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Windfur & Jonsén identificam quatro áreas de ação que são prioritárias para garantir a
soberania aliementar, sendo elas: (1) Políticas agrícolas e alimentares com abordagem em
direitos, afim de garantir a exigibilidades desses indivíduos; (2) acesso a recursos produtivos
pelos pequenos produtores, tornando possível a capacidade de acenção e manutenção desse
público para que permaneçam ativos e seguros; (3) modelos agroecológicos familiares e
comunitários de produção de alimentos, ponto extremamente importante, visto que isso
garante um sistema alimentar cada vez mais sustentável, visto que pequenas produções e
modelos comunitários tendem a ir de contra a mão aos sistemas alimentares de monocultura;
e (4) políticas comerciais equitativas e promoção de mercados locais, com a intenção de
favorecer tanto o crescimento quanto a manutenção da condição de segurança econômica e
alimentar de forma regional, capilarizando cada vez mais a capacidade de exercer autonomia
desses povos.
Toda essa preocupação, faz se notar, apresenta uma abordagem
extremamente integrada com outros elementos do eixo social, tendo como intuito
emergencial revisar e alterar o sistema alimentar mundial que vem se apresentando
insustentável, predatório e injusto, tanto ecologicamente como socialmente. Algumas
mazelas dos sistemas alimentares atuais são: perda da biodiversidade, intensificada
pela avassaladora prática da monocultura aliado a um inconsequente uso de
agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, sendo um protagonista de
diversos riscos socioambientais; violação da identidade cultural desses povos;
concentração de terras e renda; processos produtivos e de comercialização
relacionados ao perfil de consumo alimentar das pessoas (Valéria Burity; et al. 2010).
O Brasil
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