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PARTE II
Discussão quanto à natureza
do enquadramento nos
decretos
2
O item 01 do Anexo IV do Decreto
30.48/99 estabelece que o rol de
agentes nocivos é exaustivo,
enquanto que as atividades
listadas, nas quais pode haver a
exposição, é exemplificativa.
Súmula 198 extinto do Tribunal
Federal de Recursos
“Atendidos os demais requisitos, é
devida a aposentadoria especial se
perícia judicial constata que a
atividade exercida pelo segurado é
perigosa, insalubre ou penosa,
mesmo não inscrita em
Regulamento.”
STJ
É assente na jurisprudência deste Superior
Tribunal ser devida a concessão de
aposentadoria especial quando a perícia
médica constata a insalubridade da atividade
desenvolvida pela parte segurada, mesmo
que não inscrita no Regulamento da
Previdência Social (verbete sumular nº 198 do
extinto TFR), porque as atividades ali
relacionadas são meramente
exemplificativas.
(REsp 639066 / RJ)
STJ
A extinção do pagamento do
adicional de insalubridade nos
termos do art. 248, V, da IN n. 45
de 2010 é relevante para
caracterizar a alteração no
ambiente de trabalho.
TRF-2ª Região
O fato de perceber adicional de
periculosidade, por si só, não basta ao
êxito da prédica, eis que referida
vantagem foi estendida a todos os
funcionários contratados pela
Petrobrás por conta de acordo coletivo
de trabalho
(AC nº 285580⁄RJ)
ENUNCIADO 47 DO TST
28
Conceito de exposição permanente –
Decreto 3.048/99
33
STJ
35
Tempo de serviço prestado antes
da vigência da Lei n. 9.032
(28.04.95).
36
STJ
Considerando-se a legislação
vigente à época em que o serviço
foi prestado, não se pode exigir a
comprovação à exposição a agente
insalubre de forma permanente,
não ocasional nem intermitente,
uma vez que tal exigência somente
foi introduzida pela Lei nº 9.032/95.
(REsp 658016 / SC) 37
TRF da 3ª Região
A necessidade de comprovação de
trabalho "não ocasional nem
intermitente, em condições especiais"
passou a ser exigida apenas a partir de
29/4/1995, data em que foi publicada a
Lei 9.032/95, que alterou a redação do
Art. 57, § 3º, da Lei 8.213/91, não
podendo, portanto, incidir sobre
períodos pretéritos.
(2007.61.08.009114-0 ) 38
Instrumentos probatórios
para a comprovação da
atividade especial
39
Compente ao segurado
comprovar, perante o INSS,a
efetiva exposição aos agentes
nocivos na forma da legislaçãp
vigente à época do exercício
da atividade profissional.
40
Instrumentos probatórios
43
d) a partir de 1º de janeiro de 2004 - o
único documento será o PPP.
47
b) laudos emitidos pela Fundação Jorge
Duprat Figueiredo de Segurança e
Medicina do Trabalho
(FUNDACENTRO);
48
d.1) autorização escrita da empresa para
efetuar o levantamento, quando o responsável
técnico não for seu empregado;
d.2) cópia do documento de habilitação
profissional do engenheiro de segurança do
trabalho ou médico do trabalho, indicando sua
especialidade;
d.3) nome e identificação do acompanhante
da empresa, quando o responsável técnico
não for seu empregado;
d.4) data e local da realização da perícia;
49
e) os programas de prevenção de riscos
ambientais, de gerenciamento de riscos,
de condições e meio ambiente de
trabalho na indústria da construção e
controle médico de saúde ocupacional.
50
Não poderá ser aceito:
51
b) laudo relativo à atividade diversa,
salvo quando efetuada no mesmo setor;
c) laudo relativo a equipamento ou setor
similar;
d) laudo realizado em localidade diversa
daquela em que houve o exercício da
atividade;
e) laudo de empresa diversa.
