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MÓDULO I
JESUS E OS FUNDAMENTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA
(DOMINGO, 02/03/2014 – 8h30 às 12h00)
OBJETIVOS
1. Compreender a Doutrina Espírita enquanto um dos projetos divinos propostos por Jesus e que
serve de base no processo de transformação social e moral do indivíduo.
2. Contextualizar os trabalhos dos primeiros cristãos na Casa do Caminho como um exemplo de
ação efetiva e transformadora.
3. Perceber a Casa Espírita como uma continuidade do trabalho iniciado por Cristo e seus
discípulos.
CONTEÚDOS
METODOLÓGIA
8h30 – 9h00 Integração com a equipe Alegria e/ou coordenadores. Mensagem e prece
iniciais.
9h00 – 9h30 Visitar a exposição Pelos Caminhos de Jesus
9h30 – 9h40 Leitura do texto de Paulo e Estevão
9h40 – 10h00 Painel Integrado
10h00 – 10h30 Lanche
10h30 – 11h30 Leitura de textos em grupos
11h30 – 12h15 Plenária: O espírita/cristão e sua ação no mundo.
12h15 – 12h30 avisos e prece de encerramento
RECURSOS DIDÁTICOS
1. Textos de apoio
2. Painéis com cenas do cotidiano de Jesus
TEXTOS
(Saulo se apresenta diante do Sinédrio e traz Estevão para que, diante dos
sacerdotes, doutores da lei e do povo judeu, discorra sobre a doutrina de Jesus).
ESTEVÃO – Israelitas! Por maior que fosse nossa divergência de opinião religiosa,
não poderíamos alterar nossos laços de fraternidade em Deus, a quem elevo minha
rogativa em favor de nossa compreensão fiel das verdades santas.
Dos nossos antepassados vem poderoso e sagrado patrimônio: a Lei e os
Escritos dos profetas. Apesar disso não podemos negar nossa sede de justiça. Apesar
de todas as normas e regimentos sentimos que falta algo mais elevado: misericórdia.
Algo nos fala à consciência de uma vida mais elevada e mais bela e para nos guiar a
ela Deus nos enviou seu Filho bem-amado, o Cristo Jesus!
Qual o tipo mais perfeito que Deus ofereceu ao homem para lhe servir de guia
e modelo?
Vede Jesus.
Jesus é para o homem o modelo da perfeição moral que a Humanidade pode
pretender sobre a Terra. Deus no-lo oferece como o mais perfeito modelo e a doutrina
que ensinou é a mais pura expressão da sua lei, porque ele estava animado de
espírito divino e foi o ser mais puro que apareceu sobre a Terra.
Se alguns daqueles que pretenderam instruir o homem na lei de Deus, algumas
vezes a extraviaram por meio de falsos princípios, foi por se deixarem dominar, eles
mesmos, por sentimentos muito terrestres e por terem confundido as leis que regem
as condições da vida da alma com aqueles que regem a vida do corpo. Vários deram
como leis divinas o que não eram senão leis humanas, criadas para servir às paixões
e dominar os homens.
O Cristo foi o iniciador da moral mais pura e mais sublime; a moral evangélico-
cristã que deve renovar o mundo, aproximar os homens e torná-los irmãos; que deve
fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade e o amor ao próximo, e criar em
todos os homens uma solidariedade comum; de uma moral, enfim, que deve
transformar a Terra, e dela fazer uma morada para os Espíritos superiores àqueles
que habitam hoje. É a lei do progresso, à qual a Natureza está submetida, que se
cumpre, e o Espiritismo é a alavanca da qual Deus se serve para fazer avançar a
Humanidade.
Notas
OBJETIVOS
RECURSOS DIDÁTICOS
TEXTOS
Durante uma era glacial, muito remota, quando o Globo terrestre esteve
coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e
morreram indefesos, por não se adaptarem as condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos-espinhos, numa tentativa de se
proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim cada um
podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se
mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros
mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital,
questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos.
Dispersaram-se por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus
semelhantes. Doíam muito...
Mas, essa não foi a melhor solução: afastados, separados, logo começaram a
morrer congelados. Os que não morreram, voltaram a se aproximar, pouco a pouco,
com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa
distância do outro, mínima, mas suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver
sem magoar, sem causar danos recíprocos.
2. Textos de apoio:
“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
(João 13:35)
Em O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, indicando que o Espiritismo era uma
doutrina apenas nascente, afirmava que era necessário, senão imprescindível, dos
seus adeptos, uma base sólida para suas agremiações, edificada sobre a moral, a
unicidade de pensamentos e a prática da caridade. Afirmava ainda que um objetivo
fraco, ou desvinculado de seriedade, baseado na fenomenologia, produziria
agrupamentos inconsistentes, fadados aos melindres que o orgulho e o personalismo
fatalmente promovem.
