras, na mesma ordem cronológica.

§ 2º Os processos resultantes das liberações de recursos e das prestações de


contas de convênios e/ou similares e de suprimento de fundos deverão ser
anexados aos processos originais e mantidos em arquivo na mesma ordem
cronológica por unidade gestora.

Art. 16. A retirada de qualquer documento arquivado será precedida,


obrigatoriamente, de registro que a comprove, ficando evidenciado o
responsável pela sua retirada, fixando-se o prazo máximo para devolução, não
superior a trinta dias.

Art. 17. As unidades gestoras "off-line" não se sujeitam às disposições desta


Norma, devendo a documentação relativa aos atos e fatos da gestão
permanecer arquivados na respectiva Setorial Contábil.

5. IDENTIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES DO USUÁRIO

Quando o usuário entra (loga) no sistema, automaticamente são


registrados o seu CPF, a hora e de qual terminal foi efetuado o acesso.
Esta medida tem o objetivo de monitorar as ações danosas ou
fraudulentas executadas utilizando-se o sistema. Da mesma forma, a

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inclusão ou modificação de dados no sistema também é registrada com


a identificação do CPF, a hora e o nome do autor da operação.

6. INTEGRIDADE E FIDEDIGNIDADE DOS DADOS

Uma vez registrado um documento no sistema, não é permitida a sua


alteração. A imutabilidade dos documentos permite que sejam
acompanhadas todas as modificações nos dados do sistema e para a
correção ou anulação de um documento já registrado é necessário que
seja incluído um novo documento de forma a retificar o anterior.

7. FORMAS DE ACESSO

O SIAFI permite que as UG, na efetivação dos registros da execução


orçamentária, financeira e patrimonial o acessem de forma "on line" ou
"off line".

A forma de acesso "on line" caracteriza-se pelo fato de:


Todos os documentos orçamentários, financeiros e patrimoniais das UGs
serem emitidos diretamente pelo sistema;

A forma de acesso "off line" caracteriza-se pelo fato de:


◊ As disponibilidades financeiras das Unidades serem individualizadas em
conta corrente bancária e não compõem a conta única;
◊ A UG emitir seus documentos orçamentários, financeiros e patrimoniais
previamente à introdução dos respectivos dados no sistema;
◊ A UG não insere os dados relativos aos seus documentos no sistema. Essa
tarefa é realizada através de outra unidade, denominada Pólo de Digitação.

Cabe a Secretaria do Tesouro Nacional definir qual a forma de acesso de


cada UG, ouvido o respectivo ministério ou órgão.

A alteração da forma de acesso de determinada UG será efetuada pela


Secretaria do Tesouro Nacional, por solicitação do respectivo ministério
ou órgão.
Exemplo de aceso off line: uma unidade gestora localizada em região
inóspita e não provida por sistemas computacionais ou energia elétrica.
Nesse caso, essa UG utiliza o terminal de outra UG que possui toda a
estrutura do siafi – unidade pólo de digitação. Geralmente ocorre com
unidades militares em regiões de fronteira.

8. MODALIDADES DE USO

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O SIAFI permite aos Órgãos a sua utilização nas modalidades total ou


parcial.
As principais características da utilização do sistema na
modalidade de uso total são:
◊ Processamento de todos os atos e fatos de determinado Órgão pelo SIAFI,
incluindo as eventuais receitas próprias;

◊ Movimentação de todas as disponibilidades financeiras das UG on-line do


Órgão através da conta única do Governo Federal.

◊ Sujeição dos procedimentos orçamentários e financeiros do Órgão ao


tratamento padrão do SIAFI incluindo o uso do Plano de Contas do Governo
Federal.

As principais características da utilização do sistema na


modalidade de uso parcial são as seguintes:
◊ Execução financeira dos recursos previstos no OGU efetuada pelo SIAFI;

◊ Não permitir tratamento de recursos próprios da entidade;

◊Não substituir a contabilidade do Órgão, sendo necessário, portanto, o envio


de balancetes para incorporação de saldos.

Atenção! É obrigatória a utilização do sistema na modalidade de uso


total por parte dos Órgãos e entidades do Poder Executivo que integram
os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, ressalvadas as entidades
de caráter financeiro.
Os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário podem, também, utilizar
o sistema na modalidade total.
Atualmente todos os órgãos dos Poderes Legislativo, Judiciário,
Ministério Público e TCU estão operando o siafi na modalidade Total.

9. CONCEITOS IMPORTANTES RELACIONADOS COM O SIAFI


Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal -
siafi modalidade de acompanhamento das atividades relacionadas com a
administração financeira dos recursos da União, que centraliza ou uniformiza o
processamento da execução orçamentária, recorrendo a técnicas de elaboração
eletrônica de dados, com o envolvimento das unidades executoras e setoriais,
sob a supervisão do Tesouro Nacional e resultando na integração dos
procedimentos concernentes, essencialmente, à programação financeira, à
contabilidade e à administração orçamentária;

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Evento - é um código associado a cada ato ou fato de gestão que deva ser
registrado contabilmente pelo siafi. A ele é associado um roteiro contábil
(tabela de contas a serem debitadas ou creditadas). Assim sendo, permite que
todos os operadores do Siafi efetuem lançamentos contábeis, mesmo não
sendo contadores, pois é solicitado apenas o código do Evento que identifica o
fato que está sendo registrado no sistema;
Plano interno - é o instrumento de planejamento e de acompanhamento da
ação programada, usado como forma de detalhamento de um
projeto/atividade, de uso exclusivo de cada ministério ou órgão. Um plano
interno pode se desdobrar ou não em etapas;
Compartilhamento - é o processo de utilização de equipamento instalado em
outra unidade, por parte de UG que não disponha de terminal em suas
dependências físicas;
Administração financeira - ação de gerenciar as finanças públicas privadas;
Dotação - limite de crédito consignado na lei de orçamento ou crédito
adicional, para atender determinada despesa;
Evento - qualquer ato ou fato que deva ter tratamento pelo Sistema Integrado
de Administração Financeira – siafi;
Execução financeira – utilização dos recursos financeiros visando atender à
realização das ações de governo atribuídas às unidades orçamentárias;
Execução orçamentária da despesa - utilização dos créditos consignados no
orçamento geral da União e nos créditos adicionais, visando à realização das
ações de governo atribuídas às unidades orçamentárias;
Gestão - ato de gerir a parcela do patrimônio público, sob a responsabilidade
de uma determinada unidade. Aplica-se o conceito de gestão a fundos,
entidades supervisionadas e a outras situações em que se justifique a
administração distinta;
Gestor - quem administra ou gerencia negócios, bens ou serviços públicos;
Unidade gestora - unidade orçamentária ou administrativa investida do poder
de gerir recursos orçamentários e financeiros, próprios ou sob
descentralização;
Unidade gestora executora - unidade gestora que utiliza o crédito recebido
da unidade gestora responsável. A unidade gestora que utiliza os seus próprios
créditos passa a ser ao mesmo tempo unidade gestora executora e unidade
gestora responsável;
Unidade gestora responsável - unidade gestora responsável pela realização
de parte do programa de trabalho por ela descentralizado;
Unidade orçamentária - segmento da administração direta a que o
orçamento da União consigna dotações especificas para a realização de seus
programas de trabalho e sobre os quais exerce o poder de disposição
Liberação de cotas - transferência dos recursos financeiros do órgão central
do sistema de programação financeira para os órgãos setoriais;
Limite de saque - disponibilidade financeira da unidade gestora, para a
realização de pagamentos;

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Liquidação da despesa - verificação do direito adquirido pelo credor, tendo


por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito;
Nota de dotação - registro de desdobramento, por plano interno e/ou fonte,
quando detalhada, dos créditos previstos na Lei Orçamentária Anual, bem
como a inclusão dos créditos nela não considerados;
Nota de empenho - registro de eventos vinculados ao comprometimento da
despesa, na base do empenho;
Nota de lançamento - registro da apropriação/liquidação de receitas e
despesas, bem como de outros eventos, inclusive os relativos a entidades
supervisionadas;
Nota de movimentação de crédito - registro dos eventos vinculados à
transferência de créditos, tais como destaque, provisão, anulação de provisão
e anulação de destaque;
Nota de previsão de receita - registro das previsões de receitas relativas às
entidades e fundos não abrangidos pelos orçamentos da União;
Numerário - dinheiro; moeda.
"On Line" - modalidade de processamento eletrônico de dados, de caráter
interativo e instantâneo que permite consultas e acertos imediatos por parte
do usuário, assim como mensagens também imediatas oriundas do sistema;
Ordenador de despesa - qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão
de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos
da União ou pelos quais responda;
Órgão - ministério, Secretaria ou Entidade desse mesmo grau, aos quais estão
vinculadas as respectivas Unidades Orçamentárias;
Órgão central - incumbido de normatizar e coordenar a ação dos outros
órgãos que compõe o sistema;
Órgão setorial - articulador entre o órgão central e os órgãos executores,
dentro de um sistema, sendo responsável pela coordenação das ações na sua
esfera de atuação;
Sistema de contas - conjunto de contas que registra ocorrências de
características comuns a determinados atos administrativos. O sistema de
contas na administração pública envolve 4 sistemas: orçamentário, financeiro,
patrimonial e de compensação;
Sistema de contas de compensação - registra os valores que direta ou
indiretamente possam vir a afetar o patrimônio;
Sistema de contas financeiro - registra a arrecadação da receita e o
pagamento da despesa orçamentária e extra-orçamentária. A fonte
alimentadora do sistema financeiro é o caixa, que movimenta a entrada e a
saída de numerário;
Sistema de contas orçamentário - registra a receita prevista e as
autorizações legais de despesa constantes da Lei Orçamentária Anual e dos
créditos adicionais, demonstrando a despesa fixada e a realizada no exercício,
bem como compara a receita prevista com a arrecadada. As fontes

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alimentadoras do sistema orçamentário são: os orçamentos e suas alterações,


o caixa e atos administrativos;
Sistema orçamentário - estrutura composta pelas organizações, recursos
humanos, informações, tecnologia, regras e procedimentos, necessários ao
cumprimento das funções definidas no processo orçamentário;
Sistema patrimonial - sistema de contas que registra os bens patrimoniais
do Estado, os créditos e os débitos suscetíveis de serem classificados como
permanentes ou que sejam resultados do movimento financeiro, as variações
patrimoniais provocadas pela execução do orçamento ou que tenham outras
origens, o resultado econômico do exercício;
Tabela de eventos - instrumento utilizado pelas unidades gestoras no
preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no SIAFI, para
transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em registros contábeis
automáticos;
Transação “on line” - conjunto de procedimentos destinados à operação de
um terminal de computador ligado a um sistema central aberto a
processamento;
Unidade Polo SIAFI - unidade responsável pela entrada no SIAFI dos dados
das unidades "off line" de sua jurisdição;

10. ROL DE RESPONSÁVEIS

Para efeito de responsabilização nos processos de tomada e prestação


de contas, os agentes que exercem alguma das atividades (Naturezas
de Responsabilidade) elencadas pelo TCU, e em outras naturezas
criadas para melhor identificar os agentes que direta ou indiretamente
praticam atos de gestão, devem ter seus nomes registrados pelas
unidades nesse módulo do Siafi, de forma que, ao final do exercício,
seja possível identificar os agentes e as naturezas de responsabilidade
por eles exercidas.

Anualmente o TCU edita normas (instruções e decisões normativas)


estabelecendo regras para apresentação dos relatórios de gestão e dos
processos de contas da administração pública federal. Para o último
processo de tomada de contas (exercício 2008) foi emitida a IN/TCU
nº57/2008, cujo art.10 define quais servidores constarão no Rol de
Responsáveis.

O Rol de Responsáveis tem por base o agente, que pode atuar em uma
ou mais naturezas de responsabilidade em cada Unidade Gestora, por
um ou mais períodos. Dessa forma, o controle é realizado por período
de efetiva gestão do agente, ou seja, período em que praticou atos de
gestão.

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O Rol de Responsáveis tem fechamento anual nas mesmas datas e


parâmetros do cronograma de encerramento do exercício financeiro
fixado a cada ano pela Coordenação-Geral de Contabilidade.
Não há relatório impresso do Rol de Responsáveis no processo de
tomada de contas anual. Os dados do Rol de Responsáveis ficam
armazenados no SIAFI. O que segue no processo de tomada de contas
anual é a declaração da autoridade responsável da unidade de gestão
firmando que as informações constantes no SIAFI são fidedignas sobre
Rol de Responsáveis.

10.1. OPERACIONALIZAÇÃO NO SIAFI (FUNÇÃO “ROLRESP”)

O Rol de Responsáveis - ROLRESP é um módulo do Sistema Integrado


de Administração Financeira do Governo Federal – Siafi, implantado com
a finalidade de registrar os agentes responsáveis por atos de gestão.

Assim, o ROLRESP é um módulo do subsistema CONTASROL do Siafi,


que reúne informações sobre a identificação de agentes e seus
respectivos substitutos, que desempenham atividades relacionadas à
gestão de recursos públicos nas unidades da administração pública
federal.

O módulo ROLRESP é um instrumento gerencial das unidades e


ferramenta de auditoria, uma vez que é utilizado para identificação de
agentes responsáveis por atos que importem alteração de natureza
orçamentária, financeira e patrimonial da unidade.

A partir do exercício de 2008 o Rol de Responsáveis apresenta-se de


forma diferenciada em relação aos exercícios anteriores. A estrutura das
naturezas, a forma de inserção dados e a obtenção de informações
foram alterados.

