Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
O Plexo Lombar
2. Nervo cutâneo lateral da coxa. A lesão tem importância clínica porque este nervo
é freqüentemente sede de parestesia e ocasionalmente dor (meralgia parestésica
de Roth). Os sintomas compreendem insensibilidade, formigamento e dor sobre
a superfície externa e anterior da coxa, mais marcada quando se deambula ou se
permanece de pé. A causa é desconhecida, apesar de terem sido incriminadas
várias entidades patológicas, como por exemple a neurite, acotovelamento do
nervo quando ele deixa a pelve, pressão exercida pelas fáscias, “pé chato”,
obesidade, espondilite e pressão exercida por roupas apertadas. É mais comum
em homens de meia idade e pode ocorrer como primeiro sinal de um tumor da
medula lombar.
O nervo femoral ó o maior ramo do plexo lombar. Ele se origina das três
divisões posteriores do plexo, que são derivadas do segundo, terceiro e quarto nervos
lombares; emerge da borda lateral do músculo psoas, logo acima do ligamento de
Poupart; desce abaixo deste ligamento entrando no trígono femoral lateral à artéria
femoral, onde se divide em ramos terminais. Os ramos motores acima do ligamento
inguinal inervam os músculos sartório, pectíneo e quadríceps femoral. Os ramos
sensitivos compreendem os ramos cutâneos anteriores da coxa para a superfície ântero-
medial da coxa e o nervo safeno para o lado medial da perna e pé.
Características clínicas:
O Nervo Obturatório
O nervo obturatório pode ser comprometido pelos mesmos processos que afetam
o nervo femoral; é rara a paralisia isolada. Não são incomuns a pressão exercida pelo
útero grávido e lesão durante o trabalho de parto complicado. A rotação externa e a
adução da coxa são prejudicadas e é difícil cruzar as pernas. Freqüentemente não é
significante a perda sensitiva. A síndrome de Howship-Romberg é causada pela pressão
exercida sobre o nervo obturatório por hérnia do obturador (rara). O principal sintoma é
dor, que se irradia para baixo do lado interno da coxa e frequentemente é mais
acentuada na altura do joelho.
Os Nervos Sacrais
O Plexo Sacral
Cada uma das cinco raízes do plexo divide-se numa divisão anterior e posterior.
As quatro divisões superiores posteriores juntam-se para formar o nervo fibular comum.
Todas as cinco divisões anteriores (L4,L5,S1,S2,S3) reúnem-se para formar o nervo
tibial. (na coxa, os nervos tibial e fibular estão fundidos formando o nervo isquiático). A
divisão posterior de S3, juntamente com ramos das divisões anteriores de S2 e S3
contribuem para o plexo pudendo.
O nervo glúteo superior (L4, L5, S1) passa acima do músculo piriforme, através
do forame isquiático maior em direção às nádegas, onde inerva os músculos glúteo
médio e mínimo e o músculo tensor da fáscia lata. O nervo glúteo inferior (L5,S1,S2)
passa abaixo do músculo piriforme, através do forame isquiático maior, em direção ao
músculo piriforme deixa fibras de S1 e S2. O nervo glúteo medial inferior (cutâneo
perfurante, S2,S3) atravessa o ligamento sacro-tuberalo e se distribui para a região
glútea medial inferior.
2. Nervo glúteo inferior (L5, S1,S2). Lesado mais freqüentemente do que o glúteo
superior, apesar de raras vezes isoladamente. A paralisia do músculo glúteo
máximo e fraqueza conseqüente do poder de extensão do quadril torna difícil
para o paciente elever-se de uma posição sentada ou correr, pular e subir
escadas. Nas lesões unilaterais, a contração das nádegas é assimétrica.
O Nervo Isquiático
Características clínicas:
A) Sinais Motores
O nervo fibular comum é formado por fusão das quatro divisões posteriores do
plexo sacral e desta maneira deriva suas fibras dos dois seguimentos lombares inferiores
e dos dois seguimentos sacrais superiores da medula espinhal. Na coxa, ele é um
componente do nervo isquiático até a porção superior da fossa poplítea. Aqui ele inicia
seu curso independente, descendo ao longo da borda posterior do músculo bíceps
femoral, cruzando diagonalmente o dorso do joelho em direção à porção externa
superior da perna próximo à cabeça da fíbula, onde ele se curva para a frente entre o
fibular longo e o osso dividindo-se em três ramos terminais.
6. Biópsia. A biópsia do nervo sural pode ser realizada sob anestesia local, cerca
de 1 cm acima do maléolo lateral. O nervo sural é um nervo sensitivo
adequado para biópsia a fim de se determinar diagnóstico patológico em
pacientes com neuropatias e atrofias nervosas
O nervo tibial é formado por todas as cinco divisões anteriores do plexo sacral,
recebendo, desta maneira, fibras dos dois segmentos lombares inferiores e dos três
segmentos sacrais superiores da medula espinhal. O nervo tibial forma o maior
componente do nervo isquiático na coxa. Ele inicia seu curso próprio na porção superior
da fossa poplítea e desce verticalmente através deste espaço e da face da perna para a
superfície dorso-medial do tornozelo, ponta a partir do qual seus ramos terminais,
nervos plantares medial e lateral, continuam em direção ao pé. A porção do tronco tibial
abaixo da fossa poplítea era antigamente denominada nervo tibial posterior; aquela
porção dentro da fossa era denominada nervo poplíteo interno.
Características clínicas:
Plexo Pudendo
Não existem provas específicas para determinar a força muscular de cada raiz.
Os músculos que examinamos são geralmente o ílio-psoas (T12,L1,L2,L3), o músculo
quadríceps (L2,L3,L4) e o grupo dos adutores (L2,L3,L4).
Nível Neurológico de L4
Este reflexo pode estar prejudicado por afecções não neurológicas. Assim, por
exemplo, o reflexo patelar pode estar abolido ou diminuído em seguida aos
traumatismos do músculo quadríceps, às intervenções cirúrgicas sobre o joelho ou na
presença de derrame articular.
Exame da sensibilidade
Nível Neurológico L5
Exame da sensibilidade
Nível Neurológico S1