O Codificador defendia atividades em pequenos grupos, cujos membros
estreitassem laços tais pequenas famílias, em amor e simplicidade. Afirmava Kardec
que assim se administrariam mais facilmente tais grupos, seja em seu caráter
institucional, seja na facilidade de contentar o pensamento e os pendores de seus
membros.
Fortalecidos, esses grupos deveriam travar contato com outros, trocar
experiências, vivenciar atividades em conjunto, mas sempre mantendo sua natureza
inicial.
O Brasil, no entanto, é o país com o maior contingente de espíritas em todo o
mundo. Aqui, instalaram-se imensas dificuldades econômicas, culturais, educacionais,
sociais e, sobretudo, morais, que produzem legiões de necessitados de toda ordem.
No Brasil ainda, aconteceu um processo histórico de massificação do
Espiritismo. Dessa forma a Doutrina penetrou em todas as camadas da sociedade e
multiplicou adeptos e simpatizantes. O preço desse fenômeno são centros espíritas
visitados e frequentados por centenas de pessoas, todos os dias, onde acabamos por
exercitar um assistencialismo social e espiritual com atendidos passivos praticando o
espiritismo de forma rotineira, mística, destituída de significação existencial mais
profunda.
É imprescindível o esforço próprio do aprendizado, da meditação, o cultivo e a
aplicação da Doutrina Espírita na intimidade da vida. A simples presença nas
atividades das Casas não traduz aquisição de conhecimento.
A par desses existem os adversários do Espiritismo deste e do outro plano: os
perturbadores, aqueles arraigados em seus sistemas preconcebidos, os incrédulos
sistemáticos, os orgulhosos que desejam, pela força mesmo, ter o privilégio da palavra
final, da opinião esclarecedora; os que se comprazem na contradição.
REFERÊNCIAS
1. Emmanuel (Espírito). O Consolador [psicografia de] Francisco Cândido Xavier – 28ª.
Ed. – Rio de Janeiro: Federação Espírita Brasileira, 2010. qq. 353, 355, 361, 363, 364,
372 e 373.
2. Incontri, Dora. Os Centros e Instituições Espíritas. A Educação Segundo o
Espiritismo – Bragança Paulista: Editora Comenius, 2003.
3. Kardec, Allan. O Livro dos Médiuns. 1ª. parte, cap. III, item 28, tradução de Salvador
Gentile – 52ª. Ed. – Araras, SP: Instituto de Difusão Espírita, 2000.
4. __________. Idem. 2ª. parte, cap. XXIX, itens 334, 335, 338, 340 e 341.
5. Miranda, Manoel Philomeno (espírito). Responsabilidades Novas. Amanhecer de
uma nova era [psicografia de] Divaldo Franco – Salvador, BA: Livraria Espírita Leal
Editora, 2012.
MÓDULO III
NOVOS RUMOS PARA A CASA ESPÍRITA?
(SEGUNDA-FEIRA, 03/03/2014 – 8h30 às 12h00)
OBJETIVOS
CONTEÚDOS
1. A Casa Espírita:
a) A liderança na Casa Espírita: compartilhando ideais.
Hierarquias
Organização
b) O que significa pureza doutrinária?
c) A vivência coerente dos postulados kardequianos.
2. “Espíritas, instrui-vos”:
a) O estudo da Doutrina Espírita nos meios acadêmicos.
b) O ensino espírita: evangelização infanto-juvenil, ESDE e o EADE.
3. “Espíritas, amai-vos”:
a) A sintonia de ideais e a harmonia de sentimentos nos meios espiritistas.
b) Conviver e Coexistir na Casa Espírita
Metodologia
8h30 – 9h00 Integração com a equipe Alegria e/ou coordenadores. Mensagem e prece
iniciais.
9h00 – 9h30 Dinâmica “A casa que está pegando fogo”
9h30 – 10h00 Socialização das reflexões em subgrupos.
10h00 – 10h30 Lanche
10h30 – 11h30 Estudo de texto
11h30 – 12h15 Plenária: Centro Espírita: acolhe, consola, esclarece, orienta.
12h15 – 12h30 Avisos e prece de encerramento
RECURSOS DIDÁTICOS
1. Textos de apoio
2. Papel e caneta por participante
BIBLIOGRAFIA
ANEXOS
TEXTOS
SUBGRUPO 1: UNIFICAÇÃO
Meus filhos:
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde na Sua paz.
CONTEÚDOS
RECURSOS DIDÁTICOS
1. Etiquetas adesivas
2. Texto de apoio
3. Papel e caneta por participante
TEXTOS
ESPIRITIZAR
HUMANIZAR