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QUÍMICA

FARMACÊUTICA
ANESTÉSICOS LOCAIS
PARTE TEÓRICA
ANESTÉSICOS LOCAIS

➢Agentes que bloqueiam de maneira reversível, a


geração e a condução de impulso pela fibra nervosa.

➢Deprimem os impulsos oriundos de nervos aferentes


da pele

➢Empregados amplamente em cirurgia, odontologia e


oftalmologia
ANESTÉSICOS LOCAIS
• Efeitos Adversos:
✓Vômitos
✓Náuseas
✓Euforia
✓Tonturas
✓Convulsões
✓Coma
✓Parada cardio-respiratória
✓Hipotensão
MECANISMO DE AÇÃO dos Anestésicos Locais:

- Bloqueio de canais de sódio dependentes de voltagem

-impedimento da repolarização

São drogas anti-arrítmicas e anticonvulsivante.

São usadas em anestesia de regiões específicas.


ESTRUTURA QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

O anestésico local é uma molécula anfipática possuindo uma parte hidrofílica ligada a uma cadeia
intermediária que se conecta à parte lipofílica.

ÉSTER

AMIDA
A cadeia intermediária (CI) pode conter um éster ou uma amida.
Deste modo:

Quando CI for um éster trata-se de um anestésico local tipo éster.

Quando CI for uma amida trata-se de um anestésico tipo amida.

Essa classificação é importante dado o metabolismo diferencial das drogas:

anestésicos do tipo éster são metabolizados no plasma e por isso


são preferencialmente administrados em pacientes com
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA já que os anestésicos do tipo amida são metabolizados
no fígado.
ESTRUTURA QUÍMICA DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

A parte lipofílica é importante porque permite a passagem


pela membrana e o alcance do citoplasma do axônio pelo
anestésico.

A parte hidrossolúvel é importante porque na maioria das


vezes esses anestésicos devem ser solubilizados em água
ou em solução salinas porque são injetados.

Assim, os anestésicos tópicos não necessitam dessa parte


hidrofílica.
CLASSIFICAÇÃO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS

ÉSTERES: Os AL com ligação éster são prontamente hidrolisados em uma solução aquosa: no
plasma pelas estereases plasmáticas

AMIDAS: os AL com ligação amida são relativamente resistentes à hidrólise plasmática e por isso
podem ter um nível de toxicidade maior.

Uma droga com ligação amida é excretada inalterada na urina em um percentual maior
do que uma droga com ligação éster.
CARACTERÍSTICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS
São compostos alcalinos, ou seja, bases fracas, pouco solúveis na água e instáveis quando expostos ao ar: a
molécula do anestésico em si é inutilizável para fins clínicos e por isso para serem comercializados, os AL
passam por processos que terminam por permitir que sejam injetados.

A primeira alteração é a adição de um ácido clorídrico à molécula de anestésico que permite a formação de um
sal.

São comercializados na forma de sais hidrossolúveis e estáveis. Podem ser usados clinicamente.

A acidificação do tecido diminui a eficácia do AL:


em área inflamada a anestesia não é eficaz.

Podem estar associados a vasoconstrictores (ex. cloridrato de lidocaína com adrenalina).


PROPRIEDADES FÍSICO QUÍMICAS E ATIVIDADE
BIOLÓGICA

- Maioria dos Fármacos são BASES FRACAS OU ÁCIDOS FRACOS;

-- Quando não ionizáveis são rapidamente absorvidos (lipossolúveis);

-- Quando ionizáveis não são lipossolúveis;

-- Distribuição transmembrana – determinada pelo pKa do fármaco e pH do líquido biológico.

- Razão entre o fármaco não-ionizável/ionizável é determinada pela relação de Henderson- Hasselbalch:


Equação de Henderson-Hasselbach
[H3O+][A-]
HA + H2O = A- + H3O+ Ka = [HA]

pKa = pH - log [espécie ionizada]


[espécie não ionizada]

Coeficiente de pKa
ionização
pH dos compartimentos biológicos

Mucosa gástrica – pH 1
Mucosa intestinal – pH 5
Plasma – pH 7,4
A equação de Henderson-Hasselbach pode ser empregada
na previsão do comportamento farmacocinético de
fármacos
Espécie ñ-ionizada = + lipossolúvel

HA

H3O+ + A-

Espécies ionizadas = + hidrossolúveis


Meio extracelular Meio intracelular
Suco gástrico Plasma Urina
pH = 3 pH = 7,4 pH = 8

400

Aspirina
Acido Fraco Ácido não Ânion

Concentração relativa
dissociado
pKa 3,5 AH
100
> 0,1

 106
Xilocaína Base
protonada
BH+
Base Fraca
pKa 8,0 100
30
Base livre
Fármacos básicos
Anestésicos locais
pKa em torno de 8 a 9

Bloqueiam de modo reversível a condução de impulsos ao


longo dos axônios dos nervos e outras membranas
excitáveis que utilizam canais de sódio com principal meio
de geração de potenciais de ação.
Anestésicos locais
São bases fracas e são apresentados geralmente na forma de sais, por
razões de estabilidade e solubilidade.
Apresentam pKa em torno de 8 a 9. No pH fisiológico há uma fração
maior da forma catiônica presente nos líquidos corporais.
A forma catiônica é que tem atividade no local receptor, embora a
forma não ionizada é muito importante para a penetração rápida de
membranas biológicas. Os receptores situam-se no lado interno da
membrana.
Tecidos infectados baixo pH extracelular pouco efeito.
Todos os AL utilizados são bases fracas, que podem existir tanto na forma
hidrossolúvel, lipossolúvel ou na forma neutra.

A combinação do pH do meio e do pK ou constante de dissociação da droga determina


a quantidade de composto que existe em cada forma.

A penetração da forma lipossolúvel através da membrana lipídica neuronal parece ser a


primeira forma de acesso do AL para dentro da célula, embora possa ocorrer algum
acesso pela forma hidrofílica através do poro aquoso do canal de sódio.

A diminuição do pK da droga em relação a um dado pH do meio pode aumentar a


quantidade da forma lipofílica, facilitando a penetração da droga na membrana
neuronal. A lipossolubilidade determina atividade e potência do AL e pode ser
usada como critério de classificação.
Classificação dos anestésicos locais

ÉSTERES AMIDAS
Articaína
Ésteres do ácido benzóico Bupivacaína

Butacaína Dibucaína
Cocaína Etidocaína
Benzocaína Lidocaína
Hexilcaína
Piperocaína Mepivacaína
Tetracaína Prilocaína

Ésteres do ácido para-


aminobenzóico:

Cloroprocaína
Procaína
Propoxicaína
Assim, ao administrarmos uma substância racêmica é como se
estivéssemos administrando duas drogas distintas.

É importante ressaltar que a lidocaína não apresenta quiralismo e que a


ropivacaína é apenas levógira. Os aminoácidos dos canais de sódio dos
nervos e do miocárdio são todos levógiros e, portanto, a ligação e o
desligamento de um AL levógiro puro ocorrem com mais facilidade e
mais rapidamente.

Já a bupivacaína é encontrada na forma racêmica (50% S (-) e 50%


R(+) e tem uma ligação mais estável nos canais de sódio, levando a
uma maior toxicidade cardíaca (teoria da estereosseletividade).

Os enantiômeros S da mepivacaína e da bupivacaína (levobupivacaína)


parecem ser menos tóxicos do que as misturas racêmicas desses AL.

Portanto, podemos concluir que o componente R(+) é que está


relacionado com a ocorrência de efeitos colaterais.

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