52
Agente calor – Decreto 53.831 – código
1.1.1 – 28º C
No presente caso, através de formulário DSS
8030, o autor comprovou devidamente a
exposição concomitante aos agentes
agressivos “frio e calor”, por trabalhar diante
de forno com alimentação à lenha durante a
noite. Sendo assim, não se faz necessária a
exata menção da temperatura alcançada,
como quer o INSS, pois a insalubridade está
caracterizada em razão das circunstâncias e
época do serviço prestado. (TRF DA 1ª
Região APELAÇÃO N. 2003.01.99.025232-
3/MG) 53
TRF da 3ª Região
2001.61.14.002844-9
54
Laudo técnico pericial - LTCAT
(entendimento jurisprudencial):
55
A necessidade de comprovação da atividade
insalubre através de laudo pericial, foi exigida
após o advento da Lei 9.528, de 10.12.97,
que convalidando os atos praticados com
base na Medida Provisória nº 1.523, de
11.10.96, alterou o § 1º, do art. 58, da Lei
8.213/91, passando a exigir a comprovação da
efetiva exposição do segurado aos agentes
nocivos, mediante formulário, na forma
estabelecida pelo INSS, emitido pela empresa
ou seu preposto, com base em laudo técnico
das condições ambientais do trabalho, (...).
(STJ - REsp 497174 / SC)
56
TRF 1ª Região
A necessidade de comprovação da
atividade insalubre de engenheiro, através
de laudo pericial, foi exigida após o advento
da Lei 9.528, de 10.12.97.
AC 2001.01.99.023544-0/MG
57
TRF 3ª Região
Pode, em tese, ser considerada especial a
atividade desenvolvida até 10.12.1997,
mesmo sem a apresentação de laudo
técnico, pois em razão da legislação de
regência a ser considerada até então, era
suficiente para a caracterização da
denominada atividade especial a
apresentação dos informativos SB-40,
DSS-8030 ou CTPS, exceto para o agente
nocivo ruído por depender de aferição
técnica
58
AC 2003.03.99.019767-0
Enunciado n. 20 do CRPS
Salvo em relação ao agente agressivo
ruído, não será obrigatória a apresentação
de laudo técnico pericial para períodos de
atividades anteriores à edição da Medida
Provisória n° 1.523 -10, de 11/10/96,
facultando-se ao segurado a comprovação
de efetiva exposição a agentes agressivos
à sua saúde ou integridade física
mencionados nos formulários SB-40 ou
DSS-8030, mediante o emprego de
qualquer meio de prova em direito
admitido. 59
O LTCAT deverá ser assinado por
engenheiro de segurança do
trabalho, com o respectivo número
da Anotação de Responsabilidade
Técnica - ART junto ao Conselho
Regional de Engenharia e
Arquitetura - CREA ou por médico
do trabalho, indicando os registros
profissionais para ambos.
60
TRF da 1ª Região
AMS 0011472-69.2006.4.01.3800/MG
61
Arthur Bragança
“Sucede que, jurisdicionalmente,
através de comprovação por
similaridade, o segurado poderá
requerer que seja realizada perícia
em local similar ao que havia
trabalhado” (p. 161. Ob cit)
62
Cooperativa de trabalho e cessão
de mão-de-obra
64
PPP – Perfil Profissiográfico
Previdenciário
65
Funções do PPP
66
b) prover o trabalhador de meios de
prova produzidos pelo empregador
perante a Previdência Social, a
outros órgãos públicos e aos
sindicatos, de forma a garantir todo
direito decorrente da relação de
trabalho, seja ele individual, ou
difuso e coletivo;
67
c) prover a empresa de meios de
prova produzidos em tempo real, de
modo a organizar e a individualizar
as informações contidas em seus
diversos setores ao longo dos anos,
possibilitando que a empresa evite
ações judiciais indevidas relativas a
seus trabalhadores;
68
d) possibilitar aos administradores
públicos e privados acessos a
bases de informações fidedignas,
como fonte primária de informação
estatística, para desenvolvimento
de vigilância sanitária e
epidemiológica, bem como
definição de políticas em saúde
coletiva.
