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Dom significa uma capacidade extraordinária de Deus que distingue os discípulos, dando-
lhes o poder de servir o corpo de Cristo.
Em 1 Pedro 4.10-11 diz: “Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como
bons despenseiros da multiforme graça de Deus.”
O Senhor nos deu dons para servirmos uns aos outros (10a).
Ele nos deu pelo menos um dom para servir (10b).
Devemos servir como bons despenseiros da multiforme graça de Deus (10c).
Deus nos dá sua palavra e sua força para servirmos (11a).
Finalidade dos dons:
Deus deve ser glorificado. O Espírito Santo veio para glorificar a Cristo (João 16.14).
A igreja deve ser edificada pela multiforme graça de Deus (11b).
Os dons nos concedem autoridade de Deus e seu poder; por isso, o amor deve reger o uso
dos dons (v.8). Além disso, os dons que o Senhor repartiu são para cooperarmos no
desenvolvimento do propósito eterno de ter uma família de muitos filhos semelhantes a Jesus para a
glória do Pai (Romanos 8.28-30).
Podemos defini-lo como sendo a manifestação do Espírito Santo para nos dar discernimento
de saber com que espírito estamos tratando, se é de Deus, do homem ou de Satanás (1 João 4.1).
Este é um dom extremamente necessário nestes dias para a igreja manter-se livre das
atividades demoníacas e ser edificada. Podemos dizer que há dois males na vida da igreja quanto ao
uso dos dons: ignorá-los ou deixar de praticá-los.
Deus nos chama para que todos cheguemos à maturidade (perfeita varonilidade), à medida
da estatura de Cristo, deixando de ser meninos agitados (Efésios 4.13,14). Todo aquele que
permanece se alimentando de leite é inexperiente na palavra da justiça, porque é criança. O
alimento sólido, entretanto, é para os adultos, que têm as suas faculdades exercitadas para discernir
não somente o bem, mas também o mal (Hebreus 5.14). O mundo inteiro jaz no maligno (1 João
5.19); para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo (1 João 3.8).
João, quando escreve sua carta, também diz coisas diferentes para os filhinhos, os jovens e
os pais (1 João 2.12-14).
O Espírito da verdade nos foi enviado para nos guiar a toda verdade e glorificar a Cristo.
Não foi dado ao mundo, mas, através da igreja, convencer o mundo do pecado, da justiça e do juízo.
1.21.25 Foram à sinagoga de Cafarnaum no sábado e Ele foi ensinar; aparece um homem
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Até aqui vemos Jesus fazendo e pregando. Ismael já nos falou de um tripé: pregar, curar enfermos e
expelir demônios.
Como Jesus vivia com seus discípulos! Não parava nunca. Vendo que não poderia fazer esta obra
sozinho...
3.13.15 chamou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar, e a exercer a autoridade
de expelir demônios
Estes homens andaram com Ele durante cerca de um ano, observando como Ele fazia tudo
(curando, expelindo demônios, pregando o evangelho do reino), sem dizer e fazer nada. Marcos
também registra algumas parábolas com as quais ensinava o povo.
Aqui repreende o vento e o mar. Antes vimos que ele repreendeu a febre, os espíritos imundos. Ele
discernia bem o que estava ao redor. Nós também precisamos que este dom seja manifestado pelo
Espírito Santo através de nós. Pode ser um vento natural, um vento impetuoso (outro espírito), um
vento através de um espírito imundo.
5.2.20 Encontra um homem (geraseno) possesso de espírito imundo. Era uma legião de
Espíritos imundos neste homem e todos o deixaram. Depois estava pronto para
proclamar tudo o que Jesus lhe fizera.
5.21.43 Saindo dessa situação, atravessa o mar; novamente a multidão.
Jairo pede que Jesus venha com ele para salvar e fazer viver sua filha. Durante esta
caminhada, cura uma mulher que havia 12 anos vinha sofrendo de hemorragia e,
crendo que se apenas tocasse nas suas vestes ficaria curada, disse que ela ficasse livre
da sua aflição. Continuando, entrou na casa de Jairo e, junto com seus discípulos
Pedro, Tiago e João, ressuscitou a menina.
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6.1.6 Junto com seus discípulos foi para Nazaré e, na sinagoga, ensina sobre o reino de
Deus. Ali curou uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos. Percorria as aldeias
vizinhas e ensinava.
