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AULA
Homomorfismos
Meta da aula
Apresentar o conceito de homomorfismo de anel
e suas propriedades básicas.
objetivos

Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:


• Reconhecer um homomorfismo entre anéis.
• Apresentar e demonstrar as primeiras propriedades
dos homomorfismos.

Pré-requisitos
Você vai precisar dos conhecimentos sobre anéis e ideais,
desenvolvidos nas Aulas 21 a 23 do curso de Álgebra I.
Álgebra II | Homomorfismos

INTRODUÇÃO As funções consideradas naturais entre duas estruturas algébricas do mesmo


tipo, como os anéis, são aquelas que preservam as operações, ou seja,
transformam uma soma de elementos no anel domínio na soma de suas
imagens e transformam um produto de elementos no anel domínio no produto
de suas imagens. Essas funções, chamadas de homomorfismos, serão o objeto
do nosso interesse nesta aula.
Apesar de o conceito de
homomorfismo ser muito
natural, ele surgiu de forma
muito gradual. O con-
HOMOMORFISMO DE ANÉIS
ceito de homomorfismo
de grupos surgiu, pela
primeira vez, em torno de Definição 1
1830, o de homomorfismo
de corpos em torno de 1870
e o de homomorfismo de Dados dois anéis A e B, uma função ƒ : A → B é chamada de um
anel somente em 1920.
homomorfismo (de anéis) se para todo a, b ∈ A , vale:

H1. ƒ(a + b) = ƒ(a) + ƒ(b);


H2. ƒ(a . b) = ƒ(a) . ƒ(b);
H3. ƒ(1A) = 1B (ou, simplesmente, ƒ(1) = 1).

Definição 2

Um homomorfismo ƒ : A → B é chamado de um isomorfismo se


for, também, uma bijeção. Nesse caso, dizemos que A e B são isomorfos
e denotamos A ≈ B.
Lembre que dois conjuntos A e B têm o mesmo número de
elementos, ou seja, eles têm a mesma cardinalidade, se existe uma bijeção
entre A e B. Assim, se A e B são isomorfos, então eles têm exatamente o
mesmo número de elementos. Isso acontece porque se ƒ : A → B é um
isomorfismo, então, em particular, ƒ é uma bijeção entre A e B.

Definição 3

O núcleo de um homomorfismo de anéis ƒ : A → B é o conjunto


N(ƒ) = {x ∈ A ƒ(x) = 0B},

onde 0B é o elemento neutro do anel B.

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Vejamos agora dois dos exemplos mais simples de homomorfismo

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de anéis.

AULA
Exemplo 1
O exemplo mais simples de todos é o homomorfismo identidade.
Dado um anel A, o homomorfismo identidade é definido pela função
identidade em A, ou seja, id : A → A, id(a) = a. Vamos verificar que a
identidade é, de fato, um homomorfismo de anéis. Para isso, precisamos
verificar os três axiomas de homomorfismos. Sejam a, b ∈ A, então

H1. id(a + b) = a + b = id(a) + id(b);


H2. id(a . b) = a . b = id(a) . id(b);
H3. id(1A) = 1A.

Assim, id é um homomorfismo. Mais ainda, o homomorfismo


identidade é bijetor, portanto, ele é também um exemplo de um
isomorfismo. Vamos calcular seu núcleo. Nesse caso, N(id) = {x ∈A
id(x) = 0A}. Ou seja, queremos resolver a equação id(x) = 0A. Como id(x)
= x, a equação se transforma em x = 0A, ou seja, sua única solução é
x = 0A, portanto, N(id) = {0A}.

Exemplo 2
Seja n ∈ Z, n > 1. Considere a função ƒ: Z → Zn definida por
ƒ(a) = a , onde a é classe residual módulo n do inteiro a. Vamos verificar
que ƒ é um homomorfismo de anéis. De fato, dados a, b ∈ Z, então

H1. ƒ(a + b) = a + b = � + b = ƒ(a) + ƒ(b);


H2. ƒ(a . b) = a . b = � . b = ƒ(a) . ƒ(b);
H3. ƒ(1) = 1 = 1Zn.

Assim, ƒ é um homomorfismo. Mais ainda, o homomorfismo ƒ é


sobrejetor, pois, dado k ∈ Zn , então ƒ(k) = k. No entanto, ƒ não é injetor,
pois ƒ(0) = 0 e ƒ(n) = n = 0, ou seja, ƒ(0) = ƒ(n) com n ≠ 0. Portanto,
ƒ não é um isomorfismo.
Vamos calcular, agora, o núcleo de ƒ. Nesse caso, N(ƒ) = {x ∈ Z
ƒ(x) = 0}. Ou seja, queremos resolver a equação ƒ(x) = 0. Como ƒ(x) = x , a
equação se transforma em x = 0, e suas soluções são os inteiros múltiplos
de n, portanto, N(ƒ) = nZ = {kn k ∈ Z}.
Vamos, agora estudar uma série de propriedades fundamentais
sobre os homomorfismos.

