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Reincidência e sucessão de crimes

Nos termos do artigo 38 do código penal reincidência ocorre quando o agente, tendo sido
condenado por sentença em julgado por algum crime, comete outro crime da mesma natureza,
antes de terem passado oito anos desde a condenação, ainda que apena do primeiro crime tenha
sido prescrita, perdoada ou indultada.

Sucessão de crimes

Nos termos do artigo 40 do código penal verifica se a sucessão de crimes nos termos
declarados no artigo 38, sempre que;

 Os crimes não sejam da mesma natureza, independentemente do decurso do tempo entre


a primeira condenação e o segundo crime
 Sendo os crimes da mesma natureza, tenham passado mais de oito anos entre a
condenação definitiva pelo primeiro e a perpetração do segundo.

Prescrição penal

Para falar da prescrição penal primeiro iremos falar da prescrição e essa prescrição segundo
Nucci é a perda de direito de punir do Estado pelo não exercício em determinado lapso de tempo.
Não há mais interesse estatal na expressão do crime, tendo em vista do discurso de tempo e por
que o infractor reincide, readaptando – se à vida social.

Escoado o prazo que própria lei estabelece, observadas suas causa modificadoras, prescreve o
direito estatal a punição do infractor. Deste modo o jurista Cezar Roberto Bittencourt difine
como;

A perda de direito de punir do estado, pelo decurso de tempo, em razão do seu não exercício
dentro do prazo previamente fixado.

Além disso a sanção perde sua finalidade quando o infractor não reincide e se readapta a vida
social.

De acordo com Capez;


Perda de direito poder-dever de punir do Estado em face do não exercício da pretensão punitiva
ou da pretensão executora durante certo tempo. O Estado como ente dotado de soberania, detém
exclusivamente, o direito de punir ( jus puniendi). Tratando se de manifestação de poder
soberano, tal direito é exclusivo e indelegável. A perda do direito, dever, punir pelo em face de
não exercício da pretensão punitiva (interesse em aplicar a pena) ou da pretensão executória
(interesse de executara) durante certo tempo.

Natureza jurídica da prescrição

Para alguns doutrinários, a prescrição é um instituto de direito material para outros de direitos
processual e para o ordenamento jurídico moçambicano, com tudo é um instituto de direito
material regulado pelo código penal é, nessas circunstâncias, conta se o dia do seu inicio.

A prescrição penal diferencia se da prescrição civil pois na primeira o Estado perde o direito de
apurar e punir certa infracção; na prescrição civil, perde o direito de acção a penas, subsistindo o
direito material.

Diferença entre prescrição e decadência

A diferença entre prescrição e decadência e que na prescrição extingue o direito de punir do


Estado, enquanto a decadência atinge o direito do ofendido de promover a acção penal privada.
A prescrição atinge, portanto, em primeiro lugar o direito de punir do Estado e, em
consequência, extingue o direito de acção; a decadência ao contrário alcança primeiro o direito
de acção, e, por efeito, o Estado perder a pretensão punitiva.

Espécies de prescrição

O Estado possui duas pretensões: a de punir e ade executar a punição do delinquente. Por
conseguinte só podem existir duas extinções. Existem, portanto, apenas duas espécies de
prescrição que são:

 Prescrição da pretensão punitiva


 Prescrição da pretensão executiva

Prescrição da pretensão punitiva


Ocorre antes do trânsito em julgado da sentença e cujo prazo tem por base de cálculo máximo da
pena cominada ao crime. A prescrição da pretensão punitiva é a perda do poder-dever de punir,
em face da inercia do Estado durante determinado lapso de tempo. Os seus efeitos implicam no
impedimento do início (trancamento do inquérito policial) ou interrompe a prescrição penal em
juízo e afasta todos os efeitos, principais e secundários, penais e extrapenais da condenação.

A prescrição da pretensão punitiva se divide em subespécies, pois depende do momento


processual em que o Estado perde seu direito de aplicar a pena, e de acordo com o critério para o
cálculo do prazo.

As subdivisões são

 Propriamente dita
 Intercorrente ou superveniente à sentença condenatória
 Retroactiva
 Antecipada, projectada ou virtual

Teorias da prescrição

Para Nucci, há varias fundamentações a existência da prescrição em diversos ordenamentos


jurídicos, incluindo o nosso. Segundo o autor podemos enumerar as seguintes:

 Teoria do esquecimento
 Teoria da expiação moral
 Teoria da emenda do delinquente
 Teoria da dispersão das provas
 Teoria psicologia

Teoria do esquecimento baseia – se no fato de que, apos o decurso do tempo, que varia
conforme a gravidade do delito, a lembrança do crime se apaga da mente da sociedade, não mais
existindo o temor causado pela sua pratica, deixando, pois, de haver motivo para a punição.

Teoria da expiação moral funda se na ideia de que, com o decurso do tempo o criminoso sofre a
expectativa de ser, a qualquer tempo, descoberto, processado e punido, o que já lhe serve de
aflição sendo desnecessária a aplicação da pena.
Teoria da emenda do delinquente tem por base o fato de que o decurso do tempo traz, por si só
mudança de comportamento, presumindo se a sua regeneração e demonstrando a desnecessidade
da pena.

Teoria da dispersão das provas lastreia se na ideia de que o decurso do tempo provoca a perda
das provas, tornando quase impossível realizar um julgamento justo muito tempo depois da
consumação do direito.

Teoria psicologia funda se na ideia de que com o decurso de tempo o criminoso altera o seu
modo de ser e de pensar, tornando de pessoa diversa daquela que cometeu a infracção penal
motivando a não aplicação da pena.

Causas da não aplicação das penas em Moçambique

Nos termos do artigo 151 n 1 do código penal o procedimento criminal, as penas e as medidas de
segurança extinguem-se

 Pela morte do agente do crime


 Pela prescrição do procedimento criminal, embora não seja alegada pelo reu ou este
retenha qualquer objecto por efeito do crime
 Pela amnistia
 Pelo perdão da parte, ou pela renuncia ao direito de queixa em juízo, quando
tenham lugar
 Pela oblação voluntaria, nas contravenções puníveis só com multa
 Pela anulação da sentença condenatória em juízo de revisão
 Pela caducidade da condenação condicional
 Nos casos especiais previstos na lei.
Nos termos do artigo 152 do código penal temos outras causas da aplicação das penais que
são:
 Pelo seu cumprimento
 Pelo indulto ou comutação
 Pela prescrição
 Pela reabilitação

Conclusão

Após de uma breve abordagem passamos a concluir o seguinte;

 A sucessão de crimes decorre nas situações em que o agente comete mais de um crime
depois de ser condenado com sentença passada em julgado por uma anterior, volta a
cometer uma outra infracção.
 A reincidência é quando o infractor comete crimes que não sejam da mesma natureza,
independentemente do decurso do tempo entre a primeira condenação e o segundo crime
 A causa da não aplicação das penas em moçambique pode advir de várias causas que são:
por morte do agente, pela amnistia, Pela anulação da sentença condenatória em juízo de
revisão

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