Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
POESIAS
DARIO GALVÃO
ECHOS E SOMBRAS
POESIAS
H. GARNIER, LIVREIRO-EDITOR
109, RUA DO OUVIDOR, 109 I 6, RUE DES SAINTS-PÈRES, 6
RIO DE JANEIRO I PARIS
1911
^ « ^ i * / <£o AJL^ %UZ>I*JO df
' /fru
Axcc_ íasv £0 A*-f*~ */». <fl*tr?o y*^Tt4
/
4*%L0-
'CCX-4L. &<jUZ-0
1
1
vasfíuU*, /O4L** e 4&H~S$&J>
'frl*~0L£t~lAy, (ÁCC^0*«
ECHOS E SOMBRAS
Suissa, 1900.
ECHOS E SOMBRAS
NOSTALGIA
Hong-Kong.
ECHOS E SOMBRAS
A CONSCIÊNCIA
Rio, 16'J9.
ECHOS E SOMBRAS
SÉTIMO CÉO
O céo era de leile e o riosinho azul.
I N J U S T O MUNDO
Rio, 1897.
ECHOS E SOMBRAS
A VOZ DA PÁTRIA
... á bala
Floriano Peixoto.
A Amaro Cavalcanti.
Rio, J u n h o 1899.
ECHOS E SOMflRAS
DELÍRIO ?!
Rio.
ECHOS E SOMBRAS
UMA CAMPONEZA
VIA A P P I A
N'UM ÁLBUM
Rio.
ECHOS E SOMBRAS H
O COLISEO
Roma, 1897.
12 ECHOS E SOMBRAS
TRADUCÇÃO
Stcchelti,
TRADUCÇAO
Stêcchelti.
Rio, 1899.
U ECHOS E SOMBRAS
NA MISSA
Rio, 1898.
ECHOS E SOMBRAS
ROMA
Roma, 1S98.
1(5 ECHOS E SOMBRAS
M o n t e v i d e o , 1904.
ECHOS E SOMBRAS 17
O CYSNE
UMA J A R D I N E I R A
Petropolis.
ECHOS E SOMBRAS 19
P A I S A G E M DE INVERNO
Rio, 1899.
ECHOS E SOMBRAS 21
HYMNO AO A N N I V E R S A R I O
DO BRAZIL
EVANGELINA E A BORBOLETA
ou
UMA LIÇÃO DIFFICIL
Despojando o toucador
Dos frascos de fina essência,
Dispoz, com grande sciencia,
Em cada vaso uma flor.
E começou a lição.
Na sua dextra de neve
D'um cysne pluma bem leve
Servia p'ra punição.
Recomeçavam a lida.
E quando Evange cansou,
Nem um lis, nem margarida,
Sem um affago se achou !
ECHOS E SOMBRAS
Evangelina cansada
Do louco vôo seguir,
Na poltrona reclinada,
Cahiu em fundo dormir.
Atrevida, malcreâda,
Bem castigar-te já vou...
Mas, contendo uma risada,
A borboleta soltou!
Da muralha do jardim
Uma folhinha da hera,
Que as espreitando estivera,
Resmungou então assim :
Em tamanha rebeldia
Não consigo acreditar;
Essa mestra saberia
O que tentava ensinar?!
R e r n a , 1900.
ECHOS E SOMBRAS 27
A MADAME D R E Y F U S
Julho de 1899.
2^ ECHOS E SOMBRAS
A MORTE DO CYSNE
E C H O S E SOMBRAS
1905.
CULTOS
R i o , 1901.
3
38 ECHOS E SOMBRAS
O OCEANO ATLÂNTICO
A Joaquim Nabuc».
r. 03.
ECHOS E SOMBRAS 39
A GUERRA
A José Veríssimo.
Montevideo, 190G.
40 ECHOS E SOMBRAS
R E N A S C I M E N T O DE A P H R O D I T E
AU BORD DU LEMAN
A Gra a Aranha.
UN C O T I L L O N INFERNAL
Lesmarquesqu'ondonnaitn'avaientquedeuxcouleurs
Des nceuds trempés de sang et des rubans de bile;
Par contraste bizarre aux valses de Mabile
Un coup soudain mela des plaintes et des pleurs !