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Álgebra II | Homomorfismos

Proposição 1

Seja ƒ : A → B um homomorfismo de anéis. Temos:


1. ƒ (0A) = 0B (ou, simplesmente, ƒ (0) = 0).
2. ƒ(– a) = – ƒ(a) para todo a ∈ A.
3. ƒ(a – b) = ƒ(a) – ƒ(b), para todo a, b ∈ A.
4. ƒ(A) é um subanel de B, onde o conjunto imagem de A, ƒ(A),
é definido por ƒ(A) = {ƒ(a) a ∈ A}.
5. Se A' é um subanel de A, então ƒ(A') é um subanel de ƒ(A).
6. Se B' é um subanel de B, então ƒ−1(B') é um subanel de A,
onde o conjunto imagem inversa de B, ƒ−1(B') é definido por ƒ−1(B') =
{a ∈ A ƒ(a) ∈ B'} .
7. Se I é um ideal de A, então ƒ(I) é um ideal de ƒ(A).
8. Se J é um ideal de B, então ƒ−1(J) é um ideal de A.
9. N(ƒ) é um ideal de A.
10. Se ƒ é um isomorfismo (ou seja, ƒ é uma função bijetora),
então ƒ−1 : B → A é um homomorfismo de anéis e, portanto, é também
um isomorfismo.

Demonstração

Algumas das demonstrações deixaremos como atividade para


você. Demonstraremos algumas delas.
1. Temos
0 + ƒ(0) = ƒ(0)
= ƒ(0 + 0)
= ƒ(0) + ƒ(0),
e, cancelando ƒ(0) nos dois lados (lembre da lei do cancelamento),
segue que
ƒ(0) = 0.

2. Aplicando, inicialmente, a propriedade anterior, temos


0 = ƒ(0)
= ƒ(a)+ (– a))
= ƒ(a) + ƒ(– a),

para todo a ∈ A. Logo, pela unicidade do elemento simétrico, segue


que ƒ(– a) = –ƒ(a).

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3. Temos

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ƒ(a – b) = ƒ(a + (– b))

AULA
= ƒ(a)+ ƒ(– b),
= ƒ(a)+ (–ƒ(b)), pela propriedade 2
= ƒ(a) – ƒ(b).

4. Como A ≠ ∅, segue que ƒ(A) ≠ ∅. Agora, dados ƒ(a), ƒ(b) ∈


ƒ(A) e aplicando a propriedade 3, temos que

ƒ(a) – ƒ(b) = ƒ(a – b) ∈ ƒ(A),


e, também,
ƒ(a) . ƒ(b) = ƒ(a . b) ∈ ƒ(A).

Assim, pela Proposição 1 da Aula 5, segue que ƒ(A) é um


subanel de B.

Tente você, agora, provar a próxima propriedade.

ATIVIDADE

1. Demonstre a propriedade 5, ou seja, prove que se A' é um subanel de A,


então ƒ(A') é um subanel de ƒ(A).
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Álgebra II | Homomorfismos

∈ B', então 0A ∈ ƒ−1 (B') e, portanto,


6. Como ƒ (0A) = 0B e 0B
ƒ−1 (B') ≠ ∅. Agora, dados a, b ∈ ƒ−1 (B'), então ƒ(a), ƒ(b) ∈ B'
e segue que

ƒ(a – b) = ƒ(a) – ƒ(b) ∈ B',

pois B' é subanel de B. Portanto, a – b ∈ ƒ−1 (B'). Também temos

ƒ(a . b) = ƒ(a) . ƒ(b) ∈ B',

pois B' é subanel de B. Portanto, a . b ∈ ƒ−1 (B'). Assim, provamos que


ƒ−1 (B') é um subanel de A.

É sua vez de praticar novamente.