10.2. ABRANGÊNCIA E ATUALIZAÇÃO DO ROL DE RESPONSÁVEIS

O Rol de Responsáveis, módulo Siafi, deve ser alimentado por todas as


unidades integrantes desse sistema a partir da designação dos agentes.
Serão lançados aqueles que desempenharem, durante o exercício, as
naturezas de responsabilidade especificadas pelo TCU e em outras
naturezas criadas para melhor identificar os agentes que direta ou
indiretamente praticam atos de gestão. As naturezas de
responsabilidade podem ser obtidas pela transação CONNATRESP.

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As unidades não integrantes do sistema Siafi deverão elaborar o Rol de


Responsáveis nos mesmos moldes daquelas constantes do sistema.

A atualização dos dados constantes do Rol de Responsáveis é de


competência de cada órgão ou entidade, por meio dos agentes
executores, que deverá efetuar as alterações tão logo sejam publicados
os atos de nomeação, designação ou exoneração (DOU, Boletim Interno
ou outro instrumento, conforme exigência de cada ato.).

10.3. DADOS QUE INTEGRAM O ROL DE RESPONSÁVEIS

Para o último processo de tomada de contas (2008/2009) o TCU editou


a IN nº57/2008, cujo art. 11 traz as informações que deverão constar
sobre os agentes responsáveis:
Art. 11. Constarão do rol de responsáveis as seguintes informações:

I. nome, completo e por extenso, e número do Cadastro de Pessoa Física do


Ministério da Fazenda (CPF/MF) do responsável arrolado;

II. identificação das naturezas de responsabilidade, conforme descrito no


artigo anterior ou na decisão normativa de que trata o art. 4º desta instrução
normativa, e dos cargos ou funções exercidos;

III. indicação dos períodos de gestão, por cargo ou função;

IV. identificação dos atos formais de nomeação, designação ou exoneração,


incluindo a data de publicação no Diário Oficial da União ou em documento de
divulgação pertinente;

V. endereço residencial completo; e

VI. endereço de correio eletrônico, se houver.

10.4. DEFINIÇÕES

Abaixo algumas definições elencadas no Manual de Rol de Responsáveis


editado pela CGU:
Agente Responsável: É o servidor da administração pública federal,
cadastrado na tabela de credor como pessoa física, responsável por ato de
gestão executado no âmbito de Unidade Gestora integrante do Siafi, podendo
ser, no exercício da função: titular, substituto ou interino.

Ato de Gestão: Todo e qualquer ato administrativo que importe alteração de


natureza orçamentária, financeira e patrimonial. São exemplos de atos de

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gestão: autorização para emissão de ordem bancária; incorporação e


desfazimento de bens; assinatura de contratos, convênios e instrumentos
congêneres; assinatura de ato de admissão e exoneração de servidor, etc.

Agente Titular: É aquele formalmente designado para exercer determinada


atividade, na condição de titular, devendo figurar no Rol de Responsáveis na
natureza de responsabilidade compatível com as atividades desenvolvidas.
Uma mesma pessoa pode exercer uma ou mais naturezas de
responsabilidade em uma mesma Unidade Gestora; contudo, cada natureza
de responsabilidade deve ter apenas um titular por Unidade Gestora, com
exceção das naturezas múltiplas, a exemplo dos Conselhos Fiscais.

Naturezas de Responsabilidade: Referem-se às atividades desenvolvidas


pelos agentes titulares, substitutos e interinos. São codificadas no Siafi pelo
Órgão Central de Controle Interno do Poder Executivo, de forma a facilitar a
identificação do agente responsável e a atividade que envolve a prática do
ato de gestão e contemplam as naturezas de responsabilidades constantes do
art. 12 da IN nº 47/2004 e as determinadas pela Secretaria Federal de
Controle Interno. Os códigos de naturezas de responsabilidades podem ser
consultados pela transação CONNATRESP do Siafi.

Agente Substituto: É aquele formalmente designado para substituir o titular


de determinada atividade. Este pode exercer uma ou mais naturezas de
responsabilidade em uma UG, por um ou mais períodos, por ocasião de
afastamento legal ou eventual do titular. No sistema haverá um campo para
identificar o tipo de agente – substituto (S).

Substituição (para efeito de Responsabilidade): O período de


substituição abrange, não somente os afastamentos legais, considerados para
efeito pecuniário do substituto, mas também, aqueles períodos em que,
mesmo não sendo devido o pagamento de vencimentos ou vantagens ao
substituto (afastamentos eventuais do titular), o substituto pratica atos de
gestão. É o caso, por exemplo, dos afastamentos eventuais do titular, para a
realização de trabalho fora de sua sede, quando, por força de circunstância, o
substituto necessite assinar ou expedir documento que implique pagamento
de despesa pela administração.

Afastamentos legais: São aqueles que interrompem ou suspendem o


efetivo exercício da função do titular da Natureza de Responsabilidade.
Constituem afastamentos legais: férias (art. 77, Lei n.º 8.112/90);
afastamento para estudo ou missão no exterior, conforme regulamento
contido no Decreto nº 2.794/98 (art. 95, Lei nº 8.112/90); ausências do
serviço para doar sangue (um dia); alistamento eleitoral (dois dias);
casamento, falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou
padrasto, filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos (oito dias
consecutivos) (art. 97, Lei nº 8.112/90); participação em programa de
treinamento regularmente instituído, conforme disposto no Decreto nº

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2.794/98, júri e outros serviços obrigatórios previstos em lei; licença à


gestante, à adotante e à paternidade; para tratamento da própria saúde; por
motivo de acidente em serviço ou doença profissional; afastamento
preventivo (até 60 dias, prorrogável por igual período) (art. 147, Lei nº
8.112/90); e participação em comissão de sindicância (30 dias, prorrogável
por igual período); processo administrativo disciplinar ou de inquérito (60
dias, prorrogável por igual período) (art. 149, Lei nº 8.112/90).

Afastamentos eventuais, no interesse da Administração: São aqueles


que não interrompem nem suspendem o efetivo exercício do cargo. Para
estes casos, só devem ser lançados no rol de responsáveis se o substituto
efetivamente praticou atos de gestão.

Agente Interino: É aquele formalmente designado que, provisoriamente,


exerce funções em lugar do titular ou do substituto. É necessário ato formal
designando o agente interino, para a prática de atos de gestão. Este pode
exercer uma ou mais naturezas de responsabilidade em uma UG, por um ou
mais períodos, quando do afastamento do titular e do substituto.

Período de Efetiva Gestão: É o lançamento do período em que houve a


ocorrência da prática de atos de gestão, por agente titular, substituto e
interino. O período de efetiva gestão deve estar contido no período de
responsabilidade do agente para determinada natureza de responsabilidade,
não podendo haver sobreposição de períodos.

O período de efetiva gestão deve ser lançado tanto para o agente titular
como para o substituto ou interino por meio da transação ATUEFETGES e
consultado por meio da transação CONEFETGES, que evidencia na tela todos
os períodos de efetiva gestão dos agentes para determinada natureza ou um
agente específico.

Por meio da transação CONEFETGES, as unidades também podem atualizar


(PF4) alguns dados já existentes ou até mesmo incluir (PF10) outro período
para determinado agente lançado anteriormente.

O período de efetiva gestão pode ser obtido por meio da transação


CONEFETGES (PF9 = EMAIL). Neste caso o sistema emitira um relatório com
todos os períodos lançados e encaminhará para o e-mail indicado na tela,
quando acionado o PF9.

Período de Responsabilidade: É o período em que o agente atua como


responsável por determinada natureza de responsabilidade. Este período é
determinado por atos formais de designação e exoneração dos agentes
titulares, substitutos e interinos. O período de responsabilidade difere do de
efetiva gestão, haja vista os períodos de substituições.

O período de responsabilidade é laçado automaticamente pelo sistema, tendo

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por base as datas de designação e de exoneração.

O início desse período corresponde ao que está lançado no campo data de


designação e o final desse período corresponde à data que está lançada no
campo exoneração menos um dia. (D – 1), uma vez que a data final que
consta do campo data de exoneração corresponde àquela em que o agente
foi exonerado. Logo, o período de responsabilidade deve corresponder ao
início das atividades (data de designação) e um dia anterior à data em que foi
exonerado.

O período de Responsabilidade é visualizado por agente na transação


CONEFETGES (PF2=DETALHA). O período é mostrado conforme as datas
indicadas para designação e exoneração.

Ato de Designação: É o ato formal de designação para exercer atos de


gestão, podendo ser de três espécies: Titular, Substituto ou Interino.

Data de Designação: Data a partir da qual o agente foi designado para


exercer atividades relacionadas com as naturezas de responsabilidade. Data
em que entrou em exercício.

Data DOU de Designação: Data em que foi publicada no Diário Oficial da


União a designação do agente, quando houver publicação. Não pode ser
superior à data corrente.

Ato de Exoneração: É o ato formal de destituição para exercer atos de


gestão dos agentes titulares, substitutos e interinos.

Data de Exoneração: Data em que o agente foi exonerado das atividades


relacionadas com as naturezas de responsabilidade. Não pode ser inferior à
data de designação nem superior à data corrente. A data a ser lançada é a
que o agente está exonerado das suas atividades, uma vez que a partir desta
data o agente não pode mais praticar atos de gestão.

Quando do registro da exoneração, deve-se, primeiramente, acessar a


transação ATUEFETGES e registrar a data de encerramento das atividades,
pois o sistema não permite o registro da exoneração, quando houver um
período de efetiva gestão em aberto.

Quando do registro da exoneração, deve-se, também, observar a data do


encerramento das atividades registradas no final da efetiva gestão, pois o
sistema não permite que a data da exoneração seja inferior à data inserida
como término do período de efetiva gestão.

Data DOU de Exoneração: Data em que foi publicada no Diário Oficial da


União a exoneração do agente, quando houver publicação.

Alteração: Mudança efetuada nos dados referentes aos agentes e na efetiva

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gestão, consistindo em acréscimo, supressão ou simples modificação.

Exclusão de Agente: Refere-se à retirada do sistema de um agente que foi


registrado por erro ou engano. Não será permitida a exclusão de agentes com
período de efetiva gestão lançado, ou seja, primeiro deve ser excluída a
efetiva gestão.

Tipo de Agente: Indica se o agente é Titular (T), Substituto(S) ou


Interino(I). Quando do lançamento do agente, em determinada natureza de
responsabilidade, o gestor deve informar ao sistema se as atividades serão
desenvolvidas pelo titular, pelo substituto ou se o agente está respondendo
interinamente.

A partir de 2008 cada natureza de responsabilidade pode ser exercida pelo


titular, substituto ou interino. Quando do lançamento do agente, o sistema
exigirá que o gestor informe o tipo de agente T, S ou I). Essa tipologia
passou a vigor a partir de janeiro de 2008, extinguindo dessa forma as
naturezas de responsabilidades que eram específicas para substitutos.

Natureza Múltipla – Refere-se à natureza de responsabilidade que permite


o registro de mais de um agente para a mesma natureza, sendo, no entanto,
exigida a individualização dos agentes pelos gestores. Neste caso o gestor
deve, primeiramente, cadastrar um complemento para a natureza de
responsabilidade pela transação ATUCOMPNAT. Dessa forma uma natureza
poderá ser desdobrada indicando se a natureza de responsabilidade possui
mais de um titular (ex. membros de conselhos fiscais, gerentes de
programas, etc.) ou pode ser desdobrada conforme a necessidade da
unidade.

Algumas naturezas múltiplas com caráter de (REPETIÇÃO DE AGENTES: S)


permitem o lançamento de um agente mais de uma vez na mesma natureza,
desde que estejam em seqüencial diferente. Exemplo: Natureza 924 e 926 -
Gerente de Programa e Coordenador de Ação, em que um gerente ou
coordenador de ação pode ser responsável por mais de um programa ou
ação.

Complemento de Natureza – Refere-se ao desdobramento de uma


natureza de responsabilidade, quando esta for múltipla e houver necessidade
de registro de mais de um agente para a mesma natureza.

Quando do registro de um complemento, a natureza de responsabilidade


assume um número seqüencial - Código do complemento de natureza, sendo
de responsabilidade do gestor a sua descrição.

11. CONTAS A PAGAR E RECEBER – CPR

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O CPR – Contas a Pagar e a Receber - é um subsistema do SIAFI


desenvolvido de forma a otimizar o processo de programação financeira
dos órgãos/entidades ligadas ao sistema, proporcionando informações
em nível analítico e gerencial do fluxo de caixa.

O CPR permite o cadastramento de contratos, notas fiscais, recibos e


outros documentos, cuja contabilização é efetuada por eventos de
sistema. Tais documentos geram compromissos de pagamento ou de
recebimento, que irão compor o fluxo de caixa montado pelo sistema.
Documentos do SIAFI, como a Nota de Empenho (NE) e a Nota de
Programação Financeira (PF), também dão origem a compromissos para
as unidades gestoras que utilizam o CPR.

As UG podem programar, por meio do CPR, o pagamento automático


dos compromissos ou o registro do recebimento, conforme o caso.
O fluxo de caixa, bem como os demonstrativos dos compromissos
(relacionados um a um ou consolidados), no subsistema CPR, podem ser
consultados por diversas chaves de seleção e classificação, subsidiando
a análise, tanto das previsões de pagamentos e recebimentos, como da
execução financeira.

11.1. FUNCIONALIDADES

1) Permite o cadastramento e posterior controle de todos os


documentos provenientes das operações relacionadas a pagamentos e a
recebimentos da entidade;

2) Possibilita a descentralização de responsabilidades no processo de


pagamentos e recebimentos e a redução do volume de tramitação de
papéis;

3) Registra, contabilmente, em tempo hábil os compromissos assumidos


e os créditos a receber;

4) Proporciona o conhecimento de todo o trâmite do documento dentro


dos diversos setores das Unidades, facilitando sua localização.

