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Setor Elétrico
Agosto 2011
APRESENTAÇÃO
Entidades Titulares
16. Associação Brasileira das Empresas de Energias Renováveis – ABEER
Entidades Colaboradoras
17. Subcomitê de Meio Ambiente das Empresas Eletrobras – SCMA
18. Centro Nacional de Referência em Pequenas Centrais Hidrelétricas – CERPCH
ROTEIRO DA APRESENTACÃO
2 – Legislação Comparada
4 - Conclusões
1 – Reserva Legal
Conceito:
Área equivalente a
• 80% na Amazônica Legal,
• 35% nas áreas de Cerrado,
• 20% nas áreas de Campo Natural e
• 20% no resto do País.
1 – Reserva Legal
• Alguns resultados:
- Tornou mais rígidas sanções: ex. Cria espécie de perda de
primariedade para o caso de imposição da penalidade de
advertência, vedando sua reaplicação pelo período de 3 anos;
- Majoração das multas a serem aplicadas;
- Novas tipificações de condutas, antes não consideradas
infrações administrativas, ex. Previsão de penalidade para
aquele que deixar de averbar área de reserva legal em
propriedade rural;
- Possibilidade de conversão de multa simples em serviços de
preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio
ambiente – positivo;
etc...
1 – Reserva Legal
Os agentes do
Setor Elétrico questionam
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1 – Reserva Legal
Ponderações:
Ponderações:
2) Parecer sobre como deve ser interpretada a incidência da Reserva Florestal Legal sobre as
áreas onde estão localizados os empreendimentos e desenvolvidas as atividades
vinculadas à geração, transmissão e distribuição de energia elétrica, bem assim como a
Compensação Ambiental sobre as diferentes atividades vinculadas a geração de energia
elétrica, em especial sobre os reservatórios das usinas hidrelétricas. Bastos – Tigre, Coelho
da Rocha e Lopes Advogados, 2008. Paulo de Bessa Antunes.
3) Parecer sobre a legalidade da exigência de averbação da reserva florestal legal pelo órgão
ambiental estadual para a expedição de licenças ambientais e autorizações para retirada
de vegetação. Milaré Advogados Consultoria em Meio Ambiente. Édis Milaré e Priscila
Santos Artigas, março de 2009.
1 – Reserva Legal
Ponderações:
Art. 1° (...)
§ 2o Para os efeitos deste Código, entende-se por:
(...)
II - área de preservação permanente: área protegida nos termos
dos arts. 2o e 3o desta Lei, coberta ou não por vegetação nativa,
com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a
paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar
das populações humanas;
(…)
IV – utilidade pública:
(…)
b) as obras essenciais de infraestrutura destinadas aos serviços
públicos de … energia (…)
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1 – APP
• Espécies de APP: as legais, instituídas por lei e as administrativas, instituídas por ato
administrativo.
Art. 2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as florestas e demais formas
de vegetação natural situadas:
a) ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d'água desde o seu nível mais alto em faixa marginal cuja
largura mínima será:
(...)
b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d'água naturais ou artificiais; (desde 1965)
c) nas nascentes, ainda que intermitentes e nos chamados "olhos d'água", qualquer que seja a sua situação
topográfica, num raio mínimo de 50 metros de largura;
d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;
e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45°, equivalente a 100% na linha de maior
declive;
f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues;
g) nas bordas dos tabuleiros ou chapadas, a partir da linha de ruptura do relevo, em faixa nunca inferior a
100 (cem) metros em projeções horizontais;
h) em altitude superior a 1.800 metros, qualquer que seja a vegetação.
Parágrafo único. No caso de áreas urbanas, assim entendidas as compreendidas nos perímetros urbanos
definidos por lei municipal, e nas regiões metropolitanas e aglomerações urbanas, em todo o território
abrangido, observar-se-á o disposto nos respectivos planos diretores e leis de uso do solo, respeitados os
princípios e limites a que se refere este artigo.
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1 – APP
(...)
§ 6o Na implantação de reservatório artificial é obrigatória a
desapropriação ou aquisição, pelo empreendedor, das áreas de
preservação permanente criadas no seu entorno, cujos
parâmetros e regime de uso serão definidos por resolução do
CONAMA. (Incluído pela Medida Provisória nº 2.166-67, de
2001)
1 – APP
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3 – IMPLICAÇÕES PARA O SETOR ELÉTRICO
Sem considerar:
- Reassentamentos;
- Aquisição de terras residuais que se tornam economicamente
inviáveis;
- planos e programas sociais;
- declaração de utilidade pública (especulação imobiliária);
- elaboração de cadastro socioeconômico (número de famílias na
época da concessão e atualmente);
- impactos em atividades econômicas, culturais e de laser nas áreas
do entorno (indenizações).
PONDERAÇÕES
Ponderações:
- Possibilidade do poder público utilizar áreas das chapadas, topo de
morro, montes, montanhas e serras;
Art. 13. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura
de vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo
da aplicação das normas sobre as Áreas de Preservação
Permanente, observando os seguintes percentuais mínimos
em relação à área do imóvel:
(...)
§ 6º Não será exigido Reserva Legal relativa às áreas
adquiridas ou desapropriadas por detentor de concessão,
permissão ou autorização para exploração de potencial de
energia hidráulica, nas quais funcionem empreendimentos
de geração de energia elétrica, subestações ou sejam
instaladas linhas de transmissão e de distribuição de
energia elétrica.
3 – IMPLICAÇÕES PARA O SETOR ELÉTRICO
Art. 62. O art. 9º-A da Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, passa a vigorar
com a seguinte redação: