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Instituição de Ensino
UENP
Superior
Público Alvo
Alunos do 2° Ano – Ensino Médio
Fundamentação teórica
1 Interacionismo Sociodiscursivo
4 O gênero “entrevista”
MÓDULO 1
CONHECER PARA APRENDER
Objetivos
• Tomar o primeiro contato com o gênero “entrevista”.
• Conhecer a estrutura e a funcionalidade do gênero entrevista.
• Relacionar a entrevista ao seu contexto de produção.
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
MÓDULO 2
Descobrindo quem somos através de entrevistas
Objetivos
Módulo 3
Retextualizar: uma forma de aprender
Objetivos
ATIVIDADE 1
Objetivos
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
Sugestão de vídeos:
Jô Soares entrevista Ariano Suassuna
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=HVl-9lJ9KjQ
ATIVIDADE 3
1. Definição de entrevista.
2. Preparação da entrevista.
3. Tipos de entrevista e objetivos de cada uma.
4. Características da entrevista.
5. Formas de circulação e divulgação da entrevista.
6. Tipos de entrevistador.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Entrevista
http://focasnaarea.wikispaces.com/o+que+%C3%A9++entrevista%3F
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/ichagas/mi1/entrevistat2.pdf
ATIVIDADE 4
Após a socialização dos grupos, cada aluno irá redigir um relatório com
o aprendizado sobre o gênero “entrevista”. Os melhores relatórios devem ser
fixados na parede da sala de aula.
Modelo de relatório
RELATÓRIO: ENTREVISTA
MÓDULO 5
Aprendendo com as enquetes
Objetivo
• Aprofundar o conhecimento sobre as características e funções do
gênero “entrevista”.
• Possibilitar interação com a comunidade escolar.
• Desenvolver capacidades para a retextualização de um texto oral para
um texto escrito formal, utilizando elementos pertinentes à modalidade
escrita formal
ATIVIDADE 1
Conforme lembra Marcuschi (apud SILVA, 2011, p.12), a finalidade das enquetes
é esclarecer uma questão que interessa a muitas pessoas, com o objetivo de
divulgar aspectos de um determinado tema. Utiliza perguntas normalmente
breves e que podem ou não estar associadas a uma lista de alternativas de
respostas, e também determina respostas breves. As enquetes podem ser
encontradas em diversos sites apresentando as seguintes características:
• abordam temas relevantes do momento;
• apresentam opções de respostas;
• demonstram por meio de porcentagem.
http://crescer-psicologiainfantil.blogspot.com.br/2012/01/adolescencia-em-
familia.html
http://delas.ig.com.br/filhos/os-desafios-da-adolescencia/
n1596975899389.html
http://educacao.aaldeia.net/etapas-adolescencia/
http://www.suapesquisa.com/ecologiasaude/adolescencia.htm
Por fim, o professor pedirá aos alunos que façam a transcrição da fala,
utilizando os códigos da análise da conversação, para depois retextualizar para
a escrita formal. Depois o professor deverá selecionar algumas respostas da
enquete em que haja a presença de elementos da língua oral para serem
trabalhados coletivamente com a classe.
Para dar continuidade ao trabalho com enquete, o professor orientará os
alunos a elaborar questões para a formulação de enquetes que serão lançadas
no blog, para isso, é preciso divulgar o blog a alunos de outra turmas e turnos,
professores, e a toda a comunidade escolar.
MÓDULO 6
Entrevistar para conhecer melhor
Objetivos
• Conhecer a utilização da entrevista.
• Construir roteiros de entrevistas, organizar as informações da entrevista.
• Trabalhar a linguagem oral e escrita e desenvolver o pensamento crítico
e investigativo.
ATIVIDADE 1
ATIVIDADE 2
O livro fala o tempo todo em “português padrão” e “português não-padrão”. Como você
explica estes conceitos?
Bagno - O português padrão é a língua falada pelas pessoas que detêm o poder político e
econômico e estão nas classes sociais mais privilegiadas, que nós sabemos que são uma
pequena minoria na população do Brasil, país que detém o triste recorde mundial de pior
distribuição da riqueza nacional entre as camadas sociais.
Isso explicaria por que tantas crianças pobres acabam abandonando a escola?
Bagno - Em parte, sim, junto com os fatores econômicos que as obrigam a trabalhar muito
cedo para ganhar a vida, impedindo-as de continuar na escola por serem desprezadas, por não
terem seus direitos linguísticos reconhecidos como tais, por serem obrigadas a assimilar
conceitos veiculados numa variedade de português que é estranha para elas, essas crianças
não encontram nenhum estímulo para prosseguir seus estudos.
Quer dizer que as pessoas não escolarizadas falam um português “diferente” e não um
português “errado”?
