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SUMÁRIO
3. Tabela-Verdade ..................................................................................................17
Referências .............................................................................................................101
Gabarito ..................................................................................................................105
PALAVRA DO PROFESSOR AUTOR
Caro aluno,
Bons estudos!
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Raciocínio Lógico é uma das disciplinas mais fascinantes para aqueles que
iniciam algum curso nas áreas de gestão, indústria, tecnologia e inovação.
Desde a antiguidade, o homem vem sendo forçado a analisar todos os fatos à
sua volta, mesmo em ambientes hostis e seletivos. A sua sobrevivência somente
ocorreu pela habilidade desenvolvida em reconhecer seus predadores naturais e as
fontes alimentares adequadas e compreender os fenômenos da natureza.
Ainda hoje, com toda a tecnologia disponível e todo o conhecimento
acumulado, procuramos respostas mais precisas para fatos que desafiam a espécie
humana e sua constante luta pela vida, ainda que pensar seja uma atividade
espontânea e natural, inerente ao ser humano.
Para raciocinar, porém, temos que nos concentrar e nos esforçar para
organizar nossas ideias de maneira lógica e coerente, e somente conseguiremos
desenvolver essa habilidade se nos prepararmos adequadamente.
Dessa forma, esta disciplina tem como objetivo capacitar você com
conhecimentos sobre raciocínio lógico, facilitando o desenvolvimento do seu
raciocínio frente a argumentações, buscando formular conclusões e representações
a partir das premissas apresentadas.
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1. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA LÓGICA – PROPOSIÇÕES
LÓGICAS
1.1. Proposição
Denomina-se proposição toda sentença, expressa em palavras ou símbolos,
que exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente
um de dois valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso.
Somente às sentenças declarativas pode-se atribuir valores de verdadeiro ou
falso, o que ocorre quando a sentença é, respectivamente, confirmada ou negada.
De fato, não se pode atribuir um valor de verdadeiro ou de falso às demais formas de
sentenças como as interrogativas, as exclamativas e imperativas.
São exemplos de proposições as seguintes sentenças declarativas:
O número 3 é ímpar.
O número 24 não é primo.
Todos os homens são mortais.
Nenhum gato sabe ler
Alguns pássaros não sabem cantar
Se você estudar bastante, então não aprenderá tudo.
Eu falo inglês ou espanhol.
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A afirmação: ele é um animal. Não é uma proposição, pois como não
sabemos quem é ele, não podemos dizer se a afirmação é verdadeira ou falsa.
A interrogação: vamos ao cinema? Não é uma proposição, pois é uma
interrogação e não podemos dizer se é verdadeira ou falsa.
A exclamação: abra a porta! Não é uma proposição, pois se trata de uma
exclamação e não podemos dizer se é verdadeira ou falsa.
A sentença imperativa: “estude mais”;”leia aquele livro”.
Essas sentenças não serão estudadas no curso de raciocínio lógico.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
1) Já vimos que “toda proposição é sempre uma afirmação com sentido completo”,
mas nem toda afirmação será uma proposição.
6. Qual das alternativas abaixo não pode ser considerada uma proposição?
a) 7 < 9
b) Pelé é o nome de um planeta.
c) A lua é um satélite da terra.
d) X > 2
e) A capital de Sergipe é Teresina.
Princípio da não-contradição
Uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
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Princípio do terceiro excluído
Uma proposição ou é verdadeira ou falsa, não podendo assumir um terceiro
valor lógico.
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R: Para passar em um concurso existe uma receita mágica ou um milagre, então
não adianta estudar.
S: O céu é azul se, e somente se, a água do mar é salgada.
T: Wagner Filho é famoso, então Pelé é brasileiro.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
Observe as duas proposições abaixo:
P: Wagner e Heitor são professores.
Q: Wagner fala inglês e espanhol.
Qual delas é simples?
Dica show!
Se o “e” vier antes do verbo, proposição simples.
Se o “e” vier depois do verbo, proposição composta.
Assim, P é uma proposição simples e Q é uma proposição composta.
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2. NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES SIMPLES
q: 3 + 5 = 8
¬q: 3 + 5 ≠ 8
r: x < 3
¬r: x ≥ 3
t: O mar é grande
¬t: Omar não é grande
Proposições ¬p
1. Vanessa não é bela.
2. Não é verdade que Vanessa é bela.
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3. É falso que Vanessa é bela.
2.3. Propriedades
1- Se uma proposição p é verdadeira, então a sua negação, a proposição ¬p,
é falsa.
2- Se uma proposição ¬p é verdadeira, então a sua negação, proposição p, é
falsa.
p ¬p
V F
F V
3- A negação da negação é uma afirmação.
¬(¬p) = p
RESUMINDO
1. Uma proposição A e sua negação “não A” terão sempre valores lógicos apostos.
2. Em uma proposição simples com mais de um verbo, a negação vem antes do
primeiro verbo “conjugado”.
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pego dirigindo veículo de categoria igual àquela para a qual não está
habilitado”.
( ) Certo ( ) Errado
4. A negação da proposição “O tribunal entende que o réu tem culpa” pode ser
expressa por “O tribunal entende que o réu não tem culpa”.
( ) Certo ( ) Errado
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3. TABELA-VERDADE
Forma Simbólica
As proposições compostas também podem ser escritas na forma simbólica.