69
As informações constantes no PPP
são de caráter privativo do
trabalhador, constituindo crime nos
termos da Lei nº 9.029/1995,
práticas discriminatórias
decorrentes de sua exigibilidade por
outrem, bem como de sua
divulgação para terceiros,
ressalvado quando exigida pelos
órgãos públicos competentes. 70
Fornecimento do PPP
71
Informações constantes do
PPP
Lotação e atribuição
• Discriminar período, setor, cargo,
função, CBO – Classificação
Brasileira de Ocupações
(Ministério do Trabalho e
Emprego).
Profissiografia
http://www.mte.gov.br/sistemas/caepi/pesqui
sarcainternetxsl.asp
EXEMPLOS CA DE PROTETORES
AUDITIVOS
Nº. do Nº. do
Nº. do CNPJ Razão Social
CA Processo
46000.00735 61.159.844/0 DURAVEIS EQUIPAMENTOS DE
13
0/2001-97 001-74 SEGURANCA LTDA
AGENA INDUSTRIA DE
46016.00097 33.181.926/0
269 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO
5/2007-44 001-80
LTDA
MSA DO BRASIL EQUIP E
46000.03335 45.655.461/0
820 INSTRUMENTOS DE SEGURANCA
1/2009-44 001-30
LTDA
Responsável pelos Registros
Ambientais
• Informar NIT
• Registro no Conselho de Classe
• Nome do profissional legalmente
habilitado.
Seção de Resultados de
Monitoração Biológica
• Exames Médicos Clínicos e
Complementares – Quadros I e II
– NR 07.
• Não é preenchido em razão da
Resolução 1715 de 08/01/2004
do Conselho Federal de
Medicina.
• Representante legal da empresa.
É vedado, portanto, ao médico do trabalho, sob
pena de violação do sigilo médico profissional,
disponibilizar, à empresa ou ao empregador
equiparado à empresa, as informações
exigidas na seção III, “SEÇÃO DE
RESULTADOS DE MONITORAÇÃO
BIOLÓGICA”, campo 17 e seguintes do PPP. O
médico do trabalho fica responsável pelo
encaminhamento das informações
supradestacadas diretamente à perícia do
INSS.
Embasamento do PPP
a) a metodologia e os procedimentos de
avaliação dos agentes nocivos
estabelecidos pelas Normas de Higiene
Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO;
b) os limites de tolerância estabelecidos
pela Norma Regulamentadora (NR) nº 15 do
MTE.
115
Neste caso, pode ser mais
conveniente buscar um
provimento na Justiça do
Trabalho para determinar à
empresa a expedição do PPP.
Não incide prescrição na
espécie, por ser uma ação
declaratória.
