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TAXA INTERNA DE RETORNO (TIR)

A taxa interna de retorno (TIR) é, provavelmente, a mais usada das técnicas sofisticadas de
orçamento de capital, embora seja consideravelmente mais difícil de calcular a mão do que o
VPL. A taxa interna de retorno consiste na taxa de desconto que faz com que o VPL de uma
oportunidade de investimento seja igual a $ 0 (já que o valor presente das entradas de caixa
iguala-se ao investimento inicial). É a taxa de retorno anual composta que a empresa obterá, se
investir no projecto e receber as entradas de caixa previstas. Matematicamente, a TIR e’ o
valor de r na equacao:

𝑛 𝑛
𝐹𝐶𝑡
𝑉𝑃𝐿 = ∑ − 𝐹𝐶0 = ∑(𝐹𝐶𝑡 ∗ 𝐹𝑉𝑃𝑟,𝑡 ) − 𝐹𝐶0
(1 + 𝑟)𝑡
𝑡=1 𝑡=1

que faz com que o VPL seja igual a $0.

Formula de TIR

𝑛 𝑛
𝐹𝐶𝑡 𝐹𝐶𝑡
$0 = ∑ − 𝐹𝐶0 ⇒ ∑ = 𝐹𝐶0
(1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑡 (1 + 𝑇𝐼𝑅)𝑡
𝑡=1 𝑡=1

Criterios de decisão

quando usamos a TIR para tomar decisões de aceitacao-rejeicao, os critérios são:

 Se a TIR for maior do que o custo de capital, aceitar o projecto;


 se a TIR for menor do que o custo de capital, rejeitar o projecto.

esses critérios garantem que a empresa receba, pelo menos, o retorno requerido. tal resultado
deve aumentar o seu valor de mercado e , portanto, a riqueza de seus proprietários.

Calculo da TIR

o calculo manual da TIR a partir da equacao de TIR acima não e’ fácil. envolve uma técnica
complexa de tentativas e erro que testa, logicamente, diversas taxas de desconto, ate encontrar
aquela que faz com que o valor presente de entradas de caixa do projecto seja idêntico ao
investimento incial (ou seja, VPL igual a $0). OS detalhes dessa tecnica encontram-se
descritos e demonstrados no site de apoio, felizmente, muitas calculadoras financeiras tem
uma funcao de TIR pré-programada que pode ser usada para facilitar o calculo. com essas
calculadoras, basta fornecer fornecer todos os fluxos de caixa, como fazemos para calcular o
VPL, e pressionar TIR(IRR) para identificar a taxa interna de retorno.

exemplo:

usaremos um problema básico para ilustrar a técnica da TIR, trata-se da JEFFY Compania,
uma metalúrgica de médio porte que esta analisando dois projectos: o projecto A exige um
investimento inicial de MZN 42.000,00; o projecto B exige um investimento inicial de MZN
45.000,00. os fluxos de caixa de caixa relevantes de ambos constam abaixo e estão
representados em linha de tempo. os projectos apresentam padrões convencionais de fluxo de
caixa. Supomos inicialmente que todos os fluxos de caixa apresentem o mesmo nível de risco,
que os projectos comparados tenham vidas úteis iguais e que a empresa disponha de fundos
ilimitados.

Dados de investimento de capital da JEFFY Compania

Investimento inicial Projecto A Projecto B


MZN 42.000,00 MZN 45.000,00
Ano Entradas de caixa operacionais
1 MZN 14.000,00 MZN 28.000,00
2 MZN 14.000,00 MZN 12.000,00
3 MZN 14.000,00 MZN 10.000,00
4 MZN 14.000,00 MZN 10.000,00
5 MZN 14.000,00 MZN 10.000,00

linha de tempo dos projectos A e B da JEFFY Compania

projecto A
MZN 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00 14.000,00

1 2 3 4 5
Final do ano

MZN 42.000,00
projecto B
MZN 28.000,00 12.000,00 10.000,00 10.000,00 10.000,00

1 2 3 4 5
Final do ano

MZN 45.000,00

uma vez a empresa ter determinado os fluxos de caixa relevantes de seus projectos, o que deve
fazer em seguida? sabendo que a empresa uma taxa de desconto de 10%.

podemos demosntrar o enfoque da TIR com os dados da JEFFY Compania, usar a linha de
tempo para representar a forma de identificacao da TIR dos projectos A e B da empresa,
ambos com padrões convencionais de fluxo de caixa. podemos ver que a TIR e’ a taxa de
desconto incógnita que faz com que o VPL seja igual a $0.

Uso da calculadora. para encontar a TIR com a funcao pré-programada de uma calculadora
financeira, os comandos usados são: 𝐶𝐹0 = −42.000,00; 𝐶𝐹1 = 14.000,00; 𝑁 = 5 𝑒 𝑖 = 10
como se estivéssemos a calcular o VPL.

ao comparar as TIRs dos dois projectos A e B dados na linha de tempo, com o desconto de
capital de 10% da JEFFY Compania, veremos que os dois projectos são aceitáveis, pois

𝑇𝐼𝑅𝐴 = 19,9% > 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 10%

𝑇𝐼𝑅𝐵 = 21,7% > 𝑐𝑢𝑠𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 10%


Comparados as TIRs dos dois projectos, preferíamos o B porque a 𝑇𝐼𝑅𝐵 = 21,7% > 𝑇𝐼𝑅𝐴 =
19,9%.