Os símbolos das proposições e dos conectivos devem ser escritos obedecendo-se à
ordem em que vão aparecendo no texto.
peq Conjunção ^ p ^q
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Exemplo: Compare as seguintes proposições e seus respectivos valores
lógicos:
V = verdadeiro; F = falso
A tabela seguinte mostra as seis principais estruturas lógicas e suas
denominações. A partir deste ponto passaremos a nos referir a estas estruturas
como estruturas fundamentais:
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É HORA DE COLOCAR EM PRÁTICA
1. Qual o numero de linhas de uma tabela verdade utilizada para determinar
o valor lógico de uma proposição composta formada por 4 (quatro)
proposições simples?
a) 16
b) 24
c) 48
d) 8
e) 4
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A coluna da proposição p será construída da seguinte forma: quatro V
alternando com quatro F; a coluna da proposição q tem outra alternância: dois V com
dois F; por fim, a coluna da proposição r alternará sempre um V com um F. Teremos,
portanto, sempre a mesma estrutura inicial:
3.5. Conjunção: A e B
Denominamos conjunção a proposição composta formada por duas
proposições quaisquer que estejam ligadas pelo conectivo “e”.
A conjunção “A e B” pode ser representada simbolicamente como:
AB
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Tabela-Verdade da Conjunção (A B)
Na tabela apresentada a seguir (tabela-verdade) podemos observar todos os
resultados possíveis da conjunção “A e B” para cada um dos valores lógicos que A e
B podem assumir.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
O conectivo “e”, conjunção, poderá ser representado por “mas”.
Quando aparecer o “nem”, esse representa o “e não”.
Para que a disjunção “A ou B” seja verdadeira, basta que pelo menos uma
de suas proposições componentes seja verdadeira.
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Em outras palavras, se A for verdadeira ou se B for verdadeira ou mesmo se
ambas, A e B, forem verdadeiras, então a disjunção “A ou B” será verdadeira.
Ou seja, a disjunção “A ou B” é falsa somente quando A é falsa e B é falsa
também.
Tabela-Verdade da Disjunção (A B)
Na tabela-verdade apresentada a seguir podemos observar os resultados da
disjunção “A ou B” para cada um dos valores que A e B podem assumir.
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A disjunção exclusiva “ou A ou B” pode ser escrita como:
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AB
Exemplo: Dadas as proposições simples:
A: José é cearense.
B: José é brasileiro.
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Conclusão: A proposição p→q só é falsa se p for verdadeira e q for falsa, caso
contrário, ela é sempre verdadeira.
Dica: se a 1ª for (V) e a 2ª for (F) então ela será (F), em qualquer outra
situação ela será (V).
Percebam, pois, que se alguém disser que: “Pedro ser rico é condição
suficiente para Maria ser médica”, então nós podemos reescrever essa sentença,
usando o formato da condicional.
Teremos:
“Pedro ser rico é condição suficiente para Maria ser médica” é igual a:
“Se Pedro for rico, então Maria é médica”
Daí, a proposição condicional: “Se chove, então faz frio” poderá também
ser dita das seguintes maneiras:
Se chove, faz frio.
Faz frio, se chove.
Quando chove, faz frio.
Chover implica fazer frio.
Chover é condição suficiente para fazer frio.
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Fazer frio é condição necessária para chover.
Chove somente se faz frio.
Toda vez que chove, faz frio.
Essa é a ideia!
Em uma proposição condicional p→q verdadeira sabemos que não existe a
possibilidade de termos p verdadeira e q falsa, então:
Se tivermos p verdadeira, por dedução q será verdadeira.
Se tivermos q falsa, por dedução p será falsa.
Se tivermos p falsa, não podemos deduzir o valor lógico de q, pois q poderá
ser verdadeira ou falsa, e p→q será sempre verdadeira.
Se tivermos q verdadeira, não podemos deduzir o valor lógico de p, pois p
poderá ser verdadeira ou falsa, e p→q será sempre verdadeira.
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Todo A é B e todo B é A;
Todo A é B e reciprocamente;
Se A então B e reciprocamente;
A é necessário e suficiente para B;
A é suficiente para B e B é suficiente para A;
A é necessário para B e B é necessário para A.
3. Considere as proposições:
p: Paulo é mineiro.
q: Pedro é rico.
Assinale a alternativa que indica a melhor tradução, em linguagem corrente, para
a proposição ~p ∧q
a) Paulo é mineiro e Pedro é rico.
b) Paulo é goiano e Pedro é rico.
c) Paulo é mineiro ou Pedro não é rico.
d) Paulo não é mineiro ou Pedro é rico.
e) Paulo não é mineiro e Pedro é rico.
e) a b
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5. Considere a proposição “Antônio trabalha, mas não recebe o suficiente”.
Nela, o conectivo lógico é:
a) condicional.
b) bicondicional.
c) disjunção exclusiva.
d) disjunção inclusiva.
e) conjunção.
6. Uma proposição tem valor lógico falso e outra proposição tem valor
lógico verdade. Nessas condições é correto afirmar que o valor lógico:
a) da conjunção entre as duas proposições é verdade
b) da disjunção entre as duas proposições é verdade
c) do condicional entre as duas proposições é falso
d) do bicondicional entre as duas proposições é verdade
e) da negação da conjunção entre as duas proposições é falso
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e) A conjunção entre duas proposições cujos valores lógicos são verdadeiros tem
valor lógico falso.
