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“O Direito Humano à Alimentação Adequada é

indispensável para a sobrevivência. As normas internacionais


reconhecem o direito de todos à alimentação adequada e o
direito fundamental de toda pessoa a estar livre da fome, como
pré-requisitos para a realização de outros direitos humanos.” (1)

Conceituar Segurança Alimentar e Nutricional (SAN), pode ser considerado


um processo inacabado, visto que o seu significado, ao longo da história da
humanidade, tem mudado conforme o “andar da carruagem” da mesma, sendo
inserido princípios conforme os mesmos são compreendidos ous ent. Pode-se ilustrar
essa mutabilidade, ou melhor, essa condição de conceito inacabado, ao observarmos
que o termo começou a ser utilizado na Europa, durante a primeira guerra mundial
simplesmente remetendo a condição em que um país se apresenta soberano diante
da produção de seus próprios alimentos (Valéria Burity; et al. 2010); Correm os anos,
e esse conceito recebe várias modificações e inserções, deixando cada vez mais de
se limitar ao alimento (como ocorria nos anos 70 e 80 quando se via a possibilidade
de estabelecer uma SAN somente com hiperproduções alimentícias extremamente
insustentáveis) e vem focando cada vez mais no indivíduo, sendo esse, um ente
detentor de direitos e de exigibilidade dos mesmos. Observa-se isso claramente
somente durante a década de 90, quando começou-se a incorporar a noção de
alimentos considerados seguros, ou seja, que não possuem contaminantes (químicos
e biológicos), de qualidade (nutricional, sanitário, tecnológico e biológico), produzido
de forma sustentável e equilibrada (Valéria Burity; et al. 2010). Atualmente, nosso
país a conceitua da seguinte forma: “a Segurança Alimentar e Nutricional consiste na
realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de
qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde
que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e
socialmente sustentáveis” (Valéria Burity; et al. 2010).

A Segurança Alimentar e Nutricional tem se constituído, cada vez de forma


mais intensa e complexa, como um campo de concepções e práticas no nosso país,
sendo este um dos que mais avançaram na consolidação de uma institucionalidade
pública, visando universalizar esse direito (BURLANDY; MALUF, 2011); e é
indissóssiavél falar de SAN sem liga-la ao conceito/eixo da mesma que é a soberania
alimentar, sendo esta o

“[...] direito dos povos definirem suas próprias políticas e estratégias


sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que
garantam o direito à alimentação para toda a população, com base na
pequena e média produção [...] A soberania alimentar é a via para se
erradicar a fome e a desnutrição e garantir a segurança alimentar
duradoura e sustentável para todos os povos”. (FMSA, 2001)

Windfur & Jonsén identificam quatro áreas de ação que são prioritárias para garantir a
soberania aliementar, sendo elas: (1) Políticas agrícolas e alimentares com abordagem em
direitos, afim de garantir a exigibilidades desses indivíduos; (2) acesso a recursos produtivos
pelos pequenos produtores, tornando possível a capacidade de acenção e manutenção desse
público para que permaneçam ativos e seguros; (3) modelos agroecológicos familiares e
comunitários de produção de alimentos, ponto extremamente importante, visto que isso
garante um sistema alimentar cada vez mais sustentável, visto que pequenas produções e
modelos comunitários tendem a ir de contra a mão aos sistemas alimentares de monocultura;
e (4) políticas comerciais equitativas e promoção de mercados locais, com a intenção de
favorecer tanto o crescimento quanto a manutenção da condição de segurança econômica e
alimentar de forma regional, capilarizando cada vez mais a capacidade de exercer autonomia
desses povos.
Toda essa preocupação, faz se notar, apresenta uma abordagem
extremamente integrada com outros elementos do eixo social, tendo como intuito
emergencial revisar e alterar o sistema alimentar mundial que vem se apresentando
insustentável, predatório e injusto, tanto ecologicamente como socialmente. Algumas
mazelas dos sistemas alimentares atuais são: perda da biodiversidade, intensificada
pela avassaladora prática da monocultura aliado a um inconsequente uso de
agrotóxicos e organismos geneticamente modificados, sendo um protagonista de
diversos riscos socioambientais; violação da identidade cultural desses povos;
concentração de terras e renda; processos produtivos e de comercialização
relacionados ao perfil de consumo alimentar das pessoas (Valéria Burity; et al. 2010).

O Brasil

(...)

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