116
Precedente jurisprudencial
“Não há prescrição a ser declarada
diante do pedido de reconhecimento do
exercício de atividade periculosa no
intuito de preenchimento do documento
Perfil Profissiográfico Previdenciário -
PPP, tendo em vista o seu caráter
meramente declaratório para fins de
prova junto à Previdência Social,
exatamente como previsto no parágrafo
único do artigo 11 da CLT" (TRT 3ª
Região - Processo no. 00837-2007-016-
03-00-2) 117
“Nos termos do parágrafo 1o. do artigo 11 da
CLT, não se aplica a prescrição às ações que
tenham por objeto anotações para fins de
prova junto à Previdência Social. Do termo
"anotações" é de se interpretar que
compreende não apenas as anotações da
CTPS, mas também todas às que se
refiram à Previdência Oficial, e dentre elas,
o disposto na Lei 8213/91, referente ao
formulário PPP, contendo a descrição das
atividades desenvolvidas, bem como as
condições ambientais a que o trabalhador se
submetia, de acordo com o apurado pela
perícia técnica. (TRT – 3ª Região - 01287-
2005-011-03-00-5 RO) 118
TRF DA 1ª REGIÃO
120
Equipamento de Proteção
Individual ou Coletiva
121
Somente será considerada a adoção de
Equipamento de Proteção Individual
(EPI) em demonstrações ambientais
emitidas a partir de 3 de dezembro de
1998, e desde que comprovadamente
elimine ou neutralize a nocividade e
seja respeitado o disposto na NR-06 do
MTE, havendo ainda necessidade de
que seja assegurada e devidamente
registrada pela empresa, no PPP, a
observância:
122
a) a seguinte hierarquia: medidas de
proteção coletiva, medidas de caráter
administrativo ou de organização do
trabalho e utilização de EPI, nesta
ordem, admitindo-se a utilização de EPI
somente em situações de inviabilidade
técnica, insuficiência ou interinidade à
implementação do EPC ou, ainda, em
caráter complementar ou emergencial;
123
Estudo da UFSC - RUÍDO
125
d) da periodicidade de troca
definida pelos programas
ambientais, comprovada mediante
recibo assinado pelo usuário em
época própria;
e) da higienização.
126
Fundamentação: art. 238 da
Instrução Normativa INSS nº
45/2010; item 9.3.5.4 da NR-09;
Instrução Normativa MTE/SSST nº
01/1995; Instrução Normativa
MTE/SSST nº 02/1995
127
Deve constar no laudo técnico
informação sobre a existência do
EPI ou EPC que promova a
diminuição da intensidade do
agente agressivo a limites de
tolerância: §2º do art. 58 da Lei n.
8.213/91.
128
Lei n. 8.213/91
Art. 58 (...)
§ 2º Do laudo técnico referido no
parágrafo anterior deverão constar
informação sobre a existência de
tecnologia de proteção coletiva ou
individual que diminua a intensidade do
agente agressivo a limites de tolerância
e recomendação sobre a sua adoção
pelo estabelecimento respectivo.
129
Equipamento de Proteção Individual
ou Coletiva
130
Mesmo que constar a informação
de que o EPI atuou como fator
redutor da intensidade dos agentes
agressivos não elide o direito à
aposentadoria especial antes do
mencionado diploma legal.
131
A razão da aposentadoria
especial é a existência de um
ambiente insalubre e não o
efetivo dano à saúde do
trabalhador (presunção de dano
e perda da capacidade laboral).
Não se pode confundir com a
aposentadoria por invalidez.
132
Arthur Bragança
“A demonstração da concreta
incapacidade laboral, em se tratando de
aposentadoria especial, é desnecessária
à percepção do benefício, pois, ocorrida
a hipótese de incidência, a incapacidade
para o trabalho é legalmente
presumida.”
133
“No que diz respeito à utilização de
equipamento de proteção individual, ele
tem a finalidade de resguardar a saúde
do trabalhador, para que não sofra
lesões, não podendo descaracterizar a
situação de insalubridade.”
135
TRF da 1ª Região
O fornecimento de equipamentos de
proteção individual - EPI ao empregado
não é suficiente para afastar o caráter
insalubre da prestação do trabalho,
tendo em vista que o uso de tais
equipamentos pode atenuar o ruído,
mas não afastar o enquadramento da
atividade como insalubre.
AMS 2004.38.02.000323-0/MG
136
STJ
“O uso de Equipamento de
Proteção Individual (EPI), ainda
que elimine a insalubridade, no
caso de exposição a ruído, não
descaracteriza o tempo de serviço
especial prestado.” 138
Enunciado 21 do CRPS
O simples fornecimento de
equipamento de proteção
individual de trabalho pelo
empregador não exclui a hipótese
de exposição do trabalhador aos
agentes nocivos à saúde,
devendo ser considerado todo o
ambiente de trabalho. 139
Súmula 289 do TST ao mencionar
que o simples fornecimento do
aparelho de proteção pelo
empregador não o desobriga do
pagamento do adicional de
insalubridade, cabendo a ele tomar
as medidas que conduzam à
diminuição ou eliminação da
nocividade, entre as quais o uso
efetivo do equipamento.