ATIVIDADE

2. Demonstre a propriedade 7, ou seja, prove que se I é um ideal de A, então


ƒ(I) é um ideal de ƒ(A).
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8. Como 0B ∈ J e ƒ(0A) = 0B , então 0A ∈ ƒ−1 (J), e, portanto,


ƒ−1 (J) ≠ ∅. Agora, dados a, b ∈ ƒ−1 (J) , então ƒ(a), ƒ(b) ∈ J e, assim,
segue que

ƒ(a + b) = ƒ(a) + ƒ(b) ∈ J,

pois J é um ideal de B. Portanto, a + b ∈ ƒ−1 (J). Por outro lado, sejam


a ∈ A e b ∈ ƒ−1 (J), então vale que ƒ(a) ∈ ƒ(A) e ƒ(b) ∈ J, e, como J é
ideal de B e ƒ(A) ⊂ B, temos ƒ(a) . ƒ(b) ∈ J. Portanto,

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ƒ(a . b) = ƒ(a) . ƒ(b) ∈ J,

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AULA
ou seja, a . b ∈ ƒ−1 (J). Assim, concluímos que ƒ−1 (J) é um ideal de A.

9. Para mostrar que o núcleo é um ideal, usamos a propriedade


anterior. De fato,
N(ƒ) = {x ∈ A ƒ(x) = 0B}
= ƒ−1 ({0B }),

e, como {0B } é um ideal de B, segue, pela propriedade 8, que N(ƒ) é um


ideal de A.

Assim, concluímos a demonstração da Proposição 1. Veja que


deixamos as propriedades 5, 7 e 10 como atividades a serem desenvolvidas
por você.

ATIVIDADE

3. Demonstre a propriedade 10 da Proposição 1, ou seja, prove que se ƒ é um


isomorfismo (ou seja, ƒ é um homomorfismo bijetor), então ƒ−1 : B → A é um
homomorfismo de anéis.

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CEDERJ 21
Álgebra II | Homomorfismos

Os homomorfismos são ricos em propriedades, e agora vamos


ver algumas dessas propriedades relacionadas ao núcleo. As primeiras
duas propriedades que seguem devem trazer à lembrança as proprieda-
des equivalentes para o núcleo de uma transformação linear e para um
homomorfismo de grupos.

Proposição 2

Seja ƒ : A → B um homomorfismo de anéis e N(ƒ) o núcleo de ƒ.


Então,
1. ƒ(a) = ƒ(b) se e somente se b – a ∈ N(ƒ).
2. ƒ é injetora se e somente se N(ƒ) = {0}.
3. Se A é um corpo, então ƒ é injetora.

Demonstração

1. (⇒) Suponhamos que ƒ(b) = ƒ(a) e vamos mostrar que b – a


∈ N(ƒ).
De fato, ƒ(a) = ƒ(b) implica que ƒ(b) – ƒ(a) = 0. Assim, ƒ(b – a)
= ƒ(b) – ƒ(a) = 0, ou seja, b – a ∈ N(ƒ).
(⇐) Reciprocamente, suponhamos que b – a ∈ N(ƒ) e vamos
mostrar que ƒ(a) = ƒ(b).
De fato, se b – a ∈ N(ƒ), então ƒ(b – a) = 0. Assim, ƒ(b) – ƒ(a) =
ƒ(b – a) = 0, ou seja, ƒ(a) = ƒ(b).
2. (⇒) Suponhamos, primeiramente, que ƒ é injetora. Vamos
mostrar que N(ƒ) = {0}.
De fato, se ƒ é injetora, considere a ∈ N(ƒ). Então ƒ(a) = 0, e
como ƒ(0) = 0, segue que ƒ(a) = ƒ(0). Como ƒ é injetora, temos a = 0.
Assim, N(ƒ) = {0}.
(⇐) Reciprocamente, suponha que N(ƒ) = {0}. Vamos mostrar
que ƒ é injetora.
Se ƒ(a) = ƒ(b), então, pela propriedade anterior, temos que
b – a ∈ N(ƒ). Como estamos supondo que N(ƒ) = {0}, segue que
b – a = 0, ou seja, a = b , o que prova que ƒ é injetora.
3. Suponhamos que A é corpo e seja a ∈ A com a ≠ 0. Então
existe a−1, o inverso multiplicativo de a, que satisfaz a . a−1 = 1A. Assim,

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ƒ(a) . ƒ(a–1) = ƒ(a . a –1), pois ƒ é homomorfismo

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= ƒ(1A)

AULA
= 1B , pois ƒ é homomorfismo.

Portanto, concluímos que ƒ(a) é invertível e, em particular, ƒ(a) ≠ 0.


Logo, a ∉ N(ƒ) para todo a ∈ A com (a) ≠ 0, o que nos leva a concluir que
N(ƒ) = {0}. Pela propriedade anterior, segue que ƒ é injetora.