Se fossem mutuamente excludentes, a tecnica de decisão pela TIR recomendaria o B.

Uso de planilha. A TIR também pode ser calculada como mostra a baixo:
A B C
1 DETERMINACAO DA TIR
2 Fluxo de caixa no final do ano
3 Ano Projecto A Projecto B
4 0 MZN(42.000,00) MZN(45.000,00)
5 1 MZN 14.000 MZN 28.000
6 2 MZN 14.000 MZN 12.000
7 3 MZN 14.000 MZN 10.000
8 4 MZN 14.000 MZN 10.000
9 5 MZN 14.000 MZN 10.000
10 TIR 19,9% 21,7%
11 Projecto escolhido Projecto B
O conteúdo da célula B10 e’= IRR(B4:B9)
Copie o conteúdo da célula B10 para C10
O conteúdo da célula C11 e’=IF(B10>C10,B3,C3)

De seguida vemos o calculo da TIR usando a linha de tempo:

projecto A
14.000

14.000

14.000

14.000

14.000

14.000

0 1 2 3 4 5
-42.000,00 TIR

42.000
𝑉𝑃𝐿𝐴 = 𝑇𝐼𝑅𝐴 = 19,9%
0

projecto B
28.000

10.000
12.000

10.000

10.000

14.000

0 1 2 3 4 5
-45.000

𝑉𝑃𝐿𝐵 = 𝑇𝐼𝑅𝐵 = 21,7%


0

É interessante observar no exemplo acima que a TIR sugere que o projecto B com TIR 21,7%,
e’ preferível ao A , cuja TIR e’ de 19,9%.
Comparação das técnicas de VPL e TIR

Para entender as diferenças entre as técnicas VPL e TIR e as preferências dos tomadores em
relação a seu uso, precisamos estudar os perfis de VPL, o conflito entre classificações e a
questão sobre qual dos dois enfoques é melhor.

Perfis de VPL

Os projectos podem ser comparados graficamente por meio de construção de perfis de VPL
que representem o projecto a diferentes taxas de desconto. Esses perfis são uteis para avaliar e
comparar projectos, especialmente quando há classificações conflituantes. Podem ser mais
bem demonstrados com um exemplo:

Para elaborar os perfis de valor presente liquido dos dois projetos da JEFFY Compania, A e B, o
primeiro passo é desenvolver diversas coordenadas de taxa de desconto-valor presente liquido. Podem
ser facilmente obtidas três coordenadas para cada projecto; estão nas taxas de desconto de 0% e 10%(o
custo de capital, r) e na TIR. O valor presente liquido à taxa de desconto de 0% é encontrado
simplesmente somando todas as entradas de caixa e subtraindo o investimento inicial. Usando os dados
da JEFFY companhia teremos:

Para o projecto A:

(MZN 14.000 + 14.000 + 14.000 + 14.000 + 14.000) - MZN 42.000 = MZN 28.000

Para o projeto B:

(MZN 28.000 + 12.000 + 10.000 + 10.000 + 10.000) - MZN 45.000 = MZN 25.000

O valor presente liquido dos projetos A e B a um custo de capital de 10% é de MZN 11.071,00
e MZN 10.924,00, respectivamente. Como a TIR é taxa de desconto a qual o valor presente
liquido se iguala a zero, as TRSs de 19,9% para A e de 21,7%para B resultam em VPL de $0.
Os três conjuntos de coordenadas de cada um dos projectos encontram-se abaixo:
Coordenadas de taxa de desconto VPL
Valor presente liquido
Taxa de desconto(%) Projeto A Projeto B
0 MZN 28.000,00 MZN 25.000,00
10 MZN 11.071,00 MZN 10.924,00
19,9 0 -
21,7 - 0

Perfis de VPL

40
30 Projeto A

20
VPL (MZN 000)

𝑇𝐼𝑅𝐵 = 21,7%
10 Projeto B
0
-10 10,7% 𝑇𝐼𝑅𝐴 = 19,9%
-20
0 5 10 15 20 25 30 35
Taxa de desconto (%)

Classificaçao conflituantes

A classificaçao é uma questao importante quando os projectos são mutuamente excludentes ou


quando há necessidade de racionar o capital. No priemeiro caso, a classificação permite a
empresa definir qual deles é o melhor do ponto de vista financeiro. No segundo caso, a
classificação de projetos fornece um ponto de partida logico para a adeterminaçao do grupo de
projetos a serem aceitos.

A classificações conflituantes baseadas em VPL e TIR resultam de diferenças de magnitude e


momento de ocorrência dos fluxos de caixa.

A causa subjacente das classificações conflituantes esta em diferentes premissas implícitas


quanto ao reinvestimento das entradas de caixa intermediarias, aquelas recebidas antes do
encerramento de um projeto. O VPL pressupõe que as entradas intermediarias sejam
reinvestidas ao custo de capital, ao passo que a TIR pressupõe que sejam reinvestidas à TIR do
projeto.

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