140
Exposição a agentes como
organismos vivos
A execução dessas tarefas com o uso de
equipamento de proteção (EPI) não é
suficiente para suprimir o fator insalubridade
pela exposição a agentes biológicos, pois
apenas uma única exposição já coloca em
risco a saúde do trabalhador, visto que
esses agentes são organismos vivos que se
disseminam com extrema facilidade.
Conversão de tempo
especial em comum
142
Previsão constante do §5º do art.
57 da Lei n. 8.213/91
143
Lei n. 8.213/91
Art. 57 (...)
§ 5º O tempo de trabalho exercido sob
condições especiais que sejam ou venham a
ser consideradas prejudiciais à saúde ou à
integridade física será somado, após a
respectiva conversão ao tempo de trabalho
exercido em atividade comum, segundo
critérios estabelecidos pelo Ministério da
Previdência e Assistência Social, para efeito
de concessão de qualquer benefício.
144
Tabela de Conversão de Atividade
Especial
Fundamentação: art. 70 do Decreto nº 3.048/1999;
arts. 267 e 268 da Instrução Normativa INSS nº
45/2010.
145
Medida Provisória nº 1.663-10, de
28.05.1998, proibiu a conversão do
tempo especial em comum.
147
Decreto 3.048/99
Art. 70 (...)
§2º As regras de conversão de tempo de
atividade sob condições especiais em
tempo de atividade comum constantes
deste artigo aplicam-se ao trabalho
prestado em qualquer período.
148
TRF da 1ª Região
Admite-se a conversão do tempo de
serviço, para fins de aposentadoria
comum, mesmo após maio de
1998, em razão do advento do
Decreto 4.827/03, que alterou a
redação do art. 70, § 2º, do
Regulamento da Previdência
Social.
(AC 2000.33.00.019803-7/BA) 149
TRF da 1ª Região
O trabalhador que tenha exercido
atividades em condições especiais,
mesmo que posteriores à EC 20/98,
possui direito à conversão do tempo de
serviço, de forma majorada, para fins de
aposentadoria comum.
AMS 2004.38.02.000323-0/MG
150
Na vigência da Lei 6.887/80,
os Decretos 83.080/79 e
87.374/82 não faziam
distinção entre o índice
adotado para segurados do
sexo masculino e feminino.
151
Por sua vez, a Lei 8.213/91
trouxe nova disciplina para a
aposentadoria por tempo de
serviço, prevendo tempo
diferenciado para homens e
mulheres: 35 anos para
homens e 30 para mulheres.
152
O Decreto 357/91, em seu art. 64,
manteve o índice de 1,2 para o tempo
de serviço especial de 25 anos para a
concessão de aposentadoria especial e
o tempo de serviço comum de 30 anos
para mulher. Já para o tempo de serviço
comum de 35 anos para o homem,
estabeleceu o multiplicador em 1,4.