5) Permite a otimização do processo de programação financeira, que


pode ser feita com base no fluxo previsto de compromissos;

6) Possibilita o comando automático de pagamentos presentes e


futuros;

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7) Subsidia a análise, tanto das previsões de pagamentos e


recebimentos, como da execução financeira, por meio de consultas ao
fluxo de caixa e aos demonstrativos dos compromissos, individualmente
ou consolidados;

8) Possibilita o rastreamento do relacionamento entre os documentos.

11.2. OPERACIONALIZAÇÃO

O CPR está dividido em três módulos: ENTRADADOS, CONSULTA e


FLUXO DE CAIXA.
• A entrada de dados, como o nome indica, possibilita o operador
armazenar o sistema CPR de dados/informações. É feita mediante
transações específicas, mas alguns dados também podem ser
incluídos automaticamente, dependendo da operação realizada.
• A consulta compõe-se das transações CONCPR e CONMOVDOC. A
primeira mostra a relação de documentos hábeis e seus dados
detalhados, bem como o documento contábil gerado e o espelho
contábil. A segunda permite consultar, dado um documento hábil,
a quais documentos ele se refere, por quais é referenciado ou foi
pago e, dado um documento SIAFI, quais documentos hábeis ele
realizou.
• O fluxo de caixa é acessado mediante a transação CONFLUXO, a
qual permite consultar três tipos de demonstrativos:
Demonstrativo dos Compromissos, Fluxo Financeiro e Consolidado
dos Compromissos.

1. O Demonstrativo dos Compromissos mostra a relação de


compromissos do órgão ou UG, de acordo com a chave informada. A
partir desse Demonstrativo, é possível realizar o pagamento, a baixa ou
cancelamento dos documentos, se os mesmos forem de realização.
2. O Fluxo Financeiro apresenta os totais de pagamento e recebimento,
a disponibilidade atual, o movimento líquido e a disponibilidade prevista,
conforme chave informada;
3. O Consolidado dos Compromissos permite consultar o total de
compromissos pendentes vencidos, a vencer ou vincendos na data de
pagamento e compromissos realizados com atraso, antecipado ou no
vencimento.

Os órgãos poderão solicitar à STN a inclusão de novos tipos de


documentos, situações e deduções, para atender rotinas específicas.
O CPR permite que os documentos sejam incluídos por uma Unidade
Gestora, contabilizados em outra e pagos por uma terceira. As

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retenções de impostos e contribuições também podem ser recolhidas


por uma Unidade Gestora diferente das três primeiras. Para isso, o
sistema se utiliza de eventos que efetuam a transferência da obrigação
para as UG pagadoras.
O empenho e a programação financeira (PF) continuarão sendo
efetuados pelas transações NE e PF, respectivamente, embora sejam
considerados documentos hábeis que geram compromissos para o CPR.
No caso de reforço ou anulação do empenho ou alteração no
cronograma, os compromissos do documento original serão alterados
automaticamente.
Na inicialização do exercício, serão eliminados os compromissos de
empenhos do exercício anterior que não foram liquidados e não foram
inscritos em Restos a Pagar.

11.3. HABILITAÇÃO DO SISTEMA

O subsistema CPR pode ser disponibilizado em nível de órgão ou de UG,


sendo seu uso opcional.

Para que o órgão como um todo habilite-se no CPR, faz-se necessária a


alteração do indicador CPR da tabela de órgão (CONORGAO) para
PARCIAL ou TOTAL. Se a opção for pela utilização TOTAL, suas unidades
gestoras só poderão pagar seus compromissos via CPR. Optando pela
modalidade PARCIAL, as UG subordinadas poderão ainda optar pela
utilização parcial ou total. A UTILIZAÇÃO PARCIAL permite que os
documentos OB, DAR, DARF e GPS sejam realizados também fora do
subsistema. Se somente parte das unidades gestoras do órgão fizerem
uso do CPR, o indicador deverá permanecer como USO OPCIONAL.

Se o órgão determinar o uso total do CPR, todas as suas UG serão


habilitadas para UTILIZAÇÃO TOTAL do CPR. Se o órgão determinar o
uso parcial do CPR, todas as suas UG serão habilitadas para
UTILIZAÇÃO PARCIAL do CPR, embora possam optar pela UTILIZAÇÃO
TOTAL. Se o indicador do órgão estiver como USO OPCIONAL, as suas
UG poderão optar pela UTILIZAÇÃO PARCIAL, TOTAL ou por não utilizá-
lo.

Para que as UG realizem seus compromissos em modo "batch"


(pagamento automático de documentos), é necessário ainda alterar na
tabela de UG o indicador PAGAMENTO AUTOMÁTICO para "sim".

11.4. DEFINIÇÕES

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Conceitos básicos estabelecidos pela STN:


Documento de Origem - é o recibo, nota fiscal ou qualquer outro
documento (papel), emitido pela unidade ou pelo fornecedor, que será
cadastrado no sistema.

Documento Hábil - é o documento cadastrado no sistema que gera


compromissos de pagamento ou de recebimento, podendo ser de previsão
(Nota de Empenho, Contrato, Proposta de Programação Financeira etc.) ou de
Realização (Nota Fiscal, Recibo, Folha de Pagamento, Programação Financeira
Aprovada etc.).

Documento de Referência - é um documento hábil cujos dados servirão de


base para outro documento hábil, que, ao ser cadastrado, baixará os
compromissos do primeiro no valor correspondente; ex.: A Nota de Empenho
é um documento de referência para a Nota Fiscal de Pagamento.

Situação - é o indicador que determina o que será contabilizado quando da


liquidação e realização ou cancelamento do documento hábil, bem como seu
relacionamento com o documento de referência (exigência, tipo, equivalência
de valor etc.); é a situação que indica os eventos a serem aplicados.

UG Emitente – é a unidade gestora que inseriu o documento através da


transação ATUCPR.

UG Emitente do DOC. Referência – é a unidade gestora que emitiu o


documento de referência (em geral o empenho).

UG Pagadora/Recebedora – é a unidade gestora responsável pelo


pagamento/recebimento dos compromissos gerados por um documento hábil
de realização, podendo ser diferente da UG emitente do documento.

Credor/Devedor - identifica a entidade credora do compromisso, se


documento de pagamento ou retenção/encargos, ou devedora, se documento
de recebimento;

Dedução / Encargos - corresponde às retenções de impostos e


contribuições, bem como de descontos, cujos valores serão deduzidos do
valor do documento, ou encargos decorrentes da emissão de documentos
ficais.

Compromissos - são os valores a pagar ou a receber gerados a partir do


cadastramento de um documento hábil, podendo ser também de previsão ou
de realização.

Atenção! Não confundir documento de origem com documento de


referência. O primeiro é externo ao sistema, por exemplo, a nota fiscal

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entregue pelo fornecedor. O segundo é um documento hábil gerado pelo


sistema, por exemplo, o empenho.

Ah! Antes dos testes, por favor! Um cafezinho para “ativar a memória”!

QUESTÕES DE CONCURSOS - SIAFI

(CESPE – ANEEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Com relação à


amplitude do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal (SIAFI), Julgue o item que se segue.

1. O SIAFI Abrange desde o registro do orçamento inicial da receita e


despesa em todas as unidades gestoras até a emissão das
demonstrações contábeis mensais e anuais, além dos procedimentos
específicos de encerramento e abertura de exercício.

Resolução
Perfeito! O SIAFI abrange a integralidade de todos os registros
contábeis de forma padronizada para a administração pública federal,
desde classificação da dotação orçamentária de cada unidade
orçamentária, registro inicial da receita e da despesa, transferência de
créditos e recursos, elaboração das demonstrações contábeis e
balancetes.
CERTO.

(CESPE – ANEEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Acerca da


movimentação da conta única do tesouro nacional, julgue o item a
seguir.

2. É efetuada por intermédio das unidades gestoras integrantes do


SIAFI, sob a forma de acesso online e off-line, utilizando como agente
financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco Central
do Brasil.

Resolução
Pode-se verificar dois erros no comando da questão:
1º A movimentação da conta única do Tesouro Nacional não se realiza
sob a forma off-line;
2º O agente financeiro e operacionalizador da conta única do Tesouro
nacional é o Banco do Brasil. Assim, todos os pagamentos, recebimentos
e transferências de recursos são realizados via SIAFI.
ERRADO.

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3. (CESPE – CONTADOR/DPU/2010) Relativamente ao sistema integrado


de administração financeira (SIAFI), assinale a opção correta.

A O funcionário formalmente designado para execução do processo de


credenciamento no SIAFI responderá integralmente pelo uso do sistema
pelos operadores por ele cadastrados, e será obrigado a cumprir os
requisitos de segurança instituídos pelo SERPRO, expondo-se às
consequências das sanções penais ou administrativas cabíveis.
B A implantação do SIAFI foi viabilizada após a criação, em 1986, da
Secretaria Federal de Controle Interno, com o objetivo de promover a
modernização e a integração dos sistemas de programação financeira,
de execução orçamentária e de contabilidade.
C O SIAFI foi utilizado inicialmente apenas pelo Poder Executivo,
expandindo-se de forma gradual pelos demais poderes a partir da
percepção, pelos usuários, das vantagens oferecidas pelo sistema.
D Mesmo na modalidade de uso parcial, o SIAFI substitui a contabilidade
da unidade, não sendo necessário o envio de balancetes e balanços para
integração pelas unidades setoriais do sistema.
E Como se trata de um sistema online de âmbito nacional, o acesso para
registro de documento ou para consulta no SIAFI é feito mediante
cadastro em tempo real, com autorização automática.

Resolução
A) O funcionário formalmente designado para execução do processo de
credenciamento no SIAFI NÃO responderá integralmente pelo uso do
sistema pelos operadores, cada um será responsável. Porém, o
credenciador/cadastrador será obrigado a cumprir os requisitos de
segurança instituídos pelo SERPRO e expor às consequências das
sanções penais ou administrativas cabíveis caso haja manipulação
indevida do sistema. Errado.
B) A implantação do SIAFI NÃO foi viabilizada após a criação, em 1986,
da Secretaria Federal de Controle Interno, mas sim com a criação da
Secretaria do tesouro nacional – STN. Errado.
C) Perfeito! Inicialmente só o Poder executivo utilizava o SIAFI. Depois
de verificada a eficácia do sistema os outros Poderes o aderiram. Certo.
D) Na modalidade de uso parcial, o SIAFI NÃO substitui a contabilidade
da unidade, assim, é necessário o envio de balancetes e balanços para
integração pelas unidades setoriais do sistema. Errado.
E) O cadastro não é em tempo real com autorização automática, mas
sim depois da solicitação do Gestor ou chefia imediata. Errado.
Opção C.

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4. (CESPE – CONTADOR/DPU/2010) Com relação aos documentos


utilizados pelo SIAFI, assinale a opção correta.
A A GRU eletrônica permite o recolhimento de receitas da União de uma
unidade gestora para outra unidade gestora via SIAFI.
B A nota de dotação permite registrar o comprometimento de despesa,
bem como os casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação
desse compromisso.
C A GPS eletrônica permite registrar a arrecadação de receitas federais
efetivadas pelos órgãos e entidades, por meio de transferências de
recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a conta única do Tesouro
Nacional.
D A nota de movimentação de crédito permite registrar os valores
decorrentes de desdobramento, por plano interno ou por fonte de
recursos (quando detalhada), dos créditos previstos no orçamento geral
da União, bem como a inclusão dos créditos nele não consignados.
E A nota de lançamento de sistema permite registrar eventos contábeis
não vinculados a documentos específicos.

Resolução
A) Perfeito! A Guia de Recolhimento de Receitas da União - GRU
eletrônica permite o recolhimento de receitas da União de uma unidade
gestora para outra unidade gestora via SIAFI. Certo.
B) A nota de empenho é o documento que permite registrar o
comprometimento de despesa, bem como os casos em que se faça
necessário o reforço ou a anulação desse compromisso. A nota de
dotação registra o crédito das unidades orçamentárias. Errado.
C) A GPS eletrônica tem a função de registrar a arrecadação de receitas
para o regime geral da previdência social – RGPS. Errado.
d) A Nota de DOTAÇÃO de crédito permite registrar os valores
decorrentes de desdobramento, por plano interno ou por fonte de
recursos (quando detalhada), dos créditos previstos no orçamento geral
da União, bem como a inclusão dos créditos nele não consignados. A
Nota de crédito tem a função de descentralizar créditos entre unidades
gestoras. Errado.
E) Improcedente! A nota de lançamento de sistema não permite
registrar eventos contábeis que não estejam vinculados a documentos
específicos. Exemplo: Transferência de bens e valores – existe a
necessidade de um documento de transferência do bem. Errado.
Opção A.

(CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2009) A respeito da


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.

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5. Com o advento do Sistema Integrado de Administração Financeira do


Governo Federal (SIAFI), houve grande centralização da gestão de
recursos, o que permitiu a padronização dos métodos e rotinas de
trabalho e restringiu a gestão e o controle do ordenador de despesas,
com a perda da individualização dos recursos para cada unidade
gestora.

Resolução
O Sistema Integrado de Administração Financeira não restringiu a
gestão e o controle do ordenador de despesas, com a perda da
individualização dos recursos para cada unidade gestora. Porém, é
verdade que houve grande centralização da gestão de recursos,
permitindo a padronização dos métodos e rotinas de trabalho.
ERRADO.