LE DEPART
Beme, 1902.
44 ECHOS E SOMBRAS
LA J A L O U S I E
O BEIJA-FLOR
A Pablo Minelli.
A T R Í P L I C E DA PAZ
POETA NAUFRAGO
Ao dr Eduardo Bamos.
Berna, 1900.
48 ECHOS E SOMBRAS
ESTRELLA CAHIDA(i)
BODAS DE AMOR
A ThomazL_Lopes.
Montevideo, 1905.
50 ECHOS E SOMBRAS
A UM A N N I V E R S A R I O
Rio, 1904.
ECHOS E SOMBRAS 51
UM CONCURSO DE ALVURA
RADIANTE E S P H I N G E
O HOMEM
A MORTE
A PRIMAVERA
A Manoel J. de O. Roeha
Ouchy, 1901.
56 ECHOS E SOMBRAS
RUÍNAS DALMA
A J . M. Cardoso de Oliveira.
B e r n a , 1900.
ECHOS E SOMBRAS 57
F E L I C I D A D E TARDIA
A um orphão.
1904.
58 ECHOS E SOMBRAS
A MELANCOLIA
A Domicio da Gama
Meiga compostura dos astros
Doce serenidade dos deuses
Delicada sobranceria dos homens.
UM F O R T E QUE S E CALA
Port-Arthur
A Magalhães de Azeredo.
HYMNO
I
Caro emblema da Terra Fagueira,
Auri-verde trophéu do palmar,
Aza audaz da esperança altaneira
Que as caricias do sol vêm doirar !
II
Eia vamos vingar tuas maguas !
Eia vamos nas ondas vogar !
Que é bem doce nas cérulas águas
Um pedaço da Pátria embalar !
III
Dá-nos, dá-nos, oh ! terra querida,
Teu pendão sacrosanto a guardar ;
Com valor, com amor, com a vida,
Nós juramos fazel-o acclamar !
ECHOS E SOMBRAS 61
IV
Nestas naves, guerreiras tão brancas,
Que parecem gaivotas no mar,
Poisam almas tão nobres, tão francas,
Que só sabem na gloria voar !
V
Abre, pois, tuas azas bandeira !
Vem mostrar-nos quem quiz te insultar;
P'ra lavar essa afronta estrangeira,
Nosso sangue já quer transbordar!
VI
De Barroso o signal legendário
Jamais ha-de a marinha olvidar;
Contra o raio e o aggressor temerário
Nós sabemos sorrindo lutar !
VII
E se um dia infeliz esse marco
Que nos guia do céu se apagar,
Como o sol saberá cada barco
No suicídio da luz se afundar !
VIII
Ma* não temas, que imagem tão cara
Ha de sempre em teu seio brilhar :
Volverá teu fanal, Gnanabara,
Como volta o Cruzeiro do mar !
62 ECHOS E SOMBRAS
IX
Dá-nos, dá-nos, Brazil, tuas glorias
Teu pendão auri-verde a guardar,
Que da frota, creada em victorias.
Cada náu é da Pátria um altar !
ECHOS E SOMBRAS 63
E N T R E V I S T A S NO AZUL
AO CHILE
Calçadas de corações!
Mulheres que têm o encanto,
Por sob a noite do manto,
De um luminoso recanto
Das bellas constellações!
4.
66 ECHOS E SOMBRAS
OUTONO
A Alcindo Gnanabtra.
190S.
ECHOS E SOMBRAS 67
VERÃO
A Euclydes da Cunha.
Montevideo, 1908.
68 ECHOS E SOMBRAS
A L E N D A DA P O N T E
A Noemi
Em um sitio encantador,
Por sobre um lago se a via,
Ora levando ao amor,
Ora levando á agonia.
Cavalleiros, passarinhos,
A nuvem que no ar corria,
Plantas nuas, velhos ninhos,
Tudo o lago reflectia ;
ECHOS E SOMBRAS fií»
Do parapeito da ponte
Cantou com triste harmonia :
— Melhor fora que esta fonte
Jorasse melancolia ;
Almirante, oh ! Almirante!