153
No presente caso, a atividade
profissional desenvolvida pelo segurado
(operador de máquina injetora, com
exposição a ruído elevado) garante a
concessão de aposentadoria especial
com tempo de serviço de 25 anos,
motivo pelo qual para a conversão
desse período, para fins de concessão
de aposentadoria ao segurado do sexo
masculino (tempo comum máximo de 35
anos), deverá ser aplicado o fator de
conversão 1,4. (STJ - AgRg no REsp
1105770 / RS) 154
Tempo especial para tempo
especial
155
Decreto 3.048/99
Art.66. Para o segurado que houver
exercido sucessivamente duas ou mais
atividades sujeitas a condições
especiais prejudiciais à saúde ou à
integridade física, sem completar em
qualquer delas o prazo mínimo exigido
para a aposentadoria especial, os
respectivos períodos serão somados
após conversão, conforme tabela
abaixo, considerada a atividade
preponderante: 156
TEMPO A CONVERTER MULTIPLICADORES
PARA 15 PARA 20 PARA 25
DE 15 ANOS - 1,33 1,67
DE 20 ANOS 0,75 - 1,25
DE 25 ANOS 0,60 0,80 -
157
Conversão de tempo comum em
especial
158
TRF da 4ª Região
Apelação/Reexame Necessário Nº
5002221-83.2010.404.7108/RS 159
TRF da 4ª Região
160
Arthur Bragança
163
Exemplo 01
164
Gênero masculino
Tempo de
Contribuição validada
Fator Contribuição
Início Fim
Mult. An Mese
Dias Anos Meses Dias arez.
os s
167
Gênero masculino/feminino
Tempo de
Contribuição validada
Fator Contribuição
Início Fim
Mult. An Mese
Dias Anos Meses Dias arez.
os s
02/02/1992 a 01/01/1994 -
jornalista
171
Gênero masculino
Tempo de
Contribuição validada
Fator Contribuição
Início Fim
Mult. An Mese
Dias Anos Meses Dias arez.
os s
01/01/1982 a 01/01/1990 –
especial – 20 ANOS
02/02/1992 a 01/01/1994 -
especial – 15 anos
30/04/1995 a 10/09/2000 –
especial 25 anos 173
Gênero masculino/feminino
Tempo de
Contribuição validada
Fator Contribuição
Início Fim
Mult. An Mese
Dias Anos Meses Dias arez.
os s
01/01/1982 a 01/01/1990 –
especial – 15 ANOS
02/02/1992 a 01/01/1994 -
especial – 25 anos
178
Decreto 3.048/99
Art. 65 (...)
Parágrafo único. Aplica-se o disposto no
caput aos períodos de descanso
determinados pela legislação trabalhista,
inclusive férias, aos de afastamento
decorrentes de gozo de benefícios de
auxílio-doença ou aposentadoria por
invalidez acidentários, bem como aos de
percepção de salário-maternidade, desde
que, à data do afastamento, o segurado
estivesse exercendo atividade considerada
especial 179
Os períodos de descanso são
considerados tempo de serviço
para todos os efeitos legais.
183
TRF da 4ª Região
No caso, verifica-se que o autor, em
data anterior ao início do benefício de
auxílio-doença, exercia atividades
enquadradas na legislação vigente na
época como insalubres, conforme
analisado no quadro de atividade
especial anteriormente demonstrado
(...)
184
TRF da 4ª Região
Assim, se no período imediatamente
anterior ao gozo do benefício de
auxílio-doença, o requerente estava no
exercício de atividade enquadrada
como especial, o período de
afastamento deve ser considerado
como tempo especial.
(Apelação/Reexame Necessário Nº
5000364-68.2011.404.7107/RS) 185
Redução da jornada de trabalho
186
A redução de jornada de trabalho
por acordo, convenção coletiva de
trabalho ou sentença normativa não
descaracteriza a atividade exercida
em condições especiais.
188
O direito à aposentadoria especial
não fica prejudicado na hipótese de
exercício de atividade em mais de
um vínculo, com tempo de trabalho
concomitante (comum e especial),
desde que constatada a nocividade
do agente e a permanência em,
pelo menos, um dos vínculos (art.
260 da IN n. 45/2010).
189
Na hipótese de atividades
concomitantes sob condições
especiais, no mesmo ou em outro
vínculo empregatício, será
considerada aquela que exigir
menor tempo para a aposentadoria
especial.
190
Cálculo do valor da
aposentadoria especial
Salário-de-benefício
Média aritmética simples
correspondente a 80% do período
contributivo dos maiores salários-de-
contribuição a partir de julho de 1994.
192
Renda mensal inicial - RMI
193