6. (CESPE – ANATEL/Analista – Ciências Contábeis – 2009) Os registros


contábeis produzidos pelo Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI) são efetuados automaticamente,
de acordo com a tabela de eventos, correspondentes aos atos e fatos
administrativos, cuja entrada dos respectivos dados no sistema é de
responsabilidade das unidades gestoras.

Resolução
O fundamento lógico do Siafi é o evento. O evento possibilita que os
servidores executem a contabilidade pública de forma padronizada em
todo território nacional, evitando disfunções, disparidades, erros ou
enganos.
Os eventos estão organizados em uma Tabela, através da qual o usuário
do sistema (servidor da respectiva unidade gestora) consulta e registra
todos os atos e fatos econômico-financeiros e administrativos de forma
padronizada.
De posse da tabela de eventos basta o servidor pode consultar e
encontrar o evento apropriado para realizar o registro contábil.
Importante! Geralmente os lançamentos contábeis dos órgãos e
entidades da administração pública federal efetuados no siafi são
realizados mediante registros de primeira fórmula. A exceção são os
lançamentos que podem ser realizados pelo setorial contábil quando não
existir, para o fato em questão, um evento apropriado.
Atenção! No Sistema Siafi não se realiza a elaboração do orçamento.
Essa elaboração é executada em outro sistema, o Sistema Integrado de
Dados Orçamentários –SIDOR.
CERTO

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7. (CESPE – IPEA/Téc. Orç. Financ. – 2008) Não é finalidade do Sistema


de Administração Financeira Federal gerenciar o processo de
planejamento e orçamento federal.

Resolução
O SIAFI é um sistema informatizado que controla a execução
orçamentária, financeira, patrimonial e contábil dos órgãos da
administração pública. A atribuição de gerenciar o processo de
planejamento e orçamento do governo federal é do SIDOR (sistema
integrado de dados orçamentários).
CERTO.

(CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) O SIAFI é o


principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e
controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo
federal. Acerca dos objetivos do SIAFI, julgue os seguintes itens.

8. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) É objetivo


do SIAFI proporcionar transparência dos gastos dos governos federal,
estadual, distrital e municipal.

Resolução
Transcrevo abaixo os principais objetivos do siafi:
a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução
orçamentária, financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;
b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a
utilização dos recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos
recursos de caixa do Governo Federal;
c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de
informações gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração
Pública Federal;
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos
recursos públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa
atividade, uma vez que ele permanece sob total controle do
ordenador de despesa de cada unidade gestora;
e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de
suas supervisionadas;
f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das
transferências negociadas;
g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;
h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos;
e
i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.

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Pode-se observar que o comando da questão refere-se a um dos


objetivos do SIAFI (letra “i” do quadro acima).
Portanto, não é objetivo do SIAFI proporcionar transparência dos
gastos dos governos estadual, distrital e municipal.
Item Errado.

9. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – CONTADOR/2010) A respeito da


implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI),
assinale a opção correta.
A A implantação do SIAFI foi viabilizada a partir da criação da Secretaria
de Orçamento Federal.
B Desde a sua implantação, o SIAFI foi utilizado pelos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário.
C Desde sua implantação, o SIAFI, como sistema computacional,
tornou-se importante instrumento para o acompanhamento e controle
da execução orçamentária, financeira e contábil dos governos federal,
estadual e municipal.
D A performance do SIAFI tem despertado a atenção e o interesse de
organismos internacionais e de vários países da Europa e da América
Latina.
E Atualmente, utilizam-se do SIAFI todos os órgãos da administração
direta e administração indireta, inclusive empresas públicas, sociedades
de economia mista e instituições financeiras oficiais.

Resolução
Questão copiada literalmente do manual do siafi!
Observe: “2 - A performance do SIAFI tem despertado a atenção e o
interesse de organismos internacionais e de vários países da Europa e
América Latina, que tem enviado, freqüentemente, suas delegações à
Secretaria do Tesouro Nacional - STN, com o objetivo de conhecer a
tecnologia utilizada e absorver a experiência adquirida, visando a
implantação de sistema similar nos seus países de origem.”
A implantação do SIAFI foi viabilizada a partir da criação da STN.
O SIAFI foi utilizado inicialmente apenas pelo Poder Executivo,
expandido-se de forma gradual pelos demais Poderes a partir da
percepção, pelos usuários, das vantagens oferecidas pelo Sistema.
O siafi é um instrumento para o acompanhamento e controle da
execução orçamentária, financeira e contábil do governo federal. Os
governos estadual e municipal podem utilizar o SIAFEM.
Utilizam-se do SIAFI todos os órgãos da administração direta e
administração indireta, inclusive empresas públicas que não exercem
atividade econômica e sociedades de economia mista. Instituições
financeiras oficiais não são usuárias do siafi.

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Letra D.

10. (CESPE – ACE/TCU – 2007) O SIAFI somente validará, do ponto de


vista contábil, os documentos de entrada de dados, se eles se
apresentarem com os eventos que, no todo, completem partidas
dobradas.

Resolução
A lógica do sistema siafi é o EVENTO cuja Tabela é parte integrante do
plano de contas da administração pública federal.

Os registros efetuados no siafi são efetuados através dos códigos


(eventos), mediante consulta à tabela de eventos do plano de contas.
Geralmente os lançamentos executados no sistema são de primeira
fórmula.
O sistema SIAFI somente validará contabilmente os documentos de
entrada de dados se eles se apresentarem com os eventos que, no todo,
completem partidas dobradas.
CERTO.

11. (CESGRANRIO– Contador/INEA/RJ – 2008) O SIAFI – Sistema


Integrado de Administração Financeira foi implantado pelo Governo
Federal com o intuito de promover a modernização e integração dos
sistemas contábeis e de programação financeira da União. O SIAFI está
estruturado em sistemas; cada sistema está organizado em subsistemas
e estes, organizados por
(A) Módulos
(B) Capítulos
(C) Subprojetos
(D) Subprogramas
(E) Sub-subsistema

Resolução
O SIAFI é um sistema de informações centralizado em Brasília, ligado
por teleprocessamento aos Órgãos do Governo Federal distribuídos no
País e no exterior. Essa ligação, que é feita pela rede de
telecomunicações do SERPRO e também pela conexão a outras inúmeras
redes externas.
Para facilitar o trabalho de todas essas Unidades Gestoras, o SIAFI foi
concebido para se estruturar por exercícios : cada ano equivale a um
sistema diferente, ou seja, a regra de formação do nome do sistema é a
sigla SIAFI acrescida de quatro dígitos referentes ao ano do sistema que
se deseja acessar: SIAFI2007, SIAFI2008, SIAFI2009 etc.

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Por sua vez, cada sistema está organizado por subsistemas - atualmente
são 21 - e estes, por módulos . Dentro de cada módulo estão agregadas
inúmeras transações, que guardam entre si características em comum.
Nesse nível de transação é que são efetivamente executadas as diversas
operações do SIAFI, desde entrada de dados até consultas.
Letra A.

(CESPE – SERPRO/Analista - Gestão Financeira – 2008) A respeito dos


principais documentos utilizados pelo SIAFI e seus papéis, julgue os
itens seguintes.

12. Por meio do DARF se registra a arrecadação de tributos e demais


receitas diretamente na conta única do Tesouro Nacional.

Resolução
O DARF é utilizado para arrecadação dos tributos administrados pela
Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional, e demais receitas, ingressando na conta única.
CERTO.

13. A nota de dotação é um documento utilizado para registro das


informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de Orçamento
Federal.

Resolução
Nota de Dotação – ND: A Nota de Dotação é o documento utilizado
para registro das informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria
de Orçamento Federal, ou seja, dos créditos previstos no Orçamento
Geral da União (OGU). Também se presta à inclusão de créditos no OGU
não previstos inicialmente e ao registro do desdobramento do Plano
Interno e do detalhamento da fonte de recursos.
CERTO.

14. (CESPE – ACE/TCU – 2007) Segundo o disposto no art. 1.o do


Decreto n.o 93.872/1986 e no art. 56 da Lei n.o 4.320/1964, a
realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária,
em estrita observância ao princípio de unidade de caixa, conhecido
como conta única. Acerca do funcionamento da conta única, julgue o
item que se segue.
O controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades
gestoras são feitos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI).

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Resolução
Depois de aprovada e publicada a LOA passa-se a efetiva execução do
orçamento.
Primeiramente a Unidade Orçamentária ou Administrativa recebe o
crédito, após realizar todos os procedimentos relativos às despesas e
estando em condições de pagá-la, receberá o recurso.

Portanto, primeiro executa o lado orçamentário (créditos) e, em


seguida, a parte financeira (recursos).
Uma vez publicada a LOA, inicia-se imediatamente os procedimentos de
execução orçamentária e de programação financeira.
A execução orçamentária é processada basicamente da seguinte forma:

1º passo: A Secretaria de Orçamento Federal – SOF do Ministério do


Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, gera automaticamente no
SIAFI, o documento Nota de Dotação – ND. Com esse documento cria-
se o crédito orçamentário e inicia a execução orçamentária
propriamente dita. No que se refere à movimentação de créditos e
recursos financeiros, a função da SOF se encerra nesse ponto.
2º passo: Com base no Decreto de programação financeira, a STN
inicia a movimentação (descentralização) de créditos. Só após o
recebimento do crédito é que as Unidades Gestores ou orçamentárias
estão em condições de efetuar a realização das despesas públicas.
A LRF estabelece que até trinta dias após a publicação dos orçamentos,
nos termos em que dispuser a lei de diretrizes orçamentárias, o Poder
Executivo estabelecerá a programação financeira e o cronograma de
execução mensal de desembolso (art. 8º da LRF).
Nos dois primeiros passos não houve nenhum reflexo financeiro, ou
seja, não ocorreu movimentação de recursos, apenas de crédito.
3º passo: Recebido o crédito, cabe a cada unidade contemplada
realizar os procedimentos relativos à execução das despesas (licitação,
dispensa, inexigibilidade, tipo de despesa, empenho, liquidação, etc.).
Com a transferência dos recursos começa a fase de desembolso para
pagamentos diversos, depois de cumpridos os estágios ou fases da
despesa (empenho e liquidação).
4º passo: A primeira movimentação de recursos é a liberação de cota e
deve ser realizada em consonância com o cronograma de desembolso
aprovado pela STN. Assim, cota é o montante de recursos colocados à
disposição dos Órgãos Setoriais de Programação Financeira – OSPF pela
Coordenação-Geral de Programação Financeira – COFIN/STN mediante
movimentação intra-siafi dos recursos da Conta Única do Tesouro
Nacional.

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Portanto, atenção! Cotas são os recursos transferidos pela STN para os


OSPF.
5º passo: Liberação de repasses ou sub-repasses. Repasse
(transferência externa), é a movimentação de recursos realizada pelos
OSPF para as unidades de outros órgãos ou ministérios e entidades da
Administração Indireta, bem como entre esses; e sub-repasse
(transferência interna), é a liberação de recursos dos OSPF para as
unidades sob sua jurisdição e entre as unidades de um mesmo órgão,
ministério ou entidade.

Todos os procedimentos acima demonstrados são executados “on line”


via SIAFI.

A partir das transferências de repasses e sub-repasses, as unidades


gestoras, agora com os recursos em caixa, podem dar início à fase de
pagamento de seus compromissos (despesas).
Resumindo:
◊ Descentralização de créditos: É transferência de créditos entre unidade
gestoras;

◊ Descentralização interna de créditos (provisão): É a movimentação de


créditos entre unidades gestoras de um mesmo órgão ou entidades integrantes do
orçamento fiscal e da seguridade social, respeitada fielmente a classificação
funcional (art. 2º c/c o art. 3º do Decreto 825/93);

◊ Descentralização externa de créditos (destaque): É a descentralização de


créditos entre unidades gestoras de órgãos ou entidades de estruturas diferentes,
respeitada fielmente a classificação funcional (art. 2º, parágrafo único, c/c o art. 3º
do Decreto 825/93);

◊ Descentralização de recursos financeiros: É a transferência de “dinheiro”


entre as Unidades Gestoras que compõem o sistema de programação financeira e
ocorre sob a forma de liberação de cotas, repasses e sub-repasses;

◊ Cota: É a liberação de recursos do órgão central para o setorial de programação


financeira;

◊ Repasse: É a liberação de recursos do órgão setorial de programação financeira


para entidades da Administração Indireta, e entre estas e ainda de um ministério
para outro;

◊ Sub-repasse: É a liberação de recursos dos órgãos setoriais de programação


financeira para as unidades gestoras de sua jurisdição e entre as unidades gestoras
de um mesmo ministério, órgão ou entidade.

Conclusão:

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O controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades


gestoras são feitos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI).
CERTO.

15. (CESPE - Analista de Correios – Contador – 2011) No SIAFI, o


registro da conformidade dos aspectos relativos à gestão do patrimônio
público deve ser feito por servidor que não tenha a função de emitir
qualquer nota de empenho, nota de dotação, nota de crédito ou ordem
bancária.

Resolução
Existe na administração pública o que denominamos de princípio da
segregação de função. Significa separar, definir, estabelecer quem
executa e o que executa.
Assim, o responsável pelo pagamento não pode ser o mesmo que atesta
a nota fiscal e recebe os bens, também, o responsável pela realização
de empenho de despesa não poderia ser o responsável pela
conformidade contábil ou de gestão. Caso isso ocorresse, o executor
estaria fiscalizando suas próprias atividades.
CERTO.

16. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) No estágio


da arrecadação, é feita a transferência dos valores à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e pelo controle da
programação financeira.