Bagno - Exato. Com base no conhecimento das diferenças que existem entre as duas
variedades de português talvez pudéssemos perceber melhor as dificuldades que surgem para
o aluno que tem de aprender a variedade padrão. Poderíamos também, quem sabe, traçar
novas estratégias de ensino, fugir da tradicional, que é autoritária e intolerante para com o que
é diferente. Se todos compreendessem que o português não-padrão é uma língua como
qualquer outra, com regras coerentes com uma lógica linguística perfeitamente demonstrável,
talvez fosse possível abandonar os preconceitos que vigoram hoje em dia no nosso ensino de
língua materna.
Que tipo de diferenças entre o português padrão e o não-padrão você aborda no livro?
Bagno - Por exemplo, eu explico que a transformação de L em R nos encontros consonantais
– como em Cráudia, chicrete, grobo, pranta – não é um “defeito de fala” nem tampouco um
traço de “atraso mental” dos falantes do português não-padrão, mas simplesmente um
fenômeno fonético que contribuiu para a formação da própria língua portuguesa padrão. As
pessoas que dizem Cráudia, grobo, chicrete, pranta estão apenas dando livre curso à mesma
tendência fonética que fez, por exemplo, com que o latim fluxu desse em português frouxo,
com um R bem nítido, que plaga desse praga, que sclavu desse escravo, que blandu desse
brando, que flaccu desse fraco, que gluten desse grude, que o germânico blank desse em
português branco, que o provençal plata desse em português prata, entre tantos outros
exemplo. Se fôssemos pensar que as pessoas que dizem Cráudia, chicrete e pranta têm algum
“defeito de fala”, seríamos forçados a admitir que toda a população da província romana da
Lusitânia também tinha esse mesmo defeito na época em que a língua portuguesa estava se
formando com base no latim vulgar. E que Camões também sofria desse mesmo mal, já que
ele escreveu ingrês, pubricar, pranta, frauta, frecha na obra que é considerada o maior
monumento do português literário clássico, o poema Os Lusíadas. E isso, é “craro”, seria no
mínimo absurdo. No entanto, eu vi, apavorado, um programa de televisão chamado “Nossa
Língua Portuguesa” classificar esse fenômeno de “defeito de fala”, sugerindo até uma “terapia
fonoaudiológica” para “consertá-lo”!
Objetivo
• Realizar entrevistas adequando a linguagem oral a situação comunicativa.
• Realizar e transcrever entrevistas.
ATIVIDADE 1
FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
e) Sabendo que todo substantivo próprio é escrito com letra maiúscula. Identifique na
primeira parte da entrevista todos substantivos próprios referentes a nomes de
lugares, e a nomes de pessoas
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f) Em “Depende de sua disponibilidade e de suas aptidões”. A que termo dito
anteriormente este período está se referindo?
I) trabalho
II) voluntário
III) tipo
IV) pastoral
“eh... eu vou falar sobre a minha família... sobre os meus pais... o que eu acho deles...
como eles me tratam... bem... eu tenho uma família... pequena... ela é composta pelo
meu pai... pela minha mãe... pelo meu irmão... eu tenho um irmão pequeno de... dez
anos... eh... o meu irmão não influencia em nada... minha mãe é uma pessoa super
legal... sabe?”
a. Quais são as marcas estritamente interacionais, hesitações que podemos encontrar
nesse trecho de transcrição de uma entrevista?
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http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/v00003.htm. Acesso
em 28/11/12
Ídolo do Barcelona recebe algumas críticas por ainda não ter conquistado
título de expressão com a Argentina
O jovem atacante argentino Lionel Messi, de 24 anos, vive fase excepcional a mais
de 3 anos, sendo artilheiro de todas as competições que disputa e na maioria
delas, ajudando o Barcelona a se tornar campeão e trazer mais um troféu para a
galeria do clube catalão. O argentino é criticado somente na Seleção Argentina ,
onde ainda não conseguiu comemorar um título de maior importância. Porém, Messi
não se mostra preocupado com isso.
"Dizem muitas coisas, mas não dou importância, pois não tenho que demonstrar
nada a ninguém. Sei bem o que sinto e de onde estou, por isso, o que dizem não me
interessa", declarou o atacante, em entrevista à revista La Garganta Poderosa.
Por fim, Messi mostrou humildade, como sempre fez, e acha bom ser exemplo para
várias crianças do mundo. "Tento fazer bem as coisas, pois sei que há muitas
crianças que se fixam em nós e é um orgulho ser um exemplo para eles, não só pelo
que faço dentro do campo mas também pelo meu comportamento fora dele, sendo
humilde, sem esquecer de onde vim e lutando sempre", encerrou.
ANEXO 7- Enquete
ANEXO 8 - Enquete
O adolescente
A vida é tão bela que chega a dar medo.
Cumplicemente,
as folhas contam-te um segredo
velho como o mundo:
Mario Quintana
(1906-1994)