Exemplo 3
Vamos descrever um homomorfismo muito importante, chamado
homomorfismo canônico (ou homomorfismo projetor). Seja A um anel
e I um ideal de A. Seja π : A → A/I, definida por π(a) = � , onde � = a
+ I ∈ A/I é a classe residual de a ∈ A módulo I. Vamos verificar, agora,
que π é um homomorfismo de anéis. De fato, sejam a, b ∈ A, então

H1. π(a + b) = a + b = � + b = π(a) + π(b);


H2. π(a . b) = a . b = � . b = π(a) . π(b);
H3. π(1A) = 1 A = 1A/I .

Assim, π é um homomorfismo. Mais ainda, o homomorfismo π é


sobrejetor, pois para qualquer � ∈ A/I temos que π(a) = � . Chamamos
π : A → A/I de homomorfismo canônico.
Vejamos, agora, como se comportam os homomorfismos sob a
operação de composição de funções.

Proposição 3

Sejam g : A → B e ƒ : B → C dois homomorfismos de anéis.


Então:
a) A composição ƒ ° g : A → C é um homomorfismo de anéis;
b) Se A ≈ B e B ≈ C, então A ≈ C , isto é, se A é isomorfo a B e B
é isomorfo a C, então A é isomorfo a C.

A demonstração desta proposição faz parte das Atividades


Finais da aula.

CEDERJ 23
Álgebra II | Homomorfismos

Para terminar esta aula, queremos enfatizar para você que os


anéis isomorfos têm propriedades idênticas, e eles diferem apenas na
apresentação de seus elementos. O que importa é que o isomorfismo
preserva todas as propriedades entre tais anéis.
A atividade final é um desafio para você. Lembre-se de consultar
os resultados apresentados. Leia várias vezes as demonstrações das
propriedades e tente imitá-las. Tenha sempre papel e lápis à mão e, se
for preciso, apague e reescreva quantas vezes for necessário. Achamos
que se você entendeu bem esta aula, então terá capacidade de sobra para
resolver essas atividades. Vamos lá!

ATIVIDADES FINAIS

1. Sejam A um anel e a ∈ A – {0}. Defina a função ƒa : A → A por ƒa (x) = a . x.

a. Mostre que ƒa é sobrejetora se e somente se a é invertível.

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b. Mostre que se A é um domínio de integridade, então ƒa é injetora.

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c. ƒa é um homomorfismo?

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2. Prove a Proposição 3.

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24 CEDERJ
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RESUMO

AULA
Nesta aula, foram apresentados os seguintes resultados:

i. O conceito de homomorfismo entre dois anéis A e B, ou seja, uma função ƒ : A


→ B que para todo a, b ∈ A,

satisfaz:

H1. ƒ(a + b) = ƒ(a) + ƒ(b);

H2. ƒ(a . b) = ƒ(a) . ƒ(b);

H3. ƒ(1A) = 1B (ou, simplesmente, ƒ(1) = 1).

ii. O conceito de isomorfismo, ou seja, um homomorfismo que também é uma


bijeção.

iii. As propriedades apresentadas e demonstradas servem para verificar que os


homomorfismos preservam algumas estruturas dos anéis.

iv. O conceito de núcleo de um homomorfismo, ou seja, o núcleo do homomorfismo


ƒ : A → B é o conjunto N(ƒ) = {x ∈ A ƒ(x) = 0B} . Algumas propriedades importantes
dos homomorfismos são verificadas pelo comportamento do seu núcleo.

v. O homomorfismo projetor, ou seja, dado o anel A e I um ideal de A, é definido


por π : A → A/I, π(a) = � (lembre que � = a + I ∈ A/I).

RESPOSTAS

Atividade 1

Como A' ≠ ∅, segue que ƒ(A') ≠ ∅. Agora, dados ƒ(a), ƒ(b) ∈ ƒ(A'), temos,
aplicando a propriedade 3,

ƒ(a) – ƒ(b) = ƒ(a – b) ∈ ƒ(A'),

e, também,

ƒ(a) . ƒ(b) = ƒ(a . b) ∈ ƒ(A').

Assim, pela Proposição 1 da Aula 5, segue que ƒ(A') é um subanel de ƒ(A).

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Álgebra II | Homomorfismos

Atividade 2

Como 0A ∈ I e 0B = ƒ(0A), então 0B ∈ ƒ(I), e, portanto, ƒ(I) ≠ ∅ . Agora, dados


ƒ(a), ƒ(b) ∈ ƒ(I) então segue que

ƒ(a) + (b) = ƒ(a + b) ∈ ƒ(I),

∈ ƒ(I) . Vamos considerar, agora, ƒ(a) ∈ ƒ(A)


ou seja, ƒ(a) + (b) e ƒ(b) ∈ ƒ(I),
então, como a ∈ A, b ∈ I I é ideal, temos a . b ∈ I. Portanto,

ƒ(a) . (b) = ƒ(a . b) ∈ ƒ(I),

ou seja, ƒ(a) . (b) ∈ ƒ(I). Assim, concluímos que ƒ(I) é um ideal de ƒ(A).