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b) ~s∨q
c) ~(~q∨q)
d) ~[(~p∨q)∧(~q∨r)∧(~r∧s)]∨(~p∨s)
e) (p∧s)∧(q∨~s)
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a) [A (¬B)] [(¬A) B]
b) (A B) [(¬A) (¬B)]
c) [A (¬B)] (A B)
d) [A (¬B)] A
e) A [(¬B) A]
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Completando a tabela, se necessário, assinale a opção que mostra, na
ordem em que aparecem, os valores lógicos na coluna correspondente à
proposição S, de cima para baixo.
a) V / V / F / F / F / F / F / F
b) V / V / F / V / V / F / F / V
c) V / V / F / V / F / F / F / V
d) V / V / V / V / V / V / V / V
e) V / V / V / F / V / V / V / F
a) V, F, V, F, F, V, V e F
b) V, F, F, V, F, V, F e F
c) V, V, F, F, V, V, V e F
d) V, F, V, F, F, V, F e F
e) V, F, V, F, V, F, V e F
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P Q R
V V V
F V V
V F V
F F V
V V F
F V F
V F F
F F F
Com base na tabela, assinale a opção que apresenta a sequência correta
dos elementos constituintes da coluna da tabela-verdade correspondente à
proposição lógica S: R ↔ (P∧Q).
a) V / F / V / F / F / V / V / V
b) V / F / V / F / F / V / F / V
c) V / F / V / F / F / F / V / V
d) V / F / F / F / F / V / V / V
e) V / V / F / F / F / V / V / V
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4. NEGAÇÕES DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
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Como fomos chegar à essa conclusão? Ora, por meio da comparação entre
as tabelas-verdade das duas proposições acima. Vejamos como foi isso. Primeiro,
trabalhemos a tabela-verdade do ~(p ∧ q).
Tudo começa com aquele formato básico, que já é nosso conhecido:
1º Passo: Construir as colunas dos valores lógicos de p e q.
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Resultados idênticos! Assim, do ponto de vista lógico, para negar (p e q),
negaremos p, negaremos q, e trocaremos e por ou.
Já sabendo disso, não perderemos tempo na resolução de uma questão
construindo tabela-verdade para saber como se faz a negativa de uma conjunção!
Esse exercício que fizemos acima, de comparar as colunas-resultado das duas
tabelas, serviu apenas para explicar a origem dessa equivalência lógica.
Ou seja, para dizer se uma proposição é, do ponto de vista lógico, equivalente
a outra, basta fazer uma comparação entre suas tabelas-verdade concluídas.
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Pensemos: a frase em tela começa com um “não é verdade que...”, ou seja, o
que se segue está sendo negado! E o que se segue é uma estrutura em forma de
disjunção. Daí, obedecendo aos passos descritos acima, faremos:
1) Nega-se a primeira parte: (~p): “Pedro não é dentista”
2) Nega-se a segunda parte: (~q): “Paulo não é engenheiro”
3) Troca-se ou por e, e o resultado final será o seguinte:
“Pedro não é dentista e Paulo não é engenheiro”.
Na linguagem apropriada, concluiremos que:
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Finalmente, fazendo a negação da coluna da disjunção, teremos:
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Resultados idênticos! Daí, do ponto de vista lógico, para negar “p ou q”,
negaremos p, negaremos q, e trocaremos ou por e.
4.3. Negação de uma Proposição Condicional: ~(p q)
Esta negativa é a mais cobrada em questões!
Como é que se nega uma condicional? Da seguinte forma:
1º) Mantém-se a primeira parte; e
2º) Nega-se a segunda.
Lembrete: MANÉ = Mantém e nega.
Por exemplo, como seria a negativa de “Se chover, então levarei o guarda-
chuva”?
1º) Mantendo a primeira parte: “Chove” e
2º) Negando a segunda parte: “eu não levo o guarda-chuva”.
Resultado final: “Chove e eu não levo o guarda-chuva”.
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6. Sabendo que a implicação “Se a canoa não virar, eu chego lá” é falsa,
então,
a) “A canoa vira”.
b) “Eu chego, independente da canoa”.
c) “A canoa vira e eu chego”.
d) “A canoa não virou e eu não cheguei”.
e) “Se não virar a canoa, eu não chego”.
7. A negação de ~ p ∨q é:
a) p ∨~q
b) p ∧~q
c) ~p ∧q
d) ~p ∨~q
e) p ∨q
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e) Paulo não enviou o e-mail ou Antônio marcou a reunião.
11. Edson não gosta de frango ou Marilda gosta de feijão e gosta de arroz.
Uma afirmação que corresponda à negação lógica dessa é
a) Marilda não gosta de arroz ou não gosta de feijão e Edson gosta de frango.
b) Edson gosta de frango e Marilda não gosta de feijão e não gosta de arroz.
c) Se Edson não gosta de frango, então Marilda gosta de feijão e arroz.
d) Se Marilda não gosta de feijão e arroz, então Edson gosta de frango.
e) Edson gosta de arroz e Marilda gosta de frango e feijão.
12. A negação lógica da sentença "Se como demais e não faço exercícios
físicos então engordo" é
a) "Se não como demais e faço exercícios físicos então não engordo."
b) "Se como demais e não faço exercícios físicos então não engordo."
c) "Como demais e não faço exercícios físicos e não engordo."
d) "Se não engordo então não como demais ou faço exercícios físicos."
e) "Não como demais ou faço exercícios físicos ou não engordo."
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13. Durante um comício de sua campanha para o Governo do Estado, um
candidato fez a seguinte afirmação:
“Se eu for eleito, vou asfaltar 2.000 quilômetros de estradas e construir
mais de 5.000 casas populares em nosso Estado.”