Nós vimos te despertar,
Tua esquadra fumegante
Te chama de novo ao mar I
Estão aqui Brazileiros
Que não sabem olvidar ;
Teus heróicos marinheiros
Vem outra vez commandar !
Interrompe por momentos
A tua sesta na historia,
Desfralda de novo aos ventos
A flammula da victoria !
Á terra que tanto honrasle
Estes bravos navegantes
Te levarão triunfantes,
Como ao combate os levaste !
(1) Poesia publicada por occasião da repatriação dos res-
tos do almirante Barroso.
72 ECHOS E SOMBRAS
Montevideo, 1908.
74 ECHOS E SOMBRAS
ANGEL FALCO
Montevideo, 1908.
ECHOS E SOMBRAS
A xMORTE DA ÁGUIA
CREDO !
Montevideo, 1906.
ECHOS E SOMBRAS 81
MULHER!
Montevideo, 1906.
5.
82 ECHOS E SOMBRAS
REMÉDIO D'ALMA
Montevideo, 1906.
ECHOS K SOMBRAS 83
A MINHA MUSA
Montevideo, 1906.
84 ECHOS E SOMBRAS
SUPREMO SACRIFÍCIO
Monle\ \i\co.
ECHOS E SOMBRAS 85
LE CHARME
A Coelho Netto.
TOUJOURS BEAU
SAUDADES
JOAQUIM NABUCO
A Medeiros e Albuquerque.
S a n t i a g o , 1910.
ECHOS E SOMBRAS
i ULTIMA S U P P L I C A
Saritiagò, 1909.
ECHOS E SOMBRVS
LA DERNIÈRE ETAPE
Santiago, 1910.
ECHOS i; SOMBRAS 91
NOTA
Pags.
Echos e sombras 1
Nostalgia 2
A consciência 3
Sétimo céo 4
Injusto mundo . 5
A voz da pátria. 6
Delírio ? 1 7
Uma camponeza 8
Via Appia. 9
N'um álbum 10
O Golisêo. 11
Traducção 12
Traducção 13
Na missa 14
Roma 15
O cysne. 17
Uma jardineira. 18
Paisagem de inverno. 19
A joáo Propicio de Menna Barreto 20
Hymno ao Anniversario do Brazil. 21
Evangelina e a borboleta ou Uma lição dilíicil 23
94 ÍNDICE
Pags.
A Madame Dreyfus 27
A morte do cysne. 28
Echos e sombras . 31
Cultos 33
Ao Brazil 37
O oceano Atlântico 38
A guerra 39
Renascimento de Aphrodite . 40
Au bord du Léman 41
Un cotillon infernal. 42
Le départ. 43
La jalousie 44
O beija-flor 45
A tríplice da paz . 46
Poeta naufrago. 47
Estrella cahida. 48
Bodas de amor. 49
A um anniversario 50
Um concurso de alvura 51
Radiante Esphinge 52
O homem. 53
A morte 54
A primavera. 55
Ruínas d a l m a 56
Felicidade tardia 57
A melancolia. 58
Um forte que se cala. 59
Hymno. 60
Entrevistas no azul 63
Ao Chile 64
Outono. 66
Verão 67
Alenda da ponte 68
Almirante Barroso 71
Angel Falco. 74
ÍNDICE 95
Pags.
A morte da águia. 75
Credo 80
Mulher 1 81
Remédio d'alma 82
A minha musa . 83
Supremo sacrifício 84
Le charme 85
Toujours beau. 86
Saudades. 87
Joaquim Nabuco . 88
Ultima supplica 89
La dernière étape . 90
Para que quero a gloria 91
2874 — Typ. H. Carnier, Paris (Ar..lt).
J&\
BRASILIANA DIGITAL
1. Você apenas deve utilizar esta obra para fins não comerciais.
Os livros, textos e imagens que publicamos na Brasiliana Digital são
todos de domínio público, no entanto, é proibido o uso comercial
das nossas imagens.