Atividade 3

Dados x, y ∈ B, sejam a = ƒ–1 (x) e b = ƒ–1 (y), ou seja, ƒ(a) = x e ƒ(b) = y. Como ƒ
é um homomorfismo, sabemos que

ƒ(a + b) = ƒ(a) + ƒ(b) e ƒ(a . b) = ƒ(a) . ƒ(b).

Temos, então, que

ƒ–1 (x + y) = ƒ–1 (ƒ(a) + ƒ(b)), pela escolha de x e y

= ƒ–1 (ƒ(a + b)), pois ƒ é homomorfismo

= a + b, pois ƒ–1 ° ƒ = id

= ƒ–1 (x) + ƒ–1 (y).

Lembre que id representa a função identidade. Temos, também,

ƒ–1 (x . y) = ƒ–1 (ƒ(a) . ƒ(b)), pela escolha de x e y

= ƒ–1 (ƒ(a . b)), pois ƒ é homomorfismo

= a . b, pois ƒ–1 ° ƒ = id

= ƒ–1 (x) . ƒ–1 (y).

Finalmente, como ƒ(1A) = 1B e ƒ é bijetora, segue que ƒ–1 (1B) = 1A. Concluímos,
assim, que ƒ–1 : B → A é um homomorfismo.

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Atividade Final 1

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AULA
a. (⇒) Suponha que ƒa é sobrejetora. Vamos mostrar que a é invertível.

De fato, como ƒa é sobrejetora, existe a' ∈ A tal que ƒa (a') = 1A, isto é, a . a' = 1A.
Logo, a' é o elemento inverso de a, isto é, a é invertível.

(⇐) Reciprocamente, suponha que a é invertível. Vamos mostrar que ƒa é


sobrejetora.

Seja b ∈ A um elemento qualquer. Temos que

ƒa (a−1. b) = a . (a−1. b), pela definição de ƒa

= (a . a−1) . b

= 1A . b, pois a é invertível

= b.

Mostramos, assim, que para qualquer que seja b ∈ A, existe x = a-1 . b tal que
ƒa (x) = a. Portanto, concluímos que ƒa é sobrejetora.

b. Vamos mostrar que ƒ é injetora. Suponhamos que ƒa (x) = ƒa(y), isto é,


a . x = a . y. Logo, a . x – a . y = 0 e, portanto, a . (x – y ) = 0. Como A é domínio de
integridade e a ≠ 0, segue que x – y = 0, isto é, x = y, o que prova que ƒa é injetora.

c. ƒa é homomorfismo somente no caso em que a = 1A , pois

ƒa (x . y) = a . (x . y )

ƒa (x) . ƒa (y) = a2 . (x . y ).

Para serem iguais, é necessário que a = a2, isto é, a = 1A.

CEDERJ 27
Álgebra II | Homomorfismos

Atividade Final 2

Vamos verificar os axiomas de homomorfismo para a composição ƒ ° g. Dados


a, b ∈ A, temos

H1.

(ƒ °g)( a + b) = ƒ (g ( a + b)), pela definição de composição

= ƒ (g (a) + g (b)), pois g é homomorfismo;

= ƒ (g (a)) + ƒ (g (b)), pois ƒ é homomorfismo;

H2.

(ƒ °g)( a . b) = ƒ (g ( a . b)), pela definição de composição

= ƒ (g (a) . g (b)), pois g é homomorfismo;

= ƒ (g (a)) . ƒ (g (b)), pois ƒ é homomorfismo;

H3.

(ƒ °g)(1A) = ƒ( g (1A)), pela definição de composição

= ƒ(1B), pois g é homomorfismo;

= 1C , pois ƒ é homomorfismo.

Assim, provamos que a composição ƒ °g é um homomorfismo de anéis.

b) Suponhamos que A é isomorfo a B e B é isomorfo a C. Queremos provar que


A é isomorfo a C. Como A ≈ B e B ≈ C, então existem isomorfismos g : A → B
e ƒ : B → C. Como ƒ e g são homomorfismos, então, pelo item a), ƒ °g : A → C
também é um homomorfismo. Agora, você sabe que se ƒ e g são funções bijetoras,
então a composição ƒ °g também é bijetora. Portanto, concluímos que ƒ °g : A →
C é um homomorfismo bijetor, ou seja, ƒ °g : A → C é um isomorfismo de anéis.
Assim, concluímos que A ≈ C .

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