Considerando que, após algum tempo, a afirmação revelou-se falsa, pode-se
concluir que, necessariamente,
a) o candidato foi eleito e foram construídas mais de 5.000 casas populares no
Estado.
b) não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas ou não foram construídas
mais de 5.000 casas populares no Estado.
c) o candidato não foi eleito e não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas
no Estado.
d) o candidato não foi eleito, mas foram construídas mais de 5.000 casas populares
no Estado.
e) o candidato foi eleito, mas não foram asfaltados 2.000 quilômetros de estradas no
Estado.
14. Seja a afirmação: “Se o chão está molhado e o céu está limpo, então
não choveu.” A negação dessa afirmação é:
a) Se o chão está molhado e o céu não está limpo, então choveu.
b) O chão está molhado e o céu está limpo, e choveu
c) Se chove o chão fica molhado e o céu não fica limpo.
d) Choveu, então o céu está limpo e o chão não está molhado.
e) Choveu, então o céu não está limpo ou o chão não está molhado.
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16. Vou à academia todos os dias da semana e corro três dias na semana.
Uma afirmação que corresponde à negação lógica da afirmação anterior é
a) Não vou à academia todos os dias da semana ou não corro três dias na semana.
b) Vou à academia quase todos os dias da semana e corro dois dias na semana.
c) Nunca vou à academia durante a semana e nunca corro durante a semana.
d) Não vou à academia todos os dias da semana e não corro três dias na semana.
e) Se vou todos os dias à academia, então corro três dias na semana.
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c) tenha faltado em pelo menos uma sessão da Câmara Municipal ou tenha
empregado um parente em seu gabinete.
d) tenha faltado em todas as sessões da Câmara Municipal e tenha empregado um
parente em seu gabinete.
e) tenha faltado em mais da metade das sessões da Câmara Municipal ou tenha
empregado pelo menos um parente em seu gabinete.
19. José afirmou: “— Todos os jogadores de futebol que não são ricos
jogam no Brasil ou jogam mal".
Assinale a alternativa que indica a sentença que representa a negação do
que José afirmou
a) Nenhum jogador de futebol que não é rico joga no Brasil ou joga mal
b) Todos os jogadores de futebol que não jogam no Brasil e não jogam mal
c) Algum jogador de futebol que não é rico não joga no Brasil e não joga mal
d) Algum jogador de futebol é rico mas joga no Brasil ou joga mal
e) Nenhum jogador de futebol que é rico joga no Brasil ou joga mal
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a) Hoje não é carnaval se, e somente se, não for 8 ou 9 de fevereiro.
b) Hoje não é carnaval e não é 8 nem 9 de fevereiro.
c) Hoje não é carnaval e é 8 ou 9 de fevereiro ou hoje é carnaval e não é 8 nem 9 de
fevereiro.
d) Hoje é carnaval e é 8 de fevereiro.
e) O carnaval não é no mês de fevereiro.
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5. EQUIVALÊNCIA LÓGICA
Equivalências Básicas:
1ª) p e p = p
Exemplo: André é inocente e inocente = André é inocente
2ª) p ou p = p
Exemplo: Ana foi ao cinema ou ao cinema = Ana foi ao cinema
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5.2. Regras de Equivalência
Da definição de equivalência lógica podem-se demonstrar as seguintes
equivalências:
Leis de comutatividade:
1. A B B A
2. A B B A
3. A B B A
4. A B B A
Leis de associatividade:
5. (A B) C A (B C)
6. (A B) C A (B C)
Leis de distributividade:
7. A (B C) (A B) (A C)
8. A (B C) (A B) (A C)
Exemplos:
1) A bola de futebol não é não esférica = A bola de futebol é esférica
2) Todo número inteiro não é não racional = Todo número inteiro é racional
3) Algum número racional não é não natural = Algum número racional é natural
4) Nenhum número negativo não é não natural = Nenhum número negativo é natural
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5.3. Equivalências da Condicional
As duas equivalências que se seguem são de fundamental importância.
Inclusive, serão utilizadas para resolver algumas questões do dever de casa que
ficaram pendentes.
Estas equivalências podem ser verificadas, ou seja, demonstradas, por meio
da comparação entre as tabelas-verdade. Ficam como exercício para casa estas
demonstrações. São as seguintes as equivalências da condicional:
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Daí, tomando a sentença “Se Marcos não estuda, então João não passeia”, teremos
que:
Marcos não estudar é condição suficiente para João não passear ou
João não passear é condição necessária Marcos não estudar.
Ocorre que nenhum desses dois resultados possíveis acima consta entre as opções
de resposta! Daí, só nos resta uma saída: teremos que encontrar uma condicional
equivalente à esta da questão. Qual seria? Basta ver a primeira linha da Tabela 39
acima: p q = ~q ~p.
Teremos:
Se Marcos não estuda, então João não passeia = Se João passeia, então Marcos
estuda.
Viram o que foi feito? Fizemos as duas negativas e trocamos a ordem!
Daí, agora analisando esta condicional equivalente, concluiremos que:
João passear é condição suficiente para Marcos estudar ou
Marcos estudar é condição necessária para João passear.
Resposta! (Letra E)
Sol.: Aqui temos uma questão mais bonita! Teremos que usar as duas equivalências
da condicional para resolvê-la. Vejamos: o enunciado nos trouxe uma disjunção.
Relembrando as equivalências do condicional, temos a tabela abaixo:
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Invertendo a ordem desta segunda linha da tabela acima, concluímos que: ~p ou q
= p q.
Daí, chamaremos André é artista ou Bernardo não é engenheiro de ~p ou q.
Assim:
André é artista = ~p e Bernardo não é engenheiro = q.
Encontrando agora a estrutura equivalente p q, teremos:
“Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro”.