6.7,30 Envia os doze de dois a dois. Deu-lhes algumas instruções.
Foram e depois relataram, na volta, tudo quanto haviam feito e ensinado.
Eles foram pregando ao povo que se arrependesse, expeliam demônios e curavam numerosos
enfermos, ungindo com óleo. Fizeram tudo o que viram Jesus fazer.
6.45.51 Empurrou seus discípulos para o barco para passar o mar e chegar a Betsaida. Foi
orar. Vendo que estavam passando dificuldades, aproximou-se andando por sobre as
águas e, entrando no barco, o vento cessou.
6.53.56 Chegaram a Genesaré. Percorrendo toda a região, as pessoas tocavam nele e assim
ficavam curadas.
7.26.30 A filha de uma mulher siro-fenícia estava endemoninhada e esta lhe pediu que
expelisse o demônio. Quando chegou em casa a menina estava em cima da cama sem
o demônio.
7.31.37 Jesus fez o surdo ouvir e o mudo falar. Jesus disse: “Efatá, que quer dizer: Abre-te.
Abriram-se-lhe os ouvidos, e logo se lhe soltou o empecilho da língua, e falava
desembaraçadamente”.
LIBERTAÇÃO DA ALMA
O pecado sempre nos separa de Deus. Abre-se uma porta a restante operação das trevas.
Pensamentos sugeridos por espíritos imundos, quando aceitos (acolhidos), também
constituem base legal para a operação das trevas.
A passividade da mente: esta é a causa principal de possessão. Entrega da mente à atividade
dos demônios. Enquanto mantemos nossa vontade ativa, os demônios têm pouco espaço
para operar tanto em nosso corpo, como na alma e no espírito.
Há uma necessidade nestes dias em que estamos frutificando para a glória do Pai, de nossa
alma ser livre de algumas dificuldades.
A mente é parte da nossa alma, lugar de decisões, onde o diabo mais tem agido nos homens.
Quando não compreendemos a palavra do reino, então Satanás arrebata a palavra ministrada do
coração ou mente (Mateus 13.19). O coração dos homens é muito parecido com o coração do diabo,
por isso este acesso que ele possui (Isaías 14.13; Efésios 2.1-4). Ainda em Mateus 15.19, Jesus diz
que é do coração que procedem os maus desígnios.
Nosso espírito foi regenerado quando recebemos o Espírito Santo. Nossa mente, entretanto,
ainda não mudou nada. Serve, ainda, tanto para receber uma revelação do alto, de Deus, como
também uma expressão do diabo. Enquanto permanecemos andando na carne, ou seja, dependendo
inteiramente da nossa alma e pouca vezes do Espírito Santo junto ao nosso espírito, o inimigo
aproveita para retirar ou pôr alguma coisa em nós (Lucas 8.12; João 13.2)
O discípulo é confundido pelo inimigo como sendo alguma coisa natural, o que o impede de
buscar a renovação da mente (Romanos 12.2). O inimigo nos ataca quando:
pensamentos estavam sob o controle do diabo, fazíamos a vontade da carne e dos pensamentos.
Nossa alma dirigia nossa vida. Paulo nos diz em Filipenses 4.8 o que deve ocupar nossa mente
(Jeremias 4.14).
Quando mantemos nossa ocupada com a palavra da verdade, estamos discernindo o que
Deus está falando; as revelações trazem alegria e paz (Hebreus 5.14).
Deus renova a nossa mente e depois usa. Não quer que nos apresentemos a ele inconsciente
e cegamente. Deus não quer que sigamos o que ouvimos e o que sentimos com uma mente confusa,
sem saber do que se trata. Ele quer que entendamos a sua vontade e obedeçamos a ele. Quem
apenas fica esperando que ele faça tudo, pode perder o mais precioso de seu espírito, pensando que
sua mente é que cria uma verdade de Deus.
“Examine-se, pois, o homem a si mesmo...” (1 Coríntios 11.26).
Deus quer a participação do homem no seu propósito; para a comunhão com ele é que fomos
criados. Deus espera uma ativa participação perto dele. Por desconhecer isto, o discípulo vai
ficando passivo, esperando que o Senhor coloque a sua vontade no nosso pensamento. Às vezes
esperamos que Deus use o seu corpo como se fosse uma máquina com botões. Quando o discípulo
não usa a inteligência, o diabo usa, pois o Senhor somente usa seu recurso – a intuição.