Resolução
A arrecadação ocorre no exato momento em que o contribuinte paga
seus tributos ou outras receitas junto à instituição financeira
arrecadadora. Em outras palavras, consiste na entrega realizada pelos
contribuintes ou devedores aos agentes arrecadadores ou bancos
autorizados pelo ente, dos recursos devidos ao Tesouro Nacional.

Assim sendo, a arrecadação consiste na entrega do recurso ao agente


ou banco arrecadador pelo contribuinte ou devedor.
Já o recolhimento da receita ocorre no exato momento em que os
bancos ou agentes financeiros transferem os recursos arrecadados ao
Caixa Único do Tesouro.
Consiste na transferência dos valores arrecadados à conta específica do
Tesouro responsável pela administração e controle da arrecadação e
programação financeira, observando-se o Princípio da Unidade de Caixa,

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representado pelo controle centralizado dos recursos arrecadados em


cada Ente Federado.
Item ERRADO.

17. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) A conta única do Tesouro


Nacional, mantida junto ao Banco do Brasil e operacionalizada pelo do
Banco Central, destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da
União, à disposição das unidades gestoras.

Resolução
Atenção! Não confundir! Banco Central do Brasil (BC) com Banco do
Brasil (BB).
A conta única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central (BC) e
operacionalizada pelo Banco do Brasil (BB).
ERRADO.

18. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) A conciliação da conta única é a


compatibilização de seus saldos no Banco Central e no SIAFI. Essa
conciliação é desnecessária, caso não existam pendências a regularizar
ou valores a identificar.

Resolução
A conciliação bancária é técnica comum adotada para verificação de
saldos e valores, necessária exatamente para verificação da existência
de eventual pendência ou não conformidade.
Portanto, essa conciliação é sempre necessária.
ERRADO.

19. (CESPE – ACE/TCU – 2008) A Conta Única do Tesouro Nacional,


mantida pelo Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as
disponibilidades financeiras da União movimentáveis pelas unidades
gestoras da administração federal, excluindo-se a contribuição
previdenciária, que ingressa em conta específica administrada pelo
INSS.

Resolução
A conta única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central do Brasil,
e não no Banco do Brasil. Aí está o erro da questão.
As contribuições previdenciárias são arrecadadas via GPS (Guia da
Previdência Social) e ingressam em conta específica para fins de
administração do INSS.
Plano de Contas da União 2009
1.1.1.1.2.00.00 BANCOS CONTA MOVIMENTO

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1.1.1.1.2.01.00 CONTA UNICA DO TESOURO NACIONAL
1.1.1.1.2.02.00 F .....................................CONTA UNICA DO INSS
1.1.1.1.2.03.00 INSS
1.1.1.1.2.03.01 F .....................................CONTA UNICA
ERRADO.

20. (ESAF – Administrador/ENAP – 2007) Assinale a opção em que o


documento mencionado não é utilizado pelo Sistema de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI.
a) Ordem Bancária.
b) Nota de Programação Financeira.
c) Nota de Empenho.
d) Nota de Movimentação Financeira.
e) Darf Eletrônico.

Resolução
Atenção! O comando da questão pede a opção que contenha um
documento NÃO utilizado no SIAFI.
a) Ordem bancária é o documento básico utilizado na movimentação de
recursos entre unidade gestoras, bem como para o pagamento de
fornecedores (credores do estado). Certo.
b) Nota de Programação Financeira é o documento utilizado no SIAFI
destinado à transferência de recursos da STN para os Órgãos Setoriais
de Programação Financeira – OSPF, dos ministérios. Certo.
c) Nota de empenho é o documento que concretiza o empenho. Este é o
ato emanado de autoridade competente que cria obrigação para o
estado pendente ou não de implemento de condição.
A Nota de empenho é o documento que formaliza no SIAFI o primeiro
estágio de execução da despesa. Certo.
d) Não existe no sistema SIAFI o documento denominado Nota de
Movimentação Financeira. Porém, existe a programação financeira,
procedimento realizado entre as unidades executoras, setoriais e central
de execução de despesas. Errado.
e) Darf Eletrônico é o documento utilizado para o recebimento e
recolhimento de receitas federais, excetuadas as contribuições
destinadas ao INSS, posto que para estas utiliza-se a GPS Eletrônica.
Certo.

21. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) O SIAFI


visa padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos
recursos públicos, mas com a permanência do controle pelo ordenador
de despesa de cada unidade gestora.

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Resolução
O Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
(SIAFI) é um sistema informatizado que tem por finalidade contabilizar
e controlar toda a execução orçamentária, financeira e patrimonial da
União em tempo real.

Em outras palavras, o SIAFI é o principal instrumento utilizado para


registro, acompanhamento e controle da execução orçamentária,
financeira e patrimonial do Governo Federal.

Desde sua criação, o SIAFI tem alcançado satisfatoriamente seus


principais objetivos:
a) prover mecanismos adequados ao controle diário da execução orçamentária,
financeira e patrimonial aos órgãos da Administração Pública;
b) fornecer meios para agilizar a programação financeira, otimizando a utilização dos
recursos do Tesouro Nacional, através da unificação dos recursos de caixa do
Governo Federal;
c) permitir que a contabilidade pública seja fonte segura e tempestiva de informações
gerenciais destinadas a todos os níveis da Administração Pública Federal;
d) padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos recursos
públicos, sem implicar rigidez ou restrição a essa atividade, uma vez que ele
permanece sob total controle do ordenador de despesa de cada unidade
gestora;
e) permitir o registro contábil dos balancetes dos estados e municípios e de suas
supervisionadas;
f) permitir o controle da dívida interna e externa, bem como o das transferências
negociadas;
g) integrar e compatibilizar as informações no âmbito do Governo Federal;
h) permitir o acompanhamento e a avaliação do uso dos recursos públicos; e
i) proporcionar a transparência dos gastos do Governo Federal.
Pode-se observar que o comando da questão refere-se de um dos
objetivos do SIAFI (letra “d” do quadro acima).

É objetivo do SIAFI padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à


gestão dos recursos públicos mediante controle do ordenador de
despesa de cada unidade gestora.
Item Certo.

(CESPE – Técnico/TCU – 2007) O SIAFI apresenta uma série de


métodos e procedimentos para disciplinar o acesso e assegurar a
manutenção da integridade dos dados e do próprio sistema. Essa
proteção se dá contra utilizações indevidas ou desautorizadas e contra
eventuais danos que possam ser causados aos dados.
Acerca da integridade e fidedignidade dos dados inseridos no SIAFI,
julgue o item seguinte.

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22. A alteração de um documento registrado no SIAFI é permitida


mediante a identificação do CPF, da hora e do nome do autor da
operação.

Resolução
A imutabilidade dos documentos é uma característica de segurança do
SIAFI. Uma vez registrado o documento no sistema, não é permitida a
sua alteração. A imutabilidade dos documentos permite que sejam
acompanhadas todas as modificações nos dados do sistema. Para a
correção ou anulação de um documento já registrado é necessário que
seja incluído um novo documento de forma a retificar o anterior.
ERRADO.

(CESPE – Técnico/TCU – 2007) Para utilizar o SIAFI, é necessário que


seja realizada alguma forma de conexão ao sistema e que o usuário
esteja devidamente cadastrado e habilitado no SIAFI e de posse da sua
senha pessoal e intransferível. O registro de documentos e as consultas
ao SIAFI somente serão autorizados após prévio cadastramento e
habilitação dos usuários.
A respeito desse cadastramento, julgue o item subseqüente.

23. Cada órgão da administração direta do governo federal deverá


indicar formalmente à Secretaria do Tesouro Nacional um servidor e seu
substituto para serem responsáveis pelo processo de cadastramento dos
usuários do SIAFI no âmbito do respectivo órgão.

Resolução
Um dos instrumentos de segurança do SIAFI é o acesso do sistema
somente através de senha. Os usuários são habilitados formalmente à
STN, por meio do cadastramento de uma senha, quando então são
especificados os perfis e níveis de acesso de cada usuário.
CERTO.

24. (CESPE – TSE/Analista - Contabilidade – 2007) Segundo as normas


do TCU, é bastante abrangente o conceito de “responsáveis” nos
processos de tomada e prestação de contas. Exclui-se nesse
enquadramento o:
A) responsável pela aprovação das prestações de contas de recursos
concedidos mediante convênios e instrumentos afins.
B) membro de órgão colegiado que, por definição regimental, não seja
responsável por atos de gestão.
C) membro de conselho fiscal.

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D) encarregado de arrecadação de receitas.

Resolução
Essa foi pra ninguém errar. Agente Responsável é o servidor que pratica
ato de gestão. Ato de Gestão é todo e qualquer ato administrativo que
importe alteração de natureza orçamentária, financeira e patrimonial.
O único elencado que não pratica ato de gestão é a letra B, que
menciona exata e claramente isso “...não seja responsável por ato de
gestão.”
Todos os demais possuem responsabilidade direta na execução ou
fiscalização de bens públicos.
Letra B.

25. Para efeito de responsabilização dos agentes públicos que praticam,


direta ou indiretamente, atos de gestão, eles são identificados e
relacionados, cujos dados devem ser atualizados tão logo sejam
publicados os atos de nomeação, designação ou exoneração.

Resolução
É exatamente este o objetivo do Rol de Responsáveis, cujo registro e
controle é mantido por exercício financeiro. A partir de 2008 foram
introduzidas algumas modificações a fim de aperfeiçoamento do
sistema, tais como forma de inserção e obtenção de informações.
CERTO.

26. Para fins de identificação e inclusão no Rol de Responsáveis, não


necessariamente precisará o servidor público praticar atos vinculados a
alterações exclusivamente de natureza financeira.

Resolução
São incluídos no rol de responsáveis aqueles que praticam Ato de
Gestão, que é todo e qualquer ato administrativo que importe alteração
de natureza orçamentária, financeira e patrimonial, como, por exemplo,
autorização de incorporação ou desfazimento de bens públicos.
CERTO.

27. A Conformidade de Registro de Gestão tem por objetivo a


certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária,
financeira e patrimonial, além da verificação da existência de
documentos hábeis que comprovem tais operações, abrangendo a
conformidade diária e documental.

Resolução

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A questão está completa, conforme artigo 7° da Instrução Normativa


STN n° 06/2007.
CERTO.

28. A Conformidade do Registro de Gestão deverá ser registrada em até


três dias úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, e não
necessariamente no mesmo dia a que se refere.

Resolução
Para fins de concurso, fique atento aos prazos e datas! É exatamente
este o prazo para registro.
CERTO.

29. O Contas a Pagar e a Receber (CPR) do SIAFI foi desenvolvido com


o objetivo de se efetuar melhor controle dos recursos orçamentários da
União, de forma a oferecer informações mais detalhadas de suas
disponibilidades. Tal subsistema do SIAFI tem demonstrado ser uma
importante ferramenta gerencial.

Resolução
A questão está quase que totalmente perfeita, com exceção de
“recursos orçamentários”. O objetivo do CPR é auxiliar no controle das
disponibilidades financeiras (recursos financeiros), e não de recursos
orçamentários (crédito orçamentário).
ERRADO.

Julgue os itens a seguir, no que se refere ao sistema integrado de


administração financeira (SIAFI) do governo federal.

30. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA DE ORÇAMENTO) Os OSPF


solicitam à SOF a liberação dos recursos financeiros para pagamento de
despesas das suas unidades gestoras, mediante o registro, no SIAFI, da
proposta de programação financeira, por meio da nota de programação
financeira.

Resolução
Pegadinha de concurso! Os OSPF solicitam à SECRETARIA DO TESOURO
NACIONAL – STN.
A liberação dos recursos financeiros para pagamento de despesas das
suas unidades gestoras é de competência da STN.
ERRADO.

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31. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA DE ORÇAMENTO) As entidades


públicas federais, estaduais e municipais podem utilizar o SIAFI para
receber, por meio da conta única do governo federal, receitas — como
taxas de energias, de água, de telefone, entre outras — dos órgãos que
utilizam o sistema.

Resolução
Perfeito! Questão bastante específica, ou seja, exigiu detalhes,
conhecimento prático.
Os pagamentos de faturas de concessionárias de serviços públicos, a
exemplo das faturas de água, telefone e energia elétrica, são realizados
diretamente através do SIAFI, mediante crédito na conta corrente da
concessionária.
CERTO.

A respeito das características e da amplitude do SIAFI, julgue os itens


subsequentes.

32. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A amplitude do SIAFI


possibilita, a qualquer momento, a emissão das demonstrações
contábeis e o conhecimento dos saldos orçamentários e financeiros da
unidade gestora.

Resolução
Além dos registros contábeis diário, o SIAFI permite a elaboração de
todas as demonstrações contábeis para fins de tomada de decisão e
informação à sociedade.
CERTO.

33. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A modalidade de uso


parcial do SIAFI, pelo órgão, não substitui a contabilidade da unidade,
sendo, portanto, necessário o envio de balancetes e balanços para
integração pelas unidades setoriais do sistema.

Resolução
As principais características da utilização do sistema na modalidade de
uso parcial são as seguintes:

◊ Execução financeira dos recursos previstos no OGU efetuada pelo SIAFI;

◊ Não permitir tratamento de recursos próprios da entidade;

◊ Não substituir a contabilidade do Órgão, sendo necessário, portanto, o envio


de balancetes para incorporação de saldos pelos órgãos setoriais.

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CERTO.

34. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A centralização permite


a padronização dos métodos e das rotinas de trabalho sem que se crie
qualquer restrição ou rigidez para a gestão dos recursos, que
permanece sob o total controle do ordenador de despesa de cada
unidade gestora.