Ocorre que esta sentença acima não figura entre as opções de resposta. Isso nos
leva a concluir que teremos ainda que mexer com essa condicional, encontrando
uma condicional equivalente a ela. Daí, usaremos a equivalência da primeira linha
da tabela acima: p q = ~q ~p. Teremos, pois que:
“Se André não é artista, então Bernardo não é engenheiro” é o mesmo que:
“Se Bernardo é engenheiro, então André é artista”
Resposta! (Letra D)
Ex3: Dizer que "Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista" é, do ponto de vista
lógico, o mesmo que dizer que:
a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro.
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista.
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista.
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista.
Sol.: Aqui também teremos que transformar uma disjunção em uma condicional. Já
sabemos, pela resolução da questão anterior, que poderemos usar a seguinte
equivalência: ~p ou q = p q.
Teremos, pois que:
Pedro não é pedreiro = ~p
Paulo é paulista = q
Daí, a condicional equivalente a esta disjunção será a seguinte:
Se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista.
Resposta! (Letra A)
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5.4. Equivalências da Bicondicional
12. A B (A B) (B A)
13. A B (A B)
2ª) p ou (p e q) = p
Exemplo: Paulo é dentista, ou Paulo é dentista e Pedro é médico = Paulo é dentista
Por meio das tabelas-verdade, estas equivalências também podem ser facilmente
demonstradas. Para auxiliar nossa memorização, criaremos a tabela seguinte:
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É HORA DE COLOCAR EM PRÁTICA!
1. A proposição – se José presta assistência ao dirigente das unidades
prisionais, então ele é aprovado no concurso – tem como uma equivalente
a proposição,
a) se José é aprovado no concurso, então ele presta assistência ao dirigente das
unidades prisionais.
b) José presta assistência ao dirigente das unidades prisionais e é aprovado no
concurso.
c) José é aprovado no concurso ou presta assistência ao dirigente das unidades
prisionais.
d) se José não é aprovado no concurso, então ele não presta assistência ao
dirigente das unidades prisionais.
e) José não é aprovado no concurso e não presta assistência ao dirigente das
unidades prisionais.
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4. A proposição “se o freio da bicicleta falhou, então não houve
manutenção" é equivalente à proposição
a) o freio da bicicleta falhou e não houve manutenção.
b) o freio da bicicleta falhou ou não houve manutenção
c) o freio da bicicleta não falhou ou não houve manutenção.
d) se não houve manutenção, então o freio da bicicleta falhou.
e) se não houve manutenção, então o freio da bicicleta não falhou.
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8. Considere a seguinte proposição: "Se uma pessoa não faz cursos de
aperfeiçoamento na sua área de trabalho, então ela não melhora o seu
desempenho profissional."
Uma proposição logicamente equivalente à proposição dada é:
a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu desempenho profissional ou faz
cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento profissional e
não melhora o seu desempenho profissional.
c) Se uma pessoa não melhora seu desempenho profissional, então ela não faz
cursos de aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profissional ou não faz cursos de
aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
e) Uma pessoa não melhora seu desempenho profissional ou faz cursos de
aperfeiçoamento na sua área de trabalho.
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c) Não é verdade que, um Auditor-Fiscal Tributário não participa de projetos de
aperfeiçoamento e não progride na carreira.
d) Um Auditor-Fiscal Tributário não progride na carreira ou ele participa de projetos
de aperfeiçoamento.
e) Um Auditor-Fiscal Tributário participa de projetos de aperfeiçoamento e progride
na carreira.
12. Julgue os itens a seguir tendo como base a seguinte proposição P: “Se eu
for barrado pela lei da ficha limpa, não poderei ser candidato nessas eleições,
e se eu não registrar minha candidatura dentro do prazo, não concorrerei a
nenhum cargo nessas eleições”.
A proposição P é logicamente equivalente a “Se eu for barrado pela lei da ficha
limpa ou não registrar minha candidatura dentro do prazo, não poderei concorrer
a nenhum cargo nessas eleições”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
logicamente equivalente a .
a)
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b)
c)
d)
e) a
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A proposição “Se não ajo como um homem da minha idade, sou tratado como
criança, e se não tenho um mínimo de maturidade, sou tratado como criança” é
equivalente a “Se não ajo como um homem da minha idade ou não tenho um
mínimo de maturidade, sou tratado como criança”.
( ) CERTO ( ) ERRADO
b)
c)
d)
e)
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6. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
6.1. Argumento
Denomina-se argumento a relação que associa um conjunto de proposições
P1, P3, ... P,,, chamadas premissas do argumento, a uma proposição C a qual
chamamos de conclusão do argumento.
{P1, P2,...Pn} C
No lugar dos termos “premissa” e “conclusão” podem ser usados os
correspondentes “hipótese” e “tese”, respectivamente.
6.2. Silogismo
Um argumento formado por exatamente três proposições, sendo duas como
premissas e a outra como conclusão, é denominado silogismo.
{P1, P2} C
Assim é exemplo de silogismo o seguinte argumento:
P1: Todos os atletas são altos.
P2: Todos os altos gostam de flores.
C: Todos os atletas gostam de flores.
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Termos de um Silogismo
Cada um dos termos que ocorrem num silogismo categórico tem um nome
especial:
• Termo médio – é aquele que ocorre nas duas premissas.
• Termo maior – é o termo que ocorre como predicado da conclusão.
• Termo menor – é o termo que ocorre como sujeito da conclusão.
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Op = Conjunto dos que gostam de Óperas
X = Conjunto dos que adoram jogar xadrez
P = Conjunto dos pardais
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Se um argumento é... e as premissas... então a conclusão será:
Necessariamente
são todas verdadeiras
Válido Verdadeira.
