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Carta às Conferências

Episcopais sobre "o Nome


de Deus"
raizesjudaicas.blogspot.com

Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos

Eminência / Excelência:

Por portaria do Santo Padre, e de acordo com a Congregação para a


Doutrina da Fé, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos
Sacramentos, considera apropriado comunicar o seguinte para as
Conferências Episcopais, com relação à tradução e pronúncia, na
liturgia, do nome divino no sentido que traz o tetragrama sagrado,
junto com algumas orientações.

I. Exposição:

1. As palavras da Sagrada Escritura contidas no Antigo e no Novo


Testamento expressam a verdade que transcende os limites impostos
pelo tempo e lugar. É a Palavra de Deus expressa em palavras
humanas, e através destas palavras de vida, o Espírito Santo introduz
os fiéis na compreensão da verdade plena e completa, e assim, a
palavra de Cristo habita nos fiéis em toda a sua riqueza (cf. Jo 14,26,
16,12-15). Para que a Palavra de Deus, escrita nos textos sagrados,
possa ser preservada e transmitida de uma maneira integra e fiel,
traduções modernas dos livros da Bíblia tentam ser uma transposição
fiel e exata dos textos originais.
Este esforço literário requer que o texto original seja traduzido com a
máxima integridade e precisão, sem omissões ou acréscimos em
termos de conteúdo, e sem a introdução de comentários explicativos
ou paráfrases que não pertencem ao texto sagrado.
Quanto ao nome sagrado de Deus, os tradutores devem agir com a
máxima fidelidade e o maior respeito. Em particular, tal como
destacado na Instrução authenticam Liturgiam (No. 41):

De acordo com a tradição imemorial recebida, que já aparece na


citada versão "dos Setenta", o nome de Deus onipotente expresso pelo
Tetragrama Sagrado em hebraico e em latim pela palavra "Dominus"
deve ser traduzido para qualquer língua vernácula com uma palavra
equivalente em significado. [iuxta traditionem ab immemorabili
receptam, immo in (…) versione “LXX virorum” iam perspicuam,
nomen Dei omnipotentis, sacro tetragrammate hebraice expressum,
latine vocabulo “Dominus”, in quavis lingua populari vocabulo
quodam eiusdem significationis reddatur].

Apesar desta norma tão clara, nos últimos anos, geralmente é


pronunciado, na prática, o nome próprio do Deus de Israel, conhecido
como o santo ou tetragrama divino, escrito com quatro consoantes do
alfabeto hebraico, como, YHWH. A prática de vocalizar ocorre tanto
na leitura de textos bíblicos tirado do Lecionário como em orações e
hinos, e ocorre em diversas formas escrita e falada, como "Yahweh",
"Javé", "Jahwe", "Jave","Senhor", e assim por diante. Através desta
carta, apresentamos alguns pontos-chave que fundamentam a
referida norma, e estabelecem algumas diretrizes para serem
observadas nesta área.

2. A venerável tradição bíblica da Sagrada Escritura, conhecida como


o Antigo Testamento apresenta uma série de denominações divina,
entre os quais o sagrado nome de Deus revelado no tetragrama
YHWH. Como uma expressão da infinita grandeza e majestade de
Deus se considerava impronunciável e por isso foi substituído
durante a leitura da Sagrada Escritura pelo uso de um nome
alternativo "Adonai", que significa "Senhor".

A tradução grega do Antigo Testamento, chamada Septuaginta, que


data dos últimos séculos antes da era cristã, traduz o tetragrama
hebraico com a palavra grega Kyrios, que significa "Senhor". Uma vez
que o texto da Septuaginta foi a Bíblia da primeira geração de cristãos
de língua grega, em cuja língua foram escritos todos os livros do Novo
Testamento, desde o início, estes cristãos nunca pronunciaram o
tetragrama divino. Algo semelhante aconteceu com os cristãos de
língua latina, cuja literatura começou a surgir a partir do segundo
século, como se observa primeiro na Vetus Latina, e depois na Vulgata
de São Jerônimo, também nessas traduções o tetragrama foi
substituído pela palavra latina "Dominus", que correspondia tanto ao
hebraico Adonai como ao grego Kyrios. O mesmo vale para a recente
Neo-Vulgata que a Igreja emprega na Liturgia.

Este fato tem implicações importantes para a Cristologia do Novo


Testamento. Quando Paulo escreve sobre o Crucificado, que "Deus o
exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome"
(Fl 2,9) refere-se ao nome de "Senhor", já que prossegue, "e toda o
língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor" (Fl 2, 11, cf Is 42,8:."Eu
sou o Senhor, este é o meu nome"). A atribuição deste título para o
Cristo ressuscitado corresponde exatamente à proclamação da sua
divindade. Na verdade, o título do Deus de Israel e do Messias da fé
cristã se torna intercambiável, mesmo quando não é um dos títulos
usados para o Messias de Israel. Em um sentido estritamente
teológico, este título é encontrado, por exemplo, já no primeiro
Evangelho canônico (cf. Mt 1,20: "O anjo do Senhor apareceu a José
em um sonho") e se ve como uma regra na citações do Antigo
Testamento no Novo Testamento (cf. Atos 2,20: "O sol se converterá
em escuridão ... antes que chegue o Dia do Senhor" (Joel 3, 4); 1P
1,25: "A Palavra do Senhor permanece para sempre " (Is 40, 8). No
entanto, num sentido estritamente Cristológico, além do texto acima
de Filipenses 2,9-11, podemos nos lembrar de Romanos 10,9 ("Se você
confessar com sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo"), 1 Cor 2, 8 ("não
teriam crucificado o Senhor da Glória"), 1 Cor 12, 3 ("Ninguém pode
dizer 'Jesus é Senhor', senão com o Espírito Santo") e a fórmula
frequente referente ao cristão que vive "no Senhor" (Rm 16, 2,1 Cor
7,22, 1 Ts 3,8, etc.)

3. Que a Igreja não pronuncie o tetragrama do nome de Deus tem,


portanto, suas próprias bases. Além de um motivo de natureza
puramente filológica, há também o de permanecer fiel à tradição da
Igreja desde o início, o tetragrama sagrado nunca foi pronunciado no
contexto Cristão nem traduzido em nenhuma das línguas em que foi
traduzida a Bíblia.

II. Diretivas

Em face do exposto, devem ser observadas as seguintes diretrizes:

1. Nas celebrações litúrgicas, nas canções e orações, o Nome


de Deus, na forma do tetragrama YHWH não deve ser usado
nem pronunciado.
2. Na tradução da Bíblia para as línguas modernas, para o uso
litúrgico da Igreja, deve seguir o que está prescrito no n º 41
da Instrução Liturgiam authenticam, ou seja, o tetragrama
divino deve ser traduzido pelo equivalente de Adonai /
Kyrios: "Senhor", "Signore", "Seigneur", "Herr", "Senhor" e
assim por diante.
3. Ao traduzir, no contexto litúrgico, os textos em que estão
presentes, um apos outro, seja o termo hebraico Adonai ou o
tetragrama YHWH, Adonai deve ser traduzido como
"Senhor" e a palavra "Deus" se usará para o tetragrama
YHWH, da mesma maneira que acontece com a tradução
grega da Septuaginta e a tradução latina da Vulgata.

Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 29


de junho de 2008.

Francis Card. Arinze


Prefecto
Albert Malcolm Ranjith
Arzobispo Secretario.

(Tradução do espanhol: Ivete Holthmam)

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