Resolução
A centralização pela STN objetivando traçar os métodos, procedimentos
e diretrizes acerca da utilização do SIAFI permite a padronização,
rigidez, segurança e controle dos dados inseridos no sistema.
CERTO.

35. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – CONTADOR/2010) Sabendo-se


que a conta única do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a
movimentação online de recursos financeiros dos órgãos e entidades
ligadas ao SIAFI em conta unificada, é correto afirmar que
A a operacionalização da conta única é efetuada por meio de
documentos registrados no SIAFI.
B a conciliação bancária da conta única é de responsabilidade do Banco
Central do Brasil.
C o encerramento das contas será efetuado mediante entendimento
entre a unidade gestora e a Secretaria do Tesouro Nacional.
D as entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade
social poderão efetuar aplicações financeiras na conta única do Tesouro
Nacional.
E apenas na modalidade de pagamento a ordem bancária deverá conter
no campo conta corrente da unidade gestora emitente a expressão
“única”.

Resolução
A) A operacionalização (execução) da conta única é efetuada por meio
de documentos padrão registrados no SIAFI, a exemplo da ordem
bancária para transferência de recursos entre unidades gestoras, ordem
bancária para pagamento de fornecedores, nota de empenho, etc.
CERTO.
B) A conciliação bancária da conta única é de responsabilidade da STN.
ERRADO.
C) O encerramento das contas será efetuado automaticamente no siafi
sob a gestão da STN. ERRADO.

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D) As entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade


social, a exemplo da CEF, PETROBRÁS, etc., NÃO poderão efetuar
aplicações financeiras na conta única do Tesouro Nacional. ERRADO.
E) Esta opção exigiu conhecimento prático! Tanto na modalidade de
pagamento quanto na transferência de recursos para outra unidade
gestora a ordem bancária deverá conter no campo conta corrente da
unidade gestora emitente a expressão “única”. ERRADA.
Letra A.

36. (CESPE/TRE/BA – CONTADOR/2010) Julgue o seguinte item, relativo


aos documentos utilizados pelo sistema integrado de administração
financeira (SIAFI).
E68 A guia de recolhimento da união (GRU) eletrônica permite registrar
a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos órgãos e pelas
entidades, por meio de transferências de recursos intra-SIAFI entre a
unidade gestora recolhedora e a conta única do tesouro nacional.

Resolução
O comando da questão está quase todo correto, porém, existe apenas
um erro.
Realmente, GRU eletrônica permite registrar a arrecadação de receitas
federais efetivadas pelos órgãos por meio de transferências de recursos
intra-SIAFI entre a unidade gestora recolhedora e a conta única do
tesouro nacional.
Onde está erro da questão? Quando inclui a palavra “entidades”. Estas
não utilizam a GRU para fins de recolhimento de receitas. Exemplo: CEF,
BB, Petrobrás, ECT, etc.
ERRADO.

37. (CESPE/TRT/21ª – CONTADOR/2010) A tabela de eventos é o


instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das
telas e dos documentos de entrada no Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI), para transformar os atos e fatos
administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

Resolução
O comando desta questão repetiu literalmente o conceito de tabela de
eventos do manual do siafi elaborado pela STN.
Observe: “A Tabela de Eventos é o instrumento utilizado pelas unidades
gestoras no preenchimento das telas e/ou documentos de entrada no
SIAFI, para transformar os atos e fatos administrativos rotineiros em
registros contábeis automáticos.”
CERTO.

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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA - SIAFI

(CESPE – ANEEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Com relação à


amplitude do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal (SIAFI), Julgue o item que se segue.

1. O SIAFI Abrange desde o registro do orçamento inicial da receita e


despesa em todas as unidades gestoras até a emissão das
demonstrações contábeis mensais e anuais, além dos procedimentos
específicos de encerramento e abertura de exercício.

(CESPE – ANEEL/ANALISTA ADMINISTRATIVO/2010) Acerca da


movimentação da conta única do tesouro nacional, julgue o item a
seguir.

2. É efetuada por intermédio das unidades gestoras integrantes do


SIAFI, sob a forma de acesso online e off-line, utilizando como agente
financeiro, para efetuar os pagamentos e recebimentos, o Banco Central
do Brasil.

3. (CESPE – CONTADOR/DPU/2010) Relativamente ao sistema integrado


de administração financeira (SIAFI), assinale a opção correta.

A O funcionário formalmente designado para execução do processo de


credenciamento no SIAFI responderá integralmente pelo uso do sistema
pelos operadores por ele cadastrados, e será obrigado a cumprir os
requisitos de segurança instituídos pelo SERPRO, expondo-se às
consequências das sanções penais ou administrativas cabíveis.
B A implantação do SIAFI foi viabilizada após a criação, em 1986, da
Secretaria Federal de Controle Interno, com o objetivo de promover a
modernização e a integração dos sistemas de programação financeira,
de execução orçamentária e de contabilidade.
C O SIAFI foi utilizado inicialmente apenas pelo Poder Executivo,
expandindo-se de forma gradual pelos demais poderes a partir da
percepção, pelos usuários, das vantagens oferecidas pelo sistema.
D Mesmo na modalidade de uso parcial, o SIAFI substitui a contabilidade
da unidade, não sendo necessário o envio de balancetes e balanços para
integração pelas unidades setoriais do sistema.
E Como se trata de um sistema online de âmbito nacional, o acesso para
registro de documento ou para consulta no SIAFI é feito mediante
cadastro em tempo real, com autorização automática.

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4. (CESPE – CONTADOR/DPU/2010) Com relação aos documentos


utilizados pelo SIAFI, assinale a opção correta.
A A GRU eletrônica permite o recolhimento de receitas da União de uma
unidade gestora para outra unidade gestora via SIAFI.
B A nota de dotação permite registrar o comprometimento de despesa,
bem como os casos em que se faça necessário o reforço ou a anulação
desse compromisso.
C A GPS eletrônica permite registrar a arrecadação de receitas federais
efetivadas pelos órgãos e entidades, por meio de transferências de
recursos intra-SIAFI entre a UG recolhedora e a conta única do Tesouro
Nacional.
D A nota de movimentação de crédito permite registrar os valores
decorrentes de desdobramento, por plano interno ou por fonte de
recursos (quando detalhada), dos créditos previstos no orçamento geral
da União, bem como a inclusão dos créditos nele não consignados.
E A nota de lançamento de sistema permite registrar eventos contábeis
não vinculados a documentos específicos.

(CESPE – AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL/2009) A respeito da


administração financeira e orçamentária, julgue o item que se segue.

5. Com o advento do Sistema Integrado de Administração Financeira do


Governo Federal (SIAFI), houve grande centralização da gestão de
recursos, o que permitiu a padronização dos métodos e rotinas de
trabalho e restringiu a gestão e o controle do ordenador de despesas,
com a perda da individualização dos recursos para cada unidade
gestora.

6. (CESPE – ANATEL/Analista – Ciências Contábeis – 2009) Os registros


contábeis produzidos pelo Sistema Integrado de Administração
Financeira do Governo Federal (SIAFI) são efetuados automaticamente,
de acordo com a tabela de eventos, correspondentes aos atos e fatos
administrativos, cuja entrada dos respectivos dados no sistema é de
responsabilidade das unidades gestoras.

7. (CESPE – IPEA/Téc. Orç. Financ. – 2008) Não é finalidade do Sistema


de Administração Financeira Federal gerenciar o processo de
planejamento e orçamento federal.

(CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) O SIAFI é o


principal instrumento utilizado para registro, acompanhamento e
controle da execução orçamentária, financeira e patrimonial do governo
federal. Acerca dos objetivos do SIAFI, julgue os seguintes itens.

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8. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) É objetivo


do SIAFI proporcionar transparência dos gastos dos governos federal,
estadual, distrital e municipal.

9. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – CONTADOR/2010) A respeito da


implantação do Sistema Integrado de Administração Financeira (SIAFI),
assinale a opção correta.
A A implantação do SIAFI foi viabilizada a partir da criação da Secretaria
de Orçamento Federal.
B Desde a sua implantação, o SIAFI foi utilizado pelos Poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário.
C Desde sua implantação, o SIAFI, como sistema computacional,
tornou-se importante instrumento para o acompanhamento e controle
da execução orçamentária, financeira e contábil dos governos federal,
estadual e municipal.
D A performance do SIAFI tem despertado a atenção e o interesse de
organismos internacionais e de vários países da Europa e da América
Latina.
E Atualmente, utilizam-se do SIAFI todos os órgãos da administração
direta e administração indireta, inclusive empresas públicas, sociedades
de economia mista e instituições financeiras oficiais.

10. (CESPE – ACE/TCU – 2007) O SIAFI somente validará, do ponto de


vista contábil, os documentos de entrada de dados, se eles se
apresentarem com os eventos que, no todo, completem partidas
dobradas.

11. (CESGRANRIO– Contador/INEA/RJ – 2008) O SIAFI – Sistema


Integrado de Administração Financeira foi implantado pelo Governo
Federal com o intuito de promover a modernização e integração dos
sistemas contábeis e de programação financeira da União. O SIAFI está
estruturado em sistemas; cada sistema está organizado em subsistemas
e estes, organizados por
(B) Módulos
(B) Capítulos
(C) Subprojetos
(D) Subprogramas
(E) Sub-subsistema

(CESPE – SERPRO/Analista - Gestão Financeira – 2008) A respeito dos


principais documentos utilizados pelo SIAFI e seus papéis, julgue os
itens seguintes.

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12. Por meio do DARF se registra a arrecadação de tributos e demais


receitas diretamente na conta única do Tesouro Nacional.

13. A nota de dotação é um documento utilizado para registro das


informações orçamentárias elaboradas pela Secretaria de Orçamento
Federal.

14. (CESPE – ACE/TCU – 2007) Segundo o disposto no art. 1.o do


Decreto n.o 93.872/1986 e no art. 56 da Lei n.o 4.320/1964, a
realização da receita e da despesa da União far-se-á por via bancária,
em estrita observância ao princípio de unidade de caixa, conhecido
como conta única. Acerca do funcionamento da conta única, julgue o
item que se segue.
O controle dos saldos e a transferência de recursos entre as unidades
gestoras são feitos pelo Sistema Integrado de Administração Financeira
(SIAFI).

15. (CESPE - Analista de Correios – Contador – 2011) No SIAFI, o


registro da conformidade dos aspectos relativos à gestão do patrimônio
público deve ser feito por servidor que não tenha a função de emitir
qualquer nota de empenho, nota de dotação, nota de crédito ou ordem
bancária.

16. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) No estágio


da arrecadação, é feita a transferência dos valores à conta específica do
Tesouro, responsável pela administração e pelo controle da
programação financeira.

17. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) A conta única do Tesouro


Nacional, mantida junto ao Banco do Brasil e operacionalizada pelo do
Banco Central, destina-se a acolher as disponibilidades financeiras da
União, à disposição das unidades gestoras.

18. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) A conciliação da conta única é a


compatibilização de seus saldos no Banco Central e no SIAFI. Essa
conciliação é desnecessária, caso não existam pendências a regularizar
ou valores a identificar.

19. (CESPE – ACE/TCU – 2008) A Conta Única do Tesouro Nacional,


mantida pelo Banco do Brasil, tem por finalidade acolher as
disponibilidades financeiras da União movimentáveis pelas unidades
gestoras da administração federal, excluindo-se a contribuição

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previdenciária, que ingressa em conta específica administrada pelo


INSS.

20. (ESAF – Administrador/ENAP – 2007) Assinale a opção em que o


documento mencionado não é utilizado pelo Sistema de Administração
Financeira do Governo Federal – SIAFI.
a) Ordem Bancária.
b) Nota de Programação Financeira.
c) Nota de Empenho.
d) Nota de Movimentação Financeira.
e) Darf Eletrônico.

21. (CESPE – Analista Judiciário – Contabilidade – TST/2008) O SIAFI


visa padronizar métodos e rotinas de trabalho relativas à gestão dos
recursos públicos, mas com a permanência do controle pelo ordenador
de despesa de cada unidade gestora.

(CESPE – Técnico/TCU – 2007) O SIAFI apresenta uma série de


métodos e procedimentos para disciplinar o acesso e assegurar a
manutenção da integridade dos dados e do próprio sistema. Essa
proteção se dá contra utilizações indevidas ou desautorizadas e contra
eventuais danos que possam ser causados aos dados.
Acerca da integridade e fidedignidade dos dados inseridos no SIAFI,
julgue o item seguinte.

22. A alteração de um documento registrado no SIAFI é permitida


mediante a identificação do CPF, da hora e do nome do autor da
operação.

(CESPE – Técnico/TCU – 2007) Para utilizar o SIAFI, é necessário que


seja realizada alguma forma de conexão ao sistema e que o usuário
esteja devidamente cadastrado e habilitado no SIAFI e de posse da sua
senha pessoal e intransferível. O registro de documentos e as consultas
ao SIAFI somente serão autorizados após prévio cadastramento e
habilitação dos usuários.
A respeito desse cadastramento, julgue o item subseqüente.

23. Cada órgão da administração direta do governo federal deverá


indicar formalmente à Secretaria do Tesouro Nacional um servidor e seu
substituto para serem responsáveis pelo processo de cadastramento dos
usuários do SIAFI no âmbito do respectivo órgão.

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24. (CESPE – TSE/Analista-Contabilidade – 2007) Segundo as normas


do TCU, é bastante abrangente o conceito de “responsáveis” nos
processos de tomada e prestação de contas. Exclui-se nesse
enquadramento o:
A) responsável pela aprovação das prestações de contas de recursos
concedidos mediante convênios e instrumentos afins.
B) membro de órgão colegiado que, por definição regimental, não seja
responsável por atos de gestão.
C) membro de conselho fiscal.
D) encarregado de arrecadação de receitas.