(bem construído) não são todas ou Verdadeira
verdadeiras ou Falsa.
ou Verdadeira
são todas verdadeiras
Inválido ou Falsa.
(mal construído) não são todas ou Verdadeira
verdadeiras ou Falsa.
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Vejamos alguns exercícios resolvidos:
Sol.: (Opção E) Dizer que “todos os bons estudantes são pessoas tenazes” equivale
a dizer que dentro do conjunto que reúne todas as pessoas tenazes acharemos
todos os bons estudantes. Assim sendo, podemos dizer que o conjunto das pessoas
tenazes contém o conjunto dos bons estudantes.
Sol.: (Opção C) Assumindo que “todo baiano gosta de axé music” podemos dizer
que o conjunto dos baianos (conjunto B) encontra-se completamente dentro do
conjunto dos que gostam de axé music (conjunto A). Qualquer um que esteja fora
do conjunto A não poderá estar no conjunto B pois B está dentro de A. Mas todos
os que não gostam de axé music estão fora do conjunto A. Logo, todos os que não
gostam de axé music estão fora do conjunto B. Ou seja: todo aquele que não gosta
de axé music não é baiano.
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b) Bruna não é altruísta.
c) Ana não é conservadora.
d) Cláudia não é altruísta.
e) Ana não é altruísta.
Sol.: (Opção E) Esta questão faz uso de uma estrutura bem conhecida na Lógica: a
cadeia de proposições condicionais - A implica B que implica C ... Por outro lado,
toda vez que uma proposição condicional como “Se A então B” for verdadeira, será
verdadeira também “Se não B então não A”(repare a ordem!), onde não B e não A
são as negações das proposições B e A, respectivamente. Deste modo, quando
sabemos que “Se A então B” e sabemos que B não ocorre, podemos concluir que A
também não ocorre. Neste problema podemos representar a cadeia de proposições
condicionais dada como A implica B que implica C que implica D. Como temos a
negação de D, teremos também não C, não B e não A, consecutivamente. Ou seja:
Cláudia não é conservadora, Bruna não é benevolente e Ana não é altruísta. As
demais opções não podem ser aceitas como conclusões pois não há dados
suficientes no enunciado para decidir se são verdadeiras ou se são falsas.
4. Todo atleta é bondoso. Nenhum celta é bondoso. Daí pode-se concluir que:
a) algum atleta é celta;
b) nenhum atleta é celta;
c) nenhum atleta é bondoso;
d) alguém que seja bondoso é celta;
e) ninguém que seja bondoso é atleta.
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5. Se chove então faz frio. Assim sendo:
a) Chover é condição necessária para fazer frio.
b) Fazer frio é condição suficiente para chover
c) Chover é condição necessária e suficiente para fazer frio.
d) Chover é condição suficiente para fazer frio.
e) Fazer frio é condição necessária e suficiente para chover
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7. Se Carina é amiga de Carol, então Carmem é cunhada de Carol. Carmem não
é cunhada de Carol. Se Carina não é cunhada de Carol, então Carina é amiga
de Carol. Logo,
a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol.
b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem.
c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol.
d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol.
e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem.
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P3. ~B → A
Resultado: O valor lógico de C é F.
- Em suma:
A é F , significa que: “Carina é amiga de Carol” é falso.
Daí: (“Carina não é amiga de Carol” é verdade)
B é V , significa que: “Carina é cunhada de Carol” é verdade.
C é F , significa que: “Carmem é cunhada de Carol” é falso.
Daí: (“Carmem não é cunhada de Carol” é verdade)
falso falso
a) Carina é cunhada de Carmem e é amiga de Carol. → falso
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verdade verdade
b) Carina não é amiga de Carol ou não é cunhada de Carmem. → verdade
falso falso
c) Carina é amiga de Carol ou não é cunhada de Carol. → falso
falso falso
d) Carina é amiga de Carmem e é amiga de Carol. → falso
falso verdade
e) Carina é amiga de Carol e não é cunhada de Carmem. →falso
A única alternativa que traz uma proposição verdadeira é a letra “B” → Resposta!
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d) Beatriz não é digitadora.
e) João não é contador.
4. Se Ana gosta de Beto, então Beto ama Carla. Se Beto ama Carla, então
Débora não ama Luiz. Se Débora não ama Luiz, então Luiz briga com
Débora. Mas Luiz não briga com Débora. Assim:
a) Ana gosta de Beto e Beto ama Carla.
b) Débora não ama Luiz e Ana não gosta de Beto.
c) Débora ama Luiz e Ana gosta de Beto.
d) Ana não gosta de Beto e Beto não ama Carla.
e) Débora não ama Luiz e Ana gosta de Beto.
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e) não correu e não teve companhia.
72
9. Um argumento válido para: “Se João estudou, então Paulo foi aprovado
no concurso. Se Paulo foi aprovado no concurso, então Ana não é
dentista”, é:
a) Se João estudou, então Ana é dentista.
b) Se João não estudou, então Ana não é dentista.
c) Se João não estudou, então Ana é dentista.
d) Se João estudou, então Ana não é dentista.
e) Se João não estudou, então Paulo não foi aprovado no concurso.
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P4: ou Cíntia tem dinheiro para a gasolina ou compra pipoca.
