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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

Fontes II
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FONTES II

ESTATUTO DA CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA (CIJ)

D) SOB RESSALVA DA DISPOSIÇÃO DO ART. 59, AS DECISÕES JUDI-


CIÁRIAS E A DOUTRINA DOS JURISTAS MAIS QUALIFICADOS DAS DIFE-
RENTES NAÇÕES, COMO MEIO AUXILIAR PARA A DETERMINAÇÃO DAS
REGRAS DE DIREITO;

Artigo 59
A decisão da Corte só será obrigatória para as partes litigantes e a respeito do caso
em questão.

O Estatuto surgiu no final da 2ª Guerra Mundial. Desde então, o Direito Inter-


nacional evoluiu muito, portanto recorre-se a fontes auxiliares.

2. A PRESENTE DISPOSIÇÃO NÃO PREJUDICARÁ A FACULDADE DA


CORTE DE DECIDIR UMA QUESTÃO EX AEQUO ET BONO, SE AS PARTES
COM ISTO CONCORDAREM.
Ex aequo et bono (segundo o que é justo e o que é bom).

Atenção!
A equidade só é aplicada no Direito Internacional se as partes concordarem. O
juiz não tem liberdade de trabalhar no Direito Internacional com essa equidade,
pura e simples, que é conhecida no direito.

O Direito Internacional foi sempre muito identificado com o Estado e ainda é


o sujeito principal, o sujeito originário detentor do atributo da soberania. Quando
tenta se legislar de uma forma que vá diminuir a sua soberania ou até mesmo
impor-lhe uma determinada pena ou prova, os Estados são reticentes. Entre-
gar a equidade, a justiça no sentido completo, é uma abertura, uma liberalidade
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muito grande que os Estados não aceitam. Esse é um dos motivos pelos quais o
Direito Internacional não tem a eficácia que muitos desejariam porque se move
nos meios políticos e que envolve uma entidade soberana, que é o Estado, que
não quer perder os seus atributos.
De acordo com as fontes, há elementos técnicos para defender essa eficá-
cia do Direito Internacional que não são como o Direito Interno, nem um Direito
como desejaríamos, mas a sociedade internacional também não o é.
Há hierarquia entre as fontes de direito internacional?
NÃO há hierarquia entre as fontes principais do Direito Internacional.

FONTES PRINCIPAIS

No momento de aplicar, no momento de decidir, há diferenças entre as fontes


principais e as fontes auxiliares. O juiz sempre trabalha nas primeiras fontes, nas
principais. As outras fontes são uma construção, um trabalho de integração do
direito.
• Convenções internacionais;
• Costume internacional;
O costume internacional foi a fonte inicial e atualmente perdeu a importân-
cia diante do processo de codificação do Direito Internacional, especialmente a
partir da década de 90 há um grande número de tratados celebrados.
• Princípios gerais de direito.

FONTES AUXILIARES

• Decisões judiciárias;
Decisões judiciárias da CIJ e da arbitragem.
• Doutrina;
Doutrinas de Alain Pellet e Patrick Daillier fizeram a revisão da obra de Nguyen
Quoc Dinh, que é a bíblia do Direito Internacional.
• Atos unilaterais;
• Decisões das Organizações Internacionais.
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Estes dois últimos não constam no artigo 38, mas são considerados fontes.

Artigo 38
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o direito internacional as controvérsias
que lhe forem submetidas, aplicará: a. as convenções internacionais, quer gerais,
quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Esta-
dos litigantes;
b. o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o
direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos
juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a deter-
minação das regras de direito.
A presente disposição não prejudicará a faculdade da Corte de decidir uma questão
ex aequo et bono, se as partes com isto concordarem.

Os atos unilaterais são os atos dos Estados que geram efeito no mundo do
direito. Por exemplo, testes nucleares estavam sendo feitos pela França no Pací-
fico e vários protestos foram levados a CIJ. A França tomou um posicionamento,
fez uma promessa, comprometendo-se a não fazer mais esses testes. Isso foi
suficiente para o encerramento do processo litigioso.
Na doutrina do professor Celso de Mello é citado, como exemplo, alguns
decretos que os Estados emanam e que podem também ter efeito no mundo do
Direito Internacional. Esses decretos existem como norma jurídica para o Estado
que o emanou, para o Direito Interno. Por exemplo, quando não havia ainda
definição sobre o mar territorial brasileiro, que hoje está resguardado depois da
Convenção de Montego Bay, os Estados, como não possuíam normativa, esta-
beleciam a sua extensão territorial por meio de decretos que não eram aceitos
pelo Direito Internacional.
As Organizações Internacionais cresceram tanto que criaram um direito à
parte, que se constitui até numa disciplina em Relações Internacionais ou no
próprio Direito das Organizações Internacionais.
Resoluções da ONU, resoluções do Conselho de Segurança, regulamen-
tos, diretivas, decisões, pareceres e uma infinidade de normas, direito comu-
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nitário – que foi criado pela União Europeia. Esses direitos emanados por uma
organização internacional encontram respaldo jurídico, uma norma hierarqui-
camente inferior retira a sua validade numa norma hierarquicamente supe-
rior. Há um formato, uma definição, por exemplo, na Carta da ONU, quanto a
quórum para serem emanadas certas normas dentro do seu âmbito.

TÉCNICA DE APLICAÇÃO

• Equidade
• Analogia
Tanto a equidade quanto a analogia são técnicas de aplicação. A equidade no
Direito Internacional tem limites quanto a sua utilização: a equidade pura dificil-
mente terá a sua aplicação, portanto é sempre uma equidade para complemen-
tar uma norma.
A equidade também é reconhecida por certos autores como fonte.
A analogia é claramente uma aplicação no momento em que se encontra uma
lacuna no ordenamento jurídico. A lacuna é uma insuficiência da norma jurídica
para regular aquele determinado dado concreto.
A analogia é a oportunidade que o juiz tem de tomar emprestado de algum
fato semelhante uma determinada norma que existe e aplicá-la a um caso que
está nessa situação de lacuna, de uma ausência de norma que o regulamente.

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pela professora Blenda.
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