25. Para efeito de responsabilização dos agentes públicos que praticam,


direta ou indiretamente, atos de gestão, eles são identificados e
relacionados, cujos dados devem ser atualizados tão logo sejam
publicados os atos de nomeação, designação ou exoneração.

26. Para fins de identificação e inclusão no Rol de Responsáveis, não


necessariamente precisará o servidor público praticar atos vinculados a
alterações exclusivamente de natureza financeira.

27. A Conformidade de Registro de Gestão tem por objetivo a


certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária,
financeira e patrimonial, além da verificação da existência de
documentos hábeis que comprovem tais operações, abrangendo a
conformidade diária e documental.

28. A Conformidade do Registro de Gestão deverá ser registrada em até


três dias úteis a contar da data do registro da operação no SIAFI, e não
necessariamente no mesmo dia a que se refere.

29. O “Contas a Pagar e a Receber” (CPR) do SIAFI foi desenvolvido


com o objetivo de se efetuar melhor controle dos recursos
orçamentários da União, de forma a oferecer informações mais
detalhadas de suas disponibilidades. Tal subsistema do SIAFI tem
demonstrado ser uma importante ferramenta gerencial.

Julgue os itens a seguir, no que se refere ao sistema integrado de


administração financeira (SIAFI) do governo federal.

30. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA DE ORÇAMENTO) Os OSPF


solicitam à SOF a liberação dos recursos financeiros para pagamento de
despesas das suas unidades gestoras, mediante o registro, no SIAFI, da

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proposta de programação financeira, por meio da nota de programação


financeira.

31. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA DE ORÇAMENTO) As entidades


públicas federais, estaduais e municipais podem utilizar o SIAFI para
receber, por meio da conta única do governo federal, receitas — como
taxas de energias, de água, de telefone, entre outras — dos órgãos que
utilizam o sistema.

A respeito das características e da amplitude do SIAFI, julgue os itens


subsequentes.

32. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A amplitude do SIAFI


possibilita, a qualquer momento, a emissão das demonstrações
contábeis e o conhecimento dos saldos orçamentários e financeiros da
unidade gestora.

33. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A modalidade de uso


parcial do SIAFI, pelo órgão, não substitui a contabilidade da unidade,
sendo, portanto, necessário o envio de balancetes e balanços para
integração pelas unidades setoriais do sistema.

34. (CESPE – MPU/2010 – ANALISTA ATUARIAL) A centralização permite


a padronização dos métodos e das rotinas de trabalho sem que se crie
qualquer restrição ou rigidez para a gestão dos recursos, que
permanece sob o total controle do ordenador de despesa de cada
unidade gestora.

35. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – CONTADOR/2010) Sabendo-se


que a conta única do Tesouro Nacional é o mecanismo que permite a
movimentação online de recursos financeiros dos órgãos e entidades
ligadas ao SIAFI em conta unificada, é correto afirmar que
A a operacionalização da conta única é efetuada por meio de
documentos registrados no SIAFI.
B a conciliação bancária da conta única é de responsabilidade do Banco
Central do Brasil.
C o encerramento das contas será efetuado mediante entendimento
entre a unidade gestora e a Secretaria do Tesouro Nacional.
D as entidades não integrantes do orçamento fiscal e da seguridade
social poderão efetuar aplicações financeiras na conta única do Tesouro
Nacional.

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E apenas na modalidade de pagamento a ordem bancária deverá conter


no campo conta corrente da unidade gestora emitente a expressão
“única”.

36. (CESPE/TRE/BA – CONTADOR/2010) Julgue o seguinte item, relativo


aos documentos utilizados pelo sistema integrado de administração
financeira (SIAFI).
E68 A guia de recolhimento da união (GRU) eletrônica permite registrar
a arrecadação de receitas federais efetivadas pelos órgãos e pelas
entidades, por meio de transferências de recursos intra-SIAFI entre a
unidade gestora recolhedora e a conta única do tesouro nacional.

37. (CESPE/TRT/21ª – CONTADOR/2010) A tabela de eventos é o


instrumento utilizado pelas unidades gestoras no preenchimento das
telas e dos documentos de entrada no Sistema Integrado de
Administração Financeira (SIAFI), para transformar os atos e fatos
administrativos rotineiros em registros contábeis automáticos.

GABARITO
1C 2E 3C 4A 5E 6C 7C 8E 9D 10C 11A 12C 13C 14C 15C 16E 17E 18E
19E 20D 21C 22E 23C 24B 25C 26C 27C 28C 29E 30E 31C 32C 33C 34C
35A 36E 37C

12. SISTEMA INTEGRADO DE DADOS ORÇAMENTÁRIOS – SIDOR

Conceito: o Sistema Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é um


conjunto de procedimentos, integrados entre si, objetivando cuidar do
processamento de cunho orçamentário, através de computação
eletrônica, cabendo sua supervisão à Secretaria de Orçamento Federal
(SOF).

Em outras palavras, o sistema integrado de dados orçamentários –


SIDOR, é um sistema de tecnologia da informação implantado e
utilizado pelo Governo Federal para fins de estruturar, organizar e
elaborar a proposta orçamentária, via “on line”, por todas as unidades
orçamentárias.
Portanto, o Sistema Integrado de Dados Orçamentários - SIDOR, é
o sistema responsável pelo controle e acompanhamento das etapas e
aprovação do Orçamento da União. Foi desenvolvido pelo Serpro.

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Diretrizes: no que se refere ao SIDOR, as diretrizes técnicas visam à


concretização de um plano de desenvolvimento, de forma a dotar o
processo orçamentário de uma estrutura de processamento de dados
consoante com as modernas ferramentas da tecnologia de informação,
consubstanciadas na implementação de um conjunto de processos
informatizados e estrutura de dados que dão suporte às atividades do
Sistema de Orçamentário Federal.

Objetivo e finalidade do SIDOR:


O Sidor é o sistema responsável pela elaboração da proposta
orçamentária do governo federal. O Projeto de Lei da LOA - PLOA é o
seu produto final. Ele registra toda a programação orçamentária – ações
e programas de governo, com seus respectivos valores e destinações
territoriais (geográficas) planejada para a execução no ano seguinte.

Cada entidade ou órgão público (os usuários “de entrada” do Sidor)


informa suas ações e previsões orçamentárias ao sistema. Após esse
procedimento, cada ministério faz uma consolidação das informações
que, finalmente chegam à Secretaria de Orçamento Federal - SOF para
uma consolidação final.
De todo esse trabalho surge o PLOA que será enviado ao Congresso
Nacional, onde é apreciado, emendado, votado e aprovado.
No ano de 2006 o Sidor processou 19.449 ações e 364 programas; tudo
isso em um banco de dados que reúne cerca de 35 gigabytes de
informações.

O sidor foi desenvolvido pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF) e


migrado para o Serpro em 2004. A partir dessa data, a empresa ficou
responsável por sua produção, hospedagem, manutenção corretiva e
evolutiva.
Em síntese, o Sidor tem por objetivo dotar o processo orçamentário do
governo federal de uma estrutura de processamento de dados conforme
as modernas ferramentas da tecnologia de informação, de processos
informatizados e estruturas de dados para dar suporte às atividades do
Sistema Orçamentário Federal.

O sistema permite a elaboração da proposta orçamentária e a revisão do


PPA para a formalização dos Projetos de lei do Orçamento Anual (Ploa) e
do Plano Plurianual, que são encaminhados ao Congresso Nacional.

12.1. INTEGRAÇÃO SIDORNET, SIGPLAN E SIESTNET

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Ao aliar estratégias, a Secretaria de Orçamento Federal – SOF, a


Secretaria de Planejamento e Investimentos – SPI e o Departamento de
Controle de Empresas Estatais – DEST, obedecendo a diretrizes do
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estão modernizando o
serviço de recebimento das propostas orçamentárias.

Por possuírem clientela comum, foi definido que a partir da proposta


orçamentária para 2005, a captação das programações quantitativas do
Plano Plurianual e dos Orçamentos da União se dará por meio do
SIDORNet.

O sistema será a porta de entrada para que os agentes corporativos,


tomadores de recursos da união, ingressem com os dados físicos e
financeiros de suas propostas orçamentárias bem como lhes sejam
permitido obter informações que apóiam o processo de remessa desses
dados aos respectivos órgãos centrais, uma vez que reunirá, num único
ambiente, informações qualitativas e quantitativas sobre o processo
orçamentário.

12.2. SUBSISTEMAS DO SIDOR

Com maior relevância no suporte ao processo orçamentário, os


aplicativos seguintes apresentam relação direta com as etapas de
elaboração orçamentária.

Subsistema Cadastro de Programas e Ações

Banco de informações sobre as ações orçamentárias – atividades,


projetos e operações especiais – contidas na peça orçamentária e
também as ações não-orçamentárias, constantes do PPA. Trata-se do
registro da proposição e da formalização de alterações na estrutura
programática dos órgãos e unidades orçamentárias.

Subsistema Prioridades e Metas Anuais

Destinado à sistematização das pesquisas e análises necessárias para a


definição da programação privilegiada em cada exercício que terão
precedência na alocação de recursos no orçamento e na sua execução.
Gera o anexo específico de prioridades e metas da LDO referente ao
exercício. Excepcionalmente a LDO para 2004 não conterá esse anexo.
Por se tratar do primeiro ano do PPA, as prioridades e metas serão
estabelecidas naquele plano.

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Subsistema Legislação Orçamentária

Trata-se de uma Central de Informação, constituída de acervo e da base


de dados de atos constitucionais, legais, normativos e administrativos
relativos à matéria orçamentária e afins, permitindo aos agentes do
sistema orçamentário federal a elucidação de questões correlatas ao
processo orçamentário, a rápida recuperação e atualização, bem como o
compartilhamento dos recursos informacionais.

Desenvolve coleta, processamento e disseminação da legislação de


interesse da administração pública federal, por assunto, data ou período
de referência, palavra-chave que resuma o assunto ou número da
norma de modo a permitir ao usuário acompanhamento, controle e
registro da legislação.

Subsistema Alinhamento da Série Histórica

Corresponde à transformação de uma série de despesas realizadas e


registradas no Balanço Geral da União, em série histórica, alinhada em
relação à classificação vigente no exercício anterior a que se refere a
proposta que está sendo elaborada, permitindo a comparação de
diferentes exercícios em relação ao PLO e à LOA, incluindo os crédito
adicionais.

O processo de alinhamento incorpora efeitos de reformas


administrativas institucionais que tiveram repercussão na estrutura do
aparelho de Estado e resultaram na criação, alteração ou extinção de
órgãos e unidades, exigindo uma adaptação da classificação institucional
orçamentária. Envolve também ajustamentos decorrentes de alterações
de programação ou de classificação funcional no âmbito de cada unidade
orçamentária e de modificações nas classificações orçamentárias em
geral, ocorridas em cada exercício do período analisado, convertendo-as
para uma base comum - a situação observada no exercício vigente,
tornando comparáveis os dados de realização dos exercícios passados
(t-2) e (t-1) com os do presente exercício (t).

Subsistema Definição dos Limites

Permite a análise do comportamento da série histórica alinhada com


vistas à definição dos parâmetros financeiros das programações de
atividades e operações especiais dos órgãos/unidades orçamentárias.
Esses limites equivalem aos dispêndios necessários para assegurar a
execução das ações atualmente desenvolvidas nos níveis

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correspondentes à capacidade produtiva instalada e constituem


parâmetro monetário para a apresentação da proposta orçamentária
setorial.

Os limites resultam de ajustes efetuados sobre o valor estimado de


execução provável do exercício em curso, do qual são expurgados os
fatos exclusivos de tal exercício e acrescidos aqueles já decididos e que
incidirão sobre o próximo.

Subsistema Elaboração da Proposta Setorial

Destinado ao momento da apresentação das propostas orçamentárias


pelos órgãos e unidades orçamentárias que compõem os orçamentos
fiscal e da seguridade social.

Permite o detalhamento final da proposta orçamentária no nível


necessário e suficiente à formalização do PLO para encaminhamento ao
Congresso Nacional.

Subsistema Análise da Proposta Setorial

Reservado ao estudo da proposta de alocação setorial dos recursos “vis-


à-vis” os estudos preliminares desenvolvidos na SOF, os parâmetros
fixados, as justificativas e as diretrizes de Governo.

Subsistema Simulador de Fontes

Organizado para o desenvolvimento de cenários alternativos de alocação


das fontes de recursos com vistas ao atendimento das programações de
despesa das unidades orçamentárias, obedecendo às restrições legais de
vinculação.

Subsistema Compatibilização da Proposta Orçamentária

É o aplicativo que verifica a adequação da programação aos


instrumentos legais e formais que norteiam sua elaboração.

Subsistema Formalização do Projeto de Lei Orçamentária

Gera todos os documentos especificados pela LDO quanto à estrutura e


organização dos orçamentos da União.

Subsistema Receita

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O Subsistema de Receitas Orçamentárias implementado a partir de 2000


tem o objetivo central de agilizar e dar maior segurança às informações
de financiamento dos orçamentos fiscal e da seguridade social. Dentre
os principais objetivos desse sistema, têm-se:

Consolidar toda informação da receita da União;


Agilizar processos para tomada de decisão;
Projetar valores da receita com base em modelos pré-definidos;
Disponibilizar relatórios gerenciais.