Sabendo‐se que Cíntia não tem dinheiro para a gasolina, conclui‐se que:
a) Cíntia e Rafaela vão ao cinema de carro.
b) Cíntia não pega um táxi, mas vai ao cinema de carro.
c) Cíntia não vai ao cinema de carro, nem compra pipoca.
d) Nem Rafaela pega um táxi, nem Cíntia vai ao cinema de carro.
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b) Caio gosta de feijoada e Bernardo bebe água.
c) André prefere doces e Daniel não bebe cerveja.
d) Caio não gosta de feijoada ou André prefere doces.
e) Caio não gosta de feijoada e Daniel bebe cerveja.
20. Considere as afirmações: Se Paula é uma boa amiga, então Vagner diz a
verdade. Se Vagner diz a verdade, então Helen não é uma boa aluna. Se
Helen não é uma boa aluna, então Paula é uma boa amiga. A análise do
encadeamento lógico da argumentação contida nessas três afirmações
permite concluir que elas:
a) implicam necessariamente que Paula é uma boa amiga;
b) são consistentes entre si, quer Paula seja uma boa amiga, quer Paula não seja
uma boa amiga;
c) implicam necessariamente que Vagner diz a verdade e que Helen não é uma boa
aluna;
d) são equivalentes a dizer que Paula não é uma boa amiga;
e) acarretam necessariamente que Helen é uma boa aluna.
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7. TAUTOLOGIA, CONTRADIÇÃO E CONTINGÊNCIA
7.1. Tautologia
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições p, q, r, ...
será dita uma Tautologia se ela for sempre verdadeira, independentemente dos
valores lógicos das proposições p, q, r, ... que a compõem.
Em palavras mais simples: para saber se uma proposição composta é uma
Tautologia, construiremos a sua tabela-verdade! Daí, se a última coluna da tabela-
verdade só apresentar verdadeiro (e nenhum falso), então estaremos diante de uma
Tautologia. Só isso!
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Demonstrado! Observemos que o valor lógico da proposição composta
[(p∨q)∧(p∧s)]→p, que aparece na última coluna, é sempre verdadeiro
independentemente dos valores lógicos que p, q e s assumem.
7.2. Contradição
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições é uma
contradição se e somente se ela for sempre falsa, independentemente dos valores
lógicos das proposições que a compõem.
Portanto, quando uma proposição composta for uma contradição, a última
coluna de sua tabela-verdade será o valor lógico F (falso) em todas as suas linhas.
Exemplo:
A proposição “A se e somente se não A” é uma contradição, pois é sempre
falsa, independentemente dos valores lógicos de A e de não A, como se pode
observar na tabela-verdade abaixo:
A A A A
V F F
F V F
O exemplo acima mostra que uma proposição qualquer A e sua negação, A,
nunca serão ambas verdadeiras nem ambas falsas.
7.3. Contingência
Uma proposição composta formada por duas ou mais proposições é uma
contingência se e somente se for possível que ela seja verdadeira tanto quanto
que ela também seja falsa, dependendo dos valores lógicos das proposições que a
compõem.
Assim, quando uma proposição composta for uma contingência a última
coluna de sua tabela-verdade deverá apresentar o valor lógico V (verdadeiro) pelo
menos uma vez e, também, o valor lógico F (falso) pelo menos uma vez.
Exemplo:
A proposição “Se A então B” é uma contingência, e será Falsa quando A for
Verdadeira e B Falsa, sendo Verdadeira em todos os outros casos.
Exemplo:
A proposição "p (p ∧ q)" é uma contingência, pois o seu valor lógico depende dos
valores lógicos de p e q, como se pode observar na tabela-verdade abaixo:
79
E por que essa proposição acima é uma contingência? Porque nem é uma
tautologia e nem é uma contradição! Por isso! Vejamos agora algumas questões de
concurso sobre isso.
80
Pronto! Matamos a charada! Como a última linha desta tabela-verdade só apresenta
o valor lógico Verdadeiro, estamos inequivocamente diante de uma Tautologia. A
alternativa correta é a letra B.
81
Pronto! Mal começamos, e já chegamos à resposta! Observemos que a última
coluna da tabela-verdade acima só apresentou valores lógicos verdadeiros! Com
isso, concluímos: a proposição da opção A – Se João é alto, então João é alto ou
Guilherme é gordo – é uma Tautologia!
Daí: Resposta: Letra A!
82
- Análise do item ‘b’: p → (p ∧q)
Vejam que quando o antecedente desta proposição for verdade, o conseqüente
será verdade se q for verdade, e falso se q for falso. Assim, a proposição pode
assumir os valores lógicos de verdade e falso. Não é uma tautologia.
83
2. Assinale a alternativa que contém a classificação correta para a
proposição “Ao lançar-se uma moeda para cima, a face coroa cairá virada
para cima ou não cairá virada para cima''
a) Contradição.
b) Tautologia.
c) Equivalência
d) Conectivo
84
6. Sejam p e q duas proposições lógicas simples e E uma expressão
composta a partir de p e q, exclusivamente. Sabe-se que a expressão E é
logicamente equivalente à expressão [(p ˄ q) ˅ ((~p) ˅ (~q))].
A expressão lógica E é um(a)
a) absurdo
b) contradição
c) contigência
d) demonstração
e) tautologia
a)
b)
c)
d)
e)
85
c) Somente III é uma tautologia.
d) Somente I é uma tautologia.
e) Somente II é uma tautologia
a)
b)
c)
d)
e)
87
c) As três proposições dadas podem ser verdadeiras, mesmo quando p é falsa.
d) A proposição q' → (p ∨q) é uma tautologia.
e) As três proposições podem ser falsas ao mesmo tempo.
