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Nietzsche e café filosófico

Um pouco sobre Nietzsche

O primeiro contato maior com a filosofia, para mim se deu através de Friedrich Nietzsche,
filósofo alemão, ou como ele mesmo se dizia, polaco, apesar de não estar comprovada essa situação,
e com ele tive um aspecto moderno da reflexão filosófica. Lembro de ter levado livros dele para a
praia, para uma leitura quando em dias de chuva ou para a noite. Obras como “Para Além do bem e
do Mal”, “Assim falou Zaratustra”, “A Gaia Ciência” e outras. Nietzsche é conhecido como um
pensador polêmico e rebelde, que tece alfinetadas em muito do pensamento ocidental, entendendo
o próprio Sócrates como o término da filosofia, como pensador feio ou coisas parecidas. Falava mal
de Kant, dentre outros medalhões da filosofia. Mas o polêmico em Nietzsche é desacreditar a religião
cristã e ter dito que Deus está morto, apesar de que se entende que nisso ele se referia a sociedade
moderna, e não bem opinião pessoal. Fato é que Nietzsche em sua biografia era parte de uma família
de pastores protestantes, e ele mesmo sendo filho de um pastor, e brincava quando criança de
pastor, sempre com uma Bíblia embaixo do braço. Ele foi então ligado a amigos igualmente
polêmicos, incluindo a atriz russa Lou Salomé (ela já era contra o casamento na época, era
intelectual, psicanalista, filósofa etc e hoje seria comparada a uma feminista), da qual Nietzsche teve
frustração amorosa, e amigo de músico Richard Wagner, dentre outros, além de ser professor de
filologia e se afastar por motivo de saúde, o que lhe deu mais tempo a escrever e a filosofar. Hoje
tem gente que bebe cerveja discutindo Nietzsche, mas ele era justamente contra o álcool, como
lembrou Alain de Botton. Também há quem faça tatuagem com algo de Nietzsche, mas igualmente
contrariaria a sua filosofia, que colocaria esse comportamento no nível de homem-camelo, e não de
super homem, como deveria ser. Sobre criticar outros pensadores, não é algo novo, uma vez que o
próprio Platão falava mal de Sofistas, que até têm algo importante, sendo algo um tanto parcial
desprestigiá-los no âmbito do pensamento. Era um grande gênio, apesar de ter se exaltado no que se
refere ao cristianismo, sendo aquele de seu tempo, e também, ter admirado homens cruéis e
poderosos, como imperadores. Mas muito da psicanálise deve a esse pensador, e ainda o
pensamento existencialista teve um expoente nessa figura, mais conhecido e pop que Sartre,
Kierkegaard etc. Tem bons filmes sobre ele, ficando o destaque para o filme nacional “Dias de
Nietzsche em Turim”, com atores Mariana Ximenes, Paulo José e Leandra Leal.

Café filosófico

Estamos com o projeto de fazer um café filosófico sobre Nietzsche, juntamente com o livro do
projeto “Mil argumentos sobre a existência de Deus”, em Sociedade Literária, a fim de discutirmos o
tema relevante sob diversos aspectos, para assim reviver esse pensamento mais contextualizado a
nossa época, em meio a redes sociais, valores tecnológicos, cibernéticos, transvalorizados, em meio a
uma moral de rebanho, etc. Em breve teremos esse evento para a cultura são-bentense, tão rica em
literatos e escritores, cada vez mais inserida em um mundo de crítica e reflexão. Temos nomes em
São Bento do Sul que são nacionalmente reconhecidos, e até internacionalmente, e assim devemos
prestigiar esse público e divulgar toda essa riqueza intelectual. O café seria apenas uma forma de
reunir esses medalhões e trazer um bom papo. Vamos trazer o melhor do pensamento para o café,
vendo até onde na prática essas teorias nos levam.

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