Subsistema Pessoal (SIPES)

Destinado ao acompanhamento das despesas com pessoal e encargos


sociais e da quantidade física de servidores. Contém informações sobre
as despesas efetivamente realizadas pelos órgãos e entidades que
compõem o orçamento da União. Essas informações estão plotadas em
bases originadas de forma interativa com o Sistema Integrado de
Administração de Recursos Humanos - SIAPE e com o Sistema
Integrado de Administração Financeira - SIAFI, o que lhes confere a
confiabilidade compatível com a utilização idealizada para o SIPES,
propiciando o acompanhamento sistemático e periódico das despesas e
da quantidade física de pessoal, de modo a subsidiar as projeções de
gasto e a elaboração da proposta orçamentária.

Subsistema Dívida (SAOC)

Permite o registro, acompanhamento e elaboração do controle das


operações de crédito contratuais. Subsidia a elaboração da proposta
orçamentária.

Subsistema Precatórios

Possibilita o registro da relação de débitos constantes de precatórios


judiciários a serem incluídos na proposta orçamentária anual, efetuando
inclusive cálculos e correções dos valores.

Subsistema Pleitos

Aplicativo subsidiário para avaliar pressões sobre o orçamento futuro. O


sistema de pleitos constitui instrumento gerencial destinado ao controle
da tramitação dos pedidos de créditos encaminhados à SOF, permitindo

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identificar, a qualquer momento, sua evolução e respectivo estágio de


andamento. São objeto de acompanhamento não só as solicitações de
alterações orçamentárias, mas também as de informação ou de
providências dirigidas à SOF, que exigem o conhecimento ou decisão do
Secretário de Orçamento Federal. O subsistema opera as funções de
registro de dados dos pleitos/solicitações, permite a anotação
sistemática das análises e proposições realizadas em nível técnico e
dispõe de mecanismos facilitadores de consulta que possibilitam, por
meio de filtros de pesquisa, recuperar informações pertinentes a cada
um dos pleitos cadastrados.

Subsistema Recursos Humanos

Criado para a identificação do perfil profissional de todos os servidores


pertencentes à carreira de planejamento e orçamento, bem como de
outros servidores da União, em exercício na SOF. Permite, por
intermédio do mapeamento das competências individuais, ou seja, do
perfil profissional, a identificação do servidor pela experiência e pelo
potencial de que dispõe para dar a sua contribuição à organização e ao
sistema orçamentário.

Os programas de gestão de recursos humanos, tais como alocação,


movimentação e capacitação de pessoal estão apoiados no RHSOF e nos
objetivos institucionais de curto, médio e longo prazos.

Além dos aplicativos assinalados que subsidiam o processo de


elaboração orçamentária, são utilizados pela SOF no acompanhamento
da execução do orçamento os subsistemas de gestão de limites, de
acompanhamento da execução orçamentária e de créditos.

12.3. TABELA DE MOMENTOS DO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA


PROPOSTA NO SIDOR

O processo de elaboração da proposta orçamentária via SIDOR divide-se


em três etapas básicas, controladas pelo Sistema, denominadas
“momento”, que se subdividem em subetapas – denominadas “tipo de
detalhamento”. Cada momento pertence exclusivamente ao respectivo
usuário e não pode ser compartilhado, o que assegura privacidade e
segurança aos dados. Cada tipo de detalhamento corresponde a um
determinado conjunto de despesas que serão tratadas separadamente
segundo regras específicas.

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Nos seus respectivos momentos a Unidade Orçamentária, o Órgão


Setorial e a SOF poderão consultar, incluir, alterar e excluir dados no
subsistema Elaborar Proposta, até o encaminhamento da proposta.
Encerrado esse momento, o órgão e a unidade podem ainda consultar
os dados encaminhados ou, excepcionalmente, alterar apenas os textos
referentes à justificativa de sua programação. A SOF poderá apenas
consultar os dados encaminhados pelo órgão.

Tipo de Descrição
Momento Responsável
Detalhamento
01 Despesas Discricionárias*
02 Despesas Obrigatórias**
03 Despesas Financeiras
00 Unidade Orçamentária
Despesas de Pessoal e Encargos
05
Sociais
07 Despesas com a Dívida Contratual
11 Despesas Discricionárias*
12 Despesas Obrigatórias**
13 Despesas Financeiras
10 Órgão Setorial
Despesas de Pessoal e Encargos
15
Sociais
17 Despesas com a Dívida Contratual
21 Despesas Discricionárias*
22 Despesas Obrigatórias**
23 Despesas Financeiras
20 SOF
Despesas de Pessoal e Encargos
25
Sociais
27 Despesas com a Dívida Contratual

* Contempla as despesas denominadas discricionárias, ou seja, aquelas


não-predeterminadas, legal ou institucionalmente e, portanto, passíveis
de avaliação quanto ao mérito e à quantificação das metas e dos valores
orçamentários.

** Contempla as despesas denominadas não-discricionárias, ou seja,


aquelas que por algum motivo, seja de ordem legal ou institucional, não
são passíveis de restrições em seus valores orçamentários.

12.4. CENTRAL DE ATENDIMENTO

Com o objetivo de propiciar ao usuário do SIDOR um melhor


atendimento, a SOF mantém uma Central de Atendimento ao Usuário –
CAU. Trata-se de uma forma sistematizada de atendimento telefônico
aos usuários do SIDOR, com vistas a agilizar o atendimento das
ocorrências reportadas. As dúvidas e outros problemas na
operacionalização do SIDOR deverão ser encaminhadas à CAU por meio

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de ligação telefônica. Ao atender o chamado, o operador da CAU


executa uma triagem interativa buscando uma identificação prévia do
problema relatado. Realizado o registro dos dados, o operador
encaminhará a ocorrência à área técnica responsável pela solução. A
CAU manterá o controle, a cobrança e o monitoramento da atividade da
área responsável até que o problema seja solucionado. Caso não seja
dada solução imediata, o usuário será informado do prazo estabelecido
pela área competente.

Além dos subsistemas vistos acima o sistema SIDOR ainda permite a


elaboração da proposta orçamentária através de um módulo
“ELABORAÇÃO DA PROPOSTA SETORIAL – SISTEMA SIDORNet”

Acesso ao sistema SIDORNet:

O acesso ao SIDORNet somente poderá ser feito pela Internet, na


página de abertura do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,
no endereço: http://www.planejamento.gov.br.

12.5. NOVO SISTEMA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO

Com o objetivo de integrar os atuais sistemas utilizados na elaboração e


acompanhamento do Plano Plurianual e do Orçamento da União, a
Secretaria de Orçamento Federal (SOF/MP), em parceria com a
Secretaria de Planejamento e Investimento (SPI/MP) e o Departamento
de Empresas Estatais (DEST/MP), desenvolveu e colocou em operação,
desde o início deste mês, o novo Sistema Integrado de Planejamento e
Orçamento - SIOP.

Com o SIOP, os órgãos setoriais e as unidades orçamentárias do


Governo Federal passam a ter um único sistema para alimentar o
cadastro de programas e ações. Além disso, com o SIOP, os usuários
passarão a ter maior agilidade e qualidade no processo de captação da
Proposta Orçamentária onde foi substituído o preenchimento de
formulários, que até 2009 era feito manualmente.

Uma das grandes vantagens do SIOP é que ele permite ao usuário o


acesso via internet.

É importante entender que havia duas fontes cadastrais para programas


e ações: o Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento
(SIGPLAN) que gerenciava o PPA (atualmente substituído pelo SIOP),
acessado via internet, e o Sistema Integrado de Dados Orçamentários

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(SIDOR), cujo acesso do cadastro de ações é exclusivo aos servidores


do Ministério do Planejamento.

A idéia é que no futuro o SIOP substitua integralmente os sistemas hoje


existentes. Apenas o que se refere ao cadastro de programas e ações já
foi substituído, ou seja, o SIGPLAN. O MPOG pretende também
disponibilizar módulos para acesso pelo cidadão e outros órgãos, como o
Congresso Nacional e o Tribunal de Contas da União.

Exemplo de sistemas que são utilizados e que poderão ser


substituídos:
SIDOR - Sistema Integrado de Dados Orçamentários;
SIEST - Sistema Integrado das Empresas Estatais
SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais de Planejamento
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira
SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Pessoas
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIORG - Sistema de Informações Organizacionais
SIEG - Sistema Integrado de Estruturas de Governo

O SIOP é desenvolvido totalmente em software livre, destacando-se a


linguagem Java e o banco de dados Postgresql e sua hospedagem é feita
em servidores que utilizam sistema operacional Linux, servidor de
aplicações JBOSS e servidor Web Apache.

QUESTÕES DE CONCURSOS – SIDOR

1. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) O Sistema Integrado de Dados


Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da informação
implantado e utilizado pelos entes governamentais para fins de
estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.

Resolução
O SIDOR é uma ferramenta de gestão utilizada pela União, e não pelos
demais entes governamentais (estados, municípios e DF).
O objetivo do SIDOR é dotar o processo orçamentário do Governo
Federal de uma estrutura de processamento de dados conforme as
modernas ferramentas da tecnologia de informação, de processos
informatizados e estruturas de dados para dar suporte às atividades do
Sistema Orçamentário Federal. O sistema permite a elaboração da
proposta orçamentária e a revisão do PPA para a formalização dos
Projetos de lei do Orçamento Anual (Ploa) e do Plano Plurianual, que são
encaminhados ao Congresso Nacional.

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ERRADO.

2. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE Alagoas) O SIDOR e o SIAFI


utilizam o mesmo sistema de classificação, de modo que há consistência
entre as informações financeiras e contábeis.

Resolução
O SIDOR e o SIAFI são sistemas diferentes. No siafi executa-se o
orçamento e no sidor, elabora-se a proposta orçamentária. Porém, os
sistemas de classificação orçamentária, tanto para receitas quanto para
as despesas são os mesmos, para fins de compatibilidade das
informações. CERTO.

3. (FCC – Analista de Orçamento/MPU – 2007) O sistema onde é


estruturado e organizados a proposta orçamentária anual e o
acompanhamento, realizado exclusivamente por usuários autorizados,
da execução orçamentária em terminais de vídeo com acesso pela
Internet é o
(A) SISBACEM.
(B) STN.
(C) SIAFI.
(D) SIDOR.
(E) SELIC.

Resolução
Questão simples! O Sistema que estrutura e organiza a proposta
orçamentária anual e seu acompanhamento é o SIDOR. É através deste
sistema que todas as unidades orçamentárias incluem suas propostas
através de usuários (servidores públicos) devidamente autorizados.
Opção D.

4. (CESPE – Analista/Min. Int. Nacional 2009) Além de ajudar na


elaboração da proposta orçamentária, o SIDOR serve como agente
centralizador dos pedidos de alteração do orçamento em execução por
meio de créditos adicionais.

Resolução
Perfeito! É função do SIDOR implementar a proposta orçamentária, bem
como, servir como agente centralizador dos pedidos de alteração do
orçamento em execução por meio de créditos adicionais .

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CERTO.

5. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE MA - 2009) O Sistema


Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é uma ferramenta de
tecnologia de informação destinada a dotar o processo orçamentário de
uma estrutura de processamento de dados concretizada na
implementação de um conjunto de processos que dão suporte às
atividades do sistema orçamentário federal. Formado por vários
subsistemas, o SIDOR divide o processo orçamentário em três etapas
básicas, denominadas
A) momentos.
B) eventos.
C) tipos de detalhamento.
D) tipos de utilização.
E) classes.

Resolução
O processo de elaboração da proposta orçamentária via SIDOR divide-se
em três etapas básicas, controladas pelo Sistema, denominadas
“momento”, que se subdividem em subetapas – denominadas “tipo de
detalhamento”. Cada momento pertence exclusivamente ao respectivo
usuário e não pode ser compartilhado, o que assegura privacidade e
segurança aos dados. Cada tipo de detalhamento corresponde a um
determinado conjunto de despesas que serão tratadas separadamente
segundo regras específicas.
Letra A.

LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA – SIDOR

1. (CESPE – ANTAQ/Analista – 2009) O Sistema Integrado de Dados


Orçamentários (SIDOR) é um sistema de tecnologia da informação
implantado e utilizado pelos entes governamentais para fins de
estruturar, organizar e elaborar a proposta orçamentária.

2. (CESPE – Técnico Judiciário – TRE Alagoas) O SIDOR e o SIAFI


utilizam o mesmo sistema de classificação, de modo que há consistência
entre as informações financeiras e contábeis.

3. (FCC – Analista de Orçamento/MPU – 2007) O sistema onde é


estruturado e organizados a proposta orçamentária anual e o
acompanhamento, realizado exclusivamente por usuários autorizados,
da execução orçamentária em terminais de vídeo com acesso pela
Internet é o

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EXERCÍCIOS - AGENTE DE POLÍCIA FEDERAL
PROF. DEUSVALDO CARVALHO

(A) SISBACEM.
(B) STN.
(C) SIAFI.
(D) SIDOR.
(E) SELIC.

4. (CESPE – Analista/Min. Int. Nacional 2009) Além de ajudar na


elaboração da proposta orçamentária, o SIDOR serve como agente
centralizador dos pedidos de alteração do orçamento em execução por
meio de créditos adicionais.

5. (CESPE – Analista-Contabilidade/TRE MA - 2009) O Sistema


Integrado de Dados Orçamentários (SIDOR) é uma ferramenta de
tecnologia de informação destinada a dotar o processo orçamentário de
uma estrutura de processamento de dados concretizada na
implementação de um conjunto de processos que dão suporte às
atividades do sistema orçamentário federal. Formado por vários
subsistemas, o SIDOR divide o processo orçamentário em três etapas
básicas, denominadas
A) momentos.
B) eventos.
C) tipos de detalhamento.
D) tipos de utilização.
E) classes.

GABARITO
1E 2C 3D 4C 5A

Fique em PAZ!

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