19. A proposição “João comprou um carro novo ou não é verdade que João
comprou um carro novo e não fez a viagem de férias.” é:
a) um paradoxo.
b) um silogismo.
c) uma tautologia.
d) uma contradição.
e) uma contingência.
88
8. DIAGRAMAS LÓGICOS
89
8.4. Diagrama Lógico da Disjunção Exclusiva
Se as proposições A e B forem representadas como conjuntos através de um
diagrama, a disjunção exclusiva “A B” corresponderá à união da parte do conjunto
A que não está em B (A – B) com a parte do conjunto B que não está em A (B – A).
(A – B) (B – A)
(A B) – (A B)
Exemplo:
Foi realizada uma entrevista com 45 candidatos que pretendem ocupar uma
vaga no escritório de uma empresa. Sabe-se que do total de candidatos, 33
são do sexo masculino, 28 usam óculos e 10 são do sexo feminino e não
usam óculos. Assim, o número de candidatos entrevistados que são do
sexo masculino e usam óculos é igual a
a) 33.
b) 7.
c) 26.
d) 2.
e) 10.
91
Sol.: Os dados que a questão deu estão em negrito.
O restante foi só completar a tabela.
GAB. C
a) B ∩ C =
b) A ∩ B = {1, 2}.
c) A - B = {1, 3, 5, 7, 20}.
d) (A - C) ∩ (B - C) =
e) A ∩ C = {1, 2, 3, 5, 7, 10, 20}.
93
5. Uma pesquisa foi realizada em um colégio com 600 alunos, sobre a
preferência em relação aos sucos A e B, vendidos na cantina. O resultado
foi o seguinte:
- 270 alunos bebem o suco A.
- 220 alunos bebem o suco B.
- 160 alunos não bebem suco.
Quantos alunos bebem tanto o suco A quanto o B?
a) 40 alunos
b) 50 alunos
c) 60 alunos
d) 65 alunos
94
8. Sendo A e B dois conjuntos quaisquer, é correto afirmar que se
a) A ∪B = A, então B é subconjunto de A.
b) A − B = A, então necessariamente B é vazio.
c) A − B = B − A, então as cardinalidades de A e B são distintas.
d) A ∩ B = A ∪B, então as cardinalidades de A e B são distintas.
e) A ∩ B = A, então B é o conjunto vazio e A é um conjunto não vazio.
95
11. Ao todo são 92 pessoas entre Arquitetos (A), Urbanistas (U) e
Engenheiros (E).
Considere as informações a seguir, com as respectivas legendas, e
sabendo que uma pessoa pode exercer mais de uma dessas funções.
I. São A e U apenas, 15 pessoas.
II. São A e E apenas, 12 pessoas.
III. São E e U apenas, 7 pessoas.
IV. Dentre aqueles que exercem apenas uma dessas funções, há quatro
Urbanistas a mais que Arquitetos, e quatro Engenheiros a mais que
Urbanistas.
V. Os que exercem apenas uma função, ao todo, são quatro pessoas a
menos do que aqueles que exercem as três funções.
96
c) 77.
d) 81.
Qual o número total de clientes, que votaram em apenas um dos três pratos
típicos?
a) 354
b) 600
c) 468
d) 300
e) 432
97
e) Se A tem 4 elementos, B tem 7 elementos e A∩B tem 2 elementos, então AUB
tem 9 elementos.
98
18. Em uma cidade do interior da Bahia, uma pesquisa foi feita sobre a
ocorrência de sintomas em pessoas infectadas pelo vírus da dengue. A
tabela a seguir mostra as respostas dos entrevistados:
99
· 26 mulheres não falam inglês.
O número de homens que trabalham nessa empresa e não falam inglês é:
a) 32;
b) 34;
c) 35;
d) 37;
e) 39.
100
REFERÊNCIAS
Alencar Filho, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel, 2002;
ABDALLA, Samuel Liló. Raciocínio lógico para concursos. São Paulo: Saraiva,
2012;
101
102
CURRÍCULO DO PROFESSOR AUTOR
103
104
GABARITO
CAPÍTULO 1
1C 2E 3D 4D 5A 6D 7A 8E 9E 10 B
12 13 14 15
11 C
CERTO ERRADO ERRADO CERTO
CAPÍTULO 2
1 3 4 5
2A
ERRADO ERRADO ERRADO ERRADO
CAPÍTULO 3
1A 2C 3E 4E 5E 6B 7C 8A 9E 10 E
11 E 12 D 13 C 14 C 15 A 16 E 17 D 18 C 19 D 20 D
21 B
CAPÍTULO 4
1C 2E 3D 4A 5B 6D 7B 8A 9A 10 D
11 A 12 C 13 B 14 B 15 C 16 A 17 A 18 C 19 C 20 A
21 C
CAPÍTULO 5
1D 2D 3A 4C 5A 6E 7D 8E 9B 10 D
12 13 17
11 A 14 E 15 A 16 C 18 C 19 A 20 C
CERTO CERTO CERTO
CAPÍTULO 6
1D 2B 3E 4D 5D 6B 7D 8C 9D 10 A
11 E 12 D 13 D 14 E 15 D 16 D 17 D 18 D 19 D 20 B
CAPÍTULO 7
1E 2B 3A 4D 5B 6E 7C 8B 9E 10 A
17 18
11 D 12 C 13 D 14 B 15 A 16 B 19 C 20 B
CERTO CERTO
CAPÍTULO 8
1A 2C 3A 4D 5B 6E 7E 8A 9B 10 D
11 B 12 D 13 C 14 E 15 B 16 A 17 A 